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NBR P NB 229 1973 Regras de segurança para instrumentos de medidas eletrônicas

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C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
Norma Braslldrs 
REGRAS DE SEGURANCJA PARA 
INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELETRdNlCAS 
P - NB - 229 
19.73 
APRESENTACAO - OS objetivos e atividades da Comisscio de Estudos-66 e’ estabelecer 
as Recomendaqo’es relatives ci Instrumentos de Medidas EletrBnicas e outros Dispositivos Ele- 
tronicos utilizados em associaqcio corn instrumentos para mediqZo de grandezas ele’tricas. 
0 primeiro trahalho executado por esta ComissGo refere-se a tRegras de Seguranqa para 
Instrumentos de Medidas Eletr&ticas, tendo coma texto base a norma IEC 13C.28, que foi 
inicialmente tradueida em partes pelos membros desta CE-66. 
Quaisquer criticas ou sugesto’es devem se; enviadas a Delegacia da ABNT em SCo Paulo, 
a rua Marqu& de Itu, 88, 2’ andar, dentro do prazo estipulados na circular correspondente. 
A Comisscio iniciou suas reunio’es em 7-08-1969; e nela tomaram parte, de forma perma- 
nente ou tempordria as seguintes entidades corn OS seus representantes indicados: 
Instituto Nacionccl de Tecnologia - En& Jose G. Fraga (Presidente) 
> > > - En& Rosalvo Arkader 
> > > - En&’ Belmiro Ivo Lunz 
> >> >> - En& Armando B. de Lima 
> > >> - EngP Elde Pires Braga 
Light Sesa R.R. - Engv Jose’ Ernest0 de S. Vieites 
> > > - Eng’ Jerson Antonio T. Ribeiro 
Eletromar S. A. - EngP Aniceto Portilho Filho 
C. T. B. - EngP Sylvio Armbrust 
I.E. U.F.R.J. i En& 0. A. Cardin 
Navarra S. A. - Engq Carlos E. Koschar 
1. OBJETIVO E CAMP0 DE APLICACAO 
1.1 Objetivo - 0 objetivo desta Norma 8: 
a) especificar OS requisitos para instrumentos eletr8nicos 
de medi$io, de modo a assegurar uma prote@io pessoal e ao 
meio que OS cerca; 
b) prescrever OS ensaios para comprovar o atendimento 
a esses requisitos; 
c) definir a terminologia relativa aos assuntos de se- 
guran$a . 
A seguranga dos instrumentos pode tambem depender da 
adapta9Tio de seu projeto as instala@es do local em que s& 
usadas. Para maiores esclarecimentos, ver Anexo I. 
1.2 Campo de aplicaqcio 
1.2.1 Esta Norma i aplicada aos seguintes instrumentos: 
Instrumentos eletrikricos de med@io, acessorios usados em 
conjunto corn instrumentos eletr8nicos de medipio, inclusive 
dispositivos auxiliares e fontes de alimentapso, acessorios ele- 
trkricos para instrumentos de medi$o Go eletrBnicos. 
1.2.2 Esta Norma se aplica aos instrumentos para uso 
em ambientes internos corn temperatura de O°C a 4S°C, em 
altitudes de ate 2000 m e umidade relativa ate 95%. Reco- 
menda@es diferentes ou adicionais poderiio ser aplicadas em 
instrumentos para serem usados sob condip5es climaticas ou 
meclnicas extremas, ou em ambientes especiais, coma por 
exemplo minas de carGo ou aeronaves, coma tambtm em ins- 
trumentos h prova de respingos ou salpicos. 
OS valores especificados neste sub-item Go constituem 
limita@o para climas tropicais. OS requisitos de seguranpa 
dependem das exigdncias climaticas; portanto eles indicam 
condip5es de funcionamento segura de instrumentos projetados 
e ensaiados de acordo corn esta Norma. 
1.2.3 RecomendapGes adicionais podem ser aplicadas em 
instrumentos eletr8nicos de medip%o usados em medicina. 
1.2.4 Requisitos adicionais far&o parte de norma especi- 
fica (a ser publicada). 
1.2.5 Esta Norma poderi ser aplicavel em: 
a) alguns tipos de instrumentoa de indicapio direta e 
alguns tipos de instrumentoa de registradores, ou partes dos 
mesmos, coma esti relacionado e sob as condi$es indicadas 
no item 3.2; 
b) instrumentos projetados para ten&o de alimenta98o 
que exceda 480V (eficazes) entre fases, no case de aparelhos 
para alimenta9io trifasica; 250 V (eficazes) em todos OS 
outros cases; 
c) instrumentos elet&icos cujas funp5es de medi9Zo 
s&o usadas exclusivamente para fins de controle. 
1.2.6 Esta Norma k concernente apenas B seguranpa, 
trio incluindo outraa propriedades de instrumentos eletrikricos 
de medi9lo fver item 3). 
1.2.7 Nesta Norma: 
a) 0 term0 <instrumento, se aplica a quaisquer equipa- 
mentos ou acess6rios especificados no sub-item 1.2.1; 
Reproduogo proibide 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
Pdgina 2 ABNT P-NB-229 
b) salvo especifica$o diferente, OS termos ten&o e cor- 
rente indicam valores eficazes ou DC. 
2. DEFINIC6ES 
As seguintes definicges Go vilidas para OS fins desta 
Norma. 
2.1 Instrumentos 
2.1.1 Instrument0 eletrdnico de medi(;cia - Instrument0 
que, pela incorpora&o de dispositivos eletrbicos, serve para 
medir ou observar grandezas, ou ainda fornecer grandezas eli- 
tricas corn finalidade de medi$o. 
2.1.2 Dispositivos eletrhicos - SCo peGas ou conjunto 
de pqas que usam condu&o por transporte de cargas eletricas 
em gases, vkuo e semi-condutores. 
2.1.2.1 Dispositivo a&liar - Dispositivo utilizado para 
fins de medi$io, mas que ele prbprio Go B instrument0 de 
mediglo. Exemplos: amplificador para medi@o, divisor de 
frequincia. 
2.1.i Fonle de alimentaCcio - Conversor que recebe 
energia el&rica de uma rede, geralmente do suprimento prin- 
cipal, e a fornece, numa forma modificada, a urn ou mais 
instrumentos. 
2.1.4 Instrumento fizo - Instrument0 projetado para 
pennanecer preso a urn suporte. 
2.1.5 Znstrumento port&Z - Instrument0 especificamen- 
te projetado para ser de f&i1 transporte manual. 
2.2 Pegas e acess&ios 
2.2.1 Terminal - Pera do instrument0 por meio da qua1 
sio feitas as ligaphes por cabos externos a autros instrumentos, 
podendo canter alguns contatos terminais. 
2.2.2 Terminal terra para medi& - Terminal direta- 
mente ligado a urn ponto do circuit0 de medi$o ou controle, 
au ainda a uma pepa de blindagem, considerado aterrado para 
efeito de med+o. 
Para outros equipamentos que Go sejam OS de medigEo, 
esse terminal 8 frequentemente denominado <terminal terra 
funcional,. 
2.2.3 Terminal terra para proteqcio - Terminal ligado 
a partes methlicas de urn instrument0 corn finalidades de 
seguransa. Este terminal 8 destinado para liga$o a urn sis- 
tema de prote$o externa. 
2.2.4 Interruptor te’rmico - Dispositivo que evita a 
elevasio excessiva de temperatura em certas peGas do instru- 
mento, desligando-as de sua alimenta$o. 
2.2.5 Interruptor de seguranca - Dispositivo que dcs- 
liga a fonte quando 8 dado acesso a partes vivas. 
2.2.6 Dispositivo de controle remoto - Dispositivo que 
permite o controle h distancia do instrumento. 
2.2.7 Unidade de gavela - Parte removivel, adaptada e 
ligada por conector macho e fbmea, usado para uma deter- 
minada fun$o ou tipo de medi$io. 
2.3 Grandezas eldlricas 
2.3.1 Valor nominal (de uma grandeza) - grandeza 
nominal - Valor numeric0 atribuido a essa grandeza na espe- 
cifica@o de urn sistema ou equipamento el&rico, ou de urn 
componente, e que serve de referincia para o projeto, o fun- 
cionamento e a realizaqiio dos ensaios prescritos na respecti- 
va norma. 
2.3.2 Ten& do circuit0 de medic& - Tensiio entre 
dois terminais de urn circuit0 de mediqgo ou entre urn desses 
terminais e terra. 
2.3.3 Suprimento principal - Qualquer fonte de ener- 
gia ekrica que nCo 8 usada somente para alimentar o equi- 
pamento, constituido por urn instrument0 ou urn conjunto (co- 
ma por exemplo: urn bastidor) de alguns instrumentos coma 
especificado no sub-item 1.2. 
2.3.4 TensGo nominal de alianentaqcio - Ten&o de ali- 
mentapSio (tensio entre fases, no case de trifisico) para o 
qua1 o fabricante projetou o instrumento. 
2.3.5 Ten&o limite de seguranta - Ten&to nominal 
que nPo excede 42 V entre co.nduto,res, ou no case de circuitos 
trifhsicos, que Go excede 42 V entre condutores fases e neu- 
tro. Quando a ten&o limite for obtida de urn suprimento prin- 
cipal, deverh ser foimecida atraves de urn transformador de 
seguransa (de isola@o) ouconverser de enrolamentoa se- 
parados. 
OS limites de ten&o acima silo baseados na suposi$io de 
que o transformador de seguranca 8 alimentado na sua tensgo 
nominal. 
2.3.6 Forma de onda aproximadamente senoidal - For- 
ma de onda corn urn fator de distor@o que nCo excede 5%. 
2.4 Termos relatives ti construqa’o 
2.4.1 Distcincia de isolamento - Menor dis&cia me- 
dida atraves do ar entre duas parks condutoras. 
2.4.2 Distcincia de escoamenlo - Meno,r dist?mcia entre 
peGas condutoras, medida sobre a superficie da iscla+o. 
2.4.3 Manual - Indica que a opera@0 nlo requer 
uso de ferramenta ou qualquer outro objeto. 
2.5 Ensaios 
2.5.1 Ensaio de tipo - Ensaio destinado a verificar uma 
determinada caracteristica de projeto. 
2.5.2 Ensaio de rotina - Ensaio. destinado a verificar 
uma determinada caracteristica das unidades fabricadas. 
NOTA - 0s ensaios de retina podem ser realizados, ou sobre 
cada uma das unidades fabricadas, ou sobre cada 
uma das unidades de uma amostra de dado lote, 
de acordo corn norma especlfica. 
2.6 Termos de seguratqa 
2.6.1 Peca aces&e1 - Pepa que pode ser tocada corn 
o gabarito (dedo de prova normalizado) (ver Figura 1). 
Para efeito desta definipgo, qualquer irea aces&e1 de 
uma pesa mesmo nCo condutora 8 considerada coberta por 
uma camada condutora (ver Figura 7). 
2.6.2 PeGa viva - Pepa cujo contato pode causar cho- 
que elktrico (ver sub-item 9.2). 
2.6.3 PeGa ligada diretamente ao suprimento principal - 
Pesa de urn instrument0 que esti ligada ao suprimento prin- 
cipal, de modo que uma liga$o entre esta e qualquer doa 
polos do suprimento principal provoca nessa ligasio uma cor- 
rente igual B corrente minima de ruptura de urn fusfvel 
de 6A. 
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P-NB-229 ABNT Pgglna 3 
Em ensaios para determinar quais peGas que e&o ligadas 
diretamenie ao suprimento principal, OS fusiveis do instrument0 
Go deverCo ser ligados em curto-circuito. 
2.6.4 PeGa indiretamente ligada ao suprimenta principal 
(para OS circuitos de med$o ou controle) - PeGa que esta 
ligada, de modo que, a IigacZo dessa a qualquer dos poles 
do suprimento principal, atravis de uma resistdncia de 2000 a, 
provoca nessa resisti+ncia uma corrente maior.que 0,7 mA (pi- 
co) corn o instrument0 n5o ligado H terra. 
Para efeito desta definipio, urn potential de massa cc- 
mum ao circuit0 de medi$o e ao de controle, por si s.6 nHo 
seria considerado capaz de estabelecer uma liga$io condutora. 
2.6.5 Isola&o funcional - Isolac$o necesskia ao fun- 
cionamento correto do equipamento, e para a prote$io bbica 
contra choque elktrico. 
2.6.6 IsolqZo suplementar - (Isola$io protetora) - 
IsolapSo independente adicionada B isola$o funcional, corn 
a finalidade de assegurar prote$Zo contra choque elitrico, no 
case de falha da isolaqZo funcional. 
2.6.7 IsoZa&o dupla - Isola$o que compreende a iso- 
lap50 funcional e a isolaeio suplementar. 
2.6.8 Isola~~o reforgada - Isola$o funcional melhorada 
nas qualidades mecLnicas e ekricas, apresentando o. mesmo 
grau de prote@io contra choque elktrico que a isola@o dupla. 
2.6.9 Impeddncia protetora - Impedlncia corn urn valor 
suficientemente alto para assegurar proteeio contra choque 
ektrico sob condi$es de uso normal e de defeito, tendo con- 
fiabilidade comparhvel h da isolaCio suplementar ou da iso- 
lapio reforCada. 
Instrumentos corn iscla$o dupla ou reforsada apresentam 
por seu projeto duas margens de seguranGa, enquanto que 
nos instrumentos usando impedlncia protetora, as pesas ou 
conjuntos relativas i essa prote@o deverio scr ensaiadas no 
que diz respeito & sua confiabilidade (ver item 14). 
2.6.10 Instrumentos corn Seguransa Classe I - Instru- 
mento tendo pelo menos isolaCBo funcional para todas as par- 
tes, e provido de urn terminal ou contato para aterramenta de 
protesZo. No case de se tratar de urn instrument0 projetado 
para ser alimentado por urn cabo, deveri ser equipado corn 
pega (plug) ou corn conector macho corn contato de ater- 
ramento. 
2.6.11 Instrument0 corn Seguranga Classe II - Instru- 
mento que nlo inclue aterramento’ de protesIo, mas cumprin- 
do uma das duas exiggncias (a) ou (b) abaixo. 
(a) isola@o dupla e/au reforc;ada em todo a instrumen- 
to, que seja de urn dos seguintes tipos: 
1. Instrument0 que tern urn inv6lucro de material iso- 
lante durivel e substancialmente continua, que envolvc tcdas 
as peGas metllicas, corn excessZo de peGas pequenas tais co- 
mo chapas identificadoras, parafusos e rebites, essas isoladas 
de pepas vivas por isola&o pelo menos equivalente i isola$Zo 
rcforsada. Esse tipo de instrument0 8 denominado Instrumen- 
to de Seguranqa Classe II em caixa isolante. 
0 inv6lucro do Instrument0 Classe II em caixa isolante 
pode formar parte da isolapFio suplementar ou reforgada. 
2. Instrument0 que tern inklucro metilico praticamente 
continua, no qua1 a isola$io dupla i utilizada em todas as 
partes, exceto naquelas peGas em que o uso, da isola$o dupla 
8 inrpraticivel. Tais aparelhos s&o denominados Instrumen- 
tos de SeguranGa Classe Ii em caixa metMica. 
3. Instrumentos que siio a combinapiio dos tipos 1 c 2 
anteriores. 
(b) 0 use de iwla$o dupla e/au reforqada deveri ser 
usada sempre que for possivel. Caso contrkio, deverP ser 
usada impedlncia protetora entre pepas acessiveis (circuitos 
levemente isolados) e pqas de circuit0 de alimentacio (outras 
pet;as vivas que podem implicar em risco de choque el&ico 
no case de falha). 
0 use da impedkncia protetora aplica-se somente naque- 
les tipos de instrumentos cujos requisitos de desempenho niio 
permitem a aplicapio dos projetos Classe I. 
Se urn instrument0 cumprindo uma das exigbncias (a) 
ou (b) acima, tiver urn terminal ou contato de prote& ele 
se& considerado coma sendo de constru$o Classe I, mesmo 
que as demais caracteristicas do seu projeto estejam de acor- 
do corn OS principios aplicados em instrumentos Classe II. 
2.6.12 Instrumentos de Seguraya Classe III - Instru- 
mento projetado para scr ligado a circuitos de ten&o limite 
de seguranl;a sem que haja qualquer circuito, interno ou ex- 
terno, sujeito a outras tens6es makes. 
3. CONDlCdES GERAIS 
3.1 Proteco’es asseguradas - 0 instrument0 deve ser 
projetado e construido de modo que nio apresente qualquer 
perigo., quer em uso normal, quer sob condi$es de defeito, 
assegurando particularmente: 
ProteE pessoal contra choque eletrico 
Prote$o pessoal contra efeitos de temperatura ‘excessiva 
Prote$,o pessoal contra efeitos de radia@es nocivas, ioni- 
zantes e de micro ondas, de liberagzo de gases venenosos 
e de press& ultradnica. 
Protecio pessoal contra efeitos de imploslo e explosBo 
Protepgo contra propaga& de fogo. 
De urn modo geral, a conformidade 8 verificada efetuan- 
do-se todos OS ensaios indicados sob condi$es de refercncia e 
sob condi$es de defeito encontradas na prhtica e especificadas 
nos sub-itens 4.2 e 4.3. 
Como OS intrumentos eletkicos de medi$io silo suceptf- 
veis de serem utilizados em locais perigosos (coma definido 
no sub-item 1.2 do Anexo I), OS instrumentos classe zero nZo 
podem ser considerados coma assegurando prote& suficiente, 
sendo sua utiliza$Eo desaconselhivel coma objet0 desta Norma. 
Esta Norma estabelece requisitos impostos aos instrumen- 
tos de mode a asscgurar proteqio contra determinados peri- 
gos. Atente-se para o fato que ela nLo cobre alguns perigos 
que podem resultar do manuseio dos instrumentos, especial- 
mente perigos que podem decorrer do transporte de instru- 
mentos pesados, fixa$es defeituosas em paredes, fadiga do 
operador, etc. Entretanto, OS instrumentos devem ser proje- 
tados de modo a evitar ou reduzir ao minim0 tais perigos. 
Regras relativas& prote$b do trabalho tambkm deverCo ser 
consideradas. 
3.2 Ezceso’es - Como regra geral, instrumentos de me- 
di@o que contenham dispositivos eletr&icos, devem obedecer 
a esta Norma. 
Porim, L escolha do fabricante, alguns instrumentos de 
indicapio direta e de registro, podem ser projetados de acor- 
do corn as normas especificas correspondentes. 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
PIgina 4 ASNT P-NE-229 
Esses instrumentoa slo : 
3.2.1 Aquelee que niio tenham fonte de alimenta9Zo in- 
corporada e nenhuma externa. 
OS dispositivos elet&nicos desses instrumentos sio energi- 
zados-pela .grandeza medida, e serZio em alguns cases usados 
para prote$o de sobrecarga do mecanismo. 
3.2.2 Instrumentos que trnham uma fonte de energia 
incorporada, geralmente uma bateria, desde que OS dispositivos 
eletr&ticos sejam usados apenas para influenciar o valor indi- 
cado ou registrado e que a ten&o da fonte de alimentapiio, ou 
qualquer ten&o gerada por essa fonte, n5o exceda a ten&o 
limite de seguran9a. 
Uma fonte externa de energia 8 permitida quando a 
ten&o nominal do circuit0 a ser medido nCo exceda a ten& 
limite de seguranpa. 
3.2.3 Instrumentos em que o dispositivo eletrgnico 8 
usado exclusivamente para fornecer uma ten&o auxiliar, tal 
coma para OS ohmfmetros, desde que a ten&o da fonte nZo 
exceda a tensgo limite de seguranea. A tensCo gerada por 
aquele kpo de fonte pode exceder esse limite, desde que a 
corrente maxima de saida nos terminais de mediggo seja li- 
mitada a 5 mA AC, ou 10 mA DC. 
Esses instrumentos podem ter uma fonte incorporada ou 
serem alimentados por uma fonte externa. 
4. INDICACOES GERAIS RELATIVAS AOS ENSAIOS 
4.1 Condupio dos ensuios 
4.1.1 OS ensaios de acordo corn esta Norma, salvo indi- 
cap50 diferente, sio ensaios de tipo. 
Em cases em que sio indicados ensaios de rotina, ewes 
constituem o requisito minimo. Por esse motivo, deveriam ser 
acompanhados por controle de qualidade. 
4.1.2 OS ensaios slo levados a efeito sempre no mesmo 
instrument0 na ordem dos itens, sempre que possivel. 
Quando as dimens5es ou o peso de urn instrumento tor- 
nam impossivel determinado ensaio no instrument0 complete, 
8 permitido a execup%o do ensaio em cada uma das suas uni- 
dades ou sub-unidades em separado. 
4.2 Condigjes de referhcia para OS ensaios - As seguin- 
tes condipSes deverk prevalecer nos. locais em que sio reali- 
zados OS ensaios, sempre que nio for especificado de modo 
diferente: 
- Temperatura compreendida entre 15OC e 45 OC. 
- Umidade relativa compreendida entre 45% e 95%. 
- Press50 barometrica compreendida entre 860 mbar e 
1060 mbar (650 mm Hg a 860 mm Hg). 
- Sem geada, orvalho, chuva; etc. e sem incid&ncia de 
raios solares. 
Em case de divida. ensaios sob as presentes condip5es de 
refergncia poderio ser titeis. 
4.2.1 OS ensaios se&o levados a efeito sob a combinaqCo 
mais desfavorivel das condi95es que se seguem. 
4.2.2 Qualquer posipio de uso normal do instrumento, 
sem impedir a ventila$o e o instrument0 montado de acordo 
corn as instru9Ses do fabricante. 
4.2.2.1 Uma tenlo de ahmentapiio de 0,9 vezes ou 1,l 
vezes qualquer das ten&es de alimenta95es nominais para as 
quais o instrument0 po.de ser ajustado. 
4.2.2.2 Qualquer tensco, exceto a de suprimento, entre 
zero e a nominal, a nlo ser quando indicado de modo dife- 
rente pelo fabricante. 
4.2.2.3 Para entradas ou saidas flutuantes, qualquer 
potential entre zero e a ten&o flutuante maxima nominal. 
4.2.2.4 Qualquer frequkia nominal da ten&o de ali- 
menta9io. 
4.2.2.5 Para instrumentos AC/DC, alimentaqio em cor- 
rente alternada ou em corrente continua. 
4.2.3 Qualquer posi$o dos controles acessiveis ao ope- 
rador para o ajuste manual, exceto’adaptadores de ten&o de 
acordo corn o sub-item 13.8. 
Qualquer dispositivo de controle remoto, ligado ou nlo. 
4.2.4 Terminais de terra para medigio podem ser ou n$o 
ligados a terra. 
4.2.5 Invertidos respectivamente OS polos de fase e de 
neutro. 
4.2.6 0 instrument0 sendo utilizado na sua fun9io de 
medipio ou nio. 
4.2.7 Condi95es de carga, de acordo corn a finalidade, 
no case de partes do instrument0 acionadas por motor. 
Ao ensaiar instrumentos acionados po,r motor, as outras 
partes do instrument0 nio sio desligadas. 
4.2.8 Para instrumentos que forneqam quantidades de 
grandezas eletricas corn finalidades de medicio: 
a) instrument0 operado dc modo a fornecer a potencia 
nominal a uma impedincia de carga nominal; 
b) impedtncia da carga nominal estando ligada a qual- 
quer circuit0 ou nio. 
4.3 Condigo’es de defeito - OS ensaios sob condi95es 
de defeito significa que, em complemento is condi@es de 
referdncia mencionadas no sub-item 4.2, seja simulado de- 
feito de componentes ou da isola$o, urn a.pp6s outro. Ensaios 
sob condi+es de defeito sio descritos no item 10. 
5. MAt?CAf,%ES 
OS instrumentos deverso ser marcados coma segue: 
5.1 Geral 
5.1.1 A marcaplo deved ser: 
- facilmente reconhecivel no instrument0 quando pronto 
para ser usado, de modo que nio cause equivoco; 
- indelivel e legivel. 
A conformidade B verificada por inspecio e pelo seguin- 
te ensaio: 
a marcagZo niio deve ser removivel, quando friccionada 
levemente corn urn peda9o de pano embebido em petroleo, 
Llcool ou bgua. 
De preferbncia, a informa+o deve ser colocada no exte- 
rior do instrument0 excluindo a parte inferior. 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
P-NE-229 ABNT Pdgine 5 
Todavia Q permissive1 que seja oolocada em outro local 
que seja facilmente aces&e1 a mlo, bor exemplo por baixo 
da tampa ou no exterior da parte inferior de urn instrument0 
pequeno e leve, desde que o local da marcaciio seja indicada 
no manual de instru@es. 
5.1.2 As letras e simbolos de grandezas e unidades de- 
vem estar de acordo corn o Quadro Gcral dae Unidades de 
Medidas, do INPM. 
Simbolos grificos devem estar de acordo corn a simbo- 
logia correspondente da ABNT. 
Porta-fusiveis devem estar marcados de acordo corn o 
sub-item 13.6.2. 
A conformidade 8 verificada por inspe$Co. 
\ 
5.2 Identificqio - 0 instrument0 deve ser identifica- 
do por: 
a) nome do fakricante ou sua marca registrada; 
b) nlimero ou nome do modelo. 
A conformidade 8 verificada por inspesCo. 
5:3 Simbolos de aviso 
a) Se for necessLio consultar o manual de instrupiio 
para seu use correto, o instrument0 dever6 ser marcado corn 
o simbolo 
:T ‘ll . 
0 simbolo deverd ser colocado junto a parte na qua1 a 
advertsncia 8 aplicada. 
0 fato de scr marcado corn esse simbolo nLo exclui o 
instrument0 de qualquer requisito contido nesta Norma. 
b) OS instrumentos contend0 fontes radioativas devem 
ser marcados de acordo corn as especifica@es correspondentes, 
por exemplo, pelo simbolo international de radiagSo e as mar- 
ca@es adicionais prescritas. 
c) Instrumentos contend0 fontes de raios <laser> deverio 
ser marcados de acordo corn especifica$Ses correspondentes. 
A conformidade 8 verificada por inspeggo. 
5.4 Suprimento principal - 0 instrument0 dew& ser 
marcado corn as seguintes informaCGes: 
a) natureza da alimenta$io: 
- somente em corrente alternada: frequdncia nominal 
(ou alcance de frequdncia) ; corn as iniciais AC; 
- somente em corrente continua: corn as iniciais DC. 
Para fins de informa$o, pode ser 8til: 
- marcar OS instrumentos que SCO usados somente em DC 
corn o simbolo -ou-’ ’ . . . . . . . . . . . 
- marcar OS instrumentos que sLo usados em AC corn 
o simbolo -; 
- marcar OS instrumentos que io usados em AC e DC 
corn o simbolo Y ; 
b) ten&o de alimenta+ nominal (ou faixa de tens& 
que pode ser aplicada sem corregb do dispositivo de ajuste 
de tendo) ; 
c) 0 consumeou a corrente mixima; 
d) OS instrumentos que podem ser ajustados para dife- 
rentes valores nominais de ten.40 de alimen@o, deverCo sor 
construidos de modo que a indica$o da ten&o para a qua1 
o instrument0 estL ajustado 6 vi&e1 no mesmo, quando este 
estiver pronto para uso. Se o’ instrument0 for construido de 
modo que o operador possa alterar manualmente o ajuste da 
tenslo de alimentasio, a mudanqa deste ajuste deverk tambern 
alterar a indicaqgo; 
- se o instrument0 possuir mais de urn dispositivo de 
ajuste de ten&o, dever& ser indicado claramente se todos 09. 
dispositivos SCO ajustados para a mesma ten&o; 
e) a ten&o (se diferente da alimenta@ principal) e 
a potdncia ou a corrente que podem ser fornecidas, se houver 
uma tomada de saida, para fornecer alimenta$Zo a outro 
equipamento. 
A conformidade dos parhgrafos a) a d) B verificado por 
inspeqiio. 
5.5 Dispositivos terminais e de operaccio - Todog OS 
dispositivos de operacCo devem ser identificados por inscri- 
@es ou simbolos mostrando claramente,-se possivel, a finali- 
dade do dispositivo e correspondendo corn o respective escla- 
recimento no manual de instru&. 
a) Terminal de terra, corn o simbolo 1 ~ 
7 
0 simbolo deveri ser colocado adjacente ao terminal ou 
sobre o mesmo e Go sobre partes removiveis, tais coma pa- 
rafusos. 
b) Terminais de circuit0 de medi$o e controle que 60 
ligados a peGas metilicas acessiveis corn as prescri$es do 
sub-item 9.5.5 cuja coneGo Go 8 evidente, corn o sim- 
bolo 
I- 
c) Terminais que apresentam ten&es vivas provenien’tes 
do interior do aparelho e excedendo 1 kV, corn o raio indica- 
tivo de ten&es perigosas 
0 raio deveri ser em vermelho e colocado junto ao ter- 
minal. 
d) A posipgo tligado, ou a posi$o cdesligado, de uma 
chave liga-desliga deverL scr claramente marcada. Uma llm- 
pada pilot0 Go 8 considerada suficiente. 
e) Entrada e saidas flutuantes corn suas ten&es flu- 
tuantes miximas, se excederem a ten&o limite de seguransa 
sob condiqGes de referdncia para ensaio. 
A conformidade B verificada por inspepgo. 
5.6 Instrumentos de Seguranqa Classe II deverCo ser 
marcados corn o simbolo 
(UI 
0 simholo deverb ser colocado na placa indicativa da 
alimenta@ ou junto a mesma. 
Nos instrumentos que contenham isolap$o suplementar ou 
que sio providos apenas de urn terminal de terra Go deverL 
ser colocado este simbolo. 
A conformidade 8 verificada por inspe$o. Niio B previs- 
to nenhum simbolo para instrumentos de Seguransa Classe I 
e III, ji que a construpgo de acordo corn essas classes de 
seguransa 8 imediatamente reconhecivel no instrumento. 
6. RISCOS DE EMANAC6ES 
OS instrumentos devem ser construidos de modo que seja 
assegurada protep%o pessoal contra OS efeitos de radia@es 
Equipe Auditora
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PAgina 6 ABNT P-NB-229 
ionizantes, de micro-ondas, da libera9So de gases venenosos e 
de pressges ultra-&nicas. 
6.1 A dosagem em qualquer ponto facilmente aces&e1 
a 5 cm da superficie exterior nIo deve exceder a 05 mR/h 
sob condi95es de referdncia para ensaio. 
A, conformidade 8 verificada pela medi$io da quantidade 
de radia9lo. 
Em geral, ista 8 aplicado em instrumentos em que ele- 
trons &o acelerados por ten&es maiores que 5 kV. 
0 requisito nfio se refere a instrumentos que contenham 
suhstPncias radioativas (veja sub-item 1.4 do Anexol. 
6.2 OS instrumentos devem ser construidos de modo que 
compartimentos em que eletrons SCO acelerados por tens5es 
que excedam 5 kV nLo possam ser ahertos manualmente. 
A conformidade B verificada por inspe9Bo. 
6.3 A intensidade de radia96es de micro-ondas em to- 
dos os pontos na proximidade dos instrumentos nZo devem 
causar dano ao pessoal que opera o equipamento. 
0s valores limites, que est$o ainda em estudos serIo 
aplicados em frequdncias compreendidas entre 10 MHz e 
100 GHx, 0 limite proposto inicialmente de 10 mW/cmr niio 
foi considerado coma de prote$o suficiente. 
A cbnformidade C verificada pela medisio da intensidade. 
6.4 OS instrumentos nSo deverg.0 liherar gases veneno- 
SOS sob condi$es de referdncia para ensaios e sob condi$es 
de defeitos. Exemplo : o&nio ou gases de acumuladores. En- 
saios para verifica9Co estio em estudos. 
6.5 A pressCo ultra&nica em todos OS pontos da pro- 
ximidade do instrumento, provavelmente ocupados por ope- 
radores, nito deverh exceder OS limites especificados sob con- 
di@es de referdncia para ensaios. 
Um limite proposto 6 de 110 dB acima do nivel de re- 
fer8ncia de lo-12 W/m?+, aplicavel corn frequdncia entre 
20 kHz e 100 kHz. A inclus’o de uma faixa audivel est6 
em estudos. 
A conformidade 8 verificada medindo-se a pressHo. 
7. AQUECIMENTO 
7.1 Geral - OS instrumentos deveriio operar sob con- 
di95es normais de funcionamento. 
0 aquecimento nCio deverh provocar inc&rdio ou defor- 
magiio, nem apresentar qualquer perigo ao ser tocado pelo 
operador nas partes acessiveis. 
A conformidade 6 verificada levando-se em conta OS en- 
saios prescritos nos sub-itens 7.2 e 7.4. 
Para instrumentos destinados a utiliza$o de curta duraqzo, 
a uso intermitente ou sob condi9Bes especiais de funciona- 
mento, essa recomenda9io 6 aplicada unicamente tendo em 
vista essas condi95es especiais de funcionamento, As condi- 
@es especiais de funcionamento devem ser marcadas sohre 
0 instrumento. 
7.2 Temperaturas admissiveis - A conformidade aos li- 
mites de temperatura admissfveis 8 verificada pela medi9Po 
da temperatura para ensaio sob oondi95es de refer&rcia, quan- 
do o equilibrio termico 8 atingido. 
De modo geral considera-se que o estado de equilibrio 
C atingido apes 4 h de funcionamento. 
As temperaturas s?;o determinadas: 
- no case de enrolamento de bohinas, pelo metodo da 
variapio da resist8ncia. 
A fhrmula usual paca determinar a temperatura atingida 
por urn enrolamento ap6s atingir o equilibrio termico 8: 
R, 1 -- 
R, 
t2 = + t1 
a1 
Sendo: 
t2 = temperatura final do’ enrolamento, em OC; 
9 = temperatura initial do enrolamento, em OC; 
I-6 = resist&cia initial do enrolamento B temperatura 
t 1, em 02; 
R, = resistdncia final do enrolamento B temperatura t,, 
em Q; 
a1 = coeficiente de temperatura da resistdncia B tempe- 
ratura t,. Seu valor para o Cobre Recozido e B 
20°C 6 igual a 0,00393. 
NOTA - Para este item foram feitas consultas a varies livros 
e UmWaiS. OS quais n&o dZo dimensgo SO fator (y, 
nor consider&-lo por definiplo coma a variacgo da 
resistencia de urn condutor resultante da varia&o 
de 1 W de uma dada temperatura, dividida pela 
resisthcia do condutor & mesma temperatura. 
(Coeficiente de temperatura da resist&da a urns 
dada temperatura). 
- nos outros cases, por qualquer outro metodo adequado. 
As eleva$es de temperatura nio deverio exceder OS va- 
lores dados na coluna I da Tahela I. 
OS valores das elevaphes de temperatura SZO haseados nu- 
ma temperatura amhiente mixima de 45 OC, sendo as medi- 
@es realizadas sob condi@es de referbncia pora ensaios. 
7.3 Preservaca’o do isolante-Quaodo o instrumento fun. 
cionar em temperaturas elevadas, nem a resistdncia de isola- 
mento, nem a distPncia de isolamento e nem a distlncia de 
escoamento, devem ser reduzidos de maneira inadmissivel. 
A conformidade B verificada nas condi$es de ensaio de 
refergncia. 
A dura9io do ensaio 8 de 4 h, a partir do moment0 em 
que se aplica a ten&o. 
Instrumentos que nCo SCO projetados para funcionamen, 
to continua deveriio ser operados em suas condi95es especi- 
ficadas de maneira que ocorra o maior aquecimento possivel. 
Ap6s o ensaio, o instrument0 niio deve apresentar qual- 
quer defeito no sentido desta Norma e deve suportar OS en- 
saios previstosno item 9. 
7.4 Resist&cia mechnica em temperaturas elevadas - 
0 inv6lucro do instrumento deve ser suficientemente resisten- 
te a for9as externas em. temperaturas elevadas. 
A conformidade 8 verificada na mixima temperatura atin- 
gida durante o ensaio especificado no item 7.3. 
Em cases de dtivida o ensaio do gabarito, de acordo corn 
a Figura lb 6 aplicado aos diferentes pontos da superficie, 
corn uma for9a de 30N dirigida para dentro. 
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P-N&229 ABMT Phglna 7 
A for9a deverf ser exercida pela extremidade do gabarito, 
le maneira a evitar que este se comporte coma cunha ou 
lavanca. 
Ap6s o ensaio, o instrument0 n&r deve apresentar defeito, 
IO sentido desta Norma e deve satisfazer aos ensaios do item 9. 
TABELA I 
T 
Par&s do Instrument0 
Partes externas: 
Superficie externa do involucro 
(nota 1.2) 
Botges, alavanca de comando, 
etc. . . . , de metal 
Botges, alavancas de comando, 
etc. nC0 .metMicos 
Superffcie intema do involucro 
Madeira 
Material isdante 
Transformadores principais 
Materiais termoplasticos usados 
corn0 isolantes 
Outras partes 
iOTAS 
ElevacGo de temperatura 
admissivel (W 
Condi~o’es 
normais 
I 
35 
20 
30 
70 
(nota 3) 
(nota 2) 
(nota 4) 
(nota 2) 
Cond@es 
de defeito 
do item 10 
II 
65 
65 
65 
90 
(nota 3) 
- Para pequenas dress, nPo sujeitas ao toque. elevasees de 
temperatura at8 65 OC s&o permitidaa sob condicses 
normais. 
- Somente B permitida a elevacHo de temper&ma de acor- 
do corn OS valores que ser&o indicados em futura pu- 
blicacao da ABNT. 
I - Para o Interior do inv6lucro de material isolsnte, as 
elevacoes de temperatura permissfveis, s%o aquelas indi- 
cadas para materiais correspondkntes. 
: - Devido a sua grande variedade n5o B possfvet especifi- 
car as elevacdes de temperatura permissiveis para ma- 
teriais termoplssticos. Enouanto o assunto estiver em 
estudo, 6 sugerido o seguinte mctodo: 
a) uma temperatura arbitraria de amolecimento do ma- 
terial, deve ser determinada sobre uma amostra ue- 
parada, corn o ensaio Vicat, sob condicses pre-fi- 
xadas : 
se&o do penetrador 1 mm1 
carga 10 N I: 0,l kgf 
taxa de aquecimento 60 W/h 
temperatura de amolecimento 6 aquela para a qua1 a 
penetracB0 B igual a 0.1 mm: 
b) as temperatures limites consideradas para a deter- 
mina@c das elevacdes de temperatura site: 
sob condicdes de ensaio, uma temperatura 1OW mais 
baixa que a temperatura de amolecimento 
sob condicoes de defeito, na temperatura de amole- 
cimento. 
8. IMPLOSAO E EXPLOSAO 
8.1 Imploscio - Quando a dimensio mhima da tela dos 
tubos de raios catodicos usados em instrumentos de medida 
exceder a 16 cm, uma das seguintes condi$es deve ser sa. 
tisfeita: 
a) o tubo dew ser seguro contra 05 efeitos de implo- 
GO, de modo que, quando corretamente montado, r&o seja ne- 
ce&rio nenhuma prote$o adicional; 
b) o involucro deve ter proteggo contra os efeitos de im- 
plolo do tubo de raios catcidicos. 
Para o ensaio de verifica9Bo da conformidade, serio fei- 
tas referbncias em publica$io futura da ABNT. 
8.2 Explos&o - Quando componentes siio capazes de 
explodir, se houver superaquecimento interno e niio existindo 
dispositivo de descompressio, protecCo para o operador deve 
ser incorporada ao instrumento. 
0 dispositivo de descompressio deve ser sempre locali- 
zado de tal forma que a descarga nio oferepa perigo ‘ao 
operador. 
A conformidade 6 verificada por inspe9Io. 
9. RISC0 DE CHOQUE ELeTRlCO 
9.1 Partes acessiveis - As partes , acessiveis niio devem 
ser vivas. As partes vivas devem, entretanto, ser protegidas 
por cobertura ou isolante. 
Para protepZo de terminais, veja sub-item 9.3.7. Co- 
berturas de verniz, esmalte, oxides, peliculas anodicas, fibras 
e madeiras e outros compostos (exceto as resinas especiais) 
nio Go consideradas isolantes para fins de prote$io contra 
o risco de choque eletrico, porque a isola9Zo pode ser dani- 
ficada pela ruptura do revestimento ou arranhamento das pe- 
liculas ou coberturas moles. 
A fim de determinar se uma parte B acessivel, utiliza-se 
o gabarito articulado, representado na Figura la, ou o rigido, 
representado na Figura lb, que srio aplicados em todas as di- 
rep8es posssiveis. Em case de duvida, o gabarito rigido 6 apli- 
cado corn uma forca m6xima de 30 N. 0 ensaio d efetuado 
sobre todas as superficies externas, inclusive o fundo. A forca 
deve ser exercida pela extremidade do gabarito, de maneira 
a evitar que este se comporte coma cunha ou alavanca. 
Para indicar contato corn as partes condutoras, rccomen- 
da-se utilizar uma indicaqgo eletrica de contato sob uma ten- 
sio de aproximadamente 40 V. 
9.2 Partes vivas 
9.2.1 A fim de se determinar se uma parte 8 viva ou 
Go, as seguintes medidas slo efetuadas entre todas as partes 
e a terra, estando o instrument0 nas condi@es de ensaio de 
referbncia, ligado h terra. 
0 ensaio 8 aplicado em todas as partes internas e extemas 
do instrumento. 
Para fins deste ensaio, entende-se por idstrumento ater- 
rado, aquele em que todos OS terminais que podem ser simul- 
taneamente ligados B terra io interligados a uma superffcie 
condutora a qua1 B ligada B terra. 
A condipZo de carga deve ser determinada imediatamente 
ap6s a interrup9Bo ,da alimentacio. 
A parte t&o B viva se: 
a) A ten&o medida niio ultrapassar o limite superior de 
seguranga, ou se, 
b) Para altas ten&es: 
- a corrente medida atrav6s de urn resistor Go indutivo 
de 2 ka, r&o exceder 0,7 mA (pica) AC ou 2 mA 
DC, e a16m disso; 
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P&ha 8 ABNT P-NB-229 
- para tens5es inferiores a 450 V (pica), a ca*pacitfincia 
para terra nCo exceder 0,l pF; 
- para tens5es entre 450 V (pica) e 15 kV (pica), a 
descarga niio exceder 45 PC; 
- para ten&es superiores a 15 kV (pica), a energia da 
descarga niio exceder 350 mJ. 
A maxima corrente de 0,7 mA (pica), embora segura, 
estL ,dentro da zona de percep9Co de algumas pessoas. 0 valor 
de 0,3 mA (pica) deve ser usado em algumas condi$es, prin- 
cipalmente em partes acessiveis. 
Para frequdncias acima de 1 kHz, o limite de 0,7 mA 
(pica) 6 multiplicadol pela frequbncia em quilohertz, corn o 
meximo de 70 mA (pica). 
Em case de dhvida, deve ser ‘verificado que entre duas 
partes acessiveis, nem a ten&o nem a dorrente tenham seu 
valor slim do especificado. 
9.2.2 As partes medlicas dos Instrumentos de Seguranca 
Classe II que SCO isoladas das partes vivas, unicamente par 
isola&d funcional, deverCo ser tambern consideradas partes 
vivas . 
9.2.3 As partes dos Instrumentos de Seguranca Clas- 
se III que possuam as mais baixas ten&es de alimentapio GO 
consideradas partes vivas. 
Isto implica que o operador deveri ser protegido contra 
toques em partes portadoras de muito baixas ten&es de ali- 
menta$o, uma vez que OS Instrumentos de Seguranca Clas- 
se III podem ser utilizados em lugares extremamente perigoscs. 
9.3 Exterior dos instrumentos 
9.3.1 Eixos de comando - OS eixos de comando nio 
devem ser vivos. A conformidade B verificada pelas medidas 
especificadas no sub-item 9.2 ap6s a remo@io dos bathes, ala 
vancas de comando, etc., salvo se eles forem solidirios ao eixo,. 
9.3.2 Boto’es, ahancas de com.ando e similares - OS ho- 
t6es, as alavancas de comando, etc., externos que operam parte 
componente sob ten&o devem ser construidos de material iso- 
lante, salvo se eles sio conectados a estas partes componentes 
por urn eixo ou suporte iiolante, ou se 0s componentes foram 
ensaiados conforme as especifica$es relativas a impedincia de 
prote9io (veja item 14). 
No case de interruptores e chaves sensiveis & a9iobrusca 
que possuam alavancas de comando metilicas e sirvam de 
interruptor de alimentacio, veja sub-item 13.4.4. 
A conformidade 8 verificada por inspepSio. 
9.3.3 Orificios de ventilaca’o - OS orificios de ventila- 
cCo e outros situados sobre partes vivas devem ser projetados 
de modo que urn corpo estranho introduzida no instrument0 
nio venha entrar em contato corn qualquer dessas partes. 
A conformidade 6 verificada pela inserpio atraves dos 
orificios de urn pino metalico de ensaio, corn urn difimetro 
de 4 mm e urn comprimento de 100 mm. 0 pino de ensaio 
6 suspense livremente, sendo a penetra9iio limitada pelo ccm- 
primento. 
0 pino de ensaio niio deve se tornar viva. 
9.3.4 Controles de ajuste - Se urn orificio der acesso a 
urn controle de ajuste e se o ajuste deste controle requer 
uma chave de fenda ou outra ferramenta, o ajuste deste con- 
trole nlo deverb envolver o risco de choque eletrico. 
A conformidade 6 verificada pelo ajuste do controle corn 
qualquer ferramenta apropriada. 
A ferramenta nHo deverl se tornar viva. 
9.3.5 Ajuste de ten&es de alimentaccio - A opera$io de 
oomando manual de varia@o de tensgo de alimenta95o niio 
dever6 envolver risco de choque eletrico. 
A conformidade d verificada pela aplicapio de ensaio do 
sub-item 9.2. 
AS instru@es dadas pelo fabricante devem ser observadas 
quando da realiza95o deste ensaio. 
9.3.6 Uso de madeira - 0 isolante das partes vivas nIo 
deve& ser de madeira natural. 
0 involucro pode ser de madeira natural, sujeita as met 
mas oondi95es aplicirveis a involucro de metal. 
A conformidade 8 verificada por inspe$io. 
9.3.7 Terminais - OS requisitos do sub-item 9.1 apli- 
cam-se tambern para: 
a) terminais de terra, de medida e de protepio, e ter- 
‘minais para liga95o de fones, que por consequCncia niio de- 
vem ser vivos; 
b) terminais que Go energizados, corn ten&es internas 
de 1 kV ou mais, que consequentemente Go devem ser 
acessiveis; 
cl terminais que Go carregados por capacitores inter- 
nos. Eles niio deverio permanecer vivos 10 s ap6s a inter- 
rupcio da fonte. 
A duracEo de 10 s esta em estudo. 
A conformidade 8 verificada pela aplicacZo do ensaio do 
sub-item 9.2. 
OS requisitos do sub-item 9.1 podem n5o ser apliciveis 
por raz8es operacionais a outros terminais e suportes externos 
que nlo sejam os indicados acima. Estes terminais devem 
ser protegidos contra contato ocasional tanto quanto possivel 
por cobertura po,r sua posipCo e arranjo. 
9.3.8 Instrument0 de embutir - OS requisitos do sub- 
item 9.1 nio se aplicam a instrumentos a serem embutidos 
se a protep5o dos contatos de partes vivas for obtida por este 
modo de montagem. 
9.4 Remoca’o de partes destaca’veis 
9.4.1 Uma parte que fica exposta pela remo9Co da CO- 
bertura ou outra parte destacavel, (coma por exemplo unidade 
encaixkvel) nEo deve ser viva; dentro dos limites dados no 
sub-item 9.3.7 excetuam-se terminais e soquetes. 
A conformidade 6 verificada pela aplica$o dos ensaios 
dos sub-itens 9.2 e 9.3. 
9.4.2 Coberturas destinadas a serem removidas durante o 
funcionamento normal, deixando partes vivas acessiveis, devem 
ser marcadas corn uma flecha vermelha (veja sub-item 5.5.~). 
A conformidade 8 verificada por inspe@o. 
I 
9.5 Requisites de constru& 
9.5.1 Subdiviscio de circuitos em grupos - Para fins 
dos itens seguintes OS eircuitos dos instrumentos de medida 
eletrgnica silo divididos em dois grupos. A cada urn destes 
grupos correspondem requisitos de seguransa particulares. 
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P-N&229 ABNT P&m 9 
a) Circuitos eletricamente ligados i alimenta&o prin- 
cipal, (veja sub-item 2.6.4), e bem coma circuitos projeta- 
dos para serem ligados a fontes de tens5es de controle ou de 
medidas e. ainda circuitos ou partes nio suficientemente iso- 
lados daqueles circuitos. 
b) Outros circuitos - intervalos entre eletrodos de vil- 
vulas a g&s, a vCcuo e OS semicondutores silo considerados co- 
mo niio assegurando uma isola9b suficiente para fins desta 
Norma. 
Circuitos conduzindo ten&es internas vivas nlo Go con- 
sideradas na alfnea a). 
9.5.2 Aplicaccio de medidas de proteciio 
a) OS requisitos de constru@o citados nos sub-itens 9.5.3 
a 9.5.9, bem coma as medidas, de protep& conforme as clas- 
ses I e II se aplicam aos circuitos descritos em 9.5.1 a). 
Nos &SOS particulares, as medidas de protep6o Go igual- 
mente impostas a outros circuitos internos contend0 partes 
vivas (ver sub-item 9.5.10). 
r As medidas de prote9Io SCO impostas somente aos cir- 
cuitos mencionados. Fica entendido que uma cobertura pra- 
ticamente continua, utilizada coma protepgo, recobre, em ge- 
ral o instrument0 todo. 
b) Consequentemente nem OS requisitos relativos a cons- 
tryiio, mencionados nos sub-itens 9.5.3 a 9.5.10, nem as 
medidas de prote$o conforme as classes I e II serCo impos- 
tas aos instrumentos que nio incluam partes vivas no interior 
e nem silo destinados a ser ligados a circuitos vivos. 
9.5.3 Requisitos meccinicos gerais - 0s seguintes requi- 
sites se aplicam as partes e circuitos definidos em 9.5.1 a). 
a) A constru$o do instrument0 deve ser tal que previna 
ruptura do isolante entre partes dos circuitos ligadas B ali- 
menta$o principal ou seus equivalentes, e as partes medlicas 
acessiveis devido ao desprendimento acidental da fia@o, pa- 
rafusos, etc. 
OS requisitos sio considerados cumpridos se o instrumen- 
to satisfaz aos ensaios meclnicos mencionados no item 11. 
b) A rigidez das conex5es das fiap5es n&o devem de- 
pender somente da soldagem; considera-se que as indica96e.s 
sCo satisfeitas quando passando o fio atravks de urn pino de 
urn terminal de solda ou contornado em redor de urn ter- 
minal em form8 de U. 
Quando as conex5es nio puderem ser curvadas, nem enro- 
ladas, 8 rigidez da fiac;‘io deve ser assegurada pelo use de 
bracadeiras e amarrapgo. 
c) Parafuso de fixa das coberturas trazeiras, do fun- 
do, etc.. . ., cujo comprimento determina a distlncia de iso- 
lament0 ou distkrcia de escoamento entre partes acessiveis e 
partes vivas devem ser prisioneiros. 
d) As partes intercambiaveis que determinam a distancia 
de isolamento ou dist&ncia de escoamento devem scr marcadas 
apropriadamente 8 fim de evitar inser$o irregular. 
A conformidade dos paragrafos 6 e d i feita por inspe$o. 
9.5.4 Distcincia de isolamento e distincia de escoamento. 
a) As distiincias de isolamento e dist&cias de escoamen- 
to entre as partes de circuitos definidos em 9.5.1 e 8s partes 
metilicas acessiveis, devem ter valores, pelo menos, iguais 
aqueles indicados na Tabela II, e devem corresponder 8 tenGo 
pel8 qua1 a isolapio 6 submetida sob condi96es normais de 
opera9Lo. 
As dist&ncias de isolamento e dist&ncias de escoamento 
entre equeles circuitos e outros circuitos ser5o submetidos 8 
ensaios nas condi96es de defeito a menos que eles satisfaqam 
aos valores da Tabela II (ver item 10.3.3). 
OS circuitos de alimentapio principal devem satisfaxer 80s 
valores da Tahela II ap6s aplica@o de urn8 forpa de 2 N a 
todas as partes ou fios niio isolados. 
A conformidade 6 verificada por exame, e por medip8es. 
b) Se uma parte isolada contern urn sulco de metros de 
1 mm de largura, a distancia de escoamento r&o deve ser me- 
dida sobre a superficie do sulco mas somente sobre sua lar- 
gura. Se o espacamento consiste de dois ou mais em skrie, 
nio ser6 considerado qualquer espa9o menor de 1 mm de lar- 
gura do espaCamento total. Se urn8 barreira isolante con- 
siste de duas partes separadas por urn interval0 capilar, o ca- 
minho 80 longo deste interval0 deve ser levado em considera- 
960 na medida da distlncia de isolamento e disdncia de escoa-mento. As distktcias de isolamento e as dist%ncias de escoa 
mento especificadas lo as separap5es minimas reais, levando-se 
em conta tolerkncias na montagem e componentes. 
Na determinapgo das disdncias de isolamento e das dis- 
tkncias de escoamento entre partes acessiveis e partes vivas, 
qualquer zona aces&e1 de uma parte n%o coadutora 8 consi- 
derada coma sendo coberta corn urn8 camada condutora (veja 
Fig. 7 coma exemplo). 
As tensBes mencionadas na coluna 1 da Tabela II silo de- 
terminadas corn o instrument0 ligado ii ten&o nominal, ap6s 
atingido o seu regime permanente. As distBncias de isolamento 
e distlncias de escoamento Go medidas corn condutores e pi- 
nos em suas posip6es rmrmais. 
Para ten&es acima de 2500 V, o ensaio de ten&o (sub- 
item 9.7.4 e Tabela III) 8 usado para determinar se as 
distkrcias de isolamento ou distkrcias de escoamento Go ade- 
quadas ou nio. 
9.5.5 Instrumentos de Seguranea Classe I - Todas 8s 
partes medlicas acessiveis do instrument0 susceptiveis de se 
tornarem vivas no case de defeito, devem ser ligadas eletrica- 
mente ao terminal terra de prote$o. 
OS cabos utilizados para conexiio entre as unidadcs inde- 
pendentes de um instrumento, excluindo-se OS cabos coaxiais, 
dever%o canter urn condutor para conexiio terra de prote9iio. 
e Go deveri contar unicamente corn uma tranqa met&8 
exterior. 
AS conex5es entre o terminal terra de prote$o e 8s Par- 
tes met&as acessiveis podem ser realisadas por uma das se- 
guintes maneiras: 
a) Diretamente, atraves conexiio de boa condutividade. 
A conformidade 8 verificada como ensaio de retina, por 
inspe&%o e em case de ditvida pela medisCo da resistgncia entre 
o terminal terra e a parte metilica acessivel, a qua1 niio dever6 
exceder 80 valor de 1 a. 
b)- Indiretamente, atraves de urn dispositivo intermedii- 
ri0, que oferega seguranpa quando 8s partes metalicas 8CeS- 
siveis tornam-se vivas. 
OS ensaios de conformidade e&a sob estudos. 
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PBgina 10 ABNT- r-‘-Iw-uy 
TABELA II 
DistPncias de isolamento e distkicias de escoamento em mm para partes e circuitos definidos em 9.5.1 a) 
Entre partes metalicas acessiveis 
TensBes nominais ou Entre partes metalicas acessfveis 
Ten&es de isdamento 
de instrumentos classe I e de outros 
de instrumentos cl&e II 
circuitos de todos instrumentos 
1 2 3 
Corrente Corrente 
Continua Alternada Distkcia Distkicia Distlncia Distancia 
ou (valor m&m01 de de de de 
AC (valor eficaz) ou isolamento escoamento isolamento escoamento 
se senoidal tensC0 composta 
at8 24V at& 34V 2 (11 2 (1) 1 to,51 1 to,51 
de 24 a 60 de 34 a 85 3 (2) 3 (2) 2 (1) 2 (11 
de 60 a 250 de 85 a 354 4 (3) 4 (3) 
lJ 
3 (21 3 (21 
de 250 a 450 de 354 a 630 5 7 35 495 
de 450 a 650 de 630 a 920 6 9 4 6 
de 650 a 1000 de 920 a 1400 8 13 5,5 9 
der 1000 a 1500 de 1400 a 2 100 15 18 10 12 
de 1500 a 2000 de 2100 a 2800 18 21 12 14 
de 2000 a 2500 de 2800 a 3600 20 23 14 15,5 
NOTAS 
a) OS valores menores indicados entre parenteses se aplicam a componentes tipo miniatura (circuitos impresses, micro-m6- 
dulos, etc.), e partes em que o projeto e construcao n&o permitem maior espacamento e podem ser aceitos somente 
onde o espacamento 6 rigidamente mantido por meio de construclo e nao podem ser redusidos na montagem do com- 
ponente ou park do aparelho. 
b) Para instrumentos de seguranca classe 11 corn isolacLo dupla OS valores da coluna 3 aplicam-se a isolacso funcional e 
a isolaego protetora separadamente. 
c) A tens&o de isolamento 6 a ten&o que 6 aplicada a isolacLo nas condicdes de ensaio de referencia (tens80 DC ou AC, 
ou em cases de tens8es composta. a soma delas). 
d) 0 terminal terra de protecao pode tambern ser ligado a uma grade condutora de protec8o. A grade deverb separar 05 
circuitos de alimentaclo e seus equivalentes de todos OS outros circuitos e deve ser isolada deles de forma a SuPortar 
OS ensaios descritos no sub-item 9.7 se quando aplicados. 
Urn dispositivo de ligacgo desta grade corn as partes metalicas acessiveis pode ainda ser usado. 
A conformidade 6 verificada por inspecao e pela realizacgo dos ensaios indicados. 
9.5.6 Instrumentos de Seguranea Classe II - OS instru- 9.5.7 lnstrumentos de SeguranGa Classe 111 - OS instru- 
mentos de seguranpa classe II niio devem ser providos corn mentos de seguranca classe III nio derem ser providos corn 
terminal terra de protesio. urn terminal terra de prote$o. 
Para instrumentos da classe II, corn chassis vivo, e envol- A conformidade C verificada por inspecio. 
torio parcialmente ou totalmente metalico,, ou ainda corn o 
chassis isolado deste envoltorio condutor, a proteqio devera 
OS instrumentos de seguranca classe III estio isentos dos 
ser assegurada : requisitos do sub-item 9.5.4. 
a) revestindo-se o lado interno do involucro’ corn uma Instrumentos que Go alimentados ‘par tensGes limites de 
camada isolante equivalente a urn isolante envolvendo total- seguranga, mas que geram ten&es perigosas, devem satisfazer, 
mente o chassis e todos OS lugares onde uma parte viva solta para esses circuitos, OS requisitos de seguranpa classe I ou II. 
possa tocar 0 envoltorio; ou, 9.5.8 Combina@o de medidas de protegcio - Para ins- 
b) projetando-se OS instrumentos de maneira que as dis- trumentos de seguransa classe I, contend0 mais do que uma 
tlncias de escoamento e as dis&ncias de isdamento entre o parte separada ou circuit0 a ser protegido por aterramento, 
chassis ou outra parte viva e o envoltorio nio possam ser re- ou contend0 circuitos protegidos de acordo corn a classe II, 
duzidas a menos de 50% dos valores especificados na Ta- os requisitos e ensaios aqui descritos se aplicam separada- 
bela II, pelas partes ou fios soltos. mente, segundo o tipo de prote9So. 
Para fins deste requisito: As medidas de proteq8o devem ser no entanto somente 
combinadas de tal maneira que uma nio anule o efeito da 
- nlio se prevl que dois defeitos independentes ocorram outra. 
simultaneamente; 
A conformidade 6 verificada por exame do diagrama do - nCo se considera a possibilidade de se afrouxarem pa- 
circuito. 
rafusos e porcas corn arruelas de seguranCa; 
- r&o se considera a possibilidade de se soltarem condu- 9.5.9 Circuitos de medida e controle - OS circuitos de 
tores que sCo mecanicamente fixados por solda. medida e controle destinados a serem ligados a tens5es flu- 
tuantes perigosas n&o devem ser ligados as partes met&as 
A conformidade 8 verificada por inspep e medisio. acessfveis do instrumento. Em circuitos projetados para se- 
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P-NB-229 ABNT PAgina 11 
rem .operados sempre ‘corn urn terminal aterrado, este termi- 
nal pode ser ligado zls partes metilicas acessiveis. 
9.5.10 Circuitos internos - Outros circuitos alem da- 
queles definidos no sub-item 9.5. la) mas que incluem partes 
vivas devergo estar dispostos de tal maneira que o afrouxa- 
menta acidental de soldas,‘fios e parafusos, etc. nho faqa corn 
que partes acessiveis se tornem vivas. 
Esta prescri$o B considerada satisfeita no case em que 
f,or realizada uma medi$o de acordo corn a classe de segu- 
ranGa I ou II de modo a incluir estes circuitos. 
A conformidade 8 verificada atraves da inspe+o. 
9.6 Partes diretamente ligadas ir alimenlaca’o principal - 
Distancias de escoamento e distancia de isolamento entre as 
partes diretamente ligadas h alimentagio principal deve&o 
ter pelo menos OS valores dados na Tabela II. 
A conformidade 8 verificada atraves de inspe$Co e medida. 
9.7 Requisites para a isola@o em ambiente cimido - A 
isola@o dos instrument05 deverh ser adequada de mode a apre- 
r sentar rigidez dieletrica suficiente a fim de prevenir ruptura 
ou arco’ e uma resistdncia de isolamentosuficiente a fim de 
impedir correntes de fuga excessivas ou deteriora$o por 
aquecimento. 
A conformidade 8 verificada atrav6s da execu+o dos 
seguintes ensaios : 
9.7.1 Tratamento par umidade - Antes de serem reali- 
zados ensaios tipicos de isolamento,, o instrument0 dever6 ser 
armazenado durante 4 h numa camara seca de 42’K i 48 oC 
seguido por 24 h de armazenagem B mesma temperatura, po- 
r8m corn umidade relativa entre 90% a 95%. 
A aplicapio correta do ensaio de umidade implica no 
fato de que nZo deverio aparecer goticulas de dgua sobre ou 
dentro do instrument0 sob ensaio. 
9.7.2 Execu$o dos ensaios - Imediatamente ap6s o 
ensaio de umidade deverio ser realizados OS ensaios de iso- 
lamento e de ten&o aplicada descritos nos sub-itens seguintes. 
0 instrument0 Go deveri ser operado durante o ensaio 
de umidade e nem durante estas medi@es. 
Nenhum ensaio de umidade deveri ser efetuado antes da 
realizasio dos ensaios de rotina. 
OS instrumentos que possuem urn inv6lucro total ou par- 
cialmente feito de material isolante, ap6s o ensaio de umida- 
de deverCo ser envolvidos numa folha metLlica que se apro- 
xima dos terminais do instrument0 mantendo. uma disttncia 
x&o superior a 20 mm. 
9.7.3 Ensaios de resistincia de isolamento 
a) Circuitos de acordo. corn o sub-item 9.5. la) dos ins- 
trumentos das classes de seguransa I e II. 
A resistcncia de isolamento deved ser determinada quan- 
do for atingido urn iegime estacionirio e pelo menos 5 s 
ap6s a aplica(;Co de uma ten&o de 500 V-DC ou corn urn 
valor que submeta o isolante a condi$es de ensaios de re- 
ferbncia, tomando-se o maior deles. 
A ten&o de ensaio 8 aplicada entre OS circuitos de ali- 
menta$o curto-circuitados incluindo OS circuitos considerados 
equivalentes, por urn lado, e todos OS outros circuitos aces- 
siveis e o in&lucro, por outro lado. A corrente de fuga re- 
sultante tGo deveri exceder 100 PA. 
b) Outros circuitos dbs instrumentos de classes de segu. 
ranpa I e II e dircuitos dos instrumentos da classe de se- 
guranca III. 
A resistzncia de isolamento de todos OS eircuitos que Go 
estiveram ligados g partes met&licas acessiveis deverd ser me- 
dida entre estes circuitos e o inv6lucro quando tiver sido 
alcansado urn estado de equilibrio, no minim0 5 s ap6s a 
aplica@o de uma ten&o DC de aproximadamente 1OOV. Ela 
nCo deveri! ser menor que 1 MQ. 
c) Resistores e outras partes condutoras em paralelo corn 
isolamento a serem ensaiados, deverio ser desligados durante 
estes ensaios. 
9.7.4 Ensaios de ten&o aplicada 
a) OS ensaios de tendo devergo ser aplicados aos isola- 
mentos corn as ten&es de ensaio indicadas na Tabela III. 
Excluindo-se OS cases de concord&ncia entre fabricantes e com- 
pradores, para ensaios de repetipgo aplica-se as seguintes pres- 
cri$es: 
OS instrumentos cuja tensLo de ensaio que Go exceda 
2 kV poderGo ser submetidos ao n6mero limitado de ensaios 
necessirios, cada urn dos quais corn 100% da ten&o do ensaio. 
Para instrumentos cuja tendo de ensaio exceder 2 kV, 
Go admitidos dois ensaios (isto 8, uma repeti$io) cada urn 
deles corn 100% de tens&o de ensaio. OS demais ensaios re- 
petitivos devergo ser executados corn 80% da ten&o de ensaio. 
b) OS ensaios de ten&o deverio ser executados corn 
‘urna ten&o alternada senoidal, corn uma frequbncia entre 45 Hz 
e 65 Hz. A ten&o de ensaio devere ser elevada gradualmente 
at8 o seu valor especificado e de tal modo que n&o, ocorra 
transitbrios capazes de provocar danos; esta ten&o deveri 
ser mantida durante 1 min. 
Em geral uma f,onte de 5 mA aproximadamente 8 sufi- 
ciente; ela seri capaz de indicar ruptura quando urn resistor 
for inserido ao circuit0 de arco. 
cl OS ensaios de tenslo tambern deverio ser executados 
coma rotina. Entretanto, nHo 8 realizado nenhum ensaio de 
rotina quando houver necessidade de envolver o instrument0 
corn urn material condutor. 
OS ensaios de rotina tambern poderio ser executados, ele- 
vando-se a ten&o de ensaio durante 2 s para o seu valor 
especificado e, mantendo-a neste valor durante outros 2 s. 
d) Durante o ensaio de ten&o Go deveri ocorrer rup- 
tura ou arco. 
Sio desprezados OS efeitos de corona ou fen8menos si- 
milares. 
e) 0 ensaio de ten&o dever6 ser omitido no case de cir- 
cuitos considerados ligados ou nlo isolados entre si e partes 
metilicas acessiveis. Estes circuitos deverTio estar ligados urn 
ao outro durante OS ensaios de ten&o. 
De acordo corn o sub-item 9.5.1, o termo a&o isolado, 
aplica-se especialmente para separa$es por descarga de g&s; 
de vlcuo e de semi-condutores. 
9.8 Corrente de fuga - A isola@io dever6 permanecer 
inalterada quando o instrument0 for utilizado para a finali- 
dade prevista. 
A conformidade 8 verificada atravCs dos seguintes ensaios 
que determinam a corrente de fuga. 
9.8.1 0 instrument0 deveri ser colocado sobre uma base 
isolante a ser operado corn a ten&o de alimentapgo 1,l vezes 
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TABELA III 
TENSdES DE ENSAIO 
I 
Ten&o nominal ou Ten&o de isolamento 
DC ou AC AC (valor miximo) Ten&o de 
Isolamento a ser ensaiado (valor eficaz se ou ensaio 
senoidal 1 tensC0 composta 
V V kV 
Isolamento entre cada urn dos mencio- 
I nados em 9.5.1 a) ate 60 ate 85 095 
I 1 so amento entre esses circuitos e a de 60 at6 250 de 85 at6 354 195 
2 carcass do instrumento de seguranqa 
classe I de 250 ate 650 de 354 ate 920 2 
3 
Isolamento entre esses circuitos e gra- 
des de prote$o 
de 650 ate 1000 de 920 ate 1400 3 
No case em que partes da isolaqZo du- de 1000 ate 2000 de 1400 ate 2 800 5 
pla devem ser ensaiados separadamen- , l__, . . .;.: .‘I,, _( ..” NV inteiro de kV 
4 te, quer a isola@o funcional quer a imediatamente su- 
3’ isola9io de proteeio mais de 2000 mais de 2 800 perior a 2 Ui, + 
+ 1000 v 
Isolamento entre circuitos mencionados at6 60 ate 85 
5 em 9.5.1 a) e o inv6lucro dos instru- 
mentos de seguraqa classe II de 60 at& 250 ‘de 85 at& 354 
de 250 at& 650 de 354 ate 920 
Isolamento entre circuitos destinados a 
de 650 at6 1000 de 920 ate 1400 
6 ’ abmentar circuit05 exterior% Go vi- 
vos, para outros aparelhos 
de 1000 ate 2000 de 1400 at6 2800 
mais de 2 000 mais de 2 800 
Isolamento entre todos OS outros circuitos de acordo corn 9.5.1 b) de instrumentos e 
involucros das classes de seguranpa I e II. 
Durante todos OS ensaios de ten&o estes circuitos estSio interligados e durante OS ensaios 
7 das colunas 1 a 6 eles tambern estio ligados ao involucro. 
.0,75 
3 
4 
6 
10 
Duas vezes o np 
inteiro de kVime- 
diatamente supe- 
rior a 2 Ui, + 
+ 1000 v 
500 V para ten- 
s6es abaixo de 
150 v 
2 ui, + 201) v 
para ten&es su- 
periores a 150V 
Isolamento entre os circuitos dos instrumentos de seguransa classe IlI e o involucro. 
8 Durante este ensaio OS circuitos sio interligados. 
500 v 
NOTAS 
1) A ten&o de isolamento, Uis S Q a ten&o cue atua sobre o isolante em condicoes de ensaio de referencia (tens&o DC 
0~ AC ou no case de uma tens&o composta a soma dws duas). 
2) A ten&o do ensaio devera ser selecionada corn base na maior tens&o nominal de alimenta&o, se est% PreViStaS Vi- 
rias ten&es nominais de alimentac&o. 
3) OS capacitores de supressHo entre OS condutores principais e a.s Partes m&UCas acessiveis n8o dererS.o ser desligados 
durante OS ensaios de rotina. 
Case seja impraticavel realizar 0 ensaio worn uma tens%0 AC, podera ser utilizada uma tens&o DC igual a 1,4 vezes a 
tens&o AC prevista. 
OS resistores em paralelo corn o isolante a ser ensaiado sgo desligados. OS ensaios que requcrem tal desligamento 
dever%o ser executados somente sob a forma de ensaios de tiP0. 
a nominal at8 atingir uma temperaturaestavel. Se puderem al a ten&o entre as partes metalicas acessiveis, 0 ter- 
ser aplicadas tensSes diferentes, devera ser aplicada 1,l vezes minal de terra de medida, e o circuito de alimenta@o prin- 
a ten&o -nominal mais elevada. cipal niio exceder a ten&o limite de seguran$a, ou se para 
Mede-se a corrente de fuga proveniente de todas as par- ten&es mais elevadas ; 
tes metilicas acessfveis para o circuit0 de alimenta@ ligados 
entre elas inclusive o terminal de medida e/au no case de b) as correntes das partes mencionadas Go excederem 
um involucro isolante, uma llmina metilica co.mo esti des- OS limites indicados na Tabela IV quando medidos corn ampe- 
crita no sub-item 9.7.2. rimetros que tenham uma resistdncia interna de 2 000 fi 
9.8.2 A corrente de fuga Go seri considerada exces- (incluindo, se necessiirio, urn resistor serie) e sendo ligados 
siva se: de acordo corn as Figuras 2, 3 e 4. 
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P-NB.229 ABNT Phgina 13 
TABELA IV 
VALORES LIMITES DAS CORRENTES DE FUGA 
Instrumentos de acordo Montagem de acordo 
Corrente de fuga - 1; 
corn COtll 
Corrente de fuga - I, 
Seguran9a classe I, ter- 
minal terra de proteqiio 5mA (pica) AC 
1 ligado diretamente de Fig. 2 - 
acordo corn o sub-item 5mA DC 
9.5.5 a) 
Seguranqa classe I, ter- 
minal terra de proteCSo 5 mA (pica) AC 
2 ligado indiretamente de Fig. 3 0,7 mA (picol AC. 2 mA DC 
acordo corn o sub-item 5mA DC’ 
9.5.5 b) e c) 
3 Seguranqa classe II Fig. 4 - 0,7 mA fpico) AC 2 mA DC 
4 Seguranca classe III nCo hC ensaio de corrente de fuga. 
9.8.3 A medida da corrente de fuga tambem deveri e dimenshes). A temperatura 8 medida ap6s ser atingida a 
ser realiiada em circuitos de mediqCo e de controle previstos estabilidade, porem num tempo Go superior a 4 h de fun- 
para opera&o em ten&es vivas. As ten&es meximas permis- cionamento do instrumento. 
siveis de medida ou cdntrole deverio ser aplicadas ou ajus- 
tadas, e a soma de todas as tens8es ou correntes de fuga 
Se a temperatura for limitada pela operaciio de urn fu- 
medidas Go deverCo exceder OS valores indicados no sub- 
sivel, o fusivel se& curto-circuitado durante o ensaio, e a 
item 9.8.2. 
corrente atraves dele 6 medida sob as condi$es de defeito. 
0 instrument0 sera operado durante urn tempo correspondente 
As medip6es deverio ser realizadas corn tens6es senoidais. ao tempo maxim0 de fusio do tipo de fusivel para a corrente 
Para frequgncias acima de 1 kHa OS limites permitidos Go medida acima, Go devendo ultrapassar 4 h. 
multiplicados pelo valor da frequgncia em kHz corn m6ximo 
de 70 mA (picol. 
0 tempo mdximo de f&o deve ser determinado de acordo 
corn a caracteristica do fusivel, isto 8, conforme publicap5o 
E’ aconselhHve1 isolar o instrumento atraves de urn trans- especifica da ABNT. 
formador isolador da fonte de alimentacio quando for reali- 
zado este ensaio. 
As temperaturas sio medidas 2 min ap6s o final do pe- 
rfodo de opera$o. 
10. ENSAIO SOB CONDlC6ES DE DEFEITO 10.2.2 A fim de verificar se OS gases liberados de partes 
ou componentes sio inflamfveis ou nio, 8 feito urn ensaio 
Quando certas partes do instrument0 es&o submetidas a 
condicio de defeito, nenhuma parte deve atingir uma tempera- 
corn urn gerador de centelhas de alta frequ2ncia. 
tura que exceda OS limites especificos e nenhum gas deve ser Durante este ensaio Go devera ocorrer explosiio e qual- 
liberado a ponto de provocar perigo de incbndio; a prote$o quer chama produzida nio dever6 queimar alem de 10 s 
contra OS choques eletricos deve sofrer altera$o. ap6s a remoc%o do gerador de centelhas. 
As condip5es de defeito es&o descritas nos sub-itens 10.3 As centelhas deverCo ser aplicadas Lqueles componentes 
a 10.3.9. que Go susceptiveis de liberar gases. 
10.1 A conformidade de prote$o contra choques 6 ve- 10.2.3 A fim de verificar que a rigidez dieletrica e as 
rificada atraves da realizacio dos ensaios descritos no sub- 
disttncias de escoamento e distPncia de isolamento nCo foram 
item 9.2, modificado coma indicado h seguir, e ap6s a remo- 
reduzidas, torna-se necesdrio repetir OS ensaios de isolamento 
$0 das coberturas ou das partes que podem ser removidas 
manualmente. 
ap6s terem sido eliminadas as condicges de defeito. 
10.2 A conformidade Is exigdncias contra prote$io t&r- 
Serb desprezada a fusio de materiais isolantes sem im- 
mica e ao fogo 6 verificada atraves da realizapio dos ensaios 
portLncia para objetivos desta Norma. 
descritos no sub-item 7.2 modificado coma indicado a seguir. 10.3 As condi+ss de defeito deveriio ser aplicadas aos 
10.2.1 A elevapio da temperatura Go deveri exceder instrumentos de seguranca classe I e II da maneira indicada 
OS valores indicadoc na coluna II da Tabela I. abaixo e h partes e componentes coma segue. 
Se a elevacgo de temperatura for limitada por dispositivos 10.3.1 No case de partes metilicas acessiveis, a prote- 
termicos ou resistores de f&o, as temperaturas serio medidas qCo contra choques eletricos que pode ser determinada por 
2 min ap6s a opera@0 do dispositivo. coberturas de verniy oxides, peliculas anodicas e isolapges 
Se urn dispositivo termico ou urn resistor de fudo Go 
de fibra, madeira e compostos (exceto resinas auto+tradasl 
funcionar, mas sendo provavel que a elevap’ao de temperatura 
6 tornada sem efeito por curto-circuito. 
excede o valor permissivel, sua funcio limitadora deveri ser As condip6es de defeito niio se aplicam a materiais cuja 
tornada inoperante (no case do resistor de fudo atraves de rigidez mednica e confiabilidade foi verificada atravis de 
sua substitui$o por urn resistor r&o fusivel de mesmo valor outros ensaios apropriados. 
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P&ha 14 ABNT P-NB-229 
10.3.2 SZo curto-circuitados os percursos de descarga 
gasosa, viicuo e semi-condutores que podem determinar uma 
separa9lo entre circuitos de medi9Co e controle, circuitos de 
alimenta+o e outros circuit08 alimentados corn tens5es viva8 
eob condip& de referkcia para ensaia 
Estes percursos tambern deveriio estar curto-circuitados 
durante o ensaio de ten&o (veja. tambem o sub-item 9.5.1). 
10.3.3 SCo curto-circuitadas as dist&ncias de kolamento 
e as distktcias de escoamentos que n5o coincidem corn OS 
valores da8 Tabelas I e II que determinam uma separacio 
entre circuit08 de medida e controle, circuit08 de alimentaeio 
e outros circuitos que sio alimentados por ten85es viva8 sob 
condipiies de referktcia para ensaio. 
10.3.4 Partes componentes tais corn0 resistores, capaci- 
tore8 e indutores que determinam uma separacgo entre 08 cir- 
cuitos de medip e controle, e outros circuitos alimentados 
corn tens5es vivas sob condi96es de referincia para ensaio, 
serLo curto-circuitados ou desligados, sendo aplicavel a con- 
di9Lo mais desfavorkel. 
k e a coloca9Co de curto-circuit0 ou o desligamento de urn 
resistor, urn capacitor, ou urn indutor violar a protepgo ao 
choque, o instrument0 ser6 considerado satisfatorio mas de- 
verb satisfazer as exiggncias do item 13. 
10.3.5 Ens& adicional para instrumentos de seguranca 
c&e 11 somente - Resistores, capacitores, transformadores 
e outros componentes que proporcionam uma impedtncia de 
protepZ0 entre partes vivas e partes metLlicas acessiveis, si0 
curto-circuitados ou desligados, sendo aplicivel a condi$o mais 
desfavorirvel. 
a) Resistores - Urn terminal corn 0 outro (ou 0s outrosl 
e cada terminal corn 0 suporte do corpo do resistor case exista. 
b) Capacitores - Urn terminal corn 0 outro (ou 0s 
outros) e cada terminal corn o involucro metalico, case exista. 
cl Transformadores - 0 terminal do enrolamento pri- 
m6rio corn urn do secundirio e cada enrolamento corn o nh- 
‘cleo e a blindagem, ca9o exista. 
d) Outros componentes - As partes que conduzem cor-rente coma suporte, e elementos,de fixa$o ou similares. 
Se a 1igapIo em curto-circuit0 ou desligamento de urn 
resistor, urn capacitor, urn transformador ou outro componente 
violarem as exigikcias de seguransa, o instrument0 serd con- 
siderado satisfatorio, porem o componente referido devera sa- 
tisfazer as exigincias do item 14. 
10.3.6 Deveri ser suspenso qualquer resfriamento por 
ventiladores acionados por motor, se houver. 
10.3.7 OS motores que es&o protegidos atravb de dis- 
positivos independentes de sobrecorrente ou dispositivos termi- 
cos se&o desligados ou impedidos de funcionar, sendo apli- 
c&e1 a condic;So mais desfavoravel. 
10.3.8 OS motores destinados a opera@es em tempos cur- 
tos ou intermitentes Go operados continuamente se esta ope- 
ra$o puder ocorrer inadvertidamente, e a nio ser que estejam 
incorporados em instrumentos para funcionamento em tempos 
curtos ou intermitentes. 
10.3.9 SBo curto-circuitados OS capacitores do8 circuitos 
de enrolamentos auxiliares de motores, excetuando-se OS capa- 
citores auto-restauriveis. 
10.3.10 S’io curto-circuitados 08 enrolamentos secunda- 
rios dos transformadores de forca. 
As impedinciaa limitadoras de corrente ligadas diretamen- 
te a qualquer enrolamento secundlrio devem ser mantidas du- 
rante 0 ensaio. 
10.3.11 As saidas da8 fontes de alimenta9iio devem ser 
curto-circuitadas, 
Pars instrument08 que tenham prote$o limitada de curto- 
circuit0 a aplica$io deste ensaio 8 limitada ao tempo especifico. 
11. RIGIDEZ MECANICA 
11.1 0 instrument0 deverl ter robustez mecknica apro- 
priada - OS componentes deverCo ser fixados de maneira 
segura. As conex5es eletricas devergo ser confiheis. A fia- 
950 interna deve ser montada de tal modo que o seu isola- 
mento nio possa ser danificado. 
Neste case deverzo ser tomadas medidas de seguranea 
contra as infl&cias sobre outras montagens. Estas exigincias 
deveriio ser levadas em considerapio, especialmente para ins- 
trumentos que contenham fontes de vibra$io ou de choque. 
A conformidade 8 verificada por inspecho e pela execu$o 
do8 seguintes ensaios. 
0s ensaios deSctitO8 no8 sub-itens 11.2 e 11.3 devem ser 
realizados em instrumentos portiteis. Para outros instrumentos 
ester. ensaios silo recomendados, porem optativos. 
OS ensaios Go baseados. na suposi9io de que a utiliza$o 
do8 instrumentos de laboratorio ou industriais nLo ocasionam 
esforcos anormais. Eles poderio nio ser suficientes para ins- 
trumentos tais coma 08 utilizados em veiculos. 
11.2 0 instrument0 deveri ser fixado em sua posi9io 
de uso no,rmal a urn suporte de madeira dura e deve ser dei- 
xado cair de forma plana trZs vezes sobre uma base de ma- 
deira dura tendo uma massa de pelo menos t&s vezes a massa 
que cai. A execu@o do ensaio devera ser de acordo corn a 
Fig. 5 e a altura da queda deverli ser a seguinte: 
TABELA V 
ALTURA DE GUEDA 
c 
Massa do instrument0 Altura de queda 
mais da base 
(kg) (cm) 
ate 10 5 
11 a50 3 
acima de SO 2 
c 
11.3 OS instrumentos deveriio ser submetidos a urn en- 
8aio de resistdncia as vibra96es conforme especificado abaixo. 
0 instrument0 k fixado em sua posi@o normal de utili- 
zap50 ao gerador de vibraeio atraves de ligasiies em torno do 
involucro. 0 sentido da vibrapio 6 vertical e as condi95es SiiO 
as seguintes: 
Dura$io 30 min 
Amplitude (pica a picol 0,25 mm 
Faixa de frequbncia de varredura 10-55-10 Hz 
Taxa de variaqio de varredura aproximadamente urn 
oitavo por minuto 
11.4 0 instrumento 6 mantido firmemente contra am 
suporte rigid0 e deve ser submetido a urn conjunto de trh 
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN 
P-NB-229 ABNT PBglna 15 
pancadas por meio de urn martelo de impacto, operado por 
molas coma mustra a Fig. 6. Pressionando o martelo perpen- 
dicularmente ?I superficie, deverh ser aplicado a qualquer 
parte externa a qua1 se exp5e as pa&es vivas incluindo punho, 
alavancas, botSes e similares. 
11.5 Ap6s esse ensaio o instrument0 deve resistir aos 
ensaios de ten&o do sub-item 9.7.4 e Go deve apresentar 
danos dentro do objetivo desta Norma. Em particular as par- 
tes vivas niio devem ficar accessiveis, OS involucros nCo devem 
mostrar fraturas visiveis e OS isolamentos Go devem estar da- 
nificados, frouxos ou soltos. 
11.6 OS componentes que Go silo projetados para re- 
aistir aos esforgos desenvolvidos durante o transporte devem 
ser indicados no manual de instrup$o. 
Em tais cases estes componentes devem ser removiveis 
ou deve ser prevista a fixa$o durante o transporte. 
A conformidade 6 verificada atravks de inspegiio. 
12. RESlSTtNClA MECANICA A0 CALOR 
r 
12.1 ‘OS isolantes que servem de suporte L partes que 
conduzem correntes da alimenta$io principal, bem coma 08 
involucros dessas partes, particularmente cohertura de termi- 
nais, deverao ser suficientemente resistentes ao calor. 
A conformidade dever6 ser determinada em amostras se- 
paradas atraves do ensaio de Vicat, sob condi$es fixadas par 
normas correspondentes: 
Secio do Penetrador 1 mm* 
Carga 10 N 
Taxa de aquecimento 50 OC/h 
A profundidade de penetra$o deveri ser menor que 
0,l mm 1 uma temperatura de 15OOC. 
13. COMPONENTES - REQUISITOS GERAIS 
OS requisitos deste item se aplicam a todos OS instrumen- 
tos dentro do iimbito do sub-item 1.1.1 excetuando-se o case 
dos instrumentos da clasae de seguransa II onde o item 14 
impce requisitos mais severos. 
13.1 R&&ores e Indutores - OS resistores e indutores 
cuja ligapiio em curto-circuit0 ou desligamento nio atenda OS 
requisitos do sub-item 10.3, devergo ser especificados para no 
minim0 o dohro da dissipaggo ou esfor9os que existem nas 
condi$es de ensaios de referktcia. 
So considerados coma preenchendo estes requisitos, OS 
resistores que s80 submetidos ao ensaio de tipo, de acordo 
corn as publica+es ABNT correspondentes, para tempo de 
vida sob elevada dissipa$o, assim coma resistores e indutores 
cujo valor nominal de dissipa$o ou corrente foi reduzido 
a fim de ser obtida uma exatidgo especificada. 
A conformidade 8 verificada atravks de inspegZo. 
13.2 Capacitores - 0s capacitores euja liga9io em eur- 
to-circuit0 t&o atender OS requisitos do sub-item 10.3 devem 
ser especificados para a temperatura maxima de opera@0 e 
para 1,l vezes a ten&o de operapI sob eondi95es de ensaio 
de referkncia. 
E’ recomeudada a utilizaGZo de capacitores, cujos tipos 
foram ensaiados de acordo corn publica$o ABNT correspon- 
dente L avida sob tensHo elevadax. 
13.3 Motores 
13.3.1 OS motores devem ser construidos de mode a 
evitar que em u90 normal prolongado se produza qualquer de- 
feito ekrico ou me&nico conforme esta Norma. 
A isolacCo nlo deve ser afetada e OS contatos devem .ser 
tais que n?lo se afrouxem durante o aquecimento, vibra- 
$0, etc.. . 
A conformidade i verificada por: 
a) ensaio de aquecimento corn 1,l e 0,9 vezes a ten&o 
nominal em rela95o Bquela prescrita no sub-item 7.2; 
b) ensaio de partida corn 1,l e 0,9 vezes a tensZo 
nominal ; 
c) ensaio de vida para motores corn dispositivo automci- 
tico de partida ou outro. 
13.3.2 OS mo,tores devem ser constntidos ou montados 
de modo que as ligapges internas, OS enrolamentos, OS cole- 
tow, 0s a&is, 0s isolantes, etc. nio sejam expostos a0 61e0, 
graxa ou qualquer outra substkncia quo tenha a9Bo nociva. 
A conformidade 8 verificada por inspe&o. 
13.3.3 OS suportes das escovas do tipo parafuso devem 
permitir ser apertados por complete atd uma gda ou ressalto 
semelhante; eles devem ser presos no minim0 por tres fios de 
roscas completes. 
A conformidade 6 verificada por inspe@o e por ensaio 
manual. 
13.3.4 As partes moveis, suscetiveis de causar ferimen- 
tos devem ser dispostas ou encobertas

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