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ET 3010.66 1200 914 SXX 101 B P002 CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS

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INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-101 
CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
 
REV: B DATA: 21/12/2006 FL. 1 DE 15 
 
ELABORADO POR: MARCO AURÉLIO LEITE DA SILVA REV: B 
APROVADO POR: ERNESTO F. MELLO 
DISCIPLINA: CONSTRUÇÃO – COMISSIONAMENTO DATA 21/12/2006 
 
1. OBJETIVO 
 
 Definir a metodologia a ser seguida na calibração de instrumentos, módulos de geração 
da plataforma P-53, conforme as normas abaixo citadas e em atendimento ao item 7.6 da 
ISO 9001:2000. 
 
 
2. REFERÊNCIAS 
 
2.1 Normas Petrobras 
 
2.1.1 N-0858C - Nov. /2002 - Construção, Montagem e Condicionamento de Instrumentação. 
 
2.1.2 N-2268A - Mai/1990 - Verificação calibração e teste de instrumento de nível. 
 
2.1.3 N-1939A – Set/1998 - Formulários para construção, montagem e condicionamento de 
instrumentação. 
 
2.1.4 N-2277A – Nov./2002 - Teste de Isolação e Continuidade Elétrica de Circuito de 
Instrumentação 
 
2.2 Normas ABNT 
 
2.2.1 NBR 14105 - Manômetro com sensor de elemento elástico, recomendações. 
 
2.3 Documentos Pré-comissionamento 
 
2.3.1 I-MA-3010.66-1200-914-SXX-110 - Pre-Commissioning Plan 
 
2.3.2 I-LD-3010.66-9000-911-SXX-001 - Document List 
 
2.3.3 ET-3010.66-1200-914-SXX-108 - Recebimento, Armazenamento e Preservação de Materiais 
e Equipamentos Elétricos / Instrumentação. 
 
2.4 Norma American Petroleum Institute 
 
2.4.1 API-RP 550 - Parte I - Seções 01 a 13. – Calibração de Instrumentos 
 
2.5 Contrato – CDC-0001/05 
 
2.5.1 ANEXO VIII 
 
 
3. APLICAÇÃO 
 
Aplica-se a todos os colaboradores envolvidos na execução de calibração de instrumentos. 
 
 
 
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CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
 
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4. DEFINIÇÕES 
 
A calibração dos instrumentos deve ser feita seguindo os métodos indicados nos manuais 
dos fabricantes de acordo com as condições constantes, conforme N-0858C. Todos os 
instrumentos padrão a serem utilizados devem à certificação rastreada em laboratórios 
credenciados na RBC (Rede Brasileira de Calibração), verificada inclusive quanto ao prazo 
de validade. 
Os instrumentos devem estar acompanhados de certificados de teste e inspeção do 
fabricante, além dos manuais de instalação, operação e manutenção. 
 
 
5. CONDIÇÕES GERAIS 
 
5.1 Utilizar todos os dispositivos de segurança necessários, para o tipo de trabalho a ser 
realizado. Certificando-se das condições de funcionamento. 
 
5.2 A Contratante será informada a respeito dos testes a serem realizados no Canteiro. Ficando 
a seu critério quais os testes que deverão ser inspecionados pelos seus supervisores e/ou 
pela Sociedade Classificadora 
 
5.3 Na calibração dos instrumentos serão utilizados documentos listados a seguir: 
 
a) Folha de dados ou especificações do projeto; 
b) Desenho certificado dos instrumentos; 
c) Catálogos do fabricante do instrumento; 
d) Manuais de operação manutenção e calibração dos instrumentos; 
e) Memórias de cálculos, P&ID e demais documentos do projeto que complemente as 
informações necessárias para a calibração dos instrumentos conforme indicado no I-LD-
3010.66-9000-911-SXX-001. 
 
5.3.1 A documentação acima é genérica, sendo aplicada convenientemente a cada diferente tipo 
de instrumento que a exigir completa ou parcialmente. 
 
5.3.2 Os formulários aplicáveis na execução de calibração e teste dos instrumentos, 
correlacionam-se no item 12 deste procedimento. 
 
5.3.3 A menos que especificado todos os instrumentos serão calibrados em bancadas no 
laboratório de calibração, equipado com ar condicionado. 
 
5.3.4 Os padrões utilizados devem ter qualidade superior em relação às características de 
repetitividade, sensibilidade e resolução dos instrumentos a serem calibrados e possuírem 
certificados de calibração emitidos por entidade credenciada pela R.B.C. (Rede Brasileira de 
Calibração). 
 
5.3.5 Os certificados dos padrões, emitidos pela entidade (RBC) certificadora acima citada, 
deverão conter no mínimo as seguintes informações: 
a) Órgão certificador; 
b) Tolerância do padrão de calibração; 
c) Prazo de validade; 
d) Data de emissão; 
 
 
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e) Classe de precisão. 
 
5.3.6 A precisão de calibração deverá ser aquela indicada pelo fabricante do instrumento. Caso 
haja omissão do fabricante, será utilizada a precisão indicada na folha de dados. 
 
5.3.7 Todos os instrumentos deverão ser calibrados com valores da variável equivalentes à 0%, 
25%, 50%, 75%, 100% do range. 
 
5.3.8 Nos instrumentos pneumáticos deverão ser verificados a repetitividade, a linearidade, a 
histerese e faixa morta. 
 
5.3.9 Nos instrumentos eletrônicos deverão ser verificadas linearidade e repetitividade; 
 
5.3.10 Os erros de linearidade, repetitividade, histerese e faixa morta, serão obtidos conforme 
fórmula abaixo: 
 
5.4 Linearidade 
 
5.4.1 Definida pela fórmula abaixo: 
 
a) ERRO LIN (X) = (A-B) x100(%) 
 (C-D) 
 
b) ERRO LIN (X) = Erro de linearidade no ponto X expresso em porcentagem. 
 
5.4.2 Ponto da escala ou range, nos quais serão verificados os erros de linearidade e os mais 
utilizados (padrão) são nos pontos 0%, 25%, 50%, 75% e 100%. (Nos pontos de 0% a 100% 
o erro deverá ser zero); 
 
5.4.3 Valor lido ou obtido após a calibração e/ou na verificação inicial no respectivo X (onde se 
esta verificando o possível erro); 
 
5.4.4 Valor correto esperado no respectivo ponto X para o qual se esta verificando o possível erro 
de linearidade. 
 
a) (A-B) = Representa o valor absoluto da diferença de (A-B) 
 
b) C = Valor máximo da escala ou range em que o instrumento irá ser calibrado (100%). 
 
c) D = Valor mínimo da escala ou range em que o instrumento irá ser calibrado (0%). 
 
d) (C-D) = Representa o valor absoluto da diferença de (C-D). 
 
5.5 Histerese 
 
5.5.1 Definida pela fórmula abaixo: 
 
a) Histerese (X) = (M-N) x100 (%) 
 (C-D) 
 
5.5.2 HISTERESE (X) = Histerese será verificada nos pontos "X" correspondente a 25%, 50% e 
75% (padrão comumente utilizado). 
 
5.5.3 M = Valor lido ou obtido no sentido ascendente da escala no respectivo ponto "X", após a 
calibração e/ou quando da verificação inicial; 
 
 
 
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5.5.4 Valor lido ou obtido no sentido descendente da escala para o mesmo ponto "X" após a 
calibração e/ou verificação inicial; 
 
5.5.5 (M-N) = Representa o valor absoluto da diferença entre (M-N); 
 
5.5.6 (C-D) = São os mesmos itens definidos no item linearidade. 
 
5.6 Repetibilidade 
 
5.6.1 Definida pela fórmula abaixo: 
 
a) REPET. (Y) = (Sm-S) x100 
 (C-D) 
b) REPET. (Y) = Valor do erro de repetibilidade no ponto "Y" 
 
c) (Y) = Valor do ponto de ajuste do instrumento (set-point) 
 
d) Sm = Valor da atuação da chave encontrado, lido ou obtido após a calibração do 
instrumento. A verificação do valor Sm será efetuada pelo menos 3 (três) vezes 
consecutivas. 
 
e) S = Valor do Set-Point (valor esperado) 
 
f) (Sm -S) = Deverá ser considerado o maior valor obtido de diferença nas 3 (três) leituras 
em valor absoluto. 
 
g) C e D = São os mesmos itens definidos no item de linearidade. 
 
5.6.2 A repetibilidade será normalmente verificada em instrumentos tipo chaves que precisem 
operar (ser ajustadas) em um valor pré-determinado do projeto. Exemplo: Pressostatos, 
Termostatos, Chaves de Nível, etc. 
 
5.7 Faixa Morta 
 
5.7.1 Definida pela fórmula abaixo:Fm = I x100 
 (C-D) 
 
a) Fm = Faixa morta expressa em porcentagem 
b) I = Valor correspondente a uma variação de sinal aplicado ao instrumento sem que o sinal 
de saída ou Indicação na escala inicie a resposta correspondente a aquela variação. 
 
c) C e D = São os mesmos itens definidos no item de linearidade. 
 
5.7.2 Os instrumentos que possuírem acessórios tais como: amortecedores de pulsação, 
limitadores de pressão e diafragma de selagem, válvula reguladora de pressão, transmissor 
de posição, solenóide, fim de curso etc., terão sua calibração feita em conjunto com os 
mesmos. Os amortecedores de pulsação, serão verificados quanto a sua integridade e o 
dispositivo de proteção contra sobrecarga, serão ajustados na pressão indicada nas folhas 
de dados. 
 
5.7.3 Os instrumentos que possuem selagem interna, como manômetros, caso necessitem de 
ajuste, terão esta selagem removida e guardada em recipiente previamente limpo com 
benzina pura para sua neutralização. 
 
 
 
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5.7.4 Deverá ser levado em consideração a que tipo de processo se destina o instrumento a ser 
calibrado. Exemplo: Não utilizar óleos lubrificantes na calibração de instrumentos que irão 
operar em linhas de O2, CO2, etc. 
 
5.7.5 Em caso de Histerese, não Linearidade ou Zona Morta, o instrumento somente será 
considerado aprovado se estes parâmetros estiverem dentro do limite de tolerância 
fornecido pelo fabricante. 
 
5.7.6 Todo instrumento depois de calibrado, selar os pontos de ajustes, identificarem com etiqueta 
auto-adesiva (resistente a intempéries), preencher o certificado de calibração (anexo I a XII) 
deverá ser mantido preservado conforme ET-3010.66-1200-914-SXX-108. 
 
 
6. CHAVE FIM DE CURSO 
 
6.1 As chaves fim de curso serão ajustadas em seus equipamentos, os pontos de atuação serão 
acionando-se o equipamento até os pontos de ajustes (set-point). 
 
6.1.1 O ajuste de set e reset das chaves deverão ser obtidos nas folhas de dados, fluxograma ou 
qualquer outro documento que detenha a correta referência, do posicionamento da chave 
quando em posição de acionamento. 
 
6.1.2 O acionamento dos contatos (continuidade) será verificado com multiteste. A resistência de 
isolamento dos contatos Comum, NA e NF, entre pólos fixo e móvel das chaves e entre 
pólos e massa, será feita com megomêtro de 500 vcc, com tempo de aplicação mínimo de 1 
minuto conforme N-2277. 
 
6.2 Para as chaves tipo NAMUR: 
 
6.2.1 Sensor tipo Namur será testado saída lógica alimentando com uma fonte de alimentação de 
8 VDC + ou - 5% variam a sua corrente de consumo em uma faixa aproximadamente entre 1 
Ma quando está desatuado (próximo ao alvo metálico) ou 3 Ma quando atuado. 
 
6.2.2 Selar os pontos de ajuste, identificar com etiqueta auto-adesiva (resistente a intempéries) e 
preencher o certificado de calibração. 
 
 
7. INSTRUMENTOS DE PRESSÃO 
 
7.1 Manômetros 
 
7.1.1 Os manômetros serão calibrados em bancada de teste em posição de operação utilizando-
se uns geradores de pressão pneumática, hidráulica ou bomba de peso morto de acordo 
com o range aplicado. 
 
7.1.2 Aplicar pressões gradativamente, verificando os pontos 0%, 25%, 50%, 75%, 100% do 
range do instrumento. 
 
7.1.3 Caso seja necessário fazer o ajuste de zero e spam proceder da seguinte forma: 
 
7.1.4 Despressurize lentamente o sistema e coloque o ponteiro no inicio da escala, fazendo o 
devido ajuste. 
 
7.1.5 Pressurize até o final da escala fazendo o ajuste de spam, alterando a relação entre a 
cremalheira e o elemento de medição. 
 
 
 
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7.1.6 Verificar para os pontos 0%, 25%, 50%, 75%, da escala, observando a linearidade, 
repetitividade, histerese. 
 
7.1.7 Repetir os itens anteriores até obter o valor de tolerância especificado pelo fabricante. 
 
7.1.8 Selar os pontos de ajustes, identificar com etiqueta auto-adesiva (resistente a intempéries) e 
preencher o certificado de calibração. 
 
 
 
7.2 Transmissores de Pressão 
 
7.2.1 Os Transmissores de pressão serão calibrados em posição de operação utilizando-se 
manômetro padrão, bomba hidráulica ou pneumática, e miliamperímetro padrão, em caso de 
micro processados utilizar protocolo de comunicação. 
 
7.2.2 Pressurizar gradativamente, verificando os pontos 0%, 25%, 50%, 75%, 100%. 
 
7.2.3 Caso seja necessário fazer o ajuste de zero e span proceder da seguinte forma: 
 
7.2.4 Despressurize lentamente o sistema e coloque o ponteiro no inicio da escala, fazendo o 
devido ajuste. 
 
7.2.5 Pressurize até o final da escala fazendo o ajuste de span, alterando a relação entre a 
cremalheira e o elemento de medição. 
 
7.2.6 Verificar para os pontos 25%, 50%, 75%, da escala, observando a linearidade, 
repetitividade, histerese. 
 
7.2.7 Repetir os itens anteriores até obter o valor de tolerância especificado pelo fabricante. 
 
7.2.8 Nos instrumentos micro-processados, verificar itens específicos do projeto, parametrização 
e ajustes com protocolo de comunicação, seguindo critérios do manual do fabricante. 
 
 
 
 
 
 
Bomba Comparativa / 
ou Bomba Manual 
 
 
Manômetro / ou 
equivalente 
 
 
Transmissor 
(multímetro) 
 
 
 
4 a 20 mA 
 
Bomba Comparativa 
 
 
Manômetro 
 
 
Manômetro 
 
 
 
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7.3 Transmissores de Pressão Diferencial 
 
7.3.1 Os Transmissores de pressão diferencial serão calibrados em bancadas de teste em posição 
de operação utilizando-se manômetro padrão, bomba hidráulica ou pneumática, e 
miliamperímetro padrão, em caso de micro processados utilizar protocolo de comunicação. 
 
7.3.2 Pressurizar gradativamente, verificando os pontos 0%, 25%, 50%, 75%, 100%. 
 
7.3.3 Caso seja necessário fazer o ajuste de zero e span proceder da seguinte forma: 
 
7.3.4 Despressurize lentamente o sistema e coloque o ponteiro no inicio da escala, fazendo o 
devido ajuste. 
 
7.3.5 Pressurize até o final da escala fazendo o ajuste de span, alterando a relação entre a 
cremalheira e o elemento de medição. 
 
7.3.6 Verificar para os pontos 25%, 50%, 75%, da escala, observando a linearidade, repetitividade, 
histerese. 
 
7.3.7 Repetir os itens anteriores até obter o valor de tolerância especificado pelo fabricante. 
 
7.3.8 No caso de ser utilizado esse tipo de transmissor para medição de nível, quando necessário, 
deverá ser feito o ajuste de supressão ou elevação, levando-se em conta o posicionamento e 
dimensões das tomadas no processo. 
 
7.3.9 Nos instrumentos micro-processados, verificar itens específicos do projeto, parametrização e 
ajustes com protocolo de comunicação, seguindo critérios do manual do fabricante. 
 
 
 
7.4 Pressostatos 
 
7.4.1 Pressão Alta; 
 
7.4.1.1 Os pressostatos serão calibrados em bancadas de teste em posição de operação utilizando-
se manômetro padrão, bomba hidráulica ou pneumática e multiteste; 
 
7.4.1.2 Observar a situação do contato em condições de processo normal, com multiteste analógico, 
deverá estar NF. (normalmente fechado); 
 
7.4.1.3 Pressurizar e despressurizar gradativamente, verificando os pontos de “Set e Reset”. 
 
7.4.1.4 Caso necessário fazer ajuste proceder da seguinte forma: 
 
 
 Bomba Manual 
 
 
Manômetro Padrão / 
equivalente 
 
 
Transmissor de 
pressão diferencial 
 
 
 
4 a 20 mA 
 
H 
 
L 
atm 
 
 
 
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a) Pressurize lentamente o sistema até o ponto de “Set” determinado na folha de dados, 
ajuste se necessário até mudança de estado do contato (NF p/ NA). 
 
b) Despressurize até o ponto de “Reset” fazendo o ajuste se necessário para mudança de 
estado do contato (NA p/ NF). 
 
c) Verificar os pontos de “Set e Reset”, observarem repetitividade. 
 
d) Repetir os itens anteriores até obter o valor especificado pela folha de dados. 
 
e) Preencher o certificado de calibração, identificar com etiqueta auto-adesiva (resistente a 
intempéries). 
 
7.4.2 Pressão Baixa 
 
7.4.2.1 Os Pressostatos serão calibrados em bancadas de teste em posição de operação utilizando-
se manômetro padrão, bomba hidráulica ou pneumática, e multiteste. 
 
7.4.2.2 Observar a situação do contato em condições de processo normal, com multiteste deverá 
estar NA. (normalmente aberto) 
 
7.4.2.3 Pressurizar e despressurizar gradativamente, verificando os pontos de “Set e Reset”. 
 
7.4.2.4 Caso necessário fazer ajuste proceder da seguinte forma: 
 
7.4.2.5 Pressurize lentamente o sistema até o ponto de “Reset” determinado na folha de dados, 
ajuste se necessário até mudança de estado do contato (NA p/ NF). 
 
7.4.2.6 Despressurize até o ponto de “Set” fazendo o ajuste se necessário para mudança de 
estado do contato (NF p/ NA). 
 
7.4.2.7 Verificar os pontos de “Set e Reset”, observarem, repetitividade. 
 
7.4.2.8 Repetir os itens anteriores até obter o valor especificado pela folha de dados. 
 
7.4.2.9 Preencher o certificado de calibração, identificar com etiqueta auto-adesiva (resistente a 
intempéries). 
 
 
 
8. INSTRUMENTOS DE NÍVEL 
 
8.1 Transmissores de Nível (tipo Radar) 
 
8.1.1 As instruções mínimas de configuração necessárias no campo. 
 
 
Bomba Comparativa / 
ou Bomba Manual 
 
 
Manômetro Padrão 
 
 
Pressostato 
(multímetro) 
 
 
 
ohms 
 
 
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8.1.2 Use as informações da folha de dados para obter os parâmetros de operação antes de 
começar a configuração. 
 
8.1.3 São necessárias algumas informações-chave para se configurar o transmissor Eclipse. 
Obtenha os seguintes parâmetros operacionais antes de começar a configuração; 
 
a) Unidades de medição usadas; 
 
b) Distância entre o local de montagem da sonda e o fundo do tanque; 
 
c) Tipo de sonda; 
 
d) Tipo de montagem da sonda; 
 
e) Comprimento da sonda; 
 
f) A distância entre a extremidade da sonda e o fundo do tanque; 
 
g) Dielétrico do produto do processo; 
 
h) Ponto de referência de 0% para o valor de 4,0 mA; 
 
i) Ponto de referência de 100% para o valor de 20,0 mA. 
 
j) Energize o transmissor. 
 
• O mostrador muda a cada 5 segundos para mostrar um dos três valores medidos: 
 Level (nível), %Output (% de saída), E Loop (circuito). 
 
k) Retire a tampa do compartimento do sistema eletrônico. 
 
l) Use as setas Para Cima e Para Baixo para passar de uma etapa do programa de 
configuração para a próxima etapa. 
 
m) Pressione a tecla ENTER. O último caractere na primeira linha do mostrador muda para 
um ponto de exclamação (!). 
 
n) Use as setas Para Cima e Para Baixo para aumentar ou diminuir o valor no mostrador ou 
para percorrer as opções. 
o) Pressione a tecla ENTER para aceitar um valor e passar para a próxima etapa do 
programa de configuração. 
 
p) A senha pré-ajustada de fábrica é 1. 
 
q) Após entrar com o último valor, aguarde 10 segundos antes de retirar a alimentação do 
transmissor. 
 
r) Preencher certificado de calibração e identificar com etiqueta auto-adesiva (resistente a 
intempéries). 
 
8.2 Chaves de Nível 
 
8.2.1 As chaves de nível serão calibradas em seus pontos de atuação (set-point), observando-se o 
diferencial de rearme (reset fixo ou ajustáveis). 
 
8.2.2 As chaves serão calibradas em bancada de teste e na posição de operação. 
 
 
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8.2.3 As chaves de nível tipo bóia serão calibradas com água, observando-se o ponto atuação e o 
respectivo diferencial, de acordo com os manuais do fabricante ou especificação do projeto. 
 
8.2.4 O ajuste de set e reset das chaves de nível deverão ser obtidos nas folhas de dados, 
fluxograma ou qualquer outro documento que detenha a correta referência, do 
posicionamento da bóia quando em posição de acionamento. 
 
8.2.5 O acionamento dos contatos (continuidade) será verificado com multiteste. A resistência de 
isolamento dos contatos Comum, NA e NF, entre pólos fixo e móvel das chaves e entre pólos 
e massa, será feita com megomêtro de 500 vcc, com tempo de aplicação mínimo de 1 minuto 
conforme N-2277. 
 
8.2.6 Selar os pontos de ajuste, identificar com etiqueta auto-adesiva (resistente a intempéries) e 
preencher o certificado de calibração. 
 
 
9. INSTRUMENTOS DE VAZÃO 
 
9.1 Transmissor Mássico (Coriolis) 
 
9.1.1 Verificar no manual do fabricante os pontos de ajuste, os critérios de aceitação e a seqüência 
de testes e parametrização. 
 
9.1.2 Todo transmissor Coriolis vem calibrado de fábrica com certificação, entretanto, devem ser 
verificados os pontos da configuração de acordo com a folha de dados tais como; 
 
9.1.3 Modelo 
 
9.1.4 Versão do software do transmissor 
 
9.1.5 Versão do software do sensor 
 
9.1.6 Saídas de sinais 
 
9.1.7 Variáveis de processo 
 
9.1.8 Unidades de medição 
 
9.1.9 Fator do sensor/Transmissor 
 
9.1.10 Após a verificação dos parâmetros executar o teste de resistência do sensor conforme os 
seguintes passos: 
 
a) Desconecte o cabo de 4 vias entre o sensor e o transmissor. 
 
b) Medir a resistência entre terminais do sensor 3 e 4, (RS-485A e RS-485B), deverá ser de 
40 kΩ a 50kΩ. 
 
c) Medir a resistência entre terminais do sensor 2 e 3 (VDC – e RS 485A), deverá ser de 20 
kΩ a 25 kΩ. 
 
d) Medir a resistência entre os terminais do sensor 2 e 4 (VDC – e RS-485B), resistência 
deverá ser de 20 kΩ a 25 kΩ. 
 
e) Se alguma medição de resistência for menor que a especificada, o sensor pode não estar 
apto para comunicação com o transmissor. 
 
 
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f) Para retornar a operação normal, reconect o cabo de 4 vias entre o sensor e o 
transmissor. 
 
g) Este instrumento só pode ser calibrado em laboratório de vazão rastreado pelo INMETRO 
/ RBC; 
 
h) Preencher certificado de calibração e identificar com etiqueta auto-adesiva (resistente a 
intempéries). 
 
9.2 Placa de Orifício ou Orifício de Restrição 
 
9.2.1 Serão inspecionadas com a utilização de micrômetros internos ou paquímetros e feito 4 
leituras, conforme figura 1: 
 
9.2.2 Será computado o valor médio das medidas que confrontado aos valores das folhas de 
dados, certificados e memória de cálculo. 
 
9.2.3 Serão verificadas ainda todas as dimensões anotadas nos desenhos certificados dos 
fabricantes. 
 
9.2.4 Identificar com etiqueta auto adesiva (resistente a intempéries) e preencher certificado de 
teste. 
P
O
D = Diâmetro Interno do Tubo
d = Diâmetro do Orifício
Obs.: O chanfro "F" só é requerido
quando a espesura "e" máxima
permitida for menor que a
espessura "E"
FE - TAG
6" 300 #
d = 82,25
AI = 316
CHARP -
ED
du
Fluxo
dr
x
(D-dr)/2
Furo
respiro
opicional
6
I2
S
E
Bordo
G
d =
0
,0
0
1
 d
Ângulo
F
Bordo
H
Bordo
I
Detalhe A
e
 
– Figura 1 –INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-101 
CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
 
REV: B DATA: 21/12/2006 FL. 12 DE 15 
 
NOTA: Atenção especial deve ser dada à reinstalação da placa de orifício para manter o 
sentido de fluxo. 
 
9.3 Chave de Fluxo 
 
9.3.1 As chaves de fluxo tipo palheta serão verificadas através de acionamento manual, 
observando a alteração dos contatos (NA para NF e vice-versa). 
 
9.3.2 Seqüência de calibração 
 
9.3.3 Alta vazão 
 
9.3.4 Acionar lentamente a palheta, observando a alteração do contato (NF p/ NA): 
 
9.3.5 Se o set-point estiver fora do ponto de ajuste correto e dentro da faixa de precisão prevista, 
fazer os ajustes até obter o ponto desejado; 
 
9.3.6 Obtido este ponto, ultrapassar o ponto de ajuste e retornar lentamente, observando o ponto 
de alteração do contato para NF, anotando o valor diferencial (se for o caso) ou procedendo 
aos ajustes do diferencial ajustável, sempre dentro da faixa de precisão especificada pelo 
fabricante ou projeto; 
 
9.3.7 Identificar com etiqueta auto-adesiva (resistente a intempéries) e preencher certificado de 
teste. 
 
9.3.8 Baixa vazão 
 
9.3.9 Acionar lentamente a palheta, ultrapassando o ponto de ajuste e observar se o contato esta 
NF. 
 
9.3.10 Voltar lentamente à palheta, até o ponto de alteração do contato (set-point), verificando-se 
os ajustes necessários; 
 
9.3.11 Acionar novamente a palheta, anotando-se o diferencial de rearme fixo ou ajustável, 
efetuando os ajustes se necessário, dentro da faixa de precisão especificada pelo fabricante; 
 
9.3.12 Verificar a permanência do ponto de ajuste e o diferencial de rearme, durante a 
repetibilidade, verificar a resistência de isolamento dos contatos das chaves e entre contato 
e massa. Utilizar magger 500 Vcc durante 1 minuto. O valor aceitável da resistência de 
isolamento não deve ser inferior a 1 MΩ / kV + 1 MΩ conforme N-2277. 
 
9.3.13 Identificar com etiqueta auto-adesiva (resistente a intempéries) e preencher certificado de 
teste. 
 
Acionamento Manual
Ω
chave de
fluxo
 
 - Figura 2 – 
 
 
INSTRUÇÃO TÉCNICA ET-3010.66-1200-914-SXX-101 
CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
 
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10. INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA 
 
10.1 Termômetros bi metálico. 
 
10.1.1 Os termômetros serão calibrados em bancadas de teste, utilizando-se termômetro padrão, 
banho térmico bloco seco. 
 
10.1.2 Instale no banho térmico, o termômetro padrão e o termômetro a ser calibrado e verifique os 
pontos de temperatura ambiente, 25%, 50%, 75%, 100%. 
 
10.1.3 Caso seja necessário fazer o ajuste de zero e leitura do span proceder da seguinte forma: 
 
10.1.4 Ajustar o banho térmico na temperatura mínima e coloque o ponteiro no valor 
correspondente da escala, fazendo o devido ajuste. 
 
10.1.5 Ajustar o banho térmico na temperatura máxima da escala fazendo leitura do valor referente. 
 
10.1.6 Verificar para os pontos 0%, 25%, 50%, 75%, da escala quando possível ou 4 pontos 
diferentes, dentro do range da escala, observando a linearidade, repetitividade, histerese. 
Observar que o erro tem que ser menor que o admissível pelo fabricante. 
 
10.1.7 Repetir os itens anteriores até obter o valor de tolerância especificado pelo fabricante. 
 
10.1.8 Obs. Se o erro de spam for maior que o admissível pelo fabricante a calibração de 
termômetro será reprovada. 
 
 
 
75
50
0
100
150
200
100
50
0
150
200
250
300
TERMÔMETRO TERMÔMETRO
PADRÂO
BANHO TÉRMICO
125
 
 
- Figura 3 - 
 
11. ELEMENTOS PRIMÁRIOS DE TEMPERATURA 
 
11.1 Serão calibrados em bancada de teste, utilizando termômetro padrão e banho térmico. 
 
 
 
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CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
 
REV: B DATA: 21/12/2006 FL. 14 DE 15 
 
11.2 Os termopares serão calibrados levantando sua curva (MV x Temperatura), utilizando-se 
banho térmico bloco seco controlada por um termômetro padrão e tabelas padrão para 
confronto, corrigindo-se o efeito da temperatura ambiente. 
 
11.3 Os bulbos de resistência serão calibrados levantando sua curva (Resistência x 
Temperatura), utilizando-se banho térmico bloco seco. Controlada por um termômetro 
padrão e tabelas padrão para confronto, corrigindo-se o efeito da temperatura ambiente. 
 
11.4 Os bulbos ou termopares que vierem acoplados as seus conversores serão testados em 
conjunto com os mesmos utilizando-se uma estufa controlada por termômetro padrão. 
 
 
12. REGISTROS DE RESULTADOS 
 
a) Deve ser emitido um certificado de calibração de Instrumentos. 
 
b) Os instrumentos reprovados devem ser tratados como produto não conforme de acordo 
com prescrição do tratamento de não conformidade. 
c) Fisicamente os instrumentos serão identificados, por etiqueta. 
 
d) Os resultados deverão ser registrados no SGC. 
 
e) As pendências serão registradas em lista apropriada. 
 
 
13. PADRÕES APLICÁVEIS 
 
 COM-ST-01-CER-009 - Certificado de Calibração de Instrumentos 
 
 COM-ST-01-CER-010 - Certificado de Calibração de Stop/Start Pushbutton. 
 
 COM-ST-01-CER-011 - Certificado de Calibração de Chave Fim de Curso. 
 
 COM-ST-01-CER-012 - Certificado de Calibração de TS, PS. 
 
 
14. ANEXOS 
 
Anexo I – Fluxograma de Atividades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS 
 
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ANEXO I 
FLOXOGRAMA DE ATIVIDADE 
 
 
 
INICIO 
Autorização RRP, CDC 
 
APROVADO? 
SIM 
Punch 
List 
NÃO 
Resolução 
da 
Pendência 
 
Simular sinal da variável no 
instrumento padrão e instrumento 
“A” (conforme item 7 do 
procedimento). 
 
APROVADO? 
SIM 
NÃO 
 
Preparação Documentos 
(Data Sheet, P&ID, 
Catálogos,arranjos). 
 
Retirar Instrumentos p/ 
calibração em bancada 
 
Quando especificado o 
passo seguinte será 
executado no processo 
 
Reinstalar no processo, 
normalizar todas as 
confecções e fiação. 
Preencher certificado de 
calibração dos 
instrumentos 
 
 
Bloquear Instrumentos no 
Processo 
 
FIM

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