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slades de circulação sanguinea

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Os trilhões de células de nosso corpo precisam de água e de variados tipos de nutrientes, além de um suprimento ininterrupto de gás oxigênio. Essas demandas são supridas pelo sistema cardiovascular, que também transporta hormônios e participa da defesa contra agentes invasores
Circulação sanguínea
Sistema sanguíneo
O sistema sanguíneo apresenta três componentes principais: Sangue, vasos sanguíneos e coração. 
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Coração
As paredes do coração são constituídas por tecido muscular estrito cardíaco, o miocárdio.
A superfície interna do miocárdio é revestida por uma camada de células achatadas, denominadas endocárdio.
Externamente o coração é envolto pelo pericárdio, constituído por três camadas membranosas
“A alma pulsa ao embalo do coração”
Artérias
São vasos que levam sangue do coração para os órgãos e tecidos corporais, Elas apresentam parede relativamente espessa, constituída por três camadas de tecido 
Internamente, as artérias são revestidas por tecido epitelial, formado por uma só camada de células achatadas, o endotélio, ou túnica interna. 
 A camada intermediaria da parede arterial, denominada túnica média, é formada por tecido conjuntivo elástico e tecido muscular liso; a camada mais externa da artéria, chamada de camada adventícia, é constituída por tecido conjuntivo fibroso.
Artéria
Capilares sanguíneos
Capilares sanguíneos são vasos finíssimos com diâmetro microscópico, que estabelecem comunicação entre uma arteríola e uma vênula, isto é, uma veia de pequeno diâmetro.
A parede dos capilares é constituída por uma única camada de células, em continuidade ao endotélio das arteríolas e das vênulas. As células que formam a parede dos capilares deixam pequenos espaços entre si, por onde extravasa líquidos sanguíneo
No ponto de conexão entre uma arteríola e um capilar há uma célula muscular lisa, enrolada no vaso sanguíneo, denominada esfíncter pré-capilar, que se contrai deixando a passagem do sangue para o capilar diminuída ou bloqueada.
Veias
Veias são vasos que levam sangue de órgãos e tecidos para o coração: suas paredes são também constituídas por três túnicas, correspondentes às duas artérias.
Não apresentam movimento de pulsação como as artérias.
No interior das veias de maior diâmetro há válvulas, cuja função é impedir o refluxo de sangue e garantir sua circulação em um único sentido.
Nos órgãos e tecidos, as finas veias ligadas às extremidades dos capilares são denominadas vênulas. 
Sistema linfático
É constituído por uma ampla rede de vasos linfáticos distribuídos por todo o corpo. Os capilares linfáticos situam-se entre as células dos tecidos, de onde captam os retos do liquido tissular que extravasou dos capilares sanguíneos, reconduzindo-o à circulação.  Se por um algum motivo, o sistema linfático deixar de cumprir sua função de drenar os restos do líquido tissular, este tende a se acumular nos tecidos, causando inchaços conhecidos como edemas linfáticos.
Os capilares linfáticos situam-se entre as células dos tecidos, de onde captam os retos do liquido tissular que extravasou dos capilares sanguíneos, reconduzindo-o à circulação.  Se por um algum motivo, o sistema linfático deixar de cumprir sua função de drenar os restos do líquido tissular, este tende a se acumular nos tecidos, causando inchaços conhecidos como edemas linfáticos.
Baço
No interior dos vasos linfáticos circula a linfa, um fluido esbranquiçado de constituição semelhante a do sangue, do qual difere por não conter hemácias
 
Linfa 
O baço é um órgão rico em linfócitos, localizado do lado esquerdo do abdome, sob as últimas costelas. Ele desempenha diversas funções importantes, entre as quais se destacam:
Linfonodo
Em diversos pontos da rede linfática há linfonodos , ou nódulos linfáticos, estruturas de consistência esponjosa presente ao longo dos vasos linfáticos. Ao passar pelos linfonodos, a linfa circula por fios canais, onde há leucócitos que identificam e destroem substâncias e corpos estranhos
Quando o organismo é invadido por microrganismos, os leucócitos dos linfonodos próximos ao local da invasão identificam o invasor e começam se multiplicar para combatê-lo. Com isso os linfonodos aumentam de tamanho, formando inchaços chamados de ínguas; é possível detectar um processo infeccioso pelo exame dos linfonodos.
Os linfonodos se localizam em posições estratégicas no corpo para cumprir seu papel que é filtrar a linfa.
Os linfonodos do pescoço, das axilas e das virilhas filtram a linfa que vem das extremidades do corpo
Existem ainda muitos linfonodos na parede do intestino, cuja função é reter e destruir partículas estranhas que penetram junto com alimentos, ou produzidas pelas bactérias que vivem no intestino. 
Fisiologia da circulação sanguínea
O sistema cardiovascular humano como o dos outros vertebrados é fechado, isto é, o sangue circula continuamente dentro dos vasos sanguíneos, executando o seguinte trajeto:
Coração – artérias – arteríolas – capilares vênulas – veias – coração. 
A dupla circulação
Coração – pulmões – coração 
(denominada circulação pulmonar ou pequena circulação)
Coração – sistemas corporais – coração
(denominada circulação sistemática, ou grande circulação)
O sistema cardiovascular humano como o dos outros vertebrados é fechado, isto é, o sangue circula continuamente dentro dos vasos sanguíneos, executando o seguinte trajeto:
Coração – artérias – arteríolas – capilares vênulas – veias – coração. 
Sangue arterial e sangue venoso
A maioria das artérias transporta sangue rico em oxigênio; por isso o termo sangue arterial costuma ser empregado de maneira incorreta como sinônimo de sangue oxigenado. Por outro lado, a maioria das veias transporta sangue pobre em gás oxigênio e rico em gás carbônico, por isso o termo sangue venoso geralmente designa o sangue pobre em oxigênio.
Devemos ter cuidado ao empregar os termos sangue arterial e sangue venoso devido às seguintes exceções: as artérias pulmonares conduzem sangue pobre em oxigênio do coração para os pulmões. As, veias pulmonares, por sua vez, transportam sangue oxigenado dos pulmões para o coração. 
O funcionamento do coração
O funcionamento do sangue em nosso corpo é mantido principalmente pelas contrações rítmicas do coração, processo em que as câmaras cardíacas se relaxam e se contraem alternadamente
O relaxamento de uma câmara cardíaca se relaxam e se contraem alternadamente. O relaxamento de uma câmara cardíaca é chamada diástole, e sua contração, sístole. Durante a diástole, a câmara cardíaca enche-se de sangue, durante a sístole, ela bombeia sangue para fora.
Ciclo cardíaco
Uma sequência completa de sístole e diástole das câmaras do coração é chamada de ciclo cardíaco e dura cerca de 0,8 segundos. 
Durante o ciclo cardíaco, pode-se identificar duas batidas subsequentes do coração. Esses tons são gerados pela pelo fechamento rápido das valvas semilunares, essas últimas localizadas nas entradas das artérias pulmonares e aorta. 
O primeiro som, de tom mais baixo e menos audível, é usado pelo fechamento rápido das valvas atrioventriculares direita e esquerda e marca o início da sístos e ventricular
O segundo som, mais agudo e alto, é usado pelo fechamento rápido das valvas semilunares da aorta e das artérias pulmonar início da diástole ventricular.  
Frequência cardíaca
A frequência cardíaca é o número de vezes que o coração se contraí por unidade de tempo, varia de acordo com o grau de atividade da pessoa e com a situação emocional em que se encontra. Em média, a frequência cardíaca oscila em torno de 70 a 80 batimentos por minuto.
O aumento da frequência cardíaca faz o sangue circular mais rapidamente pelo corpo, com isso todos os órgãos, inclusive os músculos, receberem maior quantidade de nutrientes e de gás oxigênio, o que permite suportar uma atividade metabólica elevada.
A frequência dos batimentos cardíacos é controlada por uma região especial do coração denominada marca-passo,
ou nó sinoatrial
Este é um aglomerado de junção entre átrio direito e a veia cava superior. A cada segundo as células do marca-passo emitem um sinal elétrico que se propaga diretamente para a musculatura dos átrios, provocando sua contração (sístole).
A região chamada nó atrioventricular, distribui o sinal gerado pelo marca-passo, estimulando a musculatura dos ventrículos a entrar em sístole.
O movimento do sangue nos vasos 
Pressão arterial 
Quando o sangue é bombeado pelos ventrículos, ele penetra nas artérias sob alta pressão. Simultaneamente, as paredes arteriais relaxam-se, aumentando de volume, de modo a expandir o volume interno e suportar a entrada de sangue. Se as artérias não relaxarem o suficiente, a pressão do sangue em seu interior pode subir e atingir níveis perigosos, com risco de ruptura da parede arterial. 
A pressão que o sangue exerce sobre a parede interna das artérias é denominada pressão arterial. Em uma pessoa jovem e com boa saúde, a pressão nas artérias durante a sístole ventricular, chamada de pressão sistólica ou pressão máxima, oscila em torno de 120 mm Hg e 130 mm Hg. Durante a diástole, a pressão diminui, ficando em torno 70 mmHg a 80 mm Hg; essa é a chamada pressão diastólica ou pressão mínima. A pressão arterial máxima e a mínima podem ser medidas pela utilização do esfigmomanômetro e um estetoscópio.
Depois de o sangue passar por milhões de arteríolas e capilares, a pressão sanguínea cai a valores muito baixos no interior das veias. O sangue é impulsionado de volta ao coração pela contração e relaxamento dos músculos esqueléticos. Quando os músculos se contraem, eles comprimem as veias e provocam o deslocamento do sangue em seu interior. Como no interior das veias há válvulas que impedem o refluxo de sangue, este se desloca no sentido do coração.
O sangue e as defesas corporais
O sistema imunitário, também chamado sistema imunológico é constituído por certos tipos de leucócitos, principalmente linfócitos, e pelos órgãos onde ocorrem a formação, a maturação e a multiplicação desses leucócitos.
Apesar de nosso corpo ser protegido pela pele e pelas membranas que revestem os órgãos internos, é praticamente impossível evitar a entrada de substancias estranhas ou microrganismos invasores, alguns deles bastante perigosos. 
Células do sistema imunitário
Macrófagos são células que se movimentam continuamente entre os tecidos, onde ingerem, por fagocitose, microrganismos, restos de células mortas, resíduos celulares, etc. 
Os principais “soldados” do sistema imunitário são linfócitos. Há vários tios de linfócito, cada um especializado em determinadas funções relacionadas à defesa do organismo.
[do latim humor, fluido ou líquido corporal]
Órgãos do sistema imunitário
Os linfócitos T organizam-se na medula óssea vermelha, como as demais células sanguíneas. Os linfócitos B amadurecem na própria medula, enquanto as células precursoras dos linfócitos T migram par o timo, um órgão situado sob o osso esterno, na altura do coração e ali terminam o seu amadurecimento. Por constituírem os principais locais de formação e amadurecimento dos linfócitos, a medula óssea e o timo costumam ser denominados órgãos imunitários primários. 
Quando entram na circulação e passam pelos linfonodos, os linfonodos T e os linfócitos B aí se instalam, temporariamente. É durante esse estágio nos linfonodos 
O sistema imunitário em ação
Durante uma infecção viral, por exemplo, a sequência de ações dos anticorpos ocorre da seguinte forma:
Macrófagos: capturam os antígenos, apresentando-os ao sistema imunitário para sua identificação.
Linfócitos T auxiliadores (CD4): reconhecem os antígenos e liberam interleucinas, substâncias capazes de ativar os linfócitos B e os T citotóxicos.
Ativados, esses linfócitos passam a se multiplicar rapidamente, formando um verdadeiro exército de células capazes de combater especificamente o invasor.
Os linfócitos continuam a se multiplicar enquanto há antígenos para ativá-los. À medida que os antígenos vão sendo destruídos, o número de linfócitos diminui.
Imunidade hormonal
É aquela de que participam proteínas especiais presentes no plasma sanguíneo, os anticorpos. Estes são produzidos pelos linfócitos B maduros, ou plasmócitos.
Anticorpos são proteínas do grupo das imunoglobulinas cuja forma molecular espacial lembra uma letra Y. Cada molécula de anticorpo compõe-se de quatro cadeias polipeptídicas, duas de maior tamanho e idênticas entre si, denominadas cadeias pesadas, e duas de menor tamanho, também idênticas entre si, denominadas cadeias leves. 
Imunidade celular
É aquela mediada pelos linfócitos T citotóxicos. Na membrana plasmática dessa célula há proteínas que reconhecem células anormais ou infectadas por vírus e se ligam a elas, lançando sobre essas “células estranhas” uma substância chamada perforina que perfura a membrana plasmática das células alteradas, matando-as.
Memória imunitária
Mesmo após uma infecção ter sido combatida, resta no organismo certa quantidade de linfócitos especiais, as células de memória, que guardam por anos ou pelo resto da vida a capacidade de reconhecer agentes infecciosos com os quais o organismo esteve em contato.
Imunização ativa e passiva: vacinas e soros
Imunização ativa ocorrerá quando o próprio organismo é estimulado a produzir os anticorpos protetores. Já a imunização passiva acontecerá quando os anticorpos são gerados em outro organismo de onde são retirados purificados e inoculados no ser que se deseja imunizar.
Vacinas
Os cientistas descobriram que é possível preparar uma pessoa antecipadamente para um possível ataque de certos microrganismos.
Uma vacina é consistida por antígenos isolados de microrganismos causadores de certa doença ou mesmo de microrganismos vivos previamente atenuados, isto é, tratados de modo a não causar a doença
Os antígenos presentes na vacina desencadeiam, no organismo vacinado, uma resposta imunitária primária, na qual há produção de células de memória. Caso o organismo seja invadido pelo microrganismo contra o qual foi imunizado, ocorrerá a resposta imunitária secundária, muito mais rápida e intensa que a primária, e os invasores serão destruídos antes de causarem a doença.
Soros
Certas substâncias tóxicas, como toxinas bacterianas ou peçonha de cobras e aranhas, têm efeitos fulminantes no organismo, podendo mata a pessoa antes que ela consiga produzir anticorpos.
A aplicação do soro não confere imunidade permanente, pois a memória imunitária não é estimulada. Os anticorpos injetados desaparecem da circulação em poucos dias. Deve-se evitar o tratamento com o mesmo soro duas vezes, pois uma segunda injeção pode desencadear uma reação imunitária contra o próprio soro, com prejuízos à saúde.

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