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O CONSTITUCIONALISMO NO BRASIL: UMA HISTÓRIA DE EVOLUÇÃO POLÍTICA E SOCIAL

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FICHAMENTO: 
O CONSTITUCIONALISMO NO BRASIL: UMA HISTÓRIA DE EVOLUÇÃO POLÍTICA E SOCIAL
Cap. VII da obra: DIREITOS FUNDAMENTAIS: história, evolução e problemas atuais; estudos em comemoração aos 10 anos do curso de direito da Libertas – Faculdades Integradas (pp. 201-246)
Marco Cesar de Carvalho; Michele Cia [organizadores]
CARVALHO, Marco Cesar de. O constitucionalismo no brasil: uma história de evolução política e social. Direitos fundamentais: história, evolução e problemas atuais; estudos em comemoração aos 10 anos do curso de direito da Libertas – Faculdades Integradas. Marco Cesar de Carvalho; Michele Cia [organizadores]. 1. ed. Passos,MG: Gráfica e Editora São Paulo, 2015. pp. 201-246.
O autor introduz o tema recordando fatos de relevância histórica no Brasil, a fim de fazer uma análise cronológica de seus respectivos impactos na evolução do país acerca da separação de poderes ou funções do Estado, bem como a previsão de direitos civis e políticos presentes em seus textos constitucionais, a partir da apresentação de cada um de seus preâmbulos com breve escorço histórico do ambiente politico e social que os envolvia.
1. Histórico das constituições brasileiras (pp. 203-204)
Neste tópico do capítulo VII, o autor cita Dalmo de Abreu Dallari resumindo que a escolha de modelo de Constituição (inglesa, francesa ou norte-americana) adotada pelos países, foi determinada e modificada pelas peculiaridades políticas e socais de cada Estado ou influenciada pelas circunstâncias de tempo (ideias e concepções) presentes no momento de sua elaboração. 
Em 1789, após a Revolução Francesa, a Assembleia Nacional reproduz com o art. 16º a garantia dos direitos e a separação dos Poderes de um Estado, positivados na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Futuramente, a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 reconhecendo a dignidade humana como fundamento de liberdade, da justiça e da paz no mundo foi considerada outro marco divisor dos textos constitucionais.
O autor ressalta que a partir daí ocorreram profundas mudanças nos textos constitucionais seguintes dos diversos países.
	1.1 A Constituição Política do Império do Brazil, de 25 de março de 1824 (pp. 205-209)
 Outorgada pelo Imperador D. Pedro I, a Constituição Política do Império tinha um texto com 179 artigos, dispostos em 8 títulos, e trazia a divisão do poder político com 4 funções: Poder Legislativo, Poder Executivo, Poder Judicial e Poder Moderador (responsável por assegurar a independência, equilíbrio e harmonia entre os outros poderes). O autor cita um parecer de Paulo Bonavides e Paes de Andrade dissertando o quão absolutista era este último poder, uma vez que cabia-lhe um feixe constitucional de importantes atribuições e seu titular era o próprio Imperador, cuja pessoa a Constituição fazia inviolável, sagrada, e não sujeita a responsabilidade alguma. 
O autor afirma que as características desta Constituição eram sua plasticidade e adaptabilidade as condições políticas, econômicas e culturais da época – sendo todos os seus dispositivos reformáveis. 
Em seu 8º título, art. 179, previa garantias dos direitos civis e políticos dos cidadãos, porém assegurava a hegemonia das classes superiores. Apesar de várias leis ordinárias que a complementaram (como a instituição do voto direto e a criação do Supremo Tribunal de Justiça), possuiu uma única emenda que se deu através do Ato Constitucional de 12 de agosto de 1834, pela lei 16, conferindo poder às Assembleias Legislativas Provinciais. 
A respeito de sua eficácia, o autor cita Octaciano Nogueira considerando-a a partir de sua vigência, sendo a segunda Constituição escrita de maior duração no mundo quando revogada pelo governo republicano em 1889, 65 anos depois. Também foi a de vigência mais longa das 7 instituídas no Brasil. 
O autor conclui neste tópico que a organização social e a estrutura deste novo Estado sob a forma de Império encerrou definitivamente as relações de dependência com Portugal.
	1.2 A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 24 de Fevereiro de 1891 (pp. 209-213)
Promulgada em 1891 por Prudente de Moraes, a Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil promove a ruptura com a ordem politica anterior e consagra um regime livre e democrático. Foi estruturada pelo importante jurista brasileiro Rui Barbosa, a pedido do Governo Provisório. 
O autor cita a diferença desta Constituição com a anterior, possuindo agora um texto mais enxuto, com 91 artigos (dispostos em 5 títulos) mais 8 como disposições transitórias. Na Declaração de Direitos assegurados pela República, inaugura-se a garantia de alguns direitos como habeas corpus, abolição de penas de galés, banimento judicial e de morte (excetuado o caso de guerra), e iniciava-se nos direitos sociais, a assegurar à aposentadoria a funcionários públicos em caso de invalidez nos serviços à Nação e a criação de Caixas de Aposentadorias e Pensões para os ferroviários, estendendo a estes a aposentadoria por invalidez, criando a aposentadoria Ordinária (por tempo de serviço), a pensão por morte, a assistência médica e instalando um controle de constitucionalidade difuso das leis. Paulo Bonavides e Paes de Andrade dissertam que a República não admitia “privilégios de berço” e desconhecia foros de nobreza. 
Alguns direitos e garantias da Constituição anterior como a isonomia, a livre manifestação do pensamento, a liberdade de associação, o direito de reunião, a inviolabilidade da casa e a instituição do júri foram incorporados a de 1891, que agora atribuía papel de destaque aos municípios e reorganizou os Poderes, excluindo o Poder Moderador.
	1.3 A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, de 16 de julho de 1934 (pp. 213-219)
De acordo com o autor, a Constituição de 1934 elaborada por Getúlio Vargas, chefe do Governo Provisório, nasce de uma revolução em relação à ordem jurídica e social anterior. Influenciada pelas Constituições alemã (1919), espanhola (1931) e mexicana (1917), a partir da ideologia da social-democracia (designada como Welfare State - Estado Providência), tem forte subordinação do exercício do direito ao bem comum, instaurando no Brasil um Estado de direito social, onde a ordem econômica e social tem em vista a proteção do trabalhador e os interesses econômicos do país.
Esta Constituição possuiu um texto mais extenso, com 187 artigos (dispostos em 8 títulos) mais 26 como disposições transitórias. Tratava dentre outros tema da ordem econômica e social, dos direitos e garantias individuais e dos direitos ou preceitos trabalhistas. Instituiu a Previdência Social e a Justiça do Trabalho. Assegurou através do mandado de segurança, a persecução de direito certo e incontestável, ameaçado ou violado. Relativamente ao poder judiciário, o autor afirma que esta Constituição trouxe muitas contribuições no tema do controle de constitucionalidade. 
O Estado Social, em contraposição à doutrina do Estado Liberal, foi fortemente influenciado pelo sindicalismo ou corporativismo europeus, em razão da relação entre capital e trabalho, ou a forte exploração deste pelo fenômeno da industrialização mundial. É citada uma passagem da obra de João Mangabeira, Júlio de Souza Gomes e Lívia Pitelli Zamarian que diz que mesmo sob um regime capitalista, o Estado deve assegurar a todos um mínimo de subsistência. 
O autor lembra que diferente da anterior, a Constituição de 1934 invoca Deus em seu preâmbulo, para sua organização após o golpe militar (1930), instalando um regime democrático, que apesar da contraditória falta de legitimidade se mostrou frágil e não eliminou um novo golpe a democracia.
	1.4- A Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 10 de novembro de 1937 (pp. 220-225)
Imposta antidemocraticamente por Getúlio Vargas através de um golpe militar em 10 de novembro de 1937 surge a Constituição dos Estados Unidos do Brasil, sem qualquer legitimidadee instaurando a Ditadura Militar sob o manto de proteger o país de uma revolução comunista. Porém, constata o autor que seu texto constitucional era semelhante ao da Constituição fascista da Polônia (1935), que por sua vez era inspirada pelos ideais fascistas de Mussolini e nazistas de Hitler, daí o motivo da denominação de “polaca”.
Esta Constituição tinha um texto igualmente extenso, com 174 artigos (dispostos em 22 títulos) mais 13 artigos com disposições transitórias. Tratava entre outros temas da ordem econômica, da segurança nacional, do Presidente da República e dos Poderes Legislativo e Judiciário, não tendo tratado do poder Executivo, ressalvando o autor aqui o autoritarismo desta Carta. Os direitos trabalhistas e previdenciários foram restringidos em relação à Constituição anterior, muito embora tenha avançado em relação a outros direitos sociais como a educação, onde o ensino primário passou a ser obrigatório e gratuito, os direitos trabalhistas ganharam maior destaque e foi criada a Justiça do Trabalho, autônoma aos demais órgãos do Poder Judiciário. A Constituição de 1937 exortava que a riqueza e a prosperidade nacional fundavam-se na iniciativa individual, nos limites do bem público. 
O Estado Novo centralizou um poder politico amplo e irrestrito na pessoa do Presidente da República. Chamada de “Constituição-fantasma” por alguns adversários seus pela falta de legitimidade, o argumento era de que naquele momento a participação popular não era tão importante quanto o momento político. Assim, finaliza o autor, apesar do poder Legislativo figurar como uma das funções do Estado, este não funcionou ou foi inútil, o que é quase natural se tratando de governos autoritários e antidemocráticos.
	1.5 A Constituição dos Estados Unidos do Brasil, de 18 de Setembro de 1946 (pp. 225-230)
 
	Rompendo com o modelo autoritário do Estado Novo de Vargas, a Constituição de 1946 foi promulgada por uma Assembleia Nacional Constituinte após votação. Continha um texto com 222 artigos (dispostos em 9 títulos) mais 36 como disposições transitórias. O autor faz ressalva pela invocação novamente de Deus para a organização de um regime democrático, mas não mais sob a forma de república e o abandono em seu preâmbulo da ideia do estado do bem-estar social e econômico da Constituição de 1934.
 O autor narra que esta Constituição tratou e manteve diversos temas já existentes nos textos antigos, mas buscando assegurar melhor os direitos individuais (suprimidos pela anterior) sob a ideologia de um Estado Liberal. Inovou ao tratar em um título especificadamente dos funcionários públicos, estabeleceu proteções trabalhistas e previdenciárias (agora de competência da União), introduziu o princípio da ubiquidade da Justiça, aboliu a pena de morte (exceto em caso de guerra) e a prisão perpétua, estabeleceu a soberania dos veredictos do júri, bem como a individualização das penas. Foram reintroduzidos de 1934 os instrumentos do habeas corpus, mandado de segurança e ação popular, além de prever o princípio da legalidade e da irretroatividade da lei.
Tida como um dos melhores textos constitucionais até então, perdurando até 1967, a Constituição de 1946 regulamentou e ampliou principalmente a proteção social, padronizando o sistema previdenciário (abrangendo todas as pessoas residentes no território nacional) e em 1967 é instalado o Instituto Nacional de Previdência Social – INPS.
Citando Julio de Souza Gomes e Lívia Pitelli Zamarian, o autor concorda que esta Constituição será sempre lembrada pelo constitucionalismo brasileiro, mesmo estando vigente em um período de instabilidade política e social, sendo que muitas de suas inovações deram o contorno do atual Estado brasileiro, perdurando até hoje.
	1.6 A Constituição da República Federativa do Brasil, de 24 de janeiro de 1967 (pp. 230-235)
	Primeira Constituição a adotar o termo “federativo” no Brasil, o autor explica que apesar de promulgada, foi criada para atender os interesses do governo militar vigente, que havia deposto o Presidente João Goulart com um golpe militar impondo um regime de força, sob a justificativa de manter a ordem democrática e organizar o país. Paulo Bonavides e Paes de Andrade afirmam que não houve uma tarefa constituinte, mas uma farsa constituinte. Não houve participação dos representantes do povo e o texto serviu praticamente para “constitucionalizar o institucional”. Seu texto continha 189 artigos (dispostos em 5 títulos), tratando de temas comuns aos anteriores, mas inovou colocando no Poder Executivo, sob autoridade do Presidente da República, a competência e o poder de expedir decretos-leis sobre matéria de segurança nacional e finanças públicas. 
	Em 17 de outubro de 1969 é promulgada a Emenda Constitucional (EC) 01, que na prática acabou sendo recepcionada uma nova Constituição porque alterou parte do texto da Constituição de 1967, passando o texto constitucional a possuir 200 artigos. Trazia explícito em seu preâmbulo o recesso do Congresso Nacional, a autorização ao Poder Executivo de legislar sobre todas as matérias e a manutenção dos dispositivos da Constituição de 1967. 
	O autor disserta que o governo militar passou, então, a governar através de Atos Institucionais e decretos-leis que restringiam as liberdades públicas e outros direitos assegurados na Constituição de 1946. Em 13 de dezembro de 1968 foi editado o Ato Institucional número 5, dando origem aos anos mais violentos do período com a mais forte repressão aos opositores do regime militar. Tanto a Constituição de 1967 quanto a Emenda nº 01 de 1969 não foram observadas pelo governo, principalmente no tocante aos direitos e garantias individuais que foram usurpados dos brasileiros em face da ordem social imposta pelo regime militar.
	2 A Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988 (pp. 235-242)
	O autor narra a transição da ditadura militar para a Nova República como período de fortes manifestações da sociedade, principalmente a partir de 1984, se explicitando nas movimentação das organizações associativas como a Ordem dos Advogados do Brasil, as federações e sindicatos dos trabalhadores, com o apoio ostensivo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Com o movimento das “Diretas Já”, a busca pela democracia (um regime de governo onde o povo seja ao mesmo tempo sujeito ativo e passivo de todo o poder legítimo) tomou corpo, inclusive nas ruas e nas diversas formas associativas de sociedade.
	Assim, é outorgada à República Federativa do Brasil sua nova Constituição, em 5 de outubro de 1988, elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte presidida pelo então Deputado Federal Ulysses Guimarães. Marcos da Costa explicita que a nova Constituição restituía o pluripartidarismo, o processo de eleições diretas para os governos estaduais e também para as prefeituras das capitais, cessando um jejum de 29 anos. Do ponto de vista social, foi considerada a mais participativa e democrática entre todas as Leis Magnas que o país já teve. Foram ali contemplados diferentes mecanismos que procuraram garantir o acesso do cidadão aos direitos, entre eles, o inciso LXXIV, do artigo 5º, determinando que o Estado “preste assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”. 
O autor lembra que o legislador constituinte ainda estabeleceu que ao cabo de 5 anos haveria uma Revisão Constitucional, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral, para os reparos do novo texto, adequando-o à realidade da sociedade brasileira. 
O novo texto constitucional adotou o caminho do bem-estar social - welfare state, passando de Liberal para Social. Caio Tácito disserta que a dinâmica da evolução social começa a se opor ao princípio tradicional de que todos são iguais perante a lei, para a compreensão de uma crescente desigualdade perante os fatos sociais. O centro de gravidade da ordem jurídica caminha do individual para o social. Os Direitos Fundamentaisjá não são enfocados de modo exclusivo como espécie de direitos subjetivos, mas também com uma dimensão constitucional.
Porém, como comenta Marcos da Costa, depois de mais de duas décadas de Constituição, o brasileiro se deu conta de que não basta a lei, é preciso trabalhar, diária e incansavelmente por ela. Completa Jorge Souto Maior que o que se verifica no Brasil há anos é uma resistência alarmante ao cumprimento, pelo próprio Estado, dos direitos sociais consagrados na ordem jurídica constitucional. E os que tentam demonstrar isso publicamente são criminalizados ou discriminados, tornando irrealizável o projeto da construção de uma sociedade verdadeiramente justa.
	Conclusão (pp. 242-243)
	O autor constata que depois de vivenciar períodos democráticos e ditatoriais, inegavelmente, houve uma evolução politica e social do país através da construção do pensamento jurídico, passando do Brasil Colônia ao Império, sua transformação em República, a subordinação do exercício do direito ao bem comum, até a concepção de sua atual Constituição de 1988, batizada de “Constituição Cidadã”. 
	Apesar de ter adotado claros princípios fundamentais do Estado democrático de direito, ainda não há a devida efetivação e cumprimento de muitos direitos, denotando, então, ao contrario do sentido institucional ou impositivo de seu texto, uma praxe de que eles seriam meramente indicativos, idealizadores, descritivos ou programáticos, o que não se coaduna com a ordem jurídica constitucional para a construção de uma sociedade verdadeiramente livre, justa e solidária, que se desenvolva erradicando a pobreza e a marginalização, reduzindo as desigualdades sociais e regionais.
	Por fim, o autor sugere que talvez seja a hora de melhor compreendermos esta evolução política e social do país a partir de seus textos constitucionais e da interpretação e aplicação dos mesmos, já que não podem ser concebidos como mera expectativa de direito. Deve-se entender a real força normativa da Constituição de 1988 para a consecução dos objetivos fundamentais de nossa República Federativa do Brasil.
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