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cistos não odontogênicos

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Cistos dos Maxilares (Não odontogênicos)
Cistos não odontogênico: antes chamados cistos fissurais ou do desenvolvimento.
Cistos palatinos dos recém-nascidos: antes agrupados com os cistos gengivais do recém-nascido.
Cisto nasolabial: também chamado nasoalveolar.
Cisto globulomaxilar: deixou de ser considerado um cisto fissural e passou a ser considerado um cisto odontogênico.
Cisto: Cavidade patológica, revestida de epitélio, que contém material líquido, semi sólido ou gás, circundado por uma cápsula de tecido conjuntivo.
Classificação:
Odontogênicos: oriundos de remanescentes do tecido dentário em desenvolvimento
Não odontogênicos: oriundo de remanescentes da lâmina dentária, epitélio não é oriundo de nenhuma etapa de formação dos dentes.
Origem e crescimento
Os cistos orais podem originar-se no osso (origem central), tem um crescimento lento e crescem aparentemente como resposta a uma pressão hidrostática.
Características radiográficas
Nas radiografias formam áreas radiolúcidas com bordas bem delimitadas (a lesão teve crescimento lento e incentivou a ativação de osteoblastos).
Cistos Não odontogênicos: são oriundos de remanescentes epiteliais nas linhas de fusão entre os processos embrionários.
Cistos dos maxilares
Patologia mais frequente dos maxilares
Assintomática em fase inicial
Crescimento lento e expansivo não infiltrante
Mais frequente entre a segunda e terceira décadas de vida
Atinge ambos os sexos de forma igual
Mais frequente na mandíbula que na maxila.
Cistos não odontogênicos
Cisto do ducto nasopalatino (canal incisivo)
Cistos medianos palatinos, alveolar e mandibular
Cisto globulomaxilar
Cisto nasolabial (nasoalveolar)
Cisto nasolabial
Patogênese fissural – originário dos remanescentes epiteliais entre as junções dos processos: nasal lateral, nasal mediano e maxilar.
Patogênese não fissural – deposição do epitélio do ducto nasolacrimal
Características
Visível perda do sulco na região da asa do nariz.
Epitélio colunar pseudo estratificado com células caliciformes ciliadas
Tratamento cirúrgico (na maioria dos casos)
Cisto globulomaxilar
Localização:entre canino e incisivo lateral (pera invertida)
Características:
epitélio estratificado pavimentoso – colunar pseudo estratificado
Processo globular => prolongamento do processo nasal mediano
Cisto globulomaxilar – cisto fissural. Patogênese: porção globular do processo nasal mediano com o processo maxilar.
Cisto do ducto nasopalatino (cisto do canal incisivo)
Patogênese: remanescentes do ducto nasopalatino (estrato embriológico que liga a cavidade oral e nasal na região do canal incisivo)
Características:
Tumefação na papila incisiva 
Em radiografias, área radiotransparente bem circunscrita entre os ápices dos incisivos centrais superiores (imagem oval ou redonda com borda esclerosada) em forma de coração
.Características: Epitélio de revestimento variável: epitélio escamoso estratificado, epitélio colunar pseudo-estratificado, epitélio cúbico simples, epitélio colunar simples. Células caliciformes e ciliadas podem estar associadas, bem como células inflamatórias.
Cisto palatal (palatino) mediano
Patogênese: remanescentes epiteliais retidos ao longo da linha de fusão embrionária dos processos palatinos laterais da maxila.
Características:
Tumefação flutuante ou firme na linha média do palato duro, posteriormente a papila palatina.
Área radiotransparente na linha média do palato. Deve apresentar clinicamente aumento no palato.
Obs: quando não houver a tumefação pode ser que seja um cisto do canal incisivo.
Cisto mandibular mediano
Lesão que ocorre na linha média da mandíbula, pode ter origem da proliferação de restos epiteliais aprisionados na porção mediana da mandíbula durante a fusão dos processos mandibulares.
Origem controvertida, pois todos os cistos nessa região serão de origem odontogênica. Pode ser que a lesão represente um cisto primordial de um dente supranumerário porque os ossos que se unem na sínfise mandibular oferecem pouca oportunidade para a inclusão dos restos epiteliais.
Características: radiotransparência na linha mediana entre os incisivos inferiores. Característica histopatológica comum a de qualquer cisto histopatogênico que vier a ocorrer nessa área.
Cisto epidermóide da pele
Derivado do foliculo piloso, pode atingir cabeça, pescoço e costas.
Características: lesões subcutâneas nodulares flutuantes, associadas ou não a inflamação. Limitante epitélio do tipo pavimentoso estratificado, com lúmen preenchido com ortoqueratina.
Cisto dermóide
Mal formação cística de desenvolvimento incomum. O limitante epitelial é semelhante a epiderme e contém estratos anexos na derme na parede do cisto. A maioria deles, quando ocorrem no assoalho, ocorrem na linha média, produzindo elevação da língua e consequente perturbação de sua fisiologia.
Características: pode localizar-se na linha média do soalho da boca, acima do músculo geniohioideo, provocam tumefação sublingual. Abaixo, provocam tumefação submentoniana. Limitado por epitélio pavimentoso estratificado ortoqueratinizado com camadas de células granulares proeminentes. Na cápsula de cistos dermóides contém anexos cutâneos, mais comumente glândulas sebáceas. Ou seja, o lúmen além da queratina, tem material sebáceo.

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