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DIREITO DO CONSUMIDOR. 1. Conceito de consumidor. 2. Relação de                 
consumo. 3. Ações coletivas para defesa de interesses individuais homogêneos. 4.                   
Ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços.
1. Conceito de Consumidor
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou                           
serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara­se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que                   
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam­se aos consumidores todas as vítimas                       
do evento.
Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam­se aos consumidores todas                         
as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
Logo no seu segundo artigo, o legislador decidiu definir, expressamente, quem são os sujeitos                         
de direito protegidos pelo diploma legal, elaborando um conceito de consumidor. Na                     
seqüência, o art. 17 equipara ao consumidor qualquer pessoa que suporte danos por fato do                           
produto ou do serviço, enquanto o art. 29 também assim o faz, mas de maneira                           
demasiadamente ampla, o que deverá ser objeto de estudo próprio deste autor no futuro.
Assim o artigo 2º trás Quatro alicerces fundamentais para compreensão do que vem a ser                           
consumidor:
● Toda pessoa física e jurídica;
● Adquire ou utiliza;
● Produto ou serviço;
● Como destinatário final.
Quanto às três primeiras não há de se registrar nenhuma dúvida assim toda pessoa física ou                             
jurídica independente de sua capacidade, ou ainda pessoa jurídica de direito público pode ser                         
considerado consumidor.
Aquele que adquire ou utiliza, assim não necessariamente o comprador mas todo aquele que                         
utiliza o produto ou serviço.
E produto ou serviço no que se refere não somente aos bens materiais ou imateriais, incluindo                             
também a prestação de serviços.
Enquanto toda a redação inicial do artigo tem a função de ampliar a aplicação da lei a parte                                 
final a restringe com a expressão como destinatário final, assim as relações de consumo só são                             
protegidas pelo código com função de consumo de utilização final, sem fito lucrativo. Assim                         
uma empresa que adquire chapas para fabricação de sanduíches foge da relação de consumo                         
que trata a lei 8.078/90, pois a aquisição tem como intenção a obtenção de lucro para                             
empresa, assim os bens ou serviços adquiridos com finalidade lucrativa não são protegidos                       
pelo código de defesa do consumidor, já as relações puramente consumeristas tem a proteção                         
de tal lei, assim a mesma empresa que adquiriu as chapas para obter seus rendimentos,                           
compra para diversão de seus funcionários um videogame, neste caso a relação de consumo                         
fica caracterizada pois a aquisição não interferi na cadeia produtiva da empresa.
2. Relações de consumo.
As relações de consumo são caracterizadas por um negócio onde uma das partes é um                           
consumidor e a outra é um fornecedor, para tanto temos o conceito de fornecedor:
http://direitoirs.blogspot.com.
Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou                         
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de                 
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,           
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
§ 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante                     
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária,                   
salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
Assim, fornecedor é a outra parte da relação de consumo, e pode ser qualquer pessoa,                           
inclusive pessoa jurídica de direito público, e ainda ente despersonalizado assim a lei protegeu                         
o consumidor de forma unânime, se a lei restringiu um pouco o conceito de consumidor                           
“como destinatário final”, não foi feito isso com relação ao fornecedor onde a intenção legal                           
foi de dar maior abrangência ao conceito.
Assim relações de consumo são todas aquelas relações da qual uma das partes é consumidor                           
e a outra fornecedor, se descaracterizado uma das partes não haverá uma relação de                         
consumo. Como exemplo temos a seguinte situação uma empresa adquire papel para                     
produção de livros, dessa forma a empresa não esta caracterizada como consumidor, assim                       
não haverá relação consumerista; outro exemplo ainda existe no fato de um consumidor                       
comprar um computador de uma pessoa física que vendeu o velho computador de casa, não                           
tem isto como prática habitual, assim se descaracteriza a relação de consumo por faltar a                           
parte do fornecedor.
3. Ações coletivas para defesa de interesses individuais homogêneos.
“Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no                               
interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos                       
individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes.”
Na breve análise do artigo em questão observamos que a ação que trata esta lei é bem                               
parecida da abrangida pela Lei de Ação Civil Pública, mas ao contrário do que ocorre na Lei                               
de Ação Civil Pública (LACP) – art. 3º – a ação coletiva prevista no CDC tem por objeto                                 
imediato do pedido, tão somente a condenação do Réu – única providência jurisdicional                       
admitida nesta seara – ao pagamento de quantia – objeto mediato – que deverá ser apurada                             
em seu quantum no respectivo processo de liquidação (arts. 91 e 95 CDC).
Outrora observamos grande diferença como cita Hugo Nigro MAZZILLI, A Defesa dos                     
Interesses Difusos em Juízo, “A condenação em ação civil pública ou coletiva por lesão ao                           
consumidor só poderá ter como objeto o dano global e diretamente considerado (p. ex., o                           
dano decorrente da aquisição em si do produto defeituoso ou impróprio para os fins a que se                               
destina, ou sua substituição ou a respectiva indenização). A tutela coletiva não poderá                       
alcançar danos individuais diferenciados e variáveis caso a caso, de indivíduo para indivíduo                       
(p. ex., danos emergentes e lucros cessantes)."
3.1. Competência.
Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a                     
causa a justiça local:
I ­ no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito                             
local;
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II ­ no foro da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de                               
âmbito nacional ou regional, aplicando­se as regras do Código de Processo                   
Civil aos casos de competência concorrente.
Com o caput do artigo acompanhamos que excetuandoos casos de competência disposto na                         
constituição que são aplicáveis a justiça federal, a competência será da justiça comum, assim                         
denota a mestre Ada Pellegrini Grinover.
3.1.1. Competência Local.
A competência local abrange só uma comarca, ou quando mais de uma comarca, que os fatos                             
não tenha abrangência em todo território estadual ou distrital, de forma que neste caso a                           
competência vai ser definida por prevenção. Prevenção como dispõe o código de processo                       
civil é do o juízo que emitir a primeira citação válida.
3.1.2. Competência regional e nacional.
A competência regional abrange os danos que ultrapasse os limites de um estado, ou um dano                             
que tenha conseqüência além das estabelecidas pelo limites das comarcas, assim dispondo                     
neste caso, será competente o juízo da capital do estado ou do Distrito Federal.
Já no caso de competência nacional, Hugo Mazzilli nos alerta para o fato de que o: "Nos                               
termos dessa disciplina, portanto, e ressalvada a competência da Justiça Federal, os danos de                         
âmbito nacional ou regional em matéria de interesses difusos, coletivos ou individuais                     
homogêneos serão apurados perante a Justiça estadual, em ação proposta no foro do local do                           
dano; se os danos forem regionais, no foro da Capital do Estado; se nacionais, no foro do                               
Distrito Federal, aplicando­se as regras do Código de Processo Civil nos casos de                       
competência concorrente."
Ainda reside uma discussão doutrinária que o dano em âmbito nacional terá como regra a                           
competência por prevenção, pois é vedado instituir no Estado federado distinção entre os                       
estados­membros e o distrito federal.
3.2. Competência quanto à execução.
Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que trata o                           
art. 82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já tiveram sido fixadas em sentença de                         
liquidação, sem prejuízo do ajuizamento de outras execuções.
§ 1° A execução coletiva far­se­á com base em certidão das sentenças de liquidação, da qual                             
deverá constar a ocorrência ou não do trânsito em julgado.
§ 2° É competente para a execução o juízo:
I ­ da liquidação da sentença ou da ação condenatória, no caso de execução individual;
II ­ da ação condenatória, quando coletiva a execução.
Na execução coletiva está será promovida pelos legitimados a que trata o art. 82 da lei, a                               
saber:
● O Ministério público;
● A união, Estados, DF e municípios;
● Associações legalmente constituídas a pelo menos um ano e que tenha em                     
seus fins a proteção ao consumidor, dispensado autorização assemblear.
● Entidades e órgão da administração pública direta ou indireta, ainda que sem                     
personalidade jurídica, destinados à defesa do consumidor.
A execução de sentença deve ser sempre líquida, caso pelas circunstâncias do fato, a                         
sentença for ilíquida será cabível uma ação de liquidação.
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Assim a liquidação de sentença é uma ação posterior a condenatória e anterior a execução,                           
fundada em uma sentença genérica, tendo como objetivo tornar liquida a condenação visando                       
posterior execução.
Ainda acerca do tema a sentença de liquidação no caso previsto nesse artigo, tem como                           
escopo a comprovação do nexo de causa do dano individual com o dano global. São                           
competentes para propor ação de liquidação a vítima, seus sucessores e os legitimados do art.                           
82.
No mesmo sentido Ada Pelegrini Grinover afirma que "parece faltar ao Ministério Público                       
legitimação para a liquidação e a execução individual, em que se trata da defesa de direitos                             
individuais disponíveis, exclusivamente (art. 127 da CF).".
De acordo com a mestra citada no parágrafo acima, é competente para liquidação tanto o                           
Juízo da causa como o Juízo do conhecimento, de forma a aplicar uma interpretação mais                           
favorável ao consumidor.
Já a competência para execução segue outro padrão sendo o juízo da ação condenatória,                         
quando a execução for coletiva, e o juízo da sentença de liquidação ou da ação condenatória                             
nos casos de execução individual.
3.2.1. Concurso de créditos.
O art. 99 do CDC dispõe que no caso de concurso de créditos, os créditos individuais terão                               
preferência no pagamento quando referentes ao mesmo evento danoso.
4. Das ações de responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços.
O fornecedor de produtos e serviços pode ser responsabilizado em duas ocasiões, pelo fato                         
de produto ou serviço; ou por vícios no produto ou serviço.
4.1. Responsabilidade por fato do produto ou serviço.
A responsabilidade do fornecedor por fato do produto ou serviço corresponde aos acidentes                       
de consumo, que equivalem a dano do produto/serviço a saúde ou a segurança do                         
consumidor. Assim nos casos de acidente de consumo o dano recai sobre o fornecedor                         
quando:
Os danos forem causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação,                     
construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus               
produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e                     
riscos. (art. 12 do CDC)
Os danos forem causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,                       
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. (art. 14                         
do CDC).
São responsáveis pelo dever de indenizar pelo fato do produto o fabricante, o produtor, o                           
construtor e o importador. A lei consumerista determina que o comerciante também seja                       
responsável, mas de maneira subsidiária, pelo dano causado ao consumidor pelo fato do                       
produto. Contudo, se não for possível identificar o fabricante, produtor, e importador dos                       
produtos que causaram o dano; se o produto não trouxer identificação clara ou se o mesmo                             
não conservar adequadamente os produtos perecíveis, este é responsabilizado de forma                   
solidária.
São responsáveis pelo dever de indenizar pelo fato do serviço todos os participantes da                         
cadeia de produção e distribuição, uma vez que a Lei 8.078/90 fala apenas em "fornecedor".
4.2. Responsabilidade por vício no produto ou serviço.
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A responsabilidade pelos vícios do produto e do serviço configura­se a partir da detectação                         
de vícios de qualidade ou quantidade dos produtos ou serviços, que os tornem impróprios ou                           
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como aqueles                           
decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem,                   
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitada as variações decorrentes de sua natureza (art.                     
18 do CDC).
São responsáveis pelo dever de indenizar pelo vício do produto todos os participantes da                         
cadeia de produção e comercializaçãodo mesmo, uma vez que a Lei 8.078/90 fala em                           
"fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis" ­ art. 18, caput, CDC.
São responsáveis pelo dever de indenizar pelo vício do serviço todos os participantes da                         
cadeia de produção e distribuição do serviço, uma vez que a Lei 8.078/90 fala apenas em                             
"fornecedor".
Assim a responsabilidade dos fornecedores é solidária, de forma que existem vários                     
dispositivos no estatuto consumerista que atesta a responsabilidade dos fornecedores:
Art. 7°, parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão                       
solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.
Art. 25, § 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos                         
responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.
Art. 19, caput. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do                     
produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu                   
conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem,                   
rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente                 
e à sua escolha.
4.3. Responsabilidade objetiva do fornecedor.
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador                         
respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos                 
causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção,                 
montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus             
produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização                   
e riscos.
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa,                     
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação                     
dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição                     
e riscos.
Assim ao observar o conteúdo destes artigos, fica clara a responsabilidade objetiva do                       
fornecedor, em acordo com o código consumerista.
Ademais notamos também a responsabilidade do fornecedor por vício no produto: Art. 23. A                         
ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e                       
serviços não o exime de responsabilidade.
De forma que para ocorrer à indenização o consumidor tem que comprovar o dano e o nexo                               
causal com o fato ou o vício do produto ou serviço.
A exceção residente na responsabilidade objetiva do fornecedor se encontra alocada no art.                       
14 § 4°, no que trata aos profissionais liberais, à saber, “A responsabilidade pessoal dos                           
profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.”
4.4. Das ações propriamente ditas.
Para propor a ação que versa o art. 101 e 102 do estatuto do consumidor, pode o                               
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consumidor acionar o juízo de seu domicílio, trata­se de competência territorial, é uma                       
prerrogativa que defende o lado mais frágil da relação jurídica de que trata esta lei.
No caso do réu, este poderá chamar ao processo uma seguradora, se tiver, observe que                           
ambos responderão solidariamente pela obrigação imposta. Nos casos em que o fornecedor                     
tiver contratado seguro de responsabilidade, e o fornecedor vier a falir, as vítimas e os                           
consumidores podem acionar diretamente o seguro. Ainda no curso do artigo 101, nota a                         
observação que trata que é vedada a denunciação a lide ao Instituto resseguros do Brasil,                           
sendo dispensado nos casos em que for obrigatória, no caso de acionamento direto do                         
segurador pelas vítimas.
Art. 102. Os legitimados a agir na forma deste código poderão propor ação visando                         
compelir o Poder Público competente a proibir, em todo o território nacional, a                       
produção, divulgação distribuição ou venda, ou a determinar a alteração na                   
composição, estrutura, fórmula ou acondicionamento de produto, cujo uso ou consumo                   
regular se revele nocivo ou perigoso à saúde pública e à incolumidade pessoal.
Nos casos previstos no artigo 102, o poder público é obrigado por meio de uma ação                             
provocada pelos legitimados a fazer as suspensões constantes no artigo e ainda determinar a                         
alteração na composição ou estrutura visando o bem do consumidor.
"O provimento final, se procedente a ação, deverá consistir numa ordem ou num mandamento,                         
dirigido à autoridade responsável pelo Poder Público competente, para adotar as providências                     
preventivas mencionadas. O magistrado deverá fixar um prazo razoável, segundo a                   
peculiaridade de cada caso, para o exato cumprimento da ordem pela autoridade competente.                       
Seu descumprimento fará, antes de mais nada, configurar o crime de desobediência, previsto                       
no art. 330 do Código Penal". (GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código brasileiro de                         
defesa do consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. 7. ed. Rio de Janeiro:                       
Forense Universitária, 2001, pág. 829)
Autores:
Rafael da Silva Soares.
João Gabriel Cardoso.
http://direitoirs.blogspot.com.
Bibliografia
http://jus.uol.com.br/revista/texto/4826/a­competencia­nas­acoes­coletivas­do­cdc
http://jus.uol.com.br/revista/texto/6078/liquidacao­de­sentenca­nas­acoes­coletivas
http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=1019&pagina=1&id_titulo=12117
Resumo Elaborado em acordo com o Edital da PGDF 01/2011 para o Cargo de Analista                           
Jurídico – Direito e Legislação.
http://direitoirs.blogspot.com.

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