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Aula 10 – Princípios da Administração Pública Porto Alegre, maio de 2016 Agenda do dia Entrega e correção da Prova 1; Princípios da Administração Pública Constituição de 1988; Outros princípios Entrega e correção da Prova 1 Estudo de caso sobre princípios – atividade em aula, em grupo. Princípios da Administração Pública Conceito Princípios Constitucionais Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência Outros Princípios Motivação Razoabilidade Supremacia do Interesse Público Sobre o Privado Autotutela Princípios – o que são? Advém do Direito Público: regula as relações do Estado, e dos Estados entre si; “O Estado democrático de direito deve obedecer o cumprimento da legislação e do ordenamento jurídico” (COSTA, 2010, p. 19); Ordenamento jurídico: normas, princípios, leis que possuem uma hierarquia. Exemplo: Constituição e Lei Federal Princípios – o que são? Enunciações normativas de valor jurídico genérico, cuja função é orientar a compreensão do ordenamento jurídico. Não são estanques – confundem; Não possuem caráter definitivo; Não são hierarquizáveis em tese, apenas no caso concreto pode-se defender que determinado princípio predomina em relação outro; Não precisam estar escritos para serem aplicáveis. Princípios – Para que servem? Os princípios são norteadores da atividade de interpretação dos textos legais, contribuindo para neutralizar o subjetivismo na tomada de decisão do agente político e dos gestores públicos. Também aplicados pelo Judiciário e Tribunais de Contas quando da análise de ocorrências envolvendo desvios normativos. Princípios Constitucionais Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...) Princípio da Legalidade O agente público deve agir em conformidade com a lei; Autonomia limitada ao administrador público; Vincula os atos do administrador público. Esse princípio é um dos principais fatores que distingue a administração privada da pública Exemplo: Compras na Administração Pública. Princípio da Impessoalidade Conduta orientada para o interesse público em detrimento de interesses particulares e próprios - objetividade; Todos devem ser tratados com igualdade; Lembrando: A impessoalidade passa a ser defendida desde a Administração Burocrática, sendo um dos principais fatores contrários à Administração Patrimonialista; Antiexemplos: Nepotismo Passar amigos na frente Privilegiar contratações de conhecidos Princípio da Moralidade “Bom administrador” “Não basta ser honesto, deve parecer honesto” - ética Diante das alternativas possíveis, escolher aquela que traz mais benefícios à coletividade; Legalidade X moralidade: Exemplo: Caso Prefeita que retirou placa de trânsito. Princípio da Publicidade Condição necessária para um ato administrativo produzir efeitos; Regra: publicar todos os atos Exceção: atos secretos ou reservados Relaciona-se com a transparência e a accountability Discussão: Publicidade X autopromoção (campanhas eleitorais) Princípio da Eficiência “Inovação” pós-PDRAE; Uso adequado dos recursos; Atuar dentro da lei, mas buscando a efetividade do serviço público. Licitação por preço; preço e técnica. Abriu precedentes para demissão por baixo desempenho; Não se restringe à eficiência de forma expressa, mas inclui também a eficácia. Retomando... https://www.youtube.com/watch?v=k8GtNyO-ZAY&index=36&list=PL2H44XpYMBhhHrUNfHmx1kkYCmoIjxaCy Outros Princípios Outros Princípios Motivação Razoabilidade Supremacia do Interesse Público Sobre o Privado Autotutela Segurança Jurídica Contraditório e ampla defesa Proporcionalidade Outros Princípios Lei Federal n. 9784/1999, art. 2º: Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Princípio da Supremacia do Interesse Público A Administração deve levar em conta a coletividade, o interesse da sociedade como um todo acima do individual; A Administração Pública pode intervir no particular, desde que obedecendo a legalidade, às restrições aos direitos individuais e respeitando o princípio da dignidade humana. Princípio da Supremacia do Interesse Público https://www.youtube.com/watch?v=AP0p0bXdov4&index=33&list=PL2H44XpYMBhhHrUNfHmx1kkYCmoIjxaCy Princípio da Motivação Dever de justificar seus atos e a motivação legal esclarecendo logicamente as providências tomadas; É imprescindível nos atos discricionários: Atos discricionários: a autoridade competente tem mais de uma possibilidade de decisão. Exemplo: licença capacitação; Atos vinculados: só existe um caminho a ser tomado. Exemplo: licença gestante. Princípio da Razoabilidade Possibilidade do administrador adotar a providência mais adequada ao caso concreto – vulgo “bom senso”; Princípio da Autotutela Faculdade da Administração Direta controlar seus próprios atos, com a possibilidade de o Administrador revogar seus próprios atos por ilegalidade, inconveniência ou oportunidade, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário Outros Princípios Segurança Jurídica Contraditório e ampla defesa Proporcionalidade
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