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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CIVIL N6B BRUNO RODRIGUES XAVIER IONALDO CRUZ SILVA ERIK GILEADE DIAS CAVALCANTE JOAO PAULO DE ARAÚJO LEONIDAS BATISTA DE ARAUJO EDINEIDE VIEIRA DE LIMA HIDRÁULICA TUBULAÇOES EM PARALELO NATAL/RN 2016 BRUNO RODRIGUES XAVIER IONALDO CRUZ SILVA ERIK GILEADE DIAS CAVALCANTE JOAO PAULO DE ARAÚJO LEONIDAS BATISTA DE ARAUJO EDINEIDE VIEIRA DE LIMA HIDRÁULICA TUBULAÇOES EM PARALELO Trabalho apresentado à disciplina Hidráulica do Curso de Engenharia Civil como requisito avaliativo referente a 1ª unidade do semestre de 2016.2, orientado pelo prof. Zodínio Sampaio NATAL/RN 2016 Condutos Equivalentes Um conduto é equivalente a outro quando transporta a mesma vazão e a sob mesma perda de carga. Este conceito e usado para simplificar os cálculos hidráulicos de tubulações interligadas, cujas características dos condutos são diferentes, quer pelo coeficiente de perda de carga β, quer pelo seu diâmetro D, tal como são os condutos em serie e em paralelo, que, devido a esse conceito, podem ser transformados, para efeito de cálculo, em condutos simples. Cuja a maneira de calcular já é conhecida. Condutos em paralelo Os condutos em paralelo são aqueles em que as extremidades de montante estão reunidas em um mesmo ponto, o mesmo acontece com a extremidade de jusante em outro ponto, conforme a figura abaixo. Assim, a vazão e dividida entre as tubulações em paralelo e reunidas novamente a jusante. Entretanto, nota-se na figura que os condutos em paralelo estão sujeito a mesma perda de carga, uma vez que as diferenças entre as cotas piezométrica de montante (Ponto A) e jusante (Ponto B) dos três condutos em paralelos são as mesmas, portanto para substituir esses condutos por outro equivalente e necessário que: ∆ℎ𝑒 = ∆ℎ1 = ∆ℎ2 = ∆ℎ3 (1) 𝑄𝑒 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 (2) Sendo ∆ℎ𝑒 e 𝑄𝑒 a perda de carga e a vazão dos condutos equivalentes e ∆ℎ1, ∆ℎ2, ∆ℎ3 e 𝑄1, 𝑄2, 𝑄3 as perdas de cargas e a vazão dos condutos em paralelo 1, 2, 3 respectivamente. As equações da perda de carga obtidas em cada conduto, permite explicitar os valores de cada vazão que levados na equação resulta. 𝛥ℎ = 𝛽 𝑥 𝑄𝑛 𝐷𝑚 𝑥 𝐿 (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎) 𝐼𝑠𝑜𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠: 𝑄 = ( 𝛥ℎ 𝑥 𝐷𝑚 𝛽𝑥𝐿 ) 1/𝑛 Substituindo a equação da vazão (Q) na Equação (2) Resulta: 𝑄𝑒 = ( 𝛥ℎ 𝑥 𝐷𝑒 𝑚 𝛽𝑒 𝑥 𝐿𝑒 ) 1/𝑛 = ( 𝛥ℎ 𝑥 𝐷1 𝑚 𝛽1 𝑥 𝐿1 ) 1/𝑛 + ( 𝛥ℎ 𝑥 𝐷2 𝑚 𝛽2 𝑥 𝐿2 ) 1/𝑛 + ( 𝛥ℎ 𝑥 𝐷3 𝑚 𝛽3 𝑥 𝐿3 ) 1/𝑛 Devido à perda de carga se igual em toda tubulação (∆ℎ𝑒 = ∆ℎ1 = ∆ℎ2 = ∆ℎ3), podemos retirar da equação. ( 𝐷𝑒 𝑚 𝛽𝑒 𝑥 𝐿𝑒 ) 1/𝑛 = ( 𝐷1 𝑚 𝛽1 𝑥 𝐿1 ) 1/𝑛 + ( 𝐷2 𝑚 𝛽2 𝑥 𝐿2 ) 1/𝑛 + ( 𝐷3 𝑚 𝛽3 𝑥 𝐿3 ) 1/𝑛 Obs: (𝛽, 𝑚 𝑒 𝑛 ) Varia de acordo com a fórmula a ser utilizada. Fórmula 𝜷 𝒏 𝒎 Escoamento Turbulento 0,00826𝑓 2 5 Hazen-Williams 10,65/𝐶1,85 1,85 4,87 A formula mais utilizada é a de Hazen-Williams, dada por: 𝐶 𝑥 𝐷2,63 𝐿0,54 = 𝐶1 𝑥 𝐷1 2,63 𝐿1 0,54 + 𝐶2 𝑥 𝐷2 2,63 𝐿2 0,54 + 𝐶3 𝑥 𝐷3 2,63 𝐿3 0,54 Embora não tenhamos mencionados as perdas de carga localizadas, pode ser considerado tanto nas tubulações em série quanto em paralelo, desde que os comprimentos apresentados (𝐿1, 𝑙2, 𝐿3), represente a soma dos comprimentos dos tubos mais os comprimentos equivalentes das peças, conexões etc. Interpretação Geométrica do Teorema de Bernoulli A expressão de Daniel Bernoulli admite uma interpretação geométrica muito simples que permite transformar as relações de energia em relações de altura. Efetivamente, todos os termos da equação têm dimensão linear, pois: Z → Cota da partícula acima do plano de referência. P/ → Pressão existente nesse ponto, expressa em altura do líquido. Denominada altura piezométrica, que corresponde à altura de uma coluna liquida de peso especifico "", capaz de equilibrar a pressão " P ". V2/2g→ Altura representativa da velocidade de que está animada a partícula. Essas grandezas lineares são denominadas cargas, e sua soma é chamada: carga total ou efetiva A soma: 𝒁 + 𝑷 𝜸 + 𝑽𝟐 𝟐 𝒙 𝑮 = 𝑯 Define-se a altura H de um plano acima do plano de referência, denominado: PCD ou PCT, plano de carga dinâmico ou plano de carga total, respectivamente. DH = PERDA DE CARGA LE (LINHA DE ENERGIA) LP (LINHA PIEZOMÉTRICA) CO TA PI EZ OM ÉT RIC A PLANO DE REFERÊNCIA Z2 Z1 PLANO DE CARGA (PCD) P2 P1 V2 2g V1 2g Observações: a) A posição do plano de referência é arbitrária, mas o plano dinâmico deve ser especificamente determinado em cada problema, pois as grandezas P/ e V2/2g são próprias das condições de movimento. b) Linha piezométrica (LP) ou pressão ou greide hidráulico, fica acima do conduto, a uma distância igual à pressão existente, expressa em altura de líquido (P/), indicado em cada ponto o valor dessa pressão. LP é a linha que une os extremos das alturas. Linha de energia (LE) fica V2/2g acima da LP e lhe é paralela, dada a constância da velocidade. A altura (z+P/) é, por alguns, denominada de altura potencial, mas em geral dás-lhe o nome de cota piezométrica. Conclusão Concluímos que os condutos em paralelo que tem extremidades em comum, ou seja, a pressão no início de todos e a mesma. Também a pressão final comum em todos os condutos, observa- se que a vazão se divide nos diferentes tubos em paralelo, mas no final ela se soma novamente voltando a mesma vazão de início. Através desses entendimentos e utilizando a equação universal, podemos calcular tanto a vazão quanto diâmetros das tubulações e seus comprimentos, até mesmos a perda de carga que e igual em toda tubulação, a fórmula mais utilizada é a de Hazen-Williams. Por fim a aplicação pratica desse tipo de conduto está numa expansão pratica de uma área ou de um projeto hidráulico. Se vai haver expansão, basta projetar o conduto para atender o projeto global que deverá ficar em paralelo.
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