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R.SM.A. CIENCIAS SOCIAIS

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1 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
O Desafio Profissional é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem que 
tem por objetivos: 
 Favorecer a aprendizagem. 
 Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e 
eficaz. 
 Promover o estudo dirigido a distância. 
 Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o 
autoaprendizado. 
 Oferecer diferentes ambientes de aprendizagem. 
 Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas 
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação. 
 Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de 
problemas práticos relativos à profissão. 
 Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a 
emancipação intelectual. 
 
Para atingir estes objetivos, você deverá seguir as instruções na elaboração do 
Desafio Profissional ao longo do bimestre, sob a orientação do (a) Tutor, 
considerando as disciplinas norteadoras. 
 
 A sua participação nesta proposta é essencial para que adquira as 
competências e habilidades requeridas na sua atuação profissional. 
 
 Aproveite esta oportunidade de estudar e aprender com os desafios da vida 
profissional. 
 
 
2 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
 
Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
 
 
 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: 
 
TEORIA DA CONTABILIDADE, CIÊNCIAS SOCIAIS E 
RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE. 
 
 
 
OBSERVAÇÃO 
Você deverá realizar o trabalho sob orientação do (a) Tutor (a). 
 
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá desenvolvido as 
competências e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais 
descritas a seguir: 
 Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em 
organizações. 
 Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, 
introduzir modificações no processo, atuar preventivamente, e exercer, em 
diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão. 
 Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência 
cotidiana para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, 
revelando-se um profissional adaptável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
DESAFIO PROFISSIONAL: 
 
“A empresa L&Construção deseja adotar práticas sustentáveis para 
valorizar sua marca, aumentar os lucros e manter sua 
competitividade no mercado. ” 
 
 
 
Manoel é gerente de negócios de uma empresa de construção civil no estado 
de Sergipe – a “L&Construção”, que conta com uma equipe de aproximadamente 
230 colaboradores, e desde 1983 atua por meio de um trabalho profissional e 
competente na construção de projetos de casas populares com qualidade, que a 
tornaram uma empresa de grande expressão em seu estado. 
Embora saiba que a construção civil é um dos mais importantes setores da 
economia e essencial ao desenvolvimento no país, Manoel tem se preocupado com 
os impactos que a L&Construção tem causado ao meio ambiente, já que tem 
adotado práticas extremamente poluentes e com um produto final que consome 
muitos recursos naturais. 
Manoel entende que é necessário repensar as práticas adotadas pela 
L&Construção para evitar maiores danos aos recursos naturais. Mas essa ideia se 
consolidou ao participar de uma palestra realizada em uma feira de negócios de 
construção civil em seu estado, onde teve a oportunidade de conhecer o tema 
Desenvolvimento Sustentável, até então novo para ele, e se surpreendeu ao 
observar que a L&Construção poderia adotar uma série de práticas não somente 
ambientais para contribuir com a sociedade, mas também para valorizar sua marca, 
obter maiores lucros e ainda manter-se competitiva no mercado. 
Ele percebe que é o momento de adotar princípios baseados na 
sustentabilidade, e reúne um corpo de colaboradores de sua equipe da qual você faz 
parte, para elaborar um Programa de Sustentabilidade para a empresa 
L&Construção, e apresentá-lo em uma reunião aos proprietários da empresa, 
demonstrando que ao adotar as práticas sugeridas neste projeto, a empresa 
L&Construção terá um ganho em termos de lucro, valorização da marca, respeito às 
pessoas e conservação do planeta. 
 
 
4 
 
 
O seu Desafio Profissional é contribuir com ideias para o Programa de 
Sustentabilidade da empresa L&Construção, considerando práticas sustentáveis que 
colaborem com a sociedade, valorização da marca da empresa, aumento de lucros e 
competitividade. 
 
APRESENTAÇÃO 
Em tempos de discussão sobre o aquecimento global e responsabilidade 
social, adotar uma postura voltada para o caminho da sustentabilidade é de vital 
importância para aqueles que têm uma visão de longo prazo. Desde a última década, 
a sustentabilidade faz parte da agenda de várias empresas brasileiras públicas e 
privadas. 
Uma sociedade sustentável é aquela que não coloca em risco os recursos 
naturais – água, solo, vida vegetal, ar – do qual depende. Assim, desenvolvimento 
sustentável é o modelo de desenvolvimento que segue estes princípios. O conceito 
de sustentabilidade, portanto, representa promover a exploração de áreas ou o uso 
de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o 
equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que 
dele dependem para existir. 
O Desenvolvimento Sustentável está fundamentado em três dimensões: a 
econômica, a ambiental e a social, que consistem nos pilares da sustentabilidade. 
Para Elkington (2011), a ideia central é que as organizações avaliem o sucesso não 
somente com base no desempenho financeiro, geralmente expresso em termos de 
lucro, retorno sobre o investimento ou valor para os acionistas. É necessário avaliar 
também o impacto sobre a economia mais ampla, sobre o meio ambiente e sobre a 
sociedade em que a empresa atua. Coral (2002) apresenta um modelo de 
sustentabilidade que deve ser perseguido pelas empresas que desejam atender a 
nova economia: 
 
 
 
 
 
5 
 
Modelo de Sustentabilidade (Coral, 2002) 
 
 
 + + 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para Pereira, Silva e Carbonari (2011), o enfoque na sustentabilidade no 
âmbito corporativo é importante porque as contribuições diretas e indiretas das 
empresas, representadas pelo seu sistema de produção, vendas, demanda por 
suprimentos e distribuição até o consumidor final, isto é, sua cadeia de valor, 
produzem impactos em toda a sociedade em seu entorno. Além disso, a incorporação 
dos princípios e práticas relacionadas à sustentabilidade na cadeia de valor de uma 
empresa também colabora para impulsionar a nova economia. 
 
 
 
 
 
 
 
SUSTENTABILIDADE 
SUSTENTABILIDADE 
ECONÔMICA 
SUSTENTABILIDADE 
AMBIENTAL 
SUSTENTABILIDADE 
SOCIAL 
 Vantagem 
Competitiva; 
 Qualidade e Custo; 
 Foco; 
 Mercado; 
 Resultado; 
 Estratégia de 
Negócios. 
 
 Tecnologias 
Limpas; 
 Reciclagem; 
 Utilização 
Sustentável de 
Recursos Naturais; 
 Atendimento a 
Legislação; 
 Tratamento de 
Efluentes e 
Resíduos; 
 Produtos 
Ecologicamente 
Corretos; 
 Impactos 
Ambientais. 
 
 Assumir 
Responsabilidade 
Social; 
 Suporte no 
Crescimento da 
Comunidade; 
 Compromisso com o 
 Desenvolvimento 
dos RH; 
 Promoção e 
Participação em 
Projetos de Cunho 
Social. 
 
 
6 
 
 
PASSO 1 
Entre todas as atividades produtivas, a construção civil é o maior gerador de resíduos 
e responsável por grande parte do consumo de água e energia. O setor se caracteriza 
como um dos que mais consomemrecursos naturais, desde a produção dos insumos 
utilizados até a execução da obra e sua operação ao longo de décadas. No Brasil, 
apropria-se de 75% do que é extraído do meio ambiente. Apresente à empresa 
L&Construção, um breve diagnóstico dos impactos da construção civil para o meio 
ambiente. 
 
PASSO 2 
A sustentabilidade econômica considera a alocação e a gestão mais eficiente dos 
recursos e um fluxo regular do investimento público e privado. A eficiência 
econômica não deve ser avaliada apenas com base na lucratividade das empresas, 
mas deve levar em conta os aspectos macrossociais como o impacto do fluxo 
monetário existente entre empresas, governo e população (SACHS, 2006). 
Apresente, no mínimo, duas propostas de ações para a L&Construção voltadas para 
a abordagem da Sustentabilidade Econômica, adotando a seguinte estrutura: 
 
Titulo da Ação: ______________________________________________________ 
 
 
Objetivo Ação Resultados esperados 
1. 
 
A. 
 
 
B. 
 
 
C. 
 
 
2. 
 
A. 
 
 
B. 
 
 
C. 
 
 
 
 
 
7 
 
PASSO 3 
O modelo de negócios de uma organização não é sustentável quando percebe-se 
que ele contribui direta ou indiretamente para o aumento sistemático nas 
concentrações de desperdícios de recursos naturais, como por exemplo metais 
pesados e combustíveis fósseis; para o aumento sistemático nas concentrações de 
substâncias perigosas produzidas pela sociedade, como resíduos industriais tóxicos; 
para a exploração sistemática e indiscriminada dos recursos naturais, como 
desmatamento, pesca predatória e esgotamento de solos férteis; para o abuso de 
poder político e/ou econômico na sociedade, prejudicando a qualidade de vida dos 
seres humanos, quando, por exemplo, é responsável por desabastecimento de água 
potável e alimentos. Apresente, no mínimo, duas propostas de ações voltadas à 
abordagem da Sustentabilidade Ambiental, adotando a seguinte estrutura: 
 
Titulo da Ação: ______________________________________________________ 
 
 
Objetivo Ação Resultados esperados 
1. 
 
A. 
 
 
B. 
 
 
C. 
 
 
2. 
 
A. 
 
 
B. 
 
 
C. 
 
 
 
PASSO 4 
A sustentabilidade social preocupa-se com o bem-estar humano e a qualidade de 
vida. Para Sachs (2006), a perspectiva social diz respeito a um processo de 
desenvolvimento que leve a um crescimento estável com distribuição igualitária de 
renda. Desse modo, haverá a diminuição das atuais diferenças entre os diversos 
níveis da sociedade e a melhoria das condições de vida das populações, inclusive na 
dimensão cultural. Apresente, no mínimo, duas propostas de ações à empresa 
 
8 
 
L&Construção voltadas para a abordagem da Sustentabilidade Social, adotando a 
seguinte estrutura: 
 
Titulo da Ação: ______________________________________________________ 
 
 
Objetivo Ação Resultados esperados 
1. 
 
A. 
 
 
B. 
 
 
C. 
 
 
2. 
 
A. 
 
 
B. 
 
 
C. 
 
 
 
PASSO 5 
Agora que você já propôs ideias para o Programa de Sustentabilidade da empresa 
L&Construção, chegou o momento de organizar suas contribuições por meio de um 
relatório, adotando a seguinte estrutura: 
1. Introdução: neste item, você deverá apresentar em linhas gerais, o 
que o leitor encontrará no corpo do texto, baseando-se em todas as 
tarefas realizadas neste desafio. 
2. Desenvolvimento: neste tópico você deverá apresentar as tarefas 
desenvolvidas nos passos 01 a 04. 
3. Considerações Finais: neste tópico você deverá apresentar as suas 
considerações à Empresa L&Construção sobre a importância da adoção de 
práticas sustentáveis que possam efetivamente contribuir com a 
sociedade, valorizar a marca da empresa e aumentar seus lucros. 
 
 
 
 
 
9 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
 
Ao planejarem e executarem suas ações, os governos, as empresas e as 
organizações devem considerar o equilíbrio entre os seguintes aspectos no processo 
de tomada de decisões: 1. Econômicos (crescimento e desenvolvimento da 
economia); 2. Sociais (atendimento das necessidades humanas); 3. Ambientais 
(capacidade de regeneração/recuperação do ambiente natural). 
Drucker (2011) aponta que a responsabilidade social empresarial é um fator 
que pode agregar um diferencial importante para que as companhias assegurem e 
ampliem sua participação no mercado. É justamente o fato de as empresas serem 
bem sucedidas no mercado que reforça a necessidade de uma atuação socialmente 
responsável por parte delas, com o objetivo de diminuir os problemas sociais. Muitas 
empresas têm adotando políticas de sustentabilidade em suas estratégias de negócio 
com o objetivo de reduzir custos e aumentar lucros. Acesse as notícias disponíveis no 
site do Instituto Carbono Brasil que tratam deste assunto: 
<http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias4/noticia=733252>; 
<http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias4/noticia=733429>. 
A construção civil, setor foco deste Desafio Profissional, está a todo vapor 
gerando empregos e riquezas em nosso país. Por outro lado, há impactos que o 
setor e sua cadeia produtiva acarretam para o meio ambiente e para a sociedade, 
com reflexos também na economia. Observe na visualização dos vídeos a seguir 
estes impactos, mas também as ações que o setor tem adotado para contribuir com 
a sociedade: <http://www.youtube.com/watch?v=8s5IX_rb_bo>; 
<http://www.youtube.com/watch?v=J6Kq7viVW7Y>; <http://www.youtube.com/watch?v=eN5B_IvHyFo>. 
Observe ainda, a notícia divulgada no Site do Instituto Carbono Brasil: 
<http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias4/noticia=733107>, que retoma estes 
impactos e apresenta mais um exemplo positivo de práticas de sustentabilidade no 
setor. 
Na elaboração de suas propostas de ação para o Programa de 
Sustentabilidade da empresa L&Construção, considere o Guia CBIC de Boas Práticas 
em Sustentabilidade desenvolvido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção: 
 
10 
 
<http://www.cbic.org.br/arquivos/Guia_de_Boas_Praticas_em_Sustentabilidade_CBI
C_FDC.pdf>. Este guia apresenta um compilado de iniciativas em empresariais que 
buscaram gerar resultados positivos ambientais, econômicos e sociais de forma 
integrada. 
 
POSTAGEM DO DESAFIO PROFISSIONAL 
 
Todos os alunos deverão postar no Ambiente Virtual a versão final do Desafio Profissional 
em arquivo único no formato .doc / .docx, (Word), para a avaliação do (a) tutor (a). A 
postagem deverá ser realizada em uma única disciplina que contemple o Desafio Profissional
como parte integrante das Atividades Avaliativas. 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
 
Desafio Profissional: Nota – 0 a 4 pontos. 
Os critérios para a correção desta atividade avaliativa serão disponibilizados pelo 
seu tutor durante o bimestre. 
 
PADRONIZAÇÃO 
 
A atividade deve ser estruturada de acordo com a seguinte padronização: 
1. Em páginas de formato A4; 
2. com margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm; 
3. fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12, cor preta; 
4. espaçamento de 1,5 entre linhas; 
5. se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10, 
com um recuo de 4cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas; 
6. com capa, contendo: 
6.1. nome de sua Unidade de Ensino, Curso e Disciplinas; 
6.2. nome completo e RA do (a) aluno (a); 
6.3. título da atividade; 
6.4. nome do (a) Tutor (a); 
6.5. cidade e data da entrega, apresentação ou publicação. 
 
 
 
11 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CARBONARI, Maria E. E.; SILVA, Gibson Z. (orgs.); PEREIRA,Adriana C. (orgs.) et al. 
Sustentabilidade na Prática : Fundamentos, Experiências e Habilidades. 1ª ed. 
Valinhos: Anhanguera Publicações, 2011. 
 
CORAL, Elisa. Modelo de Planejamento Estratégico para a Sustentabilidade 
Empresarial. Florianópolis: UFSC, 2002. 
 
DRUCKER, P. Sociedade Pós-Capitalista. São Paulo: Pioneira, 2001. 
 
SACHS, Ignacy. Desenvolvimento Includente, Sustentável e Sustentado. Rio 
de Janeiro: Garamond, 2006. 
 
Atitudes Sustentáveis (Site). Disponível em: 
<http://www.atitudessustentaveis.com.br>. Acesso em Agosto, 2014. 
 
Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC). Disponível em: 
<http://www.cbic.org.br>. Acesso em Agosto, 2014. 
 
Instituto Carbono Brasil (Site). Disponível em: 
<http://www.institutocarbonobrasil.org.br>. Acesso em Agosto, 2014. 
 
 
 
 
 
AUTORA DO DESAFIO PROFISSIONAL 
Profa. Ma. Grasiele A. Lourenço 
 
1
© DIREITOS RESERVADOS
Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.
Responsabilidade Social e Meio Ambiente 
Tema 1: Panorama Mundial e Nacional – Ecossistemas
Autores: Nayra de Moraes Gonçalves e João Luiz de Moraes Hoëffel
Como citar este material:
GONÇALVES, Nayra de Moraes Gonçalves. HOËFFEL, João Luiz de Moraes. Responsabilidade Social e Meio 
Ambiente: Panorama Mundial e Nacional - Ecossistemas. Caderno de Atividades.
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
Uma perspectiva ambiental envolve uma forma de ver e de atuar no mundo, na qual se consideram 
as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos que interferem na constituição e na 
manutenção da vida. 
O tema desta aula, Panorama Mundial e Nacional - Ecossistemas, envolve a importância 
de atuarmos, seja como indivíduos, governo ou empresas, de forma social e ambientalmente 
responsável, visando a sustentabilidade. Para compreendermos estes assuntos, vamos abordar o 
panorama mundial e nacional da sustentabilidade ambiental, ao tratar inicialmente da importância 
de preservar os ecossistemas para a manutenção de interações ambientalmente adequadas entre 
os seres humanos e o planeta.
Os ecossistemas são unidades naturais complexas constituídas por dois grupos de componentes: os 
organismos vivos, constituintes da biota, ou seja, do conjunto dos seres vivos chamados de “bióticos”, 
e os não vivos, chamados de abióticos. Os dois grupos estão continuamente inter-relacionados. 
Existem estruturas e modos de funcionamento que regem o equilíbrio dos ecossistemas, cuja 
manutenção é essencial para assegurar a vida no mundo, a diversidade de espécies e a qualidade 
de vida dos seres humanos. Vamos analisar o funcionamento e o equilíbrio destes sistemas e os 
reflexos das ações humanas para sua manutenção, bem como para sua possível degradação.
Bons estudos!
Bons estudos!
Panorama Mundial e Nacional - Ecossistemas
Um dos elementos fundamentais para a manutenção e sustentabilidade da vida na Terra é a 
manutenção dos ecossistemas. Assim, vamos iniciar nossos estudos analisando a importância de 
preservar e conservar os ecossistemas. 
Mas o que são ecossistemas?
2
© DIREITOS RESERVADOS
Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.
Se analisarmos, veremos que essa palavra é formada pelo prefixo “eco” associado à palavra 
“sistema”. Eco tem o significado de casa, domicílio, habitat. Logo, ecossistema pode ser entendido 
como o sistema onde se vive.
Já um sistema pode ser definido como conjunto de elementos interconectados, de modo a formar 
um todo organizado. Assim, ecossistemas são sistemas ecológicos constituídos por organismos 
vivos, chamados de bióticos, e por elementos não vivos, chamados de abióticos, que estão inter-
relacionados. Os elementos bióticos são organismos vivos que correspondem às plantas, aos animais 
(incluindo o ser humano) e aos microorganismos, enquanto os elementos abióticos correspondem aos 
elementos físicos e químicos do ambiente, tais como minerais, luz solar, água e gases.
Assim, podemos definir ecossistema, conforme mencionado pelo ecólogo Eugene Odum, como 
qualquer região natural que inclua organismos vivos e substâncias abióticas interagindo para promover 
uma troca de matéria entre as partes vivas e não vivas (PEREIRA; SILVA; CARBONARI, 2011).
Os elementos bióticos e abióticos interagem entre si, promovendo trocas entre os organismos vivos 
e os elementos não vivos. Nesses processos, são criadas correntes de energia que conduzem a 
uma estrutura trófica (relações alimentares entre as espécies), a uma estrutura biótica ou a ciclos 
biogeoquímicos. Podemos dividir essas trocas em dois grandes grupos: o fluxo de energia e os 
ciclos biogeoquímicos.
O fluxo de energia inicia-se pela transferência da energia solar para as plantas através da fotossíntese, 
que é o processo de absorção da luz por meio do qual os vegetais produzem o seu próprio alimento, 
transformando dióxido de carbono, água e minerais em compostos orgânicos e liberando o oxigênio 
necessário para a manutenção de plantas, animais e seres humanos.
Essa energia é transferida para outros seres vivos, incluíndo os seres humanos, através da cadeia 
alimentar, processo por meio do qual as espécies que vivem em um mesmo ambiente se alimentam 
e servem de alimento umas às outras.
Através da cadeia alimentar, ou cadeia trófica, os produtores – seres que não se alimentam de 
outro ser vivo, obtendo do sol a energia que necessitam para realizar a fotossíntese – servem de 
alimento para os consumidores, que não produzem o seu próprio alimento, alimentando-se dos 
produtores ou de outros consumidores. Por exemplo, o ser humano, um consumidor, alimenta-se 
do boi, outro consumidor, que por sua vez se alimenta de capim – um produtor. Posteriormente, 
os decompositores irão atuar no processo de decomposição dos organismos produtores e dos 
consumidores, liberando energia e gerando substâncias orgânicas e inorgânicas que serão 
novamente utilizadas pelas plantas, reiniciando o processo. 
Frequentemente, cada organismo se alimenta de mais de um tipo de animal ou planta, tornando 
as relações alimentares (ou relações tróficas) mais complexas, dando origem a redes ou teias 
alimentares. Já os ciclos biogeoquímicos são processos cíclicos através dos quais os elementos 
químicos essenciais à vida e à manutenção dos ecossistemas – como a água, o carbono e o 
oxigenio – são transferidos do meio físico para os seres vivos e vice-versa, de forma que permita o 
reaproveitamento dos nutrientes.
Observa-se assim, conforme mencionado anteriormente, que a manutenção desse equilíbrio é 
3
© DIREITOS RESERVADOS
Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.
necessária e fundamental para assegurar a vida no planeta, bem como a diversidade de espécies 
e a qualidade de vida dos seres humanos.
Saiba Mais! 
Como Funciona um Ecossistema
Vídeo que descreve o funcionamento básico de ecossistemas.
Como funciona um ecossistema. Brasil: Multimidiaed. 2014. Documentário. 2:02 min. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_d0mo6MK4TE>. Acesso em: 07 
maio 2014.
Verifica-se a importância dos ecossistemas através da observação das interações que tornam 
possíveis os serviços ambientais, também denominados serviços ecossistêmicos, ou seja, por 
meio da constatação de benefícios que os seres humanos obtêm da natureza.
Segundo a Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM, 2005), que consiste em um estudo publicado 
pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2005, a provisão de alimentos, água e energia é 
o que mantém o planeta Terra habitável. Considerando o alto custo que o acelerado crescimento, 
tanto do consumo de bens e serviços quanto da população mundial,está impondo ao meio ambiente, 
enfatiza-se a necessidade de mudanças socioambientais drásticas, com a finalidade de promover 
um uso menos destrutivo do capital natural, ou seja, dos recursos naturais disponíveis, a fim de 
manter os serviços obtidos pelas populações humanas através de vários tipos de ecossistemas.
Os serviços ambientais, segundo TEBB (2010, p. 20-22) são divididos em quatro categorias:
1. Serviços de abastecimento são serviços ambientais referentes à produção material ou energética 
de ecossistemas. Incluem alimentos, água e outros recursos, como apresentado a seguir.
•	 Alimentos: os ecossistemas propiciam as condições para o cultivo de alimentos, provenientes 
principalmente da gestão de agroecossistemas, mas florestas ou sistemas marinhos e de água 
doce também proporcionam alimentos para o consumo humano. 
•	 Matéria-prima: os ecossistemas fornecem uma grande diversidade de materiais, tanto para 
construção, quanto como combustível, incluindo madeira, biocombustíveis e óleos vegetais 
derivados diretamente de espécies de plantas silvestres e cultivadas. 
•	 Água doce: os ecossistemas desempenham um papel vital no ciclo hidrológico global, na medida 
4
© DIREITOS RESERVADOS
Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.
em que controlam o fluxo e a purificação da água. A vegetação e as florestas influenciam na 
quantidade de água disponível num dado local. 
- Recursos medicinais: os ecossistemas e a biodiversidade são uma fonte potencial de recursos 
medicinais e oferecem muitas plantas utilizadas como medicamentos tradicionais, além de 
fornecerem matéria-prima para a indústria farmacêutica. 
2. Serviços de regulação são os serviços que os ecossistemas fornecem ao agirem como reguladores, 
como por exemplo, regulando a qualidade do ar e do solo ou fornecendo controle de enchentes e 
doenças. 
•	 Regulação do clima e da qualidade do ar local: as árvores fornecem sombra, ao passo que as 
florestas influenciam na precipitação pluvial e na disponibilidade de água, tanto local quanto 
regionalmente. Árvores e outras plantas também desempenham um papel importante na 
regulação da qualidade do ar, removendo poluentes da atmosfera. 
•	 “Sequestro” e armazenamento de carbono: os ecossistemas regulam o clima global por 
meio de armazenamento e “sequestro” de gases de efeito estufa. Enquanto árvores e plantas 
crescem, removem dióxido de carbono da atmosfera e efetivamente o retêm em seus tecidos. 
Neste sentido, ecossistemas florestais são estoques de carbono. A biodiversidade também 
desempenha importante papel ao melhorar a capacidade de adaptação dos ecossistemas aos 
efeitos da mudança climática.
Saiba Mais!
Inter-relações entre Biodiversidade e Mudanças Climáticas
Segundo a publicação do Ministério do Meio Ambiente, Inter-relações entre 
Biodiversidade e Mudanças Climáticas, os ecossistemas terrestres e oceânicos 
e sua biodiversidade desempenham um papel importante no ciclo global de 
carbono, e seu manejo adequado poderá contribuir significativamente para 
reduzir o acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera. Para maiores 
detalhes e aprofundamentos, consulte o texto disponível no link a seguir.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Inter-relações entre biodiversidade e 
mudanças climáticas: recomendações para a integração das considerações 
sobre biodiversidade na implementação da convenção Quadro das Nações 
Unidas sobre Mudança do Clima e seu Protocolo de Kyoto. Brasília: MMA, 
2007. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/
prefacio2_bio_28.pdf>. Acesso em: 20 maio 2014. 
•	 Moderação de eventos climáticos extremos: eventos climáticos extremos ou ameaças naturais 
incluem enchentes, tempestades, tsunamis, avalanches e desmoronamentos. Ecossistemas e 
organismos vivos criam amortecedores contra desastres naturais, prevenindo assim possíveis 
danos. Por exemplo, terras úmidas podem absorver água de enchentes, ao passo que árvores 
podem estabilizar encostas. Recifes de coral e manguezais ajudam a proteger o litoral de danos 
causados por tempestades. 
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•	 Tratamento de águas residuais: os ecossistemas, tanto quanto as terras úmidas, filtram resíduos 
humanos e de animais e agem como amortecedores naturais para o ambiente. Por meio da 
atividade biológica de micro-organismos no solo, a maior parte dos resíduos é decomposta. 
Desse modo, agentes patogênicos (micróbios causadores de doenças) são eliminados e os 
níveis de nutrientes e de poluição são reduzidos.
•	 Prevenção de erosão e manutenção da fertilidade do solo: a erosão do solo é um fator-chave 
no processo de degradação e desertificação da terra. A cobertura vegetal fornece um serviço de 
regulação vital ao prevenir a erosão. A fertilidade do solo é essencial ao crescimento de plantas 
e à agricultura, e o bom funcionamento de ecossistemas abastece o solo com os nutrientes 
básicos para tal crescimento. 
•	 Polinização: os insetos e o vento polinizam plantas e árvores, o que é essencial para o 
desenvolvimento de frutos, vegetais e sementes. A polinização animal é um serviço ecossistêmico 
proporcionado, sobretudo, por insetos, mas também por alguns pássaros e morcegos. Cerca de 
87 das 115 principais colheitas alimentares dependem de polinização animal, inclusive algumas 
de alto rendimento, como cacau e café. 
•	 Controle biológico: os ecossistemas são importantes para regular pragas e doenças transmitidas 
por vetores que atacam plantas, animais e pessoas. Sua regulação se dá por meio da atividade 
de predadores e de parasitas. Pássaros, morcegos, moscas, vespas, rãs e fungos agem como 
controles naturais. 
Saiba Mais!
Controle Biológico Natural
O conceito “balanço da natureza”, segundo Bueno et al. (s/d, p. 7), é definido como a 
tendência natural das populações de plantas e animais de não crescer até o infinito, 
nem decrescer até a extinção, como resultado de processos reguladores (como os 
inimigos naturais) em ambientes não perturbados (ecossistemas naturais). Assim, 
o controle biológico natural envolve as ações combinadas (fatores bióticos e 
abióticos) de todo o meio ambiente na manutenção das densidades características 
de determinada população, ou seja, na preservação do equilíbrio natural. Maiores 
detalhes sobre este tema podem ser encontrados no texto:
BUENO, V. H. P. et al. Controle biológico e manejo de pragas na agricultura sustentável. 
Disponível em: < http://goo.gl/mr30H8 >. Acesso em: 20 maio 2014. 
3. Serviços de apoio ou habitat sustentam quase todos os demais serviços. Os ecossistemas 
fornecem espaços para plantas e animais viverem, conservando uma diversidade de diferentes 
espécies. 
•	 Habitats para espécies: o habitat fornece tudo o que uma planta ou um animal precisa para 
sobreviver – alimento, água e abrigo. Cada ecossistema propicia diferentes habitats, que podem 
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ser essenciais ao ciclo de vida de uma espécie. Espécies migratórias, entre as quais, pássaros, 
peixes, mamíferos e insetos, dependem de diferentes ecossistemas durante suas migrações. 
•	 Preservação da diversidade genética: a diversidade genética é a variedade de genes em meio 
às populações de espécies. Ela distingue classes ou raças umas das outras, fornecendo assim 
a base para a realização de cultivos localmente bem adaptados, além de um conjunto de genes 
para o posterior desenvolvimento de colheitas comerciais e da pecuária. Alguns habitats têm 
um número excepcionalmente alto de espécies, sendo geneticamente mais diversificados doque outros. São conhecidos como “hotspots de biodiversidade”.
4. Serviços culturais são os benefícios materiais que as pessoas obtêm a partir do contato com os 
ecossistemas. Esses benefícios podem ser estéticos, espirituais e psicológicos.
•	 Recreação e saúde mental e física: caminhar e praticar esportes em áreas verdes, mais do 
que manter a boa forma através do exercício físico, ajuda a relaxar. O papel de áreas verdes 
na conservação da saúde mental e física das pessoas tem sido gradativamente reconhecido, 
apesar das dificuldades de medi-lo. 
•	 Turismo: os ecossistemas e a biodiversidade desempenham importante papel para muitos tipos 
de turismo, o que, por sua vez, fornece consideráveis benefícios econômicos e é uma fonte de 
renda vital para muitas regiões. O turismo cultural e o ecoturismo podem, também, educar as 
pessoas a respeito da importância da diversidade biológica. 
•	 Apreciação estética e inspiração para a cultura, a arte e o design: a linguagem, o conhecimento e 
o ambiente natural estiveram intimamente ligados ao longo da história humana. Biodiversidade, 
ecossistemas e encostas naturais têm sido fontes de inspiração para a arte, para as culturas e, 
cada vez mais, para a ciência. 
•	 Experiência espiritual e senso de lugar: em muitas partes do mundo, elementos naturais, 
como florestas, cavernas ou montanhas específicas, são considerados sagrados ou têm algum 
significado religioso. A natureza é um elemento comum entre todas as grandes religiões, e o 
conhecimento tradicional associado aos costumes possui grande importância para a criação de 
um senso de pertencimento.
Verifica-se, assim, que o conjunto de serviços ambientais representa o capital natural do planeta. 
No entanto, várias pesquisas e estudos realizados, principalmente a partir da segunda metade do 
século XX, demonstram que esse equilíbrio está em risco em diversas partes do mundo, podendo 
acarretar a escassez dos recursos naturais necessários para manter a vida humana na Terra. 
Segundo a Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM), 60% desses serviços estão em estágio 
acelerado de degradação. Nessa análise, cientistas de todo o mundo avaliaram as consequências 
que as mudanças nos ecossistemas causam ao bem-estar humano e forneceram algumas bases 
científicas para orientar ações de melhoria na preservação dos ecossistemas e para promover o 
uso sustentável dos recursos naturais.
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Saiba Mais!
Unidades de Conservação
No texto a seguir, em publicação elaborada pelo Ministério do Meio Ambiente, 
são apresentadas algumas estratégias para a conservação de remanescentes 
de ecossistemas ou de serviços ambientais, através da criação de Unidades de 
Conservação, que no Brasil se dividem em Unidades de Conservação de Proteção 
Integral e Unidades de Conservação de Uso Sustentável.
BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º. Incisos 
I, II, II e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da República 
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 09 set. 2000. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm>. Acesso em: 12 maio 2014.
Entre os problemas apontados no documento da AEM, estão as condições dramáticas de existência 
de várias espécies de peixes, a elevada vulnerabilidade de inúmeras pessoas que vivem em regiões 
secas, a queda da capacidade dos ecossistemas fornecerem água e as ameaças aos ecossistemas 
geradas pelas mudanças climáticas e pela poluição. Podemos destacar também que:
•	 As atividades humanas levaram o planeta à beira de uma onda maciça de extinção de várias 
espécies animais e vegetais, ameaçando o nosso bem-estar.
•	 As pressões sobre os ecossistemas aumentarão em escala global nas próximas décadas se as 
atitudes e os modelos de produção e de consumo não mudarem.
•	 A tecnologia e o conhecimento de que dispomos hoje podem reduzir consideravelmente o 
impacto humano sobre os ecossistemas, mas utilizá-los em todo o seu potencial continuará 
difícil enquanto os serviços ecossistemicos forem percebidos como gratuitos e ilimitados e não 
receberem o devido valor.
•	 Esforços conjuntos de todos os setores da sociedade – governamentais, empresariais, 
institucionais, e até mesmo individuais – serão necessários para que o capital natural seja mais 
protegido.
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Saiba Mais!
Fragmentação de Ecossistemas
No texto a seguir, em especial no capítulo 3 – Causas Antrópicas (p. 65-99), são 
analisadas questões referentes à fragmentação de ecossistemas e seus reflexos na 
manutenção dos ecossistemas, reflexos estes que incidem sobre a fauna e a flora 
correspondente e sobre as sociedades humanas.
RAMBALDI, Denise Marçal; OLIVEIRA, Daniela América Suárez de (Orgs.). Fragmentação 
de Ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas 
públicas. Brasília: MMA/SBF, 2005. 510 p. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/
estruturas/chm/_arquivos/fragment.pdf>. Acesso em: 12 maio 2014. 
Assim, no atual contexto de escassez de muitos recursos naturais, decorrente das atividades 
humanas que estão usando os serviços ambientais em um ritmo extremamente intenso, verifica-
se o risco de não ser mais possível manter a capacidade dos ecossistemas de atenderem às 
necessidades das gerações futuras, fato que exige ações para minimização de impactos negativos, 
que podem fazer toda a diferença.
Saiba Mais!
O Corredor Central da Mata Atlântica
O texto indicado a seguir, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente, explica a 
importância da manutenção de corredores ecológicos, que correspondem a áreas de 
extrema importância biológica, compostas por uma rede de unidades de conservação 
entremeadas por áreas com variados graus de ocupação humana e diferentes formas 
de uso da terra, na qual o manejo é integrado para garantir a sobrevivência de todas as 
espécies, a manutenção de processos ecológicos e evolutivos e o desenvolvimento de 
uma economia regional forte, baseada no uso sustentável dos recursos naturais. 
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BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. O corredor central da mata atlântica: uma nova 
escala de conservação da biodiversidade. 
Brasília: Ministério do Meio Ambiente/ Conservação Internacional, 2006. 46 p. 
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_corredores/_publicacao/109_
publicacao10072009110911.pdf>. Acesso em: 05 maio 2014. 
Em outro texto do Ministério do Meio Ambiente são apresentadas experiências 
envolvendo o setor público e privado na formação de corredores ecológicos e seu papel 
na conservação da biodiversidade e dos serviços ambientais. 
BRASIL. Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Corredores 
Ecológicos: experiências em planejamento e implementação. Brasília: MMA, 2007. 
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_corredores/_publicacao/109_
publicacao10072009112011.pdf>. Acesso em: 05 maio 2014. 
Estes dados indicam, de forma bastante clara, que o desequilíbrio ecossistêmico pode colocar em 
risco a biodiversidade de determinado ecossistema, ou seja, a variedade do patrimônio genético 
vivo do planeta Terra e até mesmo a sobrevivência de sociedades humanas. 
Cadeia trófica: também denominada cadeia alimentar, é processo por meio do qual as espécies 
que vivem em um mesmo ambiente se alimentam e servem de alimento umas às outras.
Ciclos biogeoquímicos: são os percursos realizadospor elementos químicos essenciais à vida – 
como nitrogênio, carbono, oxigênio – nos sistemas terrestres. É através destes ciclos que os elementos 
e compostos químicos são transferidos entre organismos e para diferentes partes do planeta.
Conservação: significa proteção de recursos naturais com utilização racional, que garanta a 
sustentabilidade de sua existência para as futuras gerações. 
Ecossistema: ecossistemas são sistemas ecológicos constituídos por organismos vivos, chamados 
de bióticos, e elementos não vivos, chamados de abióticos, que estão interrelacionados.
Elemento biótico: elementos bióticos são organismos vivos do ambiente, que correspondem às 
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plantas, animais (incluindo o ser humano) e microorganismos.
Elemento abiótico: elementos abióticos correspondem a elementos físicos e químicos do ambiente, 
tais como minerais, luz solar, água e gases.
Fluxo de energia: consiste na fixação de energia solar na biomassa vegetal (plantas) por meio da 
fotossíntese, e sua transferência em vários níveis da cadeia alimentar, chegando até os seres humanos. 
Hotspot: a biodiversidade não está igualmente distribuída no planeta e as regiões que concentram 
os mais altos níveis de biodiversidade são os locais onde as ações de conservação são mais 
urgentes. Hotspot é, portanto, toda área prioritária para conservação, isto é, de alta biodiversidade 
e ameaçada no mais alto grau.
Preservação: quer dizer proteção integral com intocabilidade para evitar perda de biodiversidade 
(espécie, ecossistema ou bioma) e para perenidade dos recursos naturais.
Serviços ambientais: são os benefícios que os seres humanos obtêm da natureza e que são 
produzidos pelas interações que ocorrem no interior dos ecossistemas.
Instruções:
Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões 
de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está 
sendo pedido.
Questão 1: 
O conjunto do ambiente físico e dos organismos que nele vivem é conhecido como: 
a) Biótopo. 
b) Ecossistema. 
c) Biomassa. 
d) Bioma. 
e) Comunidade.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 2:
Os serviços ambientais estão divididos em quatro categorias. Das alternativas apresentadas, 
escolha qual é a correta.
a) Os serviços de apoio fornecem energia e cultura.
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b) Os serviços de regulação incluem a recreação e o lazer.
c) Os serviços culturais relacionam-se a valores estéticos e espirituais.
d) Os serviços de regulação fornecem recursos medicinais. 
e) Os serviços de abastecimento envolvem o turismo cultural e o ecoturismo.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 3: 
As interferências humanas sobre os ecossistemas têm determinado, entre outros impactos, a 
escassez de água, a extinção de várias espécies animais e vegetais e a perda da qualidade de vida 
de diversas populações humanas. Esta situação não poderá gerar a longo prazo:
a) Danos às atividades humanas. 
b) Redução da biodiversidade.
c) Aumento na frequência de secas.
d) Danos socioeconômicos.
e) Aumento da qualidade dos serviços ambientais.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 4:
Qual é a função dos fluxos de energia e dos ciclos biogeoquímicos em um ecossistema? 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 5:
O que são serviços ambientais e como podemos caracterizar suas quatro categorias?
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Analisamos nesta aula a importância da manutenção dos ecossistemas para assegurar a vida no 
planeta Terra e, em especial, a diversidade de espécies e a qualidade de vida dos seres humanos. 
Vimos que os ecossistemas são unidades naturais complexas constituídas por dois grupos 
de componentes: os bióticos e os abióticos, que estão permanetemente inter-relacionados. O 
funcionamento e o equilíbrio destes sistemas permitem que os serviços ambientais sejam possíveis, 
ou seja, que haja acesso a diversos benefícios que os seres humanos obtêm da natureza. Nas últimas 
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décadas, as ações humanas têm promovido amplos processos de degradação, como por exemplo, 
a fragmentação dos ecossistemas e até mesmo seu desaparecimento, mas, em contrapartida, 
diversas medidas para sua manutenção têm sido tomadas, buscando manter as áreas naturais 
ainda existentes e trabalhando para regenerar as áreas degradadas.
AEM. Ecossistemas e bem-estar humano: estrutura para uma avaliação. Avaliação Ecossitêmica do 
Milênio. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005. 
BRASIL. Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Corredores Ecológicos: 
experiências em planejamento e implementação. Brasília: MMA, 2007. Disponível em: <http://www.
mma.gov.br/estruturas/sbf_corredores/_publicacao/109_publicacao10072009112011.pdf>. Acesso 
em: 05 maio 2014.
_______. Ministério do Meio Ambiente. Inter-relações entre biodiversidade e mudanças climáticas: 
recomendações para a integração das considerações sobre biodiversidade na implementação da 
convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e seu Protocolo de Kyoto. Brasília: 
MMA, 2007. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/prefacio2_bio_28.
pdf>. Acesso em: 20 maio 2014. 
_______. Ministério do Meio Ambiente. O corredor central da mata atlântica: uma nova escala de 
conservação da biodiversidade. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/ Conservação Internacional, 
2006. 46 p. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_corredores/_publicacao/109_
publicacao10072009110911.pdf>. Acesso em: 05 maio 2014. 
_______. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º. Incisos I, II, II e VII 
da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e 
dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9 set. 2000. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm>. Acesso em: 26 dez. 2013.
BUENO, V. H. P. et al. Controle biológico e manejo de pragas na agricultura sustentável. Disponível em: 
< http://goo.gl/ZbrRU9 >. Acesso em: 20 maio 2014.
PEREIRA, A. C; SILVA, G. Z; CARBONARI, M. E. E. Sustentabilidade, responsabilidade social e 
meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011.
RAMBALDI, Denise Marçal; OLIVEIRA, Daniela América Suárez de (Orgs.). Fragmentação de 
Ecossistemas: causas, efeitos sobre a biodiversidade e recomendações de políticas públicas. 
Brasília: MMA/SBF, 2005. 510 p. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/
fragment.pdf>. Acesso em: 07 maio 2014.
TEEB. A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade para Formuladores de Políticas Locais e 
Regionais. 2010. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/publicacoes/biodiversidade/category/143-
economia-dos-ecossistemas-e-da-biodiversidade>. Acesso em: 05 maio 2014. 
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VÍDEO. Como Funciona um Ecossistema. Brasil: Multimidiaed. 2014. Documentário. 2:02 min. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=_d0mo6MK4TE>. Acesso em: 07 maio 2014.
Questão 1: 
Resposta: Alternativa “B”.
Questão 2:
Resposta: Alternativa“C”.
Questão 3: 
Resposta: Alternativa “E”.
Questão 4: 
Resposta: O fluxo de energia inicia-se pela transferência da energia solar para as plantas 
através da fotossíntese e essa energia é transferida aos demais seres vivos através da 
cadeia alimentar. Os ciclos biogeoquímicos são processos cíclicos através dos quais os 
elementos químicos essenciais à vida e à manutenção dos ecossistemas são transferidos do 
meio físico para os seres vivos e vice-versa, permitindo o reaproveitamento dos nutrientes.
Questão 5: 
Resposta: Serviços ambientais são os benefícios que os seres humanos obtêm da natureza. 
São divididos em quatro categorias: 1. Serviços de abastecimento - são serviços referentes 
à produção material ou energética de ecossistemas. Incluem alimentos, água e outros 
recursos; 2. Serviços de regulação - são os serviços que os ecossistemas fornecem ao 
agirem como reguladores, por exemplo, regulando a qualidade do ar e do solo ou fornecendo 
controle de enchentes e doenças; 3. Serviços de apoio ou habitat, que sustentam quase 
todos os demais serviços. Os ecossistemas fornecem espaços para plantas e animais 
viverem, conservando uma diversidade de diferentes espécies; 4. Serviços culturais, que 
são os benefícios materiais que as pessoas obtêm a partir do contato com os ecossistemas. 
Podem ser estéticos, espirituais e psicológicos.
 
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modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. 1
Responsabilidade Social e Meio Ambiente
Tema 2: Panorama mundial e nacional - mudanças climáticas
e a atuação dos organismos internacionais
Autores: João Luiz de Moraes Hoëffel e Nayra de Moraes Gonçalves
Como citar este material:
HOËFFEL, João Luiz de Moraes; GONÇALVES, Nayra de Moraes. Responsabilidade Social e Meio Ambiente: Panorama 
mundial e nacional - mudanças climáticas e a atuação dos organismos internacionais. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
O tema desta aula são as mudanças climáticas e a atuação dos organismos internacionais. Muito 
se tem falado sobre mudanças climáticas, e você também já deve ter ouvido falar, mas este é um 
assunto complexo. 
Dois pontos centrais que envolvem as mudanças climáticas são a emissão, cada vez mais crescente, 
de gases de efeito estufa e a influência do ser humano sobre essas alterações ambientais.
O aumento da emissão de gases de efeito estufa gera um acréscimo na temperatura do planeta, 
intensificando o efeito do aquecimento global. O aumento de temperatura, por sua vez, gera inúmeros 
outros impactos ambientais, tais como derretimento de geleiras, aumento do nível dos oceanos, 
mudanças nos regimes de chuva, entre outros, que podem gerar outros impactos ambientais, 
formando um efeito dominó. 
As influências do ser humano nesse processo estão relacionadas às atividades que desenvolve, 
que ocasionam o aumento das emissões de gases de efeito estufa, sobretudo devido à queima de 
combustíveis fósseis, principalmente relacionada ao setor de transportes, à degradação de áreas 
florestais, às atividades industriais e às alterações no ambiente natural. 
Vamos entender como esses processos ocorrem e o que pode e tem sido feito nas esferas individuais 
e coletivas, nacionais e internacionais, para minimizar estes impactos.
Bons estudos!
Mudanças Climáticas e a atuação dos Organismos Internacionais 
Os seres humanos têm modificado a Terra durante toda a sua história e certamente o continuarão 
fazendo. A questão atual é a dimensão e a intensidade dessas interferências, já que estas alterações 
2
Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 2
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têm possibilitado o desenvolvimento e avanço para algumas sociedades, mas ao mesmo tempo 
geram sérias desigualdades sociais e problemas ambientais.
O aumento dos problemas ambientais, decorrentes da expansão industrial que ocorreu em todo 
o mundo, surge em consequência de avanços tecnológicos sem a devida preocupação com a 
manutenção e gestão adequadas dos recursos naturais. 
Fica evidente a conexão entre os processos de degradação ambiental e o uso dos recursos naturais, 
o que vem exigindo mudanças significativas nas relações com o ambiente. 
A dimensão dos problemas ambientais cresceu de questões localizadas para níveis regionais e 
mesmo globais. A ocorrência de alguns problemas é tão frequente que se tornou amplamente 
generalizada: suas origens são pouco compreendidas e suas consequências, difíceis de detectar e 
prever. Assim, os problemas ambientais têm aumentado em frequência, escala e gravidade.
O modelo de desenvolvimento atual, baseado em padrões de consumo cada vez mais elevados, tem 
gerado impactos com consequências profundas, como ampla degradação dos recursos naturais, 
mudanças climáticas e crises econômicas e sociais.
Além disso, o estilo de vida urbano, com elevada demanda energética e elevada taxa de emissão 
de gases de efeito estufa, pode ser considerado um dos responsáveis pelos principais problemas 
ambientais globais, o aquecimento global. 
A questão do aquecimento global só começou a ganhar importância com a realização da Primeira 
Conferência Mundial sobre o Clima, em 1979, pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), 
ligada às Nações Unidas. Diante das evidências científicas sobre a possibilidade de mudanças no 
clima do Planeta, o Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e a OMM criaram o Painel 
Intergovernamental sobre Mudanças do Clima – IPCC, durante a Primeira Conferência Climatológica 
Mundial, realizada em Toronto, em 1988.
A principal meta da Convenção sobre Mudança do Clima é a estabilização das emissões de gases 
de efeito estufa, em níveis que evitem a interferência antrópica sobre o clima mundial. A Convenção 
é bastante ampla e depende de regulamentação por parte do Poder Executivo de cada um dos 
países, bem como de futuras negociações, que são realizadas no âmbito das Conferências das 
Partes – COPs.
De acordo com o quarto relatório do IPCC, lançado em 2007, a concentração de gases de efeito 
estufa como o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso na atmosfera global tem aumentado 
como resultado de atividades humanas desde 1750. O aumento global da concentração de dióxido 
de carbono ocorre principalmente devido ao uso de combustível fóssil e à mudança no uso do solo, 
enquanto o aumento da concentração de gás metano e de óxido nitroso ocorre principalmente 
devido à agricultura.
O efeito estufa é um fenômeno natural através do qual alguns gases atmosféricos (gases de 
efeito estufa) deixam passar luz solar, mas aprisionam o calor, como se a Terra fosse de fato uma 
estufa. Com isso, esses gases garantem o aquecimento e, consequentemente, a manutenção da 
temperatura na Terra. 
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 2
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O aumento da concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera intensifica o efeito estufa, ou 
seja, a retenção de calor na atmosfera, o que gera o aquecimento global. 
As consequências das mudanças climáticas se refletem seja na agricultura – através do rendimento 
das colheitas, do aumento dos preços dos alimentos, do custo dos transportes, o que pode colocar 
em risco a segurança alimentar –, seja no mundo como um todo – com a destruição de ecossistemas, 
a redução de áreas congeladas, o aumento do nível do mar, a alteração nos regimes de chuvas, 
ocasionando secas em algumas localidades e, em outras,enchentes e deslizamentos. 
São muitos os desafios para que se consiga reduzir os impactos das mudanças climáticas. 
A redução das emissões dos gases de efeito estufa é uma questão chave neste contexto. Por 
envolver interesses econômicos e políticos, há a necessidade de uma mobilização das organizações 
internacionais. Contudo, até mesmo acordos feitos na esfera internacional necessitam ser negociados 
e implementados em âmbito nacional. 
O Protocolo de Quioto é um instrumento internacional, criado em 1997, que estabeleceu metas de 
redução de emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 5% para o período de 2008 a 2012, 
tomando como base os valores das emissões registradas em 1990, com metas diferenciadas para 
cada país “desenvolvido”, enquanto os países em desenvolvimento, apesar de se comprometerem 
em reduzir as emissões, não possuem metas de redução formais.
Segundo as disposições do Protocolo, ele só poderia entrar em vigor quando 55% dos países que 
produzem, juntos, 55% das emissões de gases de efeito estufa aderissem a ele.
O Protocolo já foi ratificado por 175 países, mas não conta com a adesão dos Estados Unidos (um 
dos maiores emissões de dióxido de carbono do mundo), além de outros grandes emissores, o que 
fez com que ele só pudesse entrar em vigor somente em 2005.
Em 2012, foi aprovado o segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto, que vai de 2013 
a 2020, cujas metas de redução correspondem a 18% de emissões dos países desenvolvidos em 
relação às taxas de 1990. Os Estados Unidos, Canadá, Japão, Rússia e Nova Zelândia não estão 
participando do segundo período, enfraquecendo o novo acordo.
O Protocolo de Quioto propôs mecanismos para auxiliar os países a cumprir suas metas ambientais, 
dos quais se destaca o Mercado de Créditos de Carbono ou Mecanismo de Desenvolvimento Limpo 
(MDL). Vamos ver como esse mercado funciona:
A compra de créditos de carbono se dá de duas formas:
•	 Mercado de projetos: compradores investem em projetos ou em empresas comprometidas com 
a redução das emissões de gases de efeito estufa.
•	 Mercado de permissões: grandes empresas, como produtoras de energia, podem comprar 
permissões de emissões ao adquirir créditos de países que não têm limites ou que estão abaixo 
da meta estipulada. 
Estes mercados, contudo, perderam um pouco sua força devido à crise econômica mundial, que, por 
gerar menos produção, consequentemente gera menos emissões de gases de efeito estufa. Outro 
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 2
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aspecto importante é o fato de que, em época de crise, considera-se que há outras prioridades que 
precisam ser solucionadas, e as questões ambientais ficam em segundo plano.
Outra iniciativa internacional que visa estimular as empresas a adotarem politicas de responsabilidade 
social corporativa e sustentabilidade é o Pacto Global, anunciado em 1999 no Fórum Econômico 
Mundial pelo então secretário-geral da Organização das Nações Unidas Kofi Annan.
Essa iniciativa reúne empresas, agências da ONU, sindicatos, ONGs e outros tipos de parceiros 
para a construção de um mercado global mais inclusivo e igualitário, através de adesões voluntárias.
O pacto prevê a adoção de alguns princípios, sendo eles:
•	 Princípios de Direitos Humanos:
1. Respeitar e proteger os direitos humanos.
2. Impedir violações dos direitos humanos.
•	 Princípios de Direitos do Trabalho:
3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho.
4. Abolir o trabalho forçado.
5. Abolir o trabalho infantil.
6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho.
•	 Princípios de Proteção Ambiental:
7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais.
8. Promover a responsabilidade ambiental.
9. Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente.
•	 Principio Contra a Corrupção:
10. Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina.
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Saiba Mais!
Marca oficial do Fórum Econômico Mundial
Marca oficial do Pacto Global
Saiba mais sobre o Fórum Econômico Mundial, suas companhas, projetos, ações e 
publicações em seu site oficial. 
Fórum Econômico Mundial (site oficial). Disponível em: http://www.weforum.org/ 
(em inglês). Acesso em: 26 mai. 2014.
Saiba Mais sobre o Pacto Global, seus princípios, projetos e participantes em seu site 
oficial. 
Pacto Global – ONU (site oficial) Disponível em: http://goo.gl/DVBzy2. Acesso em: 
26 mai. 2014.
Kofi Annan também propôs uma reunião de cúpula, que recebeu o nome de Cúpula do Milênio, 
realizada em 2000, que teve como resultado a Declaração do Milênio, a qual estabeleceu oito 
objetivos de desenvolvimento do milênio (ODM), descritos como oito metas concretas a serem 
atingidas até 2015.
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Saiba Mais!
No Brasil, estes objetivos ficaram conhecidos como Oito Jeitos de Mudar o Mundo, e 
estes objetivos correspondem a:
1. Erradicar a extrema pobreza e a fome.
2. Atingir o ensino básico universal.
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres.
4. Reduzir a mortalidade infantil.
5. Melhorar a saúde materna.
6. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças.
7. Garantir a sustentabilidade ambiental.
8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
Saiba Mais sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, os Oito Jeitos de 
Mudar o Mundo e as metas alcançadas em cada um dos objetivos nos sites oficiais 
da ONU.
ONU. PUND: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (site oficial). 
Disponível em: http://www.pnud.org.br/Default.aspx. Acesso em: 26 mai. 2014.
ONU. 08 jeitos de mudar o Mundo (site oficial). Disponível em: http://goo.gl/NySle9. 
Acesso em: 26 mai. 2014.
Uma forma de contribuir para a redução dos impactos individuais no meio ambiente pode ocorrer 
através do cálculo da pegada ecológica. Mas, além da pegada ecológica, há também a pegada 
hídrica e a pegada de carbono.
A pegada hídrica calcula a quantidade de água necessária para produzir os bens e serviços 
consumidos individualmente, por cada nação ou por tipo de produto e produção.
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Saiba Mais!
 
Saiba mais e calcule a sua pegada hídrica no site oficial do projeto.
Pegada Hídrica (site oficial). Disponível em: http://goo.gl/P6L8EL. Acesso em: 26 
mai. 2014.
Ele também apresenta diversos estudos relacionados à água, tais como pegada 
hídrica da humanidade, escassez de água e a relação entre consumo e o uso da água.
Já a pegada de carbono é a medida do impacto das atividades humanas sobre as 
emissões de gases do efeito estufa, ou seja, a quantidade de dióxido de carbono 
equivalente liberada na realização de cada atividade.
Confira algumas dicas de como reduzir a pegada de carbono nas atividades diárias:
Instituto Carbono Brasil (site oficial). Disponível em: http://goo.gl/qX7Zkl. Acesso 
em: 26 mai. 2014.
 
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Saiba Mais!
Há diversos livros que possuem como tema as mudanças climáticas. Alguns deles são:
BUCKERIDGE, Marcos C. (Org.). Biologia e Mudanças Climáticas no Brasil. São 
Carlos: RiMa, 2008, 316 p.
Sinopse: Biologia e Mudanças Climáticas no Brasil traz um conjunto de opiniões de 
biólogos, jornalistas e de um artista brasileiro sobre como a vida poderá responder 
às alterações no clima em andamento em nosso planeta. Os autores explicam o que 
são as mudanças climáticas globais e seus possíveis efeitos e como as plantas, 
os animais e os ecossistemas terrestres e marinhos responderão ao aquecimento 
global no Brasil. O desafio da comunicação jornalística é examinado, e as relações 
da música com o meio ambiente são discutidas por um compositor clássico brasileiro 
que compôs a obra Tropicus interemptus exclusivamente para o tema do livro. Os 
capítulos são agrupados em cinco dimensões (atmosférica, botânica, zoológica, 
ecológica e humana), que se contextualizam no conceito de GAIA como um sistema 
complexo onde vivemos e que temos de entender e cuidar.
GORE, Albert. Uma Verdade Incoveniente: O que devemos saber. Barueri: Manole 
Anhanguera, 2006.
Este livro do ex-vice presidente americano Al Gore faz parte de seu projeto de 
conscientização ambiental, que inclui palestras ao redor do mundo, em que são 
apresentados dados sobre a crise climática provocada pela ação do homem no planeta, 
além do documentário Uma Verdade Inconveniente - Um aviso global, de grande 
repercussão nos EUA e no mundo político. 
A obra apresenta o resultado de pesquisas realizadas ao longo de diversos anos à 
questão ambiental, e Al Gore narra também parte de sua trajetória de vida, focando os 
pontos-chave que o fizeram voltar a atenção para o ambiente.
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Antrópico – Aquilo que é relativo às ações do ser humano.
Aquecimento Global – Alteração climática planetária, causada, segundo cientistas do IPCC, pelo 
aumento do efeito estufa. 
Efeito estufa – Fenômeno natural pelo qual alguns gases atmosféricos deixam passar a luz solar, 
mas aprisionam o calor e com isso garantem o aquecimento e, consequentemente, a manutenção 
da temperatura na Terra. 
Gases de efeito estufa – Substâncias gasosas que absorvem parte da radiação infravermelha, 
dificultando seu escape para o espaço, impedindo uma perda de calor para o espaço, mantendo 
a Terra aquecida. Entre estes gases destacam-se o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o 
óxido nitroso (N2O), Perfluorcarbonetos (PFC’s) e também o vapor de água.
Mudanças climáticas – Alterações no sistema climático do planeta, tais como variações de 
temperatura, precipitação, nebulosidade e outros fenômenos climáticos em relação às médias 
históricas, geradas pelo aquecimento global. 
MARENGO, José A. Mudanças Climáticas Globais e seus Efeitos sobre a Biodiversidade: 
Caracterização do Clima Atual e Definição das Alterações Climáticas para o Território 
Brasileiro ao longo do Século XXI. Brasília: MMA, 2006, 212 p. Disponível em: http://
goo.gl/NHF3Tc. Acesso em: 26 mai. 2014.
Sinopse: Este livro apresenta uma revisão dos estudos sobre alterações climáticas no 
século XX e projeções do clima futuro no século XXI considerando os impactos na 
biodiversidade e no meio ambiente do continente sul-americano, com particular ênfase 
no território brasileiro e seus ecossistemas.
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Instruções
Agora chegou sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões 
de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está 
sendo pedido.
Questão 1
As mudanças climáticas podem ser consideradas:
a) Alteração de temperatura de acordo com as estações do ano.
b) Diferenças nas características do clima de cada região, de acordo com seus atributos 
biogeofísicos.
c) Alterações da temperatura do planeta ao longo do dia.
d) Mudanças significativas no sistema climático do planeta. 
e) Mudança de temperatura que ocorre de acordo com a variação dos níveis de precipitação 
(chuva) de uma localidade.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 2
(Adaptado de IBMEC) Analise as seguintes afirmativas sobre as questões ambientais:
I. A chamada “crise ambiental” atinge exclusivamente os países desenvolvidos, pois é uma consequência 
direta da produção industrial e do acúmulo de riqueza.
II. Há uma série de propostas para a superação dos problemas ambientais, principalmente relacionadas à 
modificação da matriz energética global e da eliminação do uso de combustíveis fósseis como o petróleo.
III. O aquecimento global, resultante do chamado efeito estufa, é um dos mais preocupantes problemas 
ambientais da atualidade, pois gera impactos globais diversos. 
Assinale a alternativa que indica a resposta correta:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
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Questão 3 
O aquecimento global gera as mudanças climáticas. Dentre os impactos gerados pelas mudanças 
climáticas pode-se citar:
a) Melhoria da qualidade dos serviços ambientais.
b) Redução do nível do mar.
c) Derretimento de geleiras.
d) Tremores de terras.
e) Recuperação florestal.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 4
O que é o efeito estufa e qual é a sua relação com o aquecimento global? 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 5 
O Protocolo de Quioto pode ser considerado uma iniciativa internacional para tentar reduzir as emissões 
de gases de efeito estufa. Explique como esse instrumento funciona e quais as metas e mecanismos que 
o envolve. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Observamos nesta aula que as mudanças climáticas possuem uma estreita relação com o aumento do 
aquecimento global, o que, por sua vez, está relacionado ao aumento das emissões de gases de efeito 
estufa na atmosfera. Identificamos as diversas consequências das mudanças climáicas e como estas 
consequências afetarão os ecossitemas e, principalmente, os seres humanos. 
Pudemos verificar a atuação de diversas instituições e organismos, principalmente na esfera internacional, 
que discutem formas de contribuir para a minimização das emissões dos gases de efeito estufa, bem como 
de seus efeitos.
É importante ressaltar que o compromisso coletivo com estas ações é tão importante quanto os esforços 
individuais, que devem se embasar nos preceitos da sustentabilidade. A sustentabilidade e os temas que 
a envolvem será o assunto da próxima aula. 
Bons estudos! 
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BUCKERIDGE, Marcos C. (Org.). Biologia e Mudanças Climáticas no Brasil. São Carlos: RiMa, 
2008,316 p.
Fórum Econômico Mundial (site oficial). Disponível em: http://www.weforum.org/ (em inglês). Acesso 
em: 26 mai. 2014.
GORE, Albert. Uma Verdade Incoveniente: O que devemos saber. Barueri: Manole Anhanguera, 2006.
Instituto Carbono Brasil (site oficial). Disponível em: http://www.institutocarbonobrasil.org.br. Acesso 
em: 26 mai. 2014.
MARENGO, José A. Mudanças Climáticas Globais e seus Efeitos sobre a Biodiversidade: 
Caracterização do Clima Atual e Definição das Alterações Climáticas para o Território Brasileiro ao 
longo do Século XXI. Brasília: MMA, 2006, 212p. Disponível em: http://goo.gl/DgjfAj .Acesso em: 26 
mai. 2014.
ONU. 8 jeitos de mudar o Mundo (site oficial). Disponível em: http://www.objetivosdomilenio.org.br/. 
Acesso em: 26 mai. 2014.
_____. Pacto Global (site oficial). Disponível em: http://goo.gl/kahy1y .Acesso em: 26 mai. 2014.
_____. PUND: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (site oficial). Disponível em: 
http://www.pnud.org.br/Default.aspx. Acesso em: 26 mai. 2014.
PEREIRA, A. C.; SILVA, G. Z.; CARBONARI, M. E. E. Sustentabilidade, responsabilidade social e 
meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011.
Pegada Hídrica (site oficial). Disponível em: http://www.pegadahidrica.org/?page=files/home. 
Acesso em: 26 mai. 2014.
Questão 1 
Resposta: Alternativa “D”.
Questão 2 
Resposta: Alternativa “C”. 
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Questão 3 
Resposta: Alternativa “C”.
Questão 4 
Resposta: O efeito estufa é um fenômeno natural através do qual alguns gases atmosféricos (gases 
de efeito estufa) deixam passar a luz solar, mas aprisionam o calor – como se fosse uma estufa e com 
isso garantem o aquecimento e a consequente manutenção da temperatura na Terra. O aumento da 
concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera intensifica o efeito estufa, ou seja, a retenção de 
calor na atmosfera, o que gera o aquecimento global. 
Questão 5 
Resposta: O Protocolo de Quioto é um instrumento internacional, criado em 1997, que estabeleceu 
metas de redução de emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 5% para o período de 2008 a 
2012, tomando como base os valores das emissões registradas em 1990, com metas diferenciadas para 
cada país “desenvolvido”, enquanto os países em desenvolvimento, apesar de se comprometerem em 
reduzir as emissões, não possuem metas de redução formais. Em 2012 foi aprovado o segundo período 
de compromisso do Protocolo de Quioto, que vai de 2013 a 2020, cujas metas de redução correspondem 
a 18% de emissões dos países desenvolvidos em relação às taxas de 1990. Ele propõe mecanismos 
para auxiliar os países a cumprir suas metas ambientais, dos quais se destaca o Mercado de Créditos de 
Carbono ou Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). 
 
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente
Tema 3: O Caminho da Sustentabilidade
Autores: Nayra de Moraes Gonçalves e João Luiz de Moraes Höeffel
Como citar este material:
HÖEFFEL, João Luiz de Moraes. GOLÇALVES, Nayra de Moraes. Responsabilidade Social e Meio Ambiente: O 
Caminho da Sustentabilidade. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
Nos últimos anos, termos como sustentabilidade, desenvolvimento sustentável e responsabilidade 
corporativa tornaram-se comuns na sociedade, mas, por serem bastante abrangentes, ainda são 
pouco compreendidos. Assim, o conteúdo apresentado neste tema consiste em uma análise da 
evolução histórica do conceito de sustentabilidade e da importância da sinergia entre suas três 
dimensões – Econômica, Social e Ambiental. Além disso, é investigado como os stakeholders ou 
partes interessadas afetam e são afetados pelo desempenho socioambiental de uma organização. 
Espera-se, com este tema, estimular reflexões, de modo que se reconheça a necessidade de 
mudanças no atual modelo de exploração e uso dos recursos naturais, no direcionamento de 
investimentos, na orientação do desenvolvimento tecnológico e de valores institucionais, em sintonia 
com as necessidades das gerações atuais e futuras.
 
Fundamentos da Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável
Olá! Seja bem-vindo(a) à terceira aula da disciplina Responsabilidade Social e Meio Ambiente. 
Anteriormente, discutimos sobre as mudanças climáticas, como elas podem influenciar nossas 
vidas e o que pode e tem sido feito para contê-las ou para minimizar seus efeitos. 
Neste contexto, surgem estratégias e ações que devem ser desenvolvidas sob a ótica da 
sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável, temas que, ao lado da responsabilidade 
empresarial, tornaram-se atuais e presentes em todos os âmbitos sociais. 
Contudo, mesmo que essas expressões tenham se tornado comuns no cotidiano das pessoas, 
em razão de sua complexidade, elas ainda são pouco compreendidas. Na verdade, são novos 
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 3
paradigmas, valores e regras sociais, políticas e econômicas que vêm se desenvolvendo e que 
iremos entender um pouco mais nesta aula. 
Mas qual é a diferença entre “sustentabilidade” e “desenvolvimento sustentável”?
Os termos “sustentabilidade” e “desenvolvimento sustentável” são, na realidade, complementares. 
O primeiro se relaciona ao fim, ao objetivo, ou seja, aonde se quer chegar, enquanto o segundo diz 
respeito ao meio, ou seja, à forma como se pretende chegar àquele objetivo. 
A sustentabilidade visa contribuir para o desenvolvimento sustentável por meio de processos, 
sistemas ou interações cujas características permitam que eles ocorram por certo período de tempo 
ou por tempo indeterminado. Nas últimas décadas, o termo tornou-se um princípio segundo o qual 
o uso dos recursos naturais para a satisfação das necessidades presentes não deve comprometer 
a satisfação das necessidades das gerações futuras. Uma sociedade sustentável é aquela que não 
coloca em risco os recursos naturais – água, solo, vida vegetal, ar – dos quais depende.
Assim, desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento que segue os princípios da 
sustentabilidade, ou seja, é diferente de um modelo tradicional de crescimento, que se fundamenta, 
quase exclusivamente, em aspectos econômicos, como aumento da produção e consumo. 
Neste ponto, surge uma indagação importante: qual é a diferença entre crescimento e desenvolvimento 
econômico?
O crescimento econômico é puramente o crescimento da economia, ou seja, é o aumento do 
Produto Interno Bruto (PIB), representado pelo aumento da produção em uma região estudada, por 
exemplo, em um município, estado ou país. Isso pode ou não se refletir em melhoria das condições 
daquela região. 
Já o desenvolvimento econômico está, obrigatoriamente, relacionado à melhoria de condições, tais 
como educação, saúde e renda de determinada região. 
É comum apontar a Revolução Industrial, que ocorreu no século XVIII, como um marco importante 
na intensificação dos problemas ambientais. Mas apenas a partir do século XX foram evidenciados 
registros da evolução da preocupação com problemas ambientais em âmbito global. Assim, a 
proposta do desenvolvimento sustentável considera a finitude dos recursos naturais e o fato de 
que muitos danos ambientais, que vêm sendo causados pelos seres humanos, têm se mostrado 
irreversíveis.
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