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A Sociedade

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Sociedade: Instituições; Organizações e Grupos . Análise do poder nas Organizações 
Mitos sobre o homem
Mito do homem natural: concebe o homem como possuidor de uma essência natural; 
Mito do homem isolado: concebe o homem como um ser isolado, não-social, que desenvolve gradativamente a necessidade de relacionar-se com outros indivíduos;
Mito do homem abstrato: o homem surge como um ser cujas características independem das situações de vida.
A Condição Humana
O Homem é um ser SÓCIO-HISTÓRICO;
A natureza biológica do ser humano não basta para garantir a sua sobrevivência;
O ser humano cria a cultura para satisfazer as suas necessidades;
A natureza biológica possibilita ao ser humano apropriar-se da cultura.
As Necessidades Humanas
As necessidades são condições internas ao individuo que são essenciais e necessárias à manutenção da vida, promoção de seu crescimento e bem-estar:
Necessidades fisiológicas: fome, sede;
Necessidades psicológicas: autonomia, competência e relacionamento (interação social);
Necessidades sociais ou adquiridas: realização, afiliação, poder.
A Interação social
Desde o nascimento, os seres humanos vivem em um processo de interação com os semelhantes.
Interação social – processo que se dá entre dois ou mais indivíduos, em que a ação de um deles é , ao mesmo tempo, resposta ao outro indivíduo e estímulo para as ações deste .
O processo de aprendizagem da CULTURA HUMANA ocorre a partir da interação social.
Socialização
Processo pelo qual o indivíduo adquire os padrões de comportamento que são habituais e aceitáveis nos seus grupos sociais.
É o processo de aprender a ser um membro de uma família, de uma comunidade, de um grupo maior, que começa na infância e perdura por toda a vida.
Família – é o maior agente socializante.
Ser humano – ser gregário; existência a partir de relacionamentos
Relação Dialética – identidade individual ↔ identidade grupal e social.
Comportamentos Interpessoais ou sociais
Um comportamento interpessoal ou social, também pode ocorrer quando o indivíduo se comporta com referência a outra pessoa , na expectativa de uma interação.
a) Quando um adolescente dá um chute numa pedra porque o encontro não correspondeu a sua expectativa, também está respondendo a estímulos de uma interação já ocorrida;
b) O ato de arrumar-se para ir ao trabalho ou a uma festa.
Instituição
No senso comum – local onde se presta certo tipo de serviço.
Psicologia Social – valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que serve como guia de comportamento básico e de padrão ético para as pessoas. 
Processo de Institucionalização
Organização Social
Instituição – corpo de regra e valores mantidos e reproduzidos nas organizações sociais. 
Organização social – base concreta da sociedade; é o pólo prático das instituições sociais.
Estabelecimentos – locais onde esta organização poderá ser concretizada através das práticas das pessoas.
Agentes – as pessoas que através das suas PRÁTICAS cristalizam/ naturalizam as regras e as normas sociais (através das relações interpessoais em seus grupos de pertença).
Grupos
O que é um grupo? A platéia de um cinema, os trabalhadores da construção civil de uma cidade e as pessoas que aguardam um ônibus são exemplos de grupos?
Definição
 “Grupo é uma pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente e que estão conscientes que tem algo significativamente em comum. ”(Olmsted,1970 apud Braghirolli, et al., 1999: 122). 
Unidades compostas de duas ou mais pessoas que entram em contato para determinado objetivo, e que consideram significativo o contato e representam não apenas micro sistemas, mas são também, fundamentalmente, microcosmos de sociedades mais amplas." (MILLS, 1970: 13)
Um grupo é formado por um conjunto de pessoas, a comunidade é formada por um conjunto de grupos, e a sociedade é o conjunto interativo de várias comunidades.
Multidão
Somatório de pessoas no mesmo espaço físico e ao mesmo tempo. Não possuem objetivos em comum. Uma multidão poderá conter grupos, equipes e times. As pessoas não se conhecem necessariamente. Os objetivos podem ser dispersos. É a organização humana de mais baixa maturidade. Deve ser controlada, comandada e dirigida.
GRUPOS ≠ MULTIDÃO
Equipe de trabalho
É fundamentada na existência de um conjunto ou grupo de pessoas que se aplica no desenvolvimento de uma tarefa ou trabalho. Os membros de uma equipe possuem algum envolvimento e compromisso com a filosofia e resultado final da tarefa desenvolvida. São indivíduos, liderados por um responsável que retém e transmite informações das etapas do trabalho, envolvidos com o desenvolvimento de determinadas tarefas, que somando completam o todo do trabalho. É a busca por um resultado, geralmente setorial.
Time de Trabalho
Fundamentado em um conjunto de indivíduos, que associados buscam uma ação comum, com determinado fim. Os membros de um time têm conhecimento de todas as informações, etapas e filosofia do trabalho a ser realizado. São indivíduos liderados por um responsável, que procura integrar o grupo às tarefas a serem desenvolvidas, buscando motivar, empreender e envolver o senso de responsabilidade e emocional de cada indivíduo no trabalho. É a busca do resultado globalizado, com comprometimento e visualização da atividade total de todos os membros do grupo.
Por que as pessoas se reúnem em grupos?
A participação em grupos tem a função de satisfazer as necessidades sociais humanas. Em um mesmo grupo são satisfeitas necessidades diferentes para pessoas diferentes.
Um único grupo não satisfaz todas as necessidades sociais de uma pessoa, o que explica a participação em muitos grupos.
Necessidades interpessoais (Schutz, WC)
Necessidade de inclusão – quando o indivíduo ingressa no grupo. É a necessidade de se sentir integrado, valoriza, aceito pelos demais.
Necessidade de controle – necessidade de estabelecer para si mesmo quais são as suas responsabilidades e as dos outros.
Necessidade de afeição – aparece depois e representa o desejo de ser valorizado, de ser percebido pelo grupo como insubstituível.
Tipos de Grupos
PRIMÁRIOS:
Caracterizam-se pelos laços afetivos íntimos e pessoais unindo os seus membros. 
A família e o grupo de amigos são exemplos de grupos primários. A importância destes grupos é que são a fonte básica de aprendizagem de atitudes e formação da personalidade.
SECUNDÁRIOS:
São mais formais e impessoais. O grupo não é um fim em si mesmo, mas um meio para atingir fins externos ao grupo.
No momento em que o grupo deixa de ser útil para atingir os fins, ele se dissolve.
Exemplos: uma sala de aula, as pessoas em um escritório
Cada membro do grupo possui:
Posição – é definida pelo conjunto de direitos e deveres do indivíduo no grupo. Exemplo: posição de pai , de mãe, de filho, etc...
Status – é o valor diferencial de cada posição dentro do grupo.
Papel – é o comportamento esperado por cada pessoa que ocupa determinada posição com determinado status.
Liderança
Influência que certos membros de um grupo exercem sobre os demais. 
Ninguém é líder, mas atua como líder em determinadas situações. 
Só existe líder se existir um grupo; uma pessoa só será líder de um grupo, apenas enquanto o grupo assim o quiser ou enquanto ela auxiliar o grupo a atingir os seus objetivos.
Tipos de Liderança
Emergencial – o líder surge dentro de um grupo.
Situacional – alguém pode ser escolhido líder para um tipo de tarefa.
Formal – uma pessoa é designada “de cima” para coordenar as atividades de um grupo.
Informal – uma pessoa com grande influência sobre os outros exerce a liderança sobre o grupo , sem ter sido formalmente designada para isso.
Autocrática – o líder determina toda a atividade do grupo.
Laissez-faire – o líder faculta ao grupo completa liberdade de ação.
Democrática – o líder dirige o grupo com apoio e colaboração espontânea e consciente dos seus membros. O líder interpreta esintetiza os pensamentos e expectativas do grupo.
Análise do Poder
 
 “Quando digo poder não se trata de detectar uma instância que estenda a sua rede de maneira fatal, uma rede cerrada sobre os indivíduos. O poder é uma relação, não é uma coisa”. 
	 Michel Foucault(1981 apud DOSSE, 2001: 223) 
Relações de poder atingem a realidade mais concreta dos indivíduos e estão ao nível do próprio corpo social, penetrando nossas práticas cotidianas. (Machado, 1981) 
Uma sociedade sem relações de poder é uma abstração.
 Viver em sociedade é viver de modo que seja possível alguns agirem sobre a ação dos outros.
 
Análise do Poder
Surge com o desenvolvimento das ciências – articulação do poder com o saber.
Exercer o poder é criar objetos de saber; acumular informações e usá-las, no sentido de disciplinar as relações. 
Panoptismo, século XVIII, é um princípio geral de uma nova anatomia política, cujo objetivo e fim são as relações de disciplina.
Panoptismo
Objetivo: Induzir no detento um estado consciente e permanente de visibilidade que assegure o funcionamento automático do poder.
Panóptico – é uma construção em anel, com uma periferia dividida em celas, no centro uma torre vazada que se abre em janelas para o interior.
Esta situação possibilita às prisões tornarem-se o padrão de regimes de vigilância total, ininterrupta e invisível, pois, como os prisioneiros não têm como saber “quando” estão sendo vigiados, eles precisam comportar-se constantemente como se estivessem sendo vigiados.
Perversidade e a genialidade do sistema: mesmo que ninguém esteja na torre de vigia, os prisioneiros continuam a se comportar como se efetivamente estivessem sendo vigiados.
O “poder disciplinar”, baseado no panoptismo, estabelece uma nova forma de exercício do poder: a vigilância invisível que permite classificar, qualificar e punir. 
Os espetáculos dos suplícios públicos, nos quais o domínio violento sobre o corpo era exercido de forma exemplar (enforcamentos, fogueira, mutilações), são abandonados. O castigo físico violento imposto pela vontade arbitrária do rei não pode mais ser aplicado.
 O sofrimento físico do corpo deixa de ser utilizado como forma de controle e poder. O direito de punir e castigar depende agora de um sistema dito racional (ou considerado como racional). 
O novo sistema penal e o seu correspondente aparato jurídico fundam-se em estudos científicos. E desta confluência de saber e poder emerge a figura da “vigilância”. Os corpos passam a ser vigiados constantemente por este “saber normativo”. O sistema de vigilância constitui procedimentos de inclusão e normatização.
A sociedade encontra no modelo carcerário o lugar da domesticação dos corpos.
Esse sistema não fica restrito ao sistema judiciário e penal,mas engloba todos os outros campos de saber da sociedade: a medicina, a psicologia,a pedagogia, o trabalho, as ciências, etc.

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