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SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO PADRÃO TÉCNICO CÓDIGO TÍTULO VERSÃO PT.DT.PDN.03.14.001 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO 08 APROVADO POR VIGÊNCIA FABIO SAPUCAIA ENGENHARIA DE NORMAS E PADRÕES – DDDN INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 2 DE 109 SUMÁRIO 1. OBJETIVO ........................................................................................................................................ 5 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES ............................................................................................................... 5 3. APLICAÇÃO ..................................................................................................................................... 6 4. REFERÊNCIAS EXTERNAS .................................................................................................................. 6 5. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................... 7 6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES .................................................................................................. 8 6.1. Condições Gerais de Fornecimento ............................................................................................................. 8 6.1.1. Regulamentação ...................................................................................................................................... 8 6.1.2. Limites de Fornecimento ......................................................................................................................... 9 6.1.3. Condições não permitidas ....................................................................................................................... 9 6.1.4. Suspensão do fornecimento ...................................................................................................................10 6.1.5. Perturbações na rede .............................................................................................................................10 6.1.6. Tipos de Fornecimento ...........................................................................................................................11 6.1.7. Casos não previstos ................................................................................................................................11 6.2. Procedimento para atendimento ...............................................................................................................11 6.2.1. Solicitação de ligação nova .....................................................................................................................11 6.2.2. Solicitação de redução ou acréscimo de carga e/ou demanda ................................................................13 6.2.3. Solicitação de viabilidade técnica ...........................................................................................................13 6.2.4. Apresentação do projeto de entrada ......................................................................................................14 6.2.5. Validade do Projeto ................................................................................................................................15 6.2.6. Responsabilidades e atribuições profissionais ........................................................................................15 6.2.7. Pedido de ligação e inspeção ..................................................................................................................15 6.3. Condições Técnicas de Fornecimento .........................................................................................................16 6.3.1. Execução da Instalação ...........................................................................................................................16 6.3.2. Conservação ...........................................................................................................................................16 6.3.3. Acesso às Instalações Elétricas................................................................................................................16 6.3.4. Bomba de incêndio e motor de pressurização ........................................................................................16 6.3.5. Gerador sem paralelismo com a rede de distribuição da Concessionária ................................................17 6.3.6. Gerador com paralelismo com a rede de distribuição da concessionária ................................................17 6.3.7. Capacitores .............................................................................................................................................17 6.4. Materiais e equipamentos padronizados ....................................................................................................17 6.4.1. Poste ......................................................................................................................................................18 6.4.2. Isoladores ...............................................................................................................................................18 6.4.3. Para Raios ...............................................................................................................................................18 TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 3 DE 109 6.4.4. Disjuntor Geral de Média Tensão ...........................................................................................................18 6.4.5. Relés .......................................................................................................................................................18 6.4.6. Caixa de Medição e Dispositivo de Proteção ...........................................................................................19 6.4.7. Caixa de inspeção de aterramento .........................................................................................................19 6.4.8. Cabo de controle ....................................................................................................................................19 6.4.9. Chave seccionadora e chave com base fusível ........................................................................................19 6.4.10. Barramentos ...........................................................................................................................................20 6.4.11. Transformadores ....................................................................................................................................20 6.4.12. Sistema de aterramento .........................................................................................................................22 6.5. Subestação de Entrada ...............................................................................................................................22 6.5.1. Condições Gerais ....................................................................................................................................22 6.5.2. Localização .............................................................................................................................................22 6.5.3. Ramal de entrada ...................................................................................................................................236.5.4. Ramal de Ligação Aéreo..........................................................................................................................24 6.5.5. Tipos .......................................................................................................................................................24 6.6. Subestação em Conjunto Blindado .............................................................................................................24 6.6.1. Conjunto Blindado – Tipo Interno ...........................................................................................................25 6.6.2. Conjunto Blindado – Tipo Externo ..........................................................................................................26 6.7. Subestação Convencional em Conjunto Blindado .......................................................................................26 6.7.1. Medição .................................................................................................................................................26 6.8. Subestação Convencional Compartilhada em Conjunto Blindado ...............................................................27 6.9. Atendimento com transformadores de potência até 300 kVA ....................................................................27 6.9.1. Medição .................................................................................................................................................27 6.10. Subestação Abrigada com Perda em Conjunto Blindado ............................................................................28 6.10.1. Proteção .................................................................................................................................................28 6.10.2. Transformadores de Serviço ...................................................................................................................28 6.11. Subestação Simplificada em Poste Único ....................................................................................................29 6.11.1. Localização .............................................................................................................................................29 6.11.2. Poste ......................................................................................................................................................29 6.11.3. Cruzetas ..................................................................................................................................................29 6.11.4. Paredes de Alvenaria para Fixação das Caixas ........................................................................................29 6.11.5. Montagem Eletromecânica .....................................................................................................................29 6.11.6. Ramal de Ligação Aéreo..........................................................................................................................29 6.11.7. Jumper de interligação ...........................................................................................................................30 6.11.8. Proteção .................................................................................................................................................30 6.11.9. Transformador de Serviço ......................................................................................................................30 TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 4 DE 109 6.12. Recomendações de Segurança ...................................................................................................................30 6.12.1. Cuidados na execução de Serviços de Operação e Manutenção .............................................................31 6.12.2. Cuidados Diversos Referentes aos Recintos das Instalações ...................................................................31 7. REGISTROS DA QUALIDADE ........................................................................................................... 31 8. ANEXOS ........................................................................................................................................ 31 TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 5 DE 109 1. OBJETIVO Estabelecer os critérios, condições gerais e limites de fornecimento de energia elétrica em tensão de distribuição primária, na área de concessão da EDP ESPÍRITO SANTO para as instalações novas, bem como em reformas e ampliações das unidades existentes. 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES Versão Início da Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição 03 22/02/2018 Revisão: Luana de Melo Gomes, Heber Costa Beber, Rafael Furtado Seeberger, Carlos Pereira Dias, Alexsandra Evangelista de Freitas, Romilson M. de Paula, Waitson Andrade da Silva, Maynara Lopes da Silva. Aprovação: Joselino Santana Filho Revisão geral do conteúdo objetivando unificar conceitos e premissas com a EDP São Paulo. 04 19/07/2018 Revisão: Luana de Melo Gomes, Heber Costa Beber, Rafael Furtado Seeberger, Carlos Pereira Dias, Alexsandra Evangelista de Freitas Aprovação: Denis Mollica Revisão dos itens listados abaixo para melhor entendimento do padrão: 6.2.1 - Ênfase no estudo de aterramento conforme normas vigentes 6.2.2 - Inserida a opção de informar o número de instalação do cliente na carta de apresentação 6.3.4 - Revisão do texto para melhor interpretação 6.3.6 - Inserida a citação do padrão referente aos casos de unidades com geração 6.4.11.b - Revisão do texto para melhor interpretação 6.4.12 - Revisão do texto para 3,00m de afastamento entre hastes. 6.5.2 - Flexibilização da localização da subestação para até 30 metros do limite da via pública com a propriedade. 6.13.3 - Inserida a possibilidade de utilização de cruzeta polimérica 6.14 - Incluído o Detector de Tensão 05 15/02/2019 Revisão: Carlos Pereira Dias, Alexsandra Evangelista de Freitas, Heber Costa Beber. Aprovação: Alexandre Gonçalves Tabela 0001 A e B - Dimensionamento de Unidades Consumidoras com Medição na Tensão Secundária de 127/220 [V] – Bitola dos condutores na tensão secundária. 06 31/01/2021 Revisão: Luana M. Gomes, Mikaella Possmozer, Rafael Furtado Seeberger, Leonardo Coutinho Correa, Alexandra Evangelista de Freitas Aprovação: Alexandre Gonçalves Exclusão dos itens referente a subestações em alvenaria; Exclusão dos seguintes desenhos da versão anterior, referentes a subestações em alvenaria: 001, 004, 006, 007, 008, 009, 010, 011, 012, 013, 014, 015, 021, 022, 023, 024, 025, 026, 027, 028, 029, 030, 047, 048, 050, 057, 060; Atualização da numeração dos desenhos atuais em função da exclusão acima; Itens 6.2.1 e 6.2.2 – Adequação conforme os processos vigentes relacionados a pedido de ligação e alteração de demanda; Itens 6.2.4 – Adequação conforme processo vigente relacionado a apresentação de projeto de entrada; Item 6.2.5 – Adicionado prazo prorrogável da validade do projeto elétrico mediante análise da concessionária; Item 6.2.7 – Adequação conforme processo vigente referente a vistoria; Item 6.3.4 – Revisão do texto, melhorando a definição para o sistema de prevenção e combate a incêndio; TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 6 DE 109 Versão Inícioda Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição Item 6.4.6 – Atualização do endereço do site onde consta o documento referente a fabricantes e materiais homologados pela EDP; Item 6.4.8 – Revisão do texto para melhor interpretação Item 6.4.11.a – Revisão do texto, inserindo a informação de posicionamento do transformador auxiliar no cubículo blindado; Unificação da tabela 001 com a tabela 003; Exclusão da tabela 005; Revisão dos desenhos 001 e 002 alterando posicionamento dos para-raios para melhor entendimento; Revisão dos desenhos dos digramas unifilares; Revisão dos desenhos referente a placas de orientação e advertência dos conjuntos blindados. 07 10/09/2021 Revisão: Mikaella Possmozer, Luana de Melo Gomes Aprovação: Fabio Sapucaia Item 6.7.1: Inserido texto relacionado a medições em subestações compartilhadas atendidas em 34.5 kV; Item 6.11.6.b: Correção da tabela referenciada; Desenho 015: Adequação item 2 da lista de material; Desenho 016: Adequação das referências nas caixas para medidor polifásico. 08 30/03/2022 Revisão: Mikaella Possmozer, Luana de Melo Gomes, Gielly Naiara Euzebio, Aprovação: Fabio Sapucaia Incluída nova resolução Nº 1000 de 07 de dezembro de 2021 da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, em substituição da REN ANEEL Nº 414 Item 6.1.1 – Inserido novo item (m) 3. APLICAÇÃO Aplica-se às instalações residenciais, comerciais e industriais, urbano ou rural, de características usuais, com carga instalada acima de 75 kW, a serem ligadas nas redes aéreas de distribuição primária da EDP ESPÍRITO SANTO, obedecidas as normas da ABNT e as legislações vigentes aplicáveis. As instalações existentes, que seguiram exigências de padrões técnicos anteriores, podem ser mantidas, desde que as condições técnicas permitam. Em casos de reformas, ampliações e/ou mudanças no padrão de entrada, este documento deve ser aplicado em parte ou no seu todo, dependendo das condições técnicas e de segurança. 4. REFERÊNCIAS EXTERNAS Na aplicação deste Padrão Técnico, é necessário consultar os documentos abaixo relacionados: ● NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão; ● NBR 5440 – Transformadores para redes aéreas de distribuição – Requisitos; ● NBR 6856 – Transformador de corrente; ● NBR 7282 – Dispositivos fusíveis de alta tensão – Dispositivos tipo expulsos – Requisitos e métodos de ensaio; ● NBR 7286 – Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno(EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho; ● NBR 7287 – Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho; ● NBR 7289 – Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC Para tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho; ● NBR 8158 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia elétrica - Especificação; https://www.gedweb.com.br/aplicacao/usuario/asp/detalhe_norma.asp?assinc=1&norma_sequencial=1139 TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 7 DE 109 ● NBR 8159 – Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica - Formatos, dimensões e tolerâncias; ● NBR 8451 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica - Especificação; ● NBR 8458 – Cruzetas de madeira para redes de distribuição de energia elétrica – Especificação; ● NBR 9314 – Emendas e terminais para cabos de potência com isolação para tensões de 3,6/6 kV a 27/35 kV; ● NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV; ● NBR 15751 – Sistemas de aterramento de subestações – Requisitos; ● NBR IEC 62271-200 – Conjunto de manobra e controle de alta-tensão - Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV; ● NR-10 – Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade. ● Resolução 1000 - Resolução Nº 1000 de 07 de dezembro de 2021 da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica; 5. DEFINIÇÕES Aterramento Ligação elétrica intencional com a terra, podendo ser com objetivos funcionais (ligação do condutor neutro à terra) e com objetivos de proteção (ligação à terra das partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétrica). Condutor de Aterramento Condutor ou conjunto de condutores que realiza a ligação elétrica entre as partes de uma instalação elétrica, que devem ser aterradas ao eletrodo de aterramento. Conjunto Blindado Conjunto de Controle e Manobra em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV. Esses conjuntos caracterizam-se por apresentarem as montagens eletromecânicas alojadas em cubículos construídos em chapas e perfilados metálicos. Disjuntor Geral No circuito alimentador de entrada de energia, quando instalado uma derivação para atendimento do sistema de combate e prevenção a incêndio, o disjuntor instalado no alimentador de entrada a montante (antes) desta deverá ser desprovido de mecanismo de proteção, de tal modo que seu desligamento (seccionamento do circuito que por este trafega) não mais seja automático. Neste modo a operação deste equipamento se restringirá ao Corpo de Bombeiros Militar e/ou a EDP ESPÍRITO SANTO. Disjuntor Operacional No circuito alimentador de entrada de energia, quando instalado uma derivação para atendimento do sistema de combate e prevenção a incêndio, o disjuntor instalado no alimentador de entrada a jusante (após) desta deverá ser constituído por elementos/ equipamentos auxiliares que garantam o seu desligamento (seccionamento do circuito que por este trafega) automático quando os mecanismos de proteção agregados são submetidos a sinais elétricos previamente estabelecidos, de tal forma a atuarem ordenando (comando) o devido seccionamento eletromecânico. Documento de Responsabilidade Técnica Documento a ser apresentado pelo profissional habilitado conforme legislação em vigor, que comprove a sua responsabilidade pelo projeto e/ou execução da obra. Entrada consumidora Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados entre o ponto de entrega e a medição, proteção e transformação, inclusive. Entrada de serviço Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede de distribuição e a medição e proteção da unidade consumidora. Limite de propriedade Demarcações que separam a unidade consumidora da via pública e de terrenos de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos. https://www.gedweb.com.br/aplicacao/usuario/asp/detalhe_norma.asp?assinc=1&norma_sequencial=946 TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 8 DE 109 Pedido de ligação Ato voluntário do futuro cliente que solicita atendimento à Concessionária no que tange a prestação do serviço público de fornecimento de energia elétrica, vinculando- se às condições regulamentares. Ponto de entrega É o ponto de conexão do sistema elétrico da Concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento de energia elétrica, sendo que o mesmo deve estar situado no limite com a via pública, conforme Resolução Normativa Nº 1000, da ANEEL. Poste auxiliar Poste projetado, adquirido e mantido pelo interessado para montagem específica do eletroduto de entrada, instalado na propriedade do consumidor obrigatoriamente a um afastamento de 1,50 m do limite desta com a via pública, com a finalidade de fixar (ancorar) e ou elevaro ramal de ligação aéreo segundo posição física definida no projeto aprovado para execução do referido padrão de entrada de energia caracterizando-se como ponto de entrega para o sistema elétrico sob concessão da EDP ESPÍRITO SANTO. Subestação de Transformação Local destinado a acomodar instalações e mecanismos para seccionamento, proteção e transformação quando aplicados, podendo ser estruturado através de sistema metálico compacto desde que atenda as especificações desse Padrão Técnico. Subestação Convencional Subestação destinada ao atendimento de unidades de consumo que, dentro dos limites de fornecimento em tensão primária de distribuição, requeiram instalação de transformadores de serviço sem restrições quanto a sua quantidade e potência. Subestação de Entrada Subestação que é alimentada pela rede de distribuição de energia da EDP ESPÍRITO SANTO e que contém o ponto de entrega e a origem de instalação. Subestação Simplificada Subestação destinada ao atendimento de unidades de consumo em que seja suficiente um único transformador de serviço, trifásico, com potência de no máximo 300 kVA em poste único. Unidade consumidora Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor. 6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES 6.1. Condições Gerais de Fornecimento 6.1.1. Regulamentação a) A Concessionária fornecerá a energia elétrica no sistema estrela com neutro aterrado, nas tensões primária de distribuição de 13,8 kV, 13,2 kV, 11,4 kV e 34,5 kV em corrente alternada e frequência de 60 Hz. b) A tensão de fornecimento de 34,5 kV está restrita a algumas regiões da área de concessão, consultar a EDP ESPÍRITO SANTO para maiores detalhes. c) Antes do início da obra civil da edificação é necessário que o futuro cliente ou seu representante legalmente designado, entre em contato com a EDP ESPÍRITO SANTO, a fim de tomar ciência dos detalhes técnicos do padrão aplicável ao seu caso, bem como, das condições comerciais para sua ligação. d) A unidade consumidora cuja subestação de entrada de energia não esteja em conformidade com as diretrizes aqui descritas não será ligada pela Concessionária. e) As instalações elétricas internas após a medição e a proteção, devem atender aos requisitos técnicos descritos na norma NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão (de 1,0 kV a 36,2 kV) e NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 9 DE 109 f) Os casos aqui não abordados de forma específica devem ser objeto de consulta à Concessionária. g) À Concessionária é reservado o direito de modificar as instruções aqui informadas, de maneira total ou parcial, a qualquer tempo, considerando a constante evolução da técnica dos materiais e equipamentos. h) O cliente deve permitir o livre acesso dos representantes da Concessionária, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade, fornecendo-lhes os dados e informações solicitadas, referentes ao funcionamento dos aparelhos e da instalação. i) É de responsabilidade do cliente, manter suas instalações internas bem como sua subestação de entrada de energia, dentro dos padrões técnicos da norma NBR e de segurança, competindo-lhe, sempre que solicitado, a fazer por conta e risco todos os reparos e modificações que a Concessionária julgar necessários. j) A entrada de serviço que em consequência de decisões judiciais ou desmembramento de terrenos situar-se em propriedade de terceiros, será passível de correção no seu todo ou em parte, a critério da Concessionária, sob a responsabilidade do cliente. k) Por questões de segurança, unidades consumidoras distintas, constituídas em uma mesma propriedade urbana, deverão possuir suas medições agrupadas e atendidas através de um único ponto de entrega de energia. l) A participação financeira do cliente obedecerá à legislação vigente e prática de atendimento de mercado em vigor na Concessionária. m) A aprovação do projeto de entrada de energia elétrica, quando necessário, não garante a conexão, devendo ainda, serem observadas as condições e limites para uso e ocupação de solo, previstas na REN1000. 6.1.2. Limites de Fornecimento O fornecimento será em tensão primária de distribuição quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda a ser contratada pelo interessado, para o fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW. O atendimento a demandas superiores a 2.500 kW depende da solicitação prévia de viabilidade técnica, conforme item 6.2.3. deste padrão técnico. 6.1.3. Condições não permitidas a) Não é permitida medição única para mais de uma unidade consumidora; b) Não é permitido alterar a potência dos transformadores de distribuição instalados, sem prévia autorização da Concessionária; c) É expressamente vedada qualquer interferência de pessoas estranhas aos equipamentos da Concessionária; d) Não é permitida a extensão das instalações elétricas de um cliente para além dos limites de sua propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento de energia seja gratuito. A energia elétrica fornecida pela Concessionária ao cliente será de uso exclusivo deste, não podendo, sob qualquer pretexto, ser cedida ou alienada; e) Não é permitida a ligação de mais de um ponto de entrega numa mesma propriedade. Para ligação de mais de uma unidade consumidora na mesma propriedade, deve ser utilizado o padrão de Subestação Convencional Compartilhada; f) Não é permitida a instalação na área interna da subestação, de dispositivos ou equipamentos, que não sejam destinados a medição, transformação ou proteção. Os quadros de distribuição de baixa tensão devem ser instalados em ambiente separado da subestação; g) Não é permitida a instalação de geradores no mesmo recinto da subestação, sem que haja separação física. TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 10 DE 109 6.1.4. Suspensão do fornecimento Qualquer tipo de infração ao presente Padrão Técnico, conforme legislação estará sujeito à suspensão de fornecimento de energia elétrica em sua instalação, de acordo com o indicado nos itens seguintes: a) Atendendo à determinação escrita da ANEEL; b) De imediato, quando verificar a ocorrência de qualquer das seguintes situações: I. Utilização de artifício ou qualquer outro meio fraudulento ou, ainda, prática de vandalismo nos equipamentos, que provoquem alterações nas condições de fornecimento ou de medição, bem como, o descumprimento dos regulamentos que regem a prestação do serviço público de energia elétrica; II. Revenda ou fornecimento de energia a terceiros, sem a devida autorização federal; III. Ligação clandestina ou religação à revelia; IV. Deficiência técnica e/ou de segurança das instalações do centro de medição do cliente, que ofereça risco iminente de danos às pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do sistema elétrico da Concessionária. Nota: Comprovado qualquer dos fatos referidos, o infrator, sem prejuízo das sanções penais cabíveis, responderá civilmente pelos prejuízos causados, bem como pelo pagamento da energia consumida irregularmente. c) Através de comunicação prévia, a Concessionária, poderá ainda suspender o fornecimento nas seguintes situações: I. Por atraso no pagamento da fatura referente ao consumo de energia elétrica, após notificaçãofeita com antecedência mínima de 15 dias; II. Por atraso no pagamento das contribuições ou despesas provenientes de serviços técnicos prestados a pedido do cliente; III. Por atraso no pagamento das taxas estabelecidas pelas regulações em vigor; IV. Em caso de perturbação no fornecimento a outros clientes causados por aparelhos ligados sem conhecimento prévio da Concessionária ou operados de forma inadequada; V. Por danos nas instalações da Concessionária, inclusive rompimento de lacres, cuja responsabilidade seja imputável ao cliente, mesmo que não provoquem alterações nas condições do fornecimento e/ou da medição; VI. Quando o cliente deixar de reformar e/ou substituir, decorrido o prazo mínimo de 90 (noventa) dias da respectiva notificação, as suas instalações que estiverem em desacordo com as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e padrões da Concessionária, e que ofereçam riscos à segurança; VII. Quando concluídas as obras servidas por ligação temporária e não forem providenciadas as instalações necessárias para a ligação definitiva; VIII. Quando houver impedimento à entrada dos colaboradores e representantes da Concessionária em qualquer local onde se encontrem condutores e aparelhos de propriedade desta, para fins de leitura, bem como para as inspeções necessárias. 6.1.5. Perturbações na rede Se após a ligação da unidade consumidora, for constatada que determinadas cargas ocasionam perturbações ao fornecimento regular do sistema elétrico da Concessionária, esta pode exigir, a seu exclusivo critério, que as mesmas sejam desligadas até a adequação do sistema de fornecimento, as expensas do cliente proprietário do equipamento causador da perturbação. A Concessionária reserva o direito de exigir a qualquer tempo, a instalação de equipamentos corretivos contra quaisquer perturbações que se produzam no seu sistema, caso o cliente venha a utilizar, a sua revelia, cargas susceptíveis de provocar distúrbios ou danos ao sistema elétrico e/ou equipamentos de outros clientes. A Concessionária poderá ainda exigir o ressarcimento de indenizações por danos acarretados a outros consumidores, provocados por uso de cargas perturbadoras. TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 11 DE 109 6.1.6. Tipos de Fornecimento 6.1.6.a. Fornecimento Permanente É a ligação, por tempo indeterminado, de uma unidade consumidora à rede de distribuição da Concessionária. 6.1.6.b. Fornecimento Provisório É a ligação, em caráter temporário, de uma unidade consumidora à rede de distribuição da Concessionária. Enquadram-se como ligações provisórias, aquelas que se destinam, de modo geral, às seguintes finalidades: • Construções de casas, prédios ou similares; • Canteiros de obras públicas ou particulares; • Exposições pecuárias, agrícolas, comerciais ou industriais; • Parques de diversões, circos, ligações festivas, etc. 6.1.7. Casos não previstos Os casos não previstos neste padrão técnico devem ser previamente submetidos à análise da Concessionária. 6.2. Procedimento para atendimento O cliente deve entrar em contato através de um dos canais de atendimento disponibilizados pela EDP ESPÍRITO SANTO, de posse dos documentos necessários para a solicitação de interesse, conforme listado abaixo. 6.2.1. Solicitação de ligação nova Para solicitação de ligação de novas entradas consumidoras ao sistema da Concessionária, através da agência virtual www.edponline.com.br o interessado deverá apresentar os seguintes documentos: Carta de apresentação, conforme modelo do Anexo E; Projeto da subestação de entrada de energia, exceto para subestação simplificada suprida por ramal de ligação aéreo; Documento de responsabilidade técnica de projeto; Memorial Técnico Descritivo, contendo as seguintes informações: □ Relação das cargas instaladas indicando as quantidades e as potências em kVA (informando o valor absoluto do fator de potência) ou kW de todos os aparelhos e equipamentos elétricos a serem instalados. □ Potência em kVA e características técnicas de todos os transformadores, podendo ser indicadas as datas previstas para os acréscimos de potência para os 3 (três) primeiros anos, observando que o atendimento inicial deverá ocorrer dentro da validade do projeto aprovado; □ Previsão das demandas mensais em kW a serem contratadas durante os 3 (três) primeiros anos, bem como as respectivas datas previstas para início de operação. No caso de Tarifa Horo-Sazonal, as demandas a serem contratadas nos segmentos de ponta e fora de ponta; □ Estudo de parametrização dos relés de proteção definindo os ajustes e as características das curvas de atuação e o coordenograma de atuação das proteções com os ajustes indicados, conforme Anexo D. □ No caso de fornecimento provisório, deverá ser informado, também, o prazo estimado de sua duração. □ Estudo de dimensionamento do aterramento da subestação, conforme as normas nacionais e/ou internacionais pertinentes. Catálogos e folhetos dos fabricantes dos equipamentos especiais, bem como os seguintes dados técnicos: a) Fornos elétricos a arco: http://www.edponline.com.br/ TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 12 DE 109 □ Capacidade nominal em kW; □ Corrente máxima de curto-circuito e tensão de funcionamento; □ Dispositivos para limitação e porcentagem da corrente máxima de curto-circuito; □ Características de operação (ciclo completo de fusão, em minutos; número de fornadas por dia; □ Materiais a serem fundidos. b) Fornos elétricos de indução com compensação através de capacitores: □ Capacidade nominal em kW; □ Detalhes do banco de capacitores de compensação e do reator; □ Características de operação (ciclo completo de fusão, em minutos; número de fornadas por dia; forma de acionamento da compensação reativa; etc.). c) Motores com potência igual ou superior a 50 cv - síncronos e assíncronos: □ Tipo; □ Capacidade em cv; □ Finalidade; □ Tensão nominal; □ Corrente de partida; □ Tempo de partida; □ Dispositivos de partida; □ Características de operação. d) Retificadores e equipamentos de eletrólise: □ Tipos e finalidades de utilização; □ Capacidade nominal e máxima de curta duração, em kW; □ Correntes harmônicas e filtros empregados; □ Características de operação. e) Máquinas de solda a ponto: □ Capacidade nominal e máxima de curta duração, em kW; □ Características de operação. f) Fornos, caldeiras ou estufas elétricas maiores que 90 kW: □ Tipo e finalidade; □ Sistema de operação; □ Corrente nominal e tensão de funcionamento; □ Potência em kW; □ Corrente máxima de curto-circuito; □ Reatores para limitação da corrente máxima de curto-circuito em porcentagem; □ Regime de trabalho. Cópia dos seguintes documentos: □ Cadastro de Pessoa Física, no caso de atividade residencial; □ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda; □ Inscrição Estadual; □ Contrato Social; □ Certidão de Uso e Ocupação do solo emitido pela Prefeitura local, quando for necessária; □ Procuração (carta do cliente autorizando a empresa/profissional responsável como seu representante); TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 13 DE 109 □ Autorização dos órgãos ambientais, quando a unidade consumidora se situar em área de proteção ambiental ou equivalente, quando necessário. 6.2.2. Solicitação de redução ou acréscimode carga e/ou demanda Para solicitação de acréscimo ou redução de carga e/ou demanda sem que ocorram modificações nas instalações já existentes, através da agência virtual www.edponline.com.br o interessado deverá apresentar os seguintes documentos: Carta de apresentação com a informação do número da instalação do cliente e/ou número do último projeto aprovado, conforme modelo do Anexo E; Projeto elétrico apresentado em arquivo digital “dwg versão até 2008 em modo MODEL”, contendo as seguintes informações: o Planta de situação/ localização da edificação/ empreendimento; o Quadro com a relação das cargas instaladas indicando as quantidades e as potências em kVA (informando o valor absoluto do fator de potência) e kW de todos os aparelhos e equipamentos elétricos a serem instalados e a demanda em kW a ser contratada; o Diagrama unifilar correspondente a instalação ativa da subestação, indicando os transformadores e circuitos de controle e proteção, por exemplo; o Estudo de parametrização dos relés de proteção definindo os ajustes e as características das curvas de atuação e o coordenograma de atuação das proteções com os ajustes indicados, conforme anexo D. Documento de responsabilidade técnica de projeto; Procuração (carta do cliente autorizando a empresa/profissional responsável como seu representante) Memorial Técnico Descritivo, contendo as seguintes informações: □ Potência em kVA e características técnicas de todos os transformadores instalados e a instalar; □ Previsão das demandas mensais em kW a serem contratadas discriminadas em planilha em conformidade com os valores viabilizados em solicitação anterior, vide item 6.2.1; □ Graduação existente nos relés de sobrecorrente, informando tipo, marca e corrente nominal; 6.2.3. Solicitação de viabilidade técnica 6.2.3.a. Viabilidade Técnica de fornecimento de Energia Deverá ser solicitado o estudo de viabilidade técnica de fornecimento de energia elétrica nas seguintes situações: Municípios de Vitória, Cariacica, Viana, Vila Velha e Serra: Cargas instaladas superiores a 750 kW ou demanda superior a 500 kW; Demais municípios da área de concessão: Cargas instaladas superiores a 300 kW ou demanda superior a 200 kW. O interessado poderá solicitar à Concessionária, informações preliminares para o desenvolvimento do projeto de entrada, tais como: Tensão nominal de fornecimento; Sistema de fornecimento (delta ou estrela); Zona de distribuição (aérea ou subterrânea); Necessidade ou não da construção de câmara transformadora; Nível de curto-circuito. Para solicitação de viabilidade técnica, o interessado deverá apresentar os documentos referentes a ligação nova ou acréscimo de demanda, conforme o caso, com exceção do projeto e do estudo de proteção, que deverão ser apresentados posteriormente, após a liberação da viabilidade técnica. http://www.edponline.com.br/ TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 14 DE 109 Por ocasião da apresentação do projeto específico, o interessado deverá apresentá-lo em modo executivo para impressão em formato A2 (mínimo), arquivo digital “dwg versão até 2008 ”. 6.2.3.b. Viabilidade Técnica de Infraestrutura Excepcionalmente, para atendimento de futuro empreendimento, no caso em que o interessado apresente a necessidade de modo que o fornecimento de energia seja previsto para ocorrer através de ramal de entrada subterrâneo, para a determinação do poste onde ocorrerá a derivação deste (ponto de entrega ou de derivação respectivamente), será necessário submeter em caráter prévio para análise de viabilidade de infraestrutura (interferência subterrânea) e parecer da área fim da EDP ESPÍRITO SANTO o projeto específico que propõe a indicação do poste da rede de distribuição com consequente caminhamento subterrâneo da tubulação indo até a caixa de passagem a ser construída no limite da propriedade com a via pública segundo padrões contidos nesta norma técnica. Deverá ser submetida para estudo de viabilidade de infraestrutura (interferência subterrânea) toda futura proposta de solicitação de análise de projeto elétrico de entrada de energia cuja arquitetura física para atendimento do empreendimento seja prevista para ocorrer através de ramal de entrada subterrâneo. Por ocasião da solicitação do estudo, o interessado deverá apresentar projeto específico no formato A2 (mínimo), arquivo digital “dwg versão até 2008“ contendo os requisitos mínimos conforme abaixo: Planta de localização do empreendimento; Planta baixa dos limites físicos do empreendimento – escala 1/50; Indicação do(s) limite(s) da propriedade com a(s) via(s) pública(a); Indicação dos limites de calçada (passeio público) com a propriedade e com o arruamento públicos – escala 1/50; Indicação da caixa de passagem a ser construída no limite da propriedade com a calçada (passeio público); Indicação do poste da rede pública de distribuição de energia pretendido para ocorrer a derivação (ponto de entrega de energia); Indicação do caminhamento previsto em via pública para construção do futuro ramal de entrada subterrâneo. 6.2.4. Apresentação do projeto de entrada Os projetos elétricos devem ser elaborados e assinados por profissionais habilitados, conforme legislação em vigor. O projeto deve ser apresentado em arquivo digital “dwg versão até 2008 em modo MODEL”, contendo as seguintes informações: Planta de situação do imóvel, contendo todos os detalhes necessários para localização da unidade consumidora, como: número do prédio a ser ligado, nome de ruas e avenidas, bairro, dados referentes à rede de distribuição da Concessionária, próxima a unidade consumidora a ser ligado e outros dados – escala 1:1000; Planta de situação/implantação da subestação dentro da propriedade – escala 1:50; Planta baixa e cortes do recinto de instalação da subestação contendo detalhes do posicionamento dos equipamentos, do sistema de aterramento, do acesso e dos trajetos, com cotas de distâncias, na escala 1:25; Diagrama unifilar correspondente a instalação ativa da subestação, indicando os transformadores e circuitos de controle e proteção, por exemplo; Diagrama trifilar completo do sistema de controle e proteção para subestação convencional; Detalhes executivos com os devidos cortes em planta com a indicação do fabricante e modelo do conjunto blindado; Quadro com a relação das cargas instaladas indicando as quantidades e as potências em kVA (informando o valor absoluto do fator de potência) e kW de todos os aparelhos e equipamentos elétricos a serem instalados e a demanda em kW a ser contratada; TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 15 DE 109 Estudo de parametrização dos relés de proteção definindo os ajustes e as características das curvas de atuação e o coordenograma de atuação das proteções com os ajustes indicados, conforme anexo D. Nota 1: Para subestações em conjunto blindado, somente será aceita a utilização de modelos de fabricantes cujos protótipos tenham sido previamente aprovados e cadastrados pela concessionária, conforme relação disponível no site da EDP ESPÍRITO SANTO. Nota 2: Na religação de subestações que seguiram exigências de padrões técnicos anteriores, este documento deve ser aplicado em parte ou no seu todo, dependendo das condições técnicas e de segurança. Será necessária a apresentação de projeto e laudos de ensaio dos componentes da subestação, com o respectivo documento de responsabilidade técnica. Após a devida análise, o responsável técnico será comunicado sobre o parecerda análise do projeto e eventuais ressalvas para projetos liberados, ou a relação de inconformidades a serem corrigidas para os projetos não liberados. A concessionária reserva-se ao direito de solicitar a qualquer tempo a apresentação de via física do projeto devidamente assinada, conforme necessidade. A liberação do projeto, com ou sem ressalvas, refere-se exclusivamente aos itens para os quais a Concessionária tem exigência específica, ou seja, não transfere a responsabilidade para a concessionária sobre as exigências de normas e resoluções brasileiras que também devem ser seguidas. 6.2.5. Validade do Projeto O projeto analisado pela Concessionária terá validade de 24 meses para efetivação da ligação. Caso a execução não seja efetuada dentro do prazo de validade, o projeto deverá ser submetido novamente à análise da Concessionária. Excepcionalmente, a critério da Concessionária, o projeto poderá ter o seu prazo prorrogado em até 12 meses. Quaisquer modificações que se fizerem necessárias após a liberação do projeto, não devem ser executadas sem que sejam analisadas pela Concessionária, devendo neste caso o interessado apresentar novo projeto com as modificações necessárias, para nova análise. 6.2.6. Responsabilidades e atribuições profissionais Os projetos elétricos devem ser elaborados e assinados por profissionais habilitados, conforme legislação em vigor. Por ocasião do encaminhamento dos projetos à Concessionária, o profissional deve apresentar cópia do Documento de Responsabilidade Técnica de elaboração e o comprovante do pagamento. Quando os serviços forem executados por profissional diferente daquele que os projetou, inclusive este deverá apresentar o Documento de Responsabilidade Técnica de execução e autorização formal do cliente. O atendimento do pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à Concessionária quanto ao projeto e execução das instalações elétricas após o ponto de entrega. 6.2.7. Pedido de ligação e inspeção Antes de efetivar a ligação da entrada consumidora à sua rede de distribuição, a Concessionária verificará, através de vistoria, se a instalação foi executada em conformidade com o padrão técnico e nos casos aplicáveis de acordo com o projeto elétrico aprovado, apresentando os documentos listados abaixo: Documento de Responsabilidade Técnica de execução; Projeto aprovado, em casos necessários; Check List de inspeção “Inspeção de subestação de entrada de energia e informações sobre as dimensões dos transformadores de medição”; Nota fiscal do transformador; Laudos e respectivos documentos de responsabilidade técnica: □ Continuidade elétrica dos condutores de proteção e das ligações equipotenciais principais e suplementares; TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 16 DE 109 □ Resistência de isolamento da instalação elétrica (isoladores, cabos, terminação e chaves); □ Ensaio de tensão aplicada, nos condutores do ramal de entrada subterrânea; □ Ensaio para determinação da resistência de aterramento; □ Ensaios de rotina dos transformadores de força; □ Ensaios recomendados pelos fabricantes dos equipamentos; □ Ensaios de funcionamento do intertravamento elétrico das chaves seccionadoras, relé de supervisão trifásico e disjuntor; □ Ajustes dos relés de proteção. Nos casos em que a vistoria indique pontos de correções, o interessado deve, após realizar a adequação dos itens indicados, solicitar nova inspeção das instalações da entrada consumidora através de canal de atendimento dos grandes clientes. Nota 1: Caso julgue necessário, a concessionária poderá solicitar a aferição dos ajustes dos relés em campo, através de equipamento de ensaio apropriado; Nota 2: Os ensaios devem ser realizados com valores compatíveis aos valores nominais dos equipamentos utilizados e o valor nominal da tensão da instalação; Nota 3: Caso julgue necessário, a concessionária poderá solicitar cópia dos catálogos ou manuais técnicos dos relés, utilizados para acionar o disjuntor geral da subestação, em idioma português; Nota 4: A realização da vistoria não transfere para a Concessionária a responsabilidade por danos a pessoas ou bens, que venham a ocorrer em virtude de deficiência técnica ou má utilização das instalações internas da unidade consumidora. 6.3. Condições Técnicas de Fornecimento 6.3.1. Execução da Instalação As instalações devem ser executadas por profissional habilitado e devidamente registrado, conforme legislação em vigor. Recomenda-se que a aquisição dos materiais e equipamentos e a execução das instalações da entrada consumidora, sejam iniciadas somente após a liberação do projeto elétrico pela Concessionária e do recebimento do contrato de execução de obras para possibilitar o atendimento, com a eventual necessidade de participação financeira do cliente. Caso esta recomendação não seja observada, serão de inteira responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de materiais e equipamentos. Todos os materiais e equipamentos deverão ser fornecidos pelo futuro cliente, excetuando-se a instalação do ramal de ligação aéreo e dos equipamentos de medição, cuja instalação será efetuada pela Concessionária. 6.3.2. Conservação O cliente é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes da entrada de serviço. Caso seja observada qualquer deficiência técnica e de segurança em decorrência do mau estado de conservação, o cliente será notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessários dentro de um prazo pré-fixado. O cliente é responsável por eventuais danos causados aos equipamentos de propriedade da Concessionária, instalados na subestação de entrada. 6.3.3. Acesso às Instalações Elétricas O cliente deve permitir ao profissional habilitado, credenciado pela Concessionária e devidamente identificado, livre acesso às suas instalações elétricas, a qualquer tempo e com a devida presteza. 6.3.4. Bomba de incêndio e motor de pressurização Quando solicitado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espirito Santo sistemas de prevenção de combate a incêndio que necessitem de fornecimento de energia proveniente da Concessionária, os circuitos de alimentação devem ser exclusivos para essa finalidade e seus mecanismos para medição de energia (quando for o caso) e de proteção devem ser claramente identificados. TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 17 DE 109 6.3.4.a. Medição na BT (simplificada) Em subestação simplificada a ligação de bomba de incêndio/motor de pressurização deverá ser derivada após a medição e antes da proteção geral da baixa tensão, e deverá possuir sistema de proteção próprio. Nestes casos, as conexões deverão ocorrer através de pontos fixos (barras dimensionadas/apropriadas) em ambiente técnico adequado/seguro, diferente da caixa para acondicionamento da referida proteção geral. 6.3.4.b. Derivação do sistema de combate a incêndio em circuito de MT Em casos de conjuntos de combate a incêndio, em que a potência requerida seja de até 300 kVA a derivação para atendimento do circuito deverá ser realizada a partir do barramento de MT, realizando a proteção através de chave conforme item 6.4.9.b. Caso a potência de transformação requerida pelo sistema de combate a incêndio seja superior a 300 kVA ou que necessite de mais de um transformador, a derivação do circuito de alimentação ocorrerá através de disjuntor conectado no barramento principal de MT. 6.3.5. Gerador sem paralelismo com a rede de distribuiçãoda Concessionária Para evitar qualquer possibilidade de paralelismo do gerador do cliente com a rede de distribuição da EDP ESPÍRITO SANTO, os projetos das instalações elétricas devem obedecer a uma das soluções abaixo: Instalação de um dispositivo de reversão de acionamento manual, ou de acionamento automático com intertravamento elétrico e mecânico, separando os circuitos alimentados pelo sistema da Concessionária e pelo gerador particular, de modo a alternar o fornecimento; Construção de circuito de emergência absolutamente independente da instalação normal, alimentado unicamente pelo gerador particular; Os sistemas de transferência automática dependerão de consultas específicas e somente poderão ser instalados após a liberação pela Concessionária, dos respectivos projetos. 6.3.6. Gerador com paralelismo com a rede de distribuição da concessionária Os casos de paralelismo com o sistema de distribuição são considerados excepcionais e devem ser estudados individualmente segundo projetos específicos, conforme padrão técnico “Conexão de central geradora ao sistema de distribuição com paralelismo momentâneo e ou permanente” disponibilizado no site da EDP. Sistemas de transferências automáticas e de paralelismos, momentâneos ou permanentes, entre rede e gerador, somente poderão ser instalados após aprovação, pela Concessionária, dos respectivos diagramas. Na instalação de geradores particulares, a Guia do documento de responsabilidade técnica do projeto e execução e os diagramas unifilares devem ser apresentados a Concessionária. Os diagramas elétricos e os manuais de instruções de operação dos sistemas transferência automática ou de paralelismo, fornecidos pelo fabricante, devem estar sempre disponíveis na sala de comando. A liberação do funcionamento do grupo gerador pela Concessionária limita-se, exclusivamente, ao que se refere à conexão elétrica, cabendo ao interessado obter as demais licenças de funcionamento junto aos demais órgãos públicos. 6.3.7. Capacitores A instalação de capacitores, quando necessária, deve ser realizada na baixa tensão e seguir as normas da ABNT. 6.4. Materiais e equipamentos padronizados Todos os materiais e equipamentos utilizados nas instalações devem atender às especificações das respectivas normas da ABNT. Os equipamentos elétricos para instalação em tensão primária de distribuição devem ser especificados para níveis básicos de isolamento, conforme tabela 1. TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 18 DE 109 6.4.1. Poste Os postes particulares a serem utilizados na entrada consumidora devem ser de concreto armado e devem ter seus protótipos aprovados pela Concessionária, bem como ser de fabricantes já homologados, cuja relação é apresentada no site da EDP ESPÍRITO SANTO. 6.4.2. Isoladores Devem ser utilizados isoladores tipo pino, de suspensão tipo bastão e roldana para baixa tensão, estes materiais devem atender às especificações da ABNT. 6.4.3. Para Raios Devem ser utilizados para-raios óxidos metálicos sem centelhador, providos de desligador automático e invólucro polimérico para uso em redes de distribuição aérea, cujas características mínimas, são apresentadas na Tabela 2. 6.4.4. Disjuntor Geral de Média Tensão O sistema de proteção em média tensão deve atender às prescrições da NBR 14039 e às determinações estabelecidas neste Padrão Técnico. Para subestações com transformadores acima de 300 kVA ou com mais de um transformador, deve obrigatoriamente ser instalado disjuntor geral, mesmo que os circuitos internos de média tensão sejam protegidos individualmente por disjuntores auxiliares. O disjuntor deve ser instalado em cubículo próprio e deve ser firmemente fixado a suportes rígidos, convenientemente instalados sobre base de concreto. Quando a subestação fizer parte integrante da edificação residencial e/ou comercial e forem utilizados disjuntores com líquidos isolantes não inflamáveis, estes devem ter um volume de líquido por polo inferior a 1 litro. Caso seja instalado sistema de comando elétrico à distância, para acionamento de disjuntores dotados de mecanismos para esse tipo de operação, deve ser observado que a sinalização indicativa para controle do operador, no local de comando, deve ter alimentação derivada do transformador de potencial da proteção ou do transformador auxiliar. O disjuntor geral deverá ter as seguintes características funcionais: Dispositivos mecânicos de acionamento que permitam obter, independentemente do operador, as necessárias velocidades de fechamento e abertura; A capacidade de interrupção simétrica mínima do disjuntor 15 kV deve ser de 10 kA. Para níveis de tensão superiores, deverão estar de acordo com os valores estabelecidos por ocasião do parecer de viabilidade de fornecimento de energia elétrica emitido pela EDP. Para disjuntores reutilizados deverá ser apresentado laudo técnico de funcionamento e a respectivo documento de responsabilidade técnica. 6.4.5. Relés Nas subestações convencionais a proteção geral das instalações deve ser provida de relés, os quais devem operar o desligamento automático do disjuntor geral na presença de sobrecorrentes definidas em projeto conforme abaixo descritas: Sobrecorrente de fase instantânea (unidade 50 de fase); Sobrecorrente de fase temporizada (unidade 51 de fase); Sobrecorrente residual instantânea (unidade 50 residual); Sobrecorrente residual temporizada (unidade 51 residual); Demais funções ficam sujeitas aos critérios técnicos do interessado. 6.4.5.a. Relé de sobrecorrente Devem possuir faixas de ajuste que possibilitem efetuar as graduações nos valores aprovados pela Concessionária e possuir dispositivo para lacração. TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 19 DE 109 Deverão ser relés secundários (relés de ação indireta) de tecnologia digital possuindo as funções de sobrecorrente instantânea (50) e temporizada (51), para cada fase e residual, deve possuir circuito de auto checagem e fonte de alimentação própria, exclusiva para esta finalidade ou alimentados por sistema de corrente contínua. Os relés do tipo microprocessado, digital, autoalimentados ou não, devem possuir uma fonte de alimentação reserva, com autonomia mínima de 2 horas, que garanta a sinalização dos eventos ocorridos e o acesso à memória de registro dos relés. Devem ser instalados em painel localizado na subestação, próximos ao cubículo do disjuntor geral. Esses relés devem ser alimentados por transformadores de corrente, específicos para essa finalidade, conforme NBR 6856 e ligados a montante do disjuntor geral. O desligamento do disjuntor geral, pela atuação dos relés secundários, deve ser efetuado através da bobina de abertura (bobina de disparo). Para qualquer tipo de relé, deve ser instalado um dispositivo exclusivo que garanta a energia necessária ao acionamento da bobina de abertura do disjuntor, que permita teste individual, recomenda-se o uso de fonte capacitiva, associada ou não a outra fonte de alimentação auxiliar. O relé deve ser provido de meios que impeçam a alteração de sua parametrização, local ou remota, por ocasião da inspeção da entrada consumidora, a Concessionária solicitará o laudo técnico de ajuste acompanhado da ART e efetuará a lacração dos relés nos valores pré-determinados. 6.4.5.b. Relé de Supervisão Trifásica Sujeitas aos critérios técnicos do interessado. 6.4.6. Caixa de Medição e Dispositivo de Proteção Somente serão aceitas caixas de medição, cujos protótipos tenham sido cadastrados pela EDP ESPÍRITO SANTO, onde a relaçãodestes fabricantes e os respectivos materiais cadastrados encontram-se à disposição no site https://www.edp.com.br/distribuicao-es/saiba-mais/central-de-documentos-es/. 6.4.6.a. Caixa de Medição Caixa dotada de portas com viseiras, trincos e dispositivos para selagem, destinada a alojar os equipamentos de medição e respectivos acessórios. Deve ser conforme Desenhos 016, 017 e 018 – Anexo B. 6.4.6.b. Caixa de dispositivo de proteção Caixa provida de portas com venezianas para ventilação, trinco e dispositivos para selagem, deverá possuir fundo de chapa metálica removível e possuir dispositivo para aterramento. 6.4.7. Caixa de inspeção de aterramento Caixa de alvenaria ou PVC, com tampa de concreto ou aço, destinada a proteger mecanicamente a conexão entre o condutor de aterramento e o eletrodo de aterramento, e a permitir a realização de medições e inspeções periódicas. 6.4.8. Cabo de controle Os cabos de controle são fornecidos, instalados e identificados pela Concessionária para a interligação dos TC’s e TP’s de medição à caixa de medição. Os cabos devem ser instalados em eletrodutos de aço galvanizado rosqueáveis, diâmetro de 2“, desde o compartimento dos TC´s e TP´s até a caixa de medição. 6.4.9. Chave seccionadora e chave com base fusível Devem dispor de engate seguro que impeça sua abertura acidental. Em conformidade com a norma NBR 14039, a instalação das chaves deve ser realizada, de forma que as partes móveis fiquem sem tensão quando as chaves estiverem abertas, bem como de forma a impedir que a ação da gravidade possa provocar seu fechamento. TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 20 DE 109 As chaves que não possuem características para operação em carga devem ser sinalizadas com placas de advertência, instaladas de maneira bem visível junto aos pontos de manobra, contendo a inscrição: “ATENÇÃO ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA EM CARGA”. 6.4.9.a. Chaves seccionadoras As chaves seccionadoras devem ser tripolares e dotadas de dispositivo para o comando simultâneo das três fases por meio de punho. Devem ser instaladas chaves seccionadoras, para manobras, em todos os pontos em que haja necessidade de seccionamento visível, que possibilite a execução de serviço de manutenção dos componentes das instalações. Devem possuir dispositivo que possibilite seu travamento, tanto para a posição ligada como para a posição desligada e quando instaladas antes do disjuntor deverão possuir dispositivo para intertravamento com o mesmo. As posições de “fechado” e “aberto” dos equipamentos de manobra de contatos não visíveis devem ser indicadas por meio de letras e cores, devendo ser adotada a seguinte convenção: • Vermelho: contatos fechados • Verde: contatos abertos. A posição da alavanca ou punho de manobra para baixo deve corresponder ao equipamento desligado. 6.4.9.b. Chaves com base fusível A utilização de dispositivos fusíveis (chaves-fusíveis, bases-fusíveis), para a adequada proteção de equipamentos e componentes das instalações elétricas por meio de fusíveis, deve atender às prescrições da norma NBR 14039. Para a proteção do transformador auxiliar, deve ser instalado, obrigatoriamente, dispositivo fusível do tipo limitador de corrente (HH). As bases-fusíveis devem ser precedidas, a montante, de um ponto de seccionamento fisicamente independente. Não é permitida a utilização de chaves com fusíveis incorporados às lâminas. 6.4.10. Barramentos Os barramentos devem ser de cobre, quando em barra com secção mínima de 70 mm², firmemente fixada sobre isoladores; quando em vergalhão poderá ser de no mínimo 25 mm². Na montagem dos barramentos para a classe de 15 kV devem ser observados os seguintes afastamentos mínimos, considerando entre partes vivas e não de centro a centro: 200 mm entre fase e 160 mm entre fase e terra. NOTA: Afastamentos para o nível de tensão de 36,2 kV, deverão seguir o determinado na ABNT - NBR 14039. Para identificação, deve ser usada a seguinte convenção de cores: Fase A – Vermelha; Fase B – Branca; Fase C – Marrom; PEN – Azul clara; Terra – Verde ou verde-amarela. 6.4.11. Transformadores Todos os transformadores a serem empregados nas instalações devem atender às exigências das normas específicas da ABNT, observando-se o seguinte: Os transformadores trifásicos utilizados devem ter os enrolamentos primários ligados em delta; A instalação dos transformadores deve atender às prescrições da NBR 14039; Deve ser fixada cópia fiel da placa de características do transformador na grade de seu respectivo cubículo. TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 21 DE 109 6.4.11.a. Transformador Auxiliar É permitida a instalação de transformador(es) antes do disjuntor operacional da instalação, devidamente protegido no primário nos moldes do item 6.3.4 e disjuntor termomagnético em caixa moldada, com capacidade de interrupção simétrica mínima de 30 kA em 240 Vca no lado de baixa tensão, tendo por finalidade a alimentação do conjunto para combate a incêndio. O transformador auxiliar também poderá alimentar o relé de supervisão trifásica bem como as cargas de iluminação da subestação de entrada. O transformador auxiliar poderá ser posicionado no interior do conjunto blindado. 6.4.11.b. Transformadores de Potencial da Proteção Devem ser instalados transformadores de potencial para a alimentação do supervisor trifásico e alimentação da iluminação interna da subestação caso não seja prevista a instalação do transformador auxiliar ou a utilização do transformador de serviço quando atendimento individual. Em se tratando de subestação convencional compartilhada, em função do acordo operativo contido no contrato comercial celebrado pela Concessionária entre as partes, deverá ser previsto e projetado alimentação do sistema de proteção e iluminação. Nota: A instalação de transformadores de potencial exclusivos para a alimentação dos dispositivos de proteção pode também ser realizada, a critério do interessado, mesmo que seja instalado transformador auxiliar. É proibida a instalação de tomadas aos transformadores de potencial da proteção. Os transformadores de potencial a serem utilizados podem ser monofásicos ou trifásicos, contanto que a potência total instalada destes equipamentos seja de, no mínimo, 1.000 VA. Devem ser devidamente protegidos por fusíveis do lado primário e fusíveis ou disjuntores no lado do secundário. Sua instalação deve ser realizada no cubículo do disjuntor geral nos moldes do exposto neste padrão técnico. Caso sejam instalados dois transformadores de potencial monofásicos (mínimo necessário) deverão possuir a mesma relação de transformação, sua ligação deve ser realizada entre fases e a proteção, no lado primário, deverá ser realizada através de quatro fusíveis. 6.4.11.c. Transformadores de Serviço Os transformadores de serviço podem ser instalados na subestação de entrada, ou em cubículos próprios situados após o cubículo do disjuntor geral (ou após o disjuntor operacional, quando da existência de sistema de bomba incêndio) ou em subestação de transformação situados nos centros de carga da instalação. A subestação de transformação quando separada da subestação de entrada, não será objeto de análise da concessionária, devendo atender às determinações da NBR-14039. As seguintes condições devem ser observadas: • Os transformadores devem ser instalados em locais que permitam a sua ventilação, operação, manutenção e remoção; • A proteção individual de transformadores de serviço por fusíveis ou disjuntores, bem comoa proteção de transformadores ligados em paralelo, deve obedecer às prescrições da NBR 14039; • Se a proteção de transformador de serviço, instalado internamente (abrigado) for realizada por meio de fusíveis, deve ser observado que os dispositivos fusíveis a serem empregados deverão ser próprios para instalação interna, não sendo permitida a utilização de chaves-fusíveis do tipo distribuição; • Quando forem utilizados dois ou mais transformadores de serviço, cada um deles deverá ser precedido de uma base fusível (HH) e chave seccionadora, fisicamente independente; • Os transformadores auxiliar e de serviço deverão possuir no enrolamento primário, no mínimo às seguintes derivações: 13,8/13,2/12,0/11,4/10,8 trifásicas e 7,98/7,63/6,93/6,58/6,23 monofásicos (na classe de 15 kV) e 34,5/33,0/31,5 (na classe de 36,2 kV). NOTA: Os equipamentos, transformadores auxiliar e serviço deverão permitir que o ponto de fixação (rebite) inferior direito (em vista frontal) da placa de identificação do fabricante do transformador seja TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 22 DE 109 substituído por nova fixação a partir da instalação de um lacre operacional de propriedade da EDP Espírito Santo. 6.4.12. Sistema de aterramento O sistema de aterramento deverá ser projetado conforme recomendações da norma ABNT NBR 15751 e NBR 14039, de forma a controlar adequadamente a dissipação da corrente de falta sem o aparecimento de potenciais de passo e toque perigosos para pessoas e animais. O valor da resistência de aterramento não pode ultrapassar a 10 Ohms em qualquer época do ano. As distâncias de instalação entre os eletrodos de aterramento devem ser iguais ou maiores que o comprimento dos eletrodos, recomendamos 3,00 m para distâncias entre eletrodos de comprimento inferior a este valor. Os eletrodos de aterramento devem ser eletricamente interligados por condutor de cobre, nu, com seção mínima de 50 mm², formando no mínimo um anel circundando o perímetro da subestação. Os condutores de aterramento devem ser tão curtos e retilíneos quanto possível, sem emendas ou quaisquer dispositivos que possam causar interrupção. Todas as partes metálicas não energizadas da subestação (portas, janelas, telas de proteção, grades, ferragens, tanques de equipamentos, etc.), não destinadas a conduzir corrente, devem ser aterradas por meio de condutores de cobre, seção mínima de 25 mm², interligadas a condutor de aterramento, preferencialmente em moldes de anel de aterramento, o qual deverá ser afixado a 0,30 m do piso acabado com bucha nº 10 e parafuso galvanizado tipo gancho, sendo esse de mesmo tipo e no mínimo da mesma seção. As conexões entre os condutores de aterramento e a malha de aterramento devem ser feitas no interior de caixas de inspeção de aterramento, por meio de conectores apropriados ou solda exotérmica. O condutor de aterramento dos para-raios deve ser de cobre, seção mínima 25 mm², com isolação na cor verde, ou nu instalado em eletroduto de PVC, independente dos demais condutores, sem derivações, até a haste da malha de aterramento. 6.5. Subestação de Entrada Deve obedecer ao prescrito na norma NBR 14039 e aos itens a seguir, observando-se também as condições indicadas nos desenhos do Anexo B, sendo que todos os materiais e equipamentos, a serem utilizados, devem estar de acordo com as especificações desse Padrão Técnico. 6.5.1. Condições Gerais De acordo com a ABNT NBR 14039, nos projetos das subestações devem ser observadas as seguintes condições: Quando a subestação de transformação fizer parte integrante da edificação industrial, somente é permitido o emprego de transformadores a seco. Nota: Considera-se como parte integrante, o recinto não isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e porta corta-fogo. Observação: Para fins de definição, consideram-se paredes de alvenaria com janela como um recinto não isolado. Quando a subestação de transformação fizer parte integrante da edificação residencial e/ou comercial, somente é permitido o emprego de transformadores a seco, mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo. Quando forem utilizados disjuntores com líquidos isolantes não inflamáveis, estes devem ter um volume de líquido por polo inferior a 1 litro. A porta de acesso à subestação deve ser voltada para o interior da propriedade do cliente. 6.5.2. Localização A subestação primária deve, preferencialmente, ser instalada no limite da propriedade com a via pública desde que não contrarie as posturas dos poderes públicos, em local de fácil acesso e o mais TÍTULO CÓDIGO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – EDP ESPÍRITO SANTO PT.DT.PDN.03.14.001 08 VIGÊNCIA PADRÃO TÉCNICO INÍCIO FIM 30/03/2022 CONDICIONADO PÁGINA 23 DE 109 próximo possível da entrada principal. Deve possibilitar fácil acesso a pessoas e veículos, bem como para instalação e remoção dos equipamentos; Poderá ser aceita localização diferente das já mencionadas para subestações simplificadas até o limite de 30 metros, observadas as condições de segurança; É admitido recuo apenas por exigência dos poderes públicos, sendo obrigatória a entrega de cópia dos documentos comprobatórios quando da abertura da solicitação de atendimento. Nesse caso, a construção deve ser realizada até, no máximo, o alinhamento da primeira edificação, devendo ser adotado um dos padrões de subestação com ramal de entrada subterrâneo e o ponto de entrega situar-se-á na terminação externa do ramal de entrada; Fica vedado o uso da área compreendida entre a via pública e a subestação, para quaisquer tipos de paisagismo, construção ou depósito de qualquer espécie, que comprometam as rotinas operacionais e de segurança; Preferencialmente, a subestação deve ser construída em locais isolados de outras edificações; As subestações do tipo abrigada, poderão ser instaladas em locais situados no interior de outras edificações ou a elas agregados, porém, em qualquer caso, a subestação deve ser construída no nível do solo (térreo) ou, excepcionalmente e mediante justificativa técnica à Concessionária, em pavimento acima ou abaixo do nível do solo; As instalações abaixo do nível do solo previamente viabilizadas pela EDP ESPÍRITO SANTO, devem atender o disposto na NBR 14039. 6.5.3. Ramal de entrada O ramal de entrada é dimensionado e instalado pelo cliente, podendo ser aéreo ou subterrâneo. Recomenda-se que em áreas urbanas seja utilizado ramal de entrada subterrânea, evitando assim riscos futuros na manutenção das fachadas e letreiros. 6.5.3.a. Ramal de entrada subterrâneo Para o fornecimento de energia elétrica através de ramal de entrada subterrâneo, conforme indicado no Desenhos 005 e 009 – Anexo B, devem ser observadas as seguintes condições: • O ponto de entrega deve ser considerado nos terminais externos do referido alimentador; • Preferencialmente, o ramal de entrada subterrâneo não pode atravessar o leito carroçável da via pública; • Os condutores deverão ser de cobre com isolação mínima classe 8,7/15 kV ou 20/35 kV e fabricados conforme as normas NBR 7287 (XLPE) ou NBR 7286 (EPR); • A seção deve ser determinada em função da demanda final prevista para a instalação, observando- se ainda que a seção mínima permitida é de 25 mm²; • Os condutores não devem apresentar emendas e deverão ser instalados dentro de um único eletroduto. Excepcionalmente, se duto diferente, somente mediante justificativa técnica à Concessionária; • As blindagens metálicas dos cabos subterrâneos devem ser devidamente aterradas, obedecendo ao prescrito na norma NBR 14039, devendo ser observado que as blindagens devem ser ligadas ao neutro; • Os cabos devem ser identificados
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