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58 – anuário pini – ABRIL 2011 AQuECEDOR DE águA A gáS> A água quente é um conforto cada vez mais exigido pelo morador. Por isso, a praticidade do sistema adotado e o custo operacional são itens importantes na hora da escolha do sistema. Entretanto, o di- mensionamento correto exige atenção ao perfil do usuário e à quantidade de pontos de uso simultâneos. Por muito tempo, a segurança dos sistemas de aquecimento de água a gás foi questionada e chegou, inclusive, a impor restrições ao sistema, como a proibição de instalar esse tipo de aque- cedor dentro de banheiros. No entan- to, atualmente os sistemas são seguros graças à evolução da tecnologia e à existência de válvulas de bloqueio, que impedem que a chama do aquecedor se apague e provoque vazamentos. Não basta, porém, especificar e proje- tar corretamente o sistema de aquecimen- to se a interface com os demais sistemas estiverem mal resolvidas. Erros nessa etapa se traduzem em grande comprometimen- to da eficiência da solução. Como o desempenho do aquecedor está relacionado ao projeto hidráulico, é bom observar alguns aspectos. Perda de calor por falta de isolamento térmico adequado das tubulações, por exemplo, prejudica o siste- ma. Dependendo da distância entre o aque- cedor e o ponto de consumo, um dispositivo de recirculação da água quente pode ser a solução para manter a temperatura. SISTEmAS AlTERnATIVOS Em aquecedores de passagem, a pressão na entrada de água fria precisa ser contro- lada, assim como é preciso prever disposi- tivos limitadores à alta pressão em sistemas de aquecimento por acumulação, conforme salienta Douglas Barreto, pesquisador do laboratório de instalações prediais do IPT Passagem ou acumulação? escolha do tipo de aquecedor a gás depende da vazão de água necessária, da pressão de água do local e da distância do aquecimento para o ponto de consumo Desempenho do aquecedor a gás está totalmente ligado ao projeto hidraúlico, que deve considerar as perdas decorrentes da distância entre o queimador e o ponto de consumo BR uN O lO Tu RC O (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Em geral, essa pressão deve ter, no mínimo, en- tre 5 e 20 mca, dependendo do fabricante. Já o volume de água é dimensionado pelo próprio aparelho e pode variar entre 50 e 500 l/min para o de acumulação e 6 e 34 l/ min para o de passagem. Além dos tradicionais modelos de passagem e acumulação, há como opção alternativa de aquecedor a gás o sistema conjugado, misto das duas soluções que pretende proporcionar tanto a economia do aparelho de passagem quanto a capa- cidade de armazenar maiores volumes de água quente dos acumuladores. Nesse sistema, a água fica acumulada em um reservatório com isolamento tér- mico e é monitorada por sensor de tem- peratura. Quando o tempo programado diminui, o sistema aciona um pressuri- zador que circula a água acumulada por um aquecedor de passagem interligado ao sistema para manutenção da temperatura. Em geral, os equipamentos a gás são alimentados com energia elétrica para ig- nição do sistema, sempre em baixa tensão, e a entrada é sempre mono (São Paulo) ou bifásica (sul do País). É preciso prever o sis- tema no projeto elétrico, exceto para aque- cedores residenciais com sistema de chama piloto automática convencional. O do tipo eletrônico precisa apenas de uma tomada próxima ao local de instalação. As tubulações ideais para a condução de gás são as metálicas como aço gal- vanizado e cobre, com espessura acima Livro 1.indb 58 25/02/2011 16:42:57
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