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Edificios 2 Prof. Antonio Anderson da Silva Segantini UNESP

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Prof. Antonio Anderson da Silva Segantini
Curso de Engenharia Civil
Unesp, Ilha Solteira-SP.
Unesp – Ilha Solteira (SP)
Prof. Antonio Anderson da Silva Segantini
Edifícios II
Engenharia Civil 2
• Componentes
– Tubulações;
– Equipamentos;
– Reservatórios.
– Água Fria
– Sistemas:
• Direto;
• Indireto; e 
• Misto
– Água da Rede
• Consultar concessionária local.
– Água de Poço
• Deve ser conduzida a um reservatório 
elevado para posterior distribuição
– Bombas
• Centrífuga
• Pistão
– Reservatórios
• Utilizados para compensar eventuais falhas 
de abastecimento
• Usuais: cimento amianto até 1000 litros. 
Para volumes maiores podem ser utilizadas 
várias caixas em paralelo.
• A instalação deve ser feita em local de fácil acesso, 
sobre vigotas de madeira, antes de se concluir o 
telhado.
• Não deve ser apoiada diretamente sobre as lajes.
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Prof. Antonio Anderson da Silva Segantini
Edifícios II
Engenharia Civil 3
• Rede de distribuição predial 
NBR 5626
– Deve atender as condições 
técnicas mínimas de higiene, 
economia e conforto dos usuários.
– O fornecimento de água deve ser 
contínuo, em quantidade suficiente 
e com pressões adequadas ao 
perfeito funcionamento dos 
equipamentos e tubulações. 
– Golpe de Aríete
• Ocorre quando o fluxo é 
interrompido bruscamente, em 
geral por válvulas de descarga. 
• Deve-se fazer uso de válvulas 
com fechamento gradativo ou 
lento.
• Ramal Predial
– É o trecho executado pela concessionária, 
ligando a rede até o cavalete, mediante 
requerimento do proprietário.
Unesp – Ilha Solteira (SP)
Prof. Antonio Anderson da Silva Segantini
Edifícios II
Engenharia Civil 4
•Tubulações:
– Devem correr embutidas, com leve inclinação 
(2%) para evitar a formação de bolhas;
– Evitar trechos muito longos. O PVC pode 
dilatar até seis vezes mais que o aço. Uma 
tubulação de 30 m pode dilatar até 5 cm a 20ºC; 
– Proteger as extremidades livres com 
dispositivos adequados;
– Evitar o cruzamento de água quente com água 
fria;
– Aberturas de rasgos na alvenaria, após a 
colocação dos tubos, devem ser totalmente 
preenchidas com argamassa de cimento e areia 
1:3;
– Não transpor estruturas, a menos que esteja 
previsto. Neste caso, preparar o local deixando 
passagem com diâmetro maior, de modo a não 
engastar a tubulação na estrutura.
– Tubulações de PVC expostas ao sol perdem a 
coloração. Isto não afeta a resistência, mas 
prejudica a estética. Usar pintura apropriada;
– A transposição de juntas de 
dilatação deve ser feita por 
intermédio de “LIRAS”, que 
são dispositivos para prevenir 
movimentação estrutural;
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Edifícios II
Engenharia Civil 5
•Tubulações:
– No transporte e manuseio, deve-se evitar a 
ocorrência de flechas e o contato direto com 
peças metálicas salientes.
– Os tubos devem ser cuidadosamente 
empilhados. Evitar pilhas altas e expostas ao 
sol
– Tubulações enterradas devem ser protegidas 
com lajes de concreto. 
– Caso não seja possível enterrar em 
profundidade, deve-se executar dispositivos 
especiais de proteção, como canaletas de 
concreto ou alvenaria.
- Tráfego de Veículos:
• Se houver tráfego de veículos, a 
profundidade da vala deve ser de 80 cm. 
Em calçadas pode ser de 60 cm. No interior 
de lotes, 30 cm.
Laje de concreto
Arei
a
Tubo
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Engenharia Civil 6
–Tubulações:
• As tubulações não podem, em hipótese alguma, passar por 
dentro de fossas, poços de visita, caixas de inspeção, etc.
• Evitar a confecção de curvas nos tubos de PVC ou de 
Ferro. Utilizar conexões apropriadas, evitando-se o uso do 
fogo para confeccionar peças curvas.
• Antes de revestir as paredes, as tubulações devem ser 
testadas a fim de se verificar possíveis vazamentos ou falhas 
nas juntas.
– Tubulações aparentes devem ter apoios espaçados de modo que 
se evite a ocorrência de flechas e solicitações indesejáveis junto 
às conexões e também vibrações da rede.
– Diâmetro/ espaçamento
• 20 mm - 0,80 m
• 25 mm - 0,90 m
• 32 mm - 1,10 m
• 40 mm - 1,30 m
• 50 mm - 1,50 m
• 60 mm - 1,60 m
• 75 mm - 1,90 m
• 110 mm - 2,50 m
– Exemplo de esforços que podem atuar nas tubulações:
• Peso próprio + peso da água;
• Pressão exercida pela água;
• Sobrecargas: pavimentos, aterros, trânsito de 
veículos;
• Vibrações, impactos, golpes de aríete, 
ventos;
• Dilatação e/ou retração.
– Antes de iniciar os serviços, verificar a qualidade e 
também se não está faltando nenhuma peça, de modo 
que se evite as ditas “gambiarras” de obra para 
resolver problemas imediatos.
– Mesmo havendo um bom projeto, exigir, ao final da 
obra, o “projeto como construído”, para melhor 
orientar serviços de manutenção ou reformas.
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Edifícios II
Engenharia Civil 7
• ESGOTO SANITÁRIO
– O projeto deve: 
• Possibilitar rápido escoamento;
• Impedir a contaminação da água de 
consumo;
• Obstruir a passagem de gases;
• Impedir a formação de depósitos;
• Permitir fácil acesso;
• Facilitar a manutenção.
– Tubos de Queda
– Tubulação que recebe efluentes dos ramais de 
esgoto;
– Deve ser vertical, numa única prumada. Se 
for preciso alterar a prumada, usar conexões de 
raio longo;
– Prever inspeção com visita na extremidade 
inferior da tubulação.
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Engenharia Civil 8
• ESGOTO SANITÁRIO
– Coluna de Ventilação
• Destina-se a permitir a circulação de ar 
no interior da instalação;
• Tem a função de proteger o fecho-
hídrico;
• Não deve receber despejo de esgoto;
• Todo líquido que nela se ingressar deve 
escoar facilmente por gravidade.
– altura: 
• 30 cm acima de telhados ou lajes de 
cobertura;
• 2,0 m acima de laje para outros fins;
• 4,0 m distante de janelas, portas ou 
mezaninos, prolongando-se 1,0 m acima 
de cintas ou vergas.
–CAIXAS DE INSPEÇÃO
• Devem ser previstas quando houver:
• Interligação de tubulações;
• Mudança de direção;
• Mudança de diâmetro; ou
• Mudança de declividade.
• São usadas para facilitar a inspeção, 
desobstrução e limpeza das tubulações.
• Podem ser executadas em alvenaria ou 
concreto; 
• Devem ter revestimento interno de 
argamassa de cimento e areia 1:3 bem 
alisado;
• A última caixa deve estar a menos de 15 
m do coletor público;
CAIXA DE 
INSPEÇÃO
Tampa para 
inspeção
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Engenharia Civil 9
• CAIXAS DE GORDURA
• Utilizada para reter material gorduroso, 
impedindo seu encaminhamento para as 
tubulações. 
• Deve ser instalada em local de fácil 
acesso, na parte externa da edificação, 
próximas a pias de cozinha;
– Tem a finalidade de:
• Evitar entupimentos na rede;
• Facilitar a manutenção;
• Aumentar a vida útil de fossas;
• Melhorar as condições da rede 
pública;
• Impedir a passagem de gases.
– Podem ser executadas em alvenaria, 
concreto, ferro fundido ou PVC, 
devendo ser bem vedadas e ter tampa 
removível para facilitar a limpeza.
– COLETOR PREDIAL
• Deve ter cota mais elevada que a do 
coletor público, que fica geralmente a 
2,0 m de profundidade em relação à 
calçada.
• Deve ter comprimento máximo de 
15 m entre caixas de inspeção;
• Em terrenos com declive para os 
fundos, pode-se utilizar bombas de 
recalque ou fazer a passagem pelos 
terrenos vizinhos, o que deve ser 
evitado por não se ter amparo legal. 
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Engenharia Civil 10
– CONSIDERAÇÕES GERAIS
•Buscar sempre o traçado mais curto para 
tubulações de maior diâmetro;
• Toda peça sanitária deve ser protegida por 
ralo sifonado ou fecho-hidrico, observando-
se a instalação em nível e prumo para 
garantir a estanqueidade das peças;
• O assentamento de tubulações deve ser 
feito em valas com aterro compactado;
• Em locais sujeitos a tráfego de veículos, 
os tubos devem ficar 50 cm enterrados, 
protegidos por lajes de concreto.
– FOSSA NEGRA
• Utilizada quando não existe consumo de 
água do lençol freático e não se dispõe de 
coletor público. Consiste na abertura de um 
poço profundo, onde os dejetos são 
lançados;
• Tem o inconveniente de poluir o lençol;
• Com o tempo as paredes do poço se 
impermeabilizam (colmatação), sendo 
necessário executar outro poço em série.
– FOSSA SÉPTICA NBR 7229/93
• Utilizada quando existe consumo da água 
do lençol. Trata-se de uma construção 
impermeabilizada, podendo ser executada 
em alvenaria ou concreto.
• O Caderno 7 da ABCP (Associação 
Brasileira de Cimento Portland) fornece 
orientações para o dimensionamento. 
N.o de Comprimento Largura Altura Capacidade
Pessoas (m) (m) (m) (Litros)
7 2 0,9 1,5 2160
10 2,3 0,9 1,5 2480
14 2,5 0,9 1,5 2700
21 2,7 1,2 1,5 3890
24 3,2 1,2 1,5 4600
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Engenharia Civil 11
• FOSSA SÉPTICA
• Caderno 07 da ABCP 
- SISTEMAS DE INFILTRAÇÃO
- Utilizado para aumentar a vida útil 
do sistema ou quando o lençol 
estiver próximo à superfície.
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Engenharia Civil 12
• Projeto arquitetônico
– Deve prever abastecimento para pontos de 
luz e tomadas de energia, máquinas de lavar, 
aparelhos (ar condicionado, microondas, 
computadores, etc.), telefones e equipamentos 
de segurança. É preciso conhecer os conceitos 
de instalações elétricas para que se possa 
incorporá-los já no anteprojeto. É bom ter em 
mente que o avanço tecnológico tem gerado 
mudanças significativas na arte de projetar.
• Execução da obra 
– Geralmente terceiriza-se esse serviço a 
empresas especializadas. O eng.o civil deve, 
contudo, conhecer o assunto de forma 
suficiente para assumir o papel de supervisor. 
Cumpre salientar que a responsabilidade 
perante o cliente, mesmo que o serviço tenha 
sido terceirizado, será sempre do responsável 
pela obra.
• Fases do serviço:
– Instalação provisória
• Nesta fase é feita a instalação necessária 
para o funcionamento do canteiro. Deve-se 
solicitar informações necessárias e requerer a 
ligação junto à concessionária local. Se 
houver demora, verificar a possibilidade de 
acordo para a utilização da energia de 
edificações vizinhas.
–Tubulação 
• Colocação dos condutos e caixas de 
passagem, efetuada antes da concretagem 
das lajes e do revestimento das alvenarias. 
– Fiação
• Nesta fase é feita a limpeza dos conduítes e 
colocação dos condutores. Deve ser 
realizada após o revestimento das paredes e 
conclusão da cobertura. Consiste em passar 
os fios no interior dos condutos, execução da 
rede aérea no forro (se for o caso) e 
montagem do quadro de distribuição. 
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• Fases do serviço
– Acabamento
• Consiste na colação dos espelhos das 
tomadas e interruptores, arandelas, e 
instalação de equipamentos e aparelhos de 
iluminação. Deve ser executada após o 
término da pintura.
• Rede pública
– Fornece energia com entrada monofásica ou 
bifásica.
• Entrada monofásica
– Composta por dois fios, um de fase 
(positivo) e outro neutro, fornecendo 
tensão entre 115V e 127V
• Entrada bifásica
– Composta por três fios, sendo um 
neutro e dois fases, fornecendo tensões 
entre 115 e 127V (uma fase e um neutro) 
ou tensão entre 220 e 230V (duas fases), 
geralmente utilizada para chuveiros. A 
ligação em três fases é feita por meio de 
solicitação à concessionária, para 
alimentação de edificações industriais.
• Caixa de entrada (padrão de medição)
– Executar conforme as normas da concessionária;
– Instalar em local que permita fácil acesso para 
manuseio e leitura;
– Verificar lateral mais favorável da edificação para a 
passagem de tubulações e reduzir possibilidade de 
interferência com outras instalações (água, gás, 
telefone); 
– Deve conter:
• Caixa padrão com medidor de corrente e terminal 
de aterramento;
• Dispositivo geral de comando e proteção; e
• Haste de aterramento individual
• Caixa de distribuição ou Quadro de distribuição
– Interliga a entrada de energia aos circuitos existentes. 
– Serve para abrigar os disjuntores ou dispositivos de 
proteção dos circuitos, devendo possuir dispositivo 
geral de desligamento e permitir a instalação de novos 
circuitos;
– A quantidade de quadros depende do número de 
circuitos, sendo aconselhável não abrigar mais de vinte 
circuitos;
– Deve ser instalado em local centralizado na 
edificação, permitindo circuitos com comprimento 
equivalentes; 
– Deve estar a uma altura que permita fácil acesso para 
manipulação dos disjuntores;
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Esquema para instalação 
residencial
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• Eletrodutos ou conduítes
– Têm a função de proteger os condutores 
(fios) contra choques mecânicos, agentes 
químicos, etc. São classificados em:
• Metálicos rígidos:
– pesados
– leves
• Plásticos rígidos
• Metálicos flexíveis
• Plásticos flexíveis
– pesados;
– leves.
– Instalação:
• Aparentes, em prateleiras ou suportes:
– eletrodutos rígidos (metálicos ou PVC)
• Em lajes e alvenaria (Figura 02) 
– eletrodutos rígidos (metálicos ou PVC)
• Aparentes, fixados por abraçadeiras:
– eletrodutos rígido (metálicos ou PVC)
Instalação de conduites
• Enterrados no solo
– Eletrodutos rígidos de PVC ou 
metálicos galvanizados
• Enterrados embutidos em lastro de 
concreto:
– Eletrodutos rígidos metálicos 
galvanizados
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Engenharia Civil 16
– Emendas de eletrodutos
• Feita por luvas atarraxadas em ambas 
extremidades, devendo ser rosqueadas até 
as extremidades se tocarem dentro da luva.
– Fixação em caixas de passagem
• Feita com auxílio de buchas, arruelas e 
porcas. Devem estar firmemente afixados a 
uma distância inferior a 1,0 m de cada 
caixinha ou equipamento.
– Confecção de curvas (fig. 3)
• Devem ser feitas de modo que não 
prejudique a seção do eletroduto, 
utilizando-se equipamento apropriado.
– Não se deve empregar curvas com ângulo 
superior a 90º. Em cada trecho entre caixas de 
derivação, usar no máximo três curvas de 90º, 
ou quatro se for curva com ângulo inferior a 
90o.
– As emendas de condutores devem ficar 
dentro das caixas. Eletrodutos embutidos em 
concreto devem ser protegidos de impactos e 
ter suas extremidades vedadas durante a 
concretagem.
Confecção de curvas
• Caixas de derivação
– Devem ser utilizadas em:
• Todos os pontos de entrada ou saída de 
condutores da tubulação;
• Todos os pontos de emenda ou derivação de 
condutores;
• Todos os pontos de instalação de aparelhos;
• Para dividir a tubulação em trechos:
– Retos: inferiores a 15,0 m;
– Curvos: 15,0 m – 3,0 m para cada curva 
existente;
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Montagem de eletrodutos
e caixas
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Engenharia Civil 18
• Caixas de Passagem|Tipos de 
caixas de 
passagem:
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Engenharia Civil 19
• Enfiação
– Antes da enfiação, a tubulação deve estar 
limpa, seca e desobstruída. A limpeza pode ser 
feita por meio de uma bucha de pano puxada 
por um fio de aço.
– A enfiação deve ser feita por duas pessoas, 
uma puxando o fio e outra empurrando. Os 
condutores podem ser lubrificados com talco 
ou parafina para facilitar o serviço.
– Pode ser deixado previamente um pedaço de 
arame dentro do conduíte, que servirá para 
puxar os fios e facilitar a sua enfiação.
• Instalação em linha aberta
– Pode ser feita no interior de edifícios nos 
casos em que não seja obrigatório o uso de 
eletrodutos.
– Não podem ser executadas em alturas 
inferiores a 3,0 m em relação piso.
– Não pode ser empregada nos seguintes 
casos:
• Lugares úmidos, ambientes corrosivos ou 
locais perigosos;
• Teatros, cinemas, auditórios e similares; e
• Poços de elevadores.
• Disposições construtivas
– Os condutores devem ter contato apenas 
com os isoladores e clites, mantendo 
afastamentos entre si de 60 mm para tensões 
até 300V e 100 mm para tensões superiores.
– As emendas e derivações devem estar 
contidas entre isoladores afastados de 100 mm 
entre si, conforme mostra a figura abaixo.
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Edifícios II
Engenharia Civil 20
• Disposições Construtivas
– Os condutores devem ficar bem esticados 
entre os isoladores. O afastamento máximo 
entre isoladores é de 1,5 m em trechos 
retilíneos e em pequenos desvios da linha.
– As descidas dos condutores para tomadas e 
similares devem ser dotadas de proteção 
mecânica.
– Os isoladores do tipo roldana devem ser 
primeiramente afixados no devido lugar para 
depois passar os condutores
Isoladores do tipo
roldana
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Engenharia Civil 21
• CONCEITO
– Material composto por materiais inertes (agregados 
miúdos) e aglomerantes (cimento e cal).
– Apresentam características plásticas e adesivas 
antes de sua aplicação, tornando-se rígidas e 
resistentes com o tempo.
– Podem ser utilizadas para: 
• regularização de superfícies;
• revestimentos para proteção física e mecânica;
• suporte e aderência;
• acabamento de superfícies.
• Propriedades das argamassas
– Trabalhabilidade;
– Resistência Mecânica;
– Aderência;
– Durabilidade;
– Impermeabilidade;
– Resistência a agentes químicos;
– Isolamento térmico e acústico; e
– Estabilidade volumétrica.
• Obs.: As propriedades estão relacionadas com as 
proporções e qualidade dos materiais componentes.
• Trabalhabilidade
– Facilidade de manipulação na hora de trabalhar a 
argamassa;
– Tendência a não aglutinar nas ferramentas;
– Não segregar ao ser transportada;
– Não endurecer quando em contato com superfícies 
absorventes;
– Permanecer plástica por tempo suficiente;
• Como conseqüência, tem-se:
– Maior produtividade;
– Melhoria em outras propriedades desejáveis;
• Observações:
– Argamassas só de cimento caracterizam-se por 
apresentar pouca trabalhabilidade;
– A adição de água melhora a trabalhabilidade, mas 
piora as demais propriedades;
– A adição de cal, em razão de seu alto grau de 
finura, melhora as condições de trabalhabilidade, 
diminuindo a tensão superficial da pasta, atuando 
como se fosse um lubrificante sólido para os grãos 
de areia;
– Aumentando-se o módulo de finura das areias, 
tem-se melhores condições de trabalhabilidade.
– A trabalhabilidade adequada é função da 
capacidade de retenção de água:
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Engenharia Civil 22
Argamassas sem retenção de água:
– Não se mantém plástica por tempo suficiente;
– Atingem menores resistências quando 
endurecidas;
– Ocorrem prejuízos para a aderência, 
durabilidade e capacidade de absorver 
movimentos
• Determinação da consistência:
– Ensaio do abatimento de cone “slump”;
– Mesa de fluidez “flow-table”;
– Penetração de bola “ball-test”.
• Resistência Mecânica
– É avaliada pela resistência à compressão 
simples, pela ruptura de corpos de prova.
– A resistência final deve ser função da sua 
utilização.
– Argamassas resistentes devem ser utilizadas 
em alvenaria estrutural e em alicerces.
– Argamassas de cimento adquirem resistência 
de maneira mais rápida, conduzindo a valores de 
fc elevados e muito variáveis.
– Argamassas de cal e areia adquirem 
resistência de forma mais lenta, conduzindo a 
valores baixos, entre 0,5Mpa > fc > 2,0 MPa.
- A resistência da alvenaria depende muito pouco da 
resistência da argamassa.
– A durabilidade de um revestimento argamassado 
depende muito de sua elasticidade, ou seja, 
capacidade de se deformar sem sofrer ruptura;
– As solicitações mais usuais estão relacionadas a 
movimentos de origem térmica e variação de 
umidade;
– Processos de cura lenta e constantes conduzem a 
desenvolvimento progressivo da resistência.
•Aderência 
– Capacidade de absorver tensões tangenciais à 
superfície. A aderência deve ser avaliada ainda no 
estado fresco e também depois de endurecida.
– Aderência da argamassa fresca:
• Depende da tensão superficial da porção líquida 
da pasta, devendo ser capaz de umedecer a 
superfície dos grãos de areia;
• Quanto maior o teor de aglomerante, menor é a 
tensão superficial da pasta e maior a aderência. 
– Aderência da argamassa endurecida
• Depende da superfície de contato e da 
granulometria do agregado;
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Engenharia Civil 23
• Superfícies porosas e absorventes 
permitem a penetração de parte da água, 
com precipitação do Ca(OH)2 do cimento, 
os quais exercem ação de encunhamento de 
modo a favorecer a aderência.
• A argamassa deve ceder água à superfície 
de forma contínua, sendo de extrema 
importância a execução da cura através de 
umedecimento constante;
• Se houver interrompimento no fluxo de 
água, haverá descontinuidade entre os 
cristais endurecidos no interior dos poros, 
havendo prejuízo para a aderência.
•Durabilidade
– Fatores comprometedores:
• Retração na secagem;
• Penetração de água de chuva;
• Temperaturas muito baixas;
• Choques térmicos;
• Eflorescências;
• Reações químicas indesejáveis; e
• Agentes externos corrosivos.
- Classificação
- Quanto a sua utilização
- Argamassa de aderência (chapisco): 
Proporciona condições de aspereza a 
superfícies lisas, tais como cerâmicas, 
concretos, tijolos laminados, etc., criando 
assim condições para receber a argamassa de 
revestimento. Deve ser aplicada contra a 
superfície por meio de lançamento que 
provoque impacto moderado. 
- Argamassa de assentamento: Tem a 
finalidade unir tijolos, blocos, pedras, etc.; 
distribuir tensões; amortecer choques; e 
acomodar pequenos movimentos.
- Argamassa de regularização: Tem por 
finalidade proteger contra infiltração de água 
de chuva; uniformizar e regularizar a 
superfície; regularizar prumo e alinhamento 
das paredes.
- Argamassa de acabamento: Atua como 
superfície de suporte para receber a pintura; 
deve ter aspecto agradável, uniforme, pouca 
porosidade e pequena espessura; deve ser 
preparada com areia fina e cal em excesso.
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Engenharia Civil 24
• Classificação
– Quanto ao aglomerante utilizado
• Argamassas de cal;
• Argamassas de cimento;
• Argamassas mistas, compostas por 
cimento e cal; e
• Argamassas de gesso.
– Quanto à dosagem
• Magras ou pobres 
– O volume da pasta não é suficiente 
para preencher os vazios entre os grãos 
do agregado.
• Cheias, normais ou básicas– O volume da pasta preenche 
totalmente os vazios entre os grão do 
agregado.
• Gordas ou ricas
– Quando há excesso de pasta.
- Dosagem da argamassa (traço)
- É a proporção relativa entre os componentes da 
argamassa, exceto a água. Pode ser fornecido em 
volume ou peso.
- Representação:
- 1 : M , onde:
- 1 = parte relativa ao aglomerante
- M = parte relativa ao agregado
- 1 : M : N , onde:
- 1 = parte relativa ao cimento
- M = parte relativa à cal
- N = parte relativa ao agregado
- No caso de argamassas de cal a serem 
estocadas para ficar “curtindo”, sendo 
posteriormente misturadas ao cimento antes de 
sua utilização, tem-se:
- 1: M/N , onde
- 1 = parte relativa à cal
- M = parte relativa ao agregado
- 1/N = parte relativa ao cimento
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• Variação nas composições
– Aumento na quantidade de cal:
• Resistência (E): diminui
• Módulo de Elasticidade (E): diminui
• Aderência (E): diminui
• Durabilidade (E): diminui
• Impermeabilidade (E) diminui
• Resistências iniciais (E): diminui
• Trabalhabilidade (F): aumenta
• Retenção de água (F): aumenta
• Plasticidade (F): aumenta
• Retração na secagem (E/F): diminui
• Custo (E/F): diminui
(E) = Argamassa Endurecida;
(F) = Argamassa ainda fresca.
- Influência com a variação dos aglomerantes
- Cal
- A adição de cal melhora as propriedades da 
argamassa FRESCA: trabalhabilidade, 
retenção de água, plasticidade e elasticidade;
- A argamassa que “descansa” é melhor do 
que aquela que é produzida na hora.
- Cimento
- O aumento do teor de cimento tem reflexo 
nas propriedades da argamassa 
ENDURECIDA: resistência, durabilidade, 
impermeabilidade, etc. 
- O uso de aditivos não é recomendado sem 
prévio estudo de sua interferência.
- Tipos de argamassas
- Argamassas de cal
- Produzidas apenas com cal, areia e água. 
Cales com alto teor de óxidos de cálcio e 
magnésio têm trabalhabilidade otimizada;
- Desenvolvem resistência lentamente, mas 
requerem para isso o contato com o dióxido 
de carbono presente no ar, além da presença 
de umidade;
- Possuem boa elasticidade e pequena 
retração hidráulica na secagem;
-Possuem menor resistência e aderência que 
as argamassas de cimento.
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• Tipos de argamassa
– Argamassas de cimento
• Adquirem resistência inicial rapidamente, 
com ganhos ao longo do tempo;
• Apresentam boas condições de aderência, 
impermeabilidade, resistência e durabilidade;
• Apresentam custo mais elevado que as 
argamassas de cal;
• Baixa retenção de água, com menor 
trabalhabilidade;
• Possuem menor capacidade de absorver 
deformações sem sofrer ruptura 
• São utilizadas quando se requer aderência, 
resistência, impermeabilidade e durabilidade.
– Exemplo:
• Assentamento de alvenaria em local abaixo 
do lençol freático;
• Assentamento de pastilhas, pisos, pedras; 
• Chapisco para suporte de reboco;
- Argamassas mistas (cal e cimento)
- Possuem as características de conciliar as 
propriedades desejáveis das argamassas 
simples, como resistência da argamassa de 
cimento e a trabalhabilidade da de cal;
- Para os Ingleses, as argamassas mistas 
devem obedecer a proporção 1:3 -
(aglomerante : agregado); Nesse caso não há 
alteração no volume dos finos que preenchem 
os vazios dos agregados;
- Mantendo a proporção básica 1:3, não 
ocorrerão modificações nas propriedades da 
argamassa fresca, mas somente nas 
propriedade da argamassa endurecida;
- São recomendadas para serviços que 
requeiram compromisso das propriedades da 
argamassa fresca (trabalhabilidade, retenção 
de água, plasticidade) e da argamassa 
endurecida (elasticidade, durabilidade, 
aderência, resistência)
- São utilizadas quando se requer aderência, 
resistência, impermeabilidade e durabilidade.
- Exemplo:
- Assentamento de alvenaria em local abaixo 
do lençol freático;
- Assentamento de pastilhas, pisos, pedras; 
- Chapisco para suporte de reboco;
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• Tipos de argamassa
– Argamassas de gesso
• Utilizadas para revestimento de paredes;
• Não possuem boa aderência com outros 
materiais (pedras, elementos cerâmicos, 
etc.);
• Possuem boa plasticidade e endurecem 
rapidamente. Para retardar a “pega” do 
gesso, utiliza-se argamassa mista com cal 
ou ainda misturas ricas de gesso com areia 
fina peneirada (1 : 1) ou (1 : 1,5);
• Não misturar o gesso ao cimento em 
razão de reações químicas expansivas que 
se originam com a mistura desses dois 
aglomerantes;
• Argamassas de gesso apresentam 
instabilidade perante umidade constante;
• Apesar de serem mais caras, no final 
podem se tornar econômicas, pois 
dispensam regularização, conferindo 
acabamento propício a aplicação da pintura. 
- Escolha das Argamassas
- Depende das exigências construtivas requeridas;
- As características requeridas para argamassas de 
assentamento para alvenarias de vedação são as 
seguintes:
- Uniformidade da espessura das juntas de 
assentamento;
- Absorção de pequenas deformações da 
alvenaria;
- União os elementos da alvenaria;
- Condição perfeita de vedação;
-Requer, portanto:
- Trabalhabilidade adequada, para se obter 
melhor rendimento do trabalho;
- Retenção de água, de modo que não permita sua 
absorção pelos elementos da alvenaria;
- Ganho de resistência compatível, para resistir 
aos esforços atuantes durante a construção;
- Resistência adequada e compatível com os 
elementos da alvenaria;
- Aderência suficiente aos elementos da 
alvenaria, de modo que propicie resistência aos 
esforços cisalhantes, com favorecimento da 
estanqueidade; 
- Durabilidade adequada, de forma a não 
comprometer o desempenho dos outros materiais; 
- Elasticidade adequada, capaz de absorver 
movimentos causados por variações térmicas ou 
volumétricas;
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SERVIÇOS 
E TRAÇOS 
INDICADOS
ML = Média 
Lavada;
GL = Grossa 
Lavada;
FL = Fina 
Lavada.
(*) Requer uso 
de aditivo 
cimento1:5Tacos de madeira G.L.
mista1:4/8Ladrilhos Hidráulicos
M.L.cimento (*)1:3Impermeabilização
G/M.L
.
mista1:4/12Emboço para estuque
mista1:5/8Azulejos M.L.P.
cimento1:3Pastilhas
M.L.cimento1:3Revestimento de pedras
F.Lcal1:1 ou 1:2Reboco interno e externo
cimento1:2,5Chapisco
mista1:4/12Emboço externo G.L.
cal1:4Emboço interno
M.L.mista (*)1:0,25:3Alicerces impermeáveis e muros 
de arrimo
M.L.cal1:4Assentamento de tijolos
areiatipo de 
argamassa
traçoServiço
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Recomendações
– Não compre cal apenas pelo critério do preço. 
Não aceite cal empedrada dentro da embalagem;
– A embalagem deve trazer impressos o nome 
do fabricante, o número da norma (NBR-7175) e 
o selo da ABPC - Associação dos Produtores de 
cal;
– Visando um melhor desempenho, deve-se 
aguardar os seguintes períodos de cura:
• argamassas de assentamento: 15 dias;
• argamassas de emboço: 12 dias;
• argamassas de reboco: 30 dias;
– Elabore procedimentos para o recebimento da 
cal no que diz respeito à quantidade, qualidade e 
condições de armazenamento;
– A cal deve ser armazenada em pilhas de no 
máximo 20 sacos, em local coberto, fechado e 
com piso revestido por tábuas ou estrados de 
madeira. 
– O prazo de estocagem não pode ser superior a 
seis meses. Proceder de maneira a garantir que 
os materiais mais velhos sejam consumidos 
antes do material recém chegado;
-
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• Umidade
– Problemas causados;
– Procedência da umidade.
• Tipos de impermeabilização:
– Rígidas;
– Flexíveis; e
– Por membranas.
Procedência da Umidade
– Solo
– Atmosfera
– Própria construção
– Limpeza e manutenção da edificação
• Problemas causados pela umidade
– Manchas e goteiras;
– Mofo e apodrecimento;
– Ferrugem;
– Eflorescência;
– Gelividade; e 
– Deterioração
• Impermeabilização Rígida
– Concreto Impermeável 
• Baixo fator a/c;
• Cura cuidadosa;
• Adensamento conveniente;
• Granulometria bem corrida;
• 300kg a 350kg de cimento/m3;
• Espaçamento entre armaduras;
• Dimensionamento de juntas de dilatação;
• Aditivos:
• Impermeabilizantes de massa;
• Plastificantes;
• Hidrofugantes;
• Incorporadores de ar
– Argamassa impermeável
• Granulometria bem distribuída;
• D máx, agreg = 3,0 mm
• Utilizar areia pura;
• Aplicar aditivo de qualidade reconhecida;
• Utilizar cimento novo;
• Preparar a superfície adequadamente;
• Evitar juntas frias;
• Executar juntas desencontradas;
• Utilizar traço 1:3 em volume 
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• Impermeabilização Asfáltica
– Características do asfalto:
• Material espesso;
• Requer elevada temperatura para ser aplicado;
• Requer pintura primária “primer” para melhorar a 
aderência;
• Não pode ser aplicado em superfícies úmidas;
• Deve ser aplicado na superfície que recebe a 
pressão da água;
•A aplicação deve ser feita 
em camadas sucessivas, 
com juntas desencontradas;
• As arestas e cantos devem 
ser arredondados antes da 
aplicação do asfalto;
• Apresenta consumo de 
5kg/m2 para formar uma 
película com 5 mm de 
espessura;
• Emulsões Asfáltica
– Podem ser aplicadas a 
frio;
– A superfície de aplicação 
pode estar umedecida;
– Apresenta menor 
durabilidade.
15 a 2020 a 3525 a 40Ponto de 
penetração
95 a 10575 a 9060 a 75Ponto de 
Amolecime
nto
Tipo III 
°C
Cobertura
Tipo II °C
Intermedi
ário
Tipo I 
°C
Fundaçõ
es
Quadro 1
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• Membranas de Polímeros (Mantas)
– Aparência semelhante à de uma borracha 
preta;
– Espessura: 1,0 mm e largura de 1,0 m;
– Comprimento: 25 m;
– Materiais: 
• PVC;
• Poliisobutileno (Manta Butílica)
Elastômeros
– São polímeros que podem ser esticados até 
duas vezes o seu tamanho original.
– NEOPRENE (policloropreno);
– HYPALON (Polietileno Clorossulfonado)
• Tratam-se de duas borrachas cloradas que 
isoladas não chegam a ser ótimas para a 
impermeabilização, mas a combinação das 
duas forma um sistema de excelentes 
qualidades.
• Esses polímeros são dissolvidos em 
solventes e misturados com materiais finos e 
outras substâncias para se obter maior 
estabilidade e películas de maior espessura 
após a pintura.
• Depois de seca podem ficar expostas, mas 
não aceitam trânsito.
• A pintura deve ser efetuada na superfície 
que recebe a pressão da água;
• Não aplicar sobre materiais asfálticos, pois 
podem ocorrer reações com os solventes;
• É preciso cuidado na aplicação. Enquanto 
não secarem, apresentam-se tóxicas e 
explosivas.
Emendas por 
fusão
Emendas com 
colas ou 
solventes
TermóplásticaTermoestável
Mais RígidaMais macia
PVCManta Butílica
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• Sistemas de Impermeabilização
– Escolha:
– Condições locais;
• Tipo de superfície a impermeabilizar;
• Durabilidade requerida;
• Utilização da superfície; e
• Custo.
– Princípio gerais para a escolha:
• Se houver percolação, preferir 
membranas;
• Se houver pressão maior de 1,5 m.c.a., 
utilizar impermeabilização rígida;
• No caso de haver pressão + percolação, 
usar impermeabilização rígida + membrana
Impermeabilização de terraços
– Sistemas que podem ser aplicados:
• Argamassa impermeável;
• Concreto impermeável;
• Membrana de asfalto;
• Membrana de polímeros;
• Revestimentos impermeáveis.
• Execução:
– Caimento mínimo de 2%;
– Contrapiso 1:3 de cimento:areia;
– Espessura mínima = 2,0 cm;
– Diâmetro dos grãos de areia < 3.0 mm;
– Superfície com textura uniforme e 
levemente áspera;
– Cantos arredondados;
– Bordas embutidas nas paredes;
– A impermeabilização deve entrar dentro 
dos ralos;
– Em locais com área superior a 100 m2 e 
comprimentos superiores a 12 m, usar 
isolante térmico.
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– Calhas de Concreto (idêntico a terraços)
• Caimento mais acentuado;
• Superfícies bem lisas;
• Laterais bastante solicitadas.
– Reservatórios e Piscinas
• Sistemas que podem ser aplicados:
– Argamassa impermeável;
– Membranas asfálticas;
– Membranas de polímeros.
• Execução:
– Projeto estrutural – usar Estádio II;
– Concretagem contínua, evitando juntas 
frias;
– Se não for possível evitar as juntas, 
usar cola epóxi na continuação;
– Impermeabilizar também acima do 
nível d’ água;
– Tomar cuidados especiais na passagem 
de tubulações.
– Impermeabilização de contrapisos
• Utilizar concreto impermeável com espessura 
mínima de 10 cm;
• Utilizar concreto consumo 250 kg/m3;
• Acrescentar aditivos impermeabilizantes de 
massa.
– Rebaixos de banheiros
• Utilizar impermeabilização asfáltica pois 
necessitam de pequena espessura.
–Paredes e Muros
• Impermeabilização obrigatória no respaldo 
dos alicerces;
• Nos primeiros 30 cm utilizar argamassa 
impermeável na massa de assentamento;
• Usar argamassa impermeável no revestimento 
externo até 60 cm de altura e 15 cm no interno.
– Peças em subsolos
• Tem-se, geralmente, pressão e percolação. 
Utilizar portanto impermeabilização rígida + 
flexível.
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• Juntas de dilatação
– São cortes efetuados em toda a extensão das 
edificações com a finalidade de diminuir o 
valor absoluto das variações volumétricas.
– Formam uma fresta de 3 a 4 cm que deve ser 
convenientemente preenchida ou vedada.
– A impermeabilização deve ser feita ao 
mesmo tempo.
– Soluções possíveis:
• Mastique asfáltico apoiado em fundo 
móvel;
• Lâmina metálica em forma de cauda de 
andorinha;
• Juntas de borracha – Fungenband
• Mastique plástico (silicone e poliuretano);
• Reforços
–Tem por finalidade resistir a esforços de 
tração, proteger e evitar o escorrimento.
• Feltro asfáltico: Material composto por 
fibras animais ou vegetais com asfalto. Deve 
ser aplicado a quente.
• Véu de Vidro: Obtido da prensagem de 
fibras de vidro aglomeradas com resinas 
especiais
– Tipo I: utilizado a frio
– Tipo II; a quente
– Lâminas Metálicas
• Apresentam elevada resistência, porém 
separa as camadas impermeabilizantes.
• Materiais Orgânicos (tecidos)
• Nylon 
• Polietileno 
• Escolha dos Reforços
– Depende de:
• Tipo de impermeabilizante utilizado;
• Resistência química e mecânica desejável;
• Área a ser protegida;
• Durabilidade;
• Custo.
–Detalhes de Aplicação
• As superfícies devem ficar lisas, evitando a 
formação de bolhas;
• Utilizar superposição mínima de 10 cm;
• Aplicar sempre no sentido da menor 
dilatação;
• Evitar emendas nas quinas;
• Embutir bordas externas na alvenaria.
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• Funções: Estética e Utilitária
– Estética: apresentar aspecto agradável
– Utilitária: apresentar condições de resistência 
a choques e atritos, proteção contra a umidade, 
isolamento térmico e acústico, facilidade de 
limpeza e higiene.
•Definições segundo a NB-231
– Revestimento: recobrimento de superfície 
com uma ou mais demãos de argamassa, de 
modo a ficar pronta para receber o acabamento;
– Revestimento comum: permite troca de 
umidade com o ambiente externo;
– Revestimento hidrófugo: impede a entrada de 
umidade de chuva;
– Revestimento impermeabilizante: aquele que 
é permanentemente estanque à água;
– Argamassa: mistura de aglomerantes e 
agregados minerais com água, possuindo 
capacidade de endurecimento e aderência;
– Suporte de revestimento: materiais 
destinados a melhorar a aderência do 
revestimento (p.ex. chapisco); 
– Chapisco: argamassa aplicada com a 
finalidade de oferecer base para emboço;
– Emboço: primeira camada de revestimento;
– Reboco: Segunda camada de revestimento, 
oferecendo superfície para a acabamento;
• Condições da Obra
– Cobertura: Deve estar concluída e as 
aberturas laterais devem ser vedadas;
– Tubulações: Devem estar concluídas e 
testadas;
– Níveis: Verificar se foi realizada a marcação 
do nível do piso acabado, pois o revestimento 
das paredes é feito antes das pavimentações.;
– Paredes: É preciso que estejam concluídas, 
observando-se e corrigindo trincas, rasgos de 
tubulações, saliências, caixas, defeitos, etc.;
– Esquadrias: É preciso que já estejam 
assentados os marcos das portas e janelas;
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• Revestimentos Argamassados
– Chapiscado
• Trata-se de argamassa de aderência. 
Propicia condição para a fixação de outro 
revestimento. Deve ser usado em superfícies 
como concreto, tijolos, blocos, etc. A sua 
composição é 1:3 ou 1:4 (cimento:areia). 
Pode também ser utilizado como elemento 
de acabamento.
• Recomendações:
– Em superfícies de alvenaria de tijolos, 
molhar a superfície antes da aplicação;
– Não molhar superfícies de concreto;
– Lançar o material de modo a causar 
impacto contra a superfície;
– Emboço (ou grosso):
• É uma argamassa de regularização, 
servindo para corrigir eventuais problemas 
de prumo e alinhamento dos painéis. Deve 
com uma capa que evite a infiltração da água 
de chuva, tendo espessura de pelo menos 2 
cm.
• Execução:
– Molhar o painel que irá receber o 
emboço;
– Assentar as taliscas de referência, 
utilizando-se o prumo de face;
– Executar as guias com espaçamento 
inferior a 2 m;
– Lançar o emboço e sarrafear para a 
retirar o excesso de massa;
– Executar o emboço.
– Reboco (ou fino):
• Trata-se de uma argamassa de 
acabamento. Pode ser utilizada como 
acabamento para receber pintura ou 
constituir-se no próprio acabamento final.
• Execução: 
– Molhar o emboço;
– Aplicar uma camada de 3 a 4 mm;
– Desempenar até ficar com a 2 a 3 mm;
– Desempenar com feltro.
–Outros tipos de acabamento argamassados:
• Barra lisa de cimento;
• Estuque;
• Massa raspada;
• Granilito; 
• Etc.
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• Revestimentos Argamassados
Tela de estuque no teto para 
melhorar aderência do 
revestimento com o isopor usado 
na laje.
Alinhamento de 
taliscas no teto
Lançamento
do 
emboço
após 
a confecção
das guias
verticais
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• Revestimentos não argamassados
– Azulejos
• São placas de louça cerâmica, porosas, 
vidradas em uma das faces, com espessura 
média de 5,4 mm, fabricadas em diversas 
cores e texturas.
• Precisam ser classificados quanto à 
qualidade, tonalidades, dimensões, 
deformações, etc., antes de serem aplicados.
• O emboço deve ser aplicado com máxima 
antecedência, evitando efeitos da retração 
sobre os azulejos.
• Utilizar argamassa de emboço com traço 
em volume variando entre 1:1:6 a 1:2:9.
• As juntas de dilatação devem ter largura 
suficiente para que haja infiltração da pasta 
de rejuntamento e também para que haja 
acomodação das movimentações.
• É preciso controlar a espessura do emboço 
para não ficar saliente junto ao batente, 
registros, caixinhas, interruptores, etc.
•
4,02,520X25
4,02,020x20
3,02,015x20
3,01,515x15
2,01,011x11
Parede 
Externa 
(mm)
Parede 
Interna 
(mm)
Azulejo
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Engenharia Civil 40
– Azulejos
• O assentamento é feito de baixo para 
cima, sendo necessário considerar a 
espessura do piso acabado mais a altura 
do rodapé.
• Os azulejos devem ficar imersos em água por 
24 horas e retirados 30 minutos antes de serem 
aplicados;
• É preciso bitolar os azulejos, separando e 
aplicando peças de tamanhos iguais.
• Num cômodo em que será assentado piso 
impermeável e paredes com azulejos, a 
seqüência de colocação será primeiro os 
azulejos e depois o piso.
• Para cortar os azulejos, deve-se procurar 
utilizar sempre o equipamento apropriado. 
Existe porém a possibilidade de se utilizar uma 
haste metálica de ponta fina. Após o corte, deve-
se esfregá-lo contra uma superfície áspera e 
plana, de modo a uniformizar o lado cortado.
• Os azulejos podem ser assentados com 
argamassas feitas na obra ou com argamassas 
pré-fabricadas, adquiridas nas boas casas do 
ramo. É preciso, contudo, verificar o prazo de 
validade desses materiais.
• Os azulejos podem ainda ser assentados com 
cola. Nesse caso é preciso seguir as instruções 
do fabricante, contidas na embalagem do 
produto. Neste caso não se deve molhar os 
azulejos.
• O rejuntamento deve ser iniciado três dias após 
o assentamento dos azulejos. Pode ser utilizada 
argamassa pré-fabricada para rejuntamento.
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Engenharia Civil 41
– Azulejos Detalhe do encontro 
de paredes, sem 
descontinuidade
das juntas de 
dilatação
Detalhe da aplicação 
do rejunte com uso 
de espátula de 
plástico
Utilização de 
espaçadores 
plásticos
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– Pastilhas
• São mosaicos que têm normalmente 
dimensão de 2,55 mm x 2,55 mm e 
espessura variando entre 4 mm e 5 mm. São 
comercializadas coladas em papel kraft para 
facilitar a aplicação. Esse papel deverá ser 
retirado posteriormente por lavagem com 
água levemente cáustica.
• Devem ser assentadas em base preparada 
com emboço de argamassa mista, seguida de 
reboco. O acabamento deve ser bem feito, 
utilizando-se desempenadeira de madeira.
• O assentamento é feito com pasta de 
cimento branco e caulim no traço 2:1, a qual 
deverá ser espalhada nas duas superfícies ou 
com argamassa industrializada.
• A retirada do papel é feita com solução de 
água e soda cáustica, na proporção de 1:8.
• O rejuntamento poderá ser feito com a 
própria pasta de assentamento ou com massa 
de rejunte industrializada.
• Nas boas casas do ramo encontram-se 
pastilhas nas formas sextavadas, 
retangulares, quadradas, etc, com 
acabamento em porcelana esmaltada, 
porcelana fosca e pastilhas de vidro.
– Revestimentos de pedra naturais
• Arenito;
• Mármore e granito;
• Pedra mineira; 
• Ardósia; etc
– Mármore e Granito Polido
• Deve-se tomar cuidado na compra, 
verificando a existência ou não de 
incrustações, pois isso prejudica a 
resistência da peça;
• É preciso também fazer a classificação das 
peças, principalmente quanto à tonalidade e 
orientação dos veios, no caso dos 
mármores.
• As superfícies devem ser preparadas com 
duas demãos de chapisco 1:4, não havendo 
necessidade de argamassa de emboço;
• As placas devem ser colocadas afastadas 
cerca de 2 cm da parede chapiscada, e suas 
juntas devem ser calafetadas com 
argamassa de gesso. Esseespaço será 
preenchido com nata de cimento fluida. O 
gesso tem a função de calafetar e também 
servir de apoio para o posicionamento das 
placas.
• Após o assentamento, o gesso deverá ser 
removido e em seu lugar aplicado o rejunte.
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Engenharia Civil 43
– Madeira (lambril)
• Destacam-se: 
– Madeira maciça;
– Madeiras compensadas; e
– Madeiras aglomeradas e prensadas;
– Execução:
• Confeccionar um reticulado 50 cm x 50 
cm, utilizando-se caibros trapezoidais. Os 
painéis assim formados devem ser 
preenchidos com argamassa de cal e areia 
1:4. O acabamento pode ser feito apenas 
por sarrafeamento, dispensando o 
desempeno. 
• As tábuas do tipo macho-fêmea serão 
depois afixadas com prego sem cabeça
• No caso de chapas compensadas ou 
aglomeradas, estas já devem vir com 
presilhas de pressão na contraface, as 
quais serão encaixadas em trilhos a serem 
colocados no emboço da alvenaria. Trata-
se de serviço a ser executado por 
empresas especializadas.
• O arremate da junta vertical é feito 
através da colocação de um friso 
metálico, evitando o surgimento de 
ondulações e empenamento das placas.
• Em ambos os casos, madeira maciça 
ou placas, o acabamento final é feito por 
meio de lustre com cera de carnaúba. 
• Outros revestimentos: 
– Plásticos
– Ppapel de parede
– Gesso
– Cortiça
– Fórmica, etc.
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• Pavimento: 
– Superfície destinada a receber trânsito leve ou 
pesado.
– Considerações:
• Compatibilidade de acabamento: não utilizar 
caco cerâmico em obra de alto padrão;
• Adequação: utilização apropriada, ou seja, não 
utilizar taco de madeira nos banheiros;
• Aspectos psicológicos: explorar aspectos 
psicológicos como cor, desenhos, dimensões;
• Economia: considerar o desgaste e a 
conservação do pavimento: p. ex. uso de granito 
polido em locais de grande movimento; 
– Classificação:
• Madeira: Soalhos, tacos e parquetes;
• Cerâmicos: Quadrado, retangular, sextavado e 
cacos;
• Ladrilhos Hidráulicos: 
• Pedras
– Naturais: granito, mármore, etc.
– Artificiais: granilito, marmorito, etc.;
• Resinas;
• Vidros;
• Fibras; etc.
– Execução
• No caso de se ter o solo como base, tem-
se a seguinte seqüência:
– Nivelamento;
– Compactação da base;
– Instalações (água, esgoto, etc.)
– Execução do contrapiso impermeável 
de regularização;
– Assentamento do revestimento.
• No caso de se ter uma laje, tem-se:
– Impermeabilização;
– Aplicação de argamassa de 
regularização;
– Assentamento do revestimento.
– Pavimentos de Madeira
• Soalhos de madeira
– São executados em tábuas corridas, 
assentadas sobre entarugamento de 
caibros trapezoidais, formando 
quadrículas de 50 cm x 50 cm apoiadas 
na laje ou no contrapiso, sendo 
afixados e nivelados com argamassa de 
cimento e areia 1:4.
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• Pavimento: 
– Assentamento de tábuas corridas ou soalhos 
de madeira. •
• Tacos de Madeira
– Tacos assentados com argamassa
• Devem ser preparados antecipadamente, 
molhando a sua contraface com asfalto 
derretido e colocando-os em contato com 
pedrisco ou areia, de modo que se obtenha 
uma superfície áspera. Por fim, pregam-se 
dois ou mais pregos do tipo “asa de mosca”.
• O assentamento é feito sobre base 
nivelada de argamassa pouco úmida de 
cimento e areia 1:4, esborrifando cimento e 
água antes de sua colocação. 
• Deve ser feito em pequenos painéis de 
cada vez para evitar que a argamassa 
endureça antes da colocação do taco. 
• Os tacos assentados devem ser levemente 
apiloados com um soquete leve e largo até 
que a nata de cimento apareça por entre as 
juntas de assentamento.
• Finalmente é feita a raspagem, a 
calafetação das juntas e pintura com 
sinteco. Esse serviço deve ser feito por 
profissional especializado.
– Tacos assentados com cola
• A superfície de assentamento dos tacos 
deve estar plana, limpa e seca. A aplicação 
da cola é feita com rodo de borracha em 
pequenas áreas.
• Nesse caso o taco não precisa ser 
preparado com asfalto e pedrisco. Após o 
assentamento, o cômodo deve ser fechado 
por três dias, para somente depois receber a 
raspagem, calafetação das juntas e 
aplicação do sinteco.
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• Tacos de Madeira
– Parquete
• São placas de madeira de lei com dimensões 
de 50cm x 50cm ou 25cm x 25cm, assentadas 
com cola, da mesma maneira que se assentam os 
tacos de madeira. 
• São comercializadas com a superfície acabada, 
não necessitando de raspagem grossa. Aplica-se 
uma raspagem fina apenas para regularizar a 
posição das juntas e remoção eventual de cola 
nas juntas de assentamento.
• O acabamento deve ser feito por meio de 
pintura com verniz apropriado ou apenas 
aplicação cera comum para madeira.
– Pavimentos Cerâmicos
• Por se tratar de pavimento impermeável, 
necessita de ralos e caimentos. Os ralos devem 
ficar escondidos para não tirar a harmonia do 
pavimento.
• O assentamento das peças cerâmicas deve ser 
feito sobre base executada em argamassa mista 
de cimento, cal e areia 1:4/12, ou empregando-
se argamassas industrializadas.
• O assentamento deve ser efetuado em 
pequenas áreas de cada vez, de forma a evitar 
que haja hidratação do cimento antes do 
assentamento da peça.
• O rejuntamento deve ser feito dois ou três dias 
após o assentamento. Pode-se aplicar nata de 
cimento ou argamassas industrializadas.
Raspagem de 
tacos de
madeira.
Aplicação 
de sinteco.
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• Pisos Cerâmicos
• Padrões de assentamento
– Muitas vezes pode ser interessante mesclar 
tonalidades de pisos, com variações que 
propiciem estética agradável ao piso acabado. 
Na Figura abaixo tem-se um xadrez com tons 
salmão e bege.
Regularização da base
para assentamento do piso
Taliscas 
niveladas
Após a regularização da base, o 
assentamento
do revestimento pode ser feito 
aplicando-se argamassa 
industrializada, com auxílio de 
uma desempenadeira dentada.
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• Pisos Cerâmicos
– A criatividade também pode contribuir no 
sentido de buscar soluções mais refinadas e 
muitas vezes até com economia, 
aproveitando-se sobras de piso para fazer 
molduras, faixas, além de outras 
possibilidades.
• Ladrilhos Hidráulicos
– Já foi muito usado no revestimento de 
calçadas. Apresenta dimensões 20x20 cm e 2 cm 
de espessura; 
– Seu assentamento é feito com argamassa 
pouco umedecida de cimento e areia 1:4, 
esborrifando-se cimento antes da sua aplicação; 
– O rejuntamento pode ser feito com argamassa 
mista ou a própria nata de cimento que aflora 
por entre as juntas durante o assentamento.
– A liberação para o trânsito somente deve ser 
efetuada dois dias depois do assentamento.
• Pedras Naturais
– Mármore: 
• São executados em placas com dimensões 
diversas, sendo mais comum 50 x 50 cm e 4 
cm de espessura.
• Evitar o uso de peças que contenham 
incrustações, pois são pontos frágeis onde 
poderão ocorrer fraturas posteriores.
• As placas devem vir polidas e nas 
dimensões de projeto, devendo ser 
manuseadas com máximo cuidado para não 
sofrerem danos.
• O assentamento é feito estendendo-se uma 
camada de argamassa de cimento e areia 1:4, 
bastante plástica, idêntica à de uma 
argamassa de emboço. Coloca-se argamassa 
também na contraface das placas antes do 
assentamento
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• Pedras Naturais
• A espessura das juntas deve ser de 0,5 cm, 
pois as peças são cortadas com dimensões 
exatas, permitindo um perfeito ajuste, 
podendo ser desbastadas com serra-mármore 
(maquita) se houver necessidade de 
pequenos ajustes;
• Após o assentamento, deve-se executar 
uma camada de proteção feita com sacos de 
pano embebidos em nata de gesso, ficando 
com espessura final de aproximadamente 2 
cm.
• A aplicação de Arenitos e Granitos é feita 
empregando-se este mesmo procedimento.
• Rocha Natural
– Utilizado em ambientes externos, rústicos, 
podendo também ser aplicados em ambientes 
internos, com ou sem polimento após o 
assentamento;
– As mais usadas são: pedra mineira, pedra 
goiana, ardósia, granito cinza, paralelepípedo, 
etc.
– O assentamento é feito com argamassa pouco 
plástica de cimento e areia 1:4;
– O rejuntamento pode ser feito com a mesma 
argamassa, porém de consistência mais plástica
– As placas são preparadas no próprio local, 
procurando-se deixar as peças com dimensões 
que propiciem o melhor arranjo;
• Mosaico Português
– São pedras de arenito com dimensões mais 
ou menos regulares de 5 x 5 cm ou 8 x 8 cm, 
nas cores branca ou creme e preta, permitindo 
desenhos e arranjos diversos.
– O terreno deve ser regularizado e compactado 
para receber o colchão de areia misturada com 
cimento, sem água, na proporção 1:8 ou 1:10. 
As pedras devem ser colocadas nos desenhos 
desejados, deixando juntas de 0,5 cm. 
– O preenchimento das juntas é feito com a 
mesma mistura, devendo ser lançada sobre o 
piso e adensada com um leve soquete de 
madeira. Não há necessidade de se jogar água. 
As pedras se encaixam graças ao perfeito 
encunhamento da areia nas juntas.
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Rochas artificiais
– Granilito
• Trata-se de um pavimento de aparência 
semelhante à do granito (imitação do 
granito)
• Execução:
– Fazer o lastro de concreto regularizado;
– Assentar as juntas de dilatação, que são 
peças de latão, alumínio ou plástico. 
Considerar nível, prumo e alinhamento;
–Lavar o pavimento com nata de cimento 
e encher o painel com argamassa de 
cimento branco, grãos de mármore e 
corante;
– Executar o polimento uma semana 
depois;
– Lavar o piso com água em abundância e 
encerar com cera branca de assoalho.
– Concreto Polido
• Idêntico ao granilito, porém utilizando-se 
pedrisco no lugar dos grão de mármore.
– Pavimentos Sintéticos
– Placas de PVC
– Mantas de PVC
– Pavimento de Vidro
– Pavimento Têxtil
– Placas de Borracha Sintética
– Etc.
Utilização de lixa manual para trabalhos 
em degraus 
de escada.
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• Definição
– Revestimento que cobre o teto de uma 
edificação.
• Finalidade
– Proporcionar acabamento estético, 
isolamento térmico e acústico e vedação.
• Tipos de forros
– Madeira, estuque, gesso, compensados, lajes 
de concreto, PVC, etc. 
– Com exceção das lajes, os demais forros 
necessitam de estrutura de sustentação. Pode-se 
aproveitar a estrutura do telhado desde que não 
ocorram movimentações prejudiciais aos 
forros.
• Estrutura de Sustentação
– Para forros de madeira, PVC, estuque e 
compensados, a estrutura é conhecida por 
entarugamento ou barroteamento. Trata-se de 
uma grelha executada com sarrafos (1x4”) que 
poderão ficar suspensos na estrutura do telhado 
através dos pendurais, conforme mostra-se na 
Figura a seguir:
• Forros de Madeira
– É o mais antigo, muito usado em 
sobrados, aproveitando-se vigamento e 
entarugamento únicos para estrutura do piso 
e do forro.
– A madeira deve ser aparelhada na face 
que fica visível, possuindo os seguintes 
arremates: tabeira, cimalha, meia-cana, 
cordão, etc. 
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• Tipos de forro de madeira
– Tábuas corridas 1 x 10 cm macho-fêmea, 
também conhecido como forro paulistinha;
– Tábuas justa-postas com pequeno sarrafo em 
mata-juntas; e
– Saia e camisa; 
• Padrões de assentamento
• Forro de Estuque
– Trata-se de um forro de argamassa armada 
com tela de arame, a qual sustenta o 
revestimento argamassado 1:4/12.
– Este tipo de forro necessita de estrutura 
independente do telhado, com vigamentos e 
tesouras (se for o caso), apoiadas nas paredes 
internas que limitam a área a ser forrada.
– As tesouras ou vigamentos, conforme seja o 
caso, devem ser entarugadas e contraventadas 
de modo a se obter uma grelha de malhas 
quadradas 50x50 cm, onde a tela de arame 
será pregada e a argamassa assentada. A 
colocação da argamassa é feita por cima, com 
o auxílio de um tabuleiro de base preparado 
para essa finalidade, conforme mostrado na 
Figura abaixo:
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Outros tipos de forro
– Gesso
• Trata-se de placas cartonadas, 
recobertas com cartão de superfície, 
com aparência idêntica à de uma 
massa corrida. Podem ser aplicadas 
em forros removíveis, pendurados 
ou pregados
– Chapas de madeira
• São chapas de fibras de madeira 
aglomeradas e prensadas, 
disponíveis em vários tamanhos.
• Apresentam boas características 
térmicas e acústicas.
– Fibra de vidro
• São forros termo-acústicos, 
fabricados em painéis rígidos, 
constituídos por fibras de vidro 
finas aglomeradas por resinas 
fenólicas. A aplicação é feita em 
requadros de alumínio anodizado, 
os quais são afixados à estrutura do 
telhado ou laje através de tirantes 
rígidos. 
–Metálicos
• Alumínio e aço, apresentando-se 
nas mais variadas configurações e 
acabamentos. Deve ser executado 
por empresas especializadas. 
– PVC
• Sua aplicação é idêntica à do forro de 
madeira. Trata-se de um material de uso 
recente, de boa qualidade, leve, durável, 
resistente ao fogo, à corrosão e ao ataque 
de insetos (cupins). Deve, contudo, ser 
deixada uma folga de 0,5 cm para permitir 
a dilatação térmica do material.
•13
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• Definição
– As esquadrias incluem todos os trabalhos 
executados para as vedações do tipo portas, janelas, 
venezianas, portões, grades, prateleiras, armários 
embutidos, etc., feitas em madeira, metais ou PVC. 
• Portas de madeira
– Apresentam os seguintes componentes: batente, 
folha, guarnição, cordão ou meia-cana, sócolos, 
dobradiças, fechaduras, etc. 
– Batente: peça de madeira de lei, composta por 
uma travessa e dois montantes. Sua fixação é feita 
por meio de tacos de madeira, chumbadores de 
ferro aparafusados ao batente ou pregos na sua 
contraface.
– Os batentes devem ser montados na carpintaria, 
pois na obra podem ocorrer falhas por falta de 
ferramentas apropriadas.
– Quando a parede for mais larga do que o batente, 
o arremate deverá ser feito com um cordão de 1,5 x 
1,5 cm ou uma meia-cana, conforme mostra a 
figura abaixo.
– Folha: É a única parte móvel, conhecida 
popularmente pelo nome de porta, sendo porém 
apenas um de seus componentes. Aparecem em 
diversos tipos e padrões de acabamento, sendo 
mais comuns as do tipo lisa e as almofadadas.
– Guarnição: É a peça que encobre a junta que 
se forma entre a parede e o batente. Deve ser 
do mesmo tipo de madeira utilizada na folha. A 
guarnição deve ser pregada com pregos sem 
cabeça.
– Sócolos: Têm a função de dar acabamento na 
união da guarnição com o rodapé.
• Janelas de madeira
– Compõem-se das seguintes peças: batente, 
folha de caixilho, folha de veneziana, 
guarnição,fechaduras, dobradiças, etc.
– As janelas mais utilizadas são as de 
veneziana e caixilhos para vidros, utilizando o 
sistema de guilhotina, que consiste na divisão 
do vão em dois caixilhos: inferior (interno) e 
superior (externo). 
– A veneziana é a peça que permite a 
ventilação, mesmo quando fechada. As suas 
palhetas devem ser colocadas com caimento de 
dentro para fora para evitar a entrada da água 
de chuva.
– Guarnições: São idênticas às das portas, 
porém calculadas somente para o lado interno.
CORDÃO MEIA 
CANA
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Esquadrias Metálicas
– São aquelas produzidas em serralherias, 
incluindo portas, janelas, portões, grades, etc. 
As matérias primas mais utilizadas são as 
seguintes: ferro em peças perfiladas; alumínio; e 
aço comum ou zincado.
– Janelas: Podem ser do tipo fixas, basculantes, 
de abrir, de correr, mistas, maximar, pivotante, 
etc.
• Fixas: Permitem apenas entrada de luz. São 
constituídas por ferros em cantoneira “L”.
• Basculantes: São constituídas por uma parte 
fixa e outra móvel. A largura máxima para 
essas esquadrias é de 2,50 m. Para dimensões 
maiores sugere-se o uso de duas ou mais 
esquadrias. Na Figura abaixo mostra-se uma 
esquadria basculante.
• De abrir: Apresentam folhas, cuja 
abertura para a ventilação é feita em torno 
de dobradiças laterais afixadas nos 
batentes.
• De correr: Caracterizam-se pelo fato de 
suas folhas deslizarem lateralmente sobre 
trilhos horizontais. Trata-se da solução 
mais procurada. Pode ser fabricada em 
diversas dimensões, alcançando-se até 
mesmo a altura do pé-direito. Na Figura a 
seguir tem-se uma ilustração de uma 
esquadria de correr.
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•Portas
– O uso de portas de ferro é exclusivo para 
vãos externos, e com dois objetivos: estética e 
segurança.
• De abrir: Podem ser de uma ou mais 
folhas, dependendo do tamanho do vão. 
Deve ter largura mínima de 70 cm e máxima 
de 110 cm. Esses limites determinam o 
número de folhas a ser utilizado.
• De correr: Assemelham-se às janelas de 
correr. As folhas deslizam suspensas por 
roldanas e orientadas por guias horizontais 
no piso.
– Na Figuras a seguir tem-se a ilustração de 
uma porta balcão e uma porta de correr. 
Esquadria
de correr
Porta de correr 
com duas folhas 
almofadadas
Porta balcão
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• Definição
– Produto monolítico, transparente, resultante 
da fusão da sílica (areia) com fundentes 
rochosos (feldspatos, dolomita e calcário) e 
fundentes industriais (carbonato de sódio), 
resfriado à condição de rigidez sem se 
cristalizar.
– Tipos:
• Recozido
–Não recebe nenhum tratamento químico. 
Permite apenas polimento leve.
• Segurança temperado
– Recebe tensões de modo que, se vier a 
sofrer fratura em qualquer ponto, 
desintegra-se em pedaços menores e 
menos cortantes que os vidros apenas 
recozidos.
• Segurança laminado
– É produzido com duas ou mais chapas 
unidas por películas de material aderente, 
de modo que, quando quebrado, mantém 
os estilhaços presos a essa película.
• Segurança aramado
– É formado por uma única chapa que 
contém fios metálicos em seu interior, os 
quais são incorporados à massa durante o 
processo de fabricação. 
• Termo-absorvente
– Absorve os raios infra-vermelhos em 
quantidade inferior a 20%, se comparado 
aos vidros recozidos, diminuindo o calor 
transmitido para o interior da edificação;
• Termo-refletor
– Colorido e refletor, obtido por meio de 
tratamento químico em uma de suas 
faces, de modo a reduzir o calor 
transmitido para dentro da edificação.
• Composto
– Formado por duas ou mais chapas, de 
forma a deixar um vazio entre elas. As 
bordas periféricas devem ser seladas. O 
espaço entre as chapas é preenchido com 
gás desidratado para melhorar a isolação 
térmica e acústica.
– Transparência:
• Transparente;
• Translúcido: transmite a luz com vários 
graus de difusão, de modo que a imagem 
através do mesmo não apresenta nitidez.
• Opaco: não deixa passar a luz.
– Acabamento da superfície
• Podem ser: lisos, impressos, foscos, 
espelhados, gravados, esmaltados, etc.
–Colocação
• Em caixilhos, auto-portante ou mista.
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– Manipulação e armazenamento
• Manipular de forma a evitar o contato 
com materiais de maior dureza;
• Armazenar em pilhas, apoiadas em 
cavaletes de madeira, protegidos por 
borracha ou feltro, conforme mostra a 
figura abaixo.
– Disposições Construtivas
• Caixilhos
– Deve ser suficientemente rígido para 
não sofrer deformações;
• Se houver previsão de 
deformação estrutural, o caixilho 
deve ficar independente da 
estrutura;
• Caixilhos metálicos devem ser 
protegidos contra oxidação;
• Caixilhos de madeira ou 
concreto devem receber uma 
demão de pintura de fundo no 
interior do rebaixo;
• A pintura deve estar seca antes 
da colocação dos vidros;
• Os rebaixos devem estar 
limpos, isentos de poeira, 
gordura, umidade, etc.
– Rebaixos
• Rebaixo aberto
6% PAPEL NEUTRO
VIDRO
CAVALETE
VISTA LATERALELEVAÇÃO
FIXAÇÃO
VIDRO
MASSA
CALÇO
CALÇO 
DE 
BORDA
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• Rebaixo fechado
– L = largura do rebaixo;
– e = espessura da chapa de vidro;
– M = largura da moldura;
– Fla = folga lateral anterior;
– Flp = folga lateral posterior
16 mm16 mmLargura 
Mínima
16 mm10 mmAltura 
Mínima
Pavimento
s 
Superiores
TérreoRebaixo 
Aberto
25 
mm
Perímetro > 7 m
20 
mm
5,0 < perímetro < 
7,0 m
16 
mm
2,5 < perímetro < 
5,0 m L=e+M+Fla+
Flp
12 
mm
Perímetro < 2,5 m
Largura 
Mínima
Altur
a 
Míni
ma
Rebaixo Fechado
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– Envidraçamentos
• Disposições gerais:
– As chapas de vidro devem ser instaladas de 
modo que não sofram tensões (dilatações, 
recalques, etc.);
– A instalação deve ser feita de modo que 
impeça o seu deslocamento em relação aos 
elementos de fixação, exceto quando 
previsto;
– Não encostar bordas de vidro entre si, com 
a alvenaria, concreto ou peças metálicas;
– Em telhados ou clarabóias, usar telas de 
proteção ou vidros de segurança aramado;
– Vidros recozidos devem ter seu perímetro 
fixado em rebaixos;
– Vidros com bordas livres devem ter suas 
arestas lapidadas;
– Caixilhos em contato com o exterior devem 
ser estanques à água e ao vento;
– Envidraçamentos com massa devem ser 
feitos com duas demãos, quer em rebaixo 
aberto ou fechado, exceto para caixilho de 
madeira, onde é previsto somente uma 
demão;
– Acima do pavimento térreo, as chapas de 
vidro devem ser colocadas a 90 cm do piso. 
Abaixo dessa cota o vidro deve ser de 
segurança, laminado ou aramado.
• O envidraçamento em escadas deve ser 
feito com vidro de segurança aramado.
– Envidraçamento com massa
• Em rebaixo aberto só é admitido o uso 
de massa para vidros com espessura de 
até 4,0 mm.
• Em caixilhos de madeira deve-se 
utilizar dispositivos de fixação para 
melhorar a sustentação das chapas de 
vidro, tais como pregos sem cabeça, os 
quais ficarão embutidos na massa.
• Em rebaixo fechado, no caso de 
esquadrias metálicas, a fixação deve ser 
feita com duas demãos de massa;
– Calços
• São peças de material resistente, de 
dureza inferior à do vidro, destinadas a 
assegurar o posicionamento correto das 
chapas de vidro nos caixilhos,transmitir 
os esforços da chapa para o caixilho e 
evitar contato entre o vidro e a alvenaria 
ou concreto.
– Tijolos de vidro
– Telhas de vidro
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• Funções: acabamento final, proteção e estética.
– A função estética é importante para o cliente, 
mas o engenheiro deve dar prioridade para a 
proteção. 
– A escolha das cores é feita pelo cliente, de acordo 
com o seu gosto pessoal, ou por profissional 
especializado em decoração, propiciando a 
aplicação funcional da cor. Por exemplo: 
• Vermelho, amarelo e laranja são cores quentes, 
vibrantes;
• Verde e azul claro são cores frias, dando a 
sensação de monotonia, tranqüilidade;
• Azul escuro e cinza dão a sensação de 
quietude, suavidade;
• Cores escuras dão maior sensação de peso, 
enquanto cores claras proporcionam sensação de 
maior dimensão;
• As cores frias e as pretas parecem diminuir a 
área das superfícies;
• Por meio da aplicação funcional das cores 
pode-se criar a sensação de aproximar ou afastar 
um teto ou parede, conseguindo um ambiente de 
aconchego ou de maior amplitude espacial.
– Defeitos das superfícies
• O resultado final de um serviço de pintura 
depende em grande parte das condições 
oferecidas pelas superfícies a serem 
pintadas. Os defeitos mais comuns a serem 
corrigidos são os seguintes:
– Umidade
• É sempre preferível pintar sobre superfícies 
secas. A umidade diminui o contato da tinta 
com a superfície a ser pintada, prejudicando 
assim a aderência.
• Tintas à base de água, como cales, látex e 
tintas de cimento não apresentam maiores 
problemas. A umidade da superfície, 
contudo, pode alterar a dosagem da tinta, 
deixando a pintura não uniforme.
• É preferível sempre que possível deixar o 
serviço de pintura para os últimos dias da 
obra. Assim, a superfície já acabada ficará 
exposta por um período de tempo menor. 
Além disso, muitas vezes a superfície pode 
ter a aparência de seca, mas ainda conter 
umidade em seu interior. 
• Deve-se evitar serviços de pintura em dias 
chuvosos, pois a umidade do ar condensa-se 
nas superfícies, prejudicando a execução da 
pintura. 
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– Alcalinidade e acidez
• Substâncias ácidas reagem com substâncias 
alcalinas, formando sais sem aderência. Isso 
ocorre em alvenarias, pois a argamassa é feita 
de cimento e cal (alcalinos) e areias e britas 
(ácidas). Se a cal adicionada na argamassa for 
pouca, poderá não haver equilíbrio para 
neutralizar a acidez e o resultado será uma 
superfície ácida.
• Superfícies ácidas recebem bem tintas 
ácidas, valendo o mesmo para alcalinas. Por 
isso, tintas à base de cal funcionam bem em 
paredes rebocadas, devido à presenças da cal 
na argamassa de reboco.
• Quando a superfície e a tinta apresentam 
bases contrárias, haverá grande probabilidade 
de reações químicas indesejáveis, com 
formação de sais solúveis, provocando 
manchas na pintura. Podem ocorrer 
eflorescências, esfarinhamentos, etc.
– Gorduras, óleos, resinas
• São substâncias que impedem a aderência da 
tinta, provocando manchas e saponificação, 
sem resistência nem durabilidade.
• O mesmo defeito é produzido pelas resinas 
presentes no interior das madeiras, 
principalmente nos locais onde se encontram 
os nós da madeira.
– Esfarinhamento e eflorescência
• Antes de executar a pintura é preciso verificar se as 
partículas da parede estão firmes e aderentes à 
superfície. Se já estiver havendo esfarinhamento, o 
mesmo acontecerá depois da superfície pintada.
• É comum ocorrer esfarinhamento em repinturas, ao 
se pintar sobre tintas velhas e deterioradas.
• Eflorescência também é um caso particular de 
esfarinhamento.
– Porosidade e irregularidades
• Superfícies irregulares absorvem tinta de forma 
irregular, resultando em locais com menor ou maior 
recobrimento. A pintura ficará irregular.
• A superfícies a serem pintadas devem ser uniformes, 
ou seja, totalmente lisas ou totalmente ásperas.
– Oxidação
• Ocorre em superfícies metálicas. Deve ser removida 
e a sua causa eliminada. Evita-se a oxidação por meio 
de aplicação de tintas anti-corrosivas.
– Mofo e bolor
• São fungos vegetais que se desenvolvem em 
superfícies úmidas e com pouca ou nenhuma 
ventilação.
– Pintura sobre tinta velha 
• Pode ocorrer esfarinhamento, desprendimento da 
tinta velha, irregularidades, com presença muitas 
vezes de sucessivas camadas de repintura. A pior 
situação é quando se deseja aplicar tintas 
incompatíveis com a pintura original. Os efeitos da 
incompatibilidade podem acontecer no curto ou no 
longo prazo.
Unesp – Ilha Solteira (SP)
Prof. Antonio Anderson da Silva Segantini
Edifícios II
Engenharia Civil 63
– Defeitos de construção
• Fissuras, trincas, rachaduras, perfurações, 
quinas irregulares, etc. Esses defeitos devem 
ser corrigidos antes de se iniciar os serviços de 
pintura.
• Execução da Pintura
– Seguir atentamente as instruções do fabricante;
– O número de demãos a ser aplicado é relativo, 
dependendo das condições da superfície a ser 
pintada;
– Os ambientes a serem pintados devem 
mantidos bem arejados, pois as tintas, ao 
secarem, desenvolvem gases tóxicos, em especial 
o CO2;
– As tintas devem ser preparadas em um único 
lugar;
– Verificar se todo material e equipamentos 
necessários encontram-se à disposição antes de 
iniciar os serviços.
– Equipamentos
• Vasilhas para preparar as tintas, bandejas, 
espátulas, desempenadeiras, lixas, pincéis e 
trinchas, rolos de pintura, revolver, etc.;
– Preparação das superfícies
• Inicialmente devem ser feitas a limpeza e a 
correção dos defeitos existentes.
• Usar a mesma argamassa do reboco ou 
aplicar massa PVA para corrigir defeitos em 
paredes rebocadas;
• Em superfícies de madeira os defeitos são 
corrigidos com o uso de massa de vidraceiro 
ou massa composta por serragem e cola.
• As superfícies metálicas devem receber 
massas apropriadas, geralmente massa de 
funileiro.
– Pintura de fundo
• Servem para propiciar condições de 
aderência para receber a pintura de 
acabamento;
• As tintas de fundo devem ser compatíveis 
com as tintas de acabamento a serem 
aplicadas;
• Não devem apresentar qualquer 
imperfeição ou escorrimento, pois serão 
transmitidos para a pintura de acabamento;
– Pintura de acabamento
• A sua escolha é feita em função do 
acabamento desejado e/ou da utilização do 
ambiente e condições de exposição.
• A aplicação pode ser feita com pincéis, 
trinchas, rolos ou revolver.
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Engenharia Civil 64
• Sistemas de Pintura 
– Caiação
• Apesar de ser simples e econômica, é a que mais 
satisfaz quanto aspecto higiênico;
• Não impermeabiliza a parede, permitindo troca de 
umidade com a atmosfera;
• Não apresenta textura lisa e se desprende com 
facilidade. Admite o uso de corantes para dar a 
tonalidade requerida e fixadores ou colas para 
melhorar a aderência..
• Encontram-se no mercado tintas já preparadas 
com fixadores (colas) e corantes. Para a sua correta 
aplicação, basta seguir as instruções do fabricante, 
presentes na embalagem do produto.
–Látex
• Chama-se de látex a qualquer suspensão de 
borracha ou elastômero em veículo apropriado. 
• As tintas à base de látex são especialmente 
indicadas para paredes recém construídas pois, 
além de serem microporosas, resistem bem à 
alcalinidade e à umidade.
• As tintas à base de látex acrílico são as mais 
indicadas para superfícies exteriores porque são 
mais pesadas, mais espessas e possuem 
plasticidade permanente.
• A preparação das paredes consiste na remoção 
dos grãos

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