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Material norteador Profa Marisa R. Vieira Conteúdo: Cuidados integrais de saúde a criança lactente: aleitamento materno e alimentação complementar Cuidados integrais:MS Pré-Natal Incentivo ao aleitamento materno Atenção à saúde bucal Atenção à saúde bucal Prevenção de acidentes, maus-tratos/violência e trabalho infantil Atenção à criança portadora de deficiência Método Mãe Canguru: atenção humanizada ao RN de baixo peso Vigilância à saúde pela equipe de atenção básica Educação continuada das equipes de atenção à criança Organização de linhas de cuidado Incentivo ao aleitamento materno Incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (CD) Alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e obesidade infantil Combate à desnutrição e anemias carenciais Imunização Atenção às doenças prevalentes Destaque para as diarréias; sífilis e rubéola congênitas; tétano neonatal; HIV/aids; doenças respiratórias/alergias. Alimentação complementar A introdução de alimentos na dieta da criança após os seis meses de idade deve complementar as numerosas qualidades e funções do leite materno, que deve ser mantido preferencialmente até os dois anos de vida ou mais. Além de suprir as necessidades nutricionais, a partir dos seis meses a introdução da alimentação complementar aproxima progressivamente a criança aos hábitos alimentares de quem cuida dela e exige todo um esforço adaptativo a uma nova fase do ciclo de vida, na qual lhe são apresentados novos sabores, cores, aromas, texturas e saberes. Considera-se atualmente que o período ideal para a introdução de outros alimentos complementares é após o sexto mês de vida, já que antes desse período o leite materno é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais da criança. Programa Pra- Nenê: AME. Caso iniciar alimentação complementar: iniciar com fruta nos lanches da manha e tarde (1 de cada vez, maçã, mamão, banana, pera). Frutas ácidas após 6m, suco sim. Sociedade Brasileira de Pediatria http://www.sbp.com.br/img/manuais/manual_alim_dc_nutrologia.pdf Os alimentos complementares, anteriormente designados “alimentos de desmame”, podem ser chamados de transicionais, quando são especialmente preparados para a criança pequena até que ela possa receber os alimentos consumidos pela família (em torno dos 9-11 meses de idade). O termo “alimentos de desmame” deve ser evitado, por sugerir que o objetivo será a completa interrupção do aleitamento materno e não a sua manutenção, mesmo com a introdução de novos alimentos Devem ser oferecidos, inicialmente, em forma de papa, passando para pequenos pedaços e, após os doze meses, na mesma consistência dos alimentos consumidos pela família O Ministério da Saúde/OPAS e a Sociedade Brasileira de Pediatria estabeleceram, para crianças menores de dois anos, dez passos para a alimentação saudável . Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos. Passo 2. A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais. Passo 3. Após os seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada. Passo 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família. Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida. Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação. Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados. Passo 10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitaçã0.
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