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resumo Teoria Geral do Estado

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Teoria Geral do Estado – Ciência Política 
 
Teoria: conjunto de proposições que visa alcançar o conhecimento sobre determinado 
objeto. 
Prática: a realidade conhecida pela teoria. “A teoria explica a prática”. “A prática 
infirma1 ou confirma a teoria”. 
Teoria do direito: conjunto de proposições científicas descritivas acerca do direito 
positivo2. 
 Função: auxiliar no entendimento do direito. Há quatro – principais – 
possibilidades de conhecer o direito, quais sejam, posso compreender o direito 
de modo: 
o I. Técnico, II. Científico e III. Filosófico. 
Os ramos do Direito – enquanto ciência – são recortes epistemológicos3 e 
metodológicos. Donde infere-se também um construtivismo lógico semântico. 
Em outras palavras, o Direito é o conjunto de normas jurídicas válidas num dado 
país (ou região). Ele se manifesta em linguagem prescritiva e é constituído 
culturalmente, ou seja, sofre as consequências da cultura e é por ela – também – 
moldado. 
Normas: Conjunto de condutas prescritivas. 
Jurídica: Coercitividade inerente as normas, ou seja, uma norma é jurídica quando 
possui poder coercitivo. 
 
 
1 Enfraquece, descontrói, tira forças, desmente. 
2 Ou seja, escrito, instaurado, promulgado. 
3 Do grego episteme – ciência, conhecimento. Epistemologia: teoria do conhecimento. 
08 de agosto de 2016 
Direito: conjunto de regras que regulamenta a vida em sociedade (Matsumota). 
Lei: “fotografia” da sociedade atual (Matsumota). 
Teoria Geral do Estado: é o ramo do direito público que estuda a relação do Estado 
com a sociedade em busca do interesse público (Matsumota). 
 
 
 A Constituição4 foi desmembrada nos estudos em Teoria Geral do Estado e 
Direito Constitucional na década de 40, onde passou a ser cadeira autônoma no curso 
de Direito. 
 O objetivo da matéria é a realização do interesse público, ou seja, entender quais 
são esses interesses. 
 
 
4 Constituição Federal do Brasil, promulgada em 1988. 
15 de agosto de 2016 
Elementos de formação do Estado: povo, território e governo. 
 
I. Povo: é o elemento humano que possui vínculo jurídico com o Estado. 
 Vide artigo 12 da CF5 para maiores esclarecimentos sobre quem 
pode ser considerado brasileiro ou naturalizado. 
 
II. Nação: é o agrupamento humano que possui vínculo cultural e histórico que 
acaba comungando as pessoas a determinado território. 
 
III. Território: é a base geográfica que delimita o Estado. 
 
IV. Governo: é o órgão executor da soberania nacional. 
 
 
Nota I: a ausência do povo ou do território será possível apenas de forma transitória/ 
temporária, caso permaneça essa situação tratar-se-á de Estado imperfeito. 
 
Democracia: surge após o império teocrático, mais especificamente no Estado de 
Israel. Embora tenha sido na Grécia Antiga que os contornos do Estado Democrático 
tenham a aparecido com a participação do povo e não apenas com o reconhecimento 
da lei. 
 
Nota II: no Brasil, a Constituição de 88 reflete o maior período democrático da nossa 
história, após o golpe de 64 e a Constituição de 67/ 69 a democracia retornou ao país 
junto coma constituinte no final da década de 80. 
 
 
5 Constituição Federal brasileira de 1988 
22 de agosto de 2016 
Os três elementos da democracia: 
 
I. A igualdade de direitos: também conhecida como isonomia, pode ser 
definida como o tratamento desigual aos desiguais no tocante as suas 
desigualdades. 
Compete ao Estado oferecer oportunidades que tornem as condições de 
igualdade entre as pessoas de tal forma que diminua a diferença entre as 
pessoas. 
Parte disso surgiu nos Estados Unidos por meio das ações afirmativas, que 
são ferramentas que tornam os direitos igualitários por força do Estado (por 
exemplo as cotas raciais nas Universidades Públicas). O constituinte deixou 
expressa a igualdade conforme previsão do artigo 5° da CF caput6 de 1988. 
 
 
6 Do latim – cabeça, parte superior, “parte principal”. 
 
 
29 de agosto de 2016 
II. Preservação das liberdades 
 
Liberdade de expressão: a Constituição assegura a liberdade de expressão da 
pessoa, sendo vedado porém o anonimato da autoria. No mesmo sentido, a liberdade 
não poderá violar outro direito e servir como escudo para a transgressão de qualquer 
outro direito previsto em lei. Caso isso ocorra deverá ser ponderada a aplicação do 
direito ao caso concreto. 
 
Nota III: a formação cerebral constitui o ser humano. 
 
Liberdade de reunião: a Constituição assegura a liberdade de reunião para todos os 
fins desde que não tenha o caráter paramilitar ou ainda reuniões armadas conforme 
dispõe o artigo 5° da CF. 
O poder público tomará ciência dos atos praticados, não sendo competente para 
autorizar ou não, apenas tomará ciência da realização do ato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
05 de setembro de 2016 
 
III. Supremacia da vontade popular: a vontade do povo deverá prevalecer 
sobre a vontade dos governantes, desde que respeitada a legislação 
vigente. 
FORMAS DE DEMOCRACIA 
Democracia direta: é a participação direta da população nas decisões governamentais 
sem qualquer intermediário. 
A CF assegura no artigo 14 as formas de democracia direta existentes no País. 
O primeiro voto existente foi o voto censitário, onde somente poderia votar quem 
tivesse condições financeiras. Num segundo momento, o voto passou a ser o 
capacitário, onde votavam aqueles que completassem seus estudos, no entanto, o 
voto era apenas para o sexo masculino. 
 A mulher obteve o direito ao voto somente há 80 anos (1936) e que, por diversas 
vezes, teve este direito suspenso em decorrência da supressão dos direito ao voto. 
 Atualmente a legislação permite a votação (capacidade eleitoral ativa e passiva) 
de forma universal, desde que cumpridos os requisitos previstos na Constituição. 
 O voto será: 
 Obrigatório aos maiores de 18 anos; 
 Facultativo: aos analfabetos, maiores de 70 anos, maiores de 16 anos e menores 
de 18 anos. 
 
Nota IV: cláusulas pétreas, são núcleos intangíveis da Constituição. 
 A Constituição determina como cláusula pétrea o voto direito, secreto, universal 
e periódico, não sendo o caso do voto obrigatório. Hipótese que já está em discussão 
no congresso nacional, qual seja, o fim do voto obrigatório.

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