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totalidade e infinito: algumas categorias do pensamento de levinas

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TOTALIDADE E INFINITO: ALGUMAS CATEGORIAS DO PENSAMENTO DE LEVINAS 
INTRODUÇÃO 
Apresenta a vida pessoal do filósofo Emmanuel Lévinas. Estuda categorias chave de seu pensamento a partir do estudo realizado por Souza� e da obra Totalidade e Infinito e busca articulá-las com a habitação. 
A obra de Emmanuel Lévinas apresenta segundo Souza1, uma profunda sensibilidade aos problemas humanos, que, na maioria das vezes, não encontra lugar nas obras dos denominados grandes filósofos, nem nos grandes sistemas que configuram a história da filosofia. Souza1 destaca a crescente atenção dada à obra de Lévinas por pensadores consagrados dentro da intelectualidade os quais ressaltam, sobretudo, a originalidade, a autenticidade e a novidade de sua proposta, bem como o grau de dificuldade na compreensão das categorias-núcleo do seu pensamento, até mesmo para os iniciados no campo do saber propriamente filosófico. O próprio autor na obra Totalidade e Infinito, afirma que o seu “método consiste em procurar a condição das situações empíricas, mas atribuir à concretização um papel ontológico que precisa o sentido da possibilidade fundamental, sentido invisível nesta condição” (p.155).
A obra de Lévinas, para Souza1, tem como núcleo original, como condição de possibilidade para a elaboração da reflexão filosófica que a “ÉTICA É A FILOSOFIA PRIMEIRA”. Com a ética, afirma Souza1, Lévinas dilui a prioridade central da ontologia e instaura o humano como elemento inspirador para a reflexão filosófica.
Ulpiano (1982 apud Souza1,1999) admite que, no conjunto da obra de Lévinas, é possível apontar quatro características internas que podem contribuir, como chave de leitura ao estudo deste filósofo. Destaca as seguintes contradições: entre filosofia e teologia, entre ontologia e metafísica, entre ética e fenomenologia e entre e tradição cristã e a tradição judaica. É possível que neste último par de contradição encontre-se a chave para os pares de contradições anteriores, uma vez que Lévinas na elaboração do seu pensamento explicita a influencia de sua cultura judaica. 
A VIDA DE LÉVINAS
Lévinas sofreu profunda influencia da tradição judaica uma vez que alem de pertencer a esta cultura, era também um estudioso dos livros sagrados do seu povo. Viveu em um conturbado período histórico da Europa, a revolução soviética, as duas guerras mundiais. Sofreu importantes perdas pessoais em decorrência do nazismo, que marcaram profundamente o pensamento expresso em suas obras. Souza1 descreve a vida de Lévinas.
Lévinas nasceu em Kaunas, na Lituânia em 1906. É filho de um casal judeu. Ainda na infância, migrou para Ucrânia, onde vive, aos onze (11) anos, a Revolução Russa de 1917. Posteriormente emigra da Ucrânia para a França, país onde se radicaliza. Aí, na França, inicia seus estudos superiores em Estrasburgo, em 1923. Em 1927, começa a estudar Fenomenologia com Jean.
Hering. Em 1928, vai para a Alemanha, Friburg, assistir a um curso ministrado por Edmund Husserl e Heidegger (1929). Em 1929, retorna à França, após terminar sua tese de doutoramento, que versou sobre a “Teoria da Intuição na Fenomenologia de Husserl”. Esse trabalho foi publicado no ano seguinte, 1930. Ainda neste mesmo ano (1930), juntamente com uma colega de curso, Mlle. Peiffer fez a tradução para o francês das “Meditações Cartesianas de Husserl”.
Em 1939, nos horrores da segunda guerra mundial, foi tolhido pelo nacional-socialismo e passou cinco anos de prisão nos campos de concentração nazistas na Bretanha (Alemanha).
De regresso à França, torna-se um regular conferencista do Collège Philosophique e começa uma intensa atividade nos meios intelectuais judeus, chegando a tornar-se diretor da Escola Israelita Oriental de Paris por dezoito (18) anos.
Em 1964, torna-se professor de Filosofia na Universidade de Poitiers. Em 1967, torna-se professor da Universidade Nanterre. Em 1973, assume também o magistério docente na Sorbonne. Posteriormente foi professor convidado das universidades de Lovaina e Leiden, das quais recebeu o título de Doctor Honoris Causa em Filosofia e Teologia. Foi também professor convidado da Universidade Utrecht e Universidade Hebraica de Jerusalém.
Aos oitenta e nove anos, morre Lévinas, em Paris, a 25 de dezembro de 1995.
O exposto, até então, evidencia que o autor, que ora apresentamos, teve uma experiência de vida um tanto itinerante e, de certa forma, marcada pelo traumatismo. Outrossim, revela um homem de intensa atividade cujo vigor e a seriedade com que encarou a vida acadêmica, sua produção teórica dispensam outros testemunhos. (Souza1, p 46,1999)
 TOTALIDADE E INFINITO E ALGUMAS CATEGORIAS DO PENSAMENTO DE EMMANUEL LÉVINAS
Totalidade e Infinito é publicado em 1961. Essa obra representa, para Souza1, o ápice dos trabalhos anteriores de Lévinas e constitui-se em ponto de referência fundamental para a compreensão de suas obras posteriores.
Nesta obra Lévinas afirma que a intenção de suas investigações deve ser considerada filosófica. Com isso, diz Souza1, ele quer rebater seus críticos que consideram sua obra como um empirismo ou simplesmente Teologia. Lévinas pensa que tanto a filosofia ocidental como a teologia pode ser considerada como destruidoras da transcendência. Por isso, ele busca um escutar a Deus fora do discurso filosófico ocidental e fora da teologia que desemboca numa ontologia.
Para Lévinas a Ontologia constitui-se como subordinação da relação com o ente à relação com o ser, onde o ente fica neutralizado e reduzido como outro para poder ser compreendido como o mesmo, ou seja, na Ontologia, o ser é a posição, a afirmação de si, o movimento de persistência no próprio ser que, impõe interesse por si e indiferença diante dos outros. 
Lévinas contrapõe à Ontologia, a esta primazia do ser, a verdadeira Metafísica, entendida pelo autor como um lançar-se ao Outro sem reduzi-lo ao Mesmo. Considera que este outro é anterior á diferença ontológica e que a ética reside em responder a este outro que interpela o sujeito. Ressalta que tal relação não é recíproca, pois o apelo do outro ordena uma resposta. 
Para Lévinas a relação ética, relação com o Outro, ao impor, de modo irrecusável, a responsabilidade do mesmo é a condição de não reduzir-se a estrutura formal do pensamento como relação sujeito-objeto, sendo também a possibilidade de não se reduzir a transcendência em imanência. Assim, para o autor, a diferença ética é anterior à diferença ontológica. Tal diferença se efetua no ser a partir da subjetividade, uma vez que nesta já se inscreve a necessidade da evasão, o movimento em direção ao Infinito, movimento ou desejo metafísico, que transtorna o eu e que se realiza como obrigação à responsabilidade pelos outros que é anterior à livre decisão. Esta subjetividade que acolhe o Outro, permite ao eu a transcender-se em bondade, verdade e multiplicidade pacífica.
Souza1 considera que a metafísica na sua radicalidade em Lévinas, é vista de uma maneira que não pode ser apreendido numa intenção teórica nem fenomenológica. Uma vez que para o filósofo a Metafísica não trata de uma significação que parte do eu e sim de uma significação que vem da exterioridade, do outro.
Para Souza1, a idéia de justiça é uma das mais fundamentais questões nas considerações do autor. A justiça é uma espécie de firme alicerce, a partir do qual se constrói o edifício da compreensão e o sentido radical de outras tantas categorias.
Souza1, condidera que é possível pensar na possibilidade de o discurso filosófico de Lévinas fundamentar uma ética, à medida que esse discurso é capaz de operar com um recurso não recorrente à ontologia, mas para além do ser. Lévinas torna seu projeto mais claro em Totalidade e Infinito afirmando: 
“O estabelecimento do primado da ética, isto é, da relação de homem a homem - significação, ensino, justiça - primado de uma estrutura irredutível na qual se apóiam todas as outras... é um dos objetivos da presente obra” (p. 65).
Tendo em vista a riqueza e complexidadeperceptível na obra de Lévinas, buscou-se na morada da obra Totalidade e Infinito os desdobramentos / articulações das categorias chave descritas acima. 
A MORADA 
Neste capitulo o autor refere-se à morada e a relação como o feminino. Afirma que a morada é o que torna possível o trabalho e a aquisição das coisas (a posse) e permite a emergência da consciência que para ele é “ter tempo”. Mostra que o corpo encontra-se separado. Finaliza com a representação e a linguagem e a possibilidade de transcendência através da dimensão do encontro com o Outro.
A habitação 
O papel privilegiado da casa, para o autor, “não consiste em ser o fim da atividade humana, mas em ser a sua condição e, nesse sentido seu começo”.... “concretamente a morada não se situa no mundo objetivo, mas o mundo objetivo situa-se em relação à minha morada” (p. 135). Destaca que a consciência de um mundo é já consciência através desse mundo.
Diferencia casa de morada considerando que o simples isolamento em uma casa não é suficiente para provocar o recolhimento, que é uma obra da separação, assim a casa torna-se morada a partir do recolhimento, da intimidade. 
A separação se inicia com o recolhimento que é atualizado pela morada, a qual fornece a base para a complementação da separação, ao possibilitar o trabalho e a representação. 
Habitação e o feminino
Inicia descrevendo a implicação de separação e acolhimento que ocorre na intimidade e familiaridade. O autor diz que o recolhimento é a suspensão das reações imediatas que o mundo solicita; e que propicia uma maior atenção a si próprio. 
Observa que “a familiaridade e intimidade trás satisfação, uma doçura que se espalha sobre a face das coisas”. Esclarece que isto ocorre porque há uma conformidade da natureza com as necessidades do ser separado que imediatamente dela frui e se constitui como separado, ou seja, como um eu nesta fruição. Outro aspecto relevante é que há uma amizade em relação a este eu, indicando que a intimidade, que a familiaridade, já supõe é uma intimidade com alguém, ou seja, no recolhimento a solidão ocorre em um mundo já humano e conclui que o recolhimento é um acolhimento. 
Tal separação e solidão que se dá no acolhimento hospitaleiro, caracteriza a intimidade. O outro que propicia esta condição de recolhimento e interioridade e da habitação é para o autor a Mulher. O autor ressalta que esta não se refere a uma pessoa do gênero feminino.
A alteridade feminina, este outro, associa ao tu, da relação eu-tu de Bubber. Considera que este (tu) não transcende a linguagem. A alteridade feminina seria antes o pano de fundo para as possibilidades de relações transcendentes. No recolhimento/ intimidade/ familiaridade “a linguagem que se cala continua a ser uma possibilidade essencial”. Assim admite que a familiaridade seja uma realização e que a partir dela a separação constitui-se como morada e habitação, ou seja, a existência se dá a partir da separação realizada pela familiaridade que no plano concreto é a morada.
A casa e a posse 
A conseqüência da separação concretizada através da intimidade da morada é a possibilidade de novas relações com o mundo. A casa quebrando a plenitude do mundo”, que separa o “eu”, é uma utopia, porém não o isola dos elementos, pois a morada permanece aberta para os elementos dos quais o eu se separa. Outro aspecto que contribui para o não isolamento é a morada tornar possível o trabalho e a propriedade. 
A morada concretizada numa casa permite a posse, além de ser também possuída pelo eu, que se encontra nela recolhido. A posse é possível através do trabalho, cuja utopia da morada, permite que os elementos apreendidos tornem-se coisas.
Posse e trabalho
O trabalho ao captar para possuir, suspende no elemento o seu ser, assim o trabalho é a maneira de ter acesso à obscuridade insondável da matéria. A posse resultante do trabalho neutraliza esse ser possuído, com-preende o ser do ente e desse modo apenas faz surgir “a coisa”. 
A Posse pressupõe a morada e distingue-se do conteúdo possuído bem como da fruição do conteúdo. Diferente da fruição, a posse domina, suspende e adia o futuro imprevisível do elemento.
A fruição é uma posse sem aquisição, nesta é possível ser possuído pelo elemento em sua profundidade e futuro indeterminado.
A Ontologia, para o autor, que capta o ser do ente é uma tarefa espontânea e pré-teorética de todo habitante da terra. O trabalho assim realizado pelo corpo que habita constitui as coisas ao ligar os elementos as suas necessidades, separando sua apreensão da fruição imediata e confere às coisas o estatuto de um haver ao depositá - las na morada. 
Trabalho corpo e consciência 
O trabalho realizado pelo habitante não é absoluto, deixa vestígios, nem tudo é recolhido à morada como coisas. As obras, tais como as cidades e os campos ao não serem capturadas para o interior podem recomeçar sua existência elemental. 
O trabalho ao lidar com a matéria mostra-se um domínio sobre o indefinido. O trabalho ao apreender o ser capta o indefinido e o incompreensível da matéria que se apresenta ao trabalho como uma resistência, embora uma resistência virtualmente vencida.. A posse subtrai o ser à sua mudança, afirma seu poder sobre o tempo sobre o futuro. O trabalho suspende o futuro indeterminado do elemento. Este produto do trabalho que se mantém no tempo é considerado como substancia. 
Assim o processo de aquisição reconhece o ser do ente e suspende-o, domestica-o mantém-se, apresenta-se durável porque o ser é o seu futuro. 
Apenas a posse, a aquisição, confere substancialidades às coisas, todas as outras relações apenas atingem seus atributos. Considera que este projeto de aquisição supõe o recolhimento da morada. 
O ser separado está na fruição, está contente, não há assunção nem supressão do outro, porém na fruição o ser autônomo pode descobrir-se determinado pelo que ele não é, mas a fruição ainda assim não é quebrada, mesmo que admita que seu corpo possa ser atingido, o ser corpo comporta a ambigüidade de mostra-se senhor de si e ao mesmo tempo ser obstruído pelo corpo, esta existência separada, “pensamento encarnado” afirma assim sua independência na dependência da necessidade. 
A morada também contribui com a fruição deste corpo que trabalha para suprir suas necessidades, a partir da consciência da morte, que abre a dimensão do tempo, ao permitir o adiamento da morte cuja data é desconhecida.
Lévinas então afirma que “Ter consciência é ter tempo”, a indeterminação do elemento, o seu futuro torna-se consciência, ou seja, possibilidade de utilizar o tempo. “A consciência pode assim está em relação ao próprio presente com um distanciamento, referir-se ao elemento em que está instalado com aquilo que ainda não está lá”.
Não há determinismo no trabalho. Neste a causa inicial se dá através de um tateamento, o qual inclui muitas possibilidades que possibilita a originalidade da causa final, alem de revelar a posição do corpo, que se integra no ser e mostra-se separado ao percorrer distancias ao acaso no trabalho. Para o autor esta ambigüidade do corpo é a maneira como o eu é comprometido com o outro
Representação e doação
A representação é uma determinação do Outro pelo Mesmo sem que o mesmo se determine pelo Outro. O corpo existe separadamente na representação, ou seja, “Ao representar aquilo de que vivo permaneço exterior aos elementos em que estou mergulhado”. Porém a posse das coisas contém dialeticamente o recuo em relação a elas, este acontecimento de recuo às coisas consiste na relação com outrem que me acolhe na casa. Lévinas considera que a hospitalidade é fato concreto inicial do recolhimento humano e da separação. Porem admite que a possibilidade de ver as coisas em si mesmas, isto é “representa lãs para mim, rejeitar tanto a fruição quanto a posse, é preciso que eu saiba dar o que possuo”. “Encontrando outrem absolutamente Outro que me põe em questão, que paralisa a posse porque me aborda não a partir de fora, mas de cima”. A alteridade manifesta-se em um domínioque não conquista, mas que ensina a presença do infinito, sua exterioridade.
Para Lévinas a hospitalidade e a linguagem são as condições de acolhimento ao outro. “Acolho outrem que se apresenta em minha casa franqueado-lhe a minha casa e através da linguagem cujo contato se dá em meio a uma distancia é possível desenvolver uma relação pacífica sem violência”. 
A linguagem em sua característica de designar coisas ao outro já se constitui em uma primeira doação. A generalidade de palavra instaura um mundo comum, Assim há um acontecimento Ético situado na base da generalização, que oferece o mundo a outrem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O autor, a partir da habitação e o recolhimento fundamenta a possibilidade da exterioridade Metafísica e a manifestação do seu movimento transcendente que ocorre em uma relação estruturada pela responsabilidade infinita para com a alteridade do outro. A exigência de radical responsabilidade para com o outro se mostra como uma exigência de infinito, como um tipo de desejo que nunca encontra satisfação, como Desejo Metafísico.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Lévinas, Emmanuel. Totalidade e Infinito. Edições 70, Lisboa,2000. 
� Souza, José Tadeu Batista. Emmanuel Lévinas: O homem e a obra. SymposiuM Ciências, Humanidades e Letras. UCPe. Fortaleza no especial, p.45-53, jun 1999, Disponível em wwwunicap.br//symposium/fil/fil199.1 Acesso em 2 de dezembro de 2006

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