Buscar

NBR 1655 B Montagem E Condicionamento De Compressores Alternativos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

N-1655 REV. A DEZ / 85
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
MONTAGEM E CONDICIONAMENTO
 DE COMPRESSORES ALTERNATIVOS
Procedimento
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto
desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.
SC - 11
Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas
condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
Máquinas Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
N-1655a
Dez 85
________________________
Propriedade da PETROBRAS Palavras-chave: Montagem Condiciona-
 mento - Compressores
 Alternativos.
MONTAGEM E CONDICIONAMENTO DE
COMPRESSORES ALTERNATIVOS
(procedimento)
Sumário
1 Objetivo
2 Normas a consultar
3 Recebimento e armazenamento
4 Inspeção da base de concreto
5 Preservação antes da montagem
6 Montagem
7 Preservação após a montagem
8 Preparação para a operação assistida
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa os procedimentos a serem adotados na montagem de
compressores alternativos e acionadores.
1.2 Nos casos de plataformas “off-shore” devem ser consideradas as
limitações específicas.
2 NORMAS A CONSULTAR
2.1 Da PETROBRAS
N-858 - Construção e Montagem e Condicionamento de
Instrumentação;
N-1614 - Construção, Montagem e Condicionamento de
Equipamentos Elétricos;
N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de Concreto
Armado;
N-1826 - Recebimento e Armazenamento d e Equipamentos
Mecânicos;
2 N-1655a
2.2 Da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
NB-93-Rugosidade das Superfícies.
2.3 Estrangeiras
API Std 614 - Lubrification, Shaft-Sealing and Control Oil
Systems for Special Purpose Applications.
3 RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO
Os requisitos pertinentes ao recebimento e armazenamento do
equipamento estão contidos na N-1826.
4 INSPEÇÃO DA BASE DE CONCRETO
4.1 A base deve estar de acordo com o projeto e com a N-1644.
4.2 A locação da base deve estar de acordo com as tolerâncias
constantes do projeto.
4.3 A elevação da base deve estar dentro da tolerância constante da
N-1644.
4.4 A base deve estar isolada lateralmente do piso com material
antivibratório e vedante.
4.5 O afastamento dos eixos do quadro de parafusos chumbadores em
relação aos eixos da base deve ser no máximo de 10 mm.
4.6 As distâncias entre os centros dos parafusos chumbadores devem
ser iguais às distâncias entre os centros dos furos da base metálica
correspondente, com tolerância ± 0,8 x (folga diametral entre o
parafuso chumbador e o furo).
4.7 A altura e o diâmetro dos parafusos chumbadores devem estar de
acordo com o projeto de construção civil.
N-1655a 3
4.8 Os parafusos chumbadores devem esta r colocados perpendicular à
base, sem empeno.
4.9 Os filetes das roscas dos parafusos chumbadores devem estar em
bom estado de conservação, protegidos com graxa e permitindo a
colocação perfeita das porcas.
4.10 A bucha de folga do parafuso chumbador, se existir, deve estar
desobstruída.
4.11 Quando o projeto de fundação prevê a fixação dos chumbadores
somente na ocasião da montagem da máquina, devem ser verificados:
a) dimensões dos furos para fixação dos chumbadores;
b) posição dos furos em relação aos eixos da fundação;
c) limpeza mecânica dos furos, retirando todo o material
utilizado na confecção da forma para concretagem;
d) uso de argamassa não contrátil com resistência à compressão
não inferior a 450 kg/cm² (após 28 dias de cura) para
fixação dos chumbadores.
5 PRESERVAÇÃO ANTES DA MONTAGEM
5.1 A preservação do compressor deve ser conforme as instruções do
fabricante, o procedimento da executante (ver item 6.1) e o previsto
neste capítulo.
5.2 A preservação dos mancais deve ser conforme o seguinte esquema:
a) Os mancais lubrificados por nível constante devem ser
preservadas através da verificação mensal do óleo
anticorrosivo;
b) Os mancais com lubrificação forçada devem ser preservados com
graxa anticorrosiva enchendo-se a caixa com óleo
anticorrosivo. No caso de graxa anticorrosiva, verificar
trimestralmente, no caso de óleo anticorrosivo, verificar
quinzenalmente.
4 N-1655a
5.3 As superfícies usinadas expostas devem ser protegidas com cera
removível, semestralmente.
5.4 Proteger trimestralmen te os flanges contra a corrosão, entrada
de sujeira e danos mecânicos utilizando graxa ou verniz removível à
base de resina vinílica e fechando com flange cego ou tampo de
madeira.
5.5 Proteger com óleo anticorrosivo os internos (eixo de manivelas,
biela, cruzeta, etc.) e as superfícies internas do corpo principal e
inspecionar mensalmente. Esta preservação poderá ser feita por
pulverização ou por enchimento e posterior drenagem.
5.6 As válvulas de sucção e descarga devem ser preservadas com cera
removível.
5.7 As garrafas de pulsaçãoe os cilindros devem ser preservados
através de pressurização com nitrogênio a uma pressão mínima de 50 mm
C.A.
5.8 O sistema de lubrificação (tanque de óleo, tubulação, bomba)
deverá ser preservado com óleo anticorrosivo através de pulverização,
enchimento e drenagem ou circulação.
5.9 O lubrificador (dos cilindros, gaxetas e válvulas) devem ser
preservados através de enchimento com óleo anticorrosivo.
5.10 Na ausência de instruções do fabricante, e quando possível , o
motor deve ser girado manualmente a cada semana de maneira que a nova
posição do eixo não coincida com a anterior (1 1/2 voltas). Verificar
previamente a lubrificação dos mancais.
6 MONTAGEM
6.1 Procedimento da executante
Deve ser elaborado, com base nos documentos de
projeto, recomendações do fabricante (manuais) e requisitos
desta Norma, o Procedimento de Montagem da Executante
contendo, no mínimo, as seguintes informações, quando aplicáveis:
N-1655a 5
a) seqüência de montagem;
b) método de levantamento (rigging);
c) método de desmontagem e remontagem da máquina, com dados
sobre: medições a serem feitas, tolerâncias e métodos de
correção;
d) método de preservação (partes a serem desmontadas para a
preservação, produtos de preservação, periodicidade, método
de aplicação da preservação, cuidados no armazenamento);
e) método de lubrificação (lubrificantes a serem utilizados,
componentes a serem lubrificados, método de lubrificação,
periodicidade de lubrificação;
f) locação da máquina na base;
g) método de nivelamento (nivelamento de calços metálicos)
nivelamento da máquina, verificação de apoio em quatro
pontos, locais de medição e correção, tolerâncias);
h) método de alinhamento (verificação da deflexão do
dispositivo, lubrificação de mancais, verificação da
superfície dos acoplamentos);
i) método de grauteamento (materiais de graute, traço, testes
com o material, métodos de aplicação e adensamento, tempo de
cura da argamassa, verificação do recalque e acabamento);
j) método de montagem de componentes fornecidos separadamente
(método de montagem, medições, tolerâncias);
k) método de limpeza química de tubulações (produtos de limpeza,
alinhamento de linhas, métodos de limpeza, apassivação e
preservação);
l) método de circulação de óleo - “flushing” - (óleo a ser
utilizado, telas a serem utilizadas, fluxograma de
circulação, pontos de filtragem, temperatura e método de
aquecimento do óleo, partes a serem limpas manualmente após o
“flushing”, periodicidade de circulação para preservação);
m) ferramentas e instrumentos a serem utilizados.
6.2 Preparação da base de concreto
6.2.1 A preparação da base de concreto deve ser feita de acordo com
as recomendações do fabricante.
6.2.2 Quando o fabricante não apresentar as recomendações para
preparação da base de concreto esta deve ser feita da seguinte forma:
6 N-1655a
a) antes da montagem do equipamento a base deve ser apicoada
para melhor aderência da argamassa de grauteamento;
b) a superfície da base de concreto deve ter uma rugosidade de
± 10 mm e estar isenta de óleo ou graxa.
6.2.3 Os calços metálicos usados para assentamento (liners), quando
não definidos pelo fabricante, devem atender aos seguintes
requisitos:
a) ser de aço carbono;
b) largura mínima de 50 mm ( 2”);
c) comprimento mínimo de 100 mm (4”);
d) espessura entre 12 e 19 mm (1/2” e 3/4”);
e) superfície com rugosidade máxima Ra 12,5 de acordo com a
ABNT NB-93;
f) cota absoluta com tolerância de ± 3 mm;
g) cota relativa com tolerância de ± 1 mm;
h) quando o equipamento for fornecido sobre base metálica
devem ser observados ainda:
- nivelamento com tolerância de 2 mm/m;
- possuir 2 calços o mais próximo possível de cada
chumbador, um de cada lado;
- o espaçamento máximo entre calços de 450 mm;
i) a altura dos calços de nivelamento deve ser tal que permita
que a altura do graute possa ficar entre 25 e 50 mm.
6.3 Posicionamento e nivelamento dos equipamentos sobre a base de
concreto
6.3.1 Os equipamentos devem ser locados segundo as coordenadas de
projeto observando o espaço necessário ao grauteamento. No caso do
acionador ser um motor elétrico com mancais de deslizamento, observar
o correto posicionamento em relação ao centro magnético, através da
marca existente no eixo.
6.3.2 O nivelamento dos equipamentos deve ser feito de acordo co m as
instruções do fabricante. Observar a necessidade ou não de remoção
de componentes.
N-1655a 7
6.3.3 Quando o compressor é provido de parafusos de nivelamento
estes devem apoiar-se sobre os calços metálicos.
6.3.4 Quando o nivelamento for efetuado por meio d e cunhas, devem
ser usadas duas cunhas com declividade de 1/100 para cada calço.
6.3.5 Quando o fabricante dos equipamentos não fornecer as
instruções para verificação do nivelamento, as tomadas de nível devem
ser efetuadas sobre as superfícies usinadas das junções das tampas
dos mancais, ou extremidades livres dos eixos (eixo de manivelas,
cilindros, pistões e cruzetas), em duas direções transversal e
longitudinal, admitindo-se desvios máximos de 0,05 mm/m para ambas as
direções, e ± 3 mm para a elevação.
6.3.6 O aperto dos parafusos chumbadores deve ser apenas o
suficiente para manter os equipamentos nivelados.
6.4 Alinhamento
6.4.1 Os afastamentos entre os cubos dos acoplamentos devem estar
dentro do especificado pelo fabricante, levando em conta, quando
aplicável, a posição do centro magnético do motor, conforme N-1632.
6.4.2 O alinhamento deve ser feito de acordo com as instruções do
fabricante. Caso não haja recomendação específica este deve ser
feito por meio de dispositivo rígido, utilizando dois relógios
indicadores, colocados um em cada cubo, na posição radial, devendo
ser girado os eixos. A tolerância de desalinhamento diametral
admissível é de 0,05 mm, devendo repetir a leitura 3 vezes.
6.4.3 Compensar as eventuais dilatações térmicas diferenciais entre
acionador e acionado para a condição de operação.
6.4.4 Dispositivos roscados (macacos) devem ser instalados para
facilitar o posicionamento dos equipamentos.
6.4.5 Os calços complementares de apoio (shims) necessários ao
perfeito alinhamento devem ser colocados no acionador. Os calços
devem ser de latão ou de aço inoxidável.
8 N-1655a
6.4.6 A espessura total dos calços complementares de apoio (shims)
não deve exceder 3 mm em cada apoio, e deve ser obtida com um máximo
de 5 calços. Os calços complementares (shims) não devem ter
espessuras totais diferentes em pontos de apoio simétricos ao eixo de
rotação. Quando necessário, utilizar calços principais de apoio para
obtenção da coplanaridade.
6.4.7 O alinhamento do conjunto acionador-compres sor e redutor deve
ser feito antes da aplicação da argamassa de grauteamento.
6.4.8 O alinhamento deve ser feito com o volante motor montado.
6.4.9 No caso de transmissão por correias, as polias devem ser
alinhadas de acordo com as instruções do fabricante. As correias
devem ter a mesma seção, mesmo comprimento nominal e mesma
tolerância.
6.4.10 Quando houver tensor, este deve ser usado para todas as
correias. A tensão a ser dada deve ser aquela prescrita pelo
fabricante.
6.4.11 O acionador, com as correias tensionadas, deve estar na
posição média do curso dos trilhos.
6.4.12 Antes da montagem das válvulas do compressor deve ser
verificado se este gira livremente, devendo ser dada, pelo menos, uma
volta completa no eixo de manivelas.
6.4.13 A has te do pistão deve ser deslocar em relação a superfície
interna do cilindro e a pista da cruzeta de acordo com as tolerâncias
do fabricante.A verificação deve ser feita com um relógio comparador
preso a pista da cruzeta ou a outro local do corpo intermediário.
6.4.14 A deflexão do eixo de manivelas deve ser verificada e
registrada, sem volante, com volante instalado e finalmente após o
alinhamento com o equipamento acoplado. A deflexão máxima admissível
é de 0,025 mm, ou aquela indicada pelo fabricante.
N-1655a 9
6.5 Grauteamento
6.5.1 O grauteamento deve ser feito de acordo com a N-1644.
6.5.2 Na execução do grauteamento deve ser prevista a remoção dos
parafusos ou cunhas utilizadas para o nivelamento, quando aplicável.
6.5.3 As cunhas utilizadas para nivel amento devem possuir em sua
parte mais espessa rosca para possibilitar a remoção.
6.5.4 Proteger as roscas das cunhas, parafusos chumbadores e de
nivelamento previamente à execução do grauteamento.
6.6 Aperto definitivo dos parafusos chumbadores
O aperto definitivo dos parafusos chumbadores deve ser feito
após a cura da argamassa de grauteamento e não deve alterar o
alinhamento e/ou nivelamento.
6.7 Conexão com tubulações e outros acessórios
6.7.1 Verificar se o fabricante ou a projetista exige uma seqüência
de montagem da tubulação.
6.7.2 O desalinhamento entre flanges do equipamento e da tubulação
devem ser no máximo igual a metade da folga entre parafusos e os
respectivos furos.
6.7.3 Os flanges da tubulação a ser conectada e os dos equipame ntos
devem ter as faces paralelas entre si. O paralelismo deve ser
verificado por meio de apalpador de lâminas em quatro posições
defasadas de 90º. Em caso de não existir limitação pelo fabricante,
são admitidas as seguintes tolerâncias:
Ø do flange (mm) Tolerâncias (mm)
100 0,2
100 - 150 0,3
150 - 200 0,4
200 - 250 0,5
250 0,6
10 N-1655a
6.7.4 O aperto dos parafusos dos flanges da tubulação e acessórios,
deve ser executado segundo recomendações do fabricante. Em sua
ausência deve ser executado cruzamento alternado com verificação
simultânea da manutenção do alinhamento dos equipamentos.
6.8 Sistemas auxiliares
6.8.1 A montagem dos sistemas auxiliares e acessórios deve ser feita
de acordo com as instruções certificadas do fabricante, observadas as
normas aplicáveis e aprovação da projetista.
6.8.2 Todos os instrumentos devem ser montados e calibrados em
conformidade com o projeto do fabricante e atendendo aos requisitos
da N-858, inclusive quanto à identificação e simbologia.
6.8.3 Observar o proje to quanto à obrigatoriedade de instalar-se
filtros provisórios ou permanentes nas tubulações.
6.8.4 Quando recomendado pelo fabricante, deve ser feita limpeza
química das linhas de sucção, descarga, circuito de lubrificação e
selagem, com base no procedimento da executante (ver item 6.1).
7 PRESERVAÇÃO APÓS A MONTAGEM
7.1 Executar as mesmas operações previstas nos itens 5.1, 5.2, 5.4,
5.6, 5.7, 5.8 e 5.9.
7.2 Proteger trimestralmente os flanges contra corrosão, entrada de
sujeira e danos mecânicos utilizando graxa ou verniz removível à base
de resina vinílica tamponando-os com junta cega.
7.3 Os danos provocados à pintura, durante a fase de montagem, devem
ser retocados obedecendo ao procedimento originalmente aplicado.
7.4 Fazer a circulação de óleo para preservação baseado no
procedimento da executante (ver item 6.1).
N-1655a 11
8 PREPARAÇÃO PARA A OPERAÇÃO ASSISTIDA
8.1 Remover a proteção dos mancais.
8.2 Drenar o óleo de preservação, limpar e encher o tanque com óleo
para operação recomendado pelo fabricante.
8.3 Preparar o sistema de filtragem e linha de sucção do compressor,
observando:
- limpeza interna;
- fixação do elemento filtrante.
8.4 Retirar os flanges cegos ou tampão de madeira dos flanges de
sucção e descarga, tendo o cuidado para não permitir a entrada de
sujeira, efetuando a conexão dos mesmos. Observar para que seja
mantido o alinhamento entre os eixos.
8.5 Observar o funcionamento do sistema de lubrificação e selagem
quanto a:
- partida automática das bombas auxiliar e/ou de emergência;
- nível de óleo no tanque;
- fluxo de óleo através dos visores;
- fluxo de água para os permutadores;
- pressão de descarga das bombas;
- funcionamento da válvula de controle de pressão.
8.6 Verificar a correta atuação dos dispositivos de pr oteção
(partidas automáticas, alarmes e desarmes) antes do funcionamento do
equipamento.
8.7 Verificar o correto sentido de rotação.
8.8 Verificar nos equipamentos dotados de sistema de resfriamento:
(a) correta direção de fluxo no sistema;
(b) vazão compatível com o controle de temperatura;
12 N-1655a
(c) temperatura de entrada e saída do fluido de resfriamento;
(d) pressão do sistema.
8.9 Elaborar um relatório de registro de resultado dos testes onde
serão lançados todos os dados obtidos, em confronto com os previstos
de projeto. Caso haja desvio em qualquer medida obtida, em relação
aos valores de projeto, a simples correção da causa do desvio do
valor não deve em princípio ser tomada como solução definitiva,
devendo ser analisadas as possíveis conseqüências, para o equipamento
devido ao desvio ocorrido.
8.10 Verificar nos mancais:
a) temperatura;
b) níveis de vibração;
c) deslocamento axial.
 _________________
CONTEC - Subcomissão n o 11 - Máquinas.
Esta Norma substitui e cancela a N-1655.
Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e
sugestões para seu aprimoramento devem ser encaminhados à Comissão de
Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.

Outros materiais