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RESUMO GARRISON
CAPÍTULO V – COMPORTAMENTO DO CUSTO: ANÁLISE E USO
Padrões De Comportamento De Custos
Objetivo 1: 	explicar o efeito de uma variação da atividade tanto sobre os custos variáveis totais quanto sobre os custos variáveis unitários.
Custo variável é aquele cujo valor varia na razão direta das mudanças no nível de atividade: se esta dobrar, o valor do custo também dobrará, se ela aumentar em apenas 10%, o valor do custo também aumentará em 10%. O custo variável permanece constante quando expresso de modo unitário.
A idéia de que o custo variável unitário é constante mas o seu total varia em função do nível da atividade é fundamental para o entendimento dos padrões de comportamento de custo.
Base de Atividades. Para ser variável, o custo precisa variar em relação a alguma coisa. Essa “alguma coisa” é a base da atividade. Base de Atividade é a medida daquilo que causa a ocorrência do custo variável. Algumas vezes é indicada como direcionador de custos.
Para planejar e controlar os custos variáveis, o gerente precisa estar bem familiarizado com as diversas bases de atividades da empresa. Para o custo ser considerado variável depende de ele ser causado pela atividade em consideração.
Amplitude dos Custos Variáveis. O número e a espécie dos custos variáveis existentes em uma empresa dependem em grande parte da estrutura e do objetivo da organização.
Custos Genuinamente Variáveis Versus Custos variáveis Escalonados
Nem todos os custos variáveis têm exatamente o mesmo comportamento: alguns se comportam de modo genuinamente variável ou proporcionalmente variável, e outros, de modo escalonado.
Custos Genuinamente Variáveis: o valor utilizado no período varia na razão direta do nível de produção. As quantidades compradas, mas não consumidas, podem ser armazenadas e transferidas para o período seguinte, como estoque. Ex: materiais.
Custo Variável Escalonado: o custo não varia em razão direta ao nível de produção. Não pode ser estocado ou transferido pra o próximo período e se não for efetivamente utilizado, será definitivamente perdido. Ex: mão-de-obra.
Por este motivo, pequenas alterações no nível de produção podem não afetar o custo. O custo variável escalonado aumenta ou diminui apenas em resposta a variações razoavelmente grandes no nível de atividade.
Precisa-se tomar bastante cuidado ao lidar com esta espécie de custo, para evitar formação de “gordura” na organização. Pode haver tendência a utilizar apoio adicional mais rapidamente que o necessário, e há a natural relutância em dispensar pessoas quando o volume diminui.
Hipótese de Linearidade o Intervalo Relevante
Ao tratar dos custos variáveis, admitimos relação estritamente linear entre custo e volume, exceto no caso dos custos variáveis escalonados.
Embora muitos custos não sejam estritamente lineares quando representados em função do volume, o custo não-linear pode ser satisfatoriamente aproximado por uma reta, dentro de uma faixa estreita de atividade, denominada intervalo relevante. 
Intervalo relevante é o intervalo da atividade em que são válidas as hipóteses de comportamento do custo feita pelo gerente. Fora do intervalo, a linearidade será uma aproximação grosseira do comportamento não-linear do custo. 
Custo Fixo
Objetivo 2: 	explicar o efeito da variação da atividade tanto sobre os custos fixos totais quanto sobre os custos fixos unitários.
O custo fixo total permanece constante dentro do intervalo relevante da atividade, porém o custo fixo calculado de forma unitária torna-se progressivamente menor a medida que cresce o nível da atividade. Á medida que o a quantidade aumenta, o custo unitário médio diminui a uma taxa decrescente.
Para uso externo, o valor unitário total deve conter elementos de custo variável e custo fixo (utilizado nas demonstrações financeiras). Para uso interno, os custos fixos não devem ser expressos de modo unitário. A prática tem mostrado que, para uso interno, os custos fixos são tratados mais facilmente pelo total do que pela forma unitária.
Espécies de Custo Fixo
Para fins de planejamento, os custos fixos podem ser considerados como comprometidos ou discricionários.
Custos Fixos Comprometidos: referem-se aos investimentos em instalações, equipamento e na estrutura organizacional básica da empresa. Características: eles são por natureza de longo prazo; e não podem ser reduzidos a zero, nem mesmo por curtos períodos, sem prejudicarem a lucratividade ou as metas de longo prazo da organização.
Uma vez que é difícil modificar o custo fixo comprometido depois de efetuada a sua aplicação, a administração deve analisar essas decisões em particular com cuidado. A estratégia da administração tem que ser utilizar a capacidade da organização o mais eficientemente possível.
Custos Fixos Discricionários: decorrem das decisões anuais da administração em investir em determinadas áreas de custo fixo. O horizonte de planejamento de um custo discricionário é razoavelmente de curto prazo – em geral, de apenas um ano e podem ser cortados por curtos períodos, com prejuízo mínimo para as metas a longo prazo da organização. 
A classificação de determinado custo mo comprometido ou discricionário pode depender da estratégia da organização e podem ser ajustados de um ano para outro, ou mesmo durante o curso do ano, se as circunstâncias exigirem tal modificação.
Tendência para custos fixos. Em algumas companhias, a tendência é para maiores custos fixos em relação aos custos variáveis, devido aos processos de informatização.
A mão-de-obra é um custo fixo ou variável? Depende da flexibilidade de que a administração dispõe e da sua estratégia. 
Custos Fixos e o Intervalo Relevante
O conceito de intervalo relevante também é importante para o entendimento dos custos fixos – em particular dos custos fixos discricionários. O nível dos custos fixos discricionários costumam ser estabelecidos no início do ano e dependem das necessidades de programas de apoio, como propaganda e treinamento.
O nível planejado da atividade pode afetar o total dos custos fixos discricionários. Contudo, uma vez orçados, o total dos custos fixos discricionários não é afetado pelo nível real da atividade. 
Os custos fixos discricionários são mais fáceis de ajustar do que os custos fixos comprometidos e também tendem, a ser menos “flexíveis”.
Custos Mistos
Objetivo 3: 	empregar equação do custo para prever os custos de um novo nível de atividade..
Custo misto é aquele que contém os elementos de custo tanto fixo com variável. É também conhecido como custo semivariável. O custo misto pode ser expresso pela seguinte equação:
Y = a + bX 
onde:
Y	= Custo misto total
a 	= Custo fixo total
b 	= custo variável por unidade de atividade
X 	= Nível de Atividade
Análise dos Custos Mistos
Na prática os custos mistos são muito comuns. A parte fixa representa o básico, ou seja, o custo básico mínimo de se ter apenas o serviço pronto e disponível para uso. A parte variável representa o custo efetivo da execução do serviço. O elemento variável varia na proporção da quantidade de serviço prestada.
Como a administração realmente vai estimar as partes fixa e variável de um custo misto?
Análise da Conta: cada conta em consideração é classificada com variável ou como fixa, com base no conhecimento anterior do analista de como se comporta o custo em questão. 
Abordagem da Engenharia: envolve análise detalhada de qual deve ser o comportamento do custo, com base na avaliação dos métodos de produção a serem utilizados, das especificações dos materiais, nas necessidades de mão-de-obra, da utilização do equipamento, das eficiências da produção, consumo de energia, etc. 
Métodos Para Decompor um Custo em Fixo e Variável
Objetivo 4: 	analisar um custo misto utilizando o método dos pontos máximo e mínimo.
Método dos Pontos Máximos e Mínimos: começa-se pela identificação dos períodoscom nível de atividade mais alto e mais baixo. A diferença de custo observada entre os dois extremos é dividida pela variação da atividade entre eles, a fim de se calcular o custo variável por unidade de atividade.
 
Tendo determinado a taxa variável do custo, determina-se o valor do custo fixo. Isto se faz tomando-se o custo total do nível de atividade mais alto ou do mais baixo e deduzindo-se o elemento de custo variável.
Às vezes os níveis de atividade máximo e mínimo não coincidem com os valores maior e menor do custo. O período que tem o nível de atividade mais elevado pode não ter o maior valor de custo. Apesar disso, os níveis de atividade máximo e mínimo são sempre empregados para analisar o custo misto por esse método, porque a atividade presumivelmente provoca custos e, assim, o analista preferirá utilizar dados que reflitam a maior variação possível na atividade.
O defeito do método é a utilização de dados correspondentes a apenas dois pontos, o que, geralmente, não é suficiente para produzir resultados precisos na análise de custos.
Objetivo 5: 	analisar um custo misto utilizando o método do diagrama de dispersão.
Método Diagrama de Dispersão: leva em conta todos os dados de custo. É traçado um gráfico em que os custos são representados no eixo vertical e o nível de atividade no eixo horizontal. Os custos correspondentes aos diversos níveis de atividade são então marcados no gráfico, e uma linha é traçada entre eles. Entretanto, em vez de passar a linha pelos pontos mais alto e mais baixo, todos os pontos dados devem ser considerados, o que se faz pela simples inspeção visual dos dados, devendo o analista tomar cuidado para que a localização da linha seja representativa de todos os pontos, e não apenas dos pontos mais alto e mais baixo. 
O ponto onde a linha de regressão corta o eixo vertical dos custos representa o elemento de custo fixo. O custo variável é calculado subtraindo-se o custo fixo do custo total de qualquer ponto pertencente à linha de regressão.
As duas deficiências do método são: 
a sua subjetividade, pois dois analistas que olhem o mesmo diagrama provavelmente não traçarão a mesma linha de regressão.
a determinação dos custos fixos não é tão precisa quanto em outros métodos, pois é difícil medir com precisão o valor correspondente ao ponto em que a linha de regressão intercepta o eixo vertical do custo.
Objetivo 6: 	explicar o método dos mínimos quadrados de análise de um custo misto.
Método dos Mínimos Quadrados: ou análise de regressão, emprega formulas matemáticas para traçar a linha de regressão à dispersão dos dados. A idéia básica é determinar a linha que minimiza a soma dos erros quadráticos de cada ponto no gráfico, de forma a traçar uma linha perfeita entre os pontos. Felizmente os computadores são adequados à execução dos cálculos exigidos pelas fórmulas dos mínimos quadrados.
Além de estimar a interseção (custo fixo) e a inclinação (custo variável por unidade), os programas de regressão dos mínimos quadrados geralmente fornecem certo número de outras estatísticas úteis. Uma dela é o R² ajustado que indica o percentual de variação dependente (custo) explicado pela variação da variável dependente (atividade); quanto mais alta a percentagem melhor.
Análise de Regressão Múltipla: é um método utilizado quando a variável dependente (custo) é causada por mais de um fator. Embora a adição de mais fatores, ou variáveis, torne os cálculos mais complexos, o princípio envolvido são os mesmos da regressão simples dos mínimos quadrados apresentada anteriormente. Por causa da complexidade dos cálculos, a regressão múltipla é quase sempre executada com um computador.
O Modelo da Contribuição 
Objetivo 7: 	elaborar uma demonstração de resultado utilizando o modelo da contribuição.
Decompostos os custos nos seus elementos fixo e variável, o que fazer com os dados? Uma aplicação imediata e muito importante encontra-se em um novo modelo de demonstração de resultado, pois municia o gerente com uma demonstração voltada diretamente para o comportamento do custo.
Por que um novo modelo de demonstração de resultado? O método tradicional não está estruturado em termos do comportamento de custos, é estruturado de acordo com um modelo funcional. Embora seja útil para efeitos externos, apresenta limitações quando voltada para fins internos.
A Abordagem da Contribuição: o modelo da contribuição separa os custos segundo as categorias fixo e variável, primeiramente deduzindo despesas variáveis das vendas para obter o que se denomina margem de contribuição. Margem de Contribuição é o valor remanescente das receitas de vendas após a dedução das despesas variáveis. Esse valor contribui para cobrir as despesas fixas e, em seguida, para os lucros do período.
O modelo da contribuição da demonstração de resultado é utilizado como uma ferramenta interna de planejamento e tomada de decisão. Sua ênfase no comportamento dos custos facilita a análise custo-volume-lucro. 
	Modelo Tradicional
	Modelo da Contribuição
	Vendas
	Vendas
	(–) Custo dos Produtos Vendidos
	(–) Despesas Variáveis
	(=) Lucro Bruto
	(=) Margem de Contribuição
	(–) Despesas Operacionais
	(–) Despesas Fixas
	(=) Lucro Líquido
	(=) Lucro Líquido
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