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18/10/2013 1 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA Atenção Básica ATENÇÃO BÁSICA: “A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde” (MS, 2007) ATENÇÃO PRIMÁRIA Neste nível resolve 80% dos problemas; Unidade Básica de saúde ATENÇÃO SEGUNDÁRIA Resolve 15% dos problemas de saúde; São os centros de especialização SETOR TERCIÁRIO Estão os hospitais de referência e resolvem os 5% restantes dos problemas de saúde. PSF A origem do Programa Saúde da Família ou PSF no Brasil, conhecido hoje como "Estratégia da Saúde da Família", por não se tratar mais apenas de um "programa", teve início, em 1994 como um dos programas propostos pelo governo federal aos municípios para implementar a atenção primária. 18/10/2013 2 No Brasil a origem do PSF remonta criação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) em 1991, como parte do processo de reforma do setor da saúde, desde a Constituição, com intenção de aumentar a acessibilidade ao sistema de saúde e incrementar as ações de prevenção e promoção da saúde. A responsabilidade pelo acompanhamento das famílias coloca para as equipes de saúde da família a necessidade de ultrapassar os limites classicamente definidos para a atenção básica, especialmente no contexto do SUS. Em 1994 o Ministério da Saúde, lançou o PSF como política nacional de atenção básica, com caráter organizativo e substitutivo, fazendo frente ao modelo tradicional de assistência primária baseada em profissionais médicos especialistas focais. Percebendo a expansão do Programa Saúde da Família que se consolidou como estratégia prioritária para a reorganização da Atenção Básica no Brasil, o governo emitiu a Portaria Nº 648, de 28 de Março de 2006, onde ficava estabelecido que o PSF é a estratégia prioritária do Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica que tem como um dos seus fundamentospossibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade, reafirmando os princípios básicos do SUS: universalização, equidade, descentralização, integralidade e participação da comunidade - mediante o cadastramento e a vinculação dos usuários. Em 2011 a portaria GM Nº2.488/2011 revogou a portaria GM Nº 648/2006 e demais disposições em contrário ao estabelecer a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica e aprovar a Política Nacional de Atenção Básica para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e para o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). 18/10/2013 3 Como conseqüência de um processo de des_hospitalização e humanização do Sistema Único de Saúde, o programa tem como ponto positivo a valorização dos aspectos que influenciam a saúde das pessoas fora do ambiente hospitalar. A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de pessoas (2.400 a 4.000), localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. Assume o compromisso de prestar assistência universal, integral, equânime, contínua e , acima de tudo, resolutivo à população, na unidade de saúde e no domicílio, sempre de acordo sempre de acordo com suas reais necessidades. Composição mínima de equipe de Unidade de Saúde da Família (USF): 01 médico de família; 01 enfermeiro; 01 auxiliar de enfermagem; 06 agentes comunitários de saúde. Equipe ampliada Toda a equipe mínima mais 01 dentista, 01 auxiliar de consultório dentário e 01 técnico em higiene dental 18/10/2013 4 Responsabilidades do ESF Acompanhamento de saúde de cerca de 3 mil a 4 mil pessoas ou mil famílias de uma determinada área; Atuar além do contexto da Unidade de Saúde nas residências e junto à comunidade Um ACS para cada 750 pessoas no urbano e um ACS para cada 208 no rural; Responsabilidades do ESF Estabelecer vínculos de compromisso com a população através do estímulo a organização das comunidades para exercer o controle social das ações e serviços de saúde. Desenvolver, em sua rotina de trabalho, atividades com grupos nas diferentes fases da vida e conforme demanda da população local; Áreas estratégicas de atuação saúde da mulher, saúde da criança, ações de vigilância epidemiológica, atenção domiciliar e atividades educativas com idosos, adolescentes, hipertensos, diabéticos e desnutridos A acessibilidade é garantida pelo ACS loca,que faz o elo da comunidade com os profissionais da equipe. O acesso ao serviço de saúde, necessariamente, é oferecido 8 horas por dia e 40 horas por semana. 18/10/2013 5 Os agentes comunitários de saúde, que por vezes, não são valorizados, constituem-se em elementos fundamentais de ligação entre a comunidade e a equipe levando os problemas levantados para serem discutidos em equipe. VISITA DOMICILIAR “... É um instrumento de intervenção fundamental da Estratégia Saúde da Família, utilizado pelos integrantes das equipes de saúde para conhecer as condições de vida e saúde das famílias sob sua responsabilidade (TAKAHASHI e OLIVEIRA, 20001). ETAPAS DA VISITA DOMICILIAR • Planejamento • Execução • Registro de dados da visita • Avaliação da visita PLANEJANDO A VISITA DOMICILIAR As visitas devem ser organizadas e planejadas considerando os critérios de prioridade: IDOSOS: • Acamados • Com dificuldade de deambulação • Portadores de doenças crônico- degenerativas que não estejam aderindo ao tratamento • Que moram sozinhos CRIANÇAS: • Recém nascidos na primeira semana de vida • Recém nascidos • Crianças com alto grau de distrofias, desnutrição ou prematuras • Faltosas no atendimento programado ou com vacinação incompleta ADULTOS: • Com problema de saúde agudo, que necessitam de assistência no domicílio- internação domiciliar • Ausências no atendimento programado • Portadores de doenças transmissíveis de notificação compulsória 18/10/2013 6 GESTANTES: • Consideradas de risco • Com VDRL positivo que não retornam ao acompanhamento • Faltosas ao pré-natal • Desnutridas PUÉRPERAS: • Até o sétimo dia pós-parto • Diante de sinais de infecção CRITÉRIOS GERAIS: • Morte súbita de provedor da família • Abandono de um dos genitores • Situação financeira critica • Problemas crônicos agravados • Após alta hospitalar • Situação de urgência • Incapacidade de deslocamento e/ou acesso até a Unidade de Saúde
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