Planos De Aula 1-6 Fundamentos das Ciências sociais

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PLANOS DE AULA 
PLANO DE AULA 01 
 QUESTÃO DISCURSIVA 
O senso comum é um conhecimento espontâneo adquirido através de ensinamentos 
passados de geração a geração, e que se aprende através da observação dos fenômenos a nossa 
volta (empírico). Porém essa é uma observação pobre, que tem por base as repetições dos 
fenômenos em situações semelhantes, e por isso nem sempre representa a realidade de fato. 
Além disso, é subjetivo, uma vez que parte dos valores de cada indivíduo mediante as situações 
vividas. Tem por objetivo assegurar a sobrevivência humana, resolvendo os problemas da vida 
cotidiana. 
O conhecimento científico é completamente diferente. Ele é adquirido através da 
observação metodológica e sistemática dos fenômenos da realidade. Ao contrário do senso 
comum, prioriza a razão como meio de encontra as respostas, utilizando-se do método 
científico. Esse método garante que a observação do fenômeno, representado em um 
experimento, foi feita de forma correta e condizente com a realidade. É um conhecimento 
objetivo e geral que explica os fatos e busca respostas e leis gerais que expliquem as coisas. 
Um exemplo de senso comum refutado pela ciência é a convicção popular de que chá 
de "quebra pedra" cura pedras nos rins, e a ciência não provou que seja verdade. Outro exemplo 
pode ser o dito popular que comer manga com leite mata, e é mais que comprovado 
cientificamente que não é verídico. 
 
 QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 
Alternativa E. 
 
 
 
 
 
PLANO DE AULA 02 
 QUESTÃO DISCURSIVA 
Porque a matéria-prima das Ciências Sociais, ou seja, seu objeto de estudo, nada mais 
é que o homem. O homem em sua totalidade, como um ser biológico, cultural, social e 
psicológico é de uma complexidade , que pode-se dizer, infinita. A mente humana e as relações 
do homem com si mesmo e com o outro são dotados de características variáveis e de 
subjetividade. Em uma frase, quem li no livro "O mundo de Sofia", que diz: "Se o cérebro 
humano fosse tão simples ao ponto de podermos compreendê-lo nós seríamos, então, tão 
estúpidos que não conseguiríamos fazê-lo" fica uma reflexão acerca disso. Somos mutáveis, 
curiosos e peculiares. Quanto mais respostas alcançamos, mais perguntas fazemos. 
 QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 
Alternativa A. 
 
PLANO DE AULA 03 
 QUESTÃO DISCURSIVA 
I) O método utilizado foi o trabalho de campo e a etnografia, através da observação 
participante. Ele foi ao encontro da civilização a ser estudada e lá conviveu com eles por 
um tempo e fez suas anotações de pesquisa. Através da observação da cultura do outro, 
estando inserido nela e sendo parte de seu objeto de estudo o fez adquirir material legítimo 
para a analise daquela sociedade. 
II) Em suas anotações é evidente a sua relativização em relação à cultura dos 
esquimós estudados. Ele exerceu a alteridade, valorizando a cultura observada, como 
vemos quando ele elogiou a hospitalidade dos esquimós. Ele também compara a visão da 
sua sociedade "superior" ao que realmente acontece e percebe que a hierarquia cultural, 
onde a sua está no topo, de nada vale, e que, ainda, seria possivel classificar a cultura dos 
"selvagens" melhor que a sua. 
 QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 
Alternativa D 
 
PLANO DE AULA 04 
 QUESTÃO DISCURSIVA 
I) O fenômeno do multiculturalismo consiste na coexistência de diversos hábitos, 
costumes, línguas, crenças, saberes, etc, na sociedade. Devido ao grande processo de 
globalização o multiculturalismo assumiu grande relevância nos estudos sociais e nas 
politicas dos países, que precisam prever, respeitar e regulamentar a diversidade cultural. 
II) No Brasil, pode-se observar Políticas Públicas de inclusão de setores na 
sociedade que, historicamente, foram tratados de maneira desigual, como as cotas raciais 
nas universidades públicas e a valorização da cultura indígena, etc. 
 QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 
Alternativa E 
PLANO DE AULA 05 
 QUESTÃO DISCURSIVA 
I) Eram vistas como sociedades "inferiores" que mereciam ser dominadas e 
"civilizadas", marcadas pelo atraso e pela barbárie. 
II) Pensamento do Darwinismo social, que defendia a ideia de uma superioridade 
"natural" dos povos europeus sobre os outros; justificando, assim, a intervenção europeia 
nesses países, com vistas a levar a "missão civilizadora", eufemismo utilizado para mascarar a 
conquista e a dominação, ou seja, esta teoria passou a ser utilizada para explicar as distinções 
sociais, produzidas pelo próprio homem, como se fosse fenômeno natural. Dessa forma, a 
ciência ajudava a afirmar que a primazia da Europa sobre outros povos explicava-se pelo fato 
de que sua civilização estava no topo da cadeia evolutiva. Assim, a invasão, ocupação e 
exploração de populações inteiras na África, Ásia, Oceania e Américas eram vistas como ações 
humanistas civilizatórias, o que os europeus estavam realizando era uma espécie de missão 
civilizatória, levando desenvolvimento e civilidade a espaços dominados pelo atraso e pela 
barbárie. Representaram naquele momento histórico uma justificativa para o avanço 
imperialista ou neocolonislista sobre aqueles povos. 
 QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 
Alternativa E