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ARTESANATO BRASILEIRO

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Artesanato Brasileiro: Cultura que gera negócios 
Artesanato é sentir o prazer
do cheiro de terra molhada
“ Formou o Senhor Deus o homem
do pó da terra e soprou­lhe nas narinas
o fôlego da vida”.  (Gênesis 2:7)
     Pelo texto bíblico, Deus foi o primeiro e o mais perfeito artesão do universo. O barro nas mãos do oleiro
passou a ter vida, e essa inspiração criativa foi transmitida ao homem, que com suas mãos começou a
transformar o barro e tantas matérias­primas em arte, em objetos decorativos e utilitários.
      Nesta   matéria,   além   das   referências   ao   artesanato   como   importante   atividade   econômica,   uma
homenagem a todas as comunidades de artistas­artesãos do país, representadas, no texto, por mulheres
que moram no Distrito Federal. Mulheres que aceitaram o desafio da mudança, que uniram­se em grupo
para o trabalho, que estão vendo seus produtos conquistarem novos mercados. 
     A riqueza cultural do Brasil, a diversidade étnica, a grandiosa oferta de matérias­primas e a criatividade
dos artesãos são  ingredientes que se misturam na dose certa, daí  surgindo o  início de uma receita de
sucesso. A tudo isso juntam­se as ações que estão sendo desenvolvidas por várias instituições em prol dos
artífices de  todas as   regiões do país.  O setor  do artesanato  brasileiro  cresce  a passos  largos,  sendo,
atualmente, uma fonte geradora de emprego e de renda. 
      "Cabe ao Ministério da Cultura fortalecer os contextos e os processos culturais que possibilitam e dão
vida ao artesanato brasileiro", afirma o secretário­executivo do MinC, Juca Ferreira. Para ele, "o chamado
artesanato é resultado de processos complexos que vão muito além da simples transformação de matérias­
primas   e   uso   de   ferramentas.   A   dimensão   cultural,   tanto   dos   processos   quanto   dos   produtos,   são
fundamentais para uma política pública de desenvolvimento do artesanato". 
      "Entendidos   como   bens   culturais,   os   ofícios   que   ensejam   o   artesanato   constituem   sistemas   de
conhecimentos   representativos   da  diversidade   cultural   dos   grupos   formadores   da   sociedade  brasileira.
Identificar  e   valorizar   tais   conhecimentos  e  suas   tecnologias   significa   reconhecer   sua   importância  pelo
diferencial que propõem aos projetos de desenvolvimento sustentável", explica Ana Gita de Oliveira,  do
Departamento   de   Patrimônio   Imaterial   e  Documentação   de   Bens  Culturais,   do   Instituto   do   Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 
     Segundo Cláudia Ferreira, diretora do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/MinC), é
de suma importância que se leve conhecimento às comunidades, mas também é necessário aprender com
os que nelas habitam. Desde 1997, o CNFCP desenvolve o Programa de Apoio a Comunidades Artesanais,
sendo seu objetivo promover ações dirigidas a grupos de baixa renda ligados à cultura popular tradicional.
"Embora tenha por foco central o artesanato, as ações desencadeadas pelo programa visam a promoção da
melhoria nas condições de vida, da inserção social e da valorização da auto­estima e das identidades dos
grupos", ressalta a diretora. 
     Levantamento realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) indica
que 8,5 milhões de brasileiros envolvem­se em atividades artesanais e que o setor movimenta, anualmente,
R$ 28 bilhões,   representando  quase 2,8% do Produto   Interno  Bruto   (PIB).  O Programa do  Artesanato
Brasileiro (PAB) é desenvolvido pelo MDIC, que procura fortalecer esse setor da economia.
Celebração 
     No Dia do Artesão (19 de março), as comemorações ganham peso em todo o país com a participação
de órgãos que desenvolvem iniciativas voltadas ao crescimento e à melhoria da prática artesanal.
 
     O Sebrae Nacional promoverá a exposição Artesanato e Flores Tropicais do Brasil, a ser inaugurada no
dia 19,  no Palácio  do Planalto,  em Brasília,  onde permanecerá  até  16 de abril.  Trata­se de exposição
itinerante, já apresentada na Argentina, em outubro de 2003, quando foram expostas 3 mil peças (foto acima
e fotos abaixo) de vários estados, bem como dezenas de arranjos de flores. A Agência de Promoção de
Exportações do Brasil (APEX Brasil) uniu­se ao Sebrae quando da realização do evento no exterior, tendo
sido um dos principais objetivos a abertura de canais de exportação daqueles produtos no Mercosul.
     Vários outros eventos estarão acontecendo na capital federal para marcar a data, incluindo exposições
nos shoppings Conjunto Nacional e Pátio Brasil, a serem inauguradas no dia 15, e na Casa Park, nos dias
20 e 21 de março. Uma das instituições presentes nas comemorações será o Sebrae ­ Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas, que possui o maior programa nacional voltado ao artesanato, cuja
execução se dá em todos os estados e no Distrito Federal. 
     Ainda em Brasília, o presidente do Sebrae, Silvano Gianni, fará o lançamento, no dia 19, do Termo de
Referência, documento que contém conceitos adotados pela instituição para trabalhar o setor artesanal.
Peças de artesãos de todas as regiões do país
farão parte da exposição no Palácio do Planalto 
     Criado em dezembro de 1997, o Programa Sebrae de Artesanato reconhece e valoriza o lado econômico
e cultural do setor e trabalha de modo a preservar as técnicas e as tradições populares, sempre salientando
a identidade dos artesãos. "Estamos presentes em mil municípios de todo o país e atendemos a mais de 90
mil pessoas que lidam com o artesanato", afirma Durcelice Cândida Mascêne, formada em Administração,
coordenadora do programa no Sebrae/Nacional, cujas tarefas são divididas com Patrícia Salamoni Bastos,
pedagoga que também coordena o programa. 
       
      "Um dos  principais  objetivos  do nosso   trabalho  é  estimular  o  espírito  empreendedor  nos  artesãos,
incentivar o aumento da produção e transformá­la numa grande fonte de renda. O Sebrae oferece cursos de
capacitação e de aperfeiçoamento  técnico e gerencial",   ressalta Durcelice.  Designers  renomados fazem
parte  desse   trabalho,  como o mexicano Lars  Diederichsen,  que desde  1996  lida com comunidades de
produção artesanal no Brasil. A visão global do design une informações como forma, função, tecnologia e
mercado a fatores de suma importância, como, por exemplo, responsabilidade sócio­ambiental. 
     Pioneiro no país, o projeto de artesanato do Sebrae no Distrito Federal tem muitas histórias para contar.
A  instituição beneficia  mais  de  três  mil  artesãos  com cursos  de aperfeiçoamento   técnico  e  gerencial   ­
pessoas simples, corajosas, cheias de garra, de determinação, gente que luta, que trabalha, que cria, que dá
asas à  imaginação, que batalha com arte, que sonha e sente prazer no que faz. Artesãos como Nilson
Mardes Silva Couto, Antônio Lins, William Rodrigues,  Divino Alves Faleiros,  Luiza Gallina, Nadia Bacin,
Maria  de  Fátima  Dutra  Bastos,  Rose  Michelson  e   tantos  outros  nomes   já   organizados  em grupos  de
produção. 
Artesanato Brasileiro: dois exemplos de sucesso 
Bordados da Vovó
Bordadeiras de Taguatinga:
a união, a dedicação e o capricho ... 
     Um exemplo é a Associação das Bordadeiras da cidade satélite de Taguatinga, no Distrito Federal, a 20
km do Plano Piloto de Brasília. Denominada Flor do Ipê, a associação foi criada em junho de 2002, após
orientação do Sebrae/DF. O grupo conta com 21 mulheres, todas donas de casa com idades diferentes, que
variam de 26 a 70 anos.
... são o ponto de partida para
um trabalho feito com qualidade.
      Com a  supervisão dos  designers  Antônia  Dumont  e  Renato   Imbroisi,  o   trabalho  desenvolvido  pela
associação  resgata  as   técnicas   tradicionais  de bordado,  de pontos  antigos,  que  fazem parte  da nossa
cultura. "É o bordado da vovó", esclarece Glaucemáriada Silva Rodrigues, a Gal, presidente da associação,
36 anos, baiana de Itapebi, residente em Brasília há oito anos, apaixonada confessa por artesanato. "Todas
nós bordávamos sozinhas, e antes de participarmos dos cursos oferecidos pelo Sebrae, só sabíamos fazer
ponto cruz", lembra Gal, radiante quando explica que ela e as outras associadas aprenderam a fazer 96
pontos diferentes, dentre os quais estão os bordados em rococó, em ponto matiz, bordado cheio, nó francês,
escama de peixe, ponto sombra, ponto margarida, corrente e areia. 
     O grupo é especializado em bordar flores do cerrado e pássaros, cujos trabalhos encontram­se à venda
na associação. "Quando os produtos são encomendados, bordamos o que o cliente nos pede", ressalta Gal.
Um lindo trabalho dessas mulheres é a cortina Torre de TV (1,70m de largura por 1 m de comprimento), cuja
capacidade de produção mensal chega a 20 unidades. Uma homenagem aos 37 anos da Torre, onde aos
sábados,  domingos  e   feriados  acontece a   famosa Feira  de Artesanato,  uma das  mais  procuradas  por
turistas que visitam Brasília. Na sede da associação encontram­se à venda artigos de cama, mesa e banho
que agradam qualquer pessoa. O produto mais barato é uma almofadinha (10cm de largura e 10 cm de
comprimento) que custa R$ 10 . O mais caro é a colcha king ( 2,60 m de largura e 2,40 m de comprimento),
vendida a R$ 1,1 mil. 
      "Artesanato   é   um   ótimo   negócio.   Torna­se  melhor   ainda   quando   existe   associativismo,   pois   isso
possibilita credibilidade, surgem mais convites para exposição em feiras e outros eventos", afirma Selma
Ferreira  Lopes,  vice­presidente  da associação,  goiana nascida  em Anápolis,  há   seis  anos  em Brasília,
casada, mãe de uma menina de nove meses, que, apesar das tarefas domésticas, junta­se ao grupo todas
as   terças­feiras,  quando se   reúnem para  pegar  encomendas  e  os  materiais  com os  quais   trabalharão
durante a semana. 
     Antes de completar dois anos de criação, o grupo das bordadeiras Flor do Ipê já participou três vezes da
Gift Fair (SP), Feira Internacional de Presentes, que acontece em São Paulo duas vezes por ano, nos meses
de março e agosto, considerado o maior evento de comercialização de presentes e utilidades da América
Latina. O grupo também já participou da Mãos de Minas, em Belo Horizonte, e de outras grandes feiras. "Em
agosto do ano passado, vendemos na Gift Fair 250 peças, entre lençóis,  colchas, almofadas, cortinas e
caminhos de mesa, arrecadamos algo em torno de R$ 20 mil a R$ 25 mil e recebemos mais de 50 pedidos
de encomenda de lojistas", ressalta Gal. Hoje a associação vende produtos para diversas lojas em São
Paulo, como a Cor do Sol, a Daslu, a Balaio Brasil, a Associação Mundaréu e a Ofício e Arte. Atende,
também, a Etno Brasil, em Brasília, e a várias lojas do Rio de Janeiro. 
     A média de ganho de cada artesã da Flor do Ipê é R$ 600,00 por mês, valor que pode ser bem maior,
dependendo da  produção.   "Felizmente  conseguimos  vender  muito.  Para  darmos  conta  dos  pedidos,   já
terceirizamos o trabalho", salienta Selma Lopes. No momento, vinte mulheres estão terceirizadas, sendo,
portanto, 41 o número de beneficiadas com a associação.
Flores do Cerrado
Painel Flor do Cerrado feito com
folha­moeda, sisal e palha da costa
      O  grupo   de   produção  Flor   do  Cerrado  é   outro   bom  exemplo   de   dedicação,   de   criatividade,   de
originalidade e de sucesso após trabalho de apoio empreendido pelo Sebrae/DF. Integram o grupo vinte
mulheres de Samambaia,  no Distrito  Federal,  a 28 Km de Brasília,  que  trabalham com a  folha­moeda,
arbusto que faz parte da vegetação do cerrado.
Artesãs de Samambaia trabalham
com a alegria de quem produz
     O resultado é a produção de lindos painéis, de encantadoras cortinas, de interessantes guirlandas e de
outros produtos de design único. A orientação fica a cargo do designer Renato Imbroisi e os trabalhos são
coordenados por Roze Mendes, artesã, 42 anos, casada, mãe de três filhos, que vive do artesanato, ofício
que,   segundo ela,   foi   escolhido  por  opção,  por  amor  ao que  faz.   "Hoje   tenho uma visão  empresarial.
Trabalhamos   como   se   fôssemos   uma   grande   empresa.   Todo   esse   perfil   nasceu   com   os   novos
conhecimentos proporcionados pelo Programa Sebrae de Artesanato", conta. 
     "O Sebrae me deixou mais empreendedora e tive que aceitar mudanças na maneira de pensar e de agir,
mas tudo  isso foi muito bom", relata Roze, que sempre gostou de trabalhar em comunidades. Antes da
formação do grupo,  a  artesã   prestava  orientações   junto  à   creche  Santa  Luzia,   também  localizada em
Samambaia, que abriga centenas de crianças. As mulheres do Flor do Cerrado trabalham em suas próprias
casas e o grupo ganha por produção, já tendo participado, em 2003, da Paralela à Gift Fair. "Na ocasião,
vendemos 150 peças, arrecadamos por volta de R$ 24 mil, valor que cresceu para R$ 58 mil com os pedidos
de encomenda de 48 lojistas", Toda a produção relacionada aos painéis obedece a uma cota estipulada em
150 pedidos por mês. 
       
     "A confecção das flores (como a da foto acima) e a criativa montagem dos painéis chamam a atenção do
público que visita as feiras e as exposições onde nossos produtos se encontram. Dezenas de lojas de todo o
país compram nosso artesanato", afirma a coordenadora do grupo. Dentre as lojas estão a Vovó Passou Por
Aqui, em Campinas, especializada em decoração, e o Projeto Terra, no shopping Villa Lobos, em São Paulo,
criado   com   a   inteligência   de   quem   valoriza   produtos   ambientalmente   corretos,   peças   de   design   que
protegem  a  natureza.  O  Flor   do  Cerrado  preocupa­se   com  questões   ambientais.   "Tudo  é   feito   com
consciência e responsabilidade ecológica",  destaca Roze. O grupo  também desenvolveu o processo de
tingimento natural das flores usando corantes extraídos de folhas ou de sementes como o urucum, casca de
cebola, açafrão, mamona e outros. 
Artesanato Brasileiro: valorização de um legado 
Comercialização 
      "O artesanato é  arte,  é  cultura e é  negócio".  A segurança com que defende essa  bandeira  faz  da
empresária Malba Aguiar, especialista no assunto, uma profissional de sucesso que investe no ramo. Essa
simpática gaúcha de Cachoeira do Sul, que mora em Brasília desde 1975, foi a idealizadora do Programa
Sebrae de Artesanato.  Dona da  loja Etno Brasil,  em Brasília,  ela  também é  consultora e sustenta uma
relação de confiança e de respeito junto aos artesãos brasileiros. 
     "È perfeitamente possível empreender com o artesanato, que deve conter a base cultural", afirma Malba.
No entanto, ela diz que ainda é necessário que uma grande quantidade de artesãos quebrem paradigmas.
"Importante atentar para as tendências de mercado, de praticidade, de preço justo", ressalta. A consultora
defende a importância da consciência ambiental entre os artesãos que trabalham com produtos nativos.
Trabalho em cerâmica de Glória Maria Andrada
Santana do Araçuaí, Vale do Jequitinhonha (MG)
     Com três anos de existência, a Etnos comercializa artesanato e arte popular brasileira, como as peças
Casamento  (foto  acima)  e  O Homem da Meia­Noite  e  a  Mulher  do  Dia  (foto  abaixo).  De acordo  com
estudiosos do assunto, é arte popular toda peça única, com forte conteúdo artístico, sem comprometimento
com o mercado.
Casal feito com o caule do coqueiro
Trabalho de Dido, Pernambuco 
      "A arte popular tem o tamanho do artista", explica Malba Aguiar. O artesanato visa ao mercado e as
peças são produzidas em série. Na Etnos, é possível comprar peças que vão de 2 reais a 5 mil reais. Os
clientes  são,  em sua  maioria,  estrangeiros,  brasileiros  que   integram o  corpo  diplomático,  pessoas  que
apreciam arte ou que tenham boa formação cultural, colecionadores e especialistas no assunto.Na loja podem ser encontrados trabalhos de inúmeros artesãos famosos, como os da família Julião,
especializada em esculpir bichos de madeira, tradicionalmente conhecidos em Prados, Minas Gerais. Peças
lindas de Antonio Poteiro, ceramista e pintor em tela, também podem ser adquiridas na Etno. Português
radicado  no  Brasil  desde  criança,  Poteiro  é   considerado  um gênio  por  muitos   críticos  de  arte.  Mestre
Zezinho, ceramista famoso, santeiro que mora em Tracunhaém, na Zona da Mata de Pernambuco, a 72 km
de Recife, também tem peças expostas na loja de Malba Aguiar. 
     
Herança: Artesanato é expressar um sentimento, uma Cultura
     A arte do artesanato passa de pais para filhos: do trançado da palha de carnaúba à criação da renda de
bilro e do labirinto; dos brinquedos e esculturas em madeira às bonecas coloridas de pano; do encanto dos
bordados às peças funcionais de cerâmica; do trabalho perfeito com sisal à arte de moldar pedra­sabão.
Inúmeros são os exemplos de herança familiar na história da arte artesanal do país. Graças a essa herança,
o artesanato não sucumbiu nos tempos de modernidade. Ele coexiste com a indústria e é valorizado pela
arte e beleza existente em suas peças.
Chapéus feitos com a fibra do capim
dourado do Jalapão, Tocantins
      Do norte  ao  sul   do  Brasil,   do  centro­oeste  ao  sudeste  e  ao  Nordeste,  milhões  de  artesãos  estão
contando, com os seus trabalhos, a nossa história cultural. História de um povo que recebeu influências dos
índios, dos negros africanos, dos europeus, como os portugueses que trouxeram o bordado para o Brasil.
Impregnado de arte e de cultura, merecidamente o artesanato brasileiro está em lugar de destaque.
Trabalho em madeira feito por
alunos da APAE de Ji­Paraná, Rondônia
     Saiba mais sobre o assunto nos seguintes sites:
  www.museudofolclore.com.br
  www.sebrae.com.br
  www.artesanatobrasil.sebrae.com.br
  www.mdic.gov.br
  www.portaldoexportador.gov.br
  www.projetoterra.com.br
  www.etnobrasil.com.br
  www.vovopassouporaqui.com.br
  www.popular.art.br
Créditos
Fontes:
Museu do Folclore Edson Carneiro/CNFCP, Sebrae Nacional
Agência Sebrae de Notícias, Programa do Artesanato Brasileiro/MDIC, Etno Brasil
Associação das Bordadeiras de Taguatinga­DF
Grupo de Produção Flor do Cerrado/Samambaia­DF
Ilustrações:
Eugenio Novaes/Agência Sebrae de Notícias (foto página inicial); Lúcio Flávio Giovanella/Sebrae­SC (foto
2); Arquivo Sebrae­PB (foto 3); Marcelo Arruda e Márcio Hudson/Sebrae Nacional (fotos 4, 5, 6 e 7); Luiz
Clementino/Agência   Sebrae   de   Notícias   (foto   8);   Kazuo   Okubo/Sebrae­DF   (foto   9);   Clausen
Bonifácio/Agência Sebrae de Notícias (foto 10); Arquivo Sebrae Nacional (fotos 11 e 12); Arquivo Etno Brasil
(fotos 13 e 14); Sebrae­TO (foto 15) e Apae/Ji­Paraná­RO (foto 16)
Informações:
Associação das Bordadeiras de Taguatinga Flor do Ipê ­ (61) 563­3710; Grupo de Produção Flor do Cerrado
­ (61) 358­5184 e 357­6555
(Por Gláucia Ribeiro Lira, jornalista da Comunicação Social/MinC)

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