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Curso Superior de Tecnologia em Processos Ambientais Professora Ariane Disciplina de Microbiologia Básica História da microbiologia Paloma Santos de Almeida CAMOCIM – CE MAIO – 2016 [2] Introdução Segundo o Instituto de Pesquisas Biomédicas do Estado de São Paulo, Microbiologia é o ramo das ciências que estuda bactérias, fungos e vírus e é uma das mais relevantes, dinâmicas, interessantes e atuais disciplinas em ciências biológicas. Os microrganismos constituem mais de 90% da biomassa sendo a maior biodiversidade da Terra. Estão presentes na fertilização do solo, na degradação de detritos, beneficiam fazem a fixação e utilização de matéria orgânica e inorgânica. Reciclam materiais e detoxificam o ambiente. São usados na produção de vinagres, bebidas alcoólicas, queijos, iogurtes, pães e antibióticos. Apenas uma minoria destes agentes é patogênica ou danosa, causando doenças em humanos, animais e plantas, assim como a deterioração de alimentos e a degradação de estruturas. Por serem simples e de rápido crescimento têm sido utilizados como modelos na compreensão de fenômenos biológicos. As inúmeras descobertas em microbiologia geram avanços no campo da pesquisa envolvendo múltiplas áreas de aplicação, fazendo com que os microrganismos passem a ser usados como ferramentas para intervenção no meio ambiente, na saúde, na indústria, etc. Os microrganismos são foco de estudo a muitos anos, eles foram a explicação para vários fenômenos naturais nunca antes explicados. Além disso, muitas vezes, se mostram benéficos para os seres vivos de maneira geral, sendo que os maléficos acabam sendo mais conhecidos. [3] 1. A descoberta de Robert Hooke Importante cientista do século XVII, Robert Hooke (Fig. 01) fez grandes descobertas na área de física, astrologia e biologia. Quando assistente de Robert Boyle (Fig. 02) começou a trabalhar com ciência experimental e a partir daí intensificou suas ideias inovadoras. Criou uma bomba de ar, que fez Boyle conseguir desenvolver a lei física que relaciona pressão e volume dos gases, e o que permitiu ainda que Denis Papin (Fig. 03), outro assistente de Boyle, desenvolvesse a primeira panela de pressão com válvula de segurança. Em 1961, publicou seu primeiro trabalho científico que tratava da tensão dos líquidos em tubos capilares e tensão superficial destes. Em 1965, publicou Micrographia (Fig. 04) (Cujo título original era Micrographia, or some physiological descriptions of minute bodies made by magnifying glasses with observations and inquiries thereupon – ou seja, “Micrografia, ou algumas descrições fisiológicas de pequenos corpos, feitas com lentes de aumento, com observações e investigações sobre estes”), uma obra de relativa importância para o meio científico. O interesse de Hooke não era especificamente biológico (nem entomológico, embora tenha estudado muitos insetos) e sim microscópico. Ele observou todo tipo de coisas ao microscópio, como fios de seda, areia, a lâmina de uma navalha, vidro, carvão, etc. (Weiss & Ziegler, 1928, p. 95). Porém, muitas das 60 observações descritas na Micrographia são de objetos biológicos, como a cabeça de uma mosca, uma pulga, uma formiga, o ferrão de uma abelha, os dentes de um caracol, cabelo, superfície de folhas, e uma fina seção de um pedaço de cortiça (Gest, 2005, p. 267). Com os estudos feitos, a população científica teve o primeiro contato com um fungo microscópico, o Mucor. Porém grande parte da obra foi dedicada aos insetos e pequenos seres. Por ter sido estudante de artes quando mais jovens conseguiu fazer desenhos quase perfeitos desses animais a partir de suas observações microscópicas, em especial pulga (Fig. 05) e piolho (Fig. 06). A Micrographia apresenta uma descrição detalhada de um microscópio composto utilizado por Hooke, acompanhada por sua representação (Fig. 07). De acordo com a descrição apresentada, esse instrumento permitia obter aumento de aproximadamente 40 diâmetros. Os principais problemas do microscópio composto, em meados do século XVII, eram seu pequeno poder de ampliação, a inexistência de um modo de manipular o objeto de estudo (que era simplesmente colocado sobre uma superfície horizontal) e a dificuldade de obter uma boa iluminação do objeto estudado (Ball, 1966, p. 58). Sob o ponto de vista técnico, Hooke parece ter introduzido as seguintes inovações no seu microscópio composto: formato compacto e pequeno tamanho; um poderoso sistema de iluminação, empregando luz difusa para evitar os fortes reflexos ocasionados pela luz solar direta; a introdução de uma lente intermediária entre a objetiva e a ocular (posteriormente denominada “lente de campo”), para aumentar a luminosidade e o campo de visão da imagem; o sistema de sustentação do microscópio, que permitia movimentos do seu corpo em qualquer direção; uma plataforma giratória para colocar as amostras [4] estudadas (Mayall, 1886, pp. 1007-1010). Além de muitas indicações práticas sobre o uso do microscópio, incluindo um método para determinar sua ampliação. Por conta desses detalhes, muitos estudiosos atribuem a invenção de microscópios de lente única a Hooke, apesar de haver algumas controvérsias. Fora isso, pode-se afirmar que, nessa obra, Hooke se destacou pelo cuidado das descrições e desenhos, pela variedade de objetos naturais estudados e, principalmente, pelo seu esforço em compreender a função de cada parte dos pequenos seres vivos, fazendo não apenas observações, mas também experimentos, de forma sistemática. Para isso, utilizou sua vasta experiência de experimentação, desenvolvida em sua colaboração com importantes pesquisadores da época, como Robert Boyle. Hooke também foi um grande estudioso da área de astronomia, com seus estudos sobre a refração da luz e outros corpos celestes na Terra e elaborou teorias sobre as crateras da Lua. Entre 1674 e 1976, publicou obras sobre observação de paralaxes de estrelas e construção de telescópio móvel. 2. A importância das observações feitas por Hooke e Van Leeuwenhoek O trabalho de Hooke estimulou outros pesquisadores, como Antoni van Leeuwenhoek (Fig. 08) e Jan Swammerdam (Fig. 09), a fazerem estudos detalhados de seres vivos utilizando o microscópio. Seu cuidado observacional e seu exemplo de experimentação influenciaram muito estes e outros autores, e os desenhos da Micrographia estabeleceram o padrão de qualidade a ser seguido nas obras posteriores. É relevante também notar que as observações e ilustrações de Hooke não sofreram críticas ou revisões nas décadas posteriores, e que suas gravuras foram copiadas durante cerca de dois séculos (Weiss & Ziegler, 1928, p. 99). Antoni van Leeuwenhoek era um simples comerciante de tecidos, quando Hooke começou seus estudos microscópicos. Alguns autores sugerem que foi por causa de seu trabalho por tecidos que ele começou a se interessar por lentes e pela microscopia, já que em Micrographia, Hooke utiliza pedaços de tecido ao utilizar o microscópio durante suas análises. Porém é sabido hoje em dia, de fonte confiável, o próprio Leeuwenhoek, por meio de uma carta escrita à Royal Society, que seu interesse por lentes iniciou quando um amigo, Regnier de Graaf (Fig. 10), anatomista que descobriu os ovários humanos, apresentou-lhe lentes de vidro simples que utilizava para seus estudos. Quando recebeu examinou alguns fios de cabelo e ficou maravilhado com o que pôde observar. Pediu para De Graaf comprasse um exemplar de Micrographia em uma de suas viagens para Inglaterra. Ao folear seu exemplar ficou maravilhado com as imagens e descrições observadas e a partir daí começou estudos de ampliação para as lentes utilizadas em observaçõesmicroscópicas, mas seguindo a descrição de Hooke e utilizando apenas uma lente, como um microscópio simples (Fig. 11). Uma de [5] suas primeiras descobertas fora feita de modo inesperado. Queria descobrir a razão de noz moscada ser picante, então ralou um pouco e colocou seu pó na água para fazer a observação, porém acabou vendo vários pequenos animais nadando, e não conseguiu entender se isso era da noz ou da água. Depois disso pegou uma amostra de um canal e reconheceu que nela continha os pequenos animais. Dessa maneira ocorreu a descoberta dos chamados protozoários. Em sua carta à Royal Society, Leeuwenhoek incluiu os esboços (Fig. 12) feitos a partir de suas observações, dissera que nunca tivera habilidades para desenho, mas que com o auxílio de seu amigo Vermeer conseguiu se aperfeiçoar, melhorando a compreensão de seus desenhos e fazendo com que fosse mais nítida as suas observações. Leeuwenhoek poliu suas próprias lentes e construiu cerca de 500 microscópios (Woodruff, 1939, p. 506). Em alguns casos, obteve ampliações de 200 a 300 diâmetros. Os microscópios de Leeuwenhoek se basearam nos descritos por Hooke. No entanto, ele nunca descreveu detalhes de sua fabricação, e sabe-se que um conjunto de 26 instrumentos que ele legou à Royal Society tinha lentes com duas superfícies convexas e não eram esféricas, como se costuma mencionar – sendo, portanto, diferentes dos de Hooke (Locy, 1923, p. 102). Os microscópios que usavam uma só lente muito pequena são associados principalmente a Antony Van Leeuwenhoek, mas Hooke já os utilizava anteriormente. Brian Ford estudou um dos microscópios de Leeuwenhoek conservados na Universidade de Utrecht, testando seu funcionamento e verificando que era capaz de produzir uma ampliação de 266 vezes e uma resolução de aproximadamente um mícron. Com esse instrumento, Ford afirma ter sido capaz de observar com facilidade células vermelhas do sangue e bactérias (Ford, 1982, p. 1822). Os melhores microscópios ópticos do século XX, utilizando objetivas de imersão em óleo, costumam ampliar de 600 a 1.000 vezes. O limite de visibilidade com microscópios ópticos ideais seria de 0,2 µm, mas esse limite não é atingido na prática. Bons microscópios com ampliação de 300 vezes podem chegar a discriminar 1 µm, como os de Leeuwenhoek (e talvez os de Hooke). 3. Contribuições feitas por Pasteur para a microbiologia (Geração espontânea) O estudo de “animálculos” começou a partir das descobertas feitas por Leeuwenhoek, na Grécia antiga acreditava-se que organismos poderiam surgir a partir de matéria inanimada, como por exemplo rãs surgiam da lama que existia em um lago, ou larvas de insetos surgiam a partir da decomposição da carne. Contrariando esse tipo de ideia, Francesco Redi (Fig. 13) demonstrou em 1668 que as larvas encontradas nas carnes surgiam a partir dos ovos de insetos, e não por causa de sua decomposição (Fig. 14). John Needham (Fig. 15), em 1945, fez experimentos que consistiam em cozinhar carne para destruir todos os [6] microrganismos preexistentes e colocou-a em frascos abertos, desta forma surgiram microrganismos, e por isso defendeu a geração espontânea. Lazaro Spalanzani (Fig. 16), em 1769, ferveu caldo de carne em um frasco por uma hora e então o vedou, com isso não surgiu nenhum microrganismo, afirmando assim a teoria de biogênese. Needham dizia que, como nesse experimento o ar foi eliminado do recipiente, não havia “força vital” para o surgimento de qualquer ser vivo. Franz Schulze (Fig. 17) e Theodor Schwann (Fig. 18) utilizaram o ar em seus experimentos, o primeiro fez o ar passar por uma solução de ácido forte antes de inseri-lo na infusão de carne fervida em frasco fechado, já o segundo assava através de um tubo aquecido antes de chegar ao caldo estéril. Em ambos os experimentos não houve surgimento de microrganismos, porem os defensores da abiogênese não se convenceram desses resultados, afirmando que o calor e o ácido alteravam o ar e assim, não permitiam o crescimento microbiano. Em 1862, Louis Pasteur (Fig. 19) fez uma série de experimentos em que se utilizou de frascos com colo longo e curvado, semelhante ao pescoço de cisnes, que continham caldo nutritivo e aquecido. O ar passava livremente através dos frascos abertos, mas nenhum microrganismo surgiu. A poeira sedimentava-se na região curvada inferior do pescoço do frasco, assim como microrganismos, por isso, não alcançavam o caldo (Fig. 20). Ele fez esse mesmo teste em locais onde o ar era mais puro, e mostrou que assim existia uma menor contaminação do liquido dentro do recipiente. Esses experimentos levaram à aceitação da teoria da biogênese. Pasteur acreditava que produtos fermentados eram fruto da ação de vários microrganismos e uma série de reações bioquímicas que produzia álcool, por exemplo. Em 1850, encontrou microrganismos de diferentes tipos de vinhos e concluiu que a fermentação era por conta deles e suas interações químicas no ambiente em que estão. No ano de 1864, descobriu que quando um alimento é submetido a temperaturas de 50-60 °C por vários minutos e tem sua temperatura abaixada bruscamente, fica conservado, sem sequer haver alteração do seu sabor, e destrói microrganismos patogênicos que possa existir. Após isso, são selados hermeticamente, evitando qualquer tipo de futura contaminação. Esse tipo de avanço cientifico promovido por Pasteur melhorou a qualidade de vida dos seres humanos permitindo que alimentos como o leite, por exemplo, fossem transportados sem sofrerem decomposição. Investigando a doença do bicho da seda, Pasteur descobriu, por volta de 1870, que um protozoário causava a doença, e como uma maneira de eliminá- la, separou os animais saudáveis dos que já continham a doença, conseguindo assim manter uma população saudável. Desta forma comprovou que os animais não adquirem doenças sem que o agente causador chegue nelas de alguma maneira, negando a hipótese que surgem espontaneamente. Além disso, em 1880, descobriu que as bactérias podem perder sua virulência quando cultivadas por muito tempo, mas essas mesmas bactérias podem estimular o hospedeiro a produzir as substancias que combatem esses agentes, tornando-os imunes às doenças. [7] 4. Progressos recentes na microbiologia O estudo das células foi amplamente difuso ao longo dos anos, a partir disso conseguiram observar sua estrutura praticamente completa, com suas particularidades e características. Com esse tipo de conhecimento pôde-se dividir as células em procariotas e eucriotas, facilitando a divisão e classificação de muitas espécies animais, vegetais e as microscópicas. Hoje em dia a microbiologia é amplamente utilizado no ramo biotecnológico, principalmente na área da saúde, mas não somente nela. Desde a antiguidade o homem fazia utilização de microrganismos, para fermentação de pães e bebidas. A “mudança” de nome é devida à diferença existentes entre as técnicas antigas e as atuais. A partir do século XIX, com o progresso da técnica e da ciência, especialmente a microbiologia, ocorreram muitas mudanças nessa área, incluindo tecnologia. A nova biotecnologia já tem lançado vários produtos no mercado mundial, como insulina, hormônio do crescimento e anticorpos monoclonais. A produção de insulina foi um grande avanço na medicina, pois faz a utilização de bactérias. Antigamente era produzida apenas com animais e não tinha um efeito tão bom quanto a humana. Há também técnicas de prevenção de doenças, como no caso das vacinas. A microbiologia médica trata dos microrganismos causadores de doenças humanas, além de estar relacionada com a prevenção e o controle das doenças. Juntamente com a engenharia genética, tem pesquisado a produção de enzimas bacterianas que dissolva coágulos sanguíneos, vacinashumanas utilizando vírus de insetos e testes laboratoriais rápidos para diagnostico de infecção viral. Esse tipo de tecnologia não é utilizado apenas na área medicinal, existem plásticos biodegradáveis (Fig. 21) produzidos a partir de bactérias, auxiliando na diminuição da degradação ambiental. Além disso, os microrganismos são amplamente utilizados na degradação de poluentes específicos, como herbicidas e inseticidas A microbiologia dos alimentos está relacionada com as doenças que podem ser transmitidas pelos alimentos, mas também se relacionam com seus aspectos positivos, como sua utilização na produção de alimentos/bebidas, em sua grande maioria fermentados. [8] Conclusão Os seres microscópicos, apesar de tão minúsculos, são extremamente necessários para uma boa convivência na biodiversidade do planeta. Eles são responsáveis pela base da cadeia alimentar, auxiliando na decomposição de detritos. Os microrganismos existem em todos os ambientes terrestres: água, solo e ar. Eles auxiliam na nossa alimentação, na prevenção e tratamento de doenças e manutenção da biodiversidade. Se não existissem o planeta seria um acumulador de dejetos e isso impossibilitaria a vida. Muitos cientistas estudaram, e ainda hoje estudam, a intervenção e melhor utilização desses seres no nosso dia a dia. Esses “animálculos” são responsáveis por manter o equilíbrio do nosso planeta, mesmo sendo, muitas vezes, imperceptíveis. [9] ANEXOS Fig.01- Robert Hooke. Fig. 02 - Robert Boyle. Fig. 03- Denis Papin. [10] Fig. 04 - Representação da obra Micrographia, de Robert Hooke. Fig. 05 - Desenho de uma pulga feito por Hooke em Micrographia. Fig. 06 - Representação de um piolho feita por Hooke em sua obra a partir de observações microscópicas. [11] Fig. 07 - Microscópio utilizado por Robert Hooke para fazer as observações descritas em Micrographia. Fig. 08 - Antoni Van Leeuwenhoek. Fig. 09 - Jan Swammerdam. [12] Fig. 10 - Regnier de Graaf. Fig. 11 - Representação de microscópio utilizado por Leeuwenhoek em suas observações. Fig. 12 - Esboços feitos por Leeuwenhoek em suas cartas enviadas à Royal Society. [13] Fig. 13 - Francesco Redi. Fig. 14 - Experimentos feitos por Redi para provar a sua teoria sobre a biogênese. [14] Fig. 15 - John Needham. Fig. 16 - Lazzaro Spallanzani. Fig. 17 - Franz Eilhard von Schulze. Fig. 18 - Robert Schumann. [15] Fig. 18 - Robert Schumann. Fig. 20 - Experimento feito por Pasteur para provar a existência de microrganismos presentes no ar, negando a hipótese da abiogênese. [16] Fig. 21 - Esquema demonstrando a interferência dos plásticos biodegradáveis quando na natureza. [17] Bibliografia Artigos MARTINS, Roberto Andrade; Robert Hooke e a pesquisa microscópica dos seres vivos. Filosofia e História da Biologia, v. 6, n. 1, p. 105-142, 2011. Livros BOSSOLAN, Nelma R Segnini; Introdução à microbiologia. Universidade de São Paulo, Instituto e física de São Carlos, Licenciatura em ciências exatas. 2002. Sites Portal São Francisco - Biotecnologia: << http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/biotecnologia/biotecnologia.php >> Acessado em 08 de maio de 2016. Pasteurização: << http://m.pasteurizacao.webnode.com.br/pasteuriza%C3%A7%C3%A3%A3o/ >> Acessado em 08 de maio de 2016. História da pasteurização: << http://m.pasteurizacao.webnode.com.br/historia/ >> Acessado em 08 de maio de 2016. Momentos históricos na microbiologia: Descobertas e impactos: << http://pt- br.aia1317.wikia.com/wiki/Momentos_historicos_na_microbiologia:_descoberta s_e_impactos >> Acessado em 07 de maio de 2016. Robert Hooke: << http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/robert- hooke.htm >> Acessado em 07 de maio de 2016. Departamento de Microbiologia da Universidade de São Paulo - Graduação: << http://www.icb.usp.br/bmm/grad/ >> Acessado em 06 de maio de 2016.
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