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Unidade 2 tópico 2

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GESTÃO E ANÁLISE DE CUSTOS
Unidade 2 tópico 2
UNIDADE – 2 SISTEMAS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DE PREÇOS
TÓPICO 1 – SISTEMAS DE CUSTEIO
TÓPICO 2 – MÉTODOS DE CUSTEIO
TÓPICO 3 – SISTEMAS ABC X GECON
UNIDADE – 2 SISTEMAS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DE PREÇOS
TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
INTRODUÇÃO 
É necessário compreender qual o significado de método de custeio. Para Eller (2000, p. 79), “os métodos de custeio têm como função determinar o modo de como será atribuído custo aos produtos”, ou seja, o formato que a empresa utilizará para encontrar os custos dos
produtos que ela vem a fabricar, identificando onde os custos estão alocados com o objetivo de melhorar o processo e reduzir desperdícios.
MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Tradicionalmente, no Brasil, o método de custeio utilizado pela Contabilidade Financeira é o Custeio por Absorção, no qual:
os custos indiretos são alocados aos produtos e serviços por meio de rateios. 
As leis societárias brasileiras (com relação aos custos) se mantêm, praticamente, imutadas desde o advento da Lei nº 6.404, em 1976.
MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Principais vantagens:
• Atende à legislação fiscal e deve ser usado quando a empresa busca o uso do sistema de custos integrado à Contabilidade;
• Considera o total dos custos por produto;
• Forma custos para estoques;
• Permite a apuração dos custos por centros de custos, quando os custos forem alocados aos departamentos de forma adequada, possibilitam o acompanhamento do desempenho de cada área.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Principais Desvantagens:
• Pode elevar artificialmente os custos de alguns produtos;
• Não evidencia a capacidade ociosa da entidade;
• Os critérios de rateios são sempre arbitrários, portanto nem sempre justos.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
No custeio por absorção os custos fixos são rateados entre os produtos, incluindo os custos variáveis referentes a cada um.
EXEMPLO:
Vamos supor que a empresa XVC têxtil fabrica dois produtos A e B, sabendo que em determinado mês foram produzidas 100 peças do produto A e 200 peças do produto B. 
Os custos indiretos somam o montante de R$ 1.000,00, já os custos diretos referentes à matéria-prima são respectivamente R$ 5,00 e R$ 7,00 e os custos diretos de mão de obra são R$ 3,00 e R$2,00. 
Tal empresa rateia os custos indiretos proporcionalmente ao custo direto. 
Se ela utilizar o custeio por absorção, qual será o custo unitário do produto A e do produto B?
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
O direto 
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
EXEMPLO:
1º PASSO: Calcular o custo direto de cada produto:
Matéria-Prima
Mão de Obra
TOTAL
Produto A
R$5,00
R$3,00
R$8,00
Produto B
R$7,00
R$2,00
R$ 9,00
2º PASSO: multiplicar o custo de cada produto pela quantidade produzida:
Matéria-Prima
Mão de Obra
TOTAL
QTD. Produzida
TtalXQtd. Produzida
Produto A
R$5,00
R$3,00
R$8,00
100
R$ 800,00
Produto B
R$7,00
R$2,00
R$ 9,00
200
R$ 1.800,00
O direto 
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
EXEMPLO:
3º PASSO: Somar os custos diretos totais de produção:
Matéria-Prima
Mão de Obra
TOTAL
QTD. Produzida
TtalX T.d.. Produzida
Soma dos custos diretos totais de produção
Produto A
R$5,00
R$3,00
R$8,00
100
R$ 800,00
R%$ 2.600,00
Produto B
R$7,00
R$2,00
R$ 9,00
200
R$ 1.800,00
4º PASSO: dividir o valor encontrado por cada produto para encontrar o percentual proporcional:
Matéria-Prima
Mão de Obra
TOTAL
QTD. Produzida
TtalX T.d.. Produzida
Soma dos custos diretos totais de produção
TtalX T.d.. Produzida /Soma dos custos diretos totais de produção
Produto A
R$5,00
R$3,00
R$8,00
100
R$ 800,00
R%$ 2.600,00
R$800,00 / R$2.600 = 31%
Produto B
R$7,00
R$2,00
R$ 9,00
200
R$ 1.800,00
R$1800 / R$2600,00 = 69%
O direto 
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
EXEMPLO:
5º PASSO: Encontramos então o percentual proporcional para calcularmos o rateio dos custos indiretos.:
Matéria-Prima
Mão de Obra
TOTAL
QTD. Produzida
TtalX T.d.. Produzida
Soma dos custos diretos totais de produção
TtalX T.d.. Produzida /Soma dos custos diretos totais de produção
Produto A
R$5,00
R$3,00
R$8,00
100
R$ 800,00
R%$ 2.600,00
R$800,00 / R$2.600 = 31%
Produto B
R$7,00
R$2,00
R$ 9,00
200
R$ 1.800,00
R$1800 / R$2600,00 = 69%
Montante doscustos indiretos
Montante doscustos indiretos X Percentual proporcional
Produto A
R$1.000,000
R$1.000,000X 31% = R$310,00
Produto B
R$ 1.000,00
R$1.000,000X 69% = R$690,00
O direto 
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
EXEMPLO:
6º PASSODividimos então o valor encontrado do custo indireto pelas unidades produzidas.
Matéria-Prima
Mão de Obra
TOTAL
QTD. Produzida
TtalX T.d.. Produzida
Soma dos custos diretos totais de produção
TtalX T.d.. Produzida /Soma dos custos diretos totais de produção
Produto A
R$5,00
R$3,00
R$8,00
100
R$ 800,00
R%$ 2.600,00
R$800,00 / R$2.600 = 31%
Produto B
R$7,00
R$2,00
R$ 9,00
200
R$ 1.800,00
R$1800 / R$2600,00 = 69%
Montante doscustos indiretos
Montante doscustos indiretos X Percentual proporcional
Dividimos então o valor encontrado do custo indireto pelas unidades produzidas.
Produto A
R$1.000,000
R$1.000,000X 31% = R$310,00
R$310,00 / 100 =R$3,10 por unidade
Produto B
R$ 1.000,00
R$1.000,000X 69% = R$690,00
R$ 690,00 / 200 =R$3,45 por unidade
O direto 
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
7º PASSO: Para descobrir o custo total por unidade, somamos o custo direto e o custo indireto por unidade: seja:
Matéria-Prima
Mão de Obra
TOTAL
QTD. Produzida
TtalX T.d.. Produzida
Soma dos custos diretos totais de produção
TtalX T.d.. Produzida /Soma dos custos diretos totais de produção
Produto A
R$5,00
R$3,00
R$8,00
100
R$ 800,00
R%$ 2.600,00
R$800,00 / R$2.600 = 31%
Produto B
R$7,00
R$2,00
R$ 9,00
200
R$ 1.800,00
R$1800 / R$2600,00 = 69%
Montante doscustos indiretos
Montante doscustos indiretos X Percentual proporcional
Dividimos então o valor encontrado do custo indireto pelas unidades produzidas.
custo total por unidade
Produto A
R$1.000,000
R$1.000,000X 31% = R$310,00
R$310,00 / 100 =R$3,10 por unidade
R$ 8,00 + R$ 3,10 = R$ 11,10 por unidade
Produto B
R$ 1.000,00
R$1.000,000X 69% = R$690,00
R$ 690,00 / 200 =R$3,45 por unidade
R$ 9,00 + R$ 3,45 = R$ 12,45 por unidade
Esse sistema também é chamado de custeio direto, onde os custos fixos são lançados como despesa e os custos variáveis são aplicados aos produtos, são aqueles que variam proporcionalmente conforme a produção. 
Tal método é indicado para elaboração de controles gerenciais.
MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO)
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
No método de custeio variável são excluídos os custos fixos.
Em relação aos custos fixos, “enquanto no custeio por absorção eles são rateados aos produtos, no custeio variável, são tratados como custos do período, indo diretamente para o resultado igualmente às despesas
MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO)
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Aplicações do Custeio Variável (direto)
Uma vez que os custos variáveis são inevitavelmente necessários, sua dedução da receita identifica a Margem de Contribuição do produto, sem nenhuma interferência de manipulação devido aos critérios de rateio dos custos fixos;
b) Identificações da quantidade de unidades a serem vendidas, para que um projeto seja
viabilizado;
c) Fornecimento de informações gerenciais, por haver relação entre o lucro e o volume de produção.
MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO)
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Principais vantagens:
• Destaca o custo fixo (que independe do processo fabril);
• Não ocorre a prática do rateio, por vezes errônea;
• Evita manipulações;
• Fornece o ponto de equilíbrio;
• Enfoque gerencial;
• Os dados necessários para a análise da relação custo/volume/lucro são rapidamente obtidos;
• É totalmente integrado com o custo padrão e orçamento flexível.
MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO)
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Principais desvantagens:
• No caso dos custos mistos (custos que têm uma parcela fixa e outra variável), nem sempre é possível separar objetivamente a parcela fixa da parcela variável.
• Não é aceito pela auditoria externa das entidades que têm capital aberto e nem pela legislação do imposto de renda, bem como por uma parcela significativa de Contadores, pois fere os princípios fundamentais de contabilidade, em especial aos princípios de realização de receitas, de confrontação e da competência. Estes princípios estabelecem que os custos associados aos produtos só podem ser reconhecidos na medida em que são vendidos, já que, somente quando reconhecida a receita (por ocasião da venda), é que devem ser deduzidos todos os sacrifícios necessários à sua obtenção (custos e despesas). Como o custeio variável admite que todos os custos fixos sejam deduzidos do resultado, mesmo que nem todos os produtos
sejam vendidos, ele violaria tais princípios.
• O valor dos estoques não mantém relação com o custo total.
• Isoladamente, não se aplica para formação do preço de venda. De acordo com o que foi
apresentado, observa-se que por não atender às exigências da legislação, este método
somente é aceito para fins gerenciais. Desta forma, age como instrumento gerador de
informações para melhor orientar o processo gerencial.
MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO)
UNIDADE – 2 SISTEMAS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DE PREÇOS
TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Principais desvantagens:
é que devem ser deduzidos todos os sacrifícios necessários à sua obtenção (custos e despesas). Como o custeio variável admite que todos os custos fixos sejam deduzidos do resultado, mesmo que nem todos os produtos sejam vendidos, ele violaria tais princípios.
• O valor dos estoques não mantém relação com o custo total.
• Isoladamente, não se aplica para formação do preço de venda. De acordo com o que foi apresentado, observa-se que por não atender às exigências da legislação, este método somente é aceito para fins gerenciais. Desta forma, age como instrumento gerador de informações para melhor orientar o processo gerencial.
MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO)
UNIDADE – 2 SISTEMAS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DE PREÇOS
TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL (DIRETO)
UNIDADE – 2 SISTEMAS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DE PREÇOS
TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Exemplo:
A XVC têxtil produziu 10.000 unidades de seu produto no mês passado. 
Sabe-se que não havia estoques iniciais de produtos acabados e nem de produtos em elaboração. 
A indústria vendeu 7.000 produtos por 5,00 cada um. 
Outros dados observados foram:
Despesas variáveis R$ 4.000,00
Despesas fixas R$5.000,00
Custos fixos R$ 8.000,00
UNIDADE – 2 SISTEMAS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DE PREÇOS
TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Exemplo:
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Exemplo:
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO VARIÁVEL
COMPARATIVO
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
UNIDADE – 2 SISTEMAS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO DE PREÇOS
TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
No custeio por absorção o custo de produção no período (CPP) é maior em R$ 12.000,00.
Esse valor corresponde aos custos fixos, que no custeio variável não são considerados como custos, mas sim como despesa.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
sigla representa as iniciais de um antigo conselho governamental para assuntos econômicos (Reinchskuratorium für Winrtschaftlichtkeit) que existiu na Alemanha, o qual, segundo Martins (2000, p. 236), “seria semelhante ao antigo Conselho Interministerial de Preços”. Nesse método, são apropriados aos produtos não somente os custos de produção, como também todas as despesas da empresa, inclusive as financeiras
É importante esclarecer que este método de custeio é utilizado exclusivamente para fins gerenciais, podendo ser implantado nas empresas, dependendo das informações que se pretende.
A grande vantagem da utilização deste método é o fato dele levar em consideração todos os gastos da empresa, sem exceção.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
COMO Este método de custeio não faz distinção entre custos fixos e variáveis, o que pode levar a empresa a não vender determinado produto por não cobrir o custo do produto, porém o custo estaria distorcido visto que uma parcela dos custos fixos totais já está embutida ao produto e o custo unitário do produto não é real.
	
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
VANTAGENS
	
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
DESVANTAGENS
	
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
DESVANTAGENS
	
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
DESVANTAGENS
	
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
IMPLANTAÇÃO
Para a implantação do método RKW ou custeio pleno, é necessário obedecer aos seguintes procedimentos, os quais, segundo Bornia (2002), podem ser sintetizados em cinco etapas: 
separação dos custos em itens; 
divisão da empresa em centros de custos;
identificação dos custos com os centros (distribuição primária);
redistribuir os custos dos centros indiretos até os diretos (distribuição secundária); 
distribuição dos custos dos centros diretos aos produtos (distribuição final).
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MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
IMPLANTAÇÃO
separação dos custos em itens;
A primeira etapa consiste em realizar a separação dos custos em itens, já que os
custos são os valores dos insumos consumidos, possuindo naturezas e comportamentos diferentes, não podendo ser tratados de uma só maneira, mediante rateio simples. 
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
IMPLANTAÇÃO
2. divisão da empresa em centros de custos
A segunda etapa divide a empresa em centros de custos. Para isso, pode utilizar-se o organograma da empresa, sendo possível visualizar cada setor e torná-lo um centro de custo.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
IMPLANTAÇÃO
3. identificação dos custos com os centros (distribuição primária)
A terceira etapa procura identificar os custos com os respectivos centros ou distribuição primária, utilizando-se de bases ou critérios de distribuição para alocar os custos aos centros.
UNIDADE – 2 SISTEMAS DE CUSTEIO E FORMAÇÃO
DE PREÇOS
TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
IMPLANTAÇÃO
3. identificação dos custos com os centros (distribuição primária)
De acordo com Bornia (2002, p. 105), a regra para a escolha dessas bases é uma só:
A distribuição dos custos deve representar da melhor forma possível o uso dos recursos. Como os custos são os valores dos insumos utilizados, a distribuição dos custos deve respeitar o consumo daqueles insumos pelos centros. Assim o centro que usou um certo recurso deve arcar com os custos correspondentes. Da mesma maneira, um centro que utilizou com maior intensidade um recurso compartilhado com outros centros deve ficar com uma parcela maior dos custos referentes àqueles insumos.
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MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
IMPLANTAÇÃO
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
IMPLANTAÇÃO
4. redistribuir os custos dos centros indiretos até os diretos (distribuição secundária)
Na quarta etapa, denominada distribuição secundária, ocorre a distribuição dos
custos dos centros indiretos para os diretos. Para que ocorra uma distribuição mais precisa, é necessário usar critérios que condizem com a efetiva utilização dos centros indiretos pelos outros.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
IMPLANTAÇÃO
5. distribuição dos custos dos centros diretos aos produtos (distribuição final)
Na quinta e última etapa do processo de implantação consiste em distribuir os custos aos produtos. Para se conseguir uma distribuição adequada é preciso utilizar uma unidade de medida do trabalho do centro direto, o qual deve demonstrar o quanto de esforço utilizou-se para a fabricação de determinado produto. É necessariamente importante que a unidade de trabalho demonstre da melhor forma possível a parcela do trabalho do centro dedicada a cada produto.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
MÉTODO RKW OU CUSTEIOM PLENO
 
IMPLANTAÇÃO
5. distribuição dos custos dos centros diretos aos produtos (distribuição final)
Na quinta e última etapa do processo de implantação consiste em distribuir os custos aos produtos. Para se conseguir uma distribuição adequada é preciso utilizar uma unidade de medida do trabalho do centro direto, o qual deve demonstrar o quanto de esforço utilizou-se para a fabricação de determinado produto. É necessariamente importante que a unidade de trabalho demonstre da melhor forma possível a parcela do trabalho do centro dedicada a cada produto.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
CUSTO PADRÃO 
O custo padrão estabelece um padrão de comportamento dos custos, cria condições para controlar e avaliar o processo produtivo. 
Através dele é possível realizar a cobrança de responsabilidades dentro da organização.
O custo padrão também pode ser visto como meta para os produtos da empresa, levando em consideração todas as características da cadeia de produção. 
Os principais objetivos do custo padrão é calcular um custo padrão para o produto, estabelecer o custo real, prever as possíveis variações analisando as possíveis causas e efeitos.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
CUSTO PADRÃO 
O custo padrão estabelece um padrão de comportamento dos custos, cria condições para controlar e avaliar o processo produtivo. 
Através dele é possível realizar a cobrança de responsabilidades dentro da organização.
O custo padrão também pode ser visto como meta para os produtos da empresa, levando em consideração todas as características da cadeia de produção. 
Os principais objetivos do custo padrão é calcular um custo padrão para o produto, estabelecer o custo real, prever as possíveis variações analisando as possíveis causas e efeitos.
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CUSTO
 PADRÃO 
D = DESVAFORAVEL
F= FAVORAVEL
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Construção do Custo Padrão – Algumas situações
a) Materiais diretos: a fixação dos padrões físicos cabe à Engenharia de Produção, no entanto, a Contabilidade de Custos deverá trabalhar na tradução monetária desses padrões físicos.
Muitos produtos, principalmente os que são elaborados por processo contínuo, utilizando certas matérias-primas, têm determinado grau de perda ou refugo, que, dentro de condições técnicas ou científicas, deve ser incorporado ao padrão de quantidade. O preço-padrão dos materiais diretos deve ser obtido em condições normais de negociação de compra.
A ele devem ser incorporadas as eventuais despesas que devem fazer parte do custo unitário dos materiais. O preço-padrão dos materiais e demais insumos industriais deve ser sempre calculado na condição de compra com pagamento à vista.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Construção do Custo Padrão – Algumas situações
b) Mão de obra direta: a mão de obra também deve ser especificada quantitativamente pela engenharia de produção e posteriormente traduzida em valores monetários pela contabilidade de custos. Normalmente, a mão de obra direta padrão é determinada pela quantidade de horas necessárias do pessoal, ou da quantidade de funcionários diretos, em todas as fases do processo de fabricação do produto. 
A base para a construção dos padrões de mão de obra direta é, portanto, o processo de fabricação. Todas as atividades e processos necessários para fazer o produto requerem operários para manuseio dos materiais ou dos equipamentos durante os processos. As estimativas ou padrões de necessidade de mão de obra direta podem ser cientificamente calculadas quando se trabalha em ambientes de alta tecnologia de produção, gerenciados computacionalmente.
Em outros casos, podem se fazer estudos de tempo, por meio de operações simuladas antecipadamente em ambientes reais. Em todos os casos, deve haver um estudo para
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Construção do Custo Padrão – Algumas situações
quebras, refugos, retrabalhos, manutenção e necessidades do pessoal. A base para a valorização dos custos de mão de obra direta deve incluir toda a remuneração dos trabalhadores mais os encargos sociais de caráter genérico. De modo geral, utiliza-se o critério de custo médio horário dos salários de cada departamento de produção ou da célula/atividade de processo por onde passa o produto, por meio dos centros de custos ou centros de acumulação por atividades.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Construção do Custo Padrão – Algumas situações
c) Custos indiretos variáveis: os custos indiretos variáveis são padronizados normalmente por meio da construção de taxas predeterminadas em relação a uma medida de atividade escolhida. 
Sempre que possível, deve-se evitar o uso de taxas baseadas em valores, uma vez que isso impede a correta mensuração das variações de quantidade que ocorrerão, bem como o padrão fica sujeito a eventuais problemas de variação nos preços. 
A atividade a ser escolhida como base para a construção das taxas predeterminadas de custos indiretos variáveis deve ter uma relação causal com os diversos custos indiretos variáveis.
Também a base de atividade escolhida deve ser simples de ser entendida, para posterior atribuição de responsabilidades.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Construção do Custo Padrão – Algumas situações
Exemplos de bases de atividades para elaboração das taxas predeterminadas de custos indiretos variáveis são horas de máquinas trabalhadas, quantidade de produto final, horas de mão de obra direta etc., dependendo sempre
do gasto e melhor relação que existe entre os custos variáveis e as atividades envolvidas. 
Como exemplo, o consumo de energia elétrica é um custo variável indireto para tipos de indústrias. 
Para algumas empresas, as horas de máquinas são os principais fatores; para outras, há uma relação direta com o produto final. 
Gastos com lubrificantes e materiais indiretos normalmente têm relação com a quantidade de horas máquinas trabalhadas, e assim por diante.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Construção do Custo Padrão – EXEMPLO
Materiais
Padrão de quantidade
Quilos de material A por unidade de produto............................. R$ 5,10
Estimativa de perda no processo..................................................R$ 0,10
Estimativa de refugos....................................................................R$ 0,02
Quantidade-padrão por unidade de produto........................... R$ 5,22
+
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Construção do Custo Padrão – EXEMPLO
Materiais
Padrão de pre;o
Preço de compra sem impostos recuperáveis.............................R$ 30,55
Custo financeiro de pagamento a prazo......................................R$ (2,05)
Preço de compra à vista......................................................... R$ 28,50
-
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Construção do Custo Padrão – EXEMPLO
Materiais
Padrão de preco
Preço de compra sem impostos recuperáveis.............................R$ 30,55
Custo financeiro de pagamento a prazo......................................R$ (2,05)
Preço de compra à vista......................................................... R$ 28,50
-
(-) Frete e despesas de recebimento.................................................................R$ (1,50)
Preço-padrão do Material A........................................................................... R$ 27,00
-
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Construção do Custo Padrão – EXEMPLO
Mao de Obra
 
Mão de Obra
Padrão de quantidade Horas necessárias de mão de obra para montagem completa
de uma unidade do produto final...................................................................R$ 60,00
Paradas para manutenção e necessidades pessoais.........................................R$ 6,00
Horas estimadas de retrabalhos de qualidade..................................................R$ 2,00
Horas-padrão por unidade de produto.......................................................R$ 68,00
+
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Construção do Custo Padrão – EXEMPLO
PADR’AO DE VALOR
Salário horário médio do setor de montagem................................R$ 3,20
Encargos sociais legais......................................................................R$1,92
Benefícios espontâneos...................................................................R$ 0,30
Custo horário de mão de obra direta..........................................R$ 5,42
+
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Construção do Custo Padrão
Além das características acima mencionadas o custo padrão possui três tipos de classificação:
• Ideal: é determinado através de métodos científicos determinados pela engenharia de produção da empresa, estabelecido através de um mínimo de desperdício de matéria-prima, condições favoráveis de produção e eficiência da mão de obra.
• Estimado: é determinado pela estimativa para o futuro, através de uma média de custos em
seu histórico, não avaliando o desempenho na produção, seja pelo desperdício da matéria-prima, eficiência da mão de obra etc.
• Corrente: situado entre o custo ideal e o estimado, estabelecendo metas para todos os setores da empresa levando em conta as deficiências conhecidas. É um valor difícil, mas não impossível de ser alcançado.
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Construção do Custo Padrão 
CUSTO REAL
O custo real é aquele que efetivamente ocorre no processo produtivo, levando em conta o desempenho da mão de obra, desperdício e custos de matéria-prima e todas as características envolvidas no processo produtivo.
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Construção do Custo Padrão 
PADRÃO VERSUS REAL
Suponhamos que uma empresa esteja utilizando o Custeio por Absorção, tanto para o Padrão quanto para o Real, e tenha tido os seguintes números com relação a um determinado produto:
Real: Custo Total por Unidade =....................................................................................$385
Padrão: Custo Total por Unidade =.............................................................................. $340
A diferença entre o Custo Real e o Padrão, chamada de Variação, é de........................$45
normalmente cognominada ainda de Desfavorável, já que o Real é superior ao Padrão. 
(Outras terminologias existem para Variação, tal como Variância, e para Desfavorável ou Favorável, tais como Credora e Devedora, Positiva e Negativa etc.)
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Construção do Custo Padrão 
PADRÃO VERSUS REAL
O fato de sabermos dessa diferença já é de alguma utilidade; o mais interessante, todavia, é saber o porquê de sua existência. Para chegarmos lá, precisamos decompor os valores integrais de $340 e $385 em seus principais componentes. Suponhamos que sejam os seguintes:
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Construção do Custo Padrão 
PADRÃO VERSUS REAL
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Construção do Custo Padrão 
PADRÃO VERSUS REAL
Notamos agora que a maior diferença está nos Custos Indiretos, enquanto que a menor, na Mão-de-obra Direta. Mas esse detalhamento ainda não é suficiente. Passemos a analisar mais detidamente cada uma dessas parcelas, começando pelos Materiais Diretos.
O Quadro anterior mostra-nos uma Variação Desfavorável de $15 nos Materiais Diretos. Admitamos que entrem três itens nesse grupo: Matérias-primas X e Y e a Embalagem, com a seguinte decomposição entre quantidades físicas e valores em reais.
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Construção do Custo Padrão 
PADRÃO VERSUS REAL
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Construção do Custo Padrão 
PADRÃO VERSUS REAL
VARIAÇÃO DE MATERIAIS DIRETOS
A Variação nos Materiais Diretos como um todo, de $15 D, aparece agora desmembrada no que pertence a cada Matéria-prima e à Embalagem, sendo esta última de natureza Favorável, ou seja, seu Custo Real foi menor do que o Padrão. 
A grande responsabilidade coube à Matéria-prima X com uma Variação de $15,80 D.
Nesta houve não só diferença de quantidade (3 kg), como de preço ($0,20/kg). Da Variação Total dessa Matéria-prima no valor de $15,80, quanto é devido à Variação de Quantidade e quanto à Variação de Preço?
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Construção do Custo Padrão - PADRÃO VERSUS REAL
VARIAÇÃO DE QUANTIDADE
Poderíamos medir a Variação de Quantidade dentro do seguinte raciocínio: se só tivesse havido diferença na quantidade e nenhuma no preço, quanto seria a divergência entre Padrão e Real? Seria de 3 kg vezes o Preço padrão:
Variação de Quantidade = Diferença de Quantidade x Preço-padrão
V.Q.: 3 kg x $4,00/kg = $12,00 D
O Custo Real, caso tivesse havido tão-somente diferença na quantidade, seria $12,00 mais caro que o Padrão; de fato, teria o custo total sido de $76,00 (19 kg x $4,00/kg).
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VARIAÇÃO DE QUANTIDADE
Logo, dos $15,80 totais de Variação Desfavorável, sabemos que $12 se devem exclusivamente ao efeito do consumo maior de 3 kg.
Qual agora o efeito trazido pelo fato de se ter pago mais por kg do que era previsto?
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VARIAÇÃO DE PREÇO
Numa forma análoga de pensamento, poderíamos admitir que chegaríamos à Variação de Preço calculando quanto haveria de diferença se só o preço tivesse variado, com a quantidade Real sendo igual à Padrão:
Variação de Preço: Diferença de Preço x Quantidade-padrão
V.P.: $0,20/kg x 16 kg = $3,20 D
Só que, somando esta Variação de Preço à de Quantidade, chegamos a uma Variação total de $15,20, e não à de $15,80, como havíamos determinado para toda a Matéria-prima X. Por que essa diferença de $0,60?
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Construção do Custo Padrão - PADRÃO VERSUS REAL
VARIAÇÃO DE PREÇO
Poderemos muito mais facilmente explicar a razão dessa pequena divergência se representarmos graficamente as Variações:
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Construção do Custo Padrão - PADRÃO VERSUS REAL
VARIAÇÃO MISTA
A área do retângulo interno representa o Custo-padrão, já que representa Quantidade-padrão vezes Preço padrão.
A do retângulo externo representa o Custo Real, por se tratar de Quantidade Real vezes Preço Real.
A Variação de Quantidade, fruto da multiplicação da diferença entre Quantidade-padrão e Real pelo Preço-padrão, compõe-se da área hachurada. 
E a Variação de Preço, originada pela multiplicação da diferença entre Preços-padrão e Real pela Quantidade-padrão, aparece na forma de área sombreada. 
Mas as duas não formam a Variação Total, já que está faltando a inclusão da área em branco representada pela multiplicação da diferença de Quantidade pela diferença de Preço; esta é a Variação Mista:
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VARIAÇÃO MISTA
Variação Mista = Diferença de Quantidade x Diferença de Preço
V.M.: 3 kg x $0,20/kg = $0,60 D
Essa Variação Mista é de difícil entendimento, causando, às vezes, algumas dificuldades para efeito de análise. Suponhamos que estivéssemos atribuindo toda a Variação de Quantidade ao homem responsável pela produção, e a de Preço ao homem responsável pelas compras. 
Aquele provavelmente aceitaria uma responsabilidade, já que de fato consumiu 3 kg a mais do que o Padrão, mas dificilmente admitiria que se avaliasse cada um desses kg por um valor diferente do padrão de $4,00, pois acharia que qualquer diferença em função do preço é de responsabilidade das compras. 
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Construção do Custo Padrão - PADRÃO VERSUS REAL
VARIAÇÃO MISTA
Por outro lado, o homem de compras admitiria uma responsabilidade de $0,20/kg, mas até o limite dos 16 kg, dizendo que o consumo excedente não é problema dele. Não teríamos, assim, condição de, com absoluta precisão e lógica, atribuir os $0,60 de Variação Mista a um ou a outro.
A Variação Mista é fruto da existência das outras duas; aliás, caso não existisse a de Preço ou a de quantidade, não existiria também essa Mista. Mas não há condições de uma distribuição justa a uma e outra.
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Construção do Custo Padrão - PADRÃO VERSUS REAL
VARIAÇÃO MISTA
Poderia parecer à primeira vista que bastaria, por algum critério de proporcionalidade, rateá-Ia. Mas e quando uma das duas, ou a V.Q. ou a V.P., fosse Favorável? Como faríamos então a distribuição?
Por outro lado, ela é normalmente pequena, imaterial quando comparada com as outras; aliado isso ao fato de ser de difícil entendimento, costuma-se, na prática, incluí-la, mesmo que arbitrariamente, junto a uma das outras duas.
Como é muito mais comum admitir-se que a Variação de Preço é difícil de ser controlada pela empresa, bem como é difícil atribuir-se sua responsabilidade a alguém, já que tende a depender mais de origens externas, costuma-Se então englobar a Variação Mista a ela.
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Construção do Custo Padrão - PADRÃO VERSUS REAL
VARIAÇÃO MISTA
Teríamos, então, outra conceituação para a Variação de Preço:
V.P. = Diferença de Preço x Quantidade Real (e não Padrão, como antes)
V.P. = $0,20/kg x 19 kg = $3,80 D
Esta, somada à de Quantidade ($12,00), somaria então os $15,80 de Variação Total Desfavorável.
Nada impede, todavia, que sejam usadas as três Variações, o que faremos neste trabalho.
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
Para a Matéria-prima X, o resumo seria:
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
Para a Matéria-prima Y, teríamos (do Quadro 27.2):
Padrão: 5 m x $10,00/m = $50
Real: 4 m x $13,55/m = $54,20
A Variação Total desse Material seria, então, calculada:
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
A Variação de Quantidade é Favorável, pois gastou-se menos do que o Padrão; a de Preço é Desfavorável, já que o preço Real por unidade (metro) foi maior que o previsto. E a Mista, por que é Favorável?
Um entendimento rápido existirá se fizermos a representação gráfica::
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
O retângulo de linha contínua representa o Custo-padrão; o de linha secionada, o Real. A área hachurada é a Variação de Quantidade. A sombreada, igual a Diferenças de Preço vezes a Quantidade-padrão, é a Variação de Preço. 
Mas a soma das duas excede a área total de diferença entre Custo-padrão e Custo Real. E necessário ser eliminada a área sombreada excedente, e que é exatamente a da Variação Mista, por reduzir, no caso, a Variação de Preço. 
Precisa então ser de sinal contrário; como a V.P. é Desfavorável, a Mista é, então, Favorável.
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
Poderíamos talvez, daí, inferir que seria lógico sempre incluirmos a Variação Mista na de Preço. Vejamos, entretanto, o que ocorreria se a Quantidade Real fosse maior que a Padrão e o Preço Real, menor que o Padrão.
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
Neste caso, teria havido excesso no cálculo da Variação de Quantidade, e então a Variação Mista teria. que ter sinal contrário a ela, nada tendo a ver com o sinal da Variação de Preço. Aqui tenderíamos a admitir que a Variação Mista deveria ser acoplada à de Quantidade.
Vejamos agora o caso, no nosso exemplo, da Variação com o Custo da Embalagem. O Padrão previa uma quantidade de folhas de algum material a um determinado preço, mas tanto a quantidade como o preço reais foram inferiores ao Padrão. (Ver Quadro 27.2.)
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
As Variações de Quantidade e de Preço são Favoráveis, visto que ambas se reportam a valores Reais inferiores ao Padrão; mas por que a Variação Mista é Desfavorável?
 Vejamos:
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FORMAÇÃO DE PREÇOS
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
A Variação de Quantidade e de Preço se interseccionam, havendo então uma contagem dupla na área representada, no gráfico, por existência comum de hachuras e sombra. Como ambas são Favoráveis, para a eliminação da duplicidade é necessário que a Variação Mista seja considerada Desfavorável. 
(Há outra forma, algébrica, de provar esses comportamentos da Variação Mista; apenas não a apresentaremos porque acreditamos ser esta mais fácil de se visualizar.)
Resumindo agora os Quadros 27.2 a 27.5 e considerando os dados do 27.1, podemos construir até o momento o seguinte:
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
VARIAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
Toda a Variação relativa à Mão-de-obra Direta é analisada da mesma forma que a referente aos Materiais Diretos. Há apenas uma diferença em terminologia, não por alguma obrigatoriedade técnica, mas mais por
costume.
O que nos Materiais Diretos é chamado de Variação de Preço tem o nome de Variação de Taxa; a Variação de Quantidade é cognominada de Variação de Eficiência ou de Uso; e a Mista não se altera. Dando continuidade ao mesmo exemplo em estudo, admitamos que a Variação Total de Mão-de-obra Direta de $10 D (Quadros 27.1 e 27.6) esteja assim destrinchada:
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
VARIAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
No Departamento A, teríamos então a seguinte análise:
Variação de Eficiência: Diferença de Horas x Taxa-padrão
V.E.: 6 h x $1,20/h = $7,20 D
Variação de Taxa: Diferença de Taxa x Horas-padrão
V. Tx.: $0,05/h x 40 h = $2,00 D
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
VARIAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
VARIAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
Poderíamos, agora, remontar o Quadro 27.6, com o resumo de todas as Variações vistas:
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
ANÁLISE PROPRIAMENTE DITA DAS VARIAÇÕES DE MATERIAIS:
Antes de passarmos às Variações dos Custos Indiretos de Produção, vamos tentar fazer a análise das Variações; até agora fizemos apenas cálculos, mas eles em si mesmos de nada valem; o que importa é sua
análise.
Começando pela Matéria-prima X, notamos que ela teve uma Variação de Quantidade Desfavorável; olhando o Quadro 27.3, notamos que isto se deve ao uso, em excesso, de 3 kg sobre o Padrão de 16 kg/un. 
Por que teria isso ocorrido?
A resposta cabe agora à área de Produção. Inúmeras poderiam ter sido as razões:
 qualidade da matéria-prima usada, que, por ser inferior à recomendada, provocou maior consumo;
 baixa qualidade da mão-de-obra, que aumentou esse consumo;
 máquinas mal preparadas ou mal reguladas, que provocaram estragos na matéria-prima usada;
 problemas técnicos, como evaporação em excesso, deterioração por mal acondicionamento etc.;
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
ANÁLISE PROPRIAMENTE DITA DAS VARIAÇÕES DE MATERIAIS:
Algumas vezes as causas são fáceis de ser localizadas; outras vezes, o tempo despendido em sua pesquisa pode ser muito grande. Por isso, deve a empresa determinar um valor abaixo do qual não gastará esforço em localizar a razão da Variação; esse valor pode ser fixado tanto em valor absoluto em reais, como em percentual sobre o próprio Padrão.
Por exemplo, já que o Custo Total Padrão da unidade do produto sob análise é de $340, poderia a empresa determinar que nenhuma Variação inferior a 1% desse valor seja questionada ($3,40, no caso).
Ou então poderia a empresa determinar que cada Variação fosse relatada em reais e em porcentagem sobre o Custo-padrão, não da unidade toda, mas em relação ao item sob análise. Por exemplo, a Matéria-prima X tem um Custo-padrão de $64/un., e, como a Variação de Quantidade foi de $12, quer isso dizer que o desvio foi de 18,75%. E a regra então para a localização da razão das Variações poderia ser firmada em função de um percentual mínimo de 5% ou 10%, por exemplo.
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
ANÁLISE PROPRIAMENTE DITA DAS VARIAÇÕES DE MATERIAIS:
Nessa Matéria-prima X, além da Variação de Quantidade Desfavorável em 18,75%, houve também uma outra de Preço, também Desfavorável, de $3,20, ou seja, de exatamente 5% do Padrão de $64. Se o limite fosse de 1% sobre o Custo Total ($3,40), estaria fora a análise desse item, e se estivesse sendo usado o de 5% sobre o item estaria dentro. O importante é que se utilize um critério que não faça a empresa gastar mais na procura das razões das Variações do que já gastou ao nelas incorrer.
Voltando à Matéria-prima X, poderíamos querer saber por que houve a Variação de Preço Desfavorável de $3,20. Também diversas poderiam ser as explicações:
 compra malfeita por deficiência do Setor de Compras;
 compra malfeita por deficiência do Depto. de Controle e Programação da Produção, que não previu o item adequadamente e obrigou à aquisição na base da correria;
 imposição do Depto. de Vendas para entrega rápida do produto, tendo sido o Setor de Compras obrigado a adquirir de quem tinha em estoque, mesmo que a preço maior;
determinação da Diretoria de se comprar de outro Fornecedor para não ficar na mão de um único;
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ANÁLISE PROPRIAMENTE DITA DAS VARIAÇÕES DE MATERIAIS:
Como sempre, dependendo da razão averiguada, far-se-á uma verificação da possibilidade de ser ela controlável ou não pela empresa. Se o for, deverá a pessoa responsável determinar a correção ou punir o causador da divergência, ou tomar outra medida adequada. Se a causa não for controlável, nada restará a fazer, a não ser anotar o evento para uma modificação para os padrões futuros (como no caso de preço aumentado por permissão de órgãos do governo).
A Matéria-prima Y teve uma Variação de Quantidade Favorável de $10,00 (20% do Padrão de $50), e o Quadro 27.4 mostra-nos que isso se deveu ao consumo de 1 m a menos desse Material do que o Padrão de 5 m.
Por quê?
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ANÁLISE PROPRIAMENTE DITA DAS VARIAÇÕES DE MATERIAIS:
Outra vez se torna necessário que seja a indagação respondida pela Chefia da Produção; esta irá indagar do responsável por sua aplicação se a explicação já não veio automaticamente quando dos dados de consumo.
Talvez nesse caso ocorresse o seguinte: houve também uma Variação de Preço nessa Matéria-prima Y, mas Desfavorável de $17,75 (35,5% de $50), e isso tudo devido ao fato de a empresa ter comprado material de melhor qualidade do que o Padrão, só que por preço muito maior. Por isso, consumiu-se 1 m a menos, só que se
gastaram $3,55/m a mais. No final, houve uma Variação Total de $4,20, Desfavorável (após cômputo da Mista).
Ou seja, não compensou a melhora da qualidade, já que o acréscimo de preço foi mais do que proporcional à redução na quantidade consumida. Talvez
não houvesse outra alternativa, como falta do material originalmente
especificado no mercado ou também pelo fato de que, se comprado o Padrão, ocorreria ainda uma diferença maior do que os $4,20 totais (a quantidade poderia ser a Padrão de 5 m, mas o preço poderia ser $11,00, em vez
de $10,00, com uma Variação Total de $5,00 D).
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
ANÁLISE PROPRIAMENTE DITA DAS VARIAÇÕES DE MATERIAIS:
Outra razão poderia ser a seguinte: a empresa, tendo em vista o brutal crescimento do preço do material, decidiu pela menor aplicação da quantidade especificada. Isso talvez tenha feito aparecer a Variação Favorável
de Quantidade.
 O que, entretanto, isso acarretou em termos de alteração da qualidade do produto? 
No que isso afetará a imagem da empresa? Quais serão os encargos futuros decorrentes da garantia dada?
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ANÁLISE DAS VARIAÇÕES DE MÃO-DE-OBRA DIRETA
O Quadro 27.7 evidencia que, no Depto. A, se gastou a mais tanto em números de horas (6 horas ou 15%
do Padrão de 40 h), quanto em taxa horária ($0,05/h, ou 4,2% sobre o Padrão de $1,20/h).
As razões poderiam ser:
 ineficiência da mão-de-obra;
 uso de pessoal que não o adequado para a tarefa;
 inexistência de pessoal treinado para substituir o pessoal em férias;
 acréscimo de taxa determinado pela Direção, legislação ou sindicato;
 falta de pessoal nessa faixa no mercado, tendo sido contratado ao preço que foi possível;
 padrão em horas muito “apertado”, válido apenas para pessoal de extrema habilidade, do qual a empresa possua talvez um único elemento.
Da mesma forma que no caso dos Materiais, para algumas causas haverá solução, para outras talvez não haja outro remédio que a própria alteração do Custo-padrão para o exercício seguinte.
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ANÁLISE DAS VARIAÇÕES DE MÃO-DE-OBRA DIRETA
No Departamento B houve Variação de Eficiência Favorável, mas Desfavorável de Taxa. Ganhou-se uma hora sobre o Padrão de 20 h (5%), mas pagou-se $0,15 a mais que o Padrão de $23,50/h (6,4%). No final, a Variação Total nesse Departamento foi Desfavorável em apenas $0,50 (Quadro 27.8), isto é, desvio apenas de 1% sobre o Padrão de $47.
Neste ponto, o Custo-padrão atinge realmente seu grande papel de instrumento de controle, ao procurar conhecer as razões que fizeram aparecer as Variações e tentar corrigi-las. E sem esse aspecto totalmente bem executado, perdeu-se a sua grande finalidade.
Especial ênfase deve ser dada, a partir da Alta Administração, a tal etapa de investigação e correção, já que um descrédito total do Sistema pode advir se existirem imperfeições e se elas forem apontadas pelo Departamento de Custos e nenhuma medida for tomada para as eliminações das causas das divergências.
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EXEMPLOS ADICIONAIS DE VARIAÇÕES DE MATERIAIS DIRETOS
RESUMO
As Variações de Materiais (e Mão-de-obra) Diretos começam com a subdivisão de Variações de Quantidade (Eficiência) e Preço (Taxa). A de Quantidade é a diferença de quantidade entre Padrão e Real vezes o Preço-padrão. A outra é a diferença de Preço entre Padrão e Real vezes a Quantidade-padrão.
Sempre que existem uma e outra, ocorre também a Variação Mista; esta é, muitas vezes, agregada à de Preço, para efeitos práticos. Tem, de fato, difícil condição de ser analisada e entendida.
O importante do Custo-padrão não é apenas a quantificação dessas Variações, mas também a localização das causas da sua existência e a tentativa de sua erradicação. Nisto resume-se quase toda a utilidade do Custo padrão.
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AUTO AVALIAÇÃO
1 A empresa XVC têxtil produziu, no mesmo período, 200 unidades do produto A, 100 unidades do produto B e 50 unidades do produto C. Os custos indiretos totais foram de R$ 2.400,00. 
Os custos diretos unitários de matéria-prima representaram, respectivamente, R$ 3,00, R$ 2,00 e R$ 1,00, e os custos diretos unitários de mão de obra R$ 1,50, R$ 0,75 e R$ 0,70. O critério de rateio dos custos indiretos foi proporcional ao custo direto total de cada produto.
Considerando-se essas informações, o custo unitário dos produtos A, B e C pelo
custeio por absorção são, respectivamente:
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AUTO AVALIAÇÃO
O primeiro passo é descobrir o custo direto de cada produto:
Produto A: R$ 3,00 + R$ 1,50 = R$ 4,50
Produto B: R$ 2,00 + R$ 0,75 = R$ 2,75
Produto C: R$ 1,00 + R$ 0,70 = R$ 1,70
Em seguida multiplicamos o custo de cada produto pela quantidade produzida:
Produto A: R$ 4,50 * 200 = R$ 900,00
Produto B: R$ 2,75 * 100 = R$ 275,00
Produto C: R$ 1,70 * 50 = R$ 85,00
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
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Somamos os custos diretos totais de produção:
R$ 900,00 + R$ 275,00 + R$ 85,00 = R$ 1.260,00
E dividimos então o valor encontrado por cada produto para descobrirmos o
percentual proporcional:
Produto A: R$ 900,00/R$ 1.260,00 = 0,71 * 100 = 71%
Produto B: R$ 275,00/R$ 1.260,00 = 0,22 * 100 = 22%
Produto C: R$ 85,00/R$ 1.260,00 = 0,07 * 100 = 7%
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Encontramos então o percentual proporcional para calcularmos o rateio dos
custos indiretos.
Produto A: R$ 2.400,00 * 71% = R$ 1.704,00
Produto B: R$ 2.400,00 * 22% = R$ 528,00
Produto C: R$ 2.400,00 * 7% = R$ 168,00
Dividimos então o valor encontrado do custo indireto pelas unidades produzidas
Produto A: R$ 1.704,00/200 = R$ 8,52 por unidade
Produto B: R$ 528,00/100 = R$ 5,28 por unidade
Produto C: R$ 168,00/50 = R$ 3,36 por unidade
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Em seguida, para descobrir o custo total por unidade, somamos o custo direto
e o custo indireto por unidade, ou seja:
Produto A: R$ 4,50 + R$ 8,52 = R$ 13,02 por unidade
Produto B: R$ 2,75 + R$ 5,28 = R$ 8,03 por unidade
Produto C: R$ 1,70 + R$ 3,36 = R$ 5,06 por unidade
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AUTO AVALIAÇÃO
Um gestor empresarial está avaliando a captação de recursos com a finalidade de substituir equipamentos de sua empresa. Do total dos recursos necessários, 40% serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ao custo anual de 10%; outros 10% dos recursos serão obtidos de uma linha de crédito bancária, ao custo de 18% a.a.; e o restante dos recursos serão obtidos através dos lucros apresentados pela empresa. Com base nos dados acima especificados e desconsiderando o risco do projeto e os efeitos do Imposto de Renda, analise as assertivas abaixo:
I. O custo de capital de terceiros apresentados no projeto de substituição é de 5,80% ao ano.
II. Se a rentabilidade do projeto está estimada no percentual anual de 17, então o custo de capital próprio desse investimento deve ser inferior a 22,40% ao ano, para que sua aplicação seja viável.
III. A expansão do endividamento deve promover aumento no custo de capital próprio da empresa.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) A assertiva I está correta.
b) ( ) A assertiva II está correta.
c) ( ) As assertivas I e II estão corretas.
d) (x) As assertivas II e III estão corretas.
e) ( ) Todas as assertivas estão corretas.
Por que?
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
I. O custo de capital de terceiros do projeto de substituição é de 5,80%
a.a.
O custo do capital de terceiros representa a remuneração que a entidade paga para a instituição financeira nos empréstimos obtidos.
(0,4 x 10) + (0,1 x 18) = 4 + 1,8 = 5,8% a.a.
Recursos financ. Pelo BNDS (40%)
custo anual de 10%
Custo MÉDIO PONDERADO do Capital de Terceiros e não o Custo do Capital de Terceiros.
Recursos financ. linha de crédito bancária(10%)
custo anual de 18%
Portanto a alternativa I não é Verdadeira.
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I. O custo de capital de terceiros do projeto de substituição é de 5,80% a.a.
O Custo do Capital de Terceiros será obtido dividindo o Custo Médio Ponderado do Capital de Terceiros pela participação do Capital de Terceiros (50%).
 5,8/(0,4 + 0,1) = 5,8/0,5 = 11,6% a.a. (Custo do Capital de Terceiros)
Custo MÉDIO PONDERADO do Capital de Terceiros e não o Custo do Capital de Terceiros.
Soma da porcentagem d capital de terceiros
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II. Se a rentabilidade do projeto está estimada no percentual anual de 17, então o custo de capital próprio desse investimento deve ser inferior a 22,40% ao ano, para que sua aplicação seja viável.
Se a rentabilidade do projeto está estimada em 17% a.a., então o Custo Médio Ponderado de Capital máximo deverá ser de 17% para que o projeto não dê prejuízo. 
Entretanto, quando o Custo Médio Ponderado de Capital é igual à rentabilidade do Projeto (Taxa Interna de Retorno), ganha-se nada. 
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II. Se a rentabilidade do projeto está estimada no percentual anual de 17, então o custo de capital próprio desse investimento deve ser inferior a 22,40% ao ano, para que sua aplicação seja viável.
Desta forma temos:
17% - 5,8% = 11,2% a.a.
11,2% a.a. é o Custo Médio Ponderado de Capital Próprio máximo para que o projeto seja viável.
17%  rentabilidade do projeto
5,8%  Custo MÉDIO PONDERADO do Capital de Terceiros 
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II. Se a rentabilidade do projeto está estimada no percentual anual de 17, então o custo de capital próprio desse investimento deve ser inferior a 22,40% ao ano, para que sua aplicação seja viável.
Se 11,2% a.a. é o Custo Médio Ponderado de Capital Próprio, então o Custo de Capital Próprio será:
11,2/0,5 = 22,4% a.a. (Para não ganhar nada, empatando custos com rentabilidade).
11,2%  Custo Médio Ponderado de Capital Próprio
 0,5  porcentagem do capital investida
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II. Se a rentabilidade do projeto está estimada no percentual anual de 17, então o custo de capital próprio desse investimento deve ser inferior a 22,40% ao ano, para que sua aplicação seja viável.
Quando usamos a TIR para tomar decisões de aceitação-rejeição, os critérios são: 
Se a TIR for maior do que o custo de capital, aceitar o projeto. 
Se a TIR for menor do que o custo de capital, rejeitar o projeto. 
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II. Se a rentabilidade do projeto está estimada no percentual anual de 17, então o custo de capital próprio desse investimento deve ser inferior a 22,40% ao ano, para que sua aplicação seja viável.
Se para aceitar um projeto, o retorno precisa ser maior que o custo, então a Afirmativa II é verdadeira. 
Para que o projeto seja aceitável, ele deverá ter custo de capital próprio inferior a 22,4%. 
Somente assim gerará algum resultado. 
Se o custo de capital próprio for igual a 22,4%, o projeto não gerará resultado. 
Haverá empate entre custo e rentabilidade. Se o custo de capital próprio for superior a 22,4%, o projeto resultará em prejuízo.
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III. A expansão do endividamento deve promover aumento no custo de capital próprio da empresa.
O grau de endividamento mede o montante do capital de terceiros em relação a outros valores significativos do balanço patrimonial.
Assim, entende-se que expandir o endividamento é aumentar a participação do capital de terceiros na estrutura de capital. Isso promove aumento do custo de capital próprio?
Vejamos:
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III. A expansão do endividamento deve promover aumento no custo de capital próprio da empresa.
Situação atual:
Estrutura de Capital = 50% Capital Próprio e 50% Capital de Terceiros
Custo Médio Ponderado do Capital de Terceiros = (0,4 x 10) + (0,1 x 18) = 4 + 1,8 = 5,8% a.a.
Custo do Capital de Terceiros = 5,8/0,5 = 11,6% a.a.
Custo Médio Ponderado do Capital Próprio = 17% - 5,8% = 11,2% a.a.
 
Custo do Capital Próprio = 11,2/0,5 = 22,4% a.a.
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III. A expansão do endividamento deve promover aumento no custo de capital próprio da empresa.
Aumentando o endividamento:
Estrutura de Capital = 30% Capital Próprio e 70% Capital de Terceiros
Custo Médio Ponderado do Capital de Terceiros = (0,5 x 10) + (0,2 x 18) = 5 + 3,6 = 8,6% a.a.
Custo do Capital de Terceiros = 8,6/0,7 = 12,29% a.a.
Custo Médio Ponderado do Capital Próprio = 17% - 8,6% = 8,4% a.a. 
Custo do Capital Próprio = 8,4/0,3 = 28% a.a.
A Afirmativa III é verdadeira
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3. O departamento de custos da empresa Bebidas X, através de seus dados relacionados aos seus custos reais do ano de 2014, estabeleceu padrões de custos de produção que formam os custos de seu único produto para o ano de 2015, conforme tabela a seguir.
Custo Padrão: é um custo pré-atribuido com base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. Esse custo na prática é realizado pelo desenvolvimento da peça piloto.
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No final do ano de 2015, foram constatados os seguintes custos reais. Custo real: é o custo ocorrido existencialmente, com base no registro da produção no diário contábil, efetivamente registrado no ativo contábil
(documento oficial), gerando assim o fato contábil original
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Diante das informações que compreendem o custo real, é possível verificar que ocorreu grande variação nos custos. Nesta situação, as variações da matéria-prima em quantidade, em preço e em quantidade e preço (mista) foram, respectivamente:
a) (x) R$ 6 desfavorável, R$ 2 favorável e R$ 2 favorável.
b) ( ) R$ 2 desfavorável, R$ 2 desfavorável e R$1 favorável.
c) ( ) R$ 4 desfavorável, R$ 4 favorável e R$ 2 desfavorável.
d) ( ) R$ 6 favorável, R$ 8 desfavorável e R$ 2 desfavorável.
e) ( ) R$ 3 favorável, R$ 0,50 desfavorável e R$ 4,50 desfavorável.
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RESOLVENDO.....
Fórmulas: 
Variação quantidade: (Qr - Qp) x Pp
Variação Preço: (Pr - Pp) x Qp
Variação Conjunta: (Pr - Pp) x (Qr - Qp)
ONDE: 
Qr: Quantidade real
Qp: Quantidade padrão
Pr: Preço real
Pp: Preço padrão

 O exercício nos pede as informações referente à Matéria Prima, então vamos lá:
 
Variação quantidade: (Qr - Qp) x Pp
 
                                 (4 – 2) x 3 = 6 DESFAVORÁVEL
 
Variação Preço: (Pr - Pp) x Qp
                             (2 – 3) x 2 = -2  FAVORÁVEL
 
Variação Conjunta:  (Pr - Pp) x (Qr - Qp)
                                     (2 – 3) x ( 4 – 2) = -2 FAVORÁVEL
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RESOLVENDO.....
Fórmulas: 
Variação quantidade: (Qr
- Qp) x Pp
Variação Preço: (Pr - Pp) x Qp
Variação Conjunta: (Pr - Pp) x (Qr - Qp)
ONDE: 
Qr: Quantidade real
Qp: Quantidade padrão
Pr: Preço real
Pp: Preço padrão

 O exercício nos pede as informações referente à Matéria Prima, então vamos lá:
 
Variação quantidade: (Qr - Qp) x Pp
 
                                 (4 – 2) x 3 = 6 DESFAVORÁVEL
 
Variação Preço: (Pr - Pp) x Qp
                             (2 – 3) x 2 = -2  FAVORÁVEL
 
Variação Conjunta:  (Pr - Pp) x (Qr - Qp)
                                     (2 – 3) x ( 4 – 2) = -2 FAVORÁVEL
ATENÇÃO!!!!
VALORES POSITIVOS são DESFAVORÁVEIS e 
VALORES NEGATIVOS são FAVORÁVEIS. 
Veja bem este exercício da Variação de Preço na MP... perceba que a empresa gastou 2,00 a MENOS que o padrão, isto é bom ou ruim? Claro que é bom... portanto FAVORÁVEL.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Analisar a variação do custo padrão em relação ao custo real.
O custo padrão é a avaliação de desempenho orçamentário. Enquanto que o custo real é o fato ocorrido e registrado na produção.
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
Os resultados em relação ao atual volume de produção, gera as diferenças
entre as duas formas de custos, assim identificando os resultados favoráveis
e desfavoráveis existentes.
Quando:
O Custo Real é maior que o Custo Padrão - Desfavorável
O Custo Real é menor que o Custo Padrão - Favorável
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TÓPICO 2 - MÉTODOS DE CUSTEIO
4 Descreva brevemente o método de custeio RKW.
R.: No método de custeio RKW são incorporados os gastos com a produção
e os gastos com a estrutura administrativa, financeira e de venda da empresa
ao custo do produto.
GESTÃO E ANÁLISE DE CUSTOS
Fim – unidade 2 tópico 1

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