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Primeiro período - IED - Caso 06 resolvido

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - CCJ0003
Turma: 3001
Professor: Joel Teixeira
Aluno: ANTONIO SÉRGIO BARATA DA SILVA
Título: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Belém, 17 de setembro de 2016
Caso Concreto 6
Descrição
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão teórica, envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e estudado enquanto fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado enquanto sistema disciplinador de relações de poder, a partir da metodologia utilizada em sala com a aplicação dos casos concretos, a saber: 
O CASO DA UNIÃO HOMOAFETIVA 
Diz o art. 226, § 3°, da Constituição da República: "Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". O art. 1.723 do Código Civil, por sua vez, estabelece: "É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família". No julgamento sobre a matéria pelo STF (ADI 4277, Rel. Min. Ayres Britto), estabeleceu o STF interpretação conforme a Constituição do art. 1.723 do Código Civil, vetando o preconceito e a discriminação e excluindo da exegese desse dispositivo qualquer significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como família, idêntica à união estável heteroafetiva.
 Analise essa decisão do STF tendo em conta uma visão sistêmica do ordenamento jurídico brasileiro. 
Segundo o STF, o direito à liberdade de orientação sexual decorre do princípio da dignidade da pessoa humana prescrito na Constituição Federal de 1988, no sentido de se tratar da auto-estima e felicidade de ambos. 
O STF Fundamentou sua decisão no § 2° do art. 5° da Constituição, reconhecendo direitos fundamentais não expressamente enunciados no texto, decorrentes dos princípios adotados pela Carta Magna. Vejamos:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”.
QUESTÕES OBJETIVAS 
Julgue os itens a seguir, relativos ao poder constituinte. 
I. Historicamente, o poder constituinte originário representa a ocorrência de fato anormal no funcionamento das instituições estatais, geralmente associado a um processo violento, de natureza revolucionária, ou a um golpe de estado.
II. O poder constituinte originário é inicial, autônomo e incondicionado.
III. O poder constituinte originário retira o seu fundamento de validade de um diploma jurídico que lhe é superior e prévio.
IV. O poder de reforma é criado pelo poder constituinte originário, que lhe estabelece o procedimento a ser seguido e as limitações a serem observadas. 
V. Quem tenta romper a ordem constitucional para instaurar outra e não obtém adesão ou sucesso na empreitada não exerce poder constituinte originário e pode vir a se submeter a processo criminal pela prática de crime. 
A quantidade de itens certos é igual a:
a) 1. 
b) 2. 
c) 3. 
d) 4. 
e) 5. 
2. Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na obra O que é Justiça?, "esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como 'Direito' tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta". 
Tal concepção corresponde à definição kelseniana do Direito como:
a) uma ordem estatal facultativa. 
b) uma ordem axiológica que vincula a interioridade. 
c) um veículo de transformação social. 
d) uma ordem coercitiva. 
e) uma positivação da justiça natural.

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