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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 1/81 Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: SOT/DESE/VPEL Paulo Eiki Cavamura Julio Cezar do Nascimento DISJUNTORES DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 2/81 ÍNDICE 1.0 OBJETIVO ................................................................................................................................................. 5 2.0 REQUISITOS GERAIS .............................................................................................................................. 6 2.1 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................... 6 2.2 MATERIAL E MÃO-DE-OBRA ............................................................................................................... 6 2.3 CONDIÇÕES DE SERVIÇO .................................................................................................................. 6 2.4 NORMAS RECOMENDADAS ............................................................................................................... 6 2.5 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMAS .................................................................................................... 7 2.6 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS ....................................................................................................... 7 2.7 DESENHOS ........................................................................................................................................... 7 2.7.1 Aprovação de desenhos ................................................................................................................. 7 2.7.2 Apresentação dos desenhos .......................................................................................................... 8 2.7.3 Relação de desenhos ..................................................................................................................... 8 2.7.4 Desenhos para reparos dos disjuntores ......................................................................................... 8 2.7.5 Desenhos definitivos ....................................................................................................................... 9 2.8 MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS E DE MANUTENÇÃO .......................................................... 9 2.9 CRONOGRAMA DE FABRICAÇÃO E ENTREGA ................................................................................ 9 2.10 DIREITO DE OPERAR EQUIPAMENTO INSATISFATÓRIO .......................................................... 10 2.11 GARANTIA ....................................................................................................................................... 10 2.12 FERRAMENTAS ESPECIAIS .......................................................................................................... 10 2.13 PEÇAS SOBRESSALENTES .......................................................................................................... 10 3.0 INSPEÇÃO E ENSAIOS .......................................................................................................................... 12 3.1 GENERALIDADES............................................................................................................................... 12 3.1.1 Obrigações do fabricante .............................................................................................................. 12 3.2 TIPOS DE ENSAIOS ........................................................................................................................... 12 3.2.1 Ensaios de tipo ............................................................................................................................. 13 3.2.2 Ensaios de recebimento ............................................................................................................... 13 3.2.3 Ensaios complementares de recebimento ................................................................................... 13 3.3 PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................... 13 3.4 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO ............................................................................................................... 14 3.4.1 Generalidades............................................................................................................................... 14 3.4.2 Ensaios de recebimento ............................................................................................................... 14 3.4.2.1 Ensaios realizados na totalidade do lote ............................................................................... 14 3.4.2.2 Demais ensaios ..................................................................................................................... 14 3.4.3 Ensaios complementares de recebimento ................................................................................... 14 3.5 RELATÓRIOS DE ENSAIO ................................................................................................................. 14 3.5.1 Informações gerais ....................................................................................................................... 15 4.0 ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO ................................................................................................. 16 4.1 ACONDICIONAMENTO ....................................................................................................................... 16 4.2 MARCAÇÃO ........................................................................................................................................ 16 5.0 INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS COM A PROPOSTA .......................................................... 17 5.1 FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .................................................................................. 18 5.1.1 Preenchimento .............................................................................................................................. 18 5.2 ACEITAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS ..................................................................... 18 5.3 GARANTIA DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS ........................................................................ 18 6.0 TREINAMENTO ....................................................................................................................................... 19 7.0 REQUISITOS TÉCNICOS ....................................................................................................................... 20 7.1 BUCHAS E COLUNAS ISOLANTES ................................................................................................... 20 7.2 GÁS ISOLANTE ................................................................................................................................... 20 7.3 DESENHOS DO EQUIPAMENTO ....................................................................................................... 20 7.4 ENSAIOS DE TIPO .............................................................................................................................. 21 7.5 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................................................................ 22 7.6 ENSAIOS COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO ....................................................................... 23 7.7 PEÇAS SOBRESSALENTES ..............................................................................................................23 7.8 SUPERVISÃO DE MONTAGEM E ENERGIZAÇÃO ........................................................................... 23 7.9 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS .............................................................................................. 24 7.9.1 Pintura ........................................................................................................................................... 24 7.9.1.1 Acabamento .......................................................................................................................... 24 7.9.1.2 Pintura ................................................................................................................................... 24 7.9.1.3 Inspeção da pintura ............................................................................................................... 24 7.9.2 Guarnições .................................................................................................................................... 25 7.9.3 Mecanismo de operação .............................................................................................................. 25 7.9.4 Cabina de mecanismo .................................................................................................................. 26 7.9.5 Estrutura ....................................................................................................................................... 27 7.9.5.1 Galvanização ......................................................................................................................... 27 7.9.6 Terminais do disjuntor .................................................................................................................. 28 7.9.7 Placa de identificação ................................................................................................................... 28 7.9.8 Disjuntores extraíveis ................................................................................................................... 29 7.10 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS................................................................................................... 31 7.10.1 Tipo de disjuntor ........................................................................................................................... 31 7.10.2 Circuitos de comando e auxiliares ................................................................................................ 31 7.10.3 Fiação e bornes terminais ............................................................................................................ 32 7.10.4 Disjuntores 15 kV para reatores ................................................................................................... 32 7.10.5 Disjuntores de 15 kV para banco de capacitores ......................................................................... 33 7.10.6 Disjuntores de 72,5 kV E 145 kV para banco de capacitores ...................................................... 34 7.10.7 Disjuntores com dispositivos sincronizadores .............................................................................. 34 8.0 FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ...................................................................................... 36 8.1 DISJUNTOR DE 15 KV – 1250 A PARA REATORES DERIVAÇÃO .................................................. 36 8.2 DISJUNTOR DE 15 KV – 1250 A ........................................................................................................ 40 8.3 DISJUNTOR DE 15 KV – 2500 A ........................................................................................................ 44 8.4 DISJUNTOR DE 36,2 KV – 1250 A ..................................................................................................... 48 8.5 DISJUNTOR DE 72,5 KV – 1250 A ..................................................................................................... 52 8.6 DISJUNTOR DE 72,5 KV – 2000 A ..................................................................................................... 57 8.7 DISJUNTOR DE 145 KV – 1.250 A ..................................................................................................... 62 8.8 DISJUNTOR DE 145 KV – 2.000 A ..................................................................................................... 67 8.9 DISJUNTOR DE 145 KV – 3.150 A ..................................................................................................... 72 8.10 DISJUNTOR DE 245 KV – 2000 A................................................................................................... 77 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 5/81 1.0 OBJETIVO Estas Especificações estabelecem os requisitos mínimos que deverão ser atendidos no fornecimento de disjuntores a serem utilizados em sistemas trifásicos com tensões de 230, 138, 69, 34,5 ou 13,8 kV. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 6/81 2.0 REQUISITOS GERAIS 2.1 CONDIÇÕES GERAIS O projeto, a matéria-prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento deverão incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referidos nestas Especificações. Cada projeto diferente deverá ser descrito em todos os seus aspectos na proposta. Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas deverão possuir o mesmo projeto e ser essencialmente iguais, com todas as suas peças correspondentes iguais e intercambiáveis. O projeto deverá sempre permitir a fácil manutenção, conserto e substituição das peças. 2.2 MATERIAL E MÃO-DE-OBRA Os equipamentos a serem fornecidos deverão ser fabricados e montados com mão-de-obra de primeira qualidade, utilizando as melhores técnicas disponíveis. Os materiais utilizados deverão gozar de bom conceito e ser de uso tradicional, não sendo permitido o uso de materiais inéditos ou sem tradição estabelecida, sem a expressa autorização da COPEL. Somente serão aceitos materiais adequados, de qualidade boa e uniforme, novos e sem defeitos de fabricação. 2.3 CONDIÇÕES DE SERVIÇO Os equipamentos abrangidos por estas Especificações deverão ser adequados para operar a uma altitude de até 1.000 m, em clima tropical, com temperatura ambiente de -5 ºC até 40 ºC, com média diária de 30ºC, umidade relativa até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1,5 a 3,0 m, sendo que o equipamento ficará exposto ao sol, chuva, poeira e salinidade. O fornecedor deverá providenciar tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho dos equipamentos, mesmo sob as condições aqui indicadas. 2.4 NORMAS RECOMENDADAS Para fins de projeto, seleção de matéria prima, normas de fabricação, acabamento, controle de qualidade e métodos de ensaios, os equipamentos fornecidos deverão satisfazer as condições exigidas nestas Especificações e, nos pontos omissos, às últimas revisões aprovadas das normas pertinentes das seguintes organizações: a) ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. b) ANSI American National Standards Institute. c) IEC International Electrotechnical Commission. d) NEMA National Electrical Manufacturers Association. e) IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers. f) ASTM American Society for Testing and Materials. g) ASME American Society of Mechanical Engineers. h) SIS Swedish Industrial os Standart DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 7/81 i) SSPC Steel StructuresPainting Council j) NR 10 Segurança em instalações e serviços de eletricidade As normas das organizações acima mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que assegurem qualidade igual ou superior às acima mencionadas e que o proponente cite em sua proposta e anexe à mesma, cópias das normas alternativas aplicáveis ou parte delas. À COPEL caberá decidir se a qualidade da norma alternativa proposta é igual ou superior às normas acima recomendadas. Em caso de dúvida ou omissão, prevalecerão primeiro as Especificações Técnicas COPEL, depois as normas das organizações acima citadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo proponente. 2.5 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMAS As unidades do Sistema Internacional de Unidades serão usadas para as referências da proposta, inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais. Qualquer valor indicado, por conveniência, em outro sistema de unidades, deverá também ser expresso em unidades do Sistema Internacional de Unidades. Todas e quaisquer instruções escritas apresentadas pelo Fornecedor, tais como cartas, artigos, publicações, catálogos, relatórios de ensaio, dizeres em desenhos manuais de instrução técnica, deverão ser redigidos nos idiomas português do Brasil, para Fornecedores nacionais e português ou inglês, para Fornecedores estrangeiros. Os Fornecedores estrangeiros devem providenciar intérpretes da língua portuguesa para tratar com os representantes da COPEL, no local de fabricação, em qualquer época. 2.6 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS Serão adotadas as definições e terminologias estabelecidas pelas normas das organizações mencionadas no item 2.4 destas Especificações. 2.7 DESENHOS 2.7.1 APROVAÇÃO DE DESENHOS Deverão ser submetidas à aprovação da COPEL, 3 (três) cópias de boa qualidade de cada desenho e de cada documento acrescido de uma via gravada em mídia de CD-ROM ou eletrônica digital. A COPEL terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias, após a data de recebimento, para o exame dos desenhos do fornecedor, desde que sejam remetidos numa seqüência lógica, e em boa ordem e em tamanho original e sem reduções, o que evitará o exame de uma quantidade excessiva de desenhos num prazo relativamente curto será, então, devolvida ao fornecedor uma cópia com uma das seguintes anotações: a) Liberado totalmente; b) Liberado parcialmente, com as correções indicadas; c) Não liberado. As cópias assinaladas "liberado totalmente" e "liberado parcialmente, com as correções indicadas" autorizam o fornecedor a iniciar a fabricação ou aquisição do equipamento referente às partes aprovadas. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 8/81 Sempre que as cópias e/ou desenhos tenham sido marcados "liberado parcialmente, com as correções indicadas", ou "não liberado", o fornecedor deverá fazer as correções necessárias e deverá submetê-los a uma nova aprovação, em 3 (três) cópias nítidas, acrescida de uma via em mídia digital, no prazo de 15 (quinze) dias. O fornecedor deverá fazer, às suas expensas, quaisquer modificações nos desenhos acima definidos, necessárias para obter a total liberação da COPEL. Se o desenho modificado não puder ser liberado por não ter atendido as alterações indicadas pela COPEL, qualquer conseqüência, proveniente deste fato, em termos de atraso na entrega dos equipamentos, com as multas correspondentes, será de responsabilidade do fornecedor. Todas as revisões deverão ser indicadas por número, data e assunto, num bloco de revisões. Além disso, todos os desenhos revisados deverão ter sua última revisão claramente indicada. Todas as exigências aplicáveis aos desenhos deverão ser igualmente aplicadas a recortes de catálogos, ilustrações, especificações impressas e a quaisquer dados técnicos submetidos a aprovação. Quaisquer serviços de fabricação efetuados antes da liberação dos desenhos, correrão por conta e risco do fornecedor. A liberação dos desenhos do fornecedor não o isenta da obrigação de satisfazer todas as exigências desta especificação técnica, nem da responsabilidade pela correção desses desenhos, após a liberação. A inspeção e o recebimento dos equipamentos somente serão feitos com base nos desenhos assinalados com "liberado totalmente". 2.7.2 APRESENTAÇÃO DOS DESENHOS Todos os desenhos e tabelas, identificados com o nº do contrato de fornecimento, deverão ser confeccionados nos formatos A3 padronizados pela norma ABNT-NBR 5984, obedecendo sempre as espessuras mínimas de traços e tamanhos mínimos de forma a tornar os mesmos legíveis, além de possuírem campo próprio para a numeração COPEL. Desenhos que não obedeçam à padronização anterior, ou que por qualquer motivo não permitam a sua legibilidade, serão recusados pela COPEL, devendo o fornecedor elaborar um novo desenho que atenda as condições aqui especificadas. 2.7.3 RELAÇÃO DE DESENHOS Para aprovação e completa apreciação do projeto, o Fornecedor deverá enviar para cada tipo de equipamento, no mínimo, os relacionados no item “Desenhos do Equipamento” desta Especificação. Para efeito de envio de desenhos para aprovação, copiativos, catálogos, manuais ou quaisquer informações a respeito dos equipamentos, o fornecedor deverá considerar 03 (três) jogos completos para cada tipo ou modelo do fornecimento. Os catálogos e manuais de montagem e operação e manutenção deverão ser encaminhados juntamente com os desenhos acima mencionados para apreciação da COPEL. 2.7.4 DESENHOS PARA REPAROS DOS DISJUNTORES O Fornecedor compromete-se a fornecer, em qualquer tempo, todos os desenhos e memórias de cálculos que permitam à oficina de reparos da COPEL executar qualquer serviço interno ou externo. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 9/81 Estes desenhos deverão conter todos os detalhes de dimensionamento e montagem da câmara de interrupção, resistor de pré-inserção, moto-bomba, haste de acionamento, conexões internas, isolamentos, ajustes de contatos e materiais empregados. Estes desenhos poderão ser de formatos e apresentação diferentes dos especificados no item "Apresentação de Desenhos". 2.7.5 DESENHOS DEFINITIVOS Os desenhos definitivos deverão ser também fornecidos em meio magnético no formato padrão DGN do software Microstation versão 3.4 ou superior da Intergraph, formato padrão DXF ou AutoCad no formato DWG, editáveis. Os mesmos não deverão conter desenhos de referência ou seja todos os elementos devem pertencer ao próprio desenho e entregues gravados em mídia CD ROM no número de 2 (duas) cópias. Os equipamentos não serão liberados pela COPEL sem o procedimento acima descrito. 2.8 MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS E DE MANUTENÇÃO Para cada item do fornecimento o fornecedor deverá remeter manuais de instruções técnicas e de manutenção dos equipamentos, nas seguintes quantidades: a) O mesmo número de vias quantos forem os disjuntores adquiridos, mais uma unidade, até a ocasião do embarque do equipamento. b) Duas vias junto com o envio dos desenhos para aprovação. Os manuais deverão conter, no mínimo, as seguintes informações: a) Instruções detalhadas completas, cobrindo descrição, funcionamento, manuseio, instalação, ajustes, operação, e roteiro de manutenção com procedimentos detalhados de desmontagem e montagem da câmara de extinção e acionamento e ensaios finais do disjuntor. b) Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome, descrição, número de catálogo, quantidade usada, identificação no desenho e instruções para aquisição quando necessário. No caso de peças sobressalentes constituídas por um conjuntode componentes, este deverá ser claramente identificado. c) Relação de todas as vedações, indicando as quantidades, códigos, material, dimensões e localização. d) Relação e desenhos de todas as ferramentas especiais fornecidas pelo Fornecedor e necessárias à montagem, operação e manutenção dos equipamentos. e) Características e propriedades de todos os lubrificantes utilizados pelo equipamento, adesivos para vedação, solventes e outros produtos químicos utilizados. f) Cópia de todos os desenhos certificados. 2.9 CRONOGRAMA DE FABRICAÇÃO E ENTREGA Após o recebimento da Ordem de Compra e esclarecidos todos os detalhes técnicos e comerciais, o Fornecedor deverá, para cada item, elaborar um cronograma que indique todas as fases de fabricação, testes, inspeção e entrega dos equipamentos. Três cópias desses cronogramas deverão ser enviados à DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 10/81 COPEL, até 30 dias após o recebimento da Ordem de Compra para Fornecedores nacionais ou Guia de Importação para Fornecedores estrangeiros, o qual deverá ser confirmado ou atualizado a cada 60 (sessenta) dias. 2.10 DIREITO DE OPERAR EQUIPAMENTO INSATISFATÓRIO Se, após a entrega e entrada em operação, for constatado defeito ou erro de projeto que comprometa todo um lote do fornecimento, ou se a operação do equipamento ou de parte dele mostrar-se insatisfatória diante destas Especificações e garantia, a COPEL poderá decidir sobre o prosseguimento da operação até que o equipamento possa ser retirado de serviço sem prejuízo para a operação do sistema, a fim de ser devidamente corrigido ou reparado pelo Fornecedor. 2.11 GARANTIA O equipamento deve ser garantido pelo Fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto ou fabricação que venham a se registrar no período de (24) vinte e quatro meses a partir da data de aceitação no local de entrega. Entende-se como local de entrega aquele indicado na Ordem de Compra. O proponente que não anexar à proposta todos os relatórios de ensaios de tipo do equipamento ofertado (ensaios de protótipo em equipamentos fabricados em outros países não serão considerados), deverá garantir o equipamento por 60 (sessenta) meses. O Fornecedor será obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessário, a substituir o equipamento defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes, sejam de material de mão-de-obra ou de transporte. Neste caso um novo período de garantia de (24) vinte e quatro meses deverá ser iniciado, para as partes reparadas. Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção tal que comprometa todas as unidades do lote, o Fornecedor será obrigado a substituí-las, independentemente da ocorrência de defeito em cada uma delas. 2.12 FERRAMENTAS ESPECIAIS O proponente deverá fornecer, sem ônus para a COPEL, e para cada equipamento de projeto diferente, todas as ferramentas especiais e todos os dispositivos para enchimento de gás e óleo, para ensaio em densímetros, ferramentas para operação lenta, para regulagem dos tempos de operação e ferramentas outras específicas para execução de manobras, necessárias para montagem, operação, manutenção e ajustes do mesmo com numeração codificada. 2.13 PEÇAS SOBRESSALENTES O proponente deverá incluir na proposta: a) Lista das peças sobressalentes recomendáveis para os equipamentos propostos, considerando o período de garantia dos equipamentos, conforme estipulado nesta Especificação. b) Lista das peças sobressalentes especificadas nos Formulários de Proposta, quando aplicáveis, considerando o período de garantia dos equipamentos, conforme estipulado nesta Especificação. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 11/81 As listas deverão incluir os respectivos preços unitários e a numeração codificada rigorosamente de acordo com a numeração constante dos respectivos catálogos das peças sobressalentes, para facilitar a eventual aquisição e posterior estocagem das mesmas. As peças sobressalentes deverão ser identificadas por tipo e serão idênticas às correspondentes no equipamento original. Serão submetidas à inspeção e ensaios e deverão ser incluídas na mesma remessa do equipamento, embaladas em volumes separados e marcados claramente: "PEÇAS SOBRESSALENTES". O proponente deverá comprometer-se a fornecer durante um período de 10 (dez) anos, a contar da data de entrega e a partir de no máximo 2 (dois) meses da data de emissão da Ordem de Compra, qualquer peça cuja substituição venha a ser necessária. A não apresentação da Lista de Peças Sobressalentes com a respectiva numeração codificada, poderá, a critério da Copel, implicar na desconsideração da proposta. A relação deve ser composta, no mínimo, das Peças Sobressalentes relacionadas no item “Peças Sobressalentes” destas Especificações. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 12/81 3.0 INSPEÇÃO E ENSAIOS 3.1 GENERALIDADES A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar o material abrangido por esta Especificação, quer no período de fabricação, quer na época do embarque ou qualquer momento que julgar necessário. O Fornecedor tomará, às sua expensas, todas as providências para que a inspeção dos materiais por parte da COPEL se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta Especificação. Assim, deverá proporcionar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricados os materiais em questão, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los. O Fornecedor deverá avisar a COPEL, com antecedência de 15 (quinze) dias para o Fornecedor Nacional e de 30 (trinta) dias para o Fornecedor Estrangeiro, sobre as datas em que o material estará pronto para inspeção. O período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta. A COPEL reserva-se o direito de debitar todos os seus custos referentes a inspeção se houver constatação de que os equipamentos não estão em condições de serem inspecionados, assim como de realizar uma única inspeção, quando todo o lote estiver disponível, se houver durante o processo de inspeção excessivas solicitações para tanto. Os métodos de ensaio do material devem estar de acordo com as normas recomendadas, em suas últimas revisões. As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios não devem sofrer com as variações de frequência, correntes ou tensão dos circuitos que os alimentam. Todas as correções necessárias devem ser feitas para satisfazer às condições padronizadas. Por ocasião da inspeção, O Fornecedor deve apresentar ao Inspetor, o certificado de aferição dos equipamentos emitido por órgãos oficiais ou de empresa qualificada. 3.1.1 OBRIGAÇÕES DO FABRICANTE Encaminhar os formulários dos relatórios de testes e ensaios a serem utilizados quando da inspeção para aprovação, 15 (quinze) dias após o aceite da Ordem de Compra. Encaminhar descrição dos métodos e normas a serem seguidas quando da realização da inspeção, bem como os circuitos de teste, informando os valores dos parâmetros elétricos e a marca/modelo dos instrumentos de medida. Solicitar a inspeção com tempo hábil (Item 3.1). Proceder à realização dos testes (Item 3.1), em espaço de tempo mais exíguo possível. Fornecerao inspetor as cópias dos certificados de aferição dos instrumentos utilizados na inspeção. Apresentar ao inspetor, relatório de ensaios de rotina do fabricante. Entregar relatórios conclusivos da inspeção realizada, compatível com os formulários aprovados pela COPEL. 3.2 TIPOS DE ENSAIOS Os ensaios previstos nesta Especificação são classificados em: DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 13/81 a) Ensaios de tipo b) Ensaios de recebimento c) Ensaios complementares de recebimento. No entanto, os ensaios aqui relacionados não invalidam a realização, por parte do Fornecedor, daqueles que julgar necessário ao controle da qualidade do seu produto. 3.2.1 ENSAIOS DE TIPO Ensaios realizados para verificação de determinadas características de projeto do equipamento. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados através dos Certificados de Ensaio emitidos por órgão tecnicamente capacitado os quais terão validade se realizados em um período de até dez anos. Tais cópias devem ser anexadas á proposta, reservando-se, á COPEL, o direito de desconsiderar propostas que não cumprirem este requisito, ou a realização dos citados ensaios com ônus para o contratado. Para disjuntores que tenham sido parcialmente fabricados no Brasil somente ensaios de tipo realizados com a nacionalização integrada terão validade. Os disjuntores a serem fornecidos deverão possuir as características técnicas idênticas as constantes nos relatórios de ensaios de tipo realizados e apresentados a COPEL. Os fabricantes do disjuntores deverão apresentar um documento anexo da garantia para valores especificados pela COPEL. 3.2.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO Ensaios realizados em 100% das unidades nas instalações do Fornecedor, na presença de Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. Estes ensaios devem ser realizados pelo fabricante devendo seus custos estar incluídos no preço dos equipamentos. 3.2.3 ENSAIOS COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO Ensaios realizados às expensas da COPEL, nas instalações do Fornecedor ou em órgão capacitado, na presença de Inspetor, por ocasião do recebimento de cada lote. A execução destes ensaios fica a critério da COPEL e deve ser solicitada através da Ordem de Compra. O proponente deve informar, no verso do Formulário de proposta, o custo unitário dos ensaios complementares de recebimento. O pagamento dos ensaios, por parte da COPEL, estará condicionada a aceitação do lote. 3.3 PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS Os ensaios devem ser realizados conforme as normas das organizações citadas no Item 2.4 desta Especificação. Os equipamentos devem estar completamente montados, com todos os acessórios ligados e prontos para entrar em serviços. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 14/81 3.4 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO 3.4.1 GENERALIDADES A aceitação do equipamento e acessórios pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-lo em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta Especificação, nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de material inadequado ou defeituoso. Por outro lado, a rejeição do equipamento e acessórios em virtude de falhas constatadas através da Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a Ordem de Compra ou com esta Especificação, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o equipamento na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso. 3.4.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO 3.4.2.1 Ensaios realizados na totalidade do lote As unidades que falharem nos ensaios serão rejeitadas. Caso o número de falhas seja superior a 10%, os ensaios devem ser interrompidos e o fabricante deve estudar e corrigir as deficiências que ocorrerem. Após a correção destas deficiências os ensaios de recebimento terão sequência. 3.4.2.2 Demais ensaios Caso ocorra alguma falha nos ensaios previstos para serem realizados em 3 unidades do lote, os ensaios devem ser realizados em 6 novas amostras, não devendo ocorrer falhas. Caso, na segunda amostragem, ocorra falha, as deficiências observadas devem ser corrigidas em todo o lote, repetindo-se novamente os ensaios em 6 unidades. 3.4.3 ENSAIOS COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO Caso o equipamento falhe na execução de qualquer um dos ensaios complementares de recebimento, será permitida uma contraprova, observando-se: a) Os ensaios serão repetidos em duas novas unidades; b) Falhando uma unidade o lote será recusado. O Fornecedor estudará as falhas ocorridas apresentando um relatório detalhado das mesmas e a maneira encontrada para a sua correção. O relatório será analisado pela COPEL e após a aprovação das medidas propostas para a correção das falhas anotadas o Fornecedor procederá as correções, efetuando-se então a repetição dos ensaios na presença do inspetor. 3.5 RELATÓRIOS DE ENSAIO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 15/81 3.5.1 INFORMAÇÕES GERAIS Logo após cada ensaio, será entregue ao Inspetor da COPEL uma cópia dos relatórios que foram preenchidos durante a realização do ensaio, devidamente rubricada pelo Encarregado do ensaio e pelo Inspetor. Esses relatórios devem conter, no mínimo: a) Nome do ensaio; b) Nome da COPEL e do Fornecedor; c) Número da Ordem de Compra da COPEL e da Ordem de Fabricação do Fornecedor; d) Local e data dos ensaios; e) Número de série e quantidade do equipamento submetido a ensaio; f) Descrição sumária do processo de ensaio (constantes, métodos e instrumentos empregados); g) Valores obtidos no ensaio Imediatamente, o Fornecedor remeterá à COPEL 3 (três) cópias dos relatórios, assinadas pelo Encarregado dos ensaios e por funcionário categorizado. No caso da COPEL dispensar a presença de seu Inspetor durante os ensaios, o Fornecedor deve apresentar, além dos referidos relatórios, a garantia da autenticidade dos resultados. Esta garantia pode ser dada no próprio relatório ou através de um certificado à parte. Em qualquer dos casos, o Fornecedor deve apresentar um certificado atestando que o equipamento inspecionado está de acordo com todos os requisitos desta Especificação e com as modificações ou acréscimos apresentados no Formulário de proposta. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 16/81 4.04.04.04.0 ACONDICIONAMENTO E MARCAÇÃO 4.1 ACONDICIONAMENTO Toda a embalagem e preparação para embarque também estarão sujeitos à aprovação pelo Inspetor, de acordo com desenho aprovado. Uma cláusula importante destas Especificações é que o acondicionamento do equipamento deverá ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas. Os equipamentos e seus componentes deverão ser adequadamente embalados para transporte até o local da instalação, de modo a protegê-los contra intempéries, maresia, umidade,choques, manuseio inadequado, etc. As peças sobressalentes ou dispositivos (quando aplicável) deverão ser embaladas separadamente em caixas e com a marcação "PEÇAS SOBRESSALENTES" ou “DISPOSITIVOS”. A embalagem será considerada satisfatória se o equipamento for encontrado em perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial deverão ser feitos de modo que o peso e as dimensões sejam mantidos dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. Cuidado especial deve ser dado às superfícies usinadas, aberturas para o interior do equipamento, componentes protuberantes como válvulas de drenagem, materiais higroscópios, etc. As embalagens dos equipamentos e os cilindros vazios de gás não serão devolvidas ao Fornecedor. 4.2 MARCAÇÃO Cada volume deverá conter os seguintes dados de identificação de modo a facilitar a conferência do material: a) Nome do Fornecedor b) Nome da COPEL c) Número da Ordem de Compra d) Número do volume e) Número e tipo de peças contidas no volume f) Peso bruto total g) Número de série do equipamento Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de equipamentos importados, poderão ser usadas e serão indicadas na Ordem de Compra ou nas Instruções para Embarque. As peças componentes de cada volume deverão também ser devidamente identificadas, para facilidade de conferência. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 17/81 5.05.05.05.0 INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS COM A PROPOSTA Deverão ser fornecidas as informações pedidas nestas especificações e outras julgadas de interesse pelo proponente, para cada item do fornecimento. As informações poderão ser apresentadas na forma julgada mais conveniente pelo proponente. No mínimo, deverão ser fornecidas as seguintes publicações ou informações, para cada tipo de equipamento, quando aplicáveis: a) Folhas de características técnicas constantes nessa especificação devidamente preenchidas de acordo com instruções específicas e constantes no item 5.1.1. b) Lista de exceções ou desvios desta especificação c) Cópias de normas de fabricação de organizações não mencionadas no item 2.4, e cópias de manuais de instruções técnicas e de manutenção, conforme solicitado no item 2.8 desta especificação. d) Peso líquido e peso bruto para transporte de uma unidade, dimensões do encaixotamento de uma unidade, embalagem padrão para transporte, e peso bruto do conjunto. e) Desenho de contorno do equipamento com indicação das dimensões externas, detalhes de fixação, localização de caixa dos terminais secundários, detalhes dos terminais, olhais de suspensão do equipamento. f) Esquemas elétricos e de ligações. g) Detalhes completos de projeto e descrição do funcionamento, construção, material e espessura de chapas. h) Características das buchas e isoladores, como: tipo, classe de isolamento, tensões suportáveis, corrente nominal. i) Descritivo sobre a liga de cobre e tratamento superficial aplicado aos contatos principais (móveis e fixos) e contatos de arco. j) Cargas de impacto na abertura e fechamento. k) Dispositivos para manuseio do disjuntor, dos polos, ou buchas, inclusive altura para içamento. l) Dispositivos para enchimento e retirada de gás. m) Dispositivos para levantamento e manuseio de tanques removíveis. n) Dispositivos para remoção das câmaras de interrupção de disjuntores. o) Sistema para obtenção da capacidade de interrupção de correntes capacitivas em disjuntores. p) Relação dos ensaios de rotina efetuados na fábrica em equipamentos semelhantes. q) Cópias de todos os ensaios de tipo efetuados em todos os equipamentos propostos. r) O proponente deverá, para cada tipo de equipamento proposto, preencher o formulário anexo com o título "Características Técnicas" e enviá-lo com a proposta. s) Condições e tabela de custos para supervisão da montagem dos disjuntores na obra. t) Relação codificada de peças sobressalentes e respectivos preços unitários, recomendadas para um período não inferior a 10 (dez) anos. u) Listagem de ferramentas especiais. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 18/81 À COPEL reserva-se o direito de desconsiderar as propostas incompletas, sem as informações acima especificadas, ou que não possibilitem a perfeita identificação dos equipamentos, acessórios e sobressalentes propostos. 5.1 FOLHAS DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS É obrigatório a apresentação das Folhas de Características Técnicas, devidamente preenchidas com data e nome legível e assinatura do responsável (fabricante), que se encontram anexas a esta Especificação. 5.1.1 PREENCHIMENTO Deverá ser preenchida a coluna PROPOSTA, que deverá conter: a) As características reais do equipamento proposto, mesmo que difiram das características especificadas; b) Número ou referência do(s) desenho(s) do Fornecedor, nas linhas reservadas a Desenhos; c) Número ou referência dos Certificados de Ensaio, além dos valores correspondentes, nas linhas reservadas aos ensaios de tipo. O não preenchimento de qualquer linha será interpretado pela COPEL como concordância do proponente com as características especificadas. Caso determinadas características especificadas não se apliquem ao equipamento proposto, o proponente deve anotar no local correspondente a sigla "NA" (Não Aplicável). Caso alguns valores de caraterísticas propostas sejam baseados em normas diferentes das especificadas, o proponente deve citar, junto a eles, a norma de referência. 5.2 ACEITAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS Não serão aceitos pela COPEL itens da proposta que não forem acompanhados das correspondentes cópias das Folhas de Características Técnicas constantes nestas Especificações. A aceitação de valores ou características inferiores às especificadas ficará a critério exclusivo da COPEL, porém, será dada preferência aos equipamentos com valores ou características iguais ou superiores às especificadas. 5.3 GARANTIA DAS CARACTERÍSTICAS PROPOSTAS Os valores indicados pelo proponente nas Folhas de Características Técnicas, serão considerados como Garantia Técnica da proposta e prevalecerão sobre aqueles constantes de qualquer desenho, manual, catálogo ou publicação eventualmente anexados à proposta. As ressalvas às características especificadas deverão ser devidamente indicadas e esclarecidas, caso contrário prevalecerão especificações. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 19/81 6.0 TREINAMENTO O Fornecedor deverá incluir no custo dos equipamentos programa de treinamento para 2 (dois) funcionários da COPEL, com duração média de 5 (cinco) dias durante a fabricação do(s) equipamento(s), no mínimo nos seguintes setores da fábrica, abrangendo os seguintes tópicos: a) Projeto; b) Materiais; c) Controle de qualidade do fabricante para materiais e serviços (etapas de fabricação); d) Fabricação, montagem, desmontagem e ajustes da câmara de interrupção, do resistor de pré-inserção e das colunas isolantes, conforme roteiro de manutenção (ver item específico); e) Fabricação, montagem, manutenção e ajustes do mecanismo de acionamento, conforme roteiro de manutenção (ver item específico); f) Montagem e desmontagem, ajustes e ensaios finais do disjuntor completo (ver item específico); g) Montagem dos acessórios; h) Componentes e esquemas elétricos; i) Desempenho de equipamentos; j) Operação, manutenção e estocagem.O programa de treinamento, confirmando o período de realização, deverá ser entregue com, no mínimo, 15 dias de antecedência referente a data de início de sua realização. Serão de responsabilidade da COPEL as despesas referentes à passagens, refeições e hospedagens. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 20/81 7.0 REQUISITOS TÉCNICOS 7.1 BUCHAS E COLUNAS ISOLANTES As buchas e colunas isolantes deverão ser feitas com porcelana de primeira qualidade, sem porosidade, quimicamente inerte, não higroscópica, de alto ponto de fusão e alta resistência mecânica. Todas as superfícies expostas deverão ser vitrificadas. Não será aceita porcelana defeituosa ou retocada. As buchas e colunas devem operar sob compressão. Buchas ou partes correspondentes de colunas de equipamentos do mesmo tipo e capacidade devem ser intercambiáveis, e iguais mecânica e eletricamente. As buchas e as colunas isolantes deverão satisfazer os requisitos das normas pertinentes no que se refere a dimensões, resistência mecânica, características elétricas, térmicas, etc. As colunas de disjuntores a SF6 devem ser providas de manômetro. Devem também possuir dispositivos para drenar, encher e retirar amostras de gás. Nos disjuntores que possuírem flanges em liga de alumínio cimentados ao isolador cerâmico, deverá haver uma vedação a base de poliuretano sobre o lado externo da cimentação. Os flanges em liga de alumínio deverão ter sua superfície interna protegida com tinta “primer” de alta aderência e/ou com graxa de silicone. As buchas e as colunas isolantes devem ter, no mínimo, classe III de escoamento (25 mm/kV). 7.2 GÁS ISOLANTE O gás SF6 para equipamentos com isolação ou extinção de arco em gás isolante SF6 deve fazer parte do fornecimento. Os cilindros deverão ser adequados para o transporte do gás e não serão devolvidos ao Fornecedor. O gás SF6 deverá satisfazer aos seguintes requisitos de purezas, medidos segundo as publicações 376, 376A e 376B da IEC, expressos pela máxima concentração permitida, relativa à massa: CF4 AR ÁGUA ÓLEO MINERAL ACIDEZ HF FLUORETOS HIDROLIZÁVEIS (equivalente de HF) 0,05% 0,05% 15 ppm 10 ppm 0,3 ppm 1,0 ppm As características de desempenho de disjuntores a SF6 deverão ser garantidas para todo o SF6 que satisfizer as condições acima. 7.3 DESENHOS DO EQUIPAMENTO Para liberação e completa apreciação do projeto, o Fornecedor deverá enviar no mínimo, os seguintes desenhos: a) Desenhos de contorno do equipamento, indicando a localização de todos os acessórios, com as respectivas dimensões, em escala. b) Desenhos da base ou dos suportes com dimensões, esforços, peso com e sem SF6, volume com e sem SF6, etc., a fim de possibilitar a preparação das fundações. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 21/81 c) Desenhos detalhados das buchas, colunas de isoladores e dos conectores externos (de linha e de terra) com todas as dimensões necessárias para a montagem ou substituição destes componentes. d) Desenhos construtivos e esquemas funcionais do mecanismo de operação, mancais, articulações, transmissões, etc. e) Desenhos detalhados dos blocos de terminais e suas funções. f) Desenho de detalhes da caixa de controle e esquemas funcionais e de ligação dos circuitos de controle. g) Desenho de fiação de todos os componentes. h) Listagem de todos os componentes com todas as características técnicas, incluindo sua codificação e fabricante. i) Desenho da placa de identificação. j) Desenho detalhados da câmara de interrupção, contatos, resistores de pré-inserção, incluindo o valor ôhmico dos resistores ou sua faixa de ajuste, bem como suas referências. k) Desenho das estruturas suporte, incluindo as dimensões e pontos de fixação. l) Qualquer outro desenho necessário para montar, operar e reparar os equipamentos. m) Desenho das embalagens. n) Desenhos com vistas explodidas de partes do equipamento e do mecanismo de acionamento, mostrando todos seus componentes, com os respectivos códigos de fabricação, particularmente aqueles sujeitos a manutenção. o) Listas de vedações, o’rings, gaxetas incluindo códigos, tipos e fabricantes. 7.4 ENSAIOS DE TIPO O proponente deverá enviar com a proposta uma cópia dos Certificados dos Ensaios de Tipo abaixo relacionados: a) Ensaios mecânicos e climáticos: - Ensaio de funcionamento mecânico à temperatura do ar ambiente. - Ensaios de funcionamento a alta e baixa temperatura. - Ensaio sob condições de umidade. - Ensaio com esforços estáticos nos terminais. b) Ensaio de medição de resistência ôhmica do circuito principal. c) Ensaio de elevação de temperatura. d) Ensaios dielétricos: - Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico. - Ensaio de tensão suportável de impulso de manobra. - Ensaio de tensão suportável à frequência industrial. - Ensaio de poluição artificial. - Ensaio de tensão de radiointerferência. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 22/81 - Ensaio de descargas parciais em componentes. e) Ensaios de estabelecimento e interrupção de correntes: - Sequências básicas de ensaios em curto-circuito. - Ensaio de corrente crítica. - Ensaio de curto-circuito monofásico. - Ensaio de falta na linha - Ensaios de manobra em discordância de fases. - Ensaio de corrente suportável de curta duração - Ensaio de manobra de corrente capacitiva. - Ensaios de manobra de correntes de magnetização e de pequenas correntes indutivas. f) Ensaio de compatibilidade eletromagnética - CEM. g) Ensaio de estanqueidade. 7.5 ENSAIOS DE RECEBIMENTO Os ensaios de recebimento deverão ser executados na presença de inspetor da COPEL e de acordo com o plano de inspeção e testes (PIT) liberado com antecedência pela COPEL. O Fornecedor deverá realizar, em 100% dos equipamentos completamente montados e quando aplicável, os seguintes ensaios, de acordo com as normas pertinentes e com o constante nesta especificação técnica: a) Ensaio dos vasos de pressão, quando aplicável através da apresentação de certificado da realização do mesmo. b) Verificação das placas de identificação. c) Verificação de vazamentos. d) Verificação dos valores dos resistores, aquecedores, bobinas e capacitores. e) Verificação da cor, qualidade da pintura e dimensões principais. f) Verificação de fiação de comando e auxiliares (conformidade com os desenhos, continuidade e operação). g) Verificação de ajustes mecânicos, quando aplicável. h) Verificação do ajuste dos pressostatos e do densímetro de SF6. i) Ensaios de funcionamento mecânico. j) Ensaios de tempos de operação (abertura, fechamento e religamento), simultaneidade, na abertura e fechamento dos contatos. k) Ensaio do sistema de acumulação de energia (funcionamento de válvulas, número de operações e tempo de recarga) e medição da corrente no motor durante o carregamento. l) Medição das resistências ôhmicas do circuito principal. m) Ensaio de tensão suportável de freqüência industrial a seco do circuito principal. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 23/81 n) Ensaios de tensão suportável à freqüência industrial dos circuitos de comando e dos circuitos auxiliares. o) Ensaio de funcionamento do sistema de comando com variação da tensão de alimentação (mínimo, nominal e máximo). p) Verificação da galvanização conforme norma ABNT. q) Medição do teorde umidade no gás SF6. r) Verificação do funcionamento da seqüência nominal de operação (sem entrada do motor alimentado em CA), quando aplicável. s) Verificação da estanqueidade das caixas do mecanismo de operação e outras caixas existentes. 7.6 ENSAIOS COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO O proponente deverá informar, na proposta, o custo unitário dos ensaios complementares. 7.7 PEÇAS SOBRESSALENTES A relação de peças sobressalentes deverá incluir no mínimo as seguintes peças, quando aplicável, além de outras a critério do proponente: a) Jogo de contatos fixos e móveis; b) Jogo de bobinas de abertura e fechamento; c) Motor de operação; d) Densostato completo ou pressostato para SF6; e) Polo completo f) Polo completo com respectivo conjunto de acionamento hidráulico, se aplicável; g) Conjunto de acionamento hidráulico, para o caso de acionamento único dos 3 polos, se aplicável; h) Bomba de óleo e motor, se aplicável; i) Conjunto de vedação SF6, óleo hidráulico; j) Outros componentes sujeitos a desgaste conforme experiência do Fabricante. 7.8 SUPERVISÃO DE MONTAGEM E ENERGIZAÇÃO Para disjuntores de tensão maior ou igual a 69 kV, o proponente deverá apresentar as taxas horárias ou diárias para cada supervisor, o tempo necessário e as condições para a execução dos serviços de supervisão de montagem e energização. A época de montagem de cada equipamento será determinada pela COPEL em função do cronograma de cada obra, sendo que o Fornecedor será informado com 15 (quinze) dias de antecedência para providenciar a vinda do(s) Supervisor(es). As despesas com seguro de acidentes pessoais para o Supervisor ou com eventuais serviços médicos e hospitalares, serão de inteira responsabilidade do Fornecedor. Se durante a execução dos serviços, por quaisquer razões particulares ou por incapacidade, o Supervisor tiver que retornar à fabrica ou ser substituído, as despesas correspondentes serão pagas pelo Fornecedor. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 24/81 O Fornecedor deverá se comprometer a prestar os serviços de supervisão nas condições aqui especificadas por um período de até 36 (trinta e seis) meses após a entrega dos equipamentos. O Fornecedor será autorizado a dar início aos serviços de supervisão, através de uma Carta de Autorização de Serviço emitida pela COPEL. O Supervisor deverá emitir um relatório técnico dos serviços executados, no qual constarão todos os ajustes recomendados, eventuais problemas encontrados durante a montagem, com as soluções que foram adotadas. Esse relatório deverá ser fornecido à COPEL na ocasião da entrega final dos serviços. Se, após a energização e dentro do período de garantia, o equipamento apresentar defeito que, a critério da COPEL, necessite da presença do Supervisor para reparo, o Fornecedor deverá providenciar o seu retorno, no menor tempo possível e sem qualquer ônus para a COPEL. As propostas que não atendem no todo ou em parte, às condições para execução de serviços de supervisão de montagem especificadas neste item, serão rejeitadas. Se a COPEL optar por não contratar a supervisão de montagem e energização, o Fornecedor manterá a garantia conforme o item próprio desta especificação. 7.9 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 7.9.1 PINTURA 7.9.1.1 Acabamento Todas as partes metálicas internas e externas dos equipamentos devem ser devidamente protegidas mediante pintura ou galvanização. As peças galvanizadas devem ser pelo processo a quente obedecendo as normas NBR 6323 e 7414 e/ou ASTM. 7.9.1.2 Pintura O fornecedor deverá apresentar para aprovação, descrição detalhada do seu sistema de pintura de alta performance a ser adotado, o qual estará sujeito à aprovação da COPEL. A descrição deverá englobar métodos de limpeza da chapa, tratamentos anticorrosivos, pintura base, acabamento, métodos de secagem e aplicação das tintas, etc. A espessura final de película externa seca deve estar na faixa de 200 a 230 µm e a tinta de acabamento deverá ser na cor cinza, referência MUNSELL N 6.5. A espessura final da película interna seca deve estar na faixa de 90 a 110 µm 7.9.1.3 Inspeção da pintura Serão feitos os seguintes testes da pintura final, na presença do inspetor da COPEL: a) Aderência, segundo ABNT - P - MB - 985, ou outra norma equivalente . b) Espessura de camada, medida com aparelho eletrônico ou pela caneta magnética (calibre de espessura). A pintura deverá ser refeita caso não seja aprovada nos ensaios ou apresente algum dos defeitos abaixo: a) pouca elasticidade b) trincas DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 25/81 c) má aderência d) cor da tinta de acabamento em desacordo com a especificada. e) enrugamento f) porosidade g) falta de uniformidade O fornecedor deve fornecer uma quantidade adicional de tinta (tinta de fundo e tinta de acabamento) suficiente para retocar quaisquer superfícies com pintura danificada durante a montagem ou o transporte. 7.9.2 GUARNIÇÕES O material das guarnições estará sujeito à aprovação da COPEL. O proponente deverá informar a composição do material a ser empregado, comprovando que o mesmo seja resistente ao subproduto do gás SF6 e óleo. As guarnições do tanque, da tampa de inspeção, das buchas e de outras ligações aparafusadas deverão ser projetadas de modo a preservá-las e protegê-las contra a ação da água e dos raios do sol, garantindo às juntas estanqueidade ao gás SF6, óleo e água. De preferência, as guarnições deverão ser reutilizáveis, quando houver necessidade de retirá-las para inspeção ou manutenção antes de colocar o equipamento em operação. No caso de guarnições que se danifiquem ao serem retiradas, o Fornecedor deverá fornecer com cada equipamento a quantidade necessária para substituição, sem ônus para a COPEL. 7.9.3 MECANISMO DE OPERAÇÃO O mecanismo de operação deverá ser a mola pré-carregada por motor. O disjuntor deverá ser de abertura "mecânica e eletricamente livre" (trip-free). O mecanismo de operação deverá ser provido de contador de operações elétrico, indicando o número de aberturas do disjuntor. Para disjuntores com comando monopolares deverá haver um contador para cada polo acrescido de mais um contador para comando tripolar. O mecanismo de operação deverá permitir o fechamento lento para possibilitar ajuste de penetração dos contatos. Os disjuntores deverão possuir uma chave auxiliar com 20 contatos livres no mínimo (10 NA e 10 NF) para utilização pela COPEL. A capacidade destes contatos deverá ser de, no mínimo 20 A, com capacidade de interrupção de 1 A para constante de tempo L/R = 40 ms em 125 VCC. Disjuntores a SF6 deverão ter os seguintes acessórios: a) Válvula que evite o vazamento para fins de retirada e enchimento de gás SF6 nos compartimentos. Esta deverá ser totalmente estanque. Sua conexão ao densímetro deverá ser com tubulação de cobre ou mangueira flexível revestida de aço trançado. Para disjuntores com tensão nominal menor que 72,5 kV, deverá ser previsto um sistema de acoplamento que permita o engate rápido, para instalação temporária, de manômetro para verificação da pressão de SF6; b) Densostato (pressostato com compensação de temperatura) com dois contatos para acionar o alarme de baixa pressão de SF6, com contatos para bloquear a abertura e o fechamento do disjuntor quando a pressão do gás SF6 cair abaixo de valor mínimo necessário para garantir a plena capacidade de interrupção do disjuntor e com dois contatos para alarme do bloqueio do disjuntor; disponíveis na DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃOTÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 26/81 borneira. O densostato deverá ser instalado em local abrigado, protegido contra incidência de raio solar e da intempéries c) Pressostato com as mesmas características do item anterior para disjuntores com tensão nominal menor ou igual à 36kV poderão ser aceitos; d) Manômetro indicador de pressão de SF6, para equipamentos com tensão nominal maior ou igual a 72,5 kV. Neste caso, o manômetro quando não instalado internamente na cabina de comando, deverá ser de construção reforçada, apropriado para uso externo e devidamente acondicionado em local protegido das intempéries. Sistemas de acumulação de energia do tipo a mola pré-carregada por motor, deverá ser adequados para um ciclo Abertura - Fechamento - Abertura, sem acionar o motor. Este devera recarregar as molas em no máximo 15 s. Mecanismos a mola pré-carregada deverão conter uma manivela para possibilitar também o carregamento manual. O uso desta manivela deverá bloquear o circuito elétrico ou deverá haver um intertravamento mecânico que isole o manuseio manual quando o motor entrar em funcionamento. A tensão do motor do sistema de acumulação de energia deverá ser de 125 V corrente contínua para os mecanismos a mola pré-carregada. A faixa de operação deve ser de 100 V a 140 V. O circuito deverá incluir disjuntor termomagnético adequado e de boa qualidade. Um contato da atuação do elemento térmico deve estar disponível na régua de bornes para alarme. Em cada polo dos disjuntores deverá haver válvulas de alívio de pressão. Os disjuntores de 245 kV tripolares, com comandos monopolar/tripolar, com mecanismos de operação independentes por polo devem possuir um armário central para concentração de todas as conexões dos polos. Os cabos de interligação entre polos, os quais devem fazer parte do fornecimento, devem ser protegidos e blindados, utilizando, para sua conexão, conjunto de tomadas multipolares blindadas com grau de proteção IP 55, resistentes à intempéries, a raios ultravioletas e vibrações, com bloqueio de inversão de polaridade, com travas duplas com prensa cabos, corrente mínima de 16 A, montados e instalados nas duas extremidades dos cabos de conexão e com bases nas respectivas caixas. Os cabos deverão ter isolação de 1 kV com blindagem coletiva através de fita de cobre com sobreposição mínima de 15%. Os cabos deverão possuir comprimentos compatíveis para conexão entre as caixas de mecanismo e a caixa central, considerando que distância de espaçamento entre polos será ser 3 m para disjuntores de 145 kV e de 4 m para disjuntores de 245 kV. 7.9.4 CABINA DE MECANISMO O mecanismo de operação e seus acessórios, os circuitos e dispositivos de comando, aquecimento e iluminação, o sistema de acumulação de energia, bornes terminais, etc., deverão estar contidos em cabina metálica a prova de tempo, poeira e insetos. A cabina deverá estar montada em posição e altura que proporcionem fácil acesso a todo o equipamento, blocos terminais e fiação em seu interior. A cabina deverá ter portas com dobradiças, fechadura e trinco. O armário de comando deverá possuir um barramento de cobre com dimensões de 25 mm por 30 mm, com furação rosca M4 para aterramento da blindagem dos cabos da subestação. No interior da cabina deverão ser instalados resistores para aquecimento e lâmpadas para iluminação. O chão da cabina deverá conter uma abertura com chapa parafusada, com dimensões suficientes para a entrada de eletrodutos com toda a cablagem prevista, mais a reserva. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 27/81 O disjuntor deverá ter um indicador mecânico de posição, legível do solo, mostrando claramente se o disjuntor esta aberto ou fechado, contendo as inscrições "ABERTO" e "FECHADO", OU “0” e “I” em letras brancas sobre o fundo verde e vermelho, respectivamente. Se o indicador for instalado dentro da cabina de mecanismo, deverá ser legível sem precisar abrir a porta. A porta deverá também ter visores que possibilitem a leitura de manômetros instalados no interior da cabina. As caixas deverão ser construídas com grau de proteção IP 54. 7.9.5 ESTRUTURA Todos os disjuntores deverão ser fornecidos com suportes ou estruturas metálicas rígidas e galvanizadas a quente, conforme item 7.9.5.1, para montagem direta sobre a base de concreto ao nível do solo, bem como com os respectivos chumbadores para fixação da estrutura à base de concreto. Quando a caixa de mecanismo, em seu ponto central, estiver localizada acima de 1,5 m do solo, o fornecedor deverá fornecer uma plataforma com escada para acesso e operação do mecanismo. Os disjuntores deverão ter rigidez mecânica suficiente para não se deformarem ou vibrarem em condições normais de transporte e operação, e deverão ser perfeitamente estanques. Antes da galvanização as peças deverão ser limpas e isentas de sinais de oxidação, rebarbas, limalhas, óleo ou graxa. Caso necessário, as peças deverão ser jateadas com granalha de aço. A galvanização deverá ser feita em banho quente (“hot dip zinc coating”) de acordo com a norma NBR 6323 da ABNT e os ensaios obedecerão às normas NBR 7397, NBR 7398, NBR 7399 e NBR 7400. Todas as peças que sofrerem deformações durante a galvanização deverão ser corrigidas. Se no processo de correção ocorrerem falhas no revestimento as peças deverão ser novamente galvanizadas. Relativamente aos ensaios para determinação do peso e da espessura da camada de zinco deverão ser obedecidas as seguintes tabelas: 7.9.5.1 Galvanização Peso da camada de zinco Valor médio das peças testadas (g/m²) Valor mínimo individual de cada peças (g/m²) Parafusos e porcas 380 305 Chapas de perfis - Com espessura < a 6 mm (1/4”) - Com espessura ≥ a 6 mm (!1/4”) 580 700 500 580 Espessura da camada de zinco Camada de zinco (µm) Espessura da peça Mínimo Médio ≤ 5 70 80 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 28/81 > 6 80 100 A galvanização de elementos soldados deverá ser feita após a soldagem e remoção de todas as rebarbas decorrentes destas. O cordão de solda deverá ser contínuo para evitar aparecimento do “choro ácido”. 7.9.6 TERMINAIS DO DISJUNTOR Os terminais do circuito principal do disjuntor deverão ser em liga de cobre estanhado a fogo ou liga de alumínio. Os disjuntores até 230 kV deverão ser fornecidos com 4 terminais de 4 furos, sem rosca de 14,4 mm (9/16”) espaçados de 44,5 mm (1 ¼”), furação NEMA. Em casos especiais quando a corrente for maior ou igual a 2000 A, estes deverão ser fornecidos com 6 ou 8 furos NEMA. Disjuntores que tiverem base única para os três polos deverão possuir dois terminais de ligação à terra, de cobre estanhado a fogo, para cabos de cobre de diâmetros de 10 mm (70 mm2 - 2/0 AWG) a 15 mm (150 mm2 – 300 MCM), em posições opostas em relação à base. Cada polo e o armário de comando de outros tipos de disjuntores deverão possuir um terminal de ligação a terra como especificado acima. Para disjuntores monopolares prever o aterramento da caixa do mecanismo de operação juntamente com a estrutura suporte. Os disjuntores com tensão igual ou superior a 72,5 kV deverão possuir conectores de aterramento com 2 furos NEMA. 7.9.7 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO Cada disjuntor deverá possuir uma placa de identificação. Os dizeres deverão ser gravados em aço inoxidável ou alumínio anodizado. Todas as informações constantes nas placas deverão ser escritas em Português e obedecer ao Sistema Internacional de Unidades. A placa deverá ser inteiramente visível pela frente dodisjuntor quando ele estiver colocado em posição de funcionamento. A placa de identificação deverá conter, pelo menos, as seguintes informações: a) A palavra disjuntor e o meio de extinção b) Nome do fabricante c) Número de série d) Tipo ou modelo e) Tensão nominal f) Tensão suportável nominal à frequência industrial g) Tensão suportável nominal de impulso atmosférico h) Freqüência nominal i) Corrente nominal j) Capacidade de interrupção nominal em curto-circuito DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 29/81 k) Massa total l) Massa ou volume de SF6 m) Ano de fabricação n) Tempo de interrupção nominal o) Seqüência nominal de operações p) Fator de polo q) Faixa de pressão nominal do meio de extinção, quando for o caso. r) Número da Ordem de Compra e Número COPEL s) Número do Manual de Instruções t) Norma e ano de sua edição u) Capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito v) Duração nominal da corrente de curto-circuito w) Para uso externo O mecanismo de operação deverá conter uma placa de identificação com, no mínimo, as seguintes informações: a) A palavra mecanismo de operação b) Número de série e ano de fabricação c) Tipo e modelo d) Corrente e tensão nominais do motor e) Corrente e tensão nominais das bobinas de fechamento e abertura f) Corrente e tensão nominais do aquecimento e iluminação g) Massa h) Tempo para carregar as molas ou pressurizar o sistema hidráulico i) Pressões nominais e suas faixas de tolerância para regulagem do pressostato j) Número do manual de instruções 7.9.8 DISJUNTORES EXTRAÍVEIS Quando solicitado, o proponente deverá cotar disjuntores tipo extraíveis. Com o disjuntor na posição extraída deverá haver distância suficiente até os terminais energizados, para permitir a execução de serviços de inspeção e manutenção em condições seguras. O disjuntor deverá ser do tipo tripolar, montado sobre uma única base, ter peso e dimensões que possibilitem a sua colocação ou retirada da posição de operação por um só operador, sem esforço excessivo, e sem necessitar ajustes críticos nos contatos. Os três polos do disjuntor, a base de fixação dos três polos e o mecanismo de operação deverão formar um mesmo conjunto, preso a uma estrutura adequada, com rodas flangeadas para apoio sobre os trilhos. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 30/81 A COPEL reserva-se o direito de não adquirir disjuntores que, a seu critério, não satisfizerem estes requisitos. Especial atenção deve ser dada a rigidez dos polos e estanqueidade das juntas, para evitar vazamento resultante de balanço no ato de engatar ou desengatar o disjuntor. Deverá ser fornecida uma caixa de ligações a ser montada em estrutura separada do disjuntor, satisfazendo todos os requisitos aplicáveis contidos nos itens Cabine do Mecanismo, Fiação e Bornes Terminais, Acessórios e Pintura, destas Especificações. No interior da caixa deverá ser montado um bloco terminal para ligação de todos os cabos que se ligam ao disjuntor. Esta barra deverá ter seus terminais identificados e ligados aos de uma tomada fixa no interior da cabina. A ligação da cabina do mecanismo do disjuntor à caixa de ligações deverá ser feita através do menor número possível de cabos. Estes cabos deverão ter isolação mínima para 750 V, proteção metálica, serem flexíveis, a prova de tempo e roedores, e deverão terminar em um plug encaixável na tomada. Se houver mais de um cabo ou se o plug encaixar em mais de uma posição, tomadas e plugs deverão ser clara e indelevelmente identificados com marcas de concordância, de modo a evitar ligação incorreta. A junção do plug com o cabo deverá ser bem vedada contra a entrada de umidade. Os cabos deverão ter comprimento suficiente para ligar folgadamente a cabina de ligações ao disjuntor estando este em qualquer posição, desde conectado a completamente desconectado e a distância que assegure afastamento adequado, e a cabina de ligações localizada em posição que não interfira com o deslocamento do disjuntor. O fornecedor deverá fornecer todos os isoladores que suportam os contatos fixos onde se encaixam os contatos externos do disjuntor. Os isoladores deverão ser do tipo cilíndrico, satisfazendo os requisitos da Publicação 273 da IEC, e deverão ter resistência mecânica adequada para suportar os esforços decorrentes da colocação e retirada do disjuntor. Deverão ser fornecidos com o disjuntor os contatos externos machos e fêmeas necessários. Os contatos fixos deverão ter terminais em chapa de cobre estanhada a fogo, com quatro furos sem rosca de diâmetro 14 mm, espaçados de 45 mm (Furação NEMA). Os contatos externos deverão ter capacidade de corrente não inferior a do próprio disjuntor. Os contatos fixos externos deverão ter calços que possibilitem o ajuste da altura de engate. O disjuntor deverá ser provido de intertravamento acionado mecanicamente, de modo a impedir que o disjuntor seja conectado ou desconectado na posição "fechado". O disjuntor deverá possuir uma chave de contatos auxiliares tipo "fim de curso" com três contatos NA e três NF, a prova de tempo, acionada pelo movimento de deslocamento do disjuntor sobre a base, para sinalizar que o disjuntor está conectado ou desconectado. O disjuntor deverá ter comando elétrico na posição conectado e desconectado. O disjuntor deverá ser travado nas posições conectados e desconectados pelas chaves tipo Kirk. Ao contato da chave deverá possuir dois terminais, não sendo aceitos contatos reversores. Na proposta, o proponente deverá apresentar um só preço para o conjunto composto, do disjuntor tripolar, mecanismo de operação, acessórios do disjuntor, estrutura suporte com rodas flangeadas, alavanca de extração do disjuntor, peças para apoio da alavanca no solo, caixa fixa de ligação, cabos flexíveis de interligação, tomadas múltiplas, contatos fixos, braços com os contatos móveis, isoladores dos contatos fixos, chaves fim de curso, limitadores do curso de extração, etc. O fabricante deverá fornecer carros destinados ao deslocamento do disjuntor, do seu local de operação até a oficina de manutenção da subestação. DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÕES - DESE Revisão: R11 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Data: 02/07/2012 00000-20302-0083/95 Folha: 31/81 7.10 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS 7.10.1 TIPO DE DISJUNTOR Os disjuntores tripolares deverão ser próprios para instalação externa, com interrupção de arco à gás hexafluoreto de enxofre (SF6) e meio isolante à SF6 e porcelanas. Os disjuntores deverão ter as características de livre reacendimento (“restrike free”). A taxa de vazamento relativo ao gás SF6 deverá ser menor que 1% ao ano. Os disjuntores de 15 e 36,2 kV poderão utilizar interrupção do arco à vácuo, desde que sejam originalmente projetados para instalação externa e submetidos à aprovação por parte da COPEL. Os disjuntores à vácuo deverão ser pressurizados com gás SF6 ou gás inerte. Os disjuntores deverão ter somente uma câmara de interrupção por polo/fase e não deverão possuir capacitores, ou outros dispositivos quaisquer, instalados em paralelo à câmara de interrupção. 7.10.2 CIRCUITOS DE COMANDO E AUXILIARES A tensão nominal do circuito de comando deverá ser de 125 V, corrente continua. No entanto, deverá operar na faixa de 100 V a 140 V no fechamento e 87,5 V a 140 V na abertura. O circuito de comando deverá possuir as seguintes características básicas: a) Completar a operação de fechamento, após o comando inicial, sem precisar manter a chave de comando ligada até o final da operação. b) Produzir somente uma
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