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Direito Tributário II - IPTU

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Direito Tributário II
IP TU: imposto municipal 
A Propriedade Imobiliária:
- Imposto sobre propriedade predial (construção) e territorial (terreno) urbana - (imposto sobre o terreno mais construção) - art. 156, I, CF/88
- art. 32 c/c, €1°, €2°; art. 34 CTN;
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
§ 1. Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
§ 2. A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
Obs.: Para ser zona urbana tem que ter pelo menos 2 incisos do parágrafo 1° do artigo 32 do CTN;
Obs.: para saber quando é zona urbana, zona urbanizável ou expansão urbana o município obtém uma TVL = Tabela de valores. Não importa qual zona estabelecida, o imposto será cobrado, mudando apenas a alíquota.
Obs.: Posse direta – conceito na aula 02.
Obs.: A destinação da propriedade é observada para ser tributado ou não o IPTU. 
Ex.: propriedade destinada a extração de vegetal, animal e mineral não é submetido ao IPTU, mesmo localizado em zona urbana, urbanizável ou expansão urbana.
Posse: Acepção econômica.
- art. 145 €1° CF/88 e a capacidade contributiva
Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:
§ 1. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
- Zona urbana – art. 32, €1° e €2°, CTN.
Aspecto quantitativo:
- a progressividade de alíquotas.
Aula 02 22.02.16
Continuação de IPTU:
Competência constitucional: Art. 156, I, CRFB/88; o município que tem a competência de instituir e majorar o IPTU.
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
. A expressão “propriedade”, não existe nenhuma definição constitucional do que é propriedade. A propriedade é uma figura jurídica complexa formada pela reunião de direitos, de obrigações, de faculdades, de posições, isto é, inúmeras condicionantes. Ex.: Art. 5, XXII, CRFB/88.
. A função Social (extra fiscalidade) da propriedade - É a garantia do bem comum onde que tomamos com exemplo quando o Estado precisa construir uma ponte em um local específico para a melhor movimentação da população, retira um cidadão de seu imóvel localizado neste local, restituindo devidamente o valor do imóvel para o mesmo. Art. 184 – 186, CRFB/88.
Obs.: Na atual ordem política constitucional a função social é parte integrante do conteúdo da propriedade privada, a propriedade tende a produzir uma relação entre sujeito e bem cujo exercício em prol da coletividade apresenta interesse público relevante, traduzindo, um direito meio e não um direito fim. Não é uma garantia em si mesma, só se justificando como instrumento de viabilização de valores fundamentais, em especial o da dignidade humana.
Conceitos pertinentes: 
- Propriedade – art. 1228, CC/02; art. 170, II, CRFB/88; art. 5, XXII e XXIII;
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
II - propriedade privada;
- Domínio útil – Enfiteuse (acabou no surgimento do CC/02) – Direito de disposição e alienação que era conferido ao foreiro (o agente que pode usar a propriedade) pelo pleno proprietário do domínio útil.
Obs.: Enfiteuse, aforamento ou emprazamento, constituía um direito real sobre coisa alheia, significando a atribuição do proprietário de poder constituir a outrem domínio útil do imóvel mediante recebimento de pensão ou foro, anual, certo e invariável por parte daquele que adquire.
- Posse:
. Indireta – quando um indivíduo tem a característica de possuidor pois está atrelado ao proprietário mediante a algumas condições, ex.: Posse advinda do aluguel;
. Direto – todo aquele que tem de fato o exercício de algumas das prerrogativas da propriedade, onde que o indivíduo tem direito de usar, gozar e dispor da coisa, art. 1228, CC/02.
A regra matriz da hipótese de incidência:
. Aspecto material:
 - art. 32, CTN; 
 - art. 1228, CC/02 “respectivo a faculdade sobre a propriedade”
. Aspecto quantitativo:
 - art. 33, CTN
Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
 - as PFV (plantas fiscais de valores) – As zonas urbanas. As PFV são um meio em que o município usa para auxiliar o cálculo do valor venal do IPTU. Criada ou modificada por lei municipal mediante (princípio da legalidade) art. 146, I e III, CRFB/88.
Obs.: pode modificar ou criar as PFV por decreto municipal apenas para correção monetária da respectiva base de cálculo. Súmula 160, STJ
Súmula 160, STJ
Tributário. IPTU. Correção monetária. Reajuste, por decreto, com índice superior ao oficial. Inadmissibilidade. CF/88, art. 150, I. CTN, arts. 33 e 97, §§ 1º e 2º.
«É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.»
* progressividade de alíquotas: quando a alíquota cresce em função do crescimento da base de cálculo.
 - a EC 29/2000 – não se podia falar em progressividade antes dessa emenda constitucional – progressividade está ligada à função social, está ligada também pelo valor do imóvel.
 - súmula STF n° 668
Tipos de progressividades: 
. Função Social;
. Valor do imóvel; 
. Diferenciação de alíquotas.
Atenção STJ:
Súmulas – 160, 399, 397, 364.
Aula 03 29.02.16
Continuação IPTU
- Imposto Municipal;
- Lançamento de ofício – o ente cobrador é responsável pela total cobrança do imposto aonde que não precisa da participação do contribuinte para constituir o crédito tributário. As entidades da Administração tributária, no caso as Prefeituras, dispõem de cadastro dos imóveis e com base neste efetuam, anualmente, o lançamento do tributo, notificando os respectivos contribuintes para o seu pagamento.
Obs.: se por ventura o ente cobrador não constituir ou cobrar o contribuinte, o ente cobrador tem 5 anos para constituir o crédito tributário. 
Art. 173, CTN – constituição do crédito tributário - O fisco tem 5 anos para constituir o crédito tributário através do lançamento de ofício.
   Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco)anos, contados:
        I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
        II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
        Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Art. 174, CTN – Ação para a cobrança - O fisco tem 5 anos para mover a ação de cobrança.
 Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva (CDA). 
        Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
        I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
        II - pelo protesto judicial;
        III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
        IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
Obs.: antes do lançamento nos temos a decadência; depois do lançamento temos prescrição. A prescrição começa a contar a partir da constituição da CDA (Certidão de Dívida Ativa).

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