Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof: MSc. Patrick Veras Quelemes Monitor: Guilherme Henrique Alves da Fonseca Ação da droga sobre o organismo; Exercem efeitos desejáveis e indesejáveis, interagindo com receptores; A formação do complexo fármaco-receptor leva a resposta biológica; OBS: fármacos só modificam os processos bioquímicos subjacentes. Interação fármaco-receptor Introdução Farmacodinâmica A ligação bem sucedida de um fármaco requer um ajuste exato do átomo ligante com os átomos complementares do receptor; Ligação, em geral, reversível; Metáfora chave fechadura. Interação fármaco-receptor Introdução Farmacodinâmica Famílias de receptores Farmacodinâmica 1) Receptores intracelulares; 2) Receptores ligados a enzimas; 3) Receptores ligados a enzimas ativadores da tirosinacinase; 4) Canais iônicos disparados por ligantes; 5) Proteína G. Responsável pela regulação do fluxo de íons através das membranas celulares; Resposta bastante rápida – poucos milissegundos; EX: receptor nicotínico e receptor GABA. Família de receptores Canais iônicos disparados por ligantes Farmacodinâmica Peptídeo simples que possui 7 regiões que se estendem através da membrana; Ligados a proteína G com 3 subunidades – α, β,γ. Família de receptores Proteína G Farmacodinâmica Família de receptores Proteína G Farmacodinâmica Segundos mensageiros: • Ativação da adenililciclase resulta na produção de monofosfato de adenosina cíclico (AMPc). Este, por sua vez, vai promover varias cascatas de reação que terão determinados efeitos biológicos (transportes de íons, metabolismo de carboidratos e lipídios); • Ativação da fosfolipase C, que gera 2 novos segundos mensageiros: Trifosfato-1,4,5 de inositol (IP3) que irá atuar no aumento da concentração de Ca2+ citosolico liberando-o de compartimentos celulares; O diacilglicerol que irar ativar proteína quinase C que controla muitas funções celulares através da fosforilação. Família de receptores Proteína G Farmacodinâmica Segundos mensageiros: Família de receptores Proteína G Farmacodinâmica Ativar ou inibe a atividade de uma enzima citosólica; Resposta da ordem de minutos até horas; Os receptores mais comuns tem atividade tirosinacinase; EX: hormônio insulina. Família de receptores Receptor ligado a enzimas Farmacodinâmica O receptor é inteiramente intracelular; A união do ligante com seu receptor segue o padrão geral; O complexo ligante-receptor ativado migra ao núcleo, onde se une a sequencias especificas do DNA, resultando na regulação da expressão gênica; As respostas celulares são observadas até que se decorra um tempo suficiente (30 min ou mais) e a duração da resposta dura entre horas ou dias. Família de receptores Receptores intracelulares Farmacodinâmica Capacidade de amplificar a duração e a intensidade do sinal; Família de receptores Receptor de reserva Farmacodinâmica Único complexo ligante/receptor Proteína G permanece ativada por mais tempo A administração repetida ou continua de um ligante pode levar a alterações na responsividade do receptor; Vários mecanismos se desenvolveram para proteger a célula da estimulação excessiva; A exposição continua dos receptores ao agonista diminui o número de receptores – down regulation. Família de receptores Dessensibilização de receptores Farmacodinâmica Medida da quantidade do fármaco necessária para produzir um efeito de dada intensidade; Relação dose-resposta Potência Farmacodinâmica Depende do número de complexos fármaco receptor formados e da eficiência do acoplamento desde a ativação do receptor até a resposta celular. Relação dose-resposta Eficácia Farmacodinâmica Fármacos que se ligam ao receptor e produz uma resposta biológica que mimetiza a resposta ao ligante endógeno, ele é denominado agonista; EX: felipressina que ao se acoplar adrenorreceptores α1 na membrana do músculo liso, produz um efeito parecido com o da noraepinefrina- mobiliza Ca2+, causando contração dos filamentos de actina e miosina. Relação dose-resposta Agonista Farmacodinâmica Fármacos que diminuem a ação de outros fármacos ou ligantes endógenos; Não produzem efeitos por si próprio; Agonista e antagonista que se ligam ao mesmo local no receptor são ditos competitivos; Relação dose-resposta Antagonista Farmacodinâmica A histamina se liga aos receptores H1 da musculatura lisa bronquial e causa contração e estreitamento da árvore respiratoria. A epinefrina é um agonista dos adrenorreceptores β1 na musculatura lisa bronquial que causa relaxamento ativo do musculo. Relação dose-resposta Antagonismo funcional Farmacodinâmica Possui eficácia menor que a do agonista total; Pode ter uma afinidade que é maior, menor ou equivalente ao agonista total; Á medida que o número de receptores ocupados pelo agonista parcial aumenta a Emax do agonista total diminui até alcançar a Emax do agonista parcial. Relação dose-resposta Agonistas parciais Farmacodinâmica Relação da dose que produz toxicidade com a dose que produz efeito eficaz ou clinicamente desejado em uma população de indivíduos. Relação dose-resposta quantais Índice terapêutico Farmacodinâmica guialvesfonseca10@gmail.com
Compartilhar