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OMISSÃO DE SOCORRO. AULA

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Ética em Enfermagem
Aula: Compromisso com a vida e a omissão de Socorro.
Grupo 1 
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INTEGRANTES DO GRUPO:
Antonio Railan O. Gouvea
Débora Crys S. Soares
Elizene do Nascimento Falcão
Felipe Barbosa Soares
Francisca Holanda
Glenda Ramah 
Iarla
Joaquim Carneiro Tavares Junior
Kayla Araújo Pires
Nina Jéssica Saraiva
 
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COMPROMISSO COM A VIDA
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COMPROMISSO COM A VIDA
Solenemente, na presença de Deus e desta assembleia, juro:
Dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com consciência e fidelidade; guardar os segredos que me forem confiados; 
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COMPROMISSO COM A VIDA
Respeitar o ser humano desde a concepção até depois da morte; não praticar atos que coloquem em risco a integridade física e psíquica do ser humano; atuar junto á equipe de saúde para o alcance da melhoria do nível de vida da população; manter elevados os ideais da minha profissão, obedecendo os preceitos da ética, da legalidade e da moral, honrando seu prestígio e suas tradições.
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Compromisso com a vida.
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OMISSÃO DE SOCORRO
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INTRODUÇÃO
O dever de prestar socorro a quem necessita provém da necessidade de coesão social, com base nos princípios e normas éticas.
Seu descumprimento resulta na “Omissão de Socorro”.
Pesquisas demonstram que a Omissão de Socorro constitui delito não freqüente nas atividades de assistência à saúde, sendo os hospitais os locais com maior incidência.
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Art.135 cód. Penal conceitua o crime de omissão de socorro como: “Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.”
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EFICÁCIA DO SOCORRO
A prevenção da Omissão de Socorro é a preservação do princípio da solidariedade frente à uma pessoa que esteja em situação de grave e iminente perigo, não há a exigência ética, nem legal, de que o resultado das ações empreendidas pelos profissionais de saúde sejam eficazes. Não há obrigação de cura ou de se evitar desenlace fatal da pessoa socorrida.
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A omissão de socorro caracteriza-se por ser um ato doloso, voluntário, consciente, daquele que se omite.
As omissões involuntárias, mesmo que culposas, não se enquadram neste tipo de e nem são punidas pelas normas jurídicas e deontológicas vigentes.
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NATUREZA DO PERIGO
Os profissionais de saúde não estão obrigados a atenderem todas as pessoas, em qualquer condições, sob o temor de faltarem o dever de solidariedade. É preciso que a situação se configure por se tratar de um perigo grave e iminente, e não um perigo qualquer ou que possa acontecer em futuro distante. Também não basta que o estado da pessoa seja grave, pois grave, por exemplo, é qualquer patologia oncológica, e isto não requer iminência de prestação de socorro.
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Há de se caracterizar uma situação que proporcione perigo, além de grave, iminente, prestes a desencadear prejuízos à vida do indivíduo, que requeira uma ação imediata dos profissionais de saúde.
O socorro que está obrigado a qualquer cidadão como também os profissionais de saúde, é somente aquele possível de ser realizado dentro das circunstâncias do caso e sem risco pessoal.
Pouco importa a origem da ameaça à vida da pessoa, se doença, catástrofe, acidente voluntário ou não, suicídio, afogamento, incêndio ou se o necessitado de socorro foi o autor ou vitima de delitos. O que se requer é a ação solidária, sem qualquer forma de discriminação, quando a pessoa se encontrar em situação de grave e perigo iminente de vida.
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INFORMAÇÕES PRESTADAS POR TERCEIROS
Os profissionais de saúde não devem se contentar com informações de terceiros, porque podem ter sido fornecidas por pessoas sem adequada competência em avaliar a gravidade e a iminência do perigo.
Em caso de dúvidas, devem deslocar-se para análise própria ou utilizar meios adequados para se certificarem da veracidade das informações recebidas.
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QUESTÕES ADMINISTRATIVAS
Entraves e deficiências administrativas, como falta de vagas num estabelecimento hospitalar, não justificam a inobservância do dever de prestação de auxílio à pessoa em grave e iminente perigo de vida.
Questões administrativas não servem como garantia de desculpa para a exonerar a responsabilidade profissional nos casos de omissão de socorro.
Regulamentos ou normas administrativas, de forma alguma, justificam a ausência de prestação de socorro.
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RETARDO NO ATENDIMENTO
O retardo no atendimento à pessoa em grave e perigo iminente, quando doloso, pode equivaler à omissão de socorro.
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OMISSÃO E ENCAMINHAMENTO
O encaminhamento a outro estabelecimento de saúde é válido tanto na ética quanto juridicamente quando objetiva resolver problemas que ocasionam a situação de emergência do paciente, quando é a favor do paciente para obtenção de recursos técnicos e profissionais que respondam às necessidades de saúde do paciente. Mas, se o encaminhamento é feito apenas por interesses secundários não atendendo às necessidades do paciente é considerado Omissão de Socorro.
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Esses interesses podem se constituir em agravantes do crime de Omissão. Exemplo:
 “Comete o delito de omissão de socorro o médico que exige depósito prévio ou aval para o atendimento de pessoa ferida gravemente em uma briga e não a assiste por falta dos recursos financeiros.”
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ESPECIALISTAS
Não se justifica o cometimento da falta de ética e jurídica por alegação de que o profissional de saúde não é especialista no tratamento daquela condição de saúde.
Não se exige eficácia de conduta tomada, mas sim o cumprimento do dever de assistir, e para isso, os profissionais de saúde, principalmente os médicos, são considerados pela sociedade como tendo maior condições de ação no caso de riscos à vida humana.
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Se caso o médico não poder atender às necessidades do paciente quando for encaminhado/transferido é necessário que o paciente seja transferido sob os cuidados do corpo de enfermagem, com as devidas informações, hipóteses diagnósticas, resultados de exames realizados, medidas terapêuticas tomadas no estabelecimento.
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RESPONSABILIDADES DOS ADMINISTRADORES
Os tribunais parecem observar a responsabilidade jurídica a ser compartilhada pelos administradores dos serviços de saúde. 
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OMISSÃO DE SOCORRO E AS NORMAS DEONTOLÓGICAS
O código da Ética Médica considera como infração ética:
Art.58 – Deixar de atender o paciente que procure seus cuidados profissionais em caso de urgência, quando não haja outro médico ou serviço médico em condições de fazê-lo.
O código da Ética dos Profissionais de Enfermagem também normatiza a matéria, proibindo:
Art.42 – Negar assistência de enfermagem em caso de urgência ou emergência.
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Porem, a uma outra questão, que e a ligada a superpopulação de doentes que afluem aos hospitais em busca de socorro e atendimento decente, e não conseguem ser atendidas, por pura incapacidade temporal e humana de atender a este fluxo com tão parcos recursos destinados a saúde pelos nossos governantes, que colocaram na CF/88 no art 196 "A saúde e' direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas socais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação" 
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Isto segue ate o art. 200 da CF. e lindo não! porem se você não pegar um destes 'PLANOS DE SAÚDE" ESPOLIANTES, com certeza você esta FRITO. 
como vocês veem é muito difícil rotular no caso da saúde no Brasil o que e omissão e o que realmente se torna impossível de atender. 
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Aluno em ônibus escolar morre ao bater em poste
O estudante Cláudio Roberto dos Santos Souza Júnior, de 13 anos, morreu na noite de quinta-feira ao bater a cabeça em um poste
quando estava em um ônibus escolar. O acidente ocorreu na Vila Aricanduva, zona leste de São Paulo. O motorista do ônibus foi indiciado por lesão corporal e omissão de socorro e está foragido. Segundo a polícia, enquanto outros alunos embarcavam, Cláudio colocou o tronco para fora da janela para conversar com colegas na calçada. O motorista arrancou e o garoto bateu a cabeça no poste.  
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Imagens dramáticas do idoso Adão Manoel dos Santos, vítima de abandono familiar e omissão de socorro dos poderes públicos no município de Novo Hamburgo (RS), região metropolitana de Porto Alegre. 
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AGORA FORMEM GRUPOS DE 8 PESSOAS E LEIAM O NOTICIARIO DISTRIBUIDO AO GRUPO. 
APÓS A LEITURA, DEBATAM O OCORRIDO ENTRE SI.
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