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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

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Comissão de Valores Mobiliários
1. O que é?
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma autarquia vinculada 
ao Ministério da Fazenda do Brasil, um mercado que comercializa valores mobiliários, 
que podem ser assim considerados: ações, debêntures, bônus de subscrição, cupons, 
direitos, recibos de subscrição, certificados de desdobramento relativos aos valores 
mobiliários, certificados de depósito de valores mobiliários, cédulas de debêntures, 
dentre outros. 
2. Para que serve?
A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos 
diversos integrantes do mercado, como as companhias abertas, os intermediários 
financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo 
principal, podendo atuar com “amicus curiae”, expressão latina que significa “amigo da 
corte” ou “amigo do tribunal”, é a pessoa ou entidade estranha à causa, que vem auxiliar 
o tribunal, provocada ou voluntariamente, oferecendo esclarecimentos sobre questões 
essenciais ao processo judicial que envolva o mercado de valores mobiliários, 
Ela não exerce julgamento de valor em relação à qualquer informação 
divulgada pelas companhias, interferindo apenas na regularidade do cumprimento das 
normas que estabelece, efetuando inspeções destinadas à apuração de faltas. Para apurá-
las, tem autoridade de instaurar inquérito administrativo, sendo garantido ao 
responsável direito a ampla defesa.
3. Forma de Atuação da CVM no Mercado de Capitais
O Brasil possui um dos sistemas regulatórios mais sólidos e bem 
estruturados, pela atuação conjunta dos órgãos reguladores do sistema financeiro 
nacional (Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Secretaria de 
Previdência Complementar e Superintendência de Seguros Privados).
Pode-se afirmar que a Comissão é um órgão “protetor”, servindo como uma 
forma de porto seguro para qualquer investidor, seja ele de pequeno ou grande porte. A 
comissão atua na normatização e fiscalização do mercado de títulos de renda variável os 
quais não são emitidos pelo sistema financeiro como as ações.
A Comissão de Valores Imobiliários atua no objetivo de manter o mercado 
em pleno funcionamento e irrigar os investidores com informações para que estes 
possam tomar suas decisões de investimento de forma consciente. Atua também na 
divulgação do mercado de renda variável brasileiro uma vez que o número de pessoas 
físicas na bolsa de valores do Brasil é muito inferior do que em outros lugares no 
mundo.
Além de disciplinar matérias como: registro de companhias abertas; registro 
de distribuições de valores mobiliários; credenciamento de auditores independentes e 
administradores de carteiras de valores mobiliários; organização, funcionamento e 
operações das bolsas de valores; negociação e intermediação no mercado de valores 
mobiliários; administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários; suspensão 
ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações; suspensão de emissão, 
distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou decretar recesso de bolsa 
de valores.
Além de sua finalidade precípua sendo ela a fiscalização e a regulação do 
mercado de títulos de renda variáveis, a CVM, conforme o artigo 4º, da lei que a criou, 
tem também como forma de atuação:
a) Estimular a formação de poupanças e sua posterior aplicação em valores 
mobiliários;
b) Promover a expansão e o funcionamento eficiente do mercado de ações;
c) Estimular as aplicações permanentes em ações de empresas privadas 
nacionais;
d) Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados e bolsas e de 
balcão; 
e) Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado.
A função regulamentadora da Comissão se encontra, no artigo 174 da 
Constituição Federal, a Comissão de Valores Mobiliários, tem sua base legal e geral 
para regulamentar, no inciso I do artigo 8º da Lei 6.386/76, com observância da política 
definida pelo Conselho Monetário Nacional, as matérias expressamente previstas nas 
Leis 6.385/76 e 6.404/76.
4. Constituição 
A Comissão de Valores Mobiliários, com sede na cidade do Rio de Janeiro, 
é administrada por um Presidente e quatro Diretores nomeados pelo Presidente da 
República. O Presidente e a Diretoria constituem o Colegiado, que define políticas e 
estabelece práticas a serem implantadas e desenvolvidas pelo corpo de 
Superintendentes, a instância executiva da CVM.
O Superintendente Geral acompanha e coordena as atividades executivas da 
comissão auxiliado pelos demais Superintendentes, pelos Gerentes a eles subordinados 
e pelo Corpo Funcional. Esses trabalhos são orientados, especificamente, para 
atividades relacionadas à empresas, aos intermediários financeiros, aos investidores, à 
fiscalização externa, à normatização contábil e de auditoria, aos assuntos jurídicos, ao 
desenvolvimento de mercado, à internacionalização, à informática e à administração.
O colegiado conta ainda com o suporte direto da Chefia de Gabinete, da 
Assessoria de comunicação social, da Assessoria Econômica e da Auditoria Interna.
A estrutura executiva da CVM é completada pelas Superintendências 
Regionais de São Paulo e Brasília.
A Lei que criou a CVM (6385/76) e a Lei das Sociedades por Ações 
(6404/76) disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação 
de seus protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os intermediários 
financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo 
principal.
5. Como Funciona?
A CVM regula e controla ao máximo o mercado de valores mobiliários. 
Possui amplos poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos 
integrantes do mercado.
A CMV promove processo administrativo para investigar ocorrências de 
irregularidades no mercado, possibilitando aos acusados amplo direito de defesa, 
vigente o princípio do devido processo legal na esfera administrativa.
As sanções para quem descumpre as regras legais do mercado de valores 
mobiliários, sobretudo as normas editadas pela CVM, são: advertência, multa, 
suspensão ou inabilitação para o exercício do cargo, ou cassação da autorização ou do 
registro, bem como a proibição por prazo determinado para o exercício de atividades e 
operações do sistema de distribuição. Também o investidor pode ser proibido 
temporariamente de atuar, direta ou indiretamente, no mercado.
É importante frisar que a CVM tem a obrigação de comunicar ao Ministério 
Público quaisquer indícios de ilícito penal verificados nos processos sobre 
irregularidades no mercado. Da mesma forma, tratando-se de ilegalidade fiscal, deve 
encaminhar o processo à Secretaria da Receita Federal.
6. Histórico 
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi constituída em 7/12/1976, 
pela Lei 6.385, para substituir as Diretorias do Banco Central e as Diretorias de 
Mercados Capitais que eram responsáveis pelas mesmas funções a fins de disciplinar, 
normalizar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.
Em 2001, a CVM passou a ser “entidade autárquica em regime especial, 
vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônios próprios, 
dotados de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação 
hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e 
orçamentaria” (art. 5).No ano seguinte ela passou a usufruir-se também de autonomia 
financeira e orçamentaria, conforme a Lei 10.411. Esta lei também alterou a forma da 
composição da diretoria para autoridade administrativa da CVM, necessitando da 
aprovação do Senado Federal, antes da escolha do Presidente da República.

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