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A adolescência, o judiciário e a sociedade. Fundamentação legal para diferenciar essa etapa da vida (ECA) A estruturação psíquica do adolescente (processos de subjetivação e estruturação do sujeito) Os desdobramentos da adolescência para a fase adulta. Fundamentos legais ECA – Lei nº 8.069/90 que objetiva direcionar políticas públicas que atendam tanto a criança e ao adolescente em situação de risco social, quanto adolescentes autores de atos infracionais, visando a aplicação de medidas de proteção ou socioeducativas. ECA / Convenção Internacional dos direitos da Criança e do adolescente (www.unicef.org/brazil/pt/resouves_10120.htm O tratamento dado a criança e adolescente deve ser diferente ao referido ao adulto. Ressalta-se a proteção integral do meio familiar, com o objetivo de criar a possibilidade de crescerem jovens capazes de assumir os próprios destinos, fazer escolhas, além de ter condições de bem conviver socialmente. Continuação A criança, em virtude de sua falta de maturidade, física e mental necessita de proteção e cuidados especiais, inclusive a devida proteção legal, tanto antes quanto após seu nascimento. Conselhos Tutelares Encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Principais atribuições: atender crianças que necessitem de proteção, sempre que seus direitos sejam violados; atuar junto às instituições de aplicação das medidas socioeducativas; encaminhar ao MP a notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou do adolescente. Medidas protetivas ECA art. 101 Encaminhamento aos pais Orientação, apoio e acompanhamento temporários Matrícula e frequência obrigatória em estabelecimento oficial de ensino (4 anos em diante) Inclusão em programa comunitário de auxílio a família, a criança e ao adolescente. Continuação Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico. Inclusão em programa de auxílio, orientação e tratamento de dependentes químicos. Abrigo em entidade. Colocação em família substituta. Medidas Socioeducativas (ECA/ art. 112 e seguintes) Advertência Obrigação de reparar o dano Prestação de serviços a comunidade Liberdade assistida Inserção em regime de semiliberdade Internação em estabelecimento educacional. Resolução 113/2006 CONANDA As medidas socioeducativas devem obedecer princípios legislativos básicos, bem como a diretrizes de ação: Prevalência do conteúdo educativo sobre os de sanção ou contenção; ordenação do atendimento socioeducativo e da sua gestão a partir do projeto político pedagógico; construção, monitoramento e avaliação do atendimento socioeducativo, com a participação proativa dos adolescentes socioeducandos; disciplina como meio para a realização do processo socioeducativo; respeito a diversidade e participação proativa da família e da comunidade no processo. A criança e o adolescente Adolescência legal e biopsicológica (ECA – 12 anos) Valores e crenças (parentais cronificados e novas molduras) O sentimento de pertença; os impulsos sexuais e agressivos; conflitos e responsabilidades. Subjetividade e responsabilidade Como e quando alcançamos a maturidade? Levando-se em conta estudos sobre o pensamento, pode-se dizer que o desenvolvimento psicológico não atinge o mesmo estágio para todos e nem ao mesmo tempo levando-se em consideração a variável idade, por exemplo. Como julgar um adolescente? A necessidade do “castigo” A compreensão da repreensão O acompanhamento e o cuidado O comportamento que se distancia do social. Segundo Aberastury: etapa decisiva que constitui etapa crucial no processo de desprendimento: Nascimento Final do primeiro ano: eclosão da genitália, dentição, linguagem, posição de pé e marcha; Adolescência O crime como um continuum Para Erikson 0 desenvolvimento da autonomia e da iniciativa durante os anos anteriores desenvolverão a possibilidade das exigências no transcorrer da adolescência o exercício saudável da livre escolha e da responsabilidade decorrente. Reflexão Segundo Nanci Cárdia “é considerado universal cometer algum tipo de transgressão dos 12 aos 16 anos, mesmo entre os jovens mais “comportados””. Criminalização de pessoas Aspectos para a marcação como um delinquente. Estereótipos e pré-conceitos.
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