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EIA - RIMA

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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE
EIA - RIMA
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS ESTUDOS AMBIENTAIS NO BRASIL
Após a independência, em 1882
Consolidar a ocupação do vasto território brasileiro
A expansão das atividades agrícolas e pecuárias ignorou qualquer cuidado com a proteção do meio ambiente
As primeiras unidades industriais implantaram-se como se os recursos ambientais fossem inesgotáveis. 
Década de 30
O governo começa a controlar a utilização de alguns recursos naturais. 
Criamse: 
1934 - os Códigos das Águas e da Mineração e o primeiro Código Florestal ;
1937 - Proteção ao Patrimônio Histórico e; 
1938 - Código da Pesca.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS ESTUDOS AMBIENTAIS NO BRASIL
Contudo, nessa época, a gestão de cada recurso fazia-se por meio de ações isoladas e descoordenadas, servindo à preservação de reservas para uso futuro. 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS ESTUDOS AMBIENTAIS NO BRASIL
1965 - Promulgação do Estatuto da Terra e o Código Florestal possibilitou o aparecimento da moderna legislação ambiental. 
1973 - Criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente – SEMA, vinculada ao Ministério do Interior, em resposta às recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo. 
A SEMA recebeu entre outras, a atribuição de coordenar as ações dos órgãos governamentais relativas à proteção ambiental e ao uso dos recursos naturais. Os programas de controle ambiental e a complementação da legislação federal, por meio de normas e padrões de qualidade referentes a alguns componentes do meio ambiente, passam a ser executadas pela SEMA e pelas entidades estaduais criadas a partir de 1974. 
AVALIAÇÃO AMBIENTAL POR QUÊ?
	Alguns países conservam ainda, felizmente, grandes e preciosas reservas florestais: a Finlândia, a Suécia e Canadá; mas é preciso levar em consideração o consumo assustador e sempre crescente dos grandes países industriais, que é ainda aumentado pelas guerras.
Uma “breve” leitura para reflexão....
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
É o conjunto de regras obrigatórias, estabelecidas pela(s):
Constituição Federal e suas emendas;
Leis Complementares;
Leis Ordinárias;
Medidas Provisórias;
Decretos;
Resoluções; e
Normas
	com vistas a regular as atividades e inter-relações humanas sobre a natureza, de acordo com os princípios dados pelo Direito Ambiental.
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Título VIII - Da Ordem Social
Capítulo VI - Do Meio Ambiente
Art. 225
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
Art. 225. 
§ 1.º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I - Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; 
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
_______________________________
		- Ação preventiva.
		- Lei nº 6938/81 (PNMA).
		- Resolução CONAMA 001/86.
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; _______________________________
		- Privilegia o uso e aplicação de Tecnologias Limpas.
		- Ex.: Lei dos Agrotóxicos (nº 7802/89) e Lei de Controle das Biotecnologias (nº 8974/95).
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
_______________________________
		- Lei nº9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental.
		- Conscientização: ensino formal e não formal.
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
 _______________________________
		- Necessidade de atualizar as leis com o conhecimento disponível.
		- Lei nº 5197 - Animais Silvestres.
		- Lei nº 9605/98 - Lei dos Crimes Ambientais.
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 
_______________________________
		- Parte do pressuposto que o dano é inevitável
		- No entanto, cabe ao órgão público exigir os requisitos em que este dano deva ocorrer e a forma de recuperação mais apropriada.
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
_______________________________
		- Não se discute a legalidade dos atos.
		- O reparo não inibe sanções.
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
CITAÇÕES DIVERSAS:
Art 196 – a SAÚDE é direito de todos e dever do Estados, garantido mediante políticas sociais e econômicas, e ao sistema único de saúde compete: colaborar na proteção do meio ambiente.....
Art 216, V §1º - o PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO é constituído pelo conjunto de bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, nos quais se incluem os sítios de valor histórico, paisagístico, arqueológico, paleontológico e científico....
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
MEIO-AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art 186, II – a FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE RURAL é cumprida quando atende, simultaneamente com outros requisitos, à utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e à preservação do meio ambiente.
Art 170, II e VI – a ORDEM ECONÔMICA, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observadas, dentre outros princípios, a função social da propriedade e a defesa do meio ambiente.
LEI 6.938 de 31 de janeiro de 1981
Institui a Política Nacional do Meio Ambiente, seu fins e mecanismos de formulação e aplicação.
Organiza o sistema nacional de controle, planejamento e fiscalização do meio ambiente.
Cria ou reorganiza o SISNAMA, o CONAMA e o IBAMA.
Art 4º, I – A Política Nacional do Meio Ambiente visará à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO-AMBIENTE
Meio ambiente:
Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Poluidor (Art 3°, inciso IV):
	A pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.
Definições
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO-AMBIENTE
Instrumentos da PNMA
Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II - o zoneamento ambiental;
III - a avaliação de impacto ambiental;IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO-AMBIENTE
Instrumentos da PNMA
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas.
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO-AMBIENTE
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias devidas ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental;
Instrumentos da PNMA
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO-AMBIENTE
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo IBAMA;
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o poder público a produzi-las, quando inexistentes;
XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais.
Instrumentos da PNMA
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO-AMBIENTE
EXEMPLO:
É necessário que os impactos de todas as fases do empreendimento sejam descritos: desde sua divulgação, passando pela preparação do terreno e instalação do canteiro de obras, por sua implementação ou construção, por seu funcionamento, até sua desativação.
EXEMPLO:
Num EIA os impactos são descritos por fases do empreendimento. Isso é necessário, pois os efeitos são totalmente diferentes em estágios variados.
VEJAMOS O EXEMPLO DE UMA LINHA DE METRÔ...
EXEMPLO:
QUANDO É DIVULGADO SEU TRAÇADO, COMEÇAM A APARECER FORTES IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS COMO:
Saída de grupos de moradores da área.
Como valorização dos imóveis.
Expulsão de grupos de menor renda.
Desapropriações causam ansiedade e estresse.
Mudança no perfil dos bairros.
EXEMPLO:
Vinda de trabalhadores de menor renda para a área com atração de comércio ambulante.
A demolição dos imóveis para dar lugar ao empreendimento causa ruído.
Poeira em suspensão.
Provável aparecimento de ratos e baratas saídas de escombros.
EXEMPLO:
ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO:
A montagem do canteiro de obras estabiliza a moradia de trabalhadores temporários, gerando esgoto, ruído, incômodo de vizinhança pela presença de comércio voltado para esses trabalhadores.
Fortes impactos no solo.
Ocasiona ruídos e vibrações.
EXEMPLO:
Problemas no trânsito e provoca materiais em suspensão no ar.
MAS DEPOIS DE PRONTO E EM FUNCIONAMENTO (MUITOS DOS IMPACTOS NEGATIVOS DEIXAM DE EXISTIR):
...E APARECEM OS IMPACTOS POSITIVOS...
EXEMPLO:
Valorização imobiliária.
Melhoria do tempo de deslocamento das pessoas.
Diminuição do número de ônibus em circulação, com melhoria nos níveis de alguns poluentes.
Reabilitação de vizinhanças degradadas.
EXEMPLO:
Substituição de usos residênciais por comerciais.
MAS TAMBÉM GERA IMPACTOS NEGATIVOS:
Expulsão de grupos sociais de baixa renda.
Aumento do fluxo de automóveis.
ESSE BREVE E INCOMPLETO ROL DE EFEITOS ILUSTRA A DIMENSÃO DE IMPACTOS E SUAS MAGNITUDES...
A AVALIAÇÃO DE IMPACTOS É FEITA APÓS A INDICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS E CONSISTE EM DAR AMPLITUDE AOS EFEITOS PREVISTOS, A FIM DE PODER DETERMINAR A ORDEM DE PRIORIDADE DE PREVENÇÃO, DE MITIGAÇÃO OU DE COMPENSAÇÃO.
É A AVALIAÇÃO QUE ESTABELECE A IMPORTÂNCIA RELATIVA E ABSOLUTA DOS IMPACTOS. 
POR SER BASTANTE COMPLEXA E FREQUËNTEMENTE SUBJETIVA E DE ORDEM QUALITATIVA, A AVALIAÇÃO NÃO DEVE SER FEITA POR UM ÚNICO TÉCNICO E SIM POR UMA EQUIPE.
Resolução CONAMA 001 de 23/01/86
 EIA-RIMA
Resolução CONAMA 237 de 19/12/1997 Licenciamento Ambiental
Desdobramentos da Lei 6938/81
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO-AMBIENTE
Legislação Estadual
Resolução CONSEMA
05/98
Licenciamento
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL EIA-RIMA e Licenciamento
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL EIA-RIMA e Licenciamento
HISTÓRICO:
Lei 6.803 de 02/07/1980: diretrizes básicas para o Zoneamento Industrial
Art. 7º Ressalvada a competência da União e observado o disposto nesta Lei, o Governo do Estado, ouvidos os Municípios interessados, aprovará padrões de uso e ocupação do solo, bem como de zonas de reserva ambiental, nas quais, por suas características culturais, ecológicas, paisagísticas, ou pela necessidade de preservação de mananciais e proteção de áreas especiais, ficará vedada a localização de estabelecimentos industriais. 
Lei 6.803 de 02/07/1980: diretrizes básicas para o Zoneamento Industrial
Art. 9º O licenciamento para implantação, operação e ampliação de estabelecimentos industriais, nas áreas críticas de poluição, dependerá da observância do disposto nesta Lei, bem como do atendimento das normas e padrões ambientais definidos pela SEMA, pelos organismos estaduais e municipais competentes, notadamente quanto às seguintes características dos processos de produção:
I - emissão de gases, vapores, ruídos, vibrações e radiações;
II - riscos de explosão, incêndios, vazamentos danosos e outras situações de emergência; 
III - volume e qualidade de insumos básicos, de pessoal e de tráfego gerados;
IV - padrões de uso e ocupação do solo;
V - disponibilidade nas redes de energia elétrica, água, esgoto, comunicações e outros; 
VI - horários de atividade.
Parágrafo único. O licenciamento previsto no caput deste artigo é da competência dos órgãos estaduais de controle da poluição e não exclui a exigência de licenças para outros fins.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL EIA-RIMA e Licenciamento
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL EIA-RIMA e Licenciamento
HISTÓRICO:
A lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938/81), instituiu o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o licenciamento de atividades poluidoras como um de seus instrumentos 
O Decreto 88.351/83 regulamentou aquela Lei e determinou que o EIA deveria ser realizado segundo critérios básicos, estabelecidos pelo CONAMA, o que viria a ocorrer em 1986, através da sua Resolução 001/86.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL EIA-RIMA e Licenciamento
Resolução CONAMA 01/1986 – EIA-RIMA
Resolução CONAMA 09/1987 – Audiências Públicas
Resolução CONAMA 237/1997 – Licenciamento Ambiental
Textos em anexo
Fontes de pesquisa das legislações:
www.senado.gov.br - todas as legislações federais disponíveis
www.conama.gov.br - todas as resoluções CONAMA disponíveis
www.fepam.rs.gov.br/consema/ - todas a resoluções CONSEMA disponíveis
www.mp.rs.gov.br - Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente – legislações ambientais disponíveis e indexadas por temas
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
INFORMAÇÕES GERAIS
ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
ÁREA DE INFLUÊNCIA
MEDIDAS MITIGADORAS
PROGRAMA DE MONITORAMENTO
RIMA
E I A
INFORMAÇÕES GERAIS
Nome, razão social, endereço, etc.
Histórico do empreendimento
Nacionalidade de origem e das tecnologias
Porte e tipos de atividades desenvolvidas
Objetivos e justificativas
no contexto econômico-social do país, região, estado e município
Localização geográfica, vias de acesso
Etapas de implantação
Empreendimentos associados e/ou similares
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Para cada uma das fases (planejamento, implantação, operação e desativação):
Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; 
A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando: área de influência, matérias primas, mão-de-obra, fontes de energia, processos e técnica operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, geração de empregos.
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOEIA/RIMA
ÁREA DE INFLUÊNCIA
Limitação geográfica das áreas:
diretamente afetada e
indiretamente afetada
Sempre considerar a bacia hidrográfica onde se localiza o empreendimento como unidade básica para a AIDA
Apresentar justificativas para a determinação das AI’s
Ilustrar através de mapeamento
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI
Caracterização atual do ambiente natural, ou seja, antes da implantação do projeto, considerando:
as variáveis suscetíveis de sofrer direta ou indiretamente efeitos em todas as fases do projeto;
os fatores ambientais físicos, biológicos e antrópicos de acordo com o tipo e porte do empreendimento;
informações cartográficas com as AI’s em escalas compatíveis com o nível de detalhamento dos fatores ambientais considerados.
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI
Meio fisico: subsolo, as águas, o ar e o clima
condições meteorológicas e o clima
qualidade do ar;
níveis de ruído;
caracterização geológica e geomorfológica;
usos e aptidões dos solos;
recursos hídricos:
hidrologia superficial;
hidrogeologia;
oceanografia física;
qualidade das águas;
usos das águas.
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI
Meio biológico e os ecossistemas naturais: fauna e flora
Ecossistemas terrestres
descrição da cobertura vegetal
descrição geral das inter-relações fauna-fauna e fauna-flora
Ecossistemas aquáticos
mapeamento da populações aquáticas
identificação de espécies indicadoras biológicas
Ecossistemas de transição
banhados, manguezais, brejos, pântanos, etc.
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI
Meio Antrópico ou sócioeconômico
Dinâmica populacional
Uso e ocupação do solo
Nível de vida
Estrutura produtiva e de serviços
Organização social
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Identificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos em todas as fases do projeto e para cada um dos fatores ambientais pertinentes.
De acordo com a AI e com os fatores ambientais considerados, o impacto ambiental pode ser:
direto e indireto;
benéfico e adverso;
temporários, permanentes e cíclicos;
imediatos, a médio e a longo prazo;
reversíveis e irreversíveis
locais e regionais
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Avaliação da inter-relação e da magnitude
Metodologias utilizadas:
Análise custo-benefício;
Listas de checagem (“Check Lists”);
Matrizes de interação (Matriz de Leopold);
Análise de Rede (“NetWorks”);
Mapeamento por superposição (“over-lays”)
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Apresentação final:
Síntese conclusiva
relevância de cada fase: planejamento, implantação, operação e desativação
identificação, previsão da magnitude e interpretação, no caso da possibilidade de acidentes
Descrição detalhada - p/ cada fator ambiental
impactos sobre o meio físico
impactos sobre o meio biológico
impactos sobre o meio antrópico
Para cada análise: mencionar métodos e técnicas de previsão aplicados
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
MEDIDAS MITIGADORAS
Apresentadas e classificadas quanto a:
sua natureza: preventivas ou corretivas;
fase do empreendimento em que deverão ser implementadas;
o fator ambiental a que se destina;
o prazo de permanência de sua aplicação;
e a responsabilidade por sua implementação.
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DOS IMPACTOS
Indicar e justificar:
os parâmetros selecionados para avaliação;
a rede de amostragem proposta;
os métodos de coleta e análise das amostragens;
periodicidade das amostragens para cada parâmetro, de acordo com os fatores ambientais;
os métodos a serem empregados para o armazenamento e tratamento dos dados.
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
Objetivos e justificativas do projeto;
Descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais;
Síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico;
Descrição dos impactos ambientais;
Caracterização da qualidade ambiental futura da AI;
Descrição dos efeitos esperados das medidas mitigadoras;
Programa de acompanhamento e monitoramento;
Recomendação quanto à alternativa mais favorável.
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO EIA/RIMA
GENERALIDADES
Multidisciplinaridade e Interdisciplinaridade na elaboração de EIA/RIMA
Subjetividade na AIA: dados quantitativos X qualitativos
Confiabilidade no EIA/RIMA: tendenciosidades e incertezas
*
*
Alguns países conservam ainda, felizmente, grandes e preciosas reservas florestais: a Finlândia, a Suécia e Canadá; mas é preciso levar em consideração o consumo assustador e sempre crescente dos grandes países industriais, que é ainda aumentado pelas guerras.
De todas as partes chegam-nos ecos das catástrofes que ocorrem nas regiões devastadas, inundações nas vertentes dos Alpes ou dos Pirineus, ravinamento nas planícies russas, etc.. As queixas têm sido de tal ordem que na Europa Ocidental, especialmente na França, a questão do reflorestamento não apenas está na ordem do dia, como, também, já foi iniciada. Além do empreendimento do reflorestamento, deveriam ser tomadas providências para fazer cessar imediatamente as derrubadas egoístas e selvagens nos locais onde subsistem florestas.
Nas colônias, onde o europeu não cuida de se instalar definitivamente, estabelece ele feitorias em torno das quais pouco a pouco se desenvolve a exploração dos vegetais. Os indígenas, aos quais se solicita a matéria-prima bruta, encontram-na sem dificuldade nos primeiros tempos da colonização: é a coleta. Estimulados pelos preços, não tardam à devastação. Finalmente, chega-se a criar culturas cuja produção se torna regular; antes disso porém, já se destruíram produtos de valor incalculável, que poderiam ter sido conservados para uma utilização durável.
 
*
Embasado então nas legislações pertinentes ao tema, é possível estabelecer uma diretriz para a elaboração de EIA/RIMA. Uma espécie de roteiro a ser seguido, onde o nível de detalhamento de cada uma das etapas irá depender da complexidade do empreendimento a ser avaliado.
O esquema mostra cada uma das etapas mínimas a ser seguidas num processo de EIA, demonstrando de forma sequencial como se pode chegar aos objetivos finais.
De todo o EIA, tem-se extraido então o RIMA que, como já foi dito, resume em uma forma mais acessível, menos técnica, os resultados avaliados no EIA.
A seguir veremos cada uma das etapas a ser seguidas para a elaboração do EIA/RIMA.
*
Nome, razão social, endereço, enfim, dados de ordem física e jurídica.
Histórico do empreendimento
Nacionalidade de origem e das tecnologias a serem empregadas
Porte e tipos de atividades desenvolvidas, incluindo principais e secundárias
Objetivos e justificativas no contexto econômico-social do país, região, estado e município
Localização geográfica, apresentando mapa, croquis, vias de acesso, incluindo a bacia hidrográfica onde se insere
Etapas de implantação - previsão
Empreendimentos associados e decorrentes , e/ou similares
*
Segundo às disposições do artigo 9º, incisos I e II da Resolução CONAMA 01/1986.
*
*
*
*
Importante sempre ter em vista a identificação de espécies raras, ameaçadas de extinção, de interesse econômico e científico.
Flora: Identificação de vegetais indicadores para a qualidade do ar, umidade e perturbação do solo.
Fauna: identificação dos territórios e sua diversidade específica, mapeando a localização das fontes de alimentação e dessedentação, a´reas de reprodução....
*
Dinâmica populacional: distribuição da população, rural e urbana, redes hidrográficas e viárias, densidade populacional, por grupo de idade, sexo, taxa média de crescimento nos últimos dez anos, grau de urbanização, deslocamentos populacionais diários, fluxo migratórios: causas.Uso e ocupação do solo: áreas rurais, urbanas e de expansão urbana, valor histórico, cultural, paisagístico, ecológico, usos urbanos (residencial, comercial, serviços, industrial), identificação das infra-estruturas, identificação de culturas cultivadas na zona rural, mapeamento da vegetação nativa e exótica....
Nível de vida: estrutura ocupacional, pop economicamente ativa, por setro economico, distribuição da renda e sual eolução, desemprego, educação, mortalidade, natalidade, alimentação, lazer, turismo, segurança social.....
Estrutura produtiva e de serviços: fatores de produção, emprego e nível teconológico por setor, relações de troca entre economias locais e regionais, exportações/importações.
Organização social: tensões sociais, grupos e movimentos, lederanças comunitárias, forças políticas e sindicais, associações.
*
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*
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*
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Multi e Interdisciplinaridade no processo AIA: como visto os fatores ambientais são diversos e suas inter-relações podem significar algo de extrema complexidade. Há assim a necessidade de atuação de profissionais de diferentes áreas específicas, bem como há a necessidade de uma trabalho de interconexão destas áreas de forma a poder se avaliar as interferências entre os fatores ambientais envolvidos na análise.
Subjetividade: é preciso ter em mente que, quando do processo de AIA deverão ser considerados para análises, dentre os fatores ambientais, dados tanto de natureza quantitativa, quanto de natureza qualitativa. Os métodos e técnicas utilizados para a valoração das magnitudes e significâncias de cada impacto sobre os fatores ambientais considerados, tentam abstrair estas questões, valorando aspectos outrora qualitativos. Mesmo assim, deve se ter em mente que esta não é uma avaliação estanque e que ela irá depender de diversas circunstâncias locais, pois um impacot de natureza qualitativa em um determinado local, poderá ter seu “peso”, considerando os demais, reduzido ou aumentado.
Confiabilidade: no RIMA, algumas manipulações realizadas a fim de obter uma apresentação mais impressionante, do ponto de vista estético, pode resultar em perda de informação e ou tendenciosidade contra a importância de determinada informação qualitativa, a qual geralmente é apresentada de fora descritiva.
Tendenciosidade: 1) tentação dos proponentes em produzir ou solicitar a produção de um RIMA que seja preparado com a finalidade de apoiar a aprovação do seu projeto. 2) Alguns impactos facilmente quantificávies e de menor importância, podem ser objeto de um nível excessivo de detalhamento, enquanto que impactos de mairo improtãncia, porém de mais difícil quantificação, podem ser objeto de uma avaliação superficial.
Incertezas:

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