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PDF gerado usando o pacote de ferramentas em código aberto mwlib. Veja http://code.pediapress.com/ para mais informações. PDF generated at: Fri, 06 Dec 2013 10:36:11 UTC Linux para iniciantes Conteúdo Páginas Introdução 1 Conceitos básicos 4 Conectando-se à internet 8 Ambientes gráficos 10 A interface gráfica KDE 11 Configuração do KDE 17 Acessórios do KDE 30 A interface gráfica GNOME 36 Acessórios do GNOME 37 Programas para Linux 37 Jogos no Linux 38 O editor de imagens GIMP 39 O pacote OpenOffice.org 40 Multimídia no Linux 46 Instalando programas 47 Referências Fontes e Editores da Página 51 Fontes, Licenças e Editores da Imagem 52 Licenças das páginas Licença 54 Introdução 1 Introdução Para aqueles que conhecem pouco ou nada de informática, antes de introduzir o Linux, será preciso explicar o que é um sistema operacional. Trata-se de uma instrução do computador que faz a comunicação entre o usuário e a máquina, permitindo que se executem programas e que tenham utilidade os inúmeros equipamentos que se utilizam no computador, tais como impressoras e câmaras digitais. Existem muitos sistemas operacionais, que podem servir a diferentes tipos de máquina. Basicamente, os sistemas operacionais podem se classificar em: • Sistemas para desktop: São os sistemas usados na área de trabalho dos usuários domésticos e na maioria das empresas. • Sistemas para servidor: São os sistemas usados em servidores de rede, ou seja, uma máquina à qual se conectam outros computadores, podendo comunicar entre si. • Sistemas portáteis: São utilizados em dispositivos portáteis, como PDAs (computadores de mão) e telefones celulares. • Sistemas de finalidade específica: São sistemas utilizados em aparelhos digitais que não são computadores, como, por exemplo, televisores e aparelhos de DVD. Existem inúmeros sistemas operacionais. Entretanto, alguns são mais usados e conhecidos que outros. Os sistemas mais usados atualmente são: • Windows: Desenvolvido pela Microsoft, é o sistema mais difundido nos computadores do tipo IBM/PC. Tem versões para desktop, sendo a mais recente o Windows 8; versões para servidores (família Windows Server) e versões para dispositivos portáteis (família Windows CE). • Mac OS: Desenvolvido pela Apple, é o sistema mais difundido nos computadores do tipo Macintosh, e é especialmente voltado para o desktop. A versão mais recente é o Mac OS X, com uma interface chamada "Mountain Lion". • Linux: Sistema de código aberto, foi desenvolvido pelo cientista da computação finlandês Linus Torvalds e é distribuído e personalizado por vários usuários e empresas, tendo versões para todos os tipos de dispositivo, algumas mais voltadas para usuários técnicos, outras voltadas mais para usuários leigos. Outros sistemas operacionais dignos de nota são: • MS-DOS: Foi um sistema desenvolvido pela Microsoft, atualmente descontinuado. Em modo texto e sem suporte a redes, foi a base das primeiras versões do Windows. • OS/2: Desenvolvido pela IBM juntamente com a Microsoft, atualmente é vendido pela Serenity Systems com o nome de eCommStation. É a base das versões mais recentes do Windows. • Unix: Sistema criado por Ken Thompson, ex-funcionário da AT&T, é um sistema de largo uso na indústria e com capacidades multiusuário e multitarefa. Foi a base para a criação de vários outros sistemas operacionais derivados, entre eles o Linux. • Solaris: Sistema operacional desenvolvido pela Sun Microsystems, mesma empresa criadora do Java e do StarOffice, base do pacote de aplicativos OpenOffice. Assim como o Linux, tem base no Unix. • BSD: Família de sistemas desenvolvido pela Universidade de Berkeley, construído a partir do Unix, serviu de base para vários outros sistemas, entre eles o Mac OS X. Introdução 2 O que diferencia o Linux dos demais sistemas Diferentemente do Windows e do Mac OS, que são sistemas proprietários e desenvolvidos respectivamente pela Microsoft e pela Apple Computer, o Linux é um sistema de distribuição livre. Isto significa que o sistema pode ser instalado, executado e modificado à vontade, sem que isso se constitua infração. Quando compramos um CD do Windows em um camelô por preços muito baratos ou distribuímos cópias a amigos ou parentes, estamos cometendo um crime de pirataria, por violar licenças da Microsoft. Cada cópia do sistema vendida pela Microsoft só pode ser instalada em um único computador, não podendo ser distribuídas a terceiros. É diferente com o Linux. Por ser um sistema livre, pode ser copiado e distribuído à vontade, e até mesmo obtê-lo de graça, transferindo-o da Internet. Os usuários avançados ainda podem modificá-lo à vontade, adaptando às suas necessidades específicas. É por isso que quando falamos em Linux em geral não falamos em "versão do Linux", e sim em distribuição. Nós temos uma distribuição quando um programador compila um CD ou pacote contendo as suas próprias personalizações. A única distribuição do Windows que existe é o Microsoft Windows, assim como a única distribuição do Mac OS que existe é a da Apple. Porém, existem inúmeras distribuições do Linux, sendo algumas das mais usadas no mundo: Fedora Core, OpenSuSE, Red Hat, Slackware, Debian, Gentoo, Ubuntu e Mandriva - as duas últimas serão as usadas nos exemplos deste manual. Outras distribuições brasileiras famosas são o Kurumin NG, o Big Linux e a Dizinha. Distribuições portuguesas famosas são a Caixa Mágica e o Paipix Linux. Na maioria dos casos, uma mesma distribuição do Linux pode ter várias versões, assim como os demais sistemas operacionais, como por exemplo: Mandriva 2007 Spring e Mandriva 2008. Em outros casos, uma mesma distribuição pode ter variações adaptadas a certas finalidades específicas. É o caso do Ubuntu, por exemplo, que tem o Edubuntu, voltado para uso educacional, e o Ubuntu Studio, voltado para quem trabalha com multimídia. Outra diferença importante do Linux para os demais sistemas operacionais é quanto ao ambiente de trabalho. Quando olhamos para um computador com Windows ou com Mac OS, de cara já reconhecemos o sistema operacional e algumas vezes até a versão que está rodando. O Windows tem o botão "Iniciar", de onde se acessam os aplicativos, enquanto o Mac OS tem o "Finder". As decorações de janela também são sempre as mesmas, embora o usuário consiga mudar alguns elementos como a cor. Já no Linux, não existe um padrão universal. Até mesmo não existe um único ambiente gráfico. Existem dois que são mais comumente usados: o KDE, que usaremos nos exemplos apresentados neste manual, e o GNOME, mas existem também outros como o Xfce e o FluxBox. A maioria desses ambientes gráficos são altamente personalizáveis, podendo-se posicionar os botões e os menus no lugar onde se deseje, alterar o padrão dos ícones e das decorações de janela, de tantas maneiras como se queira. Inclusive, se o usuário quiser, pode deixar o sistema parecendo o Windows ou o Mac OS. História Três coisas tornaram possível o surgimento do Linux: A GPL [1], o Projeto GNU [2] e a Internet [3]. Além, é claro, a genialidade de Linus Torvalds [4]. Ao se estudar Linux, é impossível deixar de se envolver com o conceito de Software Livre [5]. Resumidamente, enquanto estudava sistemas operacionais e C na faculdade, Linus decidiu ter um Unix [6] melhor que o Minix [7] para Desktop [8], afinal o Minix havia sido feito por Andrew Tannenbaum [9] para fins acadêmicos. Linus postou uma mensagem no grupo Usenet [10] (nntp) comp.os.minix, mas não foi acreditado. Após um mês, Linus voltou com a versão 0.02 do seu núcleo de sistema. Então, os diversos participantes da lista começaram a contribuir e nasceu o mais tarde famoso kernel [11] Linux. Esta foi a mensagem que anunciou o nascimento do Linux: "Você suspira por melhores dias do Minix 1.1, quando homens serão homens e escreverão seus próprios "device drivers"? Você Introdução 3 está sem um bom projetoe está morrendo por colocar as mãos em um Sistema Operacional no qual você possa modificar de acordo com suas necessidades? Você está achando frustrante quando tudo trabalha em Minix? Chega a atravessar noites para obter programas que trabalhem correto? Então esta mensagem pode ser exatamente para você. Como eu mencionei há um mês atrás, estou trabalhando em uma versão independente de um S.O. similar ao Minix para computadores AT-386. Ele está finalmente próximo ao estágio em que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você esteja esperando) e eu estou disposto a colocar os fontes para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02, contudo eu obtive sucesso rodando bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compressão e outros nele." Existia já também nesta época o Projeto GNU [2], que era um Sistema Operacional ainda sem kernel. Estas ferramentas, unidas ao Kernel de Linus, formaram um Sistema Operacional Usável. O projeto GNU foi um dos grandes responsáveis pelo surgimento do Linux e por outros softwares livres através, entre outras coisas, da já mencionada licença GNU GPL. Referências [1] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ GNU_GPL [2] http:/ / www. gnu. org/ [3] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Internet [4] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Linus_Torvalds [5] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Software_Livre [6] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Unix [7] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Minix [8] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Desktop [9] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Andrew_Tannenbaum [10] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Usenet [11] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Kernel Conceitos básicos 4 Conceitos básicos Conceitos Básicos utilizados no Linux Padrão POSIX O Linux foi criado tendo por base o padrão POSIX (Portable Operating System Interface Unix), esse padrão foi desenvolvido pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Elétrico Eletrônicos) para uniformizar as características dos sistemas baseados em Unix. Sistema de arquivos Filesystem, ou sistema de arquivos, é o padrão que o Linux usa para ler e guardar dados nos diversos dispositivos de armazenamento (HDs, Floppy, CDs, USB, etc). Estrutura: •• / Estrutura 'raiz'. Daqui partem as ligações para todos os dispositivos. •• /bin Arquivos binários de comandos essenciais do sistema. •• /boot Arquivos de boot (inicialização; boot-loader; Grub); kernel do Linux. •• /dev Dispositivos (devices) de entrada/saída: floppy, hardisk, cdrom, modem . •• /etc Arquivos de configuração (scripts) e inicialização. •• /home Todas os usuários tem uma pasta abaixo deste diretorio ficando /home/usuario •• /lib Bibliotecas e módulos(drivers): compartilhadas com freqüência. •• /mnt Diretório de montagem de dispositivos, sistemas de arquivos e partição. •• /opt Para instalação de programas não oficiais da distribuição. •• /proc Diretório virtual (RAM) onde rodam os processos ativos. •• /root Diretório local do superusuário (root). •• /sbin Arquivos de sistema essenciais (binários do superusuário). •• /tmp Arquivos temporários gerados por alguns utilitários. •• /usr Arquivos de usuários nativos da distribuição. •• /usr/local Para instalação de programas não oficiais da distribuição. •• /usr/src Conceitos básicos 5 Arquivos fontes do sistema necessários para compilar o kernel. •• /var Arquivos de log e outros arquivos variáveis. ... Particionamento: o mínimo que se deve saber Diferente do Windows, o Linux não usa letras (como C: ou D:) para mostrar as partições do seu PC. No Linux utiliza-se uma nomenclatura com mais informação e mais expecifica. Ex.: hda1 hda2 hdb1 hdb2 e assim por diante... As duas primeiras letras ("hd") significam que a partição pertencem a um HD IDE Depois vem uma letra ("a", "b", assim por diante), que indicam a qual dos HD's instalados na máquina pertence a partição: •• hda é o dispositivo que está ligado fisicamente como primary master, •• hdb como primary slave, •• hdc como secondary master e •• hdd como secondary slave. E por ultimo vem um número ("1", "2", "3", etc...) que indica a partição do HD Um programa muito bom e fácil de usar, em modo texto, para particionamento do disco rígido é o cfdisk, presente na maioria das distribuições. Pode-se fazer uso de uma distribuição que rode diretamente de um cd, como o Kurumin, para esse mister. Tipos de Sistemas de arquivos • ext2 [1] • ext3 [2] • ext4 [3] • ReiserFS [4] • XFS [5] • JFS [6] • Reiser4 [7] Carregadores do Sistema Linux Carregador de sistema, ou gerenciador de sistema, é o programa responsável pela inicialização (boot) do sistema operacional, depois da detectação e teste do hardware do microcomputador (post). No Linux, podemos escolher entre o GRUB e o LILO, dependendo da distribuição utilizada os tenha instalado; caso o escolhido não esteja instalado, pode-se instalá-lo depois e substituir o original. Estes programas são gravados nos primeiros 512 kbytes do disco rígido ou partição, conforme a opção do usuário, durante o processo de instalação. •• LILO É um carregador em modo texto, mais simples de configurar. Após as alterações realizadas no arquivo /etc/lilo.conf, é necessário rodar o comando lilo ou /sbin/lilo, para regravar a MBR, para que sejam regravadas no primeiro setor do hd, ou na primeira trilha da partição. •• Instalação na MBR Conceitos básicos 6 Instalando o LILO no primeiro setor do disco rígido, a MBR, o sistema inicializará primeiro o Linux, por padrão; mas dará a opção para o usuário escolher inicializar outro sistema operacional (pode ser uma outra versão do Linux também) que estiver numa segunda ou terceira partição, ou mesmo em outro disco rígido, desde que o arquivo /etc/lilo.conf esteja configurado para isso, na instalação, ou até mesmo depois. Será necessário, também, editar o arquivo /etc/fstab, configurando os pontos de montagem adicionais, a saber, os diretórios de onde deverão ser acessados, que devem primeiramente ser criados pelo comando mkdir, como root. Essas opções aparecerão no menu de escolhas do LILO apertando-se a tecla TAB. •• Instalação na primeira trilha da partição Instalando-se o LILO na primeira trilha da partição, o sistema só poderá ser carregado através de um disquete de inicialização, ou, como referido acima, se estiver escolhido dentre as opções relacionadas pela tecla TAB, opções estas configuradas no arquivo /etc/lilo.conf do sistema que estiver no primeiro disco rígido ou na primeira partição (caso de dual boot). •• Dual boot Dual boot quer dizer, inicilização dupla, porém excludente, ou seja, nessa forma de inicialização, o gerenciador de sistema fornece duas opções: ou se carrega um sistema ou outro, que pode ser Linux ou Windows, Linux Versão A ou Linux Versão B, FreeBSD, Solaris,ou algum outro sistema operacional qualquer. •• GRUB •• Instalação na MBR •• Instalação na primeira trilha da partição •• Dual boot •• DUAL BOOT COM DOIS HDs alternando-se pelo setup Nessa forma de dual boot, os sistemas encontram-se em discos rígidos diferentes, podendo ser escolhido um alternando-se a ordem de boot, hd principal ou hd secundário, que podem estar na interface IDE1 ou IDE2 (A interface pode ser também SCSI), no setup (programa de configuração do hardware) da placa-mãe, o que pode ser acessado pressionando-se a tecla Delete na inicialização (em alguns micros de marca usa-se a tecla F10). Permissão de usuários Para que se possa fazer algo no Linux, é necessário ter-se uma conta de usuário, além da conta de Administrador, que é criada no processo de instalação. A conta do Administrador (ou root) é única, mas os usuários comuns podem receber privilégios de root, digitando "su" e a senha do superusuário (outro nome para o Administrador)para fazerem determinadas tarefas que requisitam tal condição. Os usuários comuns só têm permissão plena para os seus própriosarquivos e pastas (diretórios), contudo, um usuário pode permitir que outro usuário edite seus arquivos e pastas dando-lhe as respectivas permissões. As permissões possíveis são: de leitura (r), escrita (w) e execução (x). Multiusuário e multitarefa Duas características que são imprescindiveis nos Sistemas Operacionais modernos Multiusuário O GNU/Linux como um sistema tipo UNIX possui a capacidade de permitir que mais de um usuário utilize a mesma máquina ao mesmo tempo, entre os benefícios para os sistemas multiusuários estão: •• Economia de energia •• Economia de recursos - Uma máquina muito potente, mas que não é utilizada o tempo todo, pode ser utilizada por muitos usuários. Conceitos básicos 7 Multitarefa A multitarefa é a capacidade de um sistema operacional de "rodar"(executar) mais de um programa, e dar a impressão de que os programas estão sendo rodados ao mesmo tempo. No caso do kernel Linux utilizando um ou mais processadores. Básico de redes (introdutório) •• Ethernet Abel •• IP •• Roteamento •• Frame-Relay/ADSL/Cable-Modem •• SMB •• DNS •• LDAP •• COMPARTILHAMENTO LOCAL •• NFS •• SSH •• SAMBA •• INTERNET •• Internet Discada •• Internet por banda larga •• Internet compartilhada •• Internet wireless •• INTRANET Referências [1] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ ext2 [2] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ ext3 [3] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Ext4 [4] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ ReiserFS [5] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ XFS [6] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ JFS [7] http:/ / www. namesys. com/ v4/ v4. html Conectando-se à internet 8 Conectando-se à internet Para tirar o máximo de proveito de recursos do Linux, é necessário ter acesso à Internet. Se você é usuário de alguma conexão de banda larga, usando serviços como o Speedy, o Ajato, o Vírtua e o Velox (Brasil), ou de operadoras de TV a cabo como Bragatel, Cabovisão e Pluricanal (Portugal), então provavelmente você já tem conexão automática à internet, na maioria das distribuições, dispensando a necessidade de fazer qualquer configuração. Se você usa conexão discada, a forma de configurar depende da sua distribuição. No Mandriva Linux com KDE, você pode ir no Menu K > Ferramentas > Ferramentas do Sistema > Configure seu computador. Este comando abrirá o "Centro de Controle Mandriva Linux". Clicando na aba "Rede e Internet", aparecem várias opções. No item "configurar uma nova interface de rede", estão as opções para configuração da rede. Para saber o tipo de conexão, você deve contatar a sua provedora de acesso, que fornecerá os dados. Figura 1: Tela do Mozilla Firefox, com o tema Modern Modoki, mostrando a página da Wikipédia Para acessar as páginas da web, existe pré-instalado o navegador Mozilla Firefox. Em algumas distribuições como o Kurumin em vez do Firefox vem instalado o Iceweasel, mas os dois navegadores são similares. Assim como a interface do KDE, a disposição e o desenho dos ícones pode ser modificado pelo usuário, caso não lhe agrade o tema que aparece por padrão. Para tanto, pode-se escolher o comando Ferramenta > Complementos, que permite escolher não somente o tema (aspecto visual) do navegador como também várias extensões, que são mini-aplicativos que adicionam outras funções ao Firefox, algumas delas bastante úteis como o "FlashKiller", que permite remover as animações gráficas de uma página que atrapalham a navegação, e o "Stylish", que permite modificar a aparência de certas páginas da web, formatando-as de acordo com o gosto do usuário. Assim como o Internet Explorer 7 e o Safari, o Firefox tem suporte a navegação por abas e uma barra para buscas do lado da barra de endereços. Clicando com o botão direito do mouse sobre a barra de ferramentas e depois escolhendo a opção "personalizar", é possível mover os ícones de posição. É importante lembrar, também, que certos temas são projetados para uso com um leiaute específico. Por isso, dependendo do tema que você escolher, você poderá achar um tanto estranha a tela, mas basta usar a opção de mover os ícones para se ajustar de acordo com seu gosto. Também dentro do Firefox é possível ler feeds RSS, os chamados "favoritos dinâmicos", que permitem ver as atualizações de uma determinada página, sendo um recurso largamente usado em sites de notícias e blogs. Apesar Conectando-se à internet 9 disso, o Linux também tem um aplicativo à parte para esse recurso, chamado Akregator. Clientes de e-mail Assim como o Windows tem o Windows Mail, chamado Outlook Express nas versões entre o 98 e o XP, e o MacOS tem o Apple Mail, também o Linux tem um programa de leitura de e-mail em quase todos os pacotes. No KDE, o programa nativo de leitura de e-mails é o KMail, enquanto no GNOME o programa nativo é o Evolution e no Xfce existe o Claws Mail, mas os três podem ser usados em qualquer interface. Além desses dois, existe ainda o Mozilla Thunderbird, da mesma empresa que produz o Firefox, e o Icedove, incluído nos pacotes das distribuições baseadas no Debian. O KMail não tem suporte à leitura de grupos de notícias ou de feeds RSS. Para isso existem, respectivamente, o KNode e o Akregator. No Mandriva Linux, esses programas não aparecem com o nome nativo: estão em Menu K > Internet > Leitor de E-Mail/Leitor de News/Akregator. Para configurar sua conta de e-mail no KMail, deve-se ir em Configurações > Configurar KMail, onde aparecerá uma janela com opção para conta. É necessário que a conta tenha suporte ao protocolo POP3 ou IMAP, para receber mensagens, e ao protocolo SMTP para enviar. Provedoras de e-mail gratuito como o GMail têm suporte a esses protocolos. Comunicadores instantâneos No Brasil, uma das maiores preocupações dos usuários médios leigos ao migrarem do Windows para Linux, é se é possível fazer funcionar o Windows Live Messenger - o popular MSN, já que é um programa desenvolvido pela Microsoft. Sim, é possível ter acesso aos contatos do MSN, e além disso também aos recursos avançados: emoticons personalizados, nicks personalizados e suporte a webcam. Não somente a rede do MSN está disponível no Linux, mas também a do ICQ, do AOL IM e do Yahoo! Messenger. Existem pelo menos três programas no Linux que servem como comunicadores instantâneos: o Kopete, mais fácil de usar e com mais recursos, nativo do KDE; o Pidgin, nativo do GNOME e com uma interface mais diferente, e o aMSN, que é o mais parecido com o MSN, mas sem suporte a outras redes além desta. Esta página é um esboço de informática. Ampliando-a você ajudará a melhorar o Wikilivros. Ambientes gráficos 10 Ambientes gráficos Na maioria dos sistemas operacionais, existe um modo texto e um modo gráfico. No modo texto, os comandos são digitados em um terminal e em geral há necessidade de memorizar os comandos. Os usuários de desktop mais antigos devem se lembrar que ao ligar o computador aparecia o chamado "prompt de comando" - no MS-DOS, era representado pelo sinal C:\>. Já no modo gráfico, não existe prompt de comando. Existem ícones e áreas na tela que, ao serem acionadas com o mouse, executam determinado comando. Como já foi explicado, ao contrário do Windows e do Mac OS, existem várias opções de interfaces gráficas para Linux. Algo que pode, a princípio incomodar algumas pessoas, mas, com o passar do tempo, a tendência é se acostumar. No Linux, não existe um só ambiente gráfico. Existem dezenas. É certo que, na maioria das distribuições reinam soberanos o KDE e o Gnome. Mas há outras opções, mais leves, e igualmente eficientes. •• XFCE •• LXDE •• MATE •• Cinnamon Voltando às opções, é a primeira coisa que os usuários novatos precisam se acostumar no Linux: quando formos falar de reprodutores de mídia, por exemplo, veremos três opções. Isto não significa que você tenha que aprender um mundo de programas diferentes,até porque o conceito é muito parecido. Aprendendo os conceitos, você poderá ser realmente 'livre', e lidar com qualquer programa, inclusive os proprietários. Quanto à variedade, basta pesquisar um pouco e escolher o seu preferido. Como utilizar este tutorial Se você é completamente novo no Linux, mas tem experiência com Windows, pode ler na sequência que está escrito, ou se quiser saber 'onde está o explorer?' vá para a seção Internet, se quiser saber 'onde está o Outlook', olhe a seção de E-mail, e, se quiser saber 'onde está o media player', vá para a seção Multimídia. Se você é completamente novo com computadores, então, primeiro precisa descobrir o que um computador pode fazer por você. Hoje, temos o fascinante mundo da Internet, com serviços como www e rss, serviços de comunicação como e-mail e mensagens instantâneas, além de VoIP, todos amplamente disponíveis. Sugerimos começar no tutorial da sua distribuição, se houver. A interface gráfica KDE 11 A interface gráfica KDE KDE significa basicamente, K Desktop Enviroment. O K não tem função especial, a não ser por ser a letra que vem imediatamente antes de L, de Linux. Também já foi chamado de "Kool Desktop Environment". O KDE é um sistema chamado de "desktop manager". Isso significa ser responsável por fornecer uma interface gráfica organizada e consistente para que aplicativos sejam executados e para que o usuário interaja com o computador, tanto utilizando aplicativos específicos quanto funções básicas como manipulação de arquivos e dispositivos. Simplificando, poderíamos dizer que é a "interface gráfica" do seu sistema GNU/Linux (uma das muitas opções). Neste capítulo, vamos explicar como trabalhar com a interface gráfica KDE, uma das mais usadas interfaces gráficas para Linux e provavelmente a mais flexível de todas, podendo ser adaptada de tantas formas quanto o usuário queira. Logo ao efetuar o login e acessar a área de trabalho, aparecerá uma tela como esta: Figura 1: Tela do KDE Evidentemente, essa tela poderá apresentar variações de acordo com a distribuição usada: pode ser que tenha outro papel de parede, os ícones sejam diferentes, e até os botões do desktop também podem ser diferentes, já que a interface do KDE pode ser personalizada. Se você não gosta do design, você pode alterar também outras coisas: a posição da barra de tarefas, os ícones que vão fazer parte do desktop, a criação de outras barras, os botões, enfim, tudo é possível alterar. Na barra de tarefas, aí estão quatro ícones: o menu K, que equivale ao menu Iniciar do Windows, o botão para mostrar a área de trabalho, o gerenciador de arquivos e um ícone para acesso às configurações do sistema. Esses botões podem nem sempre ser os mesmos: às vezes pode faltar o ícone do gerenciador de arquivos, que também é acessível da área de trabalho, pode haver ícones de acesso rápido a alguns programas como o Mozilla Firefox, e mesmo o menu K - o ícone mais importante - pode vir com um formato diferente. Por padrão, no Mandriva Linux esse botão é azul e tem uma estrela, com a palavra "Menu" escrita do lado. No Red Hat Linux, o formato do menu é um chapéu vermelho. No Kurumin Linux, é também uma letra K, só que com outro estilo. Mas quase sempre é o A interface gráfica KDE 12 primeiro ícone da barra de tarefas, da esquerda para a direita. O formato desse menu pode ser personalizado também; mais adiante explicaremos como fazer isto. Os botões com os números 1, 2, 3 e 4, entre os ícones fixos e os botões da barra de tarefas, são as áreas de trabalho. Isto existe porque o KDE permite trabalhar não somente com uma, mas várias áreas de trabalho ao mesmo tempo. Uma janela pode estar ativa em uma e pode estar minimizada em outra. É possível configurar até 16 áreas de trabalho. Tanto que na barra de título das janelas, além dos botões para minimizar, maximizar e fechar, existe também um quarto botão que permite fixar aquela janela em todas as áreas de trabalho ou somente na área de trabalho atual. O menu K A partir deste menu, equivalente ao menu "Iniciar" do Windows, é possível ter acesso aos softwares instalados no computador, bem como às principais funções do sistema, como procurar arquivos, instalar e remover programas, executar comandos e desligar o computador. Figura 2: O Menu K Gerenciador de Arquivos Logo na área de trabalho, existem três ícones: "Pasta do Usuário", "Lixo" e "Mídia de Armazenamento". Estes três ícones constam em quase todas as distribuições, embora a área de trabalho possa às vezes vir com mais ícones. Em "Pasta do Usuário", é possível ter acesso a todos os seus arquivos: documentos, músicas, fotos, arquivos, entre outras coisas. No ícone "Lixo", estão todos os arquivos em área de descarte, que não têm utilidade, mas ainda podem ser reciclados. Quando a lixeira é esvaziada, os arquivos são definitivamente perdidos. Em "Mídia de Armazenamento", ou "Armazenagem", é possível ver as árvores de diretório de todos os discos em operação: CDs, DVDs, disquetes, pendrives, câmaras digitais e também os discos rígidos. A interface gráfica KDE 13 Figura 3: Konqueror: o gerenciador de arquivos do KDE No KDE, o gerenciador de arquivos recebe o nome de "Konqueror", nome provavelmente inspirado no "Windows Explorer" (observe-se que o do Windows é o "explorador", enquanto o do Linux é o "conquistador"). Na barra de endereços do Konqueror também é possível abrir diretamente páginas da Internet, entretanto, por ser um navegador mais simples, nem todas as páginas funcionarão. Por isso quase todas as distribuições do Linux têm junto o navegador Mozilla Firefox, ou o Iceweasel, que são mais universais. A interface gráfica KDE 14 Personalizando a aparência do KDE Uma das peculiaridades do KDE em relação às demais interfaces gráficas é que praticamente todos os elementos gráficos são personalizáveis. Não somente o papel de parede, mas também o estilo dos botões, dos ícones, dos elementos gráficos (barras de rolagem, menus, etc.) e das decorações de janela. Figura 4: Centro de controle do KDE Para ter acesso às personalizações, vá em Menu K > Ferramentas > Ferramentas de Sistema > Centro de Controle. Aparecerá uma janela com várias opções. Clique em "Aparência & Temas". Surgirão as seguintes opções: • Cores: permite modificar as cores do ambiente de trabalho. Existem vários esquemas de cores predefinidos, mas você pode criar o seu esquema próprio. • Decorações de Janela: permite alterar a aparência da barra de título das janelas, incluindo os botões de minimizar, maximizar, fechar e alocar em todas as áreas de trabalho. Os botões, inclusive, podem ser movidos de posição, na aba "Botões". Existem vários estilos de barra de título, e outros podem ser instalados à parte, também. • Estilo: Nesta opção, aparece uma janela com três abas: "Estilo", onde é possível escolher o estilo dos elementos gráficos da terra, o que inclui botões, barras de rolagem, barras de progresso, etc; "Efeitos", que permite configurar os efeitos de animação dos menus e caixas de combinação (deslizamento, esmaecimento, etc.); e Barra de Ferramentas, que apresenta a opção de tornar transparente uma barra de ferramentas quando a mudamos de lugar, ou não. • Fontes: Permite configurar o estilo de fonte usado no sistema. Por padrão, já existem várias fontes instaladas no Linux, mas outras podem ser acrescentadas por meio de instalações à parte. A maioria das fontes TrueType, usadas no Windows, funcionam sem problemas no Linux. • Fundo de tela: Permite configurar o papel de parede da área de trabalho. Como os demais recursos, já existem vários papéis de parede pré-definidos, mas você pode instalar o seu próprio papel de parede. Ao lado da opção A interface gráfica KDE 15 "Figura", existe um botão com o desenho de uma pasta, que abrirá o gerenciador de arquivos, onde você poderá selecionar algumaimagem que você tenha guardada no seu disco rígido, pendrive ou câmara digital. • Gerenciador de temas: Um tema é um conjunto de configurações, combinando decorações de janela, papel de parede, estilos de ícones e estilos de widgets. Existem temas pré-configurados, mas outros podem ser criados ou instalados externamente. • Ícones: Permite alterar o estilo dos ícones de sistema e das barras de ferramentas. Infelizmente, na maioria dos casos há poucas opções de ícones pré-definidos, mas novos estilos podem ser conseguidos externamente. Por padrão, na versão mais recente do KDE, o estilo usado é o Crystal SVG, em que os ícones aparecem com cores vivas e bordas coloridas (algumas pessoas acham esse estilo muito "infantil"), mas é possível usar os ícones do GNOME, mais sóbrios, ou os da versão 2 do KDE, que têm aparência mais elegante. • Lançador Rápido: Permite configurar comportamento do cursor de "ocupado" do ponteiro do mouse: se parado, intermitente ou saltitante. • Protetor de Tela: Permite configurar o descanso de tela. Infelizmente há poucas opções no KDE para descanso de tela, podendo apenas escolher entre simplesmente deixar a tela preta ou colocar um show de slides. Usuários de monitores LCD não precisam de descanso de tela, já que a imagem não se "imprime" na tela depois de um longo tempo de permanência (ver Phosphor burn-in); seria mais uma atividade de entretenimento. • Tela de Apresentação: Permite escolher a tela que aparece logo ao se iniciar o sistema, antes de entrar na área de trabalho do KDE. Diferentes temas para KDE Além dos detalhes meramente visuais, também é possível alterar o layout da barra de ferramentas. Na mesma janela do Centro de Controle, logo abaixo de "Aparência & Temas", tem a opção "Área de Trabalho". As seguintes opções são apresentadas: • Barra de Tarefas: Permite modificar a aparência e o comportamento da barra de tarefas: pode-se agrupar ou não os botões, pode-se modificar o estilo dos botões, e também a cor de fundo usada. • Comportamento: Esta tela apresenta três abas: em "Geral", é possível escolher as opções como dicas de ferramentas, ícones da área de trabalho e barras do topo da janela. Se você já usou MacOS, deve ter observado que a barra de menus fica acima da barra de títulos. No KDE isso também é possível, mas as alterações só serão A interface gráfica KDE 16 refletidas nos aplicativos nativos da interface KDE. Em "Ícones de Arquivo", é possível configurar as pré-visualizações de ícones, como os ícones de arquivos de figuras, por exemplo, que podem aparecer como uma miniatura da imagem. Em "Ícones de Dispositivo", permite-se configurar os dispositivos que serão exibidos na opção "Mídia de Armazenamento" da área de trabalho. • Comportamento da janela: Permite configurar as várias opções da janela: transparências, animações, mostrar ou não o conteúdo da janela, e outras opções. • Configurações específicas da janela: Permite configurar outras opções da janela, mas esta opção só deve ser usada por usuários mais avançados. • Múltiplas áreas de trabalho: Permite configurar o número de áreas de trabalho a serem usadas, bem como os nomes dados a elas. • Painéis: Permite configurar a posição dos painéis e o tamanho. Vale lembrar que os elementos de um painel - barra de tarefas, barra de ícones, etc. podem ser destacados formando painéis independentes, ao contrário do que acontece com o Windows. Configuração do KDE 17 Configuração do KDE Esta página precisa ser reciclada (discuta). Ao melhorá-la, você estará ajudando o Wikilivros. Visual do KDE O KDE Tem amplo suporte a temas, além de diversos aplicativos escritos especialmente para ele. Ele é mais ou menos assim: Minha tela do KDE Várias aplicações do KDE Simpático, não? O tema das últimas 3 fotos, como se pode observar, é parecido com o ambiente do Windows XP(TM). Muitos preferem utilizar este tema, com o intuito de não ser traumática a migração do Windows para o Linux. Para quem já tem familiaridade com o sistema Linux, pode parecer uma aberração, ou mesmo uma afronta. Mas, no intuito de facilitar a vida dos usuários Windows, tal concepção se faz presente no Desktop de vários usuários. Você pode mudar facilmente a aparência através do Centro de Controle (ver mais adiante): Como se pôde perceber, assim como no Windows, o KDE possui uma barra onde fica alojado o menu (iniciar no Windows), e que pode variar de diversas maneiras no KDE: Note que o primeiro ícone à esquerda, representa o menu, de onde se pode acessar diversas aplicações: A partir deste menu, podemos acessar diversos submenus que nos remetem a outras aplicações, todas inseridas dentro de um mesmo contexto. Por exemplo, o submenu multimídia nos possibilita encontrar diversos programas de áudio e de vídeo. O submenu internet nos possibilita encontrar programas para acesso à internet, como discador, browser, batepapo, etc. Configuração do KDE 18 KDE tema clássico Tema Redmond, gerenciador de arquivos Menus Note-se, também, na barra inferior do lado direito, diversos ícones junto ao relógio. Vários aplicativos se utilizam destes pequenos ícones para executar diversas tarefas, assim que forem clicados. Com certeza, quem já se utiliza do Windows tem costume com tais ícones. Assim como no Windows, a barra inferior não é fixa, podendo variar de tamanho e posição. A flexibilidade é tamanha, que, dependendo da configuração, teremos um desktop semelhante ao Windows ou mesmo ao Macintosh. Veja um exemplo: Obtendo ajuda O KDE tem uma documentação muito extensa e completa. A maior parte dela está prontamente disponível pelo atalho de teclado "F1", e pelo menu ajuda, conforme você pode conferir nas telas abaixo: Este guia não pretende ser um substituto para ela, mas sim um breve tutorial para ajudar o iniciante a entender o "panorama geral". Se precisar de mais informações, por favor, caso o "F1" não resolva, visite: Documentação em português [1] Documentação em inglês (mais completa) [2] Atualizando o seu sistema As distribuições Linux já fornecem modos de você deixar o seu sistema atualizado com o mínimo esforço. Atualizações são importantes por questões de segurança. Além disso, você sempre vai querer ter as últimas versões de programas, com novos e empolgantes recursos. Lembre-se: atualize seu sistema pelo menos uma vez por semana. Configuração do KDE 19 Tema Redmond, Skype, Gaim(MSN/AOL) Aqui, veremos alguns exemplos de ferramentas. Se quiser se aprofundar, procure ver os tutoriais/documentação/suporte de sua documentação, pois muitas hoje em dia já têm ferramentas completamente automatizadas de atualização. As ferramentas mais comuns de atualização são o synaptic, o YAST, o Red Carpet, e as tecnologias são: apt-get, deb e rpm. Vale lembrar, que, ao atualizar o sistema ou instalar novo software, será requerida a senha de root(administrador). Se a sua distribuição for Conectiva, procure o seguinte caminho nos menus: E você receberá a seguinte tela: Se a sua distribuição for Suse, a ferramenta é o YAST, lembrando que o Suse possui o YOU(Yast on-line Update), que pode ser iniciado e trazer as atualizações automáticamente para você: Customize o seu Desktop: Painel de controle do KDE Centro de Controle - ítem Aparência e Temas O Painel de Controle é chamado "Centro de controle do KDE". Ele é responsável por muitas das personalizações que você pode fazer no KDE, como deixar parecido com o Windows XP ou o Macintosh, conforme visto acima. Não é tão semelhante quanto ao já manjado Painel de Controle do Windows, mas é também tão intuitivo quanto. O motivo, é que o Centro de Controle do KDE possui muitas, mas muitas opções mesmo. Tantas, que trataremos aqui somente das mais relevantes. Visão Geral O Centro de Controle do KDE, ao ser iniciado pela primeiravez, tem seguinte aparência: Configuração do KDE 20 Vale lembrar que, esta imagem foi conseguida levando-se em consideração os temas que foram aplicados no ambiente. Se você não tiver certeza sobre onde está o ítem que está procurado, pode usar a "Busca", clicando na segunda aba na parte esquerda. Para cada ítem, também há uma ajuda disponível. Administração do Sistema Vejamos o primeiro ítem nos remete à administração do sistema. Ao clicar nesse ítem, abrir-se-á nova coluna de ícones, assim: Estes caminhos informam ao sistema onde estão localizados, respectivamente: A área de trabalho, a lixeira, o diretório onde estarão os atalhos para os programas que deverão iniciar automaticamente e, é claro, o caminho que o KDE irá procurar os documentos salvos (arquivos de texto, planilhas, desenhos, etc.). Este último servirá, a priori, para os programas que forem gerados por softwares que o KDE reconheça, ou seja, extensões que, como no Windows, possam ser abertas diretamente pelo navegador de arquivos. O segundo ítem é algo bem particular, que não está presente em todas as distribuições do Linux. Trata-se de configuração do laptop Sony Vaio, aliás, uma das empresas que reconhecem a importância do Linux como alternativa para desktop. Logo após, vem o ítem que permite ao usuário fazer duas alterações: mudar o nome real com o qual foi cadastrado e a senha de acesso ao sistema. O ítem data e hora, geralmente é utilizado para se fazer a alteração da hora do computador. Só poderá ser feito pelo root (usuário administrador). Mas não é necessário se fazer o logon como root para isto. Basta selecionar o botão "modo administrador", conforme ilustração abaixo: Só faça isso se souber a senha do root, pois senão o acesso será negado. O gerenciador de inicialização, como grande parte dos recursos dessa seção, também só é acessada pelo root. Serve para se definir a inicialização padrão do sistema. O Lilo é o gerenciador padrão de boot da grande maioria das Configuração do KDE 21 distros, porém, no caso do Conectiva, por exemplo, o padrão é o Grub, outro gerenciador de inicialização bastante popular. O gerenciador de login, é o utilitário do KDE para o XDM, responsável por prover o login de diferentes usuários ao sistema gráfico. É bastante flexível, podendo ser facilmente alterado. Como os demais, a sua configuração é feita pelo root. O item "instalador de fontes", serve para adicionar novas fontes ao sistema. Assim, é possível utilizar as fontes do Windows, caso o tenha instalado em sua máquina, ou mesmo novas fontes. Lembre-se que também as fontes tem direitos autorais, e não podem ser adicionadas indiscriminadamente. Procure saber a origem das fontes que você instala em seu micro, caso não queira ser alvo de um processo por uso indevido de imagem. Para usuários avançados, que entendem de programação e sabem exatamente como a sua máquina se comporta, é possível fazer recompilar o kernel (núcleo do sistema operacional), para evitar um processamento desnecessário, uma vez que o kernel não precisará carregar módulos desnecessários para a memória, tornando o sistema mais ágil. Quanto à última opção... Bom, digamos que a finalidade é proporcionar uma busca mais detalhada do que se está procurando. Por exemplo, você pode procurar por uma determinada imagem, informando uma imagem similar como exemplo. O KDE irá procurar uma imagem similar, ou seja, a procura é feita pelo conteúdo, e não só pelo título da imagem. Legal, não? Aparência e Temas Como o próprio nome já diz, define qual será a "cara" do seu KDE. A possibilidade, que falamos no início, de transformar a aparência do seu Linux em um Windows, um Macintosh ou mesmo o "seu" KDE, com uma aparência única: Veja a tela do Centro de Controle: No sítio www.kde-look.org, você encontra diversas novas opções de alguns dos ítens aqui. Tirando os ítens "Decorações de Janela" e "Estilo", que são mais complexos, todos podem ser instalados com alguns cliques do mouse. Configuração do KDE 22 Cores Aqui você define a cor de cada elemento do ambiente(Painéis, barras de título, fundos, etc). É possível arrastar as cores da janela de cores para os elementos da miniatura. Existem já dezenas de esquemas de cores prontos e você pode criar um novo que mais lhe apraz. Também é possível baixar do site kde-look esquemas prontos de cores ou até submeter o seu! Clique na barra lateral em "Color Schemes", escolha, você pode ver ordenando pelos mais novos, pelos mais baixados, mais populares, etc. Escolha o seu, clique nele e clique em [download]. O Browser vai pedir onde você quer salvar o arquivo .krsc. Salve por exemplo, no seu home(~):/home/seu nome, que deve ser a provável sugestão. Apenas clique então em "Importar Esquema..." na janela do Centro de Controle-Cores e pronto! Seu tema foi instalado e está pronto pra usar! Decorações da Janela Define as decorações da janela(Barra de título, bordas, botões disponíveis, etc). Estilo Estilo (botões, barra de carga (porcentagem), campos, etc). Fontes Define as fontes a serem utilizadas pelo ambiente KDE. Os demais ambientes (como o GNOME, WindowMaker, etc., possuem ferramentas próprias para isso, ou utilizam o que o sistema gráfico disponibiliza por padrão. Fundo de Tela Também conhecido como "Papel de Parede". Você pode trocar a imagem que fica embaixo das janelas. Você tem até a opção de colocar várias fotos em "slide" e adicionar efeitos. Lançador Rápido Histórico Habilita a ação do mouse quando um programa está carregando, além da indicação na barra de tarefas. Protetor de Tela Configuração do KDE 23 Muito conhecido também como "screensaver", permite definir o protetor, quando este irá funcionar, etc. Tela de Apresentação É aquela tela que aparece enquanto o KDE está sendo carregado. Também conhecido como "splash". É possível também adicionar novas telas. Ícones Permite definir quais ícones você irá utilizar e, ainda, adicionar novos ícones. Vem com alguns temas prontos, que você pode personalizar. Para instalar novos temas vá até o site kdelook e proceda como explicado nos ítens anteriores, mas procure pelo ítem "Icons", salve o arquivo tar.bz2 e depois clique em "Instalar Tema" e selecione o arquivo que baixou. Área de Trabalho Nesse setor, poderemos configurar diversas opções, a saber: Barra de Tarefas É aquela que, geralmente, se encontra na parte inferior do monitor. Bem parecida com a barra do Windows e Mac, mantém atalhos para aplicações, lista de janelas abertas, etc. Comportamento Permite programar diversas funções, tais como: exibir ícones na área de trabalho, mostrar dicas, ativar menu suspenso, dentre outras. Comportamento da Janela Configura a atuação da janela que exibe o programa, permitindo alterar, por exemplo, a ação do duplo clique do mouse sobre o enfeite superior da janela, entre enrolar, maximizar, etc. Configuração do Menu O KDE possui uma interessante ferramenta que procura, no disco rígido, programas que estão instalados, conhecida como "kappfinder". Não obstante, você pode querer editar diretamente o menu, para incluir alguma aplicação que não foi incluída por um motivo qualquer. Além disso, esse ítem permite que você defina como o menu será exibido, com uma série de recursos interessantes. Múltiplos Ambientes de Trabalho O Linux tem uma característica bastante interessante: permite que, em uma mesma máquina, possam haver diferentes ambientes de trabalho. Desta maneira, você pode manter separados diversos processos que estiverem em andamento, em janelas separadas. Muito útil para quem, por exemplo, está navegando na internet e ripando um cd de áudio ao mesmo tempo. Desta maneira, uma atividade não interfere na outra e você pode optar por qual das duas você irá se dedicar e qual ficará a cargo da máquina, sem lhe incomodar. Painéis Aqui você define a forma e ações do Painel, ou Kicker, como é mais conhecido. Posição, tamanho,ocultação, dentre outras opções disponíveis. Múltiplas barras Miniaplicativos Atalhos rápidos Configuração do KDE 24 Componentes do KDE Assim como qualquer outro programa, o KDE é composto de várias peças, que podem ser configuradas pelo usuário. Veremos, a seguir, um por um: Associações de arquivos Nesta parte, poderemos informar ao sistema que, um determinado arquivo com a extensão .doc, por exemplo, será aberto pelo Openoffice Writer, ou outro aplicativo office que possuir filtro para abrí-lo. Configuração dos Recursos do KDE Programas acessórios do KDE que permitem a sua configuração através do Centro de Controle, tais como o "calendar" e o "kontact". Você pode por exemplo mudar o arquivo que o Kontact, a sua lista de contatos, utiliza e compartilhá-la com outros usuários do computador. Gerenciador de Arquivos Aqui você configura o Konqueror, programa que equivale ao Explorer, do Windows. Este programa também funciona como navegador internet, cvs, álbum de fotos e muito mais. Gerenciador de Serviços Configura os serviços que o KDE necessitará para funcionar com recursos extras. Gerenciador de Sessão Você pode definir alguns itens sobre como iniciará e finalizará a sessão do KDE. Performance do KDE Permite especificar quanto de recurso o KDE vai utilizar. Se a sua máquina é potente, você pode experimentar mais opções, se sua máquina é antiga, você pode melhorar o desempenho desabilitando algumas. Seletor de Componentes Você pode escolher os programas que serão padrão no sistema aqui. Verificador Ortográfico Defina aqui qual o verificador ortográfico o KDE utilizará. Controle de Energia Energia hoje em dia não é brinquedo. Temos que economizar o máximo. E o KDE permite que façamos isso. É possível configurar regras para um computador portátil (laptop) ou mesmo para um micro de mesa (desktop). Veja as possibilidades abaixo: Bateria do Laptop Como o nome sugere, permite monitorar a bateria do seu laptop, indicando, inclusive, quando é hora de recarregá-la. Controle de Energia do Monitor Caso o seu monitor seja compatível com os recursos avançados de economia de energia, você poderá habilitar esta função aqui. Internet e Rede Como o Linux foi um sistema gerado a partir da internet, não poderia faltar a configuração deste item que é tão importante nos dias de hoje. Da conexão discada, à rede sem fio, tudo pode ser configurado no Centro de Controle. Veremos, a seguir, como fazer isso. Bluetooh Para quem não conhece, o Bluetooh é um método de comunicação utilizado por dois ou mais hardwares, onde se dispensa a utilização dos fios. O mais conhecido é o protocolo 802.11b. Permite também a comunicação entre dois micros, em uma rede sem fio e, desta com a internet. O KDE permite a configuração dessa rede Configuração do KDE 25 através desse item. Bate Papo em Rede Local Trata-se de um recurso utilizado geralmente por empresas. Muitas vezes temos a necessidade de contactar colegas de trabalho e, para poupar a utilização de telefone, lança-se mão do recurso do batepapo, mais conhecido como chat. Compartilhamento de Arquivos Quantas vezes temos algum projeto, ou mesmo um arquivo interessante que pode e, muitas vezes, deve ser compartilhado? Pois, se você estiver em uma rede, há a possibilidade de se fazer isso. Neste ítem você pode compartilhar arquivos via NFS (padrão UNIX) ou SMB (padrão Windows). Navegador Web O KDE dispõem, como já dissemos antes, de um faz tudo, que, além de servir como um gerenciador de arquivos, como o explorer, do Windows, também é um excelente navegador de Internet. Trata-se do Konqueror (conquistador), e pode ser configurado facilmente aqui. Opções como cache, cookies, fontes, dentre outras coisas, podem ser definidas. Compartilhamento de Desktop O Desktop, como já nos referimos, trata-se da sua área de trabalho. Este ítem permite iniciar de forma segura um servidor VNC para que outras pessoas conectem-se no seu micro. É útil especialmente para suporte técnico. Você liga para a pessoa e repassa as instruções recebidas, e esta pode conectar-se ao seu micro e ver o seu Desktop como se estivesse sentado localmente. Email Quem acessa a internet hoje em dia que pode dispensar uma conta de email? Pois é. Muitos emails são criados todos os dias, e, apesar de ser uma fonte rica para o spam (mensagens não solicitadas), não param de aparecer. Nesse local pode ser configurado as informações do seu email. Estas informações não são utilizadas só para emissão e recebimento de email, mas também para outros programas enviarem informações pela internet. Firewall Pessoal Um bom SO deve disponibilizar um firewall, hoje ferramenta indispensável para uma navegação tranqüila na internet ou mesmo em uma rede interna. O Firewall é uma interface para configuração do iptables, programa em modo texto que cuida da segurança da rede. Navegação em Rede Local Às vezes, para se ter acesso a um determinado computador em uma rede, mesmo sendo esta local, é solicitado uma senha. Isso é muito utilizado quando se utiliza o samba, protocolo utilizado pelo Linux para se conectar a uma máquina Windows. Preferências Define preferências diversas: Proxy Servidor proxy é aquele que, em uma rede, define políticas de acesso dos usuários à internet. Desta maneira, pode-se filtrar conteúdo, sites, dentre outras coisas para se evitar abusos e perda de tempo no trabalho. Rede sem Fio Permite conectar um computador a outro sem a utilização de cabos. Periféricos Configuração do KDE 26 Periféricos são o hardware que, conectados a cpu, nos permite a interação com o computador. Exemplos são o mouse, teclado, impressora, câmera digital, etc. Autoexecução da Mídia Item recente no Centro de Controle, permite identificar o conteúdo de um cd, por exemplo, e ativar automaticamente o programa que irá executar o arquivo presente no cd. Pode ser um cd de áudio, ou mesmo um filme, que será executado automaticamente. Controles Remotos Mais conhecido como infravermelho, caso você tenha um hardware que possa ser ativado à distância com um controle. Câmera Digital Como o próprio nome já diz, permite identificar e instalar a sua câmera digital, caso você tenha uma. Dispositivos OBEX Outro tipo de conexão remota sem fio. Impressoras Permite instalar e configurar a sua impressora. Apesar do Linux possuir mais de um gerenciador de impressão, sendo os mais conhecidos o LPR e o CUPS, nessa seção é possível configurar sem maiores dificuldades a sua impressora. Mouse Aqui também uma novidade: além da tradicional configuração para canhotos, clique duplo ou simples, dentre outros, já é possível mudar o tema do mouse. E mais do que isso: enquanto no Windows os temas não podem ter mais de 256 cores, no KDE não existe este limite. Diversos temas estão à disposição no http:/ / www. kdelook. org, para fazer a festa dos usuários desktop. Além disso, é possível configurar o mouse para funcionar pelo teclado. É isso mesmo. Caso você tenha problema com o mouse (hardware), você pode configurar o seu teclado para "quebrar um galho" até você poder comprar um novo! Teclado Algumas configurações simples, como volume do clique da tecla, habilitar o numlock na inicialização, etc. Tela Configure, agora, diretamente a resolução do seu monitor sem a necessidade de se reiniciar o servidor X. Vale lembrar que somente com o XFree versão 4.3.x acima é possível fazêlo. E o KDE oferece esta ferramenta. Regional e Acessibilidade O KDE é traduzido para diversos idiomas, até mesmo os menos comuns, como é o caso do esperanto. Com isso, pode ser utilizado em diversos países, incorporando características próprias de cada país, como o tipo da moeda, separação dos números, entre outros. Acessibilidade Permite configurar algumas características para facilitar a utilização do sistema, tais como utilização de sinais sonoros e características do teclado, todas configuráveisaqui. Atalhos de Teclado Lembrase do Alt+Tab do Windows, onde se permitia alternar de um programa a outro? Pois é. No KDE isso também é possível. Aliás, para a mesma tarefa pode se determinar a utilização de teclas variadas, até mesmo para se alternar entre programas em execução. Disposição do Teclado Configuração do KDE 27 No Linux, a configuração do ambiente gráfico difere da configuração do modo texto (também no Windows isso se repete). E no KDE, mesmo que o seu Linux não esteja preparado para utilizar o mapa de teclado correto, você pode configurar isso. País/Região e Idioma configuração de País, e também do idioma Teclas de Atalho Aqui você pode associar uma ação do teclado. Acionar um determinado programa, desligar o micro, tudo através do teclado, ou mesmo do mouse. Segurança e Privacidade No nosso mundo moderno, muito se fala em se utilizar a internet para se fazer compras, acessar o banco, acessar email e outras atividades onde o envio de informações pessoais através da grande rede é muito comum. Protejase, configurando suas opções de segurança neste item. Carteira do KDE Tratase de um interessante recurso que o ambiente KDE disponibiliza para os aplicativos que tem a mesma base, ou seja, a biblioteca QT. Caso o programa necessite gravar alguma senha que o usuário utiliza na internet, o kwallet arquiva esta informação, de forma segura, criptografada, para evitar que outras pessoas possam, através da rede, ter acesso. Alguns aplicativos que se utilizam do kwallet: Konqueror, Kopete (cliente P2P), dentre outros. Criptografia Às vezes, um determinado site disponibiliza, para o usuário, um ambiente seguro, para que este possa realizar compras, consultas a bancos, dentre outras transações. Este ambiente é protegido por criptografia, ou seja, os dados são codificados através de padrões mundialmente reconhecidos como confiáveis. Um desses padrões é o SSL. A configuração de como os aplicativos internet utilizarão esse padrão é feito nesse local. Privacidade Na certa você já ouviu falar que diversas informações são armazenadas no seu computador, enquanto você trabalha ou enquanto navega na internet, não é mesmo? Pois bem, aqui você pode definir se os arquivos temporários, utilizados para configurar o seu sistema deverão ser apagados, ou deverão ser armazenados para, digamos, uma utilização posterior. Caso você não saiba se irá utilizar essas informações posteriormente, marque as opções disponíveis e faça a limpeza de tempos em tempos. Da mesma maneira que estas informações podem ser úteis, elas também poderão possibilitar que uma pessoa, acessando o seu computador remotamente, possa saber informações valiosas sobre você, tais como n° de CPF, RG, dentre outras informações que são armazenadas no seu micro. Senhas Defina aqui se você irá querer que o KDE lembre as senhas para você. Poderá ser através do kwallet ou não, dependendo do que você informou ao se executar o kwallet pela primeira vez. Som e multimídia Aqui mora o coração multimídia do KDE. Todas as configurações a multimídia poderá ser feita aqui. Vamos ver uma a uma. CD's de Áudio Com a evolução da multimídia na informática, inúmeras são as possibilidades para se trabalhar um cd comum de áudio. Podese ripar, misturar músicas de cd's diferentes em um só, podese codificar uma música (mp3, ogg), aplicar efeitos em uma determinada música, etc. Nesse local, você poderá definir se o KDE reconhecerá automaticamente o seu CD (recomendado), e as configurações caso você queira codificar músicas que serão extraídas dos seus cd's de áudio. Configuração do KDE 28 Campainha do Sistema Você pode definir sons para cada evento que acontecer na sua máquina (maximizar janela, minimizar, fechar janela, fechar KDE, etc. Mas aqui você pode trocar esta opção pelo autofalante do seu micro, caso você não tenha recursos multimídia instalados no seu micro, ou se simplesmente você preferir assim. Mixer Aplicativo do KDE (kmix) que tem por objetivo configurar o volume da sua placa de som. Notificações de Sistema É possível associar sons a diversos eventos do KDE e de seus aplicativos. Recuperação do CDDB O CDDB é um arquivo público, onde se encontram diversas informações sobre cd's, geralmente de áudio, que já foram lançados. Tratase de um imenso banco de dados, onde você pode, automaticamente, através da internet, identificar as informações do cd que está sendo executado no momento (o player de cd deve ser compatível). É possível, também, que o usuário contribua com esta informação para este mesmo banco de dados, caso ela não exista. Sistema de Som O KDE dispõe de um controlador próprio de som, conhecido como art's. Nele é possível determinar a qualidade do som de uma maneira geral. Não é recomendado utilizálo caso a máquina seja mais antiga, pois consome bastante recursos da mesma. Avançado:KDE 'hackings' - Entendendo o que há por trás KIOSlaves Tradução: escravos de entrada e saída do KDE. São "protocolos" de atalho a serviços especiais que o KDE fornece, podendo ser usados em qualquer programa, de forma transparente. O que significa na prática, que você pode usar o quanta para acessar diretamente arquivos em máquinas remotas, com o fish:// ou o sftp://, ou acessar as faixas de um CD em arquivos ogg, mp3 ou wav. audiocd:// camera:// file:// (para arquivos locais) É utilizado por todos os programas para o acesso ao filesystem local. smb://[usuario[:senha]@]url (para compartilhamentos samba/windows) Usado para acessar compartilhamentos smb, que é o protocolo de compartilhamento de arquivos e impressoras de máquinas windows. zip://arquivo.zip (para listagem de arquivos zip) tar://arquivo.tar (para listagem de arquivos tar) bzip:// bzip2:// gzip:// Todos os protocolos acima servem para navegar em arquivos compactados como se fossem arquivos e diretórios comuns. Existem vários devido à existência de diversos algoritmos de compactação. help:// man:// Acesso facilitado aos manuais de programas. print:/ Representa mais um dos escravos úteis implementados pelo KDE. Para acessá-lo, apenas digite print:/ no campo de endereço do Konqueror. print:/ não fornece puramente um acesso somente leitura ao seu subsistema de impressão, mas também permite modificar as preferências de suas impressoras, de seu sistema de impressão, e deixa você criara novas classes e impressoras. Configuração do KDE 29 fish://[usuario[:senha]@] (faz o uso do ssh/scp) O fish é interessantíssimo para administração, pois permite acessar o filesystem de máquinas remotas como se estivéssemos nelas, de forma segura, sem necessidade de rodar nenhum programa adicional nesta além do sshd. cgi:// O escravo CGI fornece um modo de executar programas CGI sem a necessidade de executar um servidor web. Isto pode, por exemplo, ser usado para testes locais de programas CGI As partes que fazem o desktop Kwin Kwin é o "windowmanager" (gerente de janela) do KDE, o que significa que ele organiza o posicionamento das janelas em aplicações de modo que você possa facilmente usar muitas delas simultaneamente. Ele controla a movimentação das janelas, maximização (ocupa todo o espaço), minimização (vai para a barra de tarefas), rolamento (fica só a barra de título), etc. Ele possui muitas opções, acessíveis com um clique no botão direito do mouse em cima da barra de título. Veja algumas dicas: 1.1. Para manter uma janela no topo das outras, clique com o botão direito do mouse na barra de título, selecione o sub-menu avançado, e clique em "Manter acima das outras". Isto manterá a janela visível mesmo quando você trabalha nas janelas abaixo dela. 2.2. Para fazer uma janela ocupar toda a tela, clique com o botão direito do mouse na barra de título, selecione o sub-menu avançado, e clique em "Tela cheia". Para retornar ao normal, pressione o atalho de teclado Alt-F3 e desabilite o modo de tela cheia clicando novamente no ítem. 3.3. Para tirar a bordada janela economizando um espaço precioso, clique com o botão direito do mouse na barra de título ou na borda, selecione o sub-menu avançado, e clique em "Sem borda". Para retornar ao normal, pressione o atalho de teclado Alt-F3 e desabilite o modo sem borda clicando novamente no ítem. 4.4. Para mover uma janela sem borda e barra de título, segure a tecla Alt e clique no corpo desta. QT QT é o conjunto de "widgets". São os objetos, como botões, caixas de texto, menus, caixas de seleção, opção e verificação, que os programadores utilizam para contato com o usuário. Renderizando aplicações GTK+ com QT Um dos efeitos colaterais mais infelizes da escolha é incompatibilidade. Você pode ter observado que as aplicações feitas para KDE (que são escritas usando o toolkit QT da Trolltech), têm uma aparência diferente daquelas nativas para GNOME (que usa o toolkit do GIMP (GTK+)), como o Gtk-Gnutella, o GIMP, ou o GAIM. Se você quiser uma aparência mais consistente, você pode usar o projeto GTK-QT [3], que cría um módulo do KControl para a configuração simples. Instalando e permitindo (com KControl) GTK-Qt aplicações para GTK+ chamam o QT para renderizar seus widgets, fazendo eficazmente o software para GNOME parecer software de KDE. Configuração do KDE 30 Referências [1] http:/ / docs. kde. org/ pt_BR/ [2] http:/ / docs. kde. org/ index_head. html [3] http:/ / www. freedesktop. org/ Software/ gtk-qt Acessórios do KDE Como a maioria das interfaces gráficas, o KDE tem uma gama de acessórios nativos do próprio sistema. Esses acessórios são guardados em geral no menu "Ferramentas", dentro do menu K, e incluem várias ferramentas para atividades básicas, entre elas: visualização de fotos, processamento de texto, reprodução de áudio, etc. Listamos aqui quais são as principais ferramentas nativas do KDE: • KCalc: Calculadora do KDE. Permite realizar desde cálculos simples até funções científicas mais complexas. • KWrite: É o bloco de notas do KDE, permitindo guardar arquivos de texto puro ou visualizar o código fonte de um arquivo específico. • KAlarm: É um notificador de horários e eventos, podendo servir como lembrete ou como despertador. • KNotes: Permite colocar uma anotação na área de trabalho, funcionando como uma versão eletrônica do post-it. • Konsole: Abre a janela em modo texto, dando acesso ao prompt de comando. Alguns comandos avançados do Linux só podem ser configurados em modo texto, daí a necessidade do Konsole. • KFontView: Permite visualizar as fontes instaladas no sistema. • K3b: Serve para gravar CDs e DVDs. • Kover: Utilitário para criar capas de CDs e DVDs. • Klipper: Mostra todo o conteúdo da área de transferência. • Editor de Menus: Serve para editar os menus do menu K. • Seletor de Caracteres: Permite selecionar caracteres especiais para inserir no texto. Mensagens instantâneas, voz, videoconferência Acessando MSN, Yahoo, ICQ, etc •• GAIM •• Kopete •• Jabber •• aMSN •• Kmess •• Skype E-mail, contatos pessoais, compromissos Usando o Kontact O Kontact é o coração dos clientes do projeto KDE PIM (Personal Information Management / Gerenciamento de informações pessoais), e com certeza, agora que você sabe como atualizar seu sistema, acessar e organizar seus arquivos, é uma grande idéia entrar em contato com ele. Ele combina diversar aplicações comuns, como correio eletrônico, lista de contatos, agenda (sim, ele te avisa automaticamente dos aniversários de seus contatos cadastrados), sincroniza com celulares que tenham este recurso e muito mais. Acessórios do KDE 31 KAddressBook Livro de endereços Kmail Multimídia Hoje, temos vários formatos de disponibilizar conteúdo multimídia (músicas, vídeos, etc). Por problemas legais, muitas distribuições não incluem alguns drivers e codecs (cada formato precisa de um driver ou codec diferente para ser reproduzido), por isso, além de instalar os programas que vamos ensinar adiante, conforme visto nas seções instalando programas/atualizando, você deverá instalar os codecs/drivers adicionais: MP3 e afins Os formatos mais comuns de música digital são MP3, Ogg Vorbis e wma. Recomendo usar sempre Ogg Vorbis (.ogg). Adiante, em ouvindo CDs, veremos como copiar seus CDs para o computador com este formato. Acessórios do KDE 32 XMMS Clone do winamp. Muito prático, leve e bonito: Acessórios do KDE 33 Amarok Um tocador novo, com muitos recursos interessantes. Em especial, exibição do artigo da Wikipédia sobre o artista que esteja tocando. DVDs Gmplayer É um player de DVD, e vários outros formatos de vídeos do linux, leve e amigável. Cito com exemplo: avi, mpeg e vários outros. Existe vários skins na propria página do mplayer que deixa ele, graficamente, muito mais elegante e ao mesmo tempo fácil de operar Obs.: Para alguns vídeos específicos é necessário que tenha os codecs instalados. Acessórios do KDE 34 Kafeine É um player de DVD especificamente do KDE. Ele pode ser carregado em outros Interfaces Gráficas mas não fica muito leve pois ele tem que carregar algumas bibliotecas do KDE. Mas é uma outra opção para quem usa esta interface. Tem muitos recursos interessantes e pode assumir um papel mais completo de media player de verdade. Outros utilitários aKregator aKregator é um programa "agregador" de notícias em RSS. Ele é muito bom para quem não quer ficar dependendo unicamente da visita em cada site de noticias para ter que ler noticias atualizadas. Acessórios do KDE 35 Esta página é um esboço de informática. Ampliando-a você ajudará a melhorar o Wikilivros. A interface gráfica GNOME 36 A interface gráfica GNOME O GNOME Assim como o KDE, o GNOME é um gerenciador de janelas responsável pelo tratamento dos programas de um sistema. Entenda isso como o seguinte: Os programas gráficos são escritos sem aquelas bordas e sem aqueles botões(como minimizar maximizar e restaurar), essas partes(chamados janelas) são tratadas pelo gerenciador de janelas. Além disso existem bibliotecas(lib) que auxiliam na criação dos programas , no caso do GNOME a biblioteca gráfica é a GTK+. O grande problema de misturar aplicativos é que o Gnome utiliza uma biblioteca diferente, isto quer dizer quando carregamos qualquer programa do KDE no Gnome ou vice-versa o sistema terá que carregar também a biblioteca que corresponde, o que leva alguns segundos a mais, e prejudica o desempenho do sistema. Captura de tela do desktop GNOME(distribuição: Ubuntu 9.10 em inglês) Esta página é um esboço de informática. Ampliando-a você ajudará a melhorar o Wikilivros. Acessórios do GNOME 37 Acessórios do GNOME • gcalctool: Calculadora do GNOME. Permite realizar cálculos simples e avançados. • gedit:permitindo guardar arquivos de texto puro(plain-text) ou visualizar o código fonte de um arquivo específico • tomboy:Permite colocar uma anotação na área de trabalho. • gnome-terminal:Abre a janela em modo texto, dando acesso ao prompt de comando. Alguns comandos avançados do Linux só podem ser configurados em modo texto. • gnome-font-viewer:Permite visualizar as fontes • Brasero:Serve para gravar CDs e DVDs. Esta página é um esboço de informática. Ampliando-a você ajudará a melhorar o Wikilivros. Programas para Linux Para um sistema operacional ter utilidade é necessário que existam programas que desempenhem atividades específicas. Com o Linux não é diferente. A diferença é que os programas principais - como navegador para Internet e pacote tipo Office -, em geral, já vêm junto com a distribuição, sem a necessidade de instalar aparte, embora seja possível adquirir outros programas para Linux em fontes de terceiros, caso haja necessidades de outros tipos de programas. Em alguns casos, também é possível instalar programas originalmente escritos para Windows por meio de emuladores, mas não são todos os programas que rodam porque alguns demandamcertos detalhes técnicos que não podem ser emulados no Linux. Segue-se aqui uma tabela de programas disponíveis para a plataforma Linux, bem como seus equivalentes proprietários para a plataforma Windows. Todos os programas para Linux aqui apresentados são totalmente livres. Tipo de aplicativo Programas para Linux Equivalentes no Windows Interoperabilidade Processadores de texto OpenOffice Writer, AbiWord, Kword Word, WordPerfect Sim Planilhas OpenOffice Calc, GNumeric Excel, Quattro Pro Sim Banco de Dados OpenOffice Base Access Não Apresentações multimídia OpenOffice Impress PowerPoint, Corel Presentations Sim Editoração eletrônica OpenOffice Draw, Scribus CorelDraw, PageMaker Parcial Edição de imagens GIMP PhotoShop, PhotoImpact Parcial Navegador de Internet Mozilla Firefox Internet Explorer Sim Cliente de E-Mail Evolution, KMail, Mozilla Thunderbird Windows Mail, Outlook, Eudora Sim Comunicação instantânea Kopete, Empathy, Emesene, Pidgin, aMSN MSN Messenger, ICQ Sim Desenho manual TuxPaint, GNU Paint Paint Sim Gerenciador de arquivos Konqueror, Dolphin, Nautilus Windows Explorer Não Reprodução de áudio Amarok Windows Media Player Sim Reprodução de vídeo Totem, Kaffeine Windows Media Player, Winamp Sim Edição de áudio Audacity Creative WaveStudio, Sound Forge Sim Edição de vídeo Cinelerra, Kino, Avidemux, Kdenlive Windows Movie Maker, Première Sim Edição de sites KompoZer, Bluefish FrontPage, Dreamweaver Parcial Montagem de fluxogramas Kivio, Dia Visio, Flow Charting Não Programas para Linux 38 Gerenciamento de Projetos Planner MS-Project Não Edição de partituras Rosegarden Finale, Encore, Sibelius Parcial Projetos de engenharia (CAD) Blender, Wings 3D, Misfit, Qcad AutoCAD Parcial Reprodução de vídeo Totem, Kaffeine Windows Media Player, Winamp Sim Desenho vetorial Inkscape CorelDraw, Adobe Illustrator Parcial IDE para Flash SWFTools (compilador em modo texto) Adobe Flash Não Desenvolvimento básico Gambas, Lazarus Visual Basic, Delphi Não Desenvolvimento Kdevelop, Eclipse, Netbeans, Aptana Studio Visual Studio, C++ Builder Não Jogos no Linux O Linux é um sistema que geralmente não é muito focado pelos desenvolvedores de jogos devido à base de usuários ainda pequena. Entretanto, isto não significa que haja uma quantidade considerável de jogos disponibilizados para a plataforma Linux. Na maioria das distribuições, vários jogos clássicos são incluídos por padrão, tais como: Paciência, Sokoban, Campo Minado, Xadrez, Sudoku, e outros. Esses jogos em geral são partes dos ambientes completos do KDE e do GNOME. No entanto, não são somente esses jogos simplificados os desenvolvidos para Linux. Existem alguns jogos "best-sellers" que são portados para Linux, dos quais os exemplos mais famosos talvez sejam o Doom e seus derivados como Heretic e Hexen. Outros jogos rodam no Linux por meio de emuladores. A maioria dos videogames, tanto os modernos como o Playstation quanto os clássicos como Master System, SegaCD e Mega Drive - e até alguns bem antigos como Atari e Odyssey - podem ser emulados no Linux utilizando-se softwares com o código-fonte dos programas, as chamadas ROMs. A licença dessas ROMs em geral exigem que o usuário tenha um cartucho do jogo para rodá-las legalmente. Existem também muitos jogos para Windows que rodam no Linux via Wine, com o mesmo desempenho e em alguns casos com desempenho até superior ao de versões mais recentes do Windows. Alguns exemplos desses jogos incluem: •• Amazon Quest •• Bagger Simulator 2008 •• Counter Strike 2D •• DX-Ball 2 •• FIFA 09 •• Moto Racer 2 Uma boa parte dos jogos para Windows que não rodam diretamente no Wine pode ser rodada por meio de um aplicativo comercial denominado Cedega (que pode ser adquirido no endereço: http:/ / www. transgaming. com/ [1]). Esta página é um esboço de informática. Ampliando-a você ajudará a melhorar o Wikilivros. Jogos no Linux 39 Referências [1] http:/ / www. transgaming. com/ O editor de imagens GIMP O GIMP, acrônimo de GNU Image Manipulation Program, é o programa de edição de imagens padrão na maioria das distribuições Linux. Figura 1: Tela do GIMP O pacote OpenOffice.org 40 O pacote OpenOffice.org Como atividade básica para todo e qualquer tipo de computador, existem os aplicativos designados para as atividades básicas no cotidiano, tanto em casa quanto no escritório: escrever textos, editar planilhas de orçamento, eventualmente manter catálogos de produtos, clientes, entre outras coisas. Provavelmente o exemplo de software mais conhecido destinado a suprir essas atividades é o Microsoft Office. Evidentemente, a Microsoft não desenvolve esse pacote para o Linux, mas existe um pacote de aplicativos para Linux de livre distribuição, destinado às mesmas atividades e compatível tanto com o Microsoft Office quanto com outras suítes do gênero como o Lotus SmartSuite e o Corel WordPerfect. Trata-se do OpenOffice.org. Na versão em português do Brasil, esse pacote recebeu o nome de BrOffice, porque a marca OpenOffice já estava registrada no Brasil, mas é exatamente a mesma suíte de aplicativos. É também a base para o desenvolvimento do StarOffice, a suíte de aplicativos da Sun Microsystems. Para quem está acostumado com o Microsoft Office, deve notar que o pacote é vendido em várias edições distintas: Home and Student, Small Business, Professional, Enterprise, etc; porém, no OpenOffice.org, há somente um único pacote, composto por sete aplicativos. Cada aplicativo será explicado a seguir. Writer Trata-se do editor de textos do OpenOffice.org. Sendo totalmente compatível com o Microsoft Word até a versão 2003, possui a maior parte dos recursos deste aplicativo. Quase todas as funções do Word estão presentes também no Writer. Há uma função no Writer especialmente ausente no Word, que é o suporte nativo à exportação de arquivos PDF, lidos pelo Acrobat Reader. Assim como o Word, o Writer também tem suporte a macros em um ambiente de programação avançado, usando quatro linguagens: Basic, Python, JavaScript e PERL. Porém, as macros do Word não são reconhecidas no Writer, e vice-versa. Os arquivos de texto do Writer recebem a extensão .ODF por padrão, mas essa extensão pode ser modificada para o formato nativo de outros editores de texto. O pacote OpenOffice.org 41 Figura 1: Tela do Writer Calc É a planilha eletrônica, similar ao Excel, ao Quattro Pro e ao Lotus 1-2-3, e também é compatível com todos esses programas. Entretanto, até a versão atual, não existe uma função equivalente ao Solver, do Excel, uma ferramenta para otimização de variáveis, bastante usada por quem trabalha com logística, estoques e custos. Esta ferramenta, segundo anunciado pelos desenvolvedores, deve estar disponível a partir da versão 3.0, agendada para 2008. Os demais recursos, como os gráficos, fórmulas e macros, são iguais aos das demais planilhas. O pacote OpenOffice.org 42 Figura 2: Tela do Calc O pacote OpenOffice.org 43 Impress É um programa de apresentações multimídia, similar ao PowerPoint e ao Lotus Freelancer, e compatível com ambos. Possui uma extensa gama de efeitos de composição e de transição de slides, porém, é preciso tomar cuidado para não colocar efeitos muito chamativos em objetos grandes, porque isso pode causar lentidão e o efeito pode se perder completamente. Há também suporte ao uso de ClipArts e multimídia. Figura 3: Tela do Impress O pacote OpenOffice.org 44 Base É o gerenciador de bancos de dados do OpenOffice.org. Tem suporte a SQL, mas o único tipo de suporte a outros formatos é ao do dBASE, não sendo, portanto, compatível com o Microsoft Access nem com o Lotus Approach. Todos os arquivos de base de dados gerados pelo Base são lidos apenas por outros computadores com o Base instalado. O software tem suporte
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