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2. O requerimento deverá ser instruído com os documentos que comprovem: - ato de deliberação sobre a instalação no Brasil; - contrato ou estatuto; - lista de sócios ou acionistas, devidamente qualificados; - sociedade constituída em conformidade com a lei de seu país; - nomeação de representante no Brasil; - aceitação do representante sobre as condições da instalação e funcionamento; - último balanço; - guia de recolhimento do preço do serviço. 3. No ato de deliberação sobre a instalação da empresa no Brasil, deverão constar as atividades que a sociedade pretenda exercer e o destaque do capital, em moeda brasileira, destinado às operações no País. 4. A empresa estrangeira autorizada a funcionar, deverá manter, permanentemente, representante no Brasil com plenos poderes para aceitar as condições em que é dada a autorização, para tratar e resolver sobre as questões em geral e, ainda, podendo ser demandado e receber citação pela sociedade. 5. Com a autorização de instalação e funcionamento, a sociedade poderá arquivar os atos na Junta Comercial do respectivo Estado, apresentando a documentação prevista no artigo 5º da Instrução Normativa. Esta empresa será considerada como sua sede. 6. A sociedade estrangeira deverá publicar no Diário Oficial da União, do Estado ou do Distrito Federal, conforme o local) e em outro Jornal de grande circulação, as publicações que segundo a sua lei nacional, sejam obrigadas a fazer, relativamente ao balanço, às demonstrações financeiras e aos atos de sua administração. Deverá também, publicar o balanço e as demonstrações financeiras de sua filial, sucursal agência ou estabelecimento existente no Brasil. 7. Toda e qualquer alteração do contrato ou estatuto, bem como a nacionalização da empresa (transferência da sede para o Brasil), deverá ser autorizado pela Governo Federal. 8. Os documentos oriundo do exterior, deverão ser apresentados em original devidamente autenticados, na conformidade da legislação do país de origem, e legalizados pela autoridade consular brasileira. Os documentos originais deverão ser traduzidos por tradutor público matriculado em qualquer Junta Comercial. 9. Poderá ser acrescido ao nome da sociedade a expressão "do Brasil" ou "para o Brasil". V- Atuação empresarial em território nacional A empresa estrangeira poderá atuar no território brasileiro de diversas maneiras, dependendo do seu interesse. Assim sendo, o interessado poderá optar pelas seguintes formas: 1. filial, sucursal, agência ou estabelecimento (sede no estrangeiro); 2. empresa nacional (organizada de conformidade com a legislação brasileira e que mantenha a sede de sua administração no Brasil); 3. participação em sociedade brasileira (acionista ou cotista). 4. intermediação: comissão, mandado ou representação comercial; 5. "joint ventures" ou, simplesmente, "parceria internacional". VII- Espécies de sociedades previstas na legislação brasileira As empresas constituídas no Brasil deverão, obedecer a legislação brasileira. - Os principais tipos societários admitidos pela legislação brasileira são: 1. Sociedade Anônima; 2. Sociedades Por Quotas de Responsabilidade Limitada. Estas formas de sociedades são as mais comuns no Brasil em virtude da responsabilidade limitada dos sócios em relação à sociedade e terceiros. - Há outros tipos societários menos utilizados devido a responsabilidade dos sócios serem ilimitada ou mista. - Sociedade em nome coletivo; - Sociedade em conta de participação; - Sociedade em comandita; - Sociedade de capital e indústria. X- Capital estrangeiro Uma vez escolhido o tipo de sociedade e atendidos os pressupostos legais para a constituição da empresa, o estrangeiro residente e domiciliado no exterior poderá ingressar com o capital estrangeiro através de bens, máquinas ou equipamentos, sem dispêndio inicial de divisas, destinados à produção de bens ou serviços, assim como os recursos financeiros ou monetários trazidos ao Brasil para aplicação em atividades econômicas.
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