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Ética 1º e 2° Estágio (LibreOffice)

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Ética 
Ética geral e profissional
A crise da humanidade é uma crise moral. Os descaminhos da criatura humana, refletidas na violência, no egoísmo e na indiferença pela sorte do semelhante, assenta-se na perda dos valores morais.
Papel da ética no terceiro milênio é recompor o referencial dos valores básicos de orientação e do comportamento.
Tutela Constitucional da intimidade e da privacidade
Intimidade = Familiaridade / Amizade
Privacidade = Particular / Exclusivo / Próprio / Restrito
Conceito de Ética
	Ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. É uma ciência, pois tem objeto próprio, leis próprias e método próprio. O objeto da ética é a moral. A moral é um dos aspectos do comportamento humano. A ética é uma disciplina normativa, não por criar normas, mas por descobri-las e elucidá-las. Mostrando as pessoas os princípios e os valores que devem nortear sua existência. A Ética aprimora e desenvolve seu sentido moral e influencia a sua conduta.
3. Conceito de profissão sob o enfoque moral
	
Sob o enfoque eminentemente moral, conceitua-se profissão como atividade pessoal, desenvolvida de maneira estável e honrada, ao serviço dos outros e a benefício próprio, de conformidade com a própria vocação e em atenção a dignidade da pessoa humana.
4. O princípio fundamental da Deontologia Forense
 
1º - Deontologia é a parte da filosofia em que se estuda os princípios, fundamentos e sistema de moral; trata-se dos deveres; Ética Profissional.
2º - A deontologia profissional e, particularmente a deontologia forense, aplica-se em um princípio fundamental: Agir segundo a ciência e a consciência. Essa ideia torna a inspirar todo o comportamento profissional.
5. Os princípios gerais da Deontologia Forense
A) O princípio da conduta ilibada (correta)
	
O aspecto moral impregna qualquer das carreiras jurídicas. A conduta ilibada é o comportamento sem mácula, aquele sobre o qual nada se possa moralmente levantar. (Ex.: Procuração)
B) O princípio da dignidade e do decoro profissional
	
Todas as profissões são dignas. As atividades exercidas com o objetivo de viabilizar a coexistência das pessoas revestem igual distinção e merecem respeito idêntico. Este, portanto, é um dos princípios gerais que podem estar presente em qualquer desempenho humano. (Ex.: A vestimenta profissional)
C) O princípio da incompatibilidade
	
A carreira jurídica é daquelas raramente acumuláveis com outras, exceto feita ao magistério. A dignidade da missão inadmite que ela seja exercida como qualquer outra profissão. Exige, em regra, dedicação exclusiva do seu titular. (Ex.: Defensor público, Juiz, Promotor, podendo apenas serem professores)
 D) O princípio Do Correto Profissional
	
Todas as profissões jurídicas observam um complexo de comportamentos deontológicos próprios. A atuação forense não pode se desvincular de certo ritual inspirado na origem da realização do justo. Esse ritualismo se exterioriza no processo, instrumento de administração da justiça que se reflete na conduta dos profissionais. (Ex.: Profissional discreto)
E) O princípio do coleguismo
	
O núcleo comum a todos os integrantes das carreiras exercentes das funções jurídicas é igualmente passado pelos bancos de uma faculdade de Direito. A identidade de origem não poderia deixar de gerar verdadeira comunidade, todos os incluídos de consciência comum de se emanarem de no desempenho de uma única missão: realizar a Justiça. (Ex.: Concorrer de maneira legal com seu colega).
 F) O princípio da diligência (Atento)
	
O profissional de Direito em regra é acionado quando alguém se vê atormentado por vulneração injusta a algum direito. Somente agora delineia-se com nitidez maior a compreensão que o Direito deve estar sempre na cogitação das pessoas atuando preventivamente e não apenas restaurar situações irrestauráveis. Por atuar numa verdadeira UTI social, o profissional de Direito deve ser diligente. Deve ser pronto e ter presteza ao cuidar do interesse alheio vulnerado. (Ex.: O profissional tem que estar atento)
................................................................................................................................
2º Estágio
G) O princípio do Desinteresse
O princípio do Desinteresse é conhecido o altruísmo de quem relega a ambição ou a aspiração legítima para buscar o interesse da justiça. Esse é um princípio inspirador dos chamados a integrar as Carreiras Jurídicas – Magistratura, Ministério Público, Defensoria Pública, Procuradorias e Magistério Jurídico.
Ex.: O advogado vai abnegar de valores para ajudar os seus clientes.
Não tem interesse só no dinheiro
H) O Princípio da Confiança
O operador jurídico ainda exerce uma artesania do Direito. Prevalece o caráter essencialmente individual de qualquer das atuações no campo do Direito, onde o profissional é escolhido a mercê de atributos personalíssimos e não intercambiáveis. Essa realidade é muito mais próxima a advocacia de que as carreiras jurídicas públicas. 
Ex.: O cliente tem que confiar no profissional e o profissional tem que manter o sigilo.
I) O Princípio da Fidelidade
Correlato ao Princípio da Confiança, o Princípio da Fidelidade é outro dos atributos cobráveis aos detentores de função jurídica. Fidelidade à causa da justiça, exigível a todo e qualquer profissional do Direito. Fidelidade a verdade e a transparência. Fidelidade aos valores abrigados pela Constituição, que tanto prestígio e relevo conferiu ao Direito, convertendo a advocacia em função indispensável a administração da justiça, ao lado do judiciário e do Ministério Público.
Ex.: A fidelidade dos operadores do Direito, principalmente os defensores públicos.
J) O Princípio da Independência Profissional
Por independência se consegue a ausência de quaisquer vínculos interferentes na ação do profissional do Direito, capazes de condicionar ou orientar sua atuação de forma diversa ao interesse da justiça. 
Ex.: O profissional tem boa conduta e não tenha o nome sujo.
K) Princípio da Reserva
O homem de bem é um homem discreto. O profissional que não comenta com terceiros daquilo que tomou conhecimento no exercício profissional.
Ex.: Tem que ser profissional discreto, sem divulgar o que acontece no seu escritório.
L) Princípio da Lealdade e da Verdade 
É dever do sistema jurídico atuar com lealdade, pois o Direito Civil Brasileiro premia a boa fé e a correção. A lealdade é uma regra costumeira, desprovida de sanção jurídica, mas, eticamente sancionada pela reprovação comunitária.
Ex.: Advogado transparente e que fala a verdade.
M) Princípio da Discricionariedade
A profissão jurídica é exercida por alguém que obteve formação em grau universitário, parcela ainda máxima da população brasileira chega ao terceiro grau de escolarização convencional. O bacharel em Ciências Jurídicas é, presumivelmente, alguém provido de discernimento para exercer uma profissão liberal. Esta se pontua pela discricionariedade do seu exercente, poder de atuar com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. 
Ex.: Ser um profissional discreto; atuar com descrição e chegar a um consenso entre as partes; ser um conciliador. 
A ética do advogado
 1. - O Código de Ética da OAB
A advocacia é das profissões que primeiro se preocupam com sua ética, a partir da moral disciplinadora, da moralidade dos atos humanos. Para Rafael Bielsa, “o atributo do advogado é sua moral, é o substrato da sua profissão. A advocacia é um sacerdócio, a reputação de um advogado se mede pelo seu talento e por sua moral”. E, segundo Rui de Azevedo Sodré, “a ética profissional do advogado consiste, portanto, na persistente aspiração de amoldar sua conduta, sua vida aos princípios básicos dos valores culturais da sua missão e de seus fins, em todas as esferas de suas atividades”. Os advogados tem facilitado a sua regulação ética, pois contida em sua essência, no Código de Ética e disciplina da OAB. Esses instrumento normativo é a síntese dos deveres profissionais,considerados pelo constituinte como essenciais a administração da justiça. Além de regras deontológicas fundamentais, a normativa contempla capítulos das relações com o cliente, como o sigilo profissional, da publicidade, dos honorários profissionais, do dever de urbanidade e do processo disciplinar. Dentre as linhas norteadoras do código incluem-se o aprimoramento do culto dos princípios éticos e do domínio da ciência jurídica. 
As regras deontológicas fundamentais impõem conduta compatível com os preceitos do código, do estatuto da OAB, do regulamento geral, dos provimentos e dos demais princípios da moral individual, social e profissional. 
Preceitua o código de ética serem deveres do advogado:
Preservar em sua conduta a honra, a nobreza, a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade.
Atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa fé. 
Velar por sua reputação pessoal e profissional. 
Empenhar-se em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Contribuir para o aprimoramento das Instituições do Direito e das Leis.
Estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração dos litígios. 
Aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial. 
Abster-se:
A) Utilizar de influência indevida em seu benefício do cliente;
B) Patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas a advocacia em que também atue;
C) Vincular o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso; 
D) Emprestar concurso aos que atendem sobre a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana;
E) Entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o consentimento deste 
Pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no âmbito da comunidade.

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