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PLANO DE NEGÓCIO

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1
 
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ 
Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CECIESA – Gestão 
Curso de Administração 
Estágio Supervisionado 
 
 
Ana Carolina Souza Santos 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO 
 
 
PLANO DE NEGÓCIOS PARA UMA 
EMPRESA DE LOCAÇÃO DE 
BRINQUEDOS NA CIDADE DE 
NAVEGANTES/SC 
 
 
 
Administração Geral 
 
 
 
 
 
ITAJAÍ-SC-2011 
 
2
ANA CAROLINA SOUZA SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Estágio 
 
 
 
PLANO DE NEGÓCIOS PARA UMA 
EMPRESA DE LOCAÇÃO DE 
BRINQUEDOS NA CIDADE DE 
NAVEGANTES/SC 
 
 
 
 
Trabalho de Estágio desenvolvido 
para o Estágio Supervisionado do 
Curso de Administração do Centro 
de Ciências Sociais Aplicadas - 
Gestão da Universidade do Vale do 
Itajaí. 
 
 
 
 
 
ITAJAÍ - SC, 2011 
 
3
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço primeiramente a Deus por estar sempre 
iluminando meus passos, agradeço aos meus pais Sueli 
e Realcí por me proporcionarem os estudos, aos meus 
irmãos Ricardo e Pedro por estarem sempre ao meu lado 
dispostos a ajudar, ao meu namorado Juliano pelo 
incentivo e apoio diário. Muito obrigada, eu os amo 
muito. Ao meu orientador Professor Luiz Carlos da Silva 
Flores pela colaboração na elaboração do trabalho e a 
Uni Junior, pelo espaço e matérias disponíveis para o 
auxilio no trabalho. Agradeço também aos meus amigos 
e familiares que juntamente com todos os outros fizeram 
parte desta difícil, mas gratificante caminhada. 
 
4
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Só existem dois dias no ano que nada pode 
ser feito. Um se chama ontem e o outro se 
chama amanhã, portanto hoje é o dia certo 
para amar, acreditar, fazer e principalmente 
viver. 
 
Dalai Lama. 
 
5
EQUIPE TÉCNICA 
 
 
 
a) Nome do estagiário 
Ana Carolina Souza Santos 
 
 
b) Área de estágio 
Administração Geral 
 
 
c) Supervisor de campo 
Germano José de Souza 
 
 
d) Orientador de estágio 
Prof. Luiz Carlos da Silva Flores, Dr.Eng.Produção 
 
 
e) Responsável pelo Estágio Supervisionado em Administração 
Prof. Eduardo Krieger da Silva, Msc 
 
6
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 
 
 
a) Razão Social 
Uni Junior - UNIVALI 
 
 
b) Endereço 
Rua Uruguai, 584. Centro – Itajaí – SC 
 
 
c) Setor de desenvolvimento do estágio 
Gestão de Projetos 
 
 
d) Duração do estágio 
240 horas 
 
 
e) Nome e cargo do supervisor de campo 
Germano José de Souza 
 
 
f) Carimbo e visto da empresa 
 
 
 
 
7
AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
 
 
Itajaí, 06 de junho de 2011. 
 
 
 
A Empresa Uni Júnior Orientação Empresarial, pelo presente instrumento, 
autoriza a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o 
Trabalho de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, 
pela acadêmica Ana Carolina Souza Santos. 
 
 
 
 
 
 
 
________________________ 
Caio Cesar Ferrari Santangelo 
 
 
8
RESUMO 
 
 
 
O início de uma empresa na área de locação de brinquedos é mais fácil devido à 
possibilidade de trabalho informal, por não haver necessidade de outros tipos de 
compromissos financeiros, como por exemplo, aluguel, reformas, construções e 
contratação de funcionários. Logo esse trabalho tratou-se de um estudo para a 
elaboração de um plano de negócios que visou a implantação de um empresa de 
locação de brinquedos para festas infantis na cidade de Navegantes-SC. A pesquisa 
do estudo teve como objetivo principal verificar as variáveis que influenciam na 
tomada de decisão na abertura de uma empresa de locação de brinquedos e como 
objetivos específicos: definir o escopo do negócio elaborar: missão, visão, objetivos 
e estrutura do negócio, desenvolver planejamento mercadológico e determinar a 
viabilidade financeira. O método utilizado para a aplicação da pesquisa foi a 
proposição de planos, onde foram levantados os dados quantitativos como a 
definição dos principais clientes, e dados qualitativos que foram obtidos por 
entrevistas com os concorrentes e com a empreendera. Tento o auxílio do software 
para elaboração de plano de negócio do SEBRAE-MG. Os resultados apresentados 
atenderam a expectativa da acadêmica, pois se obteve uma resposta clara da 
viabilidade do negócio, tanto no aspecto financeiro bem como o curto tempo para o 
retorno dos investimentos aumentando assim as possibilidades de sucesso do 
empreendimento. Deste modo, o sucesso da empresa depende tanto das ações 
futuras que deverão ser executadas pela empreendedora, quanto da dedicação e 
empenho do negócio. 
 
Palavras-chave: Empreendedorismo; Plano de Negócio; Novos negócios. 
 
 
9
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Gráfico 1: Fluxograma das etapas do plano de negócios ................................... 20 
Figura 1: Triângulo dos serviços ........................................................................... 27 
Figura 2: Ciclo do Serviço ...................................................................................... 28 
Quadro 1: Esquema de classificação de serviço ................................................. 30 
Quadro 2: Estrutura do Plano de Negócios .......................................................... 35 
Figura 3: Variáveis que influenciam o ambiente organizacional ........................ 37 
Figura 4: Componentes do microambiente ........................................................... 38 
Quadro 3: Software Plano de Negócios – SEBRAE-MG....................................... 45 
Figura 5: Organograma Uni Júnior ........................................................................ 49 
Quadro 4: Portfólio de Serviços – Uni Júnior – Orientação Empresarial ........... 51 
Figura 6: Como elaborar um plano de negócios .................................................. 52 
Gráfico 2: Qual a faixa etária dos questionados .................................................. 57 
Gráfico 3:Qual estado civil dos questionados ...................................................... 58 
Gráfico 4: Profissão dos respondentes ................................................................ 59 
Gráfico 5: Qual a renda familiar dos questionados .............................................. 60 
Gráfico 6: Onde os questionados residem ........................................................... 60 
Gráfico 7: Já utilizaram o serviço de locação de brinquedos ............................. 61 
Gráfico 8: Quantas vezes por ano os questionados costumam utilizar o serviço
 ........................................................................................................................... 62 
Gráfico 9: De quem compraram o serviço ............................................................ 62 
Gráfico 10: Como ficaram sabendo sobre a locação de brinquedos ................. 63 
Gráfico 11: Quais fatores influenciam na compra do serviço ............................. 64 
Gráfico 12: Quanto pagaria para locar 01 cama elástica ..................................... 64 
Gráfico 13: Quais brinquedos gostariam de locar ............................................... 65 
Gráfico 14: Qual motivo de não utilizar esse serviço .......................................... 66 
Gráfico 15: Qual evento utilizaria esse tipo de serviço ....................................... 67 
Gráfico 16: Quanto pagaria para locar 01 cama elástica ..................................... 67 
Gráfico 17: Quais fatores influenciam ao contratar esse tipo de serviço .......... 68 
Gráfico 18: Quais brinquedosgostariam de locar ............................................... 69 
Gráfico 19: Qual a percepção sobre o serviço da SB Brinquedos ..................... 70 
 
10
Gráfico 20: Qual a opinião das pessoas que já contrataram ou participaram de 
um evento com a SB Brinquedos ................................................................... 71 
Quadro 5: Estudo dos concorrentes ..................................................................... 72 
Quadro 6: Estudo dos fornecedores ..................................................................... 73 
Quadro 7: Serviços oferecidos pela empresa ....................................................... 74 
Figura 7: Modelo de plotagem do veículo ............................................................. 75 
Figura 8: Panfleto SB Brinquedos (Frente) ........................................................... 76 
Figura 9: Panfleto SB Brinquedos (Verso) ............................................................ 76 
Gráfico 21: Fluxograma de agenda do serviço ..................................................... 78 
Gráfico 22: Fluxograma da execução .................................................................... 79 
Gráfico 23: Estimativa de faturamento .................................................................. 82 
Quadro 8: Matriz F.O.F.A. ....................................................................................... 87 
 
11
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1: Partilha do Simples Nacional – serviços e locação de bens (Anexo III)
 ........................................................................................................................... 56 
Tabela 2: Qual o gênero dos questionados .......................................................... 58 
Tabela 3: Possuem filhos e/ou crianças na família .............................................. 59 
Tabela 4: Indicaria a locação de brinquedos ........................................................ 66 
Tabela 5: Conhece ou já ouviu falar da SB Brinquedos ...................................... 69 
Tabela 6: Como os questionados ficaram sabendo da SB Brinquedos ............. 70 
Tabela 7: Indicaria os serviços da SB Brinquedos .............................................. 71 
Tabela 8: Investimentos fixos ................................................................................ 80 
Tabela 9: Investimentos Pré-Operacionais ........................................................... 81 
Tabela 10: Estimativa faturamento mensal .......................................................... 82 
Tabela 11: Custos mensais diretos ....................................................................... 83 
Tabela 12: Custo com depreciação ....................................................................... 84 
Tabela 13: Custos fixos operacionais mensais .................................................... 84 
Tabela 14: Demonstrativo dos resultados ............................................................ 85 
Tabela 15: Indicadores de viabilidade ................................................................... 86 
 
 
 
12
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 14 
1.1 Problema de pesquisa ............................................................... 15 
1.2 Objetivos geral e específicos .................................................... 16 
1.3 Aspectos metodológicos ........................................................... 16 
1.3.1 Caracterização do trabalho de estágio ................................................................................ 17 
1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa .................................................................................. 18 
1.3.3 Instrumentos e procedimentos para a coleta de dados ....................................................... 19 
1.3.4 Tratamento e análise dos dados .......................................................................................... 19 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................... 22 
2.1 Administração: conceitos gerais .............................................. 22 
2.1.1 Áreas de suporte da gestão de empresas ........................................................................... 24 
2.2 Serviços ...................................................................................... 26 
2.3 Empreendedorismo .................................................................... 30 
2.3.1 Características e perfil do empreendedor ............................................................................ 32 
2.4 Plano de Negócios ..................................................................... 33 
2.4.1 Estrutura do Plano de Negócios .......................................................................................... 35 
2.4.1.1 Sumário Executivo ........................................................................................................... 36 
2.4.1.2 Análise de Mercado ......................................................................................................... 37 
2.4.1.4 Plano Operacional ........................................................................................................... 40 
2.4.1.5 Plano Financeiro .............................................................................................................. 41 
2.5 Softwares Plano de Negócios ................................................... 42 
2.5.1 Sebrae-MG ........................................................................................................................... 43 
3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO ...................... 47 
3.1 Características da Organização – Uni Júnior .......................... 47 
3.1.2 Portfólio de Serviços ............................................................................................................ 51 
3.2 Plano de Negócio ....................................................................... 52 
3.2.1 Sumário Executivo ............................................................................................................... 53 
3.2.2 Análise de Mercado ............................................................................................................. 57 
3.2.2.1 Estudo dos Clientes ......................................................................................................... 57 
3.2.2.2 Estudo dos Concorrentes ................................................................................................ 72 
3.2.2.3 Estudo dos Fornecedores ............................................................................................... 73 
3.2.3 Plano de Marketing .............................................................................................................. 74 
3.2.4 Plano Operacional ............................................................................................................... 77 
3.2.5 Plano Financeiro .................................................................................................................. 80 
3.2.6 Avaliação Estratégica .......................................................................................................... 86 
 
13
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................ 88 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................... 90 
 
 
14
1 INTRODUÇÃO 
 
 
O Brasil é um dos países que detém os maiores índices de carga tributária e 
encargos sociais, mesmo assim tem sido palco de atuação de muitos 
empreendedores. O número crescente de empresas que vem surgindo no mercado, 
são Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), que juntas 
constituem a principal fonte de emprego e renda, contribuindo para a formação da 
riqueza do país.Porém, a decisão de abrir uma empresa deve levar em consideração diversos 
aspectos do macro e micro ambiente. No macro ambiente fatores como economia, a 
inflação, taxas de juros, desemprego e padrão de vida entre outros, e no micro 
ambiente, potenciais clientes, a concorrência no mercado, fornecedores, facilidade 
de entrada de novos players, exigem que o empreendedor faça estudos mais 
aprofundados para auxiliar na tomada de decisão do escopo do negócio. 
O plano de negócios oferece um estudo prévio que avalia as vantagens e 
desvantagens de abrir um negócio e sua viabilidade. Além disso, serve para 
antecipar dificuldades que só seriam vistas na prática, minimizando os riscos e 
maximizando as possibilidades de sucesso. Na elaboração do plano de negócio o 
empreendedor é forçado a descrever o negócio, reunir e ordenar as idéias, delinear 
as ações e ainda realizar simulações financeiras, tornando assim, um instrumento de 
importância significativa para quem deseja abrir um negócio. 
Diante disso é necessário saber em qual mercado apostar fazer uma 
pesquisa para saber quais serão as chances do negócio dar certo. Uma boa idéia de 
negócios é investir no lazer e entretenimento das crianças e pré-adolescentes, o 
sonho de todo empreendedor pode ser encontrado nesse segmento, ou seja, baixo 
investimento e lucro alto de curto a médico prazo (COSTA, 2010). 
O inicia da atividade de locação de brinquedos é mais fácil devido à 
possibilidade de trabalho informal e por não haver necessidade de outros tipos de 
compromissos financeiros, como por exemplo, aluguel, reformas e construções e 
contratação de funcionários. Em muitos casos o trabalho de monitoria é feito por 
jovens da família ou mesmo pelos donos dos brinquedos. Sendo assim surge a 
 
15
oportunidade da elaboração do plano de negócios para a abertura de uma empresa 
de locação de brinquedos para festas infantis na cidade de Navegantes/SC. 
 
 
1.1 Problema de pesquisa 
 
 
O problema de pesquisa permite estabelecer o foco do estudo e apresentar 
os motivos da sua realização, como enfatiza Gil (1999, p. 24), “um problema é de 
natureza científica quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis”. 
Quais as variáveis que influenciam na tomada de decisões da abertura de 
uma empresa de locação de brinquedos para festas infantis na cidade de 
Navegantes? 
A mortalidade de micro e pequenas empresas no Brasil tem sido alvo de 
discussões no meio acadêmico e empresarial. Diante dessas discussões, percebe-
se a necessidade de um plano de negócios para iniciar um empreendimento. 
O plano de negócios é o mapa da implantação do empreendimento para que 
o empreendedor possa acompanhar o crescimento e desenvolvimento do seu 
negócio. 
A acadêmica julgou necessária a elaboração de um plano de negócios para 
descrever os objetivos e os respectivos passos para a formalização da empresa, 
justificando desta forma, a viabilidade do negócio escolhido. 
Além da importância para a acadêmica vivenciar na prática os conhecimentos 
desenvolvidos durante o curso de Administração, é importante a viabilidade do 
negócio para que a empreendedora possa formalizar a empresa, com isso 
contribuindo para a sociedade, na oferta de empregos e também na arrecadação de 
impostos, bem como este trabalho contribuirá para o conhecimento dos futuros 
empreendedores da universidade. 
Este trabalho de estágio tem sua originalidade reconhecida no tema do 
projeto do plano de negócios de locação de brinquedos para festas infantis. Não foi 
encontrado trabalhos de estágio com este objetivo. 
Quanto a viabilidade do trabalho, foi possível porque a empresária já dispõem 
de alguns brinquedos para locação, está em atividade de forma informal, atendendo 
 
16
clientes na cidade de Navegantes e cidades circunvizinhas. O tempo para a 
elaboração e desenvolvimento do plano de negócios é suficiente, atendendo as 
políticas do Estágio do Curso de Administração, bem como a acadêmica teve 
acesso às informações necessárias para realizar do plano estabelecido. 
 
 
1.2 Objetivos geral e específicos 
 
 
O objetivo do trabalho indica a intenção da pesquisa, o que pretende 
desenvolver e quais os resultados que se procura alcançar. De acordo com Roesch 
(2005), “objetivo geral define o propósito do trabalho” e os objetivos específicos 
apontam o modo como será atingido o objetivo geral. 
O presente trabalho de conclusão de estágio tem como objetivo geral elaborar 
um plano de negócio para abertura de uma empresa de locação de brinquedos para 
festas infantis na cidade de Navegantes. 
Para atender o objetivo geral, define-se os objetivos específicos abaixo: 
• Definir o escopo do negócio, incluindo missão, visão, objetivos e 
estrutura de recursos; 
• Desenvolver um planejamento mercadológico; 
• Determinar a viabilidade econômico-financeira; 
 
 
1.3 Aspectos metodológicos 
 
 
Aborda a metodologia referente ao estudo, caracterização do trabalho de 
estágio, descrição do contexto e participantes da pesquisa, procedimentos e 
instrumentos de coleta de dados e seu tratamento e análise. 
 
 
 
 
 
17
1.3.1 Caracterização do trabalho de estágio 
 
 
A tipologia que utilizada no presente trabalho é a proposição de planos. Foi 
elaborado um plano de negócios para realizar um diagnóstico do ambiente e 
mercado para a implantação de uma empresa de locação de brinquedos infantis na 
cidade de Navegantes definindo assim seu público alvo. 
Roesch (2005) comenta que a proposição de plano é uma consultoria em 
serviços especializados que tem como enfoque a solução de problemas que são 
previamente identificados, com uma apresentação de proposta de planos ou 
sistema. 
O desenvolvimento desse Trabalho de Estágio foi construído 
predominantemente com os métodos qualitativo com aporte quantitativo na pesquisa 
com potenciais clientes e nas análises financeiras. 
Malhotra (2001, p.155) define pesquisa qualitativa como “metodologia de 
pesquisa não-estruturada, exploratória, baseada em pequenas amostras, que 
proporciona insights e compreensão do contexto do problema”. Conforme 
complementa o mesmo autor a pesquisa qualitativa visa alcançar uma compreensão 
das razões e motivações subjacentes que envolvem um número mínimo de casos, a 
coleta de dados não estruturada e a análise dos dados é realizada por meio da 
avaliação de conteúdo. 
O enfoque qualitativo foi observado no processo de elaboração do plano de 
negócios e na interpretação de dados informais e documentais. 
Utiliza-se a abordagem quantitativa para análise dos clientes, fornecedores e 
pesquisa de mercado sendo dados de natureza descritiva. Conforme aborda 
Malhotra (2001), procura quantificar os dados e generalizar os resultados da 
amostra proposta para a população alvo, que são representativos, pois envolvem um 
grande número de casos que na sua maioria são representativos. 
Em resumo, o estudo é uma pesquisa qualitativa com contribuição 
quantitativa, que se concretizou por meio de uma proposição de plano para uma 
empresa de locação de brinquedos para festas infantis na cidade de Navegantes-
SC. 
 
 
18
1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa 
 
 
Este item requer a definição dos informantes da pesquisa e o contexto que foi 
realizado o trabalho inclui o empreendedor, potenciais clientes, fornecedores e 
outros elementos influenciadores, o que caracterizará a população e amostra. 
Para Malhotra (2001), a população é conhecida como a soma de todos os 
elementos que compartilham alguma característica em comum, em que os 
parâmetros populacionais são tipicamente numerados, confrontando assim o 
universo com o propósito do problemada pesquisa. 
De acordo com Barbetta (1994, p. 57), “o tamanho da amostra extraído da 
população a ser pesquisada, pode ser calculado de duas formas: quando se conhece 
o tamanho da população ou quando não se conhece o tamanho da população”. Para 
o mesmo autor o tamanho mínimo da amostra aleatória simples pode ser 
determinado através de uma primeira aproximação amostral (no). 
A definição da amostra para este estudo, por não se conhecer a população, 
foi utilizado o cálculo da aproximação da amostra, com um erro amostral de 8%, é 
demonstrada abaixo, segundo Barbetta (1994, p. 23): 
no = 1 = 1 = 156,25 
 Eo 0,08² 
Onde: 
no: aproximação do tamanho da amostra 
Eo: erro amostral tolerável 
 
Na pesquisa são considerados os clientes potenciais, ou seja, qualquer 
pessoa que esteja interessada em locar brinquedos para festa infantis, num total de 
157 informantes, pessoas com crianças e escolas de educação infantil e 
fundamental. Atualmente a empresa mesmo informalmente tem aproximadamente 
16 clientes fixos. 
 
 
 
 
19
1.3.3 Instrumentos e procedimentos para a coleta de dados 
 
 
No decorrer deste projeto foram coletados dados primários e dados 
secundários. Roesch (2005) ressalta que a coleta de dados primários se adquire 
através de entrevistas, questionários, observações ou até mesmo testes. Já os 
dados secundários a mesma autora comenta que não são dados criados pelo 
pesquisador e sim informações retiradas de banco de dados, índices e relatórios. 
De acordo com Gil (1999) questionário é o método de investigação composto 
por um número elevado de questões dadas por escrito às pessoas, e é como uma 
técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e formula 
perguntas com objetivo de obtenção dos dados que interessam a investigação. É 
uma fórmula de diálogo assimétrico em que uma das partes busca coletar dados. 
Para Mattar (1999) análise documental se dá por meio de dados que já foram 
coletados, tabulados, ordenados e às vezes até analisados os quais já estão 
catalogados à disposição dos que demonstrem interesse. 
Para o propósito do trabalho, foram utilizados como dados primários 
questionários com os potenciais clientes e entrevista com a empresária. Como fonte 
secundária foi utilizada a analise de documentos como as informações de sites e 
revistas do ramo da locação de brinquedos de festas infantis. 
 
 
1.3.4 Tratamento e análise dos dados 
 
 
Esta etapa explica de qual forma ocorrerá à análise dos dados coletados 
durante a pesquisa; de acordo com Vergara (2003) tratamento dos dados refere-se 
àquela subdivisão nas quais pretende tratar os dados a serem coletados, justificando 
por que tal tratamento é certo ao alvo do projeto. 
De acordo com Gil (1999), pesquisa quantitativa é tudo que pode ser 
quantificável, o que significa demonstrar em números opiniões e informações para 
classificá-los e analisá-los. Os dados quantitativos foram jugulados por análise 
 
20
estatística, utilizando-se de planilhas para a codificação dos dados, e assim gerados 
gráficos que catalogam as respostas obtidas nas perguntas, levando em 
consideração que os tipos de pergunta utilizadas foram “fechadas”. 
Em relação à análise estatística, significa a extração de informações a partir 
de dados coletados e reunidos em tabelas e gráficos, esta pode ser usada para 
resolução de problemas específicos, geralmente baseados em hipóteses 
(BARBETTA, 1994). 
Dados qualitativos passaram por um processo minucioso de interpretação e 
coerência das informações obtidas em entrevistas, com perguntas abertas. A análise 
de conteúdo busca classificar frases ou palavras em um texto e codificá-las de modo 
que se possam interpretar os dados, este método é utilizado em questões abertas 
de questionários ou em entrevistas em profundidade (ROESCH, 2005). 
O Gráfico 1 representa a estrutura do desenvolvimento do trabalho de campo: 
 
 
 
Gráfico 1: Fluxograma das etapas do plano de negócios 
Fonte: Elaboração própria 
 
 
O Gráfico 1 representa a parte do objetivo, a etapas necessárias, contemplado 
pelos aspectos metodológicos e as referências bibliográficas, sendo assim para 
 
21
desenvolvimento do plano de negócios caracterizando o negócio, o mercado e para 
completar, foi feita toda a projeção financeira para o empreendimento; com toda a 
estrutura formada foi possível ter um bom resultado final. 
 
22
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
A abordagem deste capítulo apresenta uma revisão da literatura sobre temas 
para o desenvolvimento do estudo destacando as bases históricas da 
Administração, ressaltando o Empreendedorismo. 
 
 
2.1 Administração: conceitos gerais 
 
 
A Administração sempre esteve presente no cotidiano humano, frente a 
diversas divergências, complexidades e deficiências que o sistema vem sofrendo, a 
sua função está cada vez mais importante para a resolução dos problemas 
encontrados. 
De acordo com Certo (2005, p.5) “administração é o processo que permite 
alcançar as metas de uma empresa, fazendo uso do trabalho com e por meio de 
pessoas e outros recursos da empresa”. 
Sendo assim, ao administrador, atribui-se a elaboração de planos, relatórios, 
projetos etc, que exige a aplicação de conhecimentos de acordo com as técnicas de 
administração, e a empresa tem a responsabilidade de oferecer os recursos 
necessários para a realização do mesmo. 
Segundo Stoner e Freeman (1999, p.5) “administração é o processo de 
planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da 
organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os 
objetivos”. Contudo administrar é o processo de dirigir ações que utilizam recursos 
para atingir objetivos. 
Para Megginson (1998, p.18) ”a administração pode ser definida como 
trabalho com recursos humanos, financeiros e materiais, para atingir os objetivos 
organizacionais através do desempenho das funções de planejar, organizar, liderar e 
controlar. 
 
23
Administração, para Chiavenato (2000), é decifrar os objetivos propostos pela 
empresa e transformá-los em ação empresarial por meio de proposição de planos, 
organização, direção e controle dos esforços realizados em todas as áreas e níveis 
da empresa, a fim de atingir tais objetivos. Sendo assim, a Administração é o 
processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos 
organizacionais para alcançar determinados objetivos. 
Na organização existem vários aspectos comuns, mais é essencial que em 
toda e qualquer organização seja formada de pessoas que administram. Para Stoner 
e Freeman (1999, p.5) “a administração já foi chamada como arte de fazer coisas 
através de pessoas” e, Chiavenato (2008, p.6) ressalta que “a administração não é 
uma ciência exata. Ela não pode se basear em leis rígidas”, em resumo, constata-se 
que a administração depende das pessoas para a eficiência na execução dos 
processos. 
Enfim, a administração é o processo ou atividade dinâmica, que consiste em 
tomar decisões sobre objetivos e recursos. O processo administrativo é inerente a 
qualquer situação em que haja pessoas utilizando recursos para atingir algum tipo 
de objetivo. 
O processo de administração adequadamente executado envolve ampla 
variedade de atividades que incluem planejar, organizar, dirigir e controlar. A seguir 
cada um dos seus conceitos. Alguns autores definem como sendo cinco as funções 
do administrador, outros afirmam ser quatro funções básicas. Contudo administração 
é um processo ou atividade dinâmica, que consiste em tomar decisões sobre 
objetivos ou recursos. 
As primeirasfunções do administrador foram indicadas através de estudos 
realizados por Fayol (1950); prever, organizar, comandar e controlar. De acordo com 
Stoner e Freeman (1999), o planejar significa pensar antes de agir, ou seja prever 
seus objetivos e ações, e que seus atos devem ser baseados em algum método 
para alcançar melhores objetivos para si e para organização. Já para os autores 
Koontz e O’Donnell (1989, p. 57), “planejar é decidir antecipadamente o que fazer, 
de que maneira fazer, quando fazer e quem deve fazer”. 
Organizar é a função administrativa definida como o modo de estruturar e 
coordenar as equipes para atingir os objetivos. Conforme Chiavenato (1994), a 
 
24
organização consiste em um agrupamento de atividades necessárias para a 
realização dos objetivos e planos, a pertinência dessas atividades a departamentos 
adequados e os passos imprescindíveis para a incumbência e coordenação de 
autoridade. 
Dirigir ou direção é como alguns autores chamam Liderança: é o gerenciar, e 
estar unido às pessoas que estão inseridas na organização, dando a eles um 
caminho a ser seguido, estimulando e direcionando as atividades para chegar aos 
objetivos. Já para Chiavenato (1994, p. 147), “dirigir significa interpretar os planos 
para os outros e dar instruções sobre como executá-los em direção aos objetivos a 
atingir”. 
Controlar é aconselhar as atividades da organização, buscando a ajustar e 
identificar variáveis que interfiram no alcance dos objetivos. Para Chiavenato (1994, 
p. 262), “a finalidade do controle é assegurar que os resultados daquilo que foi 
planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos 
previamente estabelecidos”, Para Dornelas (2001, p. 29), “a função controlar 
assegura que os objetivos sejam atingidos. Ela pergunta e responde a questão: 
Nossos resultados estão consistentes com nossos objetivos? E faz ajustes quando 
são necessários”. 
 
 
2.1.1 Áreas de suporte da gestão de empresas 
 
 
Na gestão de empresas de qualquer porte, publica ou privada, são 
necessárias atividades de: Recursos humanos; Financeira; Marketing; Produção; 
Organização de Sistemas e Métodos, Logística descritas a seguir. 
A administração de recursos humanos tem como foco os trabalhadores da 
empresa a qual deve conciliar seus interesses e necessidades com os dos seus 
funcionários, para que seu crescimento reflita positivamente na sociedade. 
Conforme Maximiano (2005), a função da área de gestão de pessoas envolve 
também o planejamento de mão-de-obra; recrutamento e seleção; treinamento e 
 
25
desenvolvimento; avaliação de desempenho; remuneração ou compensação; 
higiene, saúde e segurança; administração de pessoal e funções pós-emprego. 
A área financeira compreende o projeto financeiro, estimativa da entrada e 
saída de caixa, levantamento dos fundos e distribuição dos mesmos e o controle 
financeiro. Na visão de Jordan; Ross; Westerfield (1998) a Administração financeira 
é o estudo de maneiras pelas quais três perguntas devem ser respondidas: (a) Que 
investimentos em longo prazo deveriam ser feitos? (b) Onde seria obtido o 
financiamento de longo prazo para custear tais investimentos? (3) Como gerir as 
atividades do dia-a-dia? 
O marketing pode ser definido de várias maneiras, a maioria das definições 
remete o marketing a sistemas de troca, processos sociais e gerenciais. Para 
Dolabela (1999, p.147) “marketing é um processo de planejamento de uma 
organização que busca realizar trocas com o cliente, cada um com interesses 
específicos: o cliente quer satisfazer suas necessidades; uma empresa quer gerar 
receita”. 
Administração da produção ou de operações é a função administrativa 
responsável pela produção de bens e serviços. Segundo Slack; Chambers; Johnston 
(2002) todas as funções de produção nas organizações representa a reunião de 
recursos destinados à produção de seus bens e serviços. Qualquer organização 
possui uma função de produção porque produz algum tipo de bem e/ou serviço e 
que são os gerentes de produção que exercem responsabilidades em administrar os 
recursos envolvidos pela função da produção denominando-se esta atividade 
administração de produção. 
A organização de sistemas e métodos (OSM) é um conjunto de técnicas 
administrativas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das 
organizações. Para Oliveira (2005), o encargo básico de Sistemas, Organização e 
Métodos é a de efetuar as atividades de levantamento, análise, elaboração e 
implementação de sistemas administrativos na empresa. Dessa forma OSM tem 
como objetivo harmonizar os recursos, processo e pessoas, considerando as 
mudanças no funcionamento da organização. 
 
26
A logística diz respeito a organização dos processos dentro da empresa de 
acordo com Ballou (2001) o objetivo da logística é distribuir o serviço certo, no lugar 
certo no tempo certo e nas condições desejadas pelo consumidor. 
Por se tratar da elaboração de um plano de negócios o presente trabalho 
apóia-se em todas as áreas da administração; conforme os objetivos deve ser dado 
maior enfoque na área de OSM onde foi definido o escopo do negócio, e marketing, 
pois foi elaborado um planejamento mercadológico e determinado a viabilidade 
financeira do negócio. 
 
 
2.2 Serviços 
 
 
O setor de serviços apresenta algumas características típicas que conferem a 
ele aspectos concorrenciais diferentes de empresas de produtos. 
Serviço pode ser definido como sendo uma transação realizada por empresas 
ou empresários cujo objetivo não esteja associado à transferência de um bem (LAS 
CASAS, 1991, p.15). 
De acordo com Cobra (1992, p.403): 
Serviço uma é mercadoria comercializável isoladamente, ou seja, um 
produto intangível que não se pega, não se cheira, não se apalpa, 
geralmente não se experimenta antes da compra, mas permite satisfações 
que compensam o dinheiro gasto na realização de desejos e necessidades 
dos clientes. 
 
Os serviços têm sido conceituados como produtos que satisfazem as 
necessidades e desejos das pessoas (Kotler, 1998). Portanto, serviços, assim como 
seus bens, são formas de satisfazer as necessidades das pessoas sejam essas 
necessidades por entretenimento, locomoção, informação ou mesmo segurança. 
Entretanto, e como uma das suas características, os serviços são intangíveis 
conforme Fitzsimmons e Fitzsimmons, (2004). Ou seja, eles não são materializados, 
muitas vezes existindo apenas os seus benefícios. Por exemplo, um corte de cabelo 
que não existe senão na cabeça do próprio cliente depois de executado. 
Berry e Parasuraman (1995, p. 113) colocam que “os clientes não podem ver 
um serviço, mas podem ver diversos tangíveis associados ao serviço”, entre eles as 
 
27
instalações, os equipamentos, os empregados, os materiais de comunicação, outros 
clientes e as listas de preços de serviços. Esses aspectos tangíveis servem de pistas 
para informar aos clientes as características sobre o serviços invisível. Se essas 
pistas estiverem fora de controle, podem transmitir mensagens equivocadas sobre o 
serviço, abalando seriamente a estratégia de marketing; se bem administrada 
podem trazer vitalidade e reforço à estratégia de marketing. 
Segundo Ballou (2001) Serviço ao cliente, se utilizado de forma eficaz, se 
torna uma variável primária que pode impactar significativamente na criação da 
demanda de posse da lealdade do cliente. 
Para Albrecht e Brandford (1992) administração de serviços é um conceito 
organizacional de visão global que se empenha em fornecer um serviço superior que 
será a força motriz dos negócios. O motivo mais importante para querer conhecer o 
cliente profundamente e tornar o serviço a força motora daempresa é criar dentre os 
concorrentes um fator de diferencial. Para o mesmo autor a administração de 
serviços cria uma organização centrada no cliente com foco nas suas necessidades 
e expectativas. Albrecht e Brandford (1992) apresentam “O Triângulo de 
Serviços” a seguir: 
 
 
 
Figura 1: Triângulo dos serviços 
Fonte: Albrecht e Brandford (1992) 
 
 
No centro do triângulo está o cliente e nas três pontas, a estratégia, os 
sistemas e as pessoas, demonstrando que em serviços o cliente é visto diretamente 
 
28
com a estratégia, e em seguida na base do triângulo pessoas e sistemas, da 
empresa 
Conforme Albrecht e Brandford (1992) a estratégia do serviço é desenvolvida 
com base nas informações demográficas e psicográficas alcançadas na busca do 
profundo conhecimento dos seus clientes. Já as pessoas incluem todos os 
executivos gerentes e funcionários da organização para administração de serviços. 
E os sistemas referem-se ao processo que a organização utiliza para a realização 
dos trabalhos do presidente aos funcionários da linha de frente todos devem 
trabalhar de acordo. 
O Ciclo do Serviço que segundo o mesmo autor, o cliente tem um contato 
com a empresa e a partir desta experiência toma uma decisão sobre a qualidade do 
serviço e a qualidade do produto oferecido. O ciclo de serviços é desenvolvido a 
partir da seqüência lógica de todos os momentos da verdade identificados. Desta 
forma, identificar os momentos da verdade e ordená-los no ciclo de serviços 
contribui para conhecer a opinião dos clientes e, principalmente, avaliar os pontos 
fortes e fracos da gestão de uma empresa. 
 
 
 
Figura 2: Ciclo do Serviço 
Fonte: Adaptado de Albrecht e Brandford (1992) 
 
 
29
Analisando a Figura 2 pode ser percebido que o cliente não vê a situação 
como uma série de fotografias, mas como um filme onde cada cena esta interligada 
com as demais. 
Contudo para Albrecht e Brandford (1992; p. 33) “Algumas pessoas querem 
ter um ambiente agradável para fazer compras, e outros ainda preferem que os 
funcionários da firma sejam corteses e tenham boa vontade.” Por essa razão é 
necessários que todos da empresa participem da elaboração do ciclo. 
Conforme Fitzsimons e Fitzsimons (2004) a estratégia em serviços deve 
iniciar com uma visão do local e alvo do empreendimento. Uma visão estratégica de 
serviços é formulada abordando questões a respeito do mercado-alvo, do conceito 
em serviços, da estratégia operacional e do sistema de prestação de serviços. 
A classificação de serviços tem sido bastante utilizada, conforme pode ser 
observado no quadro a seguir: 
 
 
Autor Aspectos fundamentais dos esquemas de classificação de serviços 
Judd (1964) 
Serviços ligados a locação de produtos 
Serviços ligados a possessão de produtos 
Serviços não ligados a produtos 
Rathmeel 
(1974) 
Tipo de vendedor 
Tipo de comprador 
Razões de compra 
Práticas de compra 
Grau de regulação 
Hill (1977) 
Serviços ligados a pessoas x serviços ligados a produtos 
Efeitos permanentes x efeitos temporários do serviço 
Efeitos reversíveis x efeitos não reversíveis do serviço 
Efeitos físicos x efeitos mentais 
Serviços individuais x serviços coletivos 
Thomas (1978) 
Serviços baseados em equipamentos 
Serviços baseados em pessoas 
Chase (1978) Intensidade do contato com o cliente quando da prestação de serviço (elevado x baixa) 
Kotler (1980) 
Serviços baseados em equipamentos x serviços baseados em pessoas 
Intensidade da presença do cliente na prestação do serviço 
Necessidades pessoais x necessidades organizacionais 
Serviços públicos x serviços privados 
Lovelock 
(1980) 
Características básicas de demanda 
Conteúdo do serviço e benefícios 
Processos de prestação de serviço 
 
30
Lovelock 
(1983) 
Natureza da prestação de serviços (ações tangíveis x ações intangíveis) e 
objeto da prestação (pessoas x coisas) 
Tipo de transação (contínua x discreta) e tipo de relação cliente – 
organização 
Intensidade do papel do pessoal de contato (elevada x baixa) e da 
personalização da prestação de serviço (elevada x baixa) 
Comportamento da demanda 
Métodos de prestação do serviço (tipo de interação cliente - organização) 
e local de prestação do serviço (local único ou locais múltiplos) 
Schmenner 
(1986) 
Intensidade de trabalho (tempo, esforço, mão-de-obra) 
Grau de interação do cliente com o serviço e grau de personalização do 
serviço 
Lejeune (1989) 
Intensidade de participação do cliente na prestação do serviço e papel dos 
elementos tangíveis 
Grau de personalização do serviço 
Grau de associação de equipamentos à prestação do serviço 
Nível de associação entre venda/compra, produção e consumo 
 Quadro 1: Esquema de classificação de serviço 
Fonte: Adaptado de Evrard e Rodrigues (2010) 
 
 
Muito embora possa haver discordância quanto aos esquemas 
classificatórios, eles ajudam a compreender os serviços, além de demonstrarem sua 
diversidade. 
 
 
2.3 Empreendedorismo 
 
 
O processo pelo qual as pessoas iniciam e desenvolvem um negócio é 
conhecido como empreendedorismo. Esse conceito é muito mais amplo e aborda 
vários aspectos, tendo como base a antecipação dos fatos e a visão futura do 
negócio. 
O empreendedorismo é conhecido desde os primórdios da civilização, no 
entanto somente agora é difundido na ciência da Administração para fins 
educacionais. A palavra empreendedor teve sua origem na França e significa aquele 
que assume riscos e inicia algo novo (DORNELAS, 2005). 
 
31
Na visão de Dolabela (1999, p. 40), “o empreendedorismo trata-se de um 
fenômeno cultural, ou seja, ele é o resultado dos hábitos, práticas e valores das 
pessoas.” Pode ser dito que existem pessoas com maior espírito empreendedor do 
que outras. Podendo assim afirmar que é possível aprender a ser empreendedor a 
partir da convivência com outros empreendedores, ou seja, através de uma rede de 
relacionamentos. 
Empreendedorismo está ligado com fazer diferente, gerar idéias e procurar 
algo novo. Assim, desse fazer diferente e gerar algo novo, defini-se o 
empreendedorismo pela necessidade ou pela oportunidade. No primeiro caso, para 
Dornelas (2005) os negócios costumam ser criados informalmente, não são 
planejados e muitos fracassam bastante rápido, não gerando desenvolvimento 
econômico e agravando as estatísticas de criação e mortalidade dos negócios. De 
acordo com o mesmo autor, no empreendedorismo gerado pela oportunidade, o 
individuo tem a visão, sabe aonde quer chegar e cria uma empresa com 
planejamento prévio, objetivando a geração de lucros, empregos e riqueza. 
Schumpeter (1988) faz menção também, ao empreendedorismo que nasce 
por oportunidade, quando afirma que a essência de empreender é referente à 
recepção e a exploração de novas oportunidades no âmbito dos negócios, utilizando 
recursos disponíveis de maneira inovadora. 
O novo negócio deve estar centrado não só em idéias inovadoras, deve haver 
ponderação e criação de estratégias para o sucesso, pois, segundo Bernardi (2003, 
p. 68), “a característica da personalidade empreendedora, uma correta modelagem 
do negócio e um planejamento bem elaborado aumentam as chances de sucesso de 
um empreendimento;”. 
Então, tanto o empreendedorismo por necessidade como por oportunidade, 
são aliados dos idealizadores de novos negócios, e estes devem unir suas 
características pessoais mais notórias com as ferramentas essenciais para o 
sucesso do empreendimento e para que a região escolhida para atuação da 
empresa possa também receber os benefícios do empreendimento. 
A abertura de uma empresa de locações infantis de brinquedos na cidade de 
Navegantes nasceu por meio da oportunidadeque a empresária teve, pois quando a 
empresa começou a operar de forma informal a cidade era carente desse tipo de 
serviço. 
 
32
2.3.1 Características e perfil do empreendedor 
 
 
O perfil do empreendedor está relacionado com “pessoas que conseguem 
fazer as coisas acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tino 
financeiro e capacidade de identificar oportunidades” (CHIAVENATO, 2004, P.5). Já 
para Dornelas (2001), o empreendedor é dono de uma percepção apurada, direção. 
Na visão de Chiavenato (2004; p.5) o empreendedor é: 
A pessoa que consegue fazer as coisas acontecerem, pois é dotado de 
sensibilidade para os negócios, tino financeiro e capacidade de identificar 
oportunidades. Transforma idéias em realidade, para beneficio próprio e 
para beneficio da comunidade. Por ter criatividade e um alto nível de 
energia, o empreendedor demonstra imaginação e perseverança, aspectos 
que, combinados adequadamente o habilitam a transformar uma idéia 
simples e mal estruturada em algo concreto e bem sucedido no mercado. 
 
De acordo com Dolabela (1999) os empreendedores são pessoas motivadas 
capazes de transformarem um sonho, uma dificuldade ou uma oportunidade de 
negócio em um empreendimento viável. 
As características de um empreendedor são muitas. O SEBRAE (2010) 
(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) descreve as 
características do empreendedor da seguinte maneira: 
• Busca oportunidades e iniciativas; 
• Corre riscos calculados; 
• Exige qualidade e eficiência; 
• Persistência; 
• Comprometimento; 
• Conjunto de planejamento; 
• Busca informações; 
• Estabelecimento de metas; 
• Planejamento e monitoramento sistemático; 
• Conjunto de poder; 
• Persuasão e rede de contatos; 
• Independência e autoconfiança. 
 
33
Segundo Dornelas (2001) as habilidades requeridas de um empreendedor 
podem ser classificadas em três áreas; técnicas, gerenciais e características 
pessoais. As habilidades técnicas envolvem saber escrever, saber ouvir as pessoas, 
captar informações, saber liderar, trabalhar em equipe e possuir um Know-how 
técnico em sua área de atuação. Tendo como habilidades gerenciais as áreas de 
marketing, administração, finanças, operacional e tomada de decisões. As 
características pessoais de um empreendedor constituem como: “ser disciplinado, 
assumir riscos, ser inovador, ser orientado a mudanças, ser persistente e ser um 
líder excêntrico” (DORNELAS, 2001, p. 40). 
O empreendedor é uma pessoa que tem um sonho ou desejo e o transforma 
em realidade. As causas fundamentais do empreendedorismo é a natureza humana 
em busca da auto-realização econômica. 
Apesar da maioria dos estudos e pesquisas sobre empreendedores refira-se a 
área de negócios porem é importante frisar que este dever ser vislumbrado em todos 
os ramos de atividades humana como as artes, os esportes, a política a música 
entre outros. 
 
 
2.4 Plano de Negócios 
 
 
O Plano de Negócios é um instrumento de orientação e consulta que permite 
a análise e o acompanhamento de um negócio. É uma linguagem de comunicação 
com o próprio empresário e com agentes externos. Ele mostra em detalhes quem 
são os empreendedores, qual é o produto, quais e quantos são os clientes, qual é o 
processo tecnológico de produção e vendas, qual é a estrutura de gerenciamento, 
quais são as projeções financeiras para fluxo de caixa, receitas, despesas, custos e 
lucros. 
A elaboração de um plano de negócios traz ao empreendedor maior 
conscientização das suas necessidades empresariais, pois o ajuda a explorar 
melhor a atividade em que deseja atuar e também, para prestar auxilio na melhor 
forma de utilização dos recursos disponíveis da empresa. Torna-se cada vez mais 
 
34
difícil iniciar as atividades de uma empresa e mantê-la no mercado sem 
planejamento algum de como serão executadas as ações da empresa. 
Um plano de negócios é um documento que descreve quais os objetivos de 
um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos 
sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de 
negócios permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de 
cometê-los no mercado. (ROSA, 2007, p. 10). 
 
Complementando a idéia acima, Dornelas (2005, p. 98) comenta que “O plano 
de negócios é um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo 
de negócios que sustenta a empresa”. Plano de negócios para Chiavenato (2004, p. 
128) “é uma espécie de visualização de uma idéia, um pequeno check list para não 
deixar passar nada despercebido”. 
O plano de negócios deve ajudar a responder questões importantes relativas 
ao negócio antes da abertura do negócio. 
Segundo Dornelas (2001) o propósito de um plano de negócios fica bastante 
claro quando se verifica a quantidade de benefícios que ele pode trazer para a 
empresa. Através desta ferramenta de gestão, consegue planejar e decidir a 
respeito do futuro da empresa, tendo como base o passado, a situação atual em 
relação ao mercado, aos clientes e a concorrência. O mesmo autor complementa 
que é possível identificar seus pontos fortes e fracos em relação à concorrência e o 
ambiente de negócio em que atua; conhecer o mercado e definir estratégias de 
marketing para seus produtos e serviços; analisar o desempenho financeiro de seu 
negócio, avaliar investimentos, retorno sobre o capital investido, ou seja, terá posse 
de um importante guia que orientará todas as ações da empresa. 
O plano de negócios está, cada vez mais, se tornando a principal arma de 
gestão que um empresário pode utilizar visando o sucesso de seu empreendimento. 
Por essa razão, é necessário que se entenda o que significa escrever um plano de 
negócios, como procede, o que escrever e como utilizá-lo para as diversas 
finalidades que se propõe. 
 
 
 
 
 
35
2.4.1 Estrutura do Plano de Negócios 
 
 
Para elaboração de um plano de negócios é necessário seguir uma estrutura 
básica (Quadro 02), para facilitar a sua construção, para que se torne assim de fácil 
compreensão dos leitores. 
Existem à disposição do empreendedor vários tipos de estruturas de plano de 
negócios, porém explica Dornelas (2005, p.107), “não existe um tamanho ideal ou 
quantidade exata de páginas, o que se recomenda é escrever o plano de negócios 
de acordo com as necessidades do público-alvo”. 
No mesmo sentido Siegel (1996) afirma que todo plano de negócios deve ter 
um índice do conteúdo, não precisa ser detalhado, nem mostrar exatamente a 
página onde começa cada seção do plano, porém, deve ser dividido em seções. 
O quadro a seguir permite uma comparação de três autores sobre quais 
elementos devem conter e um plano de negócios: 
 
 
 Dornelas (2001) Rosa (2007) Dolabela (2006) 
Sumário Executivo x x x 
Produtos e Serviços x 
Análise de Mercado x x x 
Plano de Marketing x x x 
Plano Operacional x x x 
Estrutura da Empresa x x 
Cronograma x 
Plano Financeiro x x x 
Anexos x x 
Quadro 2: Estrutura do Plano de Negócios 
Fonte: Elaboração própria 
 
 
 
36
Foram observadas, a estrutura proposta por Dornelas (2001), Rosa (2007) e 
Dolabela (2006), percebendo assim que em termos dos componentes de um plano 
de negócios, dos autores analisados, pode ser percebido um consenso na 
apresentação das etapas necessárias, que são: (1) Sumário Executivo, (3) Análise 
de Mercado, (4) Plano de Marketing, (5) Plano Operacional e (6) Plano Financeiro. 
A seguir observam-se as características principais dessas etapas: 
 
 
2.4.1.1 Sumário Executivo 
 
 
O sumário executivo é a condensação do plano de negócio. De forma sucinta, 
o autor do plano de negócio deve apresentarum sumário das definições principais 
do plano. 
De acordo com Dolabela (1999) o sumário executivo é o enunciado do 
projeto; alçada dos responsáveis; o possível mercado; dados de diferenciação; 
previsão de vendas; lucro e projeções financeiras; e necessidades de 
financiamentos. 
Hisrich e Peters (2004), usam outra nomenclatura para o sumário executivo 
chamando-o de resumo executivo, de acordo com os autores é a principal seção do 
plano de negócios, é através dele que o investidor usa o resumo para tomar 
decisões se vale a pena continuar com o plano de negócios. 
Conforme ensina Dornelas (2001, p.121): 
O sumário executivo é a principal seção de seu plano de negócios e deve 
expressar uma síntese do que será apresentado na seqüência, preparando 
o leitor e atraindo o mesmo para uma leitura com mais atenção e interesse. 
Embora o Sumário Executivo apareça no início do plano de negócios deve 
ser a última parte a ser escrita durante a elaboração do plano. 
 
 
 
 
 
 
 
37
2.4.1.2 Análise de Mercado 
 
 
As empresas estão inseridas em um mercado competitivo, onde várias 
empresas atuam no mesmo ramo, por isso, é de fundamental importância a análise 
do ambiente (OLIVEIRA. 2007). 
As empresas não estão sozinhas elas operam em um ambiente o qual deve 
ser analisado ao investir em um novo negócio. A análise de mercado pode ser 
dividida em macroambiente e microambiente os quais influenciam direta ou 
indiretamente na empresa. 
A análise do macroambiente é a mais ampla e difícil análise, pois tem como 
objetivo detectar, monitorar e analisar os eventos correntes e as tendências futuras, 
que possam criar oportunidades ou representar ameaças ao empreendimento. 
(TAVARES, 2005). 
De acordo com Chiavenato (2008) o macroambiente é composto de variáveis 
que interagem entre si como as variáveis econômicas, tecnológicas, sociais, 
culturais, legais, demográficas e ecológicas, conforme mostra a figura abaixo. Todas 
essas variáveis causam impactos em todas as empresas, por isso também pode ser 
definido como ambiente geral. 
 
 
Figura 3: Variáveis que influenciam o ambiente organizacional 
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2008) 
 
 
38
Para Chiavenato (2008), o microambiente é composto por concorrentes, 
fornecedores, consumidores e agências reguladoras, conforme mostra a figura a 
seguir. 
 
 
Figura 4: Componentes do microambiente 
Fonte: Adaptado Chiavenato (2008) 
 
 
As variáveis de microambiente operam em um ambiente especifico, pode ser 
denominado ambiente de operação da empresa, é um nicho em que a empresa se 
encontra e procura estabelecer domínio. É onde ocorrem as entradas de recursos e 
saídas de produtos e serviços. 
 
 
2.4.1.3 Plano de Marketing 
 
 
É perceptível o número de empresas que oferecem os mesmos produtos ou 
serviços, e a particularidade de cada uma é que vai definir o seu sucesso ou 
fracasso. De acordo com Kotler e Keller (2006) o marketing trata de uma atividade 
 
39
comercial voltada especificamente para orientação do fluxo de produtos ou serviços 
para consumidor 
O plano de marketing é fundamental para o desenvolvimento da organização, 
pois, de acordo com Cabral (1998) o marketing está presente antes de a empresa 
começar a operar, tal plano acompanha o ciclo de vida da empresa: nascimento, 
crescimento, e amadurecimento. Por este motivo uma estratégia de marketing 
errada pode destruir uma empresa/produto antes de ser implementada. 
Para o desenvolvimento de um plano de marketing segundo Skacel (1992), 
existem seis passos básicos: informações básicas da organização, elaborar uma 
lista de ameaças e oportunidades, fixar os objetivos específicos, desenvolver 
estratégias, estabelecer orçamentos, fazer projeções de vendas, lucros e resultados 
da atividade de marketing. Com a mesma linha de raciocínio Dolabela (1999, p. 
144), ”Plano de Marketing é a análise de mercado contendo, ameaças e 
oportunidades; a clientela; a segmentação; e a concorrência. As estratégias de 
marketing (4 P’s), plano de pesquisa; e relacionamento com os clientes.” 
O composto de marketing (4p’s) formado por produto, preço, praça e 
promoção é a estratégia de vendas que será utilizada pela empresa de maneira com 
a qual irá implantar produtos/serviço no mercado, com a finalidade de estabelecer 
ações estratégicas de marketing em vendas. 
O primeiro (P) refere-se ao produto que de acordo com Dolabela (1999), é a 
percepção ou interesse do cliente em relação ao produto/serviço oferecido. Quais 
são seus diferenciais competitivos, é fundamental que seja evidenciado o valor que 
o serviço agrega ao cliente. Kotler e Keller (2006) afirmam que produtos ou serviço 
são algumas coisas que podem ser ofertados ao mercado para sanar um desejo ou 
necessidade do seu público alvo. 
O segundo (P) diz respeito ao preço que segundo Dornelas (2001), é uma 
ferramenta efetiva de marketing, pois afeta a demanda, influencia a imagem do 
serviço e pode auxiliar a atingir o público alvo. Já para Kotler e Keller (2006) o preço 
é descrito como sendo um atributo de valor monetário ao serviço que estará sendo 
disponibilizado ao mercado. Quando a empresa utiliza a estratégia de preço ela 
deve ser bastante eficiente para colocar o produto com preço mais competitivo 
possível nesse mercado. 
 
40
O terceiro (P) é a praça que para Kotler e Keller (2006), é a localidade onde 
será inserido o serviço. Podendo assim identificar também os principais canais de 
distribuição do serviço onde há diferentes maneiras que a empresa adota para levar 
o serviço ao consumidor, Dornelas (2001) diz que a empresa pode vender seus 
serviços diretamente ao consumidor final ou utilizar terceiros para fazer esses 
serviços. 
O quarto (P) trata de outra forma de estimular as vendas que são as 
promoções as quais são muito utilizadas nos lançamentos de novos serviços no 
mercado, para se estimular a repetição da compra, aumentar o volume de vendas 
em curto prazo e desfazer de modelos antigos. Para Dornelas (2001) as palavras 
mais utilizadas nas campanhas são: ganhe, economise grátis, imperdível, uma forma 
de chamar a atenção dos clientes, pois a promoção deve oferecer vantagens 
adicionais aos clientes como um desconto ou brinde. 
Diante dos aspectos citados acima, o plano de marketing é ideal para 
aproveitar as oportunidades oferecidas pelo mercado, o plano de marketing é um 
grande diferencial competitivo. 
 
 
2.4.1.4 Plano Operacional 
 
 
Para possibilitar a realização ou cumprimento das metas operacionais, as 
organizações desenvolvem planos operacionais. 
De forma um pouco sucinta dizem Biagio e Batocchio (2003), que é no plano 
operacional que será definido a forma como a empresa irá realizar o seu trabalho, 
como cuidará dos seus produtos e serviços, como utilizará seus equipamentos e 
recursos, como se relacionará com seus funcionários. 
No plano operacional segundo Dornelas (2005), são definidos os rumos da 
empresa, sua visão e missão, sua situação atual, as potencialidades e ameaças 
externas, forças e fraquezas, seus objetivos e metas do negócio. Seguindo da 
mesma opinião Dolabela (1999, p. 144) enfatiza que o “Plano Operacional: 
contempla: missão, objetivos, foco da empresa, estrutura organizacional; plano de 
 
41
operações administrativas; controle de qualidade; terceirização; e sistemas de 
gestão.” 
Para a operacionalização da empresa é importante a criação de um layout, 
que segundo Cury (1995) é o desenho dos vários postos de trabalho nos espaços 
existentes na empresa, atingindo, além da preocupação de melhor acomodar o 
funcionário em seu ambiente de trabalho de acordo com a atividade desempenhada, 
a arrumaçãodos móveis, máquinas, equipamentos e matéria-prima. 
Porém, não se deve esquecer que para ter um bom layout deve-se possuir 
flexibilidade, permitindo alterações que sejam necessárias, para o crescimento da 
empresa. 
 
 
2.4.1.5 Plano Financeiro 
 
 
O plano financeiro é como a empresa se comportará ao longo do tempo do 
ponto de vista financeiro, descrições e cenários, pressupostos críticos, situação 
histórica, fluxo de caixa, análise do investimento, demonstrativo de resultados, 
projeções de balanços e outros indicadores. 
Para Dornelas (2005) o plano financeiro deve apresentar em números todas 
as ações planejadas de sua empresa e as comprovações, através de projeções 
futuras (quanto é necessário para o capital), o sucesso do negócio, para tanto, deve 
conter itens como fluxo de caixa com horizonte de 3 anos, balanço, ponto de 
equilíbrio, necessidades de investimentos, lucratividade prevista, prazo de retorno 
sobre investimentos entre outros. 
Conforme Hisrich e Peters (2004) o plano financeiro fornece ao 
empreendedor um panorama completo da quantidade de recursos financeiros que 
estão entrando na empresa, quando e onde está indo, quanto está disponível e a 
posição financeira projetada da empresa. 
Dolabela (1999) contempla que a análise financeira deve ser sintética 
evitando planilhas extensas e detalhadas. 
 
42
Alguns termos são bastante utilizados na análise financeira como: custo, 
despesa, desembolso, gasto e investimentos, por isso se faz necessário o 
entendimento destes termos. Diante dessa constatação Ribeiro (1999), apresenta 
alguns dos conceitos básicos muito utilizados na contabilidade de custos, como 
segue: 
• Custos são os gastos com aquisição de bens ou serviços utilizados na 
produção; 
• Despesas são os gastos decorrentes do consumo de bens na utilização 
de serviços na área administrativa; 
• Desembolso é a entrega numerária antecipada, no momento ou depois 
da ocorrência dos gastos; 
• Gastos são os depósitos, a vista ou a prazo para obter bens ou 
serviços, independente de sua destinação; 
• Investimentos são na sua maioria os gastos com a obtenção de bens 
de uso da empresa. 
O empreendedor precisa ter conhecimento do investimento inicial e capital 
necessário para a abertura e manutenção do novo negócio. O futuro da organização 
depende do gerenciamento, do acompanhamento e registro da movimentação dos 
recursos financeiros. 
 
 
2.5 Softwares Plano de Negócios 
 
 
Os softwares para elaboração de um plano de negócios são importantes 
ferramentas para empreendedores e futuros empreendedores que desejam 
formalizar sua atividade empresarial e também para aqueles que desejam constituir 
uma nova empresa. A maioria dos softwares de plano de negócios é de fácil 
entendimento, dessa forma, esses sistemas são auxiliadores no planejamento do 
empreendedor para o seu novo negócio e também ajuda em um novo projeto para 
uma empresa já existente. 
 
43
Dentre os softwares disponíveis no mercado, estão o Make Money, 
Empreenda!, ssplan, dentre outros. 
Os softwares para plano de negócios descrevem, de maneira metódica, quais 
os objetivos do empreendimento e quais passos devem ser dados para que eles 
sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. (SEBRAE – MG 2009) 
É de interesse deste trabalho de estágio desenvolver sua estimativa com 
base no software Sebrae-MG, a seguir o modelo referencial. 
 
 
2.5.1 Sebrae-MG 
 
 
O Software de Elaboração de Plano de Negócios do SEBRAE-MG versão 2.0, 
utilizado na elaboração deste trabalho, serve para avaliar a viabilidade de um futuro 
empreendimento. De acordo com o SEBRAE-MG, o software é utilizado para: 
• Planejar o sucesso do empreendimento; 
• Realizar análise sobre a viabilidade de um negócio; 
• Desenvolver um planejamento de marketing e financeiro; 
• Identificar oportunidades e ameaças. 
Para uma forma de utilização mais fácil do software, suas principais 
características são: 
• Utilização fácil e eficiente; 
• Sem necessidade de configurações especiais ou trabalho com muitas 
telas; 
• Voltado para o empreendedor, seja ele leigo ou especialista em 
finanças. 
No software do SEBRAE-MG, o usuário conta com um roteiro básico para o 
preenchimento do tópico e uma orientação mais detalhada com um manual sobre 
plano de negócios. Esta orientação contempla os seguintes aspectos: 
 
44
• Financeiro; 
• Marketing; 
• Operacional; 
• Noções que irão direcionar o empreendedor. 
O software também tem a capacidade de exportar as informações em arquivo 
PDF para posterior utilização. 
O software é disposto em forma de itens, para facilitar a compreensão do 
usuário e proporcionar uma interface mais amigável, descomplicada e de fácil 
compreensão, para o usuário leigo ou experiente em plano de negócios. 
O quadro a seguir, apresenta os principais itens do plano de negócios 
pesquisados no software SEBRAE/MG. 
 
 
Elementos   Sub Divisões  Características 
Sumário Executivo  Resumo dos Principais 
Pontos  Ao descrever o plano, breve relato com as principais características 
Dados dos 
empreendedores  Dados dos responsáveis pela administração do negócio 
Dados do 
empreendimento  Nome da empresa e o número de inscrição no CNPJ 
Missão da empresa  Missão da empresa é o papel que ela desempenha em sua área de atuação
Setores de atividades  Qual é o negócio da empresa 
Forma jurídica  A forma jurídica determina a maneira pela qual ela será tratada pela lei, assim como o seu relacionamento jurídico com terceiros. 
Enquadramento 
Tributário 
Basicamente, a pequena empresa pode adotar três formas diferentes para 
o cálculo e o recolhimento dos impostos junto ao Governo Federal: o 
EMPREENDEDOR INDIVIDUAL, o REGIME NORMAL ou o SIMPLES 
NACIONAL 
Capital Social 
O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro, 
equipamentos, ferramentas etc) colocado(s) pelo(s) proprietário(s) para a 
montagem do negócio 
Fonte de recursos  Determinar de que maneira serão obtidos os recursos para a implantação da empresa 
Análise de Mercado  Estudo dos clientes  Etapa mais importante da elaboração do plano. 
Estudo dos concorrentes  Procure identificar quem são seus principais concorrentes 
Estudo dos fornecedores 
Compreende todas as pessoas e empresas que irão fornecer as matérias‐
primas e equipamentos utilizados para a fabricação ou venda de bens e 
serviços. 
Plano de Marketing  Descrição dos principais 
produtos/serviços 
Descrever os principais itens que serão fabricados, vendidos ou os serviços 
que serão prestados 
Preço  Preço é o que consumidor está disposto a pagar pelo que você irá oferecer 
 
45
Estratégias promocionais 
Promoção é toda ação que tem como objetivo apresentar, informar, 
convencer ou lembrar os clientes de comprar os seus produtos ou serviços 
e não os dos concorrentes. 
Estrutura de 
comercialização 
A estrutura de comercialização diz respeito aos canais de distribuição, isto 
é, como os produtos e/ou serviços chegarão até os  clientes. 
Localização do negócio  Identificar a melhor localização para a instalação do negócio e justificar os motivos da escolha desse local 
Plano Operacional 
Layout  Por meio do layout ou arranjo físico, definir como será a distribuição dos diversos setores da empresa 
Capacidade 
produtiva/comercial/ 
serviços 
É importante estimar a capacidade instalada da empresa, isto é, o quanto 
pode ser produzido ou quantos clientes podem ser atendidos com a 
estrutura existente. 
Processos operacionais  É o momento de registrar como a empresa irá funcionar. 
Necessidade de pessoal  Projeção do pessoal necessário para o funcionamento do negócio 
Plano Financeiro  Estimativa de 
investimentosfixos 
O investimento fixo corresponde a todos os bens que  deve comprar para 
que o negócio possa funcionar de maneira apropriada. 
Capital de giro 
O capital de giro é o montante de recursos necessário para o 
funcionamento normal da empresa, compreendendo a compra de 
matérias‐primas ou mercadorias, financiamento das vendas e o 
pagamento das despesas. 
Investimentos pré‐
operacionais 
Compreendem os gastos realizados antes do início das atividades da 
empresa 
Investimento total  Valores para investimentos fixos, financeiros e pré‐operacionais, é o momento de conhecer o total a ser investido no negócio. 
Estimativa do 
faturamento mensal 
Uma forma de estimar o quanto a empresa irá faturar por mês é 
multiplicar a quantidade de produtos a serem oferecidos pelo seu preço de 
venda, que deve ser baseado em informações de mercado. 
Estimativa do custo 
unitário 
Será calculado o custo com materiais (matéria‐ prima + embalagem) para 
cada unidade fabricada. 
Estimativa do custo de 
comercialização 
Registrados os gastos com impostos e comissões de vendedores ou 
representantes 
Apuração do custo dos 
materiais diretos  
Apurar o CMD – Custos com Materiais Diretos (para a indústria) – ou o 
CMV – Custo das Mercadorias Vendidas (para o comércio) 
Estimativas dos custos 
com mão‐de‐obra 
Definir quantas pessoas serão contratadas (se necessário) e quanto irão 
ganhar 
Estimativas dos custos de 
depreciação  O reconhecimento da perda do valor dos bens pelo uso  
Estimativas dos custos 
fixos operacionais 
mensais 
São todos os gastos que não se alteram em função do volume de produção 
ou da quantidade vendida em um determinado período. 
Demonstrativos dos 
resultados 
Após reunir as informações sobre as estimativas de faturamento e os 
custos totais (fixos e variáveis), é possível prever o resultado da empresa 
Indicadores de 
Viabilidade 
Ponto de Equilíbrio ‐ Lucratividade ‐ Rentabilidade ‐ Prazo para retorno de 
investimentos 
Construção do 
Cenário  Ações preventivas e Corretivas 
Prepare cenários onde o negócio obtenha resultados pessimistas (queda 
nas vendas e/ou aumento dos custos) ou otimistas (crescimento do 
faturamento e diminuição das despesas) 
Avaliação 
Estratégica  Análise  de Matriz F.O.F.A.
A matriz F.O.F.A. é um instrumento de análise simples e valioso. Seu 
objetivo é detectar pontos fortes e fracos, com a finalidade de tornar a 
empresa mais eficiente e competitiva, corrigindo assim suas deficiências 
Avaliação do Plano 
de Negócio  Avaliação 
Avaliar cada uma das informações e lembrar de que o plano de negócio 
tem por objetivo ajudar a responder a pergunta: “Vale a pena abrir, 
manter ou ampliar o meu negócio? 
Quadro 3: Software Plano de Negócios – SEBRAE-MG 
Fonte: Elaboração própria 
 
46
Com base nas informações do quadro 3, a acadêmica julga importante a 
formalização do empreendimento, para isso utiliza o software como ferramenta 
auxiliadora, para obter resultados relevantes e concretos do negócio escolhido, que 
é formalização da empresa SB Brinquedos na cidade de Navegantes-SC. 
 
 
47
3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO 
 
 
Nesta seção forão descritas a caracterização da empresa Uni Júnior 
Orientação Empresarial bem como a os resultados e conclusões da pesquisa de 
campo para viabilizar a implantação de uma empresa de locação de brinquedos 
para festas infantis na cidade de Navegantes. 
 
 
3.1 Características da Organização – Uni Júnior 
 
 
A Uni Júnior Orientação Empresarial, empresa cedente do estágio 
completou 15 anos de vida ano de 2010, é uma organização composta por 
estagiários com assessoria dos professores, atuando como empresa júnior, a qual 
a equipe agrupa qualidades para desenvolver parcerias que tragam alternativas 
para aumentar a eficiência, eficácia e efetividade de empresa em sua área de 
atuação (UNIVALI, 2010). 
Para Oliveira (1999) consultoria é um método dinâmico de um agente de fora 
da empresa, o qual admite a responsabilidade de ajudar os executivos e 
profissionais da empresa na difícil responsabilidade que é a tomada de decisões, 
não tendo em mãos o controle de decisão. 
Em agosto de 1994, movidos pela oportunidade de desenvolver um trabalho 
acadêmico para disciplina de Técnicas de Pesquisa em Administração, juntamente 
com o interesse despertado pela leitura de um artigo na revista Pequenas 
Empresas Grandes Negócios, quatro alunos do curso de Administração da 
Universidade do Vale do Itajaí decidiram desenvolver uma pesquisa acadêmica, 
intitulada “Razões que Justificam a Ausência de um Escritório Modelo no Curso de 
Administração da UNIVALI” 
No ano de 1995, contando com o apoio da Direção da Faculdade – 
Professor Ciro Renato Rebelo, que meses antes já havia incentivado a criação da 
TRADE JÚNIOR, empresa júnior do curso de Comércio Exterior, os acadêmicos 
iniciaram a elaboração de um projeto para a criação da Uni Júnior na 
 
48
FACIESA/UNIVALI. Em julho de 1995 foi fundada a Uni Júnior Consultoria 
Empresarial e Novos Empreendimentos, e eleita a primeira diretoria Executiva, 
composta por seis Diretores abaixo: 
 
Diretor Presidente – Alexandre Epifanio de Souza 
Diretor Vice-Presidente – Pedro Manoel de Souza Jr. 
Diretor Financeiro – Carlos Antonio Vinotti 
Diretor de Marketing – Emerson Vanderley Veneri 
Diretor de Qualidade – Jaldir Geraldo Cordeiro 
Diretor de Projetos – Marcelo Augusto Wihem Dubbers 
 
No ano 1999, a Uni Júnior sofre sua primeira alteração estatutária e 
regimental, assumindo a formatação de Laboratório Acadêmico, servindo de 
estrutura pedagógica para os cursos de Administração, Ciências Contábeis e 
Ciências Econômicas. Na mesma ocasião, alterou seu organograma e sua 
estrutura funcional, passando a ser composta por um professor coordenador e três 
professores orientadores de projetos, além da composição na parte acadêmica por 
alunos: como membros honorários, membros associados e membros efetivos. 
Nesta reformulação foi criada a Gerência Operacional, Gerência de Marketing e 
Gerencia Administrativa/Financeira, ficando sua denominação como: Uni Júnior – 
Consultoria Empresarial. 
Em 2003, com nova reformulação nos estatutos da Uni Júnior – Consultoria 
Empresarial, que mudou seu nome para Uni Júnior – Orientação Empresarial, deixa 
de existir a figura do Coordenador, passando a existir o Responsável pela Empresa 
Júnior. 
Em maio de 2005, houve a terceira reformulação da estrutura organizacional 
da Uni Júnior, tendo como principal modificação a extinção das diretorias e o 
aparecimento da figura da Gerência Geral Executiva, cargo ocupado por um 
estagiário que passa a ser um prestador de serviço da UNIVALI. Para oficialização 
das mudanças, foram reformulados tanto os estatutos da Uni Júnior, como o 
regulamento interno da mesma, aprovados em reunião do Conselho Administrativo 
em 25 de maio de 2006. 
 
49
A estrutura organizacional da Uni Júnior – Orientação Empresarial está 
representada pelo organograma abaixo (Figura 5) por projetos, implantado na 
gestão 2008-2010 pelo Professor Luiz Carlos da Silva Flores. 
 
 
 
Figura 5: Organograma Uni Júnior 
Fonte: Uni Júnior Orientação Empresarial 
 
 
De acordo com o organograma, a Uni Júnior é composta por quatro áreas da 
administração: finanças, marketing, RH e eventos. Paralelamente, é formada a 
estrutura de professores de acordo com a necessidade, ou seja, com a demanda 
de projetos são convidados professores do CECIESA - Gestão, para a 
coordenação e orientação de um projeto específico nas áreas de Administração, 
Ciências Contábeis e Logística. 
 
 
 
 
50
3.1.1 Missão, Visão, Princípios e Valores 
 
 
A missão,

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