Direito Administrativo

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Direito Administrativo - Parte 1
Geraldo Magela Batista
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Conceito
Conjunto harmônico de normas e princípios jurídicos que regem
os órgãos, os agentes e as atividades públicas, viabilizando o
exercício de suas atividades, tarefas, funções, meios de ação e
relações jurídicas para atingir os fins desejados pelo Estado..
Direito Administrativo
Fontes do Direito Administrativo
São fontes norteadoras:
• A lei: Deve ser entendida em sentido amplo. Somente aquelas
que regem os órgão, os agentes e as atividades públicas.
• Doutrina: Influi na elaboração da lei, nas decisões contenciosas
e não-contenciosas sobre a matéria, ordenando o Direito
Administrativo.
• Jurisprudência: Preceitos normativos aos casos concretos.
• Costumes: Exercem influência em virtude da deficiência ou
omissão da legislação.
Direito Administrativo
Fontes do Direito Administrativo
São fontes norteadoras:
• Princípios Gerais do Direito: Deve
• Princípios Exclusivo Direito Administrativo: São as normas
básicas que regem a atividade da administração pública.
Direito Administrativo
Poder Administrativo
É uma competência a cargo dos administradores e são:
• Irrenunciável
• Intransferível
• Improrrogável
• Imprescritível
Direito Administrativo
Poder-dever de agir da autoridade publica
Poder corresponde o poder-dever. Subordinação do poder
em relação ao dever. O poder não pode ser exercido livremente,
sujeitando-se sempre a uma finalidade específica.
São apresentados como:
• Vinculado e discricionário.
• Hierárquico e disciplinar.
• Regulamentar e de polícia.
Direito Administrativo
Poder-dever de agir da autoridade publica
Poderes Administrativos. Os poderes administrativos têm as
seguintes características em comum:
• Obrigatoriedade: O agente público não pode não querer agir, tem a obrigação de
fazer uso dos poderes administrativos se assim ensejar o interesse público.
• Irrenunciáveis: O titular não pode abrir mão.
• Intransferíveis: No pode ser repassado a outrem, bem como não podem ser
objeto de negociação e transação.
• Imodificáveis: Não é permitido alterá-los, reduzi-los ou ampliá-los.
• Imprescritíveis: Não importa o não uso delas por determinado tempo. Os
poderes administrativos subsistem na pessoa titular que os detém.
Direito Administrativo
Poder-dever de agir da autoridade publica
Poder Hierárquico. Estabelece uma situação de subordinação
entre os servidores públicos. As principais faculdades são:
• Ordenar e Fiscalizar.
• Rever e Delegar.
• Evocar.
Atenção
O poder disciplinar permite que a administração pública possa punir
seus funcionários sem necessitar socorrer-se ao poder judiciário.
Direito Administrativo
Poder-dever de agir da autoridade publica
Poder Regulamentar. “normativo”. Confere ao chefe do
executivo, por ato exclusivo e privativo, editar normas como
regulamentos ou decretos complementares à lei para o fim de
explicitá-la ou de provar a sua execução.
Poder de policia: Faculdade de que dispõe a administração
pública para condicionar e restringir o uso de bens,
atividades e direitos em benefício da coletividade. Trata-se
de um dever-poder que limita os direitos fundamentais e
prevenção das ações que causam desordem no bem social.
Direito Administrativo
Nepotismo
Favorecimento dos vínculos de parentesco nas relações de
trabalho ou emprego. As práticas de nepotismo substituem a
avaliação de mérito para o exercício da função pública pela
valorização de laços de parentesco.
Súmula Vinculante 13
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de
cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração
pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição Federal.
Direito Administrativo
Poder Discricionário
Liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos
em lei. A lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante
do caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por
uma dentre várias soluções possíveis, todas, porém, válidas
juridicamente.
Características do poder discricionário:
a. Conveniência 
b. Oportunidade
Direito Administrativo
Poder Discricionário
Exemplo⇒ Motivo ou causa ⇒ Vencimento do Concurso do INSS
Oportunidade e Conveniência ⇒ Decisão diante do caso
concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma
dentre várias soluções possíveis, todas, porém, válidas
juridicamente. No caso há duas decisões possíveis voltada para
atender ao interesse público:
• Prorrogação do Concurso
• Não Prorrogação do Concurso
Direito Administrativo
Princípios do Direito Administrativo
Os princípios são preposição básicas que condicionam todas as
estruturas e instituições de uma disciplina. São os alicerces que
servem como parâmetros para a interpretação das normas
jurídicas.
Atenção: ⇒ Pedras de Toque
São dois princípios reconhecidos como “pedras que da o
toque” ao Direito Administrativo.
• Principio da supremacia do interesse público sobre o
particular.
• Principio da indisponibilidade do interesse publico.
Princípios Administração Pública
Art. 37 ⇒ CF/1988
A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte:
Princípios
• Legalidade
• Impessoalidade
• Moralidade
• Publicidade
• Eficiência
Princípios Administração Pública
Art. 37 ⇒ CF/1988
Princípio Legalidade Administração Pública ⇒ O particular pode
fazer tudo o que a lei não proíbe e a Administração Pública só pode fazer
o que a lei determina ou autoriza.
Observação: Administração Pública está vinculada à legalidade ESTRITA, o
agente público somente pode fazer o que a lei manda, ao contrário do particular,
que pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.
• Legalidade estrita (administração) ⇒ Só pode fazer aquilo que a
lei permitir.
• Legalidade ampla (particular) ⇒ Pode fazer tudo que a lei não
proibir
Princípios Administração Pública
Art. 37 ⇒ CF/1988
Atenção ⇒ Princípio Legalidade Administração Pública ⇒ Segue
o que está na lei. Só pode fazer se há previsão legal.
Mas:
No âmbito geral do Direito a regra é só não pode fazer se proibição
legal (norma proibitiva).
A principal diferença portanto esta na exigibilidade ou não da
aplicação da lei. No Administração Pública há a obrigação
(exigência) de seguir o que consta na lei.
Princípios Administração Pública
Art. 37 ⇒ CF/1988
Princípio da impessoalidade na Adm. Pública ⇒ Impede que o ato
administrativo seja praticado visando a interesses do agente ou de
terceiros, devendo se ater à vontade da lei. Pose sempre ser alegado
para evitar favoritismos e privilégios.
Atenção
Este princípio apresenta dupla face: finalidade da atuação
administrativa, que deve sempre ser a satisfação do interesse
público, e vedação à promoção pessoal do administrador
público.
Princípios Administração Pública
Art. 37 ⇒ CF/1988
Princípio da Moralidade ⇒ Aqueles que lidam com o interesse e
patrimônio público devem, também, seguir padrões éticos esperados em
determinada comunidade. Uma atuação segundo padrões éticos de
probidade, decoro e boa-fé caracteriza a moralidade administrativa.
A boa-fé objetiva, dentro do direito administrativo, está ligada ao
princípio da moralidade.
Portanto: ⇒ Estabelece conteúdo ético e moral que deve sempre ser
observado nas atividades administrativas do poder público. O
administrador público,além de respeitar a lei, deve atuar com ética
e seriedade.
Princípios Administração Pública
Art. 37 ⇒ CF/1988
Princípio da Moralidade ⇒ Súmula Vinculante número 13
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da
autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica,
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o
exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de
função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas, viola a Constituição Federal.”
Princípios Administração Pública
Art. 37 ⇒ CF/1988
Princípio da publicidade ⇒ O administrador exerce função pública em
nome do povo, motivo pelo qual deve dar ciência ao titular do direito (o
povo) do que está ocorrendo.
Art. 5º (...) XXXIII - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.
Princípios Administração Pública
Art. 37 ⇒ CF/1988
Princípio da publicidade ⇒ O administrador exerce função pública em
nome do povo, motivo pelo qual deve dar ciência ao titular do direito (o
povo) do que está ocorrendo.
Lei 8.666/93(Lei de Licitações)
Art. 61, p. único: A publicação resumida do instrumento de contrato ou
de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável
para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia
útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte
dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus,
ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei.
Princípios Administração Pública
Art. 37 ⇒ CF/1988
Princípio da Eficiência ⇒ Determina ser dever do agente público a
execução adequada de suas atividades e o atendimento integral à
necessidade para o qual foi designado. Incluído na CF pela EC 19/1998.
Atenção
Compreende-se “eficiência” por quando o agente cumpre com suas
competências, agindo com presteza, perfeição, buscando sempre o melhor
resultado e com o menor custo possível, no sentido econômico-jurídico de
forma a alcançar os fins propostos pelo Estado.
Princípios Administração Pública
Supremacia do interesse público
Lei número 9.784 de 29 de janeiro de 1999 ⇒Artigo 2º
A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos
princípios da legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
contraditório, segurança jurídica, interesse público e
eficiência.
Princípios Administração Pública
Princípio da Finalidade
Imposição para com a Administração Pública de que seus atos somente
devem ser voltados ao interesse público. Em sentido amplo, será sempre
atender ao interesse público, da coletividade.
Importante
Esse aspecto abordado se relaciona mais especificamente com o
princípio da impessoalidade expresso no texto constitucional.
Princípios Administração Pública
Princípio da Finalidade
Atos praticados pela administração pública que se afasta da finalidade
de interesse público, denominado desvio de finalidade, são nulos.
Artigo 2º Lei 4.717/65 - Regula ação popular
São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo 
anterior, nos casos de:
a) incompetência
b) vício de forma
c) ilegalidade do objeto
d) inexistência dos motivos
e) desvio de finalidade.
Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão
as seguintes normas: a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não
se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou.
Princípios Administração Pública
Princípio da indisponibilidade do interesse público
Esse principio preconiza que o estado apenas é um mero gestor da coisa pública e
não dono dela, assim um servidor público não pode, por exemplo, contratar a loja
da mãe dele, ele precisa fazer uma licitação em igualdade de condições, a fim de
que prevaleça o interesse público. Princípio da indisponibilidade do interesse
público é igual "vontade" da lei.
Assim:
Atuação da administração está limitada a existência de lei que autorize
ou determine sua atuação e nos limites estipulados por ela. Desse modo,
são decorrências típicas deste princípio
• Necessidade de realizar concurso público para admissão de pessoal
permanente (empregados e servidores públicos efetivos),
• Necessidade, em regra, de realizar licitação prévia para celebração de
contratos administrativos.
Princípios Administração Pública
Interesse público
Interesse público primário e interesse público secundário
Interesse público primário: ⇒ Resultado da soma dos interesses individuais
enquanto partícipes de uma sociedade. Exemplo: Saúde, educação e
segurança.
Interesse público Secundário: ⇒ Consiste nos anseios do Estado, considerado
como pessoa jurídica, como simples sujeito de direitos. São os interesses
privados desse sujeito. Exemplo: exploração de Petróleo.
Importante: Ressalte-se que o Estado, da forma como foi concebido no
ordenamento jurídico brasileiro, só poderá defender seus próprios interesses
privados (interesses secundários) quando não existir conflito com os interesses
públicos primários.
Princípios Administração Pública
Supremacia do interesse público
Premissa que determina que a Administração existe para a
realização de fins previstos na lei, cujo interesse representa
conveniências e necessidades da própria sociedade e não do
interesse privada.
Observação
O Princípio da Supremacia do Interesse Público existe com base no pressuposto de que
“toda atuação do Estado seja pautada pelo interesse público, cuja determinação deve ser
extraída da Constituição e das leis, manifestações da ‘vontade geral’”.
Princípios Administração Pública
Supremacia do interesse público
Atenção ⇒ Pode-se afirmar que interesse público tem como
escopo principal preservar e realizar o interesse de toda a
sociedade, e não de um cidadão considerado individualmente.
A Constituição Federal, e todo o ordenamento jurídico dela decorrente,
conferem a todos uma série de direitos e garantias fundamentais. No
entanto, a concretização desses direitos e garantias não pode
prevalecer, em absoluto, aos interesses da sociedade como um todo.
Princípios Administração Pública
Supremacia do interesse público
Observação ⇒ Apesar de não estar expressamente consagrado na
Constituição Federal, há instrumentos, como a desapropriação,
requisição, necessários à consecução do interesse público, que estão
constitucionalmente assegurados.
Exemplo: Artigo 5º, XXIV, da Constituição
A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por
necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante
justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos
previstos nesta Constituição.
Princípios Administração Pública
Supremacia do interesse público
Apesar Determina privilégios jurídicos e patamar de
superioridade do interesse público sobre o particular.
Em contrapartida...
A esfera pública possui obrigações que os particulares não
têm. Importante mencionar que este não esta expresso na
constituição, embora se encontre em vários regras
constitucionais.
Princípios Administração Pública
Princípio da continuidade do serviço público.
Veda a interrupção na prestação dos serviços. Aplica-se, por isso,
somente no âmbito do Estado prestador (atuações ampliativas da esfera
privada de interesses).
Exemplos: ⇒ A vedação ao particular contratado, dentro de certos
limites, de opor, em face da Administração, a exceção de contrato não
cumprido. A submissão do direito de greve dos servidores públicos a um
regime jurídico mais restrito.
Princípios Administração Pública
Princípio da Autotutela
Quando o servidor tornasem efeito um ato seu devido a constatação de
má-fé do beneficiário. Poder de controlar os próprios atos, anulando-os
quando inconvenientes ou inoportunos.
Exemplo: Aposentadoria com certidão falsa.
Observação: A administração pública não precisa recorrer ao poder
judiciário para corrigir os seus atos.
Princípios Administração Pública
Princípio da Autotutela
Estabelece que a Administração Pública esteja obrigada a policiar, em
relação ao mérito e à legalidade, os atos administrativos que pratica,
cabendo assim retirar do ordenamento jurídico os atos inconvenientes e
inoportunos e os ilegítimos.
Observação: ⇒ O poder de autotutela administrativa está consagrado na sumula
do STF 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los,
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos,
e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
O princípio da autotutela possibilita à Administração Pública controlar seus próprios atos,
apreciando-os sob dois aspectos, quais sejam: I) Legalidade: em que a Administração
pode, de ofício ou provocada, anular os seus atos ilegais. II)Mérito, em que a
Administração reexamina um ato legítimo quanto à conveniência e oportunidade, podendo
mantê-lo ou revogá-lo.
Princípios Administração Pública
Princípio da Juridicidade
Decorre de uma ampliação do conceito de legalidade. Este princípio,
além da submissão à lei, a Administração deverá observar os princípios
constitucionais e demais atos normativos, aumentando a possibilidade
de revisão judicial de seus atos.
Assim...
O princípio da juridicidade, por constituir uma nova compreensão
da ideia de legalidade, acarretou restrição do espaço de
discricionariedade do administrador público.
Princípios Administração Pública
Princípio da Proporcionalidade
O princípio da proporcionalidade (que costuma ser tratado como
princípio contido no âmbito da razoabilidade) tem por finalidade
equilibrar os direitos individuais com os anseios da sociedade.
• Parâmetro valorativo que permite auferir a idoneidade de uma medida
legislativa, administrativa e judiciaria.
• Impõe que as normas sejam adequadas para os fins que se destinam.
• seja o meio mais brando para a consecução desses fins e geram
benefícios superiores ao ônus que acarretam.
Princípios Administração Pública
Princípio da Proporcionalidade
Não esta expresso no texto no texto constitucional.
Mas...
Alguns dispositivos podem ser utilizados como paradigmas para o
seu reconhecimento. Exemplo Constituição Federal:
• Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:
• Art. 5º - II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão
em virtude de lei.
• Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar,
promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos
para sua fiel execução.
Princípios Administração Pública
Princípio da Proporcionalidade
Objetivo Coibir excessos da administração por meios de aferição da
compatibilidade entre os meios e os fins da atuação administrativa, para
evitar restrições desnecessárias ou abusivas.
Constitui....
Uma salvaguarda dos direitos individuais contra ações do poder
público que violem a liberdade do cidadão. Visa, portanto, assegurar
os direitos e garantias fundamentais do individuo, de modo razoável
e proporcional, de acordo com os valores socialmente aceitáveis.
Princípios Administração Pública
Princípio da Proporcionalidade
Expresso na Lei 9.784/1999 - Artigo 2º
A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios
da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Princípios Administração Pública
Formas de Prestação da Atividades Administrativas
A atividade administrativa do Estado pode ser prestada pelos núcleos da
Administração, mas também pode ser deslocada para outras pessoas.
podem ser:
· Centralizada 
· Descentralizada
Centralizada ou Prestação Direta: Quando a atividade é exercida pelo
Estado (União, DF, Estados e Municípios).
Descentralizada ou Prestação Indireta: Objetivando a proteção do
interesse público (e buscando maior eficiência) o estado transfere o
serviço a pessoas jurídicas auxiliares.
Princípios Administração Pública
Descentralização e Desconcentração
Descentralização ⇒ Distribuição, deslocamento para uma nova pessoa
jurídica. Não há hierarquia. Somente controle. Não há relação de
subordinação.
Enquanto...
Desconcentração ⇒ Distribuição, deslocamento dentro da mesma 
pessoa jurídica.
Princípios Administração Pública
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