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N-1655 REV. A DEZ / 85 PROPRIEDADE DA PETROBRAS MONTAGEM E CONDICIONAMENTO DE COMPRESSORES ALTERNATIVOS Procedimento Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. SC - 11 Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Máquinas Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-1655a Dez 85 ________________________ Propriedade da PETROBRAS Palavras-chave: Montagem Condiciona- mento - Compressores Alternativos. MONTAGEM E CONDICIONAMENTO DE COMPRESSORES ALTERNATIVOS (procedimento) Sumário 1 Objetivo 2 Normas a consultar 3 Recebimento e armazenamento 4 Inspeção da base de concreto 5 Preservação antes da montagem 6 Montagem 7 Preservação após a montagem 8 Preparação para a operação assistida 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa os procedimentos a serem adotados na montagem de compressores alternativos e acionadores. 1.2 Nos casos de plataformas “off-shore” devem ser consideradas as limitações específicas. 2 NORMAS A CONSULTAR 2.1 Da PETROBRAS N-858 - Construção e Montagem e Condicionamento de Instrumentação; N-1614 - Construção, Montagem e Condicionamento de Equipamentos Elétricos; N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de Concreto Armado; N-1826 - Recebimento e Armazenamento d e Equipamentos Mecânicos; 2 N-1655a 2.2 Da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT NB-93-Rugosidade das Superfícies. 2.3 Estrangeiras API Std 614 - Lubrification, Shaft-Sealing and Control Oil Systems for Special Purpose Applications. 3 RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO Os requisitos pertinentes ao recebimento e armazenamento do equipamento estão contidos na N-1826. 4 INSPEÇÃO DA BASE DE CONCRETO 4.1 A base deve estar de acordo com o projeto e com a N-1644. 4.2 A locação da base deve estar de acordo com as tolerâncias constantes do projeto. 4.3 A elevação da base deve estar dentro da tolerância constante da N-1644. 4.4 A base deve estar isolada lateralmente do piso com material antivibratório e vedante. 4.5 O afastamento dos eixos do quadro de parafusos chumbadores em relação aos eixos da base deve ser no máximo de 10 mm. 4.6 As distâncias entre os centros dos parafusos chumbadores devem ser iguais às distâncias entre os centros dos furos da base metálica correspondente, com tolerância ± 0,8 x (folga diametral entre o parafuso chumbador e o furo). 4.7 A altura e o diâmetro dos parafusos chumbadores devem estar de acordo com o projeto de construção civil. N-1655a 3 4.8 Os parafusos chumbadores devem esta r colocados perpendicular à base, sem empeno. 4.9 Os filetes das roscas dos parafusos chumbadores devem estar em bom estado de conservação, protegidos com graxa e permitindo a colocação perfeita das porcas. 4.10 A bucha de folga do parafuso chumbador, se existir, deve estar desobstruída. 4.11 Quando o projeto de fundação prevê a fixação dos chumbadores somente na ocasião da montagem da máquina, devem ser verificados: a) dimensões dos furos para fixação dos chumbadores; b) posição dos furos em relação aos eixos da fundação; c) limpeza mecânica dos furos, retirando todo o material utilizado na confecção da forma para concretagem; d) uso de argamassa não contrátil com resistência à compressão não inferior a 450 kg/cm² (após 28 dias de cura) para fixação dos chumbadores. 5 PRESERVAÇÃO ANTES DA MONTAGEM 5.1 A preservação do compressor deve ser conforme as instruções do fabricante, o procedimento da executante (ver item 6.1) e o previsto neste capítulo. 5.2 A preservação dos mancais deve ser conforme o seguinte esquema: a) Os mancais lubrificados por nível constante devem ser preservadas através da verificação mensal do óleo anticorrosivo; b) Os mancais com lubrificação forçada devem ser preservados com graxa anticorrosiva enchendo-se a caixa com óleo anticorrosivo. No caso de graxa anticorrosiva, verificar trimestralmente, no caso de óleo anticorrosivo, verificar quinzenalmente. 4 N-1655a 5.3 As superfícies usinadas expostas devem ser protegidas com cera removível, semestralmente. 5.4 Proteger trimestralmen te os flanges contra a corrosão, entrada de sujeira e danos mecânicos utilizando graxa ou verniz removível à base de resina vinílica e fechando com flange cego ou tampo de madeira. 5.5 Proteger com óleo anticorrosivo os internos (eixo de manivelas, biela, cruzeta, etc.) e as superfícies internas do corpo principal e inspecionar mensalmente. Esta preservação poderá ser feita por pulverização ou por enchimento e posterior drenagem. 5.6 As válvulas de sucção e descarga devem ser preservadas com cera removível. 5.7 As garrafas de pulsaçãoe os cilindros devem ser preservados através de pressurização com nitrogênio a uma pressão mínima de 50 mm C.A. 5.8 O sistema de lubrificação (tanque de óleo, tubulação, bomba) deverá ser preservado com óleo anticorrosivo através de pulverização, enchimento e drenagem ou circulação. 5.9 O lubrificador (dos cilindros, gaxetas e válvulas) devem ser preservados através de enchimento com óleo anticorrosivo. 5.10 Na ausência de instruções do fabricante, e quando possível , o motor deve ser girado manualmente a cada semana de maneira que a nova posição do eixo não coincida com a anterior (1 1/2 voltas). Verificar previamente a lubrificação dos mancais. 6 MONTAGEM 6.1 Procedimento da executante Deve ser elaborado, com base nos documentos de projeto, recomendações do fabricante (manuais) e requisitos desta Norma, o Procedimento de Montagem da Executante contendo, no mínimo, as seguintes informações, quando aplicáveis: N-1655a 5 a) seqüência de montagem; b) método de levantamento (rigging); c) método de desmontagem e remontagem da máquina, com dados sobre: medições a serem feitas, tolerâncias e métodos de correção; d) método de preservação (partes a serem desmontadas para a preservação, produtos de preservação, periodicidade, método de aplicação da preservação, cuidados no armazenamento); e) método de lubrificação (lubrificantes a serem utilizados, componentes a serem lubrificados, método de lubrificação, periodicidade de lubrificação; f) locação da máquina na base; g) método de nivelamento (nivelamento de calços metálicos) nivelamento da máquina, verificação de apoio em quatro pontos, locais de medição e correção, tolerâncias); h) método de alinhamento (verificação da deflexão do dispositivo, lubrificação de mancais, verificação da superfície dos acoplamentos); i) método de grauteamento (materiais de graute, traço, testes com o material, métodos de aplicação e adensamento, tempo de cura da argamassa, verificação do recalque e acabamento); j) método de montagem de componentes fornecidos separadamente (método de montagem, medições, tolerâncias); k) método de limpeza química de tubulações (produtos de limpeza, alinhamento de linhas, métodos de limpeza, apassivação e preservação); l) método de circulação de óleo - “flushing” - (óleo a ser utilizado, telas a serem utilizadas, fluxograma de circulação, pontos de filtragem, temperatura e método de aquecimento do óleo, partes a serem limpas manualmente após o “flushing”, periodicidade de circulação para preservação); m) ferramentas e instrumentos a serem utilizados. 6.2 Preparação da base de concreto 6.2.1 A preparação da base de concreto deve ser feita de acordo com as recomendações do fabricante. 6.2.2 Quando o fabricante não apresentar as recomendações para preparação da base de concreto esta deve ser feita da seguinte forma: 6 N-1655a a) antes da montagem do equipamento a base deve ser apicoada para melhor aderência da argamassa de grauteamento; b) a superfície da base de concreto deve ter uma rugosidade de ± 10 mm e estar isenta de óleo ou graxa. 6.2.3 Os calços metálicos usados para assentamento (liners), quando não definidos pelo fabricante, devem atender aos seguintes requisitos: a) ser de aço carbono; b) largura mínima de 50 mm ( 2”); c) comprimento mínimo de 100 mm (4”); d) espessura entre 12 e 19 mm (1/2” e 3/4”); e) superfície com rugosidade máxima Ra 12,5 de acordo com a ABNT NB-93; f) cota absoluta com tolerância de ± 3 mm; g) cota relativa com tolerância de ± 1 mm; h) quando o equipamento for fornecido sobre base metálica devem ser observados ainda: - nivelamento com tolerância de 2 mm/m; - possuir 2 calços o mais próximo possível de cada chumbador, um de cada lado; - o espaçamento máximo entre calços de 450 mm; i) a altura dos calços de nivelamento deve ser tal que permita que a altura do graute possa ficar entre 25 e 50 mm. 6.3 Posicionamento e nivelamento dos equipamentos sobre a base de concreto 6.3.1 Os equipamentos devem ser locados segundo as coordenadas de projeto observando o espaço necessário ao grauteamento. No caso do acionador ser um motor elétrico com mancais de deslizamento, observar o correto posicionamento em relação ao centro magnético, através da marca existente no eixo. 6.3.2 O nivelamento dos equipamentos deve ser feito de acordo co m as instruções do fabricante. Observar a necessidade ou não de remoção de componentes. N-1655a 7 6.3.3 Quando o compressor é provido de parafusos de nivelamento estes devem apoiar-se sobre os calços metálicos. 6.3.4 Quando o nivelamento for efetuado por meio d e cunhas, devem ser usadas duas cunhas com declividade de 1/100 para cada calço. 6.3.5 Quando o fabricante dos equipamentos não fornecer as instruções para verificação do nivelamento, as tomadas de nível devem ser efetuadas sobre as superfícies usinadas das junções das tampas dos mancais, ou extremidades livres dos eixos (eixo de manivelas, cilindros, pistões e cruzetas), em duas direções transversal e longitudinal, admitindo-se desvios máximos de 0,05 mm/m para ambas as direções, e ± 3 mm para a elevação. 6.3.6 O aperto dos parafusos chumbadores deve ser apenas o suficiente para manter os equipamentos nivelados. 6.4 Alinhamento 6.4.1 Os afastamentos entre os cubos dos acoplamentos devem estar dentro do especificado pelo fabricante, levando em conta, quando aplicável, a posição do centro magnético do motor, conforme N-1632. 6.4.2 O alinhamento deve ser feito de acordo com as instruções do fabricante. Caso não haja recomendação específica este deve ser feito por meio de dispositivo rígido, utilizando dois relógios indicadores, colocados um em cada cubo, na posição radial, devendo ser girado os eixos. A tolerância de desalinhamento diametral admissível é de 0,05 mm, devendo repetir a leitura 3 vezes. 6.4.3 Compensar as eventuais dilatações térmicas diferenciais entre acionador e acionado para a condição de operação. 6.4.4 Dispositivos roscados (macacos) devem ser instalados para facilitar o posicionamento dos equipamentos. 6.4.5 Os calços complementares de apoio (shims) necessários ao perfeito alinhamento devem ser colocados no acionador. Os calços devem ser de latão ou de aço inoxidável. 8 N-1655a 6.4.6 A espessura total dos calços complementares de apoio (shims) não deve exceder 3 mm em cada apoio, e deve ser obtida com um máximo de 5 calços. Os calços complementares (shims) não devem ter espessuras totais diferentes em pontos de apoio simétricos ao eixo de rotação. Quando necessário, utilizar calços principais de apoio para obtenção da coplanaridade. 6.4.7 O alinhamento do conjunto acionador-compres sor e redutor deve ser feito antes da aplicação da argamassa de grauteamento. 6.4.8 O alinhamento deve ser feito com o volante motor montado. 6.4.9 No caso de transmissão por correias, as polias devem ser alinhadas de acordo com as instruções do fabricante. As correias devem ter a mesma seção, mesmo comprimento nominal e mesma tolerância. 6.4.10 Quando houver tensor, este deve ser usado para todas as correias. A tensão a ser dada deve ser aquela prescrita pelo fabricante. 6.4.11 O acionador, com as correias tensionadas, deve estar na posição média do curso dos trilhos. 6.4.12 Antes da montagem das válvulas do compressor deve ser verificado se este gira livremente, devendo ser dada, pelo menos, uma volta completa no eixo de manivelas. 6.4.13 A has te do pistão deve ser deslocar em relação a superfície interna do cilindro e a pista da cruzeta de acordo com as tolerâncias do fabricante.A verificação deve ser feita com um relógio comparador preso a pista da cruzeta ou a outro local do corpo intermediário. 6.4.14 A deflexão do eixo de manivelas deve ser verificada e registrada, sem volante, com volante instalado e finalmente após o alinhamento com o equipamento acoplado. A deflexão máxima admissível é de 0,025 mm, ou aquela indicada pelo fabricante. N-1655a 9 6.5 Grauteamento 6.5.1 O grauteamento deve ser feito de acordo com a N-1644. 6.5.2 Na execução do grauteamento deve ser prevista a remoção dos parafusos ou cunhas utilizadas para o nivelamento, quando aplicável. 6.5.3 As cunhas utilizadas para nivel amento devem possuir em sua parte mais espessa rosca para possibilitar a remoção. 6.5.4 Proteger as roscas das cunhas, parafusos chumbadores e de nivelamento previamente à execução do grauteamento. 6.6 Aperto definitivo dos parafusos chumbadores O aperto definitivo dos parafusos chumbadores deve ser feito após a cura da argamassa de grauteamento e não deve alterar o alinhamento e/ou nivelamento. 6.7 Conexão com tubulações e outros acessórios 6.7.1 Verificar se o fabricante ou a projetista exige uma seqüência de montagem da tubulação. 6.7.2 O desalinhamento entre flanges do equipamento e da tubulação devem ser no máximo igual a metade da folga entre parafusos e os respectivos furos. 6.7.3 Os flanges da tubulação a ser conectada e os dos equipame ntos devem ter as faces paralelas entre si. O paralelismo deve ser verificado por meio de apalpador de lâminas em quatro posições defasadas de 90º. Em caso de não existir limitação pelo fabricante, são admitidas as seguintes tolerâncias: Ø do flange (mm) Tolerâncias (mm) 100 0,2 100 - 150 0,3 150 - 200 0,4 200 - 250 0,5 250 0,6 10 N-1655a 6.7.4 O aperto dos parafusos dos flanges da tubulação e acessórios, deve ser executado segundo recomendações do fabricante. Em sua ausência deve ser executado cruzamento alternado com verificação simultânea da manutenção do alinhamento dos equipamentos. 6.8 Sistemas auxiliares 6.8.1 A montagem dos sistemas auxiliares e acessórios deve ser feita de acordo com as instruções certificadas do fabricante, observadas as normas aplicáveis e aprovação da projetista. 6.8.2 Todos os instrumentos devem ser montados e calibrados em conformidade com o projeto do fabricante e atendendo aos requisitos da N-858, inclusive quanto à identificação e simbologia. 6.8.3 Observar o proje to quanto à obrigatoriedade de instalar-se filtros provisórios ou permanentes nas tubulações. 6.8.4 Quando recomendado pelo fabricante, deve ser feita limpeza química das linhas de sucção, descarga, circuito de lubrificação e selagem, com base no procedimento da executante (ver item 6.1). 7 PRESERVAÇÃO APÓS A MONTAGEM 7.1 Executar as mesmas operações previstas nos itens 5.1, 5.2, 5.4, 5.6, 5.7, 5.8 e 5.9. 7.2 Proteger trimestralmente os flanges contra corrosão, entrada de sujeira e danos mecânicos utilizando graxa ou verniz removível à base de resina vinílica tamponando-os com junta cega. 7.3 Os danos provocados à pintura, durante a fase de montagem, devem ser retocados obedecendo ao procedimento originalmente aplicado. 7.4 Fazer a circulação de óleo para preservação baseado no procedimento da executante (ver item 6.1). N-1655a 11 8 PREPARAÇÃO PARA A OPERAÇÃO ASSISTIDA 8.1 Remover a proteção dos mancais. 8.2 Drenar o óleo de preservação, limpar e encher o tanque com óleo para operação recomendado pelo fabricante. 8.3 Preparar o sistema de filtragem e linha de sucção do compressor, observando: - limpeza interna; - fixação do elemento filtrante. 8.4 Retirar os flanges cegos ou tampão de madeira dos flanges de sucção e descarga, tendo o cuidado para não permitir a entrada de sujeira, efetuando a conexão dos mesmos. Observar para que seja mantido o alinhamento entre os eixos. 8.5 Observar o funcionamento do sistema de lubrificação e selagem quanto a: - partida automática das bombas auxiliar e/ou de emergência; - nível de óleo no tanque; - fluxo de óleo através dos visores; - fluxo de água para os permutadores; - pressão de descarga das bombas; - funcionamento da válvula de controle de pressão. 8.6 Verificar a correta atuação dos dispositivos de pr oteção (partidas automáticas, alarmes e desarmes) antes do funcionamento do equipamento. 8.7 Verificar o correto sentido de rotação. 8.8 Verificar nos equipamentos dotados de sistema de resfriamento: (a) correta direção de fluxo no sistema; (b) vazão compatível com o controle de temperatura; 12 N-1655a (c) temperatura de entrada e saída do fluido de resfriamento; (d) pressão do sistema. 8.9 Elaborar um relatório de registro de resultado dos testes onde serão lançados todos os dados obtidos, em confronto com os previstos de projeto. Caso haja desvio em qualquer medida obtida, em relação aos valores de projeto, a simples correção da causa do desvio do valor não deve em princípio ser tomada como solução definitiva, devendo ser analisadas as possíveis conseqüências, para o equipamento devido ao desvio ocorrido. 8.10 Verificar nos mancais: a) temperatura; b) níveis de vibração; c) deslocamento axial. _________________ CONTEC - Subcomissão n o 11 - Máquinas. Esta Norma substitui e cancela a N-1655. Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e sugestões para seu aprimoramento devem ser encaminhados à Comissão de Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.
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