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CCJ0011 WL Direito Administrativo II BDQ Simulado Prova 043

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08/09/2016 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/2
Simulado: CCJ0011_SM_201201371601 V.1 
Aluno(a): GRAZIELA CAVALCANTE MACHADO DIAS Matrícula: 201201371601
Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 08/09/2016 17:10:15 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201201512092) Pontos: 0,1  / 0,1
ENADE 2006
O terrorismo, em virtude de sua gravidade e de sua alta lesividade, é considerado pela Constituição como crime
inafiançável e insuscetível de graça ou anistia (art. 5 , XLIII). De outro lado, o artigo 37, § 6 , da Constituição
estabelece a responsabilidade do Estado por atos de seus agentes. Em determinado caso, um servidor público é
investigado  por  ter,  em  contato  com  outros  indivíduos,  cometido  ato  de  terrorismo,  detonando  explosivo  em
imóvel particular de grande circulação, e, por isso, causado lesão a pessoas e danificado bens. A alegada ação
ilícita teria sido praticada no horário de expediente do servidor, que teria utilizado, como meio de facilitação do
seu acesso ao local alvo do atentado, sua identidade funcional. Nessa hipótese,
a eventual absolvição penal do servidor público por insuficiência de provas implicará a isenção da
responsabilidade do Estado.
as vítimas dos danos terão direito a ser indenizadas pelo Estado, o qual, nesse caso, não poderá alegar
nenhuma excludente de responsabilidade, dado o caráter inafiançável do ilícito.
  o fato de o agente do suposto crime ser servidor público, agindo em horário do expediente, não é
elemento suficiente por si para gerar a responsabilidade do Estado.
as vítimas dos danos não terão direito a ser indenizadas pelo Estado, porque o Estado não responde
criminalmente, mas apenas civilmente, pelos atos de seus servidores.
não há que se cogitar de responsabilidade do Estado, pois, por definição, o Estado é que é a vítima do
crime de terrorismo.
  2a Questão (Ref.: 201201492008) Pontos: 0,1  / 0,1
(Procurador do Distrito Federal/2009) Assinale a sentença correta.
O Estado responde pelos danos causados por seus agentes, na execução de serviços públicos,
descontando destes, automaticamente, os valores que despender no pagamento de indenizações.
O agente público é, sempre, responsável pelos danos que nessa qualidade vier causar a terceiros.
O agente público não responde, em qualquer hipótese, pelos danos que, no ex cicio de sua função,
causar a terceiros.
  O Estado e as pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviços públicos, respondem pelos
danos causados a terceiros por seus agentes, no exercício de suas funções, assegurado o direito de
regresso, em caso de dolo ou culpa.
Os danos causados a terceiros, na execução de serviços públicos, devem ser indenizados pelos
beneficiários de tais serviços.
  3a Questão (Ref.: 201202160020) Pontos: 0,1  / 0,1
Caso um servidor público de uma Secretaria de Saúde do Estado cause dano a terceiros, no exercício de suas
atribuições e caso a vitima pretenda acionar o judiciário para que ocorra a responsabilização, nesse caso, está
correto:
A Secretaria a que pertence estará sujeita a responsabilidade subjetiva, uma vez que surge a
necessidade de se comprovar a culpa ou dolo do agente.
A Secretaria a que pertence não estará sujeita a nenhum tipo de responsabilidade, de acordo com a
teoria ¿irresponsabilidade Estatal¿.
A Secretaria a que pertence estará sujeita a responsabilidade objetiva, desde que seja prestadora de
serviço público.
  A Secretaria a que pertence estará sujeita ao regime da responsabilidade civil objetiva, podendo ajuizar
ação regressiva contra o agente causador do dano.
08/09/2016 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/2
  4a Questão (Ref.: 201201491991) Pontos: 0,1  / 0,1
(OAB /CESPE)­ Quanto à responsabilidade extracontratual do Estado, assinale a opção correta.
  Prevalece o entendimento de que, nos casos de omissão, a responsabilidade extracontratual do Estado é
subjetiva, sendo necessário, por isso, perquirir acerca da culpa e do dolo.
Não há responsabilidade civil do Estado por dano causado pelo rompimento de uma adutora ou de um
cabo elétrico, mantidos pelo Estado em péssimas condições, já que essa situação se insere no conceito
de caso fortuito.
A vítima de dano causado por ato comissivo deve ingressar com ação de indenização por
responsabilidade objetiva contra o servidor público que praticou o ato.
Proposta a ação de indenização por danos materiais e morais contra o Estado, sob o fundamento de sua
responsabilidade objetiva, é imperioso que este, conforme entendimento prevalecente, denuncie à lide o
respectivo servidor alegadamente causador do dano.
  5a Questão (Ref.: 201202175472) Pontos: 0,1  / 0,1
A cidade do Rio de Janeiro vem passando por um processo de intensa modificação de sua mobilidade urbana
nos últimos anos. Seja fundamentado em grandes projetos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos
Olímpicos de 2016, ou mesmo por iniciativa local de reengenharias urbanas de menor porte, mas tão
necessárias e esperadas na cidade, é fato notório que o ¿Rio¿ se tornou um grande canteiro de obras. No
entanto em meio às referidas obras, alguns acidentes têm ocasionado danos materiais à pedestres e
motoristas, quando da execução de serviços de engenharia por empresas terceirizadas, contratadas para
execução dos projetos urbanísticos citados acima. Tais acidentes têm gerado polêmica a respeito da
responsabilidade civil correspondente, pois procurado pelas vítimas, o Município tem informado que as
empresas são responsáveis uma vez que estão prestando serviços públicos. http://g1.globo.com/rio­de­
janeiro/noticia/2015/04/idoso­ferido­em­acidente­de­obrada­linha­4­esta­em­estado­muito­grave.html (caso
meramente ilustrativo). A respeito do enunciado, e levando em consideração o direito administrativo pátrio, é
correto afirmar que:
  Os casos geram responsabilidade civil objetiva para a pessoa jurídica de direito público e para e
empreiteira da obra com previsão constitucional a respeito do tema
Apesar de realizar obras públicas, as empresa privadas não respondem civilmente, pois estão
subordinadas ao edital da obra, de responsabilidade do ente público contratante.
A regra a ser aplicada ao caso é da responsabilidade civil subjetiva e solidária entre o ente público e a
empresa privada, nos termos do CC de 2002 e da CRFB de 1988.
Haverá sempre responsabilidade civil solidária no caso acima, devendo primeiro o particular cobrar do
ente público para somente após cobrar das empresas privadas
O ente público somente responde se houver previsão explícita no edital de contratação para a obra,
sendo tal responsabilidade subsidiária, mas nunca solidária.

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