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Constitucional II - FMU - Paulo de Tarso Neri - 2º Semestre

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Direito Constitucional
Federal Concursos
Curso Avançado
Prof.: Paulo de Tarso Neri
8ª. aula
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Separação das funções do Poder
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INFORMATIVO Nº 86
TÍTULO Projeto de Lei e Competência Privativa
ARTIGO Apreciando ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Governador do Estado do Rio Grande do Sul contra os arts 4o e 5o da Lei 9.265/91 de seu Estado, o Tribunal, por unanimidade, julgou procedente a ação quanto ao art. 4o da referida lei ["No prazo de 30 (trinta) dias o Poder Executivo enviará à Assembléia Legislativa projeto de lei fixando uma política salarial para os servidores a que se refere esta lei, bem como aos demais servidores públicos estaduais."], por ofensa ao princípio da separação dos Poderes (art. 2o da CF), visto que o Poder Legislativo não pode assinar prazo para que outro Poder exerça prerrogativa que lhe é própria. 
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Simetria – Freios e contrapesos
“Afronta os princípios constitucionais da harmonia e independência entre os Poderes e da liberdade de locomoção norma estadual que exige prévia licença da Assembleia Legislativa para que o governador e o vice-governador possam ausentar-se do País por qualquer prazo. Espécie de autorização que, segundo o modelo federal, somente se justifica quando o afastamento exceder a quinze dias. Aplicação do princípio da simetria.” (ADI 738, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 13-11-2002, Plenário, DJ de 7-2-2003.) No mesmo sentido: RE 317.574, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 1º-12-2010, Plenário, DJE de 1º-2-2011; ADI 307, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 13-2-2008, Plenário, DJE de 1º-7-2009.
 
 
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Simetria – Freios e contrapesos
 “Dispositivo da Constituição do Estado da Bahia que prevê a convocação, pela Assembleia Legislativa, do governador do Estado, para prestar pessoalmente informações sobre assunto determinado, importando em crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada. Fumus boni iuris que se demonstra com a afronta ao princípio de separação e harmonia dos Poderes, consagrado na CF. Periculum in mora evidenciado no justo receio do conflito entre poderes, em face de injunções políticas. Medida cautelar concedida.” (ADI 111-MC, Rel. Min. Carlos Madeira, julgamento em 25-10-1989, Plenário, DJ de 24-11-1989.) No mesmo sentido: RE 562.349-AgR, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 25-6-2013, Segunda Turma, DJE de 23-10-2013; ADI 3.279, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 16-11-2011, Plenário, DJE de 15-2-2012.
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Simetria e princípios estabelecidos
“(...) inconstitucionalidade de subtração ao Tribunal de Contas da competência do julgamento das contas das Mesas das Câmaras Municipais – compreendidas na previsão do art. 71, II, da CF, para submetê-las ao regime do art. 71, c/c art. 49, IX, que é exclusivo da prestação de contas do Chefe do Poder Executivo local (CF, art. 31, § 2º): precedente (ADIn 849, 11-2-1999, Pertence).” (ADI 1.964-MC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 25-3-1999, Plenário, DJ de 7-5-1999.)
 
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Simetria – votação aberta da AL na escolha de membros do Tribunal de Contas
“Ato decisório contrário à Súmula Vinculante 13 do STF. Nepotismo. Nomeação para o exercício do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Natureza administrativa do cargo. Vícios no processo de escolha. Votação aberta. Aparente incompatibilidade com a sistemática da CF. Presença do fumus boni iuris e do periculum in mora. (...) A vedação do nepotismo não exige a edição de lei formal para coibir a prática, uma vez que decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da CF. O cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná reveste-se, à primeira vista, de natureza administrativa, uma vez que exerce a função de auxiliar do Legislativo no controle da administração pública. Aparente ocorrência de vícios que maculam o processo de escolha por parte da Assembleia Legislativa paranaense. À luz do princípio da simetria, o processo de escolha de membros do Tribunal de Contas pela Assembleia Legislativa, por votação aberta, ofende, a princípio, o art. 52, III, b, da Constituição. Presença, na espécie, dos requisitos indispensáveis para o deferimento do pedido liminarmente pleiteado.” (Rcl 6.702-MC-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 4-3-2009, Plenário, DJE de 30-4-2009.)
 
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MPF- Questão – 23º. concurso
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Questão – 21º. concurso
Resposta: D
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Organização do Poder Legislativo II
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Eleição proporcional – explicação – fonte – www.tre-ce.jus.br (em exemplo, 09 cadeiras a preencher)
 
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Eleição proporcional – sobras - explicação – fonte – www.tre-ce.jus.br (em exemplo, 09 cadeiras a preencher)
 
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Eleição proporcional – sobras – explicação – cont. – fonte – www.tre-ce.jus.br (em exemplo, 09 cadeiras a preencher)
 
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MPF - Questão – 20º. concurso
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Questão – 20º. concurso
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Questão – 20º. concurso
Resposta “A”
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Estatuto dos Congressistas
Imunidade material (art. 53): protege, inclusive, palavras fora do local de trabalho, desde que em virtude da atividade parlamentar.
- prerrogativa de foro (par. 1º.): STF, desde a diplomação;
 a proibição da prisão (part. 2º.), salvo no caso de sentença transitada em julgado;
 pode, tb., ser preso em flagrante delito de crime inafiançável. Neste caso, a casa resolverá sobre a prisão após a submissão dos autos em 24 horas;
 não há necessidade de licença para o processo;
 se a denúncia for recebida e se referir a fato posterior a diplomação, o STF dará ciência à Casa do parlamentar e esta, por maioria absoluta poderá, provocada por partido político nela representado, sustar o processo (par. 3º.)
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AP. 470 – Mensalão – STF
	Decisão: Prosseguindo no julgamento quanto à questão da perda do mandato eletivo..., o Tribunal decidiu, uma vez transitado em julgado, que: 1) por unanimidade, ficam suspensos os direitos políticos de todos os réus ora condenados, nos termos do art. 15, inciso III, da Constituição Federal; 2) quanto aos réus João Paulo Cunha, Valdemar Costa Neto e Pedro Henry Neto, o Tribunal, por maioria, decretou a perda do mandato eletivo, aplicando-se a esta decisão o art. 55, inciso VI, e § 3º da Constituição Federal, vencidos os Ministros Ricardo Lewandowski (Revisor), Dias Toffoli, Rosa Weber e Cármen Lúcia, que aplicavam à espécie o § 2º do art. 55 da Constituição Federal. Em seguida, a Ministra Cármen Lúcia reajustou seu voto quanto à fixação da pena de multa em relação à ré Kátia Rabello, pelo cometimento dos delitos de lavagem de dinheiro (item IV da denúncia) e de evasão de divisas (item VIII da
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Imunidades parlamentares – exercício da função de congressista
 
"Inquérito. Ação penal privada. Queixa-crime oferecida contra deputado federal e jornalista. Pretensas ofensas praticadas pelo primeiro querelado e publicadas pela segunda querelada em matéria jornalística: crimes de injúria e difamação (arts. 21 e 22 da Lei de Imprensa). As afirmações tidas como ofensivas pelo querelante foram feitas no exercício do mandato parlamentar, por ter o querelado se manifestado na condição de deputado federal e de presidente da Câmara, não sendo possível desvincular aquelas afirmações do exercício da ampla liberdade de expressão, típica da atividade parlamentar (art. 51 da CR). O art. 53 da CR dispõe que os deputados são isentos de enquadramento penal por suas opiniões, palavras e votos, ou seja, têm imunidade material no exercício da função parlamentar. Ausência de indício de animus difamandi ou injuriandi, não sendo possível desvincular a citada publicação do exercício da liberdade de expressão, própria da atividade de comunicação (art. 5º,  IX, da CR). Não ocorrência dos crimes imputados pelo querelante. Queixa-crime rejeitada." (Inq 2.297, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 20-9-2007, Plenário, DJ de 19-10-2007.)
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Imunidades parlamentares
“A imunidade parlamentar não se estende ao corréu sem essa prerrogativa.” (Súmula 245.)
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Imunidades parlamentares - caso de não aplicação - casuística
"Prisão decretada em ação penal por ministra do STJ. Deputado estadual. Alegação de incompetência da autoridade coatora e nulidade da prisão em razão de não ter sido observada a imunidade prevista no § 3º do art. 53, c/c parágrafo único do art. 27, § 1º, da CR. (...) Os elementos contidos nos autos impõem interpretação que considere mais que a regra proibitiva da prisão de parlamentar, isoladamente, como previsto no art. 53, § 2º, da CR. Há de se buscar interpretação que conduza à aplicação efetiva e eficaz do sistema constitucional como um todo. A norma constitucional que cuida da imunidade parlamentar e da proibição de prisão do membro de órgão legislativo não pode ser tomada em sua literalidade, menos ainda como regra isolada do sistema constitucional. Os princípios determinam a interpretação e aplicação corretas da norma, sempre se considerando os fins a que ela se destina. A Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, composta de 24 deputados, dos quais, 23 estão indiciados em diversos inquéritos, afirma situação excepcional e, por isso, não se há de aplicar a regra constitucional do art. 53, § 2º, da CF, de forma isolada e insujeita aos princípios fundamentais do sistema jurídico vigente." (HC 89.417, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 22-8-2006, Primeira Turma, DJ de 15-12-2006.)
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Fidelidade partidária – justa causa – sucessão da vaga
"O reconhecimento da justa causa para transferência de partido político afasta a perda do mandato eletivo por infidelidade partidária. Contudo, ela não transfere ao novo partido o direito de sucessão à vaga." (MS 27.938, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 11-3-2010, Plenário, DJE de 30-4-2010.) Vide: MS 26.604, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 4-10-2007, Plenário, DJE de 3-10-2008.
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Cassação de mandato – falta de decoro parlamentar – inelegibilidade
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Cassação de mandato – falta de decoro parlamentar – impossib. de controle do mérito
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Cassação de mandato – falta de decoro parlamentar – cont.
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Decoro parlamentar e parlamentar afastado – possibilidade excepcional de controle 
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Processo por falta de decoro – Devido processo legal obrigatório
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Lei delegada e exigência de lei específica - impossibilidade
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Condenação criminal – perda do mandato parlamentar – art. 15, III e 55, par. 2º.
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Condenação criminal – perda do mandato parlamentar – art. 15, III e 55, par. 2º.
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MPF- Questão – 19º. concurso
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Questão – 19º. concurso
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Questão – 19º. concurso
Resposta “c”
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MPF - Questão – 20º. concurso
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Questão – 20o. concurso
Resposta “ C”
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MPF - Questão – 21o. concurso
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Questão – 20o. concurso
Resposta “ D”
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MPF - Questão – 22o. concurso
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Questão – 20o. concurso
Resposta “ A”
Obs.: vide decisão proferida pelo STF na AP 470, acima parcialmente transcrita.
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TRF3- 12º. Concurso
 
8. Assinale a alternativa correta:
a) Os atos das Comissões Parlamentares de Inquérito, praticados com observância aos limites de seus poderes investigatórios, não se submetem ao controle jurisdicional considerando-se que a autoridade do Poder Legislativo não pode ficar condicionada à
fiscalização do Poder Judiciário;
b) A competência privativa do Chefe do Executivo para a iniciativa de leis que disponham sobre o regime jurídico dos servidores públicos não impede a alteração do projeto original por emenda parlamentar, mesmo que resulte em aumento de despesas;
c) As empresas públicas e as sociedades de economia mista conforme a atividade econômica que explorarem poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos àquelas do setor privado;
d) Havendo relação de pertinência com a atividade parlamentar, a imunidade material dos Deputados e Senadores alcança a responsabilidade civil decorrente dos atos praticados no exercício de suas funções.
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Questão – 20o. concurso
Resposta “ D”
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Requisição de informações e convocação de ministros
 
“O direito de requerer informações aos ministros de Estado foi conferido pela Constituição tão somente às Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, e não a parlamentares individualmente. Precedentes. O entendimento pacífico desta Corte é no sentido de que o parlamentar individualmente não possui legitimidade para impetrar mandado de segurança para defender prerrogativa concernente à Casa Legislativa a qual pertence. No caso, não está caracterizada a legitimidade passiva do ministro de Estado da Fazenda, uma vez que o projeto de implantação do teleférico no Complexo do Alemão, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento, foi elaborado pelo Departamento de Urbanização de Assentamentos Precários do Ministério das Cidades, cabendo a este o fornecimento das informações pretendidas. Agravo regimental a que se nega provimento. (RMS 28.251-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 18-10-2011, Segunda Turma, DJE de 22-11-2011.)
 
"O poder de fiscalização legislativa da ação administrativa do Poder Executivo é outorgado aos órgãos coletivos de cada Câmara do Congresso Nacional, no plano federal, e da Assembleia Legislativa, no dos Estados; nunca, aos seus membros individualmente, salvo, é claro, quando atuem em representação (ou presentação) de sua Casa ou comissão." (ADI 3.046, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 15-4-2004, Plenário, DJ de 28-5-2004.) No mesmo sentido: RMS 28.251-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 18-10-2011, Segunda Turma, DJE de 22-11-2011
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7- Acerca da organização e atribuições do Poder Legislativo e da fiscalização financeira e orçamentária exercida pelo Congresso Nacional, assinale a opção correta.
A - Ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade ocorrida no âmbito do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, os responsáveis pelo controle interno dela devem dar ciência à Controladoria Geral da União, sob pena de responsabilidade solidária.
B - As normas da CF que versam sobre o TCU aplicam-se à organização e à fiscalização dos tribunais de contas dos estados e do DF, cabendo às respectivas casas legislativas
estabelecer o número de conselheiros dessas cortes de contas e a sua forma de nomeação.
C - O Poder Legislativo é composto por deputados federais, eleitos pelo sistema proporcional, e por senadores, eleitos pela maioria absoluta do total de eleitores de cada unidade da Federação.
D - Diferentemente das mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, a mesa do Congresso Nacional será presidida, alternadamente, pelo presidente do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, com mandato de dois anos.
E - Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar os ministros do STF e os membros do CNJ nos crimes de responsabilidade.
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Resposta “E”
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TRF1 – 11º. Concurso
9. O Tribunal de Contas da União: 
a) é órgão auxiliar do Poder Executivo; 
b) é órgão auxiliar do Poder Judiciário; 
c) é órgão auxiliar do Poder Legislativo; 
d) não é órgão auxiliar. 
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Resposta “C”
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INFORMATIVO Nº 85
TÍTULO Criação de CPI: Limites
ARTIGO Por maioria, o Tribunal indeferiu medida cautelar em ação direta requerida pelo Partido dos Trabalhadores - PT, contra o § 4º do art. 35 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados que determina: "Não será criada Comissão Parlamentar de Inquérito enquanto estiverem funcionando pelo menos cinco na Câmara, salvo mediante projeto de resolução como mesmo quorum de apresentação previsto no caput deste artigo". Considerou-se não caracterizada a relevância jurídica da tese de ofensa ao § 3ºdo art. 58 da CF ("As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos
regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores"), sob o entendimento de que o artigo impugnado é norma disciplinadora do funcionamento da Câmara dos Deputados, compatível com o referido dispositivo constitucional. Vencidos os Ministros Marco Aurélio e Sepúlveda Pertence, que deferiam a liminar para suspender a eficácia da norma atacada por entenderem que, sendo a CPI instrumento da minoria, não poderia o Regimento Interno daquela Casa Legislativa impor condição de admissibilidade do requerimento para a sua criação de modo a limitar o § 3º do art. 58 da CF. ADInMC 1.635-UF, rel. Min. Maurício Corrêa, 25.9.97. 
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MPF - Questão: 21º. concurso
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Questão: 21º. concurso
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Questão – 21º. concurso
Resposta “A” 
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Processo legislativo
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A apreciação do veto – insindicabilidade – MS 31816 – MC - -AGr
2. No caso, o que se pretende, na impetração, é provimento que iniba o Congresso Nacional de apreciar o Veto Parcial n.º 38/2012, aposto pela Presidente da República ao Projeto de Lei n.º 2.565/2011, antes da votação de todos os demais vetos anteriormente apresentados (mais de 3.000 – três mil), alguns com prazo vencido há mais de 13 – treze – anos.
3. A medida liminar, que tem natureza antecipatória, não pode ir além nem deferir providência diversa da que deriva da sentença definitiva. Assim, no entender majoritário da Corte, não há como manter a determinação liminar ordenando ao Congresso Nacional que “se abstenha de deliberar acerca do Veto Parcial nº 38/2012 antes que proceda à análise de todos os vetos pendentes com prazo de análise expirado até apresente data, em ordem cronológica de recebimento da respectiva comunicação”. Isso porque se mostra pouco provável que tal
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A apreciação do veto - insindicabilidade
Determinação venha a ser mantida no julgamento definitivo da demanda, especialmente pela gravidade das consequências que derivariam do puro e simples reconhecimento, com efeitos ex tunc, da inconstitucionalidade da prática até agora adotada pelo Congresso Nacional no processo legislativo de apreciação de vetos presidenciais (ADI nº 4.029/DF, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 27.06.2012).
4. Agravo regimental provido.
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MPF - Questão – 21º. concurso
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Questão – 21º. concurso
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Questão – 21º. concurso
Resposta “A”
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TRF3 – 13º. Concurso
No que concerne à organização político-administrativa do Estado brasileiro, à intervenção federal e ao processo legislativo, assinale a opção correta.
A- A matéria constante de projeto de lei rejeitado poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
B Somente por emenda constitucional admite-se a alteração da forma federativa de Estado, para que o Brasil venha, eventualmente, a assumir a condição de Estado unitário.
C- Os denominados princípios constitucionais sensíveis, que, uma vez descumpridos, podem dar ensejo à intervenção federal, incluem os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o pluralismo político e a prevalência dos direitos humanos.
D Para efeitos administrativos, a União pode instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais.
E- O presidente da República pode solicitar urgência para apreciação de todos os projetos de lei que julgar relevantes ao bom funcionamento da administração pública, com exceção dos projetos de iniciativa privativa dos órgãos do Poder Judiciário.
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Questão – 21º. concurso
Resposta “A”
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Processo legislativo
Emendas constitucionais
Limitações materiais (art. 60, par. 4º.);
Limitações circunstanciais (par. 1º.);
Limitações formais:
	i- iniciativa (art. 60, I, II e III);
	ii- deliberação (par. 2º.);
	iii- promulgação (par. 3º.)
	iv- proibição de retição de projeto rejeitado (par. 5º.)
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MPF- Questão – 20º. Concurso – 8 – A proposta de emenda constitucional:
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Questão – 20º. Concurso – 8 – A proposta de emenda constitucional:
Resposta “B”
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MPF- Questão – 21º. concurso
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Questão – 21º. concurso
Resposta: “A”
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MPF - Processo legislativo- questão – 19º. concurso 
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Processo legislativo- questão – 19º. concurso 
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Processo legislativo- questão – 19º. concurso 
Resposta “B”
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Processo legislativo
Lei delegada (art. 68)
Natureza jurídica;
vedações
Processo legislativo
i- iniciativa;
ii- própria e imprópria (par. 2º.)
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Processo legislativo
MEDIDA PROVISÓRIA
Ato privativo do Presidente da República (sucedeu o decreto-lei a partir da Constituição de 1988) tem força de lei – determina comportamentos . Para situações de relevância e urgência (Processo legislativo sumário – quando não é possível aguardar o prazo do processo normal)
PRESSUPOSTOS
Urgência e Relevância 
O projeto de lei ordinária não tem força normativa; a medida provisória é um projeto de lei que tem força normativa.
O desrespeito de formalidades gera inconstitucionalidade formal 
Vigência da Medida provisória é de 60 dias = o recesso + 60 dias se for reeditada – continua em vigor durante o recesso mas não conta o prazo decadencial.
1 - Uma comissão mista faz a análise geral inclusive dos pressupostos
2 – No plenário da Câmara se se passarem 45 dias ela entra em regime de urgência e tranca a pauta.
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Processo legislativo
Se ela for votada no 45° dia chega no Senado e tranca a pauta do Senado. Nada pode ser votado a não ser o que seja previsto com prazo constitucional.
Controle Repressivo de Constitucionalidade é aplicável quando já se encontra no ordenamento jurídico. As medidas provisórias já tem força de lei.
Art. 62 - Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I - relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
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Processo legislativo
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;
II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
III - reservada a lei complementar;
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada
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Medidas provisórias
INFORMATIVO Nº 657
TÍTULO Parecer prévio por comissão mista e tramitação de novas medidas provisórias - 1
PROCESSO ADI - 4029 ARTIGO A emissão de parecer, relativamente a medidas provisórias, por comissão mista de deputados e senadores antes do exame, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das casas do Congresso Nacional (CF, art. 62, § 9º) configura fase de observância obrigatória no processo constitucional de conversão dessa espécie normativa em lei ordinária. Com base nesse entendimento e tendo em conta razões de segurança jurídica para a manutenção dos diplomas legais já editados com
esse vício de tramitação, o Tribunal acolheu questão de ordem, suscitada pelo Advogado-Geral da União, para alterar o dispositivo do acórdão da presente ação direta apreciada em assentada anterior...
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MPF- Questão – 20º. concurso
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Questão – 20º. concurso
Resposta “C”
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MPF- Questão – 19º. concurso
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Questão – 21º. concurso
Resposta “B”
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MPF- Questão – 21º. concurso
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Questão – 19º. concurso
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Questão – 19º. concurso
Resposta “C”
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TRF3- 12º. Concurso
1. Assinale a alternativa correta:
a) Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-Ias, de imediato, ao Senado Federal;
b) As relações jurídicas decorrentes das medidas provisórias não convertidas em lei no prazo assinalado no § 3° do art. 62 da CF, deverão ser disciplinadas por decreto legislativo a ser editado pelo Congresso Nacional;
c) Medida Provisória que implique na instituição de empréstimo compulsório só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que for editada;
d) Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3° do art. 62 da CF até 30 (trinta) dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidos.
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Resposta “B”
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Processo legislativo
Decretos Legislativos e Resoluções 
Resoluções – São atos privativos; servem para veicular matéria de competência ou da Câmara ou Senado ou Congresso Nacional – não há procedimento constitucional estabelecido.
Regime interno da Câmara – Senado – Congresso Nacional  Resoluções 
Decreto Legislativo  competência privativa do Congresso Nacional.
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Questão – 22º. concurso
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Questão – 22º. concurso
Resposta “c”
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TRF3- 13º. Concurso
8- Em relação à organização e às atribuições do Poder Legislativo, ao estatuto dos congressistas e à perda de mandato parlamentar, assinale a opção correta.
A - É atribuição privativa do Congresso Nacional autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos estados, do DF e dos municípios.
B - As matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional são disciplinadas por meio de decreto legislativo e dispensam a manifestação, mediante sanção ou veto, do presidente da
República.
C - O membro do Congresso Nacional perderá o mandato se deixar
de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão autorizada. A perda é decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta.
D - A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes dos estados e do DF, eleitos em número proporcional à população, de forma que nenhuma unidade da Federação tenha menos de oito ou mais de sessenta deputados.
E- Os deputados e senadores, desde a posse, somente poderão ser processados e julgados pelo STF, prerrogativa de foro que vale apenas para as infrações penais, não se estendendo, portanto, aos crimes eleitorais e às contravenções penais.
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Resposta “b”
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Executivo, Judiciário
Ministério Público, AGU
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Separação de funções do poder – Executivo – proteção mínima
"O dispositivo impugnado, ao atribuir à instituição financeira depositária dos recursos do Estado a iniciativa de repassar, automaticamente, às contas dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas as dotações orçamentárias a eles destinadas, caracteriza ofensa ao art. 84, II, da CF/1988 (de observância obrigatória pelas unidades federadas), que confere, privativamente, ao chefe do Poder Executivo, a direção superior da administração estadual." (ADI 1.901, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgamento em 3-2-2003, Plenário, DJ de 9-5-2003.) No mesmo sentido: ADI 1.914, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 15-4-2009, Plenário, DJE de 7-8-2009.
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1- Eleição: morte ou impedimento antes do 2º. Turno: chama-se o 3º. Colocado e, havendo empate, o mais velho (art. 77, pars. 4º. e 5º.);
2- Presidente e vice: ausência por mais de 15 dias deve ser autorizada (art. 83 e 49, III) pelo Congresso;
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Delegação de competência – titularidade x exercício
“(...) competência desta Suprema Corte para julgamento do presente habeas corpus. Isso porque a competência da expulsão é exclusiva do presidente da República (Lei 6.815/1980, art. 66), com delegação desses poderes ao ministro de Estado da Justiça, a partir do Decreto 3.447/2000 (art. 1º). O fato de o presidente da República delegar ao ministro de Estado da Justiça, mediante ato administrativo por ele próprio assinado, o exercício da competência legal de expulsão de estrangeiro não implica disposição da própria competência.” (HC 101.528, voto do Rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em 9-12-2010, Plenário, DJE de 22-3-2011.) Vide: HC 101.269, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 3-8-2010, Primeira Turma, DJE de 20-8-2010.
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Afastamento – simetria – art. 49, III
"Constituição do Estado do Maranhão. Impedimento ou afastamento de Governador ou Vice-governador. Ofensa aos arts. 79 e 83 da CF. Impossibilidade de ‘acefalia’ no âmbito do Poder Exercutivo. Precedentes. Ação direta julgada procedente. A ausência do Presidente da República do país ou a ausência do Governador do Estado do território estadual ou do país é uma causa temporária que impossibilita o cumprimento, pelo chefe do Poder Executivo, dos deveres e responsabilidades inerentes ao cargo. Desse modo, para que não haja acefalia no âmbito do Poder Executivo, o Presidente da República ou o Governador do Estado deve ser devidamente substituído pelo Vice-Presidente ou Vice-Governador, respectivamente. (...) Em decorrência do princípio da simetria, a Constituição estadual deve estabelecer sanção para o afastamento do Governador ou do Vice-Governador do Estado sem a devida licença da Assembleia Legislativa. (...) Repristinação da norma anterior que foi revogada pelo dispositivo declarado inconstitucional." (ADI 3.647, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 17-9-2007, Plenário, DJE de 16-5-2008.)
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Dupla vacância – não há simetria – art. 81, par. 1º.
"A reserva de lei constante do art. 81, § 1º, da CF, que é nítida e especialíssima exceção ao cânone do exercício direto do sufrágio, diz respeito tão só ao regime de dupla vacância dos cargos de Presidente e do Vice-Presidente da República, e, como tal, é da óbvia competência da União. E, considerados o desenho federativo e a inaplicabilidade do princípio da simetria ao caso, compete aos Estados-membros definir e regulamentar as normas de substituição de Governador e Vice-Governador. De modo que, quando, como na espécie, tenha o constituinte estadual reproduzido o preceito CF, a reserva de lei não pode deixar de se referir à competência do próprio ente federado." (ADI 4.298-MC, voto do Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 7-10-2009, Plenário, DJE de 27-11-2009.)
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Dupla vacância – há simetria – sentido contrário - art. 81, par. 1º.
"EC 28, que alterou o § 2º do art. 79 da Constituição do Estado de Sergipe, estabelecendo que, no caso de vacância dos cargos de Governador e Vice-Governador do Estado, no último ano do período governamental, serão sucessivamente chamados o Presidente da Assembleia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justiça, para exercer o cargo de Governador. A norma impugnada suprimiu a eleição indireta para Governador e Vice-Governador do Estado, realizada pela Assembleia Legislativa em caso de dupla vacância desses cargos no último biênio do período de governo. Afronta aos parâmetros constitucionais que determinam o preenchimento desses cargos mediante eleição." (ADI 2.709, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 1º-8-2006, Plenário, DJE de 16-5-2008.) Vide: Rcl 7.759-MC, Rel.
Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 26-2-2009, DJE de 4-3-2009.
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simetria – art. 84, XV
 
“Composição do Tribunal de Contas estadual. Forma de escolha de seus membros. Ação direta de inconstitucionalidade da EC 28, de 11-10-2002, que acrescentou o inciso XXXVII ao art. 29 da Constituição estadual de Rondônia, atribuindo à Assembleia Legislativa o poder de nomear conselheiros do Tribunal de Contas. Alegação de que tal norma implica violação ao art. 84, XV, c/c o art. 25 da CF. Medida cautelar deferida pelo presidente em exercício, durante as férias forenses, e referendada pelo Plenário, ficando suspensa a eficácia da referida emenda constitucional estadual.” (ADI 2.828-MC, Rel. Min. Sydney Sanches, julgamento em 13-3-2003, Plenário, DJ de 2-5-2005.)
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simetria – art. 84, XXIV – prestação de contas
 
"Prestação trimestral de contas à Assembleia Legislativa. Desconformidade com o parâmetro federal (CF, art. 84, XXIV), que prevê prestação anual de contas do presidente da República ao Congresso Nacional." (ADI 2.472-MC, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 13-3-2002, Plenário, DJ de 3-5-2002.)
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simetria – art. 84, XXV- provimento de cargo - espécies
 
"É inconstitucional o dispositivo da Constituição de Santa Catarina que estabelece o sistema eletivo, mediante voto direto e secreto, para escolha dos dirigentes dos estabelecimentos de ensino. É que os cargos públicos ou são providos mediante concurso público, ou, tratando-se de cargo em comissão, mediante livre nomeação e exoneração do chefe do Poder Executivo, se os cargos estão na órbita deste (CF, art. 37, II, art. 84, XXV)." (ADI 123, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 3-2-1997, Plenário, DJ de 12-9-1997.) No mesmo sentido: ADI 2.997, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 12-8-2009, Plenário, DJE de 12-3-2010; ADI 578, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 3-3-1999, Plenário, DJ de 18-5-2001; ADI 51, Rel. Min. Paulo Brossard, julgamento em 25-10-1989, Plenário, DJ de 17-9-1993.
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simetria – art. 84, XXV- delegação – provimento de cargo
 
“Esta Corte firmou orientação no sentido da legitimidade de delegação a ministro de Estado da competência do chefe do Executivo Federal para, nos termos do art. 84, XXV, e parágrafo único, da CF, aplicar pena de demissão a servidores públicos federais. (...) Legitimidade da delegação a secretários estaduais da competência do governador do Estado de Goiás para (...) aplicar penalidade de demissão aos servidores do Executivo, tendo em vista o princípio da simetria.” (RE 633.009-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 13-9-2011, Segunda Turma, DJE de 27-9-2011.) No mesmo sentido: RE 608.848-AgR, rel. min. Teori Zavascki, julgamento em 17-12-2013, Segunda Turma, DJE de 11-2-2014; ARE 748.456-AgR, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 17-12-2013, Segunda Turma, DJE de 7-2-2014; RE 632.894-AgR, rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 19-11-2013, Primeira Turma, DJE de 17-12-2013.
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Não há simetria – imunidade à prisão do Governador
 
"Orientação desta Corte, no que concerne ao art. 86, § 3º e § 4º, da Constituição, na ADI 1.028, de referência à imunidade à prisão cautelar como prerrogativa exclusiva do presidente da República, insuscetível de estender-se aos governadores dos Estados, que institucionalmente, não a possuem." (ADI 1.634-MC, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 17-9-1997, Plenário, DJ de 8-9-2000.)
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MPF – 22º. concurso
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Questão – 22º. concurso
Resposta “D”
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Quem é ministro de Estado?
 
 Para efeito de definição da competência penal originária do STF, não se consideram ministros de Estado os titulares de cargos de natureza especial da estrutura orgânica da Presidência da República, malgrado lhes confira a lei prerrogativas, garantias, vantagens e direitos equivalentes aos dos titulares de ministérios: é o caso do secretário de Comunicação Social da Presidência da República." (Pet 1.199-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 5-5-1999, Plenário, DJ de 25-6-1999.)
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Efetiva chefia da pasta
 
"O ministro, em decorrência do que dispõe o art. 87, I, da CF, no âmbito do seu Ministério, é a autoridade maior. A decisão final a ele pertence. Ademais, os pareceres previstos nos arts. 1º, XIII, 17 e 29, do Regimento Interno da Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça (fls. 27/28), por mais abalizados que sejam ou por mais ilustres que sejam seus subscritores, servem, apenas, para orientar o ministro. Se, da análise de todo o processado, o ministro, a quem compete decidir, deles vier a discordar, pode proferir a decisão que reflita sua convicção pessoal." (MS 23.201, voto da Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 30-6-2005, Plenário, DJ de 19-8-2005.) No mesmo sentido: RMS 25.296, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 9-3-2010, Segunda Turma, DJE de 14-5-2010; RMS 25.988, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 9-3-2010, Segunda Turma, DJE de 14-5-2010.
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Ministro - referendo
 
Resposta “d”
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O Conselho de Defesa Nacional
 
 
 "Cabe à União demarcar as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios (caput do art. 231 da CF). Donde competir ao presidente da República homologar tal demarcação administrativa. A manifestação do Conselho de Defesa Nacional não é requisito de validade da demarcação de terras indígenas, mesmo daquelas situadas em região de fronteira." (MS 25.483, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 4-6-2007, Plenário, DJ de 14-9-2007.) Vide: MS 24.045, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 7-4-2005, Plenário, DJ de 14-10-2005.
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Não há simetria – processo contra Governador – ar, 86, par. 4º.
 
 
"Os governadores de Estado – que dispõem de prerrogativa de foro ratione muneris, perante o STJ (CF, art. 105, I, a) – estão sujeitos, uma vez obtida a necessária licença da respectiva Assembleia Legislativa (RTJ 151/978-979 – RTJ 158/280 – RTJ 170/40-41 – Lex/Jurisprudência do STF 210/24-26), a processo penal condenatório, ainda que as infrações penais a eles imputadas sejam estranhas ao exercício das funções governamentais." (HC 80.511, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 21-8-2001, Segunda Turma, DJ de 14-9-2001.)
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MPF – 21º. concurso
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Questão – 21º. concurso
Resposta “B”
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MPF – 23º. concurso
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Questão – 23º. concurso
Resposta “D”
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TRF1 – 14º. concurso
 6- Com relação às atribuições e às responsabilidades do presidente da República, ao Conselho da República e ao Conselho de Defesa Nacional, assinale a opção correta.
A - Na vigência de seu mandato, o presidente da República não poderá ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções, tanto na esfera penal quanto na civil, administrativa, fiscal e tributária.
B - O presidente da República somente poderá ser processado por crime de responsabilidade após autorização do Senado Federal, pelo voto da maioria absoluta de seus membros.
C - O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, sendo suas decisões vinculantes nos casos que envolvam declaração
de guerra e celebração da paz.
D - Compete ao presidente da República nomear dois membros do Conselho da República, órgão superior de consulta convocado e presidido pelo chefe do Poder Executivo.
E - O presidente da República possui competência para dispor, mediante decreto, sobre a criação e extinção de órgãos despersonalizados, mas não de órgãos e entidades dotados de personalidade jurídica e capacidade processual.
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Resposta “D”
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TRF- 1 – 13º. concurso
No que se refere ao Poder Executivo, assinale a opção correta.
A - A denúncia oferecida à Câmara dos Deputados, imputando ao chefe do Poder Executivo federal a prática de crime de responsabilidade, não o coloca na posição de acusado; por essa razão, os princípios do contraditório e da ampla defesa serão de observância
obrigatória somente após o início do processo propriamente dito, perante o Senado Federal.
B- É indelegável a atribuição constitucional do presidente da República de conceder indulto.
C - O ministro do Planejamento e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica integram o Conselho da República.
D- Conforme orientação do STF, a manifestação do Conselho de Defesa Nacional não constitui requisito de validade da demarcação de terras indígenas, mesmo daquelas situadas em região de fronteira.
E- Segundo posicionamento do STF, a imunidade formal relativa à prisão do presidente da República é aplicável também aos chefes dos poderes executivos estaduais, desde que diante de expressa previsão nas respectivas constituições estaduais
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Resposta “D”
*
TRF3- 12º. Concurso
2. Assinale a alternativa correta:
a) Em caso de vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente da República far-se-á eleição 90 (noventa) dias depois de aberta a última vaga;
b) O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Senado Federal, ausentar-se do país, por período superior a 30 (trinta) dias, sob pena de perda do cargo;
c) Verificado o impedimento do Presidente e do Vice-Presidente da República, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, o Presidente do Senado Federal e o Ministro da Justiça;
d) O Presidente da República, na vigência de seu mandato, pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
*
Resposta “A”
*
Poder Judiciário
*
Poder Judiciário
*
Supremo Tribunal Federal
Composição:
11 ministros;
Escolhidos pelo Presidente. Requisitos:
+ 35 anos e – 65 anos;
Reputação ilibada;
Notável saber jurídico.
Aprovado, pelo Senado, por maioria absoluta.
Competência originária (ex.):
- É o guardião da Constituição.
e) Julgar litígios entre a União, Estado, DF ou território com organismo internacional ou Estado estrangeiro;
f) Conflitos entre entes federativos (exceto municípios), desde que não se trate de mera questão federativa;
l) A reclamação para preservação da sua competência.
*
Superior Tribunal de Justiça
Composição:
33 ministros, no mínimo.
Escolhidos pelo Presidente. Requisitos:
- 1/3 entre juízes dos TRFs; 1/3 entre desembargadores; 1/3 entre advogados e membros no MPF.
+ 35 anos e – 65 anos;
Reputação ilibada;
Notável saber jurídico.
Aprovado, por maioria absoluta, pelo Senado.
Competência originária (ex.):
- É o último interprete da lei federal.
*
Tribunais Regionais Federais
Composição:
07 juízes, no mínimo.
Escolhidos pelo Presidente. Requisitos:
- 1/5 entre advogados e membros do MP; 4/5 por promoção de juízes federais de 1ª. instância
+ 35 anos e – 65 anos;
Competência;
- Recursal da Justiça Federal.
*
Justiça Federal
Competência;
Causas que envolvam a União, suas autarquias e empresas públicas;
Causas que envolvem município contra Estados ou organismos internacionais;
Crimes políticos;
Crimes previstos em tratados internacionais, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro (ex. tráfico internacional de pessoas para fim de exploração sexual – art. 231);
Disputa sobre direitos indígenas;
++ o desaforamento (art. 109, par. 5º.)
*
Justiça do Trabalho
TST
- 27 ministros – 1/5 entre advogados e membros do MPT; 4/5 por promoção de juízes do Trabalho dos TRTs.
Competência fixada em lei (art. 114, par. 1º.)
Lá funciona o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, a quem cabe a supervisão adm., orçament., financeira e patrimonial de toda a Justiça do Trabalho
TRTs
Mínimo de 07 juízes: 1/5 entre advogados e membros do MP;
Juízes do Trabalho
Ações oriundas da relação de trabalho;
Ações sobre representação sindical
*
Justiça do Trabalho
TST
- 27 ministros – 1/5 entre advogados e membros do MPT; 4/5 por promoção de juízes do Trabalho dos TRTs.
Competência fixada em lei (art. 114, par. 1º.)
Lá funciona o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, a quem cabe a supervisão adm., orçament., financeira e patrimonial de toda a Justiça do Trabalho
TRTs
Mínimo de 07 juízes: 1/5 entre advogados e membros do MP;
Juízes do Trabalho
Ações oriundas da relação de trabalho;
Ações sobre representação sindical
*
Justiça Militar Estadual
É de facultativa criação – art. 125, par. 3º;
Se criada, tb de facultativa criação o TJM, desde que o efetivo seja superior a 20.000homens;
Não julga civis;
Julga crime militar de militar contra militar – Conselho de Justiça Especial ou Permente (presidência de juiz togado);
Crime militar definido de militar contra civil (juiz de direito e não o Conselho – art. 125, par. 5), ressalvada a competência do júri;
Crime doloso contra a vida de militar contra militar: Conselho de Justiça (presidência de juiz togado);
Ações judiciais – mesmo cíveis – discutindo atos disciplinares.
Órgãos de primeira instância: auditorias militares.
*
Turmas recursais – não são tribunais
“Observo, ainda, por oportuno, que a Constituição não arrola as turmas recursais dentre os órgãos do Poder Judiciário, os quais são por ela discriminados, em numerus clausus, no art. 92. Apenas lhes outorga, no art. 98, I, a incumbência de julgar os recursos provenientes dos juizados especiais. Vê-se, assim, que a Carta Magna não conferiu às turmas recursais, sabidamente integradas por juízes de primeiro grau, a natureza de órgãos autárquicos do Poder Judiciário, e nem tampouco a qualidade de tribunais, como também não lhes outorgou qualquer autonomia com relação aos TRFs. É por essa razão que, contra suas decisões, não cabe recurso especial ao STJ, a teor da Súmula 203 daquela Corte, mas tão somente recurso extraordinário ao STF, nos termos de sua Súmula 640. Isso ocorre, insisto, porque elas constituem órgãos recursais ordinários de última instância relativamente às decisões dos juizados especiais, mas não tribunais, requisito essencial para que se instaure a competência especial do STJ.” (RE 590.409, voto do Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 26-8-2009, Plenário, DJE de 29-10-2009, com repercussão geral.)
*
MPF– 19º. concurso
*
Poder Judiciário
Resposta “C”
*
Poder Judiciário
Justiça comum
Federal (art. 109)
Estadual (art. 125)
*
Poder Judiciário
TRF-1 – 11º. concurso
 
 5. A supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal será exercida: 
a) pelo Conselho Nacional de Justiça; 
b) pelo Conselho da Justiça Federal; 
c) pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça; 
d) pelo Tribunal de Contas da União. 
*
Poder Judiciário
Resposta “B”. 
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TRF1 – 11º concurso
13. Marque a única opção correta após exame das proposições: 
I) A Justiça Militar Estadual de primeira instância tem, como órgão de segunda instância, apenas o Tribunal de Justiça do respectivo Estado-membro. 
II) Compete aos juízes federais processar e julgar as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho. 
III) Compete aos juízes federais processar e julgar o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União. 
IV) Compete ao Supremo Tribunal Federal a homologação de sentença estrangeira e a concessão de exequatur às cartas rogatórias. 
V) Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica mediante registro dos seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 
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TRF1 – 11º concurso
a) Todas as proposições estão incorretas; 
b) apenas uma está correta; 
c) somente a III e a V estão corretas; 
d) apenas a I, a II e IV estão corretas. 
 
*
TRF1 – 11º concurso
Resposta “A”
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TRF1 – 11º concurso
TRF- 1- 10º. Concurso
40. Compete processar e julgar as causas entre Estado estrangeiro e Município: 
a) ao Supremo Tribunal Federal. 
b) ao Superior Tribunal de Justiça. 
c) aos Juízes Federais 
d) aos Tribunais
Regionais Federais.
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TRF1 – 11º concurso
Resposta “C”
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Publicidade do processo
“A publicidade assegurada constitucionalmente (art. 5º, LX, e 93, IX, da CRFB) alcança os autos do processo, e não somente as sessões e audiências, razão pela qual padece de inconstitucionalidade disposição normativa que determine abstratamente segredo de justiça em todos os processos em curso perante vara Criminal.” (ADI 4.414, rel. min. Luiz Fux, julgamento em 31-5-2012, Plenário, DJE de 17-6-2013.)
 
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Publicidade do processo administrativo 
“Acórdão do CNJ que julgou procedente o PCA para desconstituir a decisão administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina que realizou votação de atos de remoção voluntária de magistrados por meio de escrutínio secreto. Alegação de que a decisão impugnada fundamentou-se na Resolução 6/2005 do CNJ, inaplicável à espécie, inexistindo obrigação legal de votação aberta e fundamentação expressa e pública no caso. Improcedência das alegações da impetração. Necessidade de motivação expressa, pública e fundamentada das decisões administrativas dos tribunais. Regra geral, que também vincula a votação de atos de remoção de magistrados, por força da aplicação imediata do art. 93, X, da Constituição.” (MS 25.747, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 17-5-2012, Plenário, DJE de 18-6-2012.)
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A fundamentação das decisões judiciais
"(...) tenho que uma excepcional situação de restrição de um direito ou garantia constitucional só deve ocorrer em situações pontuais, em que restem evidenciadas de forma flagrante a sua real necessidade. No caso dos autos, a envolver o sigilo dos dados bancários, fiscais e das comunicações telefônicas, a regra é a inviolabilidade, a exceção, a sua violação, a qual somente se justifica quando devidamente fundamentada por autoridade judicial competente, consoante o disposto no art. 93, IX, da CF. Daí por que imperioso concluir que a mera alusão ao ‘requerimento’ do Parquet e/ou da autoridade policial não se mostra suficiente para legitimar a quebra dos sigilos telefônico e bancário dos pacientes. A referência – argumento de autoridade – não passa pelo crivo da proporcionalidade, na medida em que não apresenta motivação idônea para fazer ceder a essa situação excepcional de ruptura da esfera da intimidade de quem se encontra sob investigação. Na espécie, em momento algum, o magistrado de primeiro grau aponta fatos concretos que justifiquem a real necessidade da quebra desses sigilos." (HC 96.056, voto do rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 28-6-2011, Segunda Turma, DJE de 8-5-2012.)
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A fundamentação das decisões judiciais
"Reclamação. OAB. Lista. Composição do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Recusa. Devolução. A devolução da lista apresentada pela OAB com clara indicação dos motivos que a suportaram não viola decisão desta Suprema Corte que, expressamente, ressalvou essa possibilidade ‘à falta de requisito constitucional para a investidura, desde que fundada a recusa em razões objetivas, declinadas na motivação da deliberação do órgão competente do colegiado judiciário’ (MS 25.624/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ de 19-12-2006)." (Rcl 5.413, Rel. Min. Menezes Direito, julgamento em 10-4-2008, Plenário, DJE de 23-5-2008.)
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Reserva de plenário – inconstitucionalidade – art. 97
 “Não há necessidade de pedido das partes para que haja o deslocamento do incidente de inconstitucionalidade para o Pleno do tribunal. Isso porque é dever de ofício do órgão fracionário esse envio, uma vez que não pode declarar expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, nem afastar sua incidência, no todo ou em parte.” (Rcl 12.275-AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 22-5-2014, Plenário, DJE de 18-6-2014.)
*
Reserva de plenário – inconstitucionalidade – art. 97
 O art. 97 da Constituição, ao subordinar o reconhecimento da inconstitucionalidade de preceito normativo a decisão nesse sentido da ‘maioria absoluta de seus membros ou dos membros dos respectivos órgãos especiais’, está se dirigindo aos tribunais indicados no art. 92 e aos respectivos órgãos especiais de que trata o art. 93, XI. A referência, portanto, não atinge juizados de pequenas causas (art. 24, X) e juizados especiais (art. 98, I), os quais, pela configuração atribuída pelo legislador, não funcionam, na esfera recursal, sob regime de plenário ou de órgão especial.” (ARE 792.562-AgR, rel. min. Teori Zavascki, julgamento em 18-3-2014, Segunda Turma, DJE de 2-4-2014.)
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TRF3 – 13º. concurso
 1. Sobre a cláusula de reserva de Plenário prevista no artigo 97 da Constituição Federal, é correto afirmar-se que:
a) é instrumento típico e fundamental do sistema de controle abstrato e concentrado de constitucionalidade de leis e atos normativos;
b) fixa a competência originária do Plenário para julgar a apelação, quando fundada na discussão de questão constitucional;
c) é mitigada pela legislação processual civil, quando existente, por exemplo, decisão anterior do Supremo Tribunal Federal sobre a questão constitucional;
d) é absoluta a reserva constitucionalmente prevista, sendo nula a decisão da Turma, mesmo se nela declarada a constitucionalidade da lei.
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TRF3 – 13º. concurso
 Resposta “C”
*
Custas e emolumentos – art. 98, par. 2º.
 	Resolução editada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que alterou os percentuais de destinação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registros (Resolução 196/2005). Ato administrativo com caráter genérico e abstrato. (...) Supressão de parcela destinada ao Poder Executivo, que passaria a ser destinada ao Poder Judiciário. Não configurada violação ao art. 98, § 2º, da CF (com a redação dada pela EC 45/2004), uma vez que o referido dispositivo constitucional inclui tanto as custas e emolumentos oriundos de atividade notarial e de registro (art. 236, § 2º, CF/1988), quanto os emolumentos judiciais propriamente ditos. Caracterizada a violação dos arts. 167, VI, e 168 da CF, pois a norma impugnada autoriza o remanejamento do Poder Executivo para o Poder Judiciário sem prévia autorização legislativa. Inconstitucionalidade formal. (ADI 3.401, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 26-4-2006, Plenário, DJ de 23-2-2007.)
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Poder Judiciário - CNJ
atribuições:
A) zelar pela autonomia do P. Judiciário;
B) zelar para que o P. Judiciário obedeça o disposto no art. 37
Atua em concorrência com as corregedorias e com os tribunais de contas;
Pode sancionar magistrados e servidores do Judiciário, porém aqueles não com demissão ou exoneração (art. 95, I);
Rever decisões em processos administrativos de menos de ano.
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Poder Judiciário - CNJ
“Ação direta. EC 45/2004. Poder Judiciário. CNJ. Instituição e disciplina. Natureza meramente administrativa. Órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura. Constitucionalidade reconhecida. Separação e independência dos Poderes. História, significado e alcance concreto do princípio. Ofensa a cláusula constitucional imutável (cláusula pétrea). Inexistência. Subsistência do núcleo político do princípio, mediante preservação da função jurisdicional, típica do Judiciário, e das condições materiais do seu exercício Imparcial e independente. Precedente e Súmula 649. Inaplicabilidade ao caso. Interpretação dos arts. 2º e 60, § 4º, III, da CF. (...) São constitucionais as normas que, introduzidas pela EC 45, de 8-12-2004, instituem e disciplinam o CNJ, como órgão administrativo do Poder Judiciário nacional. Poder Judiciário. Caráter nacional. Regime orgânico unitário. Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Órgão interno ou externo. Conselho de Justiça. Criação por Estado-membro. Inadmissibilidade. Falta de competência constitucional. Os Estados-membros carecem de competência constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário, conselho destinado
ao controle da atividade administrativa, financeira ou disciplinar da respectiva Justiça. Poder Judiciário. CNJ. Órgão de natureza exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira e disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados, hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos arts. 102, caput, I, letra r, e 103-B, § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma competência sobre o STF e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito.” (ADI 3.367, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 13-4-2005, Plenário, DJ de 22-9-2006.)
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Poder Judiciário - CNJ
TRF-1 – 11º. Concurso
6. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se: 
a) de quinze membros; 
b) de onze membros; 
c) de doze membros; 
d) nenhuma das opções anteriores. 
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Poder Judiciário - CNJ
Resposta “A”
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MPF – 22º. concurso
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Questão – 22º. concurso
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Questão – 22º. concurso
Resposta: “B”
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Funções essenciais à Justiça
1- Ministério Público;
2- Advocacia Pública;
3- Advocacia e Defensoria Pública
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Ministério Público
Órgão autônomo, sem vínculo com nenhum dos Poderes do Estado;
Competências: defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e idividuais indisponíveis
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Ministério Público
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Questão – 19º. concurso
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Ministério Público
Resposta “B”
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20º. concurso
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Ministério Público
Resposta “C”
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Ministério Público
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Ministério Público
Resposta “C”
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Questão – 23º. concurso
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Ministério Público
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Ministério Público
Resposta “A”
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22º. concurso
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Ministério Público
Resposta “A”
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Ministério Público
Conselho Nacional do Ministério Público (art. 130A)
14 membros (PGR e mais 13, estes aprovados pelo Senado)
	- 2 advogados;
 - 2 cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados pela Câmara e pelo Senado
 - 2 juizes, indicados pelo STF e pelo STJ
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Ministério Público
Conselho Nacional do Ministério Público (art. 130A)
§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:
I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;
III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
V elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.
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Ministério Público - Estados
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Ministério Público - Estados
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Ministério Público
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Ministério Público
Resposta “C”
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22º. concurso
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Ministério Público
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Ministério Público
Resposta “C”
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Ministério Público – funções institucionais
Art. 129
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Advocacia Pública
"A atividade de assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por procuradores organizados em carreira, cujo ingresso depende de concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB em todas as suas fases, nos termos do art. 132 da CF. Preceito que se destina à configuração da necessária qualificação técnica e independência funcional desses especiais agentes públicos. É inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante de cargo em comissão o desempenho das atribuições de assessoramento jurídico, no âmbito do Poder Executivo. Precedentes." (ADI 4.261, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 2-8-2010, Plenário, DJE de 20-8-2010.) No mesmo sentido: ADI 4.843-MC, rel. min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 19-12-2013, DJE de 3-2-2014; ADI 881-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 2-8-1993, Plenário, DJ de 25-4-1997.
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Advocacia Pública
"A atividade de assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por procuradores organizados em carreira, cujo ingresso depende de concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB em todas as suas fases, nos termos do art. 132 da CF. Preceito que se destina à configuração da necessária qualificação técnica e independência funcional desses especiais agentes públicos. É inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante de cargo em comissão o desempenho das atribuições de assessoramento jurídico, no âmbito do Poder Executivo. Precedentes." (ADI 4.261, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 2-8-2010, Plenário, DJE de 20-8-2010.) No mesmo sentido: ADI 4.843-MC, rel. min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 19-12-2013, DJE de 3-2-2014; ADI 881-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 2-8-1993, Plenário, DJ de 25-4-1997.
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Advocacia Pública
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Defensoria Pública
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Defensoria Pública
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Defensoria Pública
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Defensoria Pública
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TRF3- 13º. Concurso
Tendo em vista os dispositivos constitucionais que versam sobre o direito ao trabalho, à saúde, à previdência social e à segurança, assinale a opção correta.
A- A filiação ao RGPS é obrigatória para todos os que estão inseridos no mercado de trabalho, razão pela qual a CF vedapor completo a adoção de quaisquer requisitos diferenciados para a concessão de aposentadoria a seus beneficiários.
B - Conforme a CF, a segurança pública visa à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sendo órgãos por ela responsáveis a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as polícias civis, as polícias militares, os corpos de bombeiros militares e as guardas municipais.
C - A garantia ao salário mínimo nacionalmente unificado, sem diferenciação entre trabalhadores urbanos e rurais, de uma ou de outra região, não se aplica aos trabalhadores que, pela natureza da atividade que exercem, recebem remuneração variável.
D - A assistência à saúde é livre à iniciativa privada, mas as instituições privadas, com exceção das entidades filantrópicas e sem fins lucrativos, não podem participar do Sistema Único
de Saúde.
E - O seguro-desemprego é direito garantido ao trabalhador que foi demitido sem justa causa, mas não ao que voluntariamente pediu demissão.
 
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Resposta “e”
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14º. Concurso – TRF – 1ª. Região
 
9- Relativamente à disciplina constitucional sobre a administração pública, o MP e a AGU, assinale a opção correta.
A- Segundo decisão liminar exarada pelo STF, permanece em vigor a redação original do dispositivo da CF que consagra o regime jurídico único no âmbito da administração direta, das
autarquias e das fundações, tanto na esfera federal como estadual e municipal.
B- Conforme a CF, o MPU compreende o MP Militar, o MP do Trabalho,
o MP Militar e o MP Eleitoral, todos dotados de estrutura própria.
C- Ao MP é assegurada autonomia funcional e administrativa, mas não financeira, pois a elaboração de sua proposta orçamentária é realizada pelo Poder Executivo.
D - A AGU é instituição chefiada pelo advogado-geral da União, cargo de livre nomeação pelo presidente da República, entre os membros da carreira da advocacia da União.
E - As funções de confiança e os cargos em comissão, no âmbito da administração pública direta, só podem ser exercidos por servidores ocupantes de cargo efetivo.
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Resposta “a”
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TRF-1 – 13º. concurso
Quanto às funções essenciais à justiça, julgue os itens subsequentes.
I - A CF enumera, em rol taxativo, as funções institucionais do MP.
II - A norma constitucional que impõe a citação prévia do advogado-geral da União para promover a defesa de ato ou texto impugnado em ação direta de inconstitucionalidade é compreendida com moderação, pelo STF, pois o advogado-geral da União não está obrigado a defender tese jurídica se sobre a inconstitucionalidade dela a Corte Suprema já fixou entendimento.
III - De acordo com entendimento do STF, será considerada constitucional a norma estadual que atribuir à defensoria pública do estado a defesa judicial dos servidores públicos estaduais processados civil ou criminalmente em razão do regular exercício do cargo, pois a CF não restringe as atribuições da defensoria pública à assistência aos que comprovarem insuficiência de recursos.
IV - Conforme posicionamento do STF, será constitucional norma estadual que atribuir o exercício das funções dos membros do MP especial no tribunal de contas do estado aos membros do MP estadual.
V - Segundo o STF, o advogado privado deve comprovar efetiva habilitação profissional, demonstrando a regularidade de sua inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, sob pena de inexistência dos atos processuais praticados.
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Respostas
I- E – art. 129, IX
II- C – art. 103, par. 3º.
III- E – art. 134 e 5º., LXXIV
IV- E – art. 73, par. 2º., I
V- C – art. 5º., XIII e 8º., este da Lei 8906/94
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Da defesa do Estado e das instituições democráticas
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Da defesa do Estado e das instituições democráticas
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Da defesa do Estado e das instituições democráticas
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Da defesa do Estado e das instituições democráticas
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O estado de defesa
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O estado de defesa
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O estado de defesa
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Estado de sítio
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Estado de sítio
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Estado de sítio – imprensa - restrições
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Estado de sítio – guerra ou agressão
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Forças armadas
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Forças armadas
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Segurança Pública
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Segurança Pública
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Segurança Pública
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Segurança Pública
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Polícias - competências
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Segurança Pública
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Segurança Pública
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Segurança Pública – iniciativa das leis
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Segurança Pública – proibição de greve
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Segurança Pública – guarda civil
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Segurança Pública – a segurança viária

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