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Filo artropoda-crustaceos

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Filo Arthropoda 
Subfilo Crustácea
Daniel Pereira
Lavinia Lima
Sarah Abigail
Yara Vanessa
Caxias-MA
2016
Universidade Estadual do Maranhão
Campus Caxias
Curso: Ciências Biológicas-Licenciatura
Disciplina: Invertebrados Celomados
Prof. Dr. : Francisco Limeira
1
Introdução
Arthropoda (do grego arthros, articulação, e podos, pé, perna);
Grupo mais diversificado do planeta, com mais de 1 milhão de espécies catalogadas;
Triblásticos;
Celomados;
Simetria bilateral;
Metameria;
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Hickman, et al, 2009
CRUSTÁCEA
Introdução
Exoesqueleto de Quitina
Proteção
Impermeabilização
Crescimento por muda ou ecdise
Apêndices articulados: locomoção, alimentação, percepção sensorial, defesa.
Sistema muscular complexo (músculos estriados)
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Hickman, et al, 2009
CRUSTÁCEA
Características Gerais 
 
Latim: crusta = pele grossa ou crosta;
Predominantemente marinhos;
42.000 espécies conhecidas;
Maioria predadores -filtradores planctônicos (cerdas finas nos apêndices); 
Herbívoros;
CRUSTÁCEA
Hickman, et al, 2009
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CRUSTÁCEA
Características Gerais
CRUSTÁCEA
Grande variedade morfológica:
Há crustáceos sésseis (Cracas)
Outros, como o paguro (ou bernardo-eremita), apresentam a porção posterior do corpo desprovida de exoesqueleto, e ocupam a concha deixada por moluscos mortos.
a
b
Fig. 1 Em (a) Craca presa ao substrato e em (b) um Ermitão.
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQmfjo1qzNAhWCfZAKHc2BCNgQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.trabalhosescolares.net%2Fcrustaceos%2F&psig=AFQjCNGY2m0UVT23Ioaavczj9SAnKczqRQ&ust=1466170999065529
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a
c
e
b
d
f
Fig. 2 a- Camarão; b- Caranguejo; c- Siri; d- Limulus; e- Cracas; f- Tatuíras;
CRUSTÁCEA
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Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQmfjo1qzNAhWCfZAKHc2BCNgQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.trabalhosescolares.net%2Fcrustaceos%2F&psig=AFQjCNGY2m0UVT23Ioaavczj9SAnKczqRQ&ust=1466170999065529
CRUSTÁCEA
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Fig. 3 Tatuzinho de jardim (crustáceo terrestre)
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQmfjo1qzNAhWCfZAKHc2BCNgQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.trabalhosescolares.net%2Fcrustaceos%2F&psig=AFQjCNGY2m0UVT23Ioaavczj9SAnKczqRQ&ust=1466170999065529
Características Gerais
Característica distintiva do subfilo: dois pares de antenas; 
Na cabeça: além dos dois pares de antenas, apresentam um par de mandíbulas e dois pares de maxilas. 
Outros apêndices torácicos e abdominais altamente diversificados.
 Formato do corpo varia de alongado a esférico;
 
Corpo com órgãos e sistemas;
CRUSTÁCEA
Hickman, et al, 2009
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CRUSTÁCEA
Características Gerais
Possuem diferenças quanto divisão corporal entre os grupos. 
Principais tagmas são: cabeça, tórax e abdômen, mas a fusão de somitos é frequente. P. ex. cefalotórax + abdome. (Fig 4)
CRUSTÁCEA
Hickman, et al, 2009
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Fig. 4 Plano arquetípico dos Malacostraca. As duas maxilas e os três maxilipedes foram separados no diagrama para ilustrar o plano geral. 
Fonte: Hickman, et al 2009
CRUSTÁCEA
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Hickman, et al, 2009
Sustentação e Locomoção
Camadas musculares não funcionam na presença de exoesqueleto;
Músculos estão organizados em feixes curtos que se estendem entre um segmento do corpo e outro ou através das articulações dos apêndices.
Extensão e flexão – contração muscular e cutícula agem juntas – sistema de alavanca;
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Fig. 5 Ilustração mostrando o processo de movimento dos apendices
Ruppert, et al, 2005
Fonte: Ruppert, et al, 2005
CRUSTÁCEA
Sustentação e Locomoção
Articulações entre o corpo e os apêndices dos segmentos ocorrem através de pontes formadas por:
áreas de cutícula muito fina e flexível, a procuticula é muito reduzida e não-endurecida = membranas artrodiais ou articulares
Esqueleto cuticular dos apêndices e do corpo dividido
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Fig . 6 Ilustração da procuticula
Fonte: Ruppert, et al, 2005
Ruppert, et al, 2005
CRUSTÁCEA
Sistema Muscular 
Os músculos são arranjados usualmente em grupos antagônicos:
 Flexores 
Extensores 
O abdômen de um lagostim tem flexores poderosos. (Fig. 7)
CRUSTÁCEA
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Hickman, et al, 2009
CRUSTÁCEA
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Fig. 7 Estrutura interna de um lagostin macho
Fonte: Hickman, et al 2009
Hickman, et al, 2009
Exoesqueleto problema durante crescimento
Solução evoluída – eliminação periódica do esqueleto – MUDA ou ECDISE ;
Estágio entre as mudas INSTARES;
Animal mais velho - comprimento instares maior ;
Lagostas e camarões mudam toda vida; 
Copépodes e caranguejos crescimento cessa num determinado ponto;
Inseto muda está associada a metamorfose – adultos não sofrem mudas;
Aranhas – n.º instares fixo – último atingido na maturidade sexual .
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Ruppert, et al, 2005
CRUSTÁCEA
 
CRUSTÁCEA
Ruppert, et al, 2005
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Ecdise 
 
CRUSTÁCEA
Fig. 8 Ilustração mostrando o processo de muda do exoesqueleto
Fonte: Ruppert, et al, 2005
Ruppert, et al, 2005
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Sistema respiratório 
Em pequenos crustáceos áreas finas da cutícula como apêndices, ou em todas as partes do corpo;
Ausentes estruturas especializadas;
Em crustáceos de grande porte brânquias = similares a pluma;
Escafognatito cria uma pressão
 na câmara branquial. 
CRUSTÁCEA
Hickman, et al, 2009
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Fig. 9 Diagram de uma secção transversal através de um lagostin, mostrando o processo de trocas gasosas.
Fonte: Hickman, et al 2009
Hickman, et al, 2009
CRUSTÁCEA
Inclui as porções anterior, mediana e posterior;
Porção anterior o estômago frequentemente apresenta câmaras ou regiões especializadas;
Porção mediana forma um intestino curto ou longo e apresenta cecos digestivos;
Porção posterior é geralmente curta e o ânus esta associado ao somito anal, ou télson. 
Sistema digestivo
CRUSTÁCEA
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Brusca & Brusca, 2007
Brusca & Brusca, 2007
Fig. 10 O estômago de um lagostim 
Fonte: Brusca & Brusca, 2007
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CRUSTÁCEA
Sistema Circulatório 
Aberto ou lacunar;
Um coração dorsal é o órgão propulsor principal;
A hemolinfa deixa o coração através das artérias;
A hemolinfa coração artérias hemocele seio pericárdio seio external.
CRUSTÁCEA
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Hickman, et al, 2009
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Fig. 11 Diagrama de uma secção transversal através de um lagostin, mostrando a direção do fluxo sanguíneo neste sistema circulatório aberto.
Fonte: Hickman, et al 2009
Hickman, et al, 2009
CRUSTÁCEA
Sistema excretor 
Glândulas antenais ou glândulas verdes;
Amônia;
Possuem nefrócitos.
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CRUSTÁCEA
Hickman, et al, 2009
Hickman, et al, 2009
Fig. 12 Esquema de glândula antenal dos lagostins 
Fonte: Hickman, et al 2009
CRUSTÁCEA
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Sistema nervoso e sensorial 
Alto grau de fusão ganglionar;
Ganglios supraesofágicos;
Um par de conectivos periesofágicos;
Fusão de dois ou três pares(neurômeros).
Ruppert, et al, 2005
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CRUSTÁCEA
Tripartido: 
Protocerebro; 
Deuterócerebro;
Tretocérebro ; 
Cerdas táteis.
Fig. 13 Protocérebro: fotorrecepção e movimentos dos olhos;
Deutorecérebro: recepção dos estímulos das antenas;
Tretocérebro: 2º par de antenas, nervos da boca e do trato digestivo. 
Fonte: Ruppert, et al, 2005
Ruppert, et al, 2005
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CRUSTÁCEA
Alimentação 
A mandíbula e maxilas; 
Os maxilípedes;
Comedores de partículas em suspensão plânctons e detritos de bactéria;
Os predadores larvas, vermes, moluscos;
Detritivos animais e vegetais mortos. 
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CRUSTÁCEA
Hickman, et al, 2009
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Fig. 14 estômago de um lagostin 
Fonte: Hickman, et al 2009
CRUSTÁCEA
Hickman, et al, 2009
Reprodução e desenvolvimento 
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CRUSTÁCEA
Sexuada;
São dioicos;
Fecundação externa, na maioria das espécies;
Desenvolvimento
indireto
Ovos encubados junto da face ventral do abdômen das fêmeas; 
Ao eclodirem liberam uma larva chamada náuplio.
Reprodução e desenvolvimento 
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Fig. 15 Ilustração mostrando três tipos de larvas de crustáceos
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQmfjo1qzNAhWCfZAKHc2BCNgQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.trabalhosescolares.net%2Fcrustaceos%2F&psig=AFQjCNGY2m0UVT23Ioaavczj9SAnKczqRQ&ust=1466170999065529
CRUSTÁCEA
Reprodução e desenvolvimento 
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Fig. 16 Imagem mostrando em (a) a forma zoea, (b) esquizopoda e em (c) a forma Protozoé.
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQmfjo1qzNAhWCfZAKHc2BCNgQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.trabalhosescolares.net%2Fcrustaceos%2F&psig=AFQjCNGY2m0UVT23Ioaavczj9SAnKczqRQ&ust=1466170999065529
CRUSTÁCEA
a
b
c
Organização estrutural 
Reprodução 
Larva náupilo: 
 nadante e de vida livre; 
Apresenta um olho naupiliano mediano e apenas 3 pares de apêndices;
Eventualmente, em uma mesma espécie há passagem por até cinco estágios larvais diferentes. 
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CRUSTÁCEA
 
 
CRUSTÁCEA
Olho naupliano
2ª antena (antenula)
mandíbula
Fig. 17 Estruturas da larva Nauplius
1ª antena
Fonte: Ruppert, et al, 2005
Hickman, et al, 2009
Reprodução e desenvolvimento 
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Ciclo de Vida 
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Fig. 18 Ciclo de vida de um siri
Fonte:https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQmfjo1qzNAhWCfZAKHc2BCNgQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.trabalhosescolares.net%2Fcrustaceos%2F&psig=AFQjCNGY2m0UVT23Ioaavczj9SAnKczqRQ&ust=1466170999065529
CRUSTÁCEA
Apêndices
CRUSTÁCEA
Os apêndices cilindros ou foliáceos são primitivamente birremes(dois ramos), com forma diferente;
A porção basal do apêndice (protopodito) apresenta um exopodito(lateral) e um endopodito(medial). 
O protopodito é constituído por um ou dois artículos (basipodito e coxopodito)
Hickman, et al, 2009
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Fig. 19 Partes de um apêndice birreme de um crustaceo (terceiro maxilipede de um lagostin).
Fonte: Hickman, et al 2009
CRUSTÁCEA
Hickman, et al, 2009
Apêndices –Homologia seriada
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Fig. 20 Exopodito–amarelo, Endopodito–púrpura, Protopodito-rosa 
Quelipode, apendece ambulatório e apêndices natatorios
Fonte: Hickman, et al 2009
Hickman, et al, 2009
CRUSTÁCEA
CRUSTÁCEA
Tipos de apêndices:
Pleópodos: funções variadas respiração, natação, cópula, armazenamento de ovos;
Pereópodos pernas locomotoras;
Maxilípedes pereópodos adaptados para alimentação;
Quelípodes – pereópodos adaptados em pinça.
Hickman, et al, 2009
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Classificação
CRUSTÁCEA
 Subfilo Crustacea
Classe Remipedia
Classe Cephalocarida 
Classe Anostraca
Classe Phyllopoda 
Classe Malacostraca (23000 Especies) (camarões, tatuzinhos-de-jardim, “krill”, lagostas e outros)
Classe Copepoda 
Classe Mystacocarida 
Classe Tantulocarida, 
Classe Ascothoracica, 
Classe Cirripedia (cracas) 
Classe Ostracoda, 
Classe Branchiura e 
Classe Pentastomida.
Ruppert, et al, 2005
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Classe Malacostraca
 Ordem Decapoda 
Possuem cinco pares de pernas;
10.000 espécies decápodes;
camarões, lagostas, siris e caranguejos;
Aquáticos (marinhos e dulcícolas);
 Cabeça, tórax e abdome ou Cefalotórax e abdome;
Hickman, et al, 2009
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CRUSTÁCEA
Classe Malacostraca
 Ordem Decapoda 
Possuem uma carapaça recobrindo todos os segmentos;
Possuem um par de antenas;
Possuem mandíbulas e maxilas;
 
O primeiro par de pernas é modificado em quelípodes;
Na frente das pernas tem três pares de apêndices denominados em maxilípede;
Hickman, et al, 2009
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CRUSTÁCEA
Fig. 21 Ilustração mostrando o corpo de uma lagosta
Fonte: Hickman, et al 2009
Hickman, et al, 2009
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CRUSTÁCEA
Classe Malacostraca
 Ordem Decapoda 
Seu tamanho varia em milímetros;
Siris e caranguejos possuem o abdômen reduzido que se encaixa no cefalotórax;
Lagostas e Caranguejos: possuem pleópodos com funções retidas para reprodução;
A grande maioria dos decápodos são bentônicos, mas existem espécies pelágicas; 
Hickman, et al, 2009
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CRUSTÁCEA
Classe Malacostraca
 Ordem Decapoda 
Sist. Nervoso: Nos camarões e lagostas –cordão nervoso ventral – há gânglios separados para cada segmento torácico; 
Estetos; 
Reprodução: Formação de espermatóforos, transferidos a fêmea pelo par de pleópodos modificados para a reprodução;
Hickman, et al, 2009
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CRUSTÁCEA
Classe Malacostraca
 Ordem Decapoda 
Alimentação; 
Intestino anterior ;
Hepatopâncreas
Trocas gasosas
Hemocianina; 
Excreção; 
Hickman, et al, 2009
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Fig. 22 Estrutura interna de um decápode 
Fonte: Hickman, et al 2009
CRUSTÁCEA
Importância Econômica:
CRUSTÁCEA
Alimentação Humana.
Cultivos Intensivos.
 Algumas espécies são parasitas.
ocupam vários níveis tróficos – elos.
 Algumas espécies são utilizadas em estudos ecotoxicológicos.
Indicadores ecológicos. 
Importância Ecológica: 
Hickman, et al, 2009
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Referências 
CRUSTÁCEA
HICKMAN, C. P.; LARSON, A; ROBERTS, L. S. Princípios Integrados de Zoologia, 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
BRUSCA, R. C. & Brusca, G. J. Invertebrados. 2 ed. Editora Guanabara Koogan. p. 2007.
RUPPERT, E. E., FOX, R. S. & BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados: Uma Abordagem Funcional-evolutiva. 7a. Edição, Editora Roca Ltda., São Paulo. 2005.
TRACY I. STORER, ROBERT L. USINGER, ROBERT C. STEBBINS, JAMES W. NYBAKKEN. Zoologia Geral, 6. Ed. São Paulo. Nacional, 1984.
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