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Webinar Introdução ao Sensoriamento Remoto Curso de Introdução ao Sensoriamento Remoto Instrutor: George R. S. Rocha 6 de Outubro de 2016 Ementa da Apresentação • O Sensoriamento Remoto (SR) e os seus objetivos • A Imagem Digital e o PDI • Os Tipos de Sensores Ópticos • Porquê o SPRING? • Atividade Prática: Como e onde baixar uma imagem de satélite • Atividade Prática: Como carregar uma imagem de satélite no SPRING e visualizar a vegetacao na faixa do infra-vermelho • O aprendizado do SR pelo Instituto GEOeduc Webinar Introdução ao Sensoriamento Remoto O Sensoriamento Remoto e os seus objetivos ingl. remote sensing; franc. télédétection; alem. Fernerkundung; port. sensoriamento remoto Observação, armazenamento de dados, mapeamento, interpretação e principalmente na classificação de insurgências físico ambientais, sejam elas fenômenos amtosféricos, marítimos ou terrestres ou na identificação de corpos celestes. O objetivo principal do SR é abster-se do contato direto com o objeto observado, obtendo cerca de uma distância superior à 100 metros e registrar sua radiação eletromagnética através de sensores, armazenando as informações em formato digital para processamentos posteriores. Já a fotogrametria limita-se à distâncias inferiores à 100 metros na observação do objeto, ou seja ela focaliza no desenvolvimento de sensores esteroscópicos para restituição de modelos tridimencionais, visando fomentar pesquisas na área da medicina, bem como nos estudos arquelógicos e de paleontologia, na industria metalúrgica, na restauração de objetos de arte, na cinematográfia e artes plásticas em geral. Webinar Introdução ao Sensoriamento Remoto Classificação do Uso do Solo do Estado de Baden-Württemberg, Alemanha. O Processamento Digital de Imagem (PDI) Operações de restauração, melhoramentos visuais, processamento e análise de dados raster, manipulações radimétricas do pixel O PDI é a base metodológica do SR O PDI permite: Criar imagens com diferentes colorações à partir de uma matriz única; Resalte de formas; Reconstituição de contorno dos objetos; Mudancas de contranste entre o objeto e o plano de fundo; Melhoramentos de foco da imagen; Reconstituição de objetos da superfície terrestre obstruídos por núvens; Escurecimento de sombras; Supressão de reflecções; Criação de mosiacos; Segmentação e classificação; Change Dection Webinar Introdução ao Sensoriamento Remoto A Imagem Digital Monocromática A maioria das imagens são uma discretização de imagens analógicas, que são representadas por uma função f(x,y) em duas dimensões (imagens monocromáticas) ou por mais (imagens multiespectrais), Maillard (2001). Uma imagem é meramente uma matriz de números que pode ser matematicamente processada, ou seja, imagem significa uma função I(x, y) de intensidade luminosa no ponto (x, y) percebida pelo sistema visual humano. Webinar Introdução ao Sensoriamento Remoto Uma imagem colorida ou multiespectral, no modelo RGB significa a representação em três bandas da distribuição de energia que um objeto ou uma cena produz e que o sistema visual capta. A imagem colorida terá, então, três componentes de intensidade: Ir (x, y) para o vermelho, Ig (x, y) para o verde e Ib (x, y) para o azul como mostra a figura abaixo, Pinto (1996). A Imagem Digital Colorida Os Tipos de Sensores Ópticos Há três tipos de sensores em sensoriamento remoto, tais são: Analógicos: Gravam as informações em filmes fotográficos com aparelhagem clássica ou scanners e depois são convertidos em formato digital. Exemplos: Gemini (Hasselblad); Skylab (Multispectral Photographic Camera e Earth Terrain Camera); Space-Shuttle-Missionen (Metric Camera (MC), Large Format Camera (LFC)); e o Cosmos-Mission (Kosmicheskij Camera KFA-1.000) Passivos: São os sensores mais atuais na área do SR com câmeras imageadoras no âmbito do espectro visível, infravermelho e também adaptados com sensores que captam as emissões termais. Os dados são pré-processados e oferecidos em quase tempo instantâneo para o usuário. Exemplos: Space-Shuttle (Modular Optoelectronic Multispectral Stereo Scanner (MOMS-01, MOMS-02)) ou no MIR-Station (MOMS-02P) Ativos: O sensor emite microondas em direção do objeto ultilizando o mesmo como reflector e são conhecido como radares. Exemplo: (ERS-1 Earth Remote Sensing Satellite 1 lancado em 1991) Os principais sensores de imageamento terrestre desde 1997 (modifificdo por Jacobsen, 2008). Comparação do sensor EnMAP (hiperespectral) com os outros demais (multiespectrais). O eixo y representa o número de bandas e o eixo x a resolução espacial das imagens http://ivvgeo.uni-muenster.de/vorlesung/FE_Script/2_2.html Porquê o SPRING? Primeiramente, o SPRING é um software livre de domínio público. O Download do SPRING é feito através do site http://www.dpi.inpe.br/spring (Para a aula prática a seguir você já poderá baixa-lo) Segundo, o relato de dos Santos et al. (2010) no seu livro „ SPRING 5.1.2 Passo a Passo e aplicações práticas, nota-se o poder desse software. Resumidamente o autor descreve sua satisfação em trabalhar com o SPRING em versões anteriores à data de publição do seu livro, ‘‘um dos pontos forte do SPRING 5.1.2 é a sua diversidade de aplicações em diferentes áres do conhecimento, tendo um ‘‘caráter“ multidisciplinar, possiblitando o uso de ferramentas específicas para cada atividade a ser executada, sendo dispensável a ultilização de outros aplicativos computacionais concorrente“. Terceiro, por eu já ter dez anos de experiência com o SPRING, percebi também o seu potêncial de processamento, além de ser um software brasileiro com uma interface em português, o que facilita o auto-aprendisado na ampliação dos conhecimentos do usuário na área de SR. No entanto, minha preferência de versão é a 4.3.3 na qual tenho maior confiabilidade e costume com a interface mais antiga. Já as versões mais recentes à 5.1, são mais amigavéis visualmente, porém, as linhas de processamento dos algorítimos são mais devagar, demandando processadores mais potentes. Caso esteja interessado em saber quais são as funcionalidades específicas do SPRING, vide referências no final dessa apresentação. Demostração Prática Como e onde baixar uma imagem de satélite? http://www.dgi.inpe.br/siteDgi/english/index_eng.php Ou https://ers.cr.usgs.gov/login/ Como carregar uma imagem de satélite no SPRING e visualizar a vegetacao na faixa do infra-vermelho? Demostração Prática O aprendizado do SR pelo Instituto GEOeduc – Módulos - Introdutório M1 – Interpretação de imagens Aula 01 – Conceitos Básicos de PDI Aula 02 – Tipos de correções de imagem Aula 03 – Realce e Equalização de Histogramas Aula 04 – Transformação RGB – HIS e Fusão Aula 05 – Mosaicagem M2 – Segmentação e Classificação Aula 01 – Conceitos Básicos Aula 02 – Segmentação Aula 03 – Classificação não Supervisionada Aula 04 – Classificação Supervisonada por Pixel e por regiões Aula 05 – Análise da Matriz de Confusão Webinar Introdução ao Sensoriamento Remoto M3 – Ultilizando Imagens Hiperspectrais Aula 01 – Tipos de Sensores Aula 02 – Estração de informações ambientais pertinentes as respectivas bandas (gazes, fotossintese, etc..) Aula 03 – Modelo de Mistura Aula 04 – Derivação de Assinaturas Espectrais Aula 05 – Análise das Componetes Principais PCA O aprendizado do SR pelo Instituto GEOeduc – Modulos - Intermediário Webinar Introdução ao Sensoriamento Remoto M4 – Análise Vegetacional Aula 01 – Conceitos básicos de fitogeografia e botânica (Fenotipização) Aula 02 – Mapeamento de algumas espécies através respectivas assinaturas espectrais Aula 03 – NDVI’s Aula 04 – Análise de grau de vitalidade de uma vegetação através de combinação de índices vegetacionais.Estudo de caso: http://www.iosb.fraunhofer.de/servlet/is/26901/ M5 – Change Detection M6 – Agricultura e Pastagem no manejo do solo M7 – (…) O aprendizado do SR pelo Instituto GEOeduc – Módulos – Avançado Webinar Introdução ao Sensoriamento Remoto Referências •Alexandre Rosa dos Santos, Telma Machado de Oliveira Peluzio, Nathália Suemi Saito (2010) . SPRING 5.1.2 Passo a passo e aplicaoes práticas . Munda da Geomática. UFES, ES Brasil. Livro disponível em: http://www.mundogeomatica.com.br/Livros/Livro_Spring_5.1.2_Aplicacoes_Praticas/LivroSPRING512PassoaP assoAplicacaoPratica.pdf •Geoinformatik-Service (2016): Sensores de sensoriamento remoto – Fernerkundungssensoren. Universität Rostock. Revista eletrônica disponível em: http://www.geoinformatik.uni-rostock.de/einzel.asp?ID=1223987068 •L. C. M. Pinto (1996): “Quantikov: Um Analisador Microestrutural Para o Ambiente Windows,” Ph.D. Thesis, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), São Paulo, 1996. Citado em http://www.jourlib.org/references/7836153 Disponível em: Material didático do curso de Geoprocessamento IGC-UFMG 2008 disponibilizado pelo docente e pesquisador visitante CTDN-UFMG. •Lexion der Fernerkundung (2016): O Senosoriamento Remoto – Der Fernerkundung. Revista eletrônica disponível em: http://www.fe-lexikon.info/lexikon-f.htm#fernerkundungssensoren •Lexion der Fernerkundung (2016): O processamento digital de imagem - Die Bildverarbeitung. Revista eletrônica disponível em: http://www.fe-lexikon.info/lexikon-b.htm#bildverarbeitung •Philippe Maillard (2001): Introdução ao processamento digital de imagens. Geoprocessamento 2000. Departamento de Cartografia – IGC. UFMG. Disponível em: http://csr.ufmg.br/geoprocessamento/publicacoes/cursopdi.pdf acessado em: 21 de agosto de 2016. Muito obrigado pela vossa atenção!!! SPOT-XS (4) Imagem da Antartica (SPOT) Slide 1 Ementa da Apresentação O Sensoriamento Remoto e os seus objetivos Slide 4 O Processamento Digital de Imagem (PDI) A Imagem Digital Monocromática A Imagem Digital Colorida Os Tipos de Sensores Ópticos Slide 9 Porquê o SPRING? Demostração Prática Slide 12 Slide 13 Slide 14 O aprendizado do SR pelo Instituto GEOeduc – Módulos – Avançado Referências Slide 17
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