Buscar

FISIOLOGIA HOMEOSTASE resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HOMEOSTASE
Mecanismos Homeostáticos (estabilidade, equilíbrio)
•Sistema de Transporte e de Mistura do LEC (sangue)
Sistema circulatório, Difusão do fluido através de capilares e espaços intersticiais
•Origem dos Nutrientes do Fluido Extracelular 
Sistema Respiratório: Sangue captura nos alvéolos o oxigênio necessário 
TGI: Nutrientes “dissolvidos” são absorvidos do alimento digerido para o fluido extracelular no sangue 
Fígado: Torna as substâncias absorvidas mais “utilizáveis” 
Sistema Musculoesquelético: Mobilidade 
•Remoção dos Produtos Finais do Metabolismo 
Sistema Respiratório, TGI (trato gastro intestinal) e Fígado e Rins (urina)
•Regulação das Funções Corporais 
Sistema Nervoso (sinal de estímulo, aferência sensorial > SNC processa> eferência motora, execução, resposta)
Aferência Sensorial: Detecção do estado do corpo ou ambiente. É o sinal de estímulo 
SNC: Cérebro e medula espinhal. Onde há o processamento do estímulo.
Eferência Motora: Execução; resposta 
Sistema Hormonal
termorreceptores: variação de temperatura
quimiorreceptores: variação de substância química
osmorreceptores: variação deosmolaridade
barorrecptores: variação de pressão
propriorreceptores: variação de localização/esquelético 
Regulação de muitas ações metabólicas 
•Proteção do Corpo 
Sistema Imune: Leucócitos (glóbulos brancos> neutrófilos, linfócitos, monócitos, eusinofilos, basófilos); Timo, linfonodos e vasos linfáticos; Distinção do próprio e não-próprio; Destruição do Antígeno: Fagocitose, Leucócitos Sensibilizados ou Anticorpos 
*sangue= leucócitos (defesa), hemácias (transporte), plaquetas (coagulação) e plasma (líquido)
Sistema Tegumentar : Pele e apêndices; Proteção e limite entre meios interno e externo; 12-15% do peso corporal.
“A capacidade que um determinado organismo possui para manter a estabilidade interna é conhecida como Homeostase, (Home= similar + stasis= condição).”
ORGANISMO EM HOMEOSTASE: Mudança interna e Disfunção externa = Desencadeamento de respostas compensatórias > Falha na compensação= doença / Sucesso na compensação= saúde
Meio interno: respiração, circulação, defesa, equilíbrio dos líquidos do corpo. 
Meio externo: Temperatura, umidade, nutrientes, ameaças.
Exemplo – De repente ficou muito FRIO! 
Regulação térmica: Os músculos esqueléticos tremem para produzir calor quando a temperatura corporal é muito baixa. 
Regulação química : O pâncreas produz insulina e glucagon para regular a concentração de açúcar no sangue (glicemia). 
Exemplo – De repente ficou muito QUENTE! 
Regulação térmica: 
Quando a temperatura é muito alta o suor arrefece o corpo por evaporação. 
Regulação química : Aumento na liberação de hormônio anti-diurético. 
Sistemas de Feedback 
-Ciclo de eventos no qual o estado de uma condição corporal é continuamente monitorado, avaliado, alterado, remonitorando, reavaliado, etc. 
-Ex. de variáveis monitoradas: temp. corporal, PA, nível de glicose sanguínea (condições controladas) 
-Componentes básicos de um sistema de feedback: Receptor, Centro de controle e Efetor. 
RECEPTOR (detecta)
Estrutura corporal que monitora as alterações de condição controlada 
Envia aferentes sob a forma de impulsos elétricos ou sinais químicos para um centro de controle 
Ex.: terminações nervosas na pele sensíveis a temperatura 
CENTRO DE CONTROLE (controla a condição, faixa de controle. Fugiu da faixa de controle gera comando de saída)
Fixa a faixa de valores dentro da qual uma condição controlada deve ser mantida 
Avalia o que lhe chega dos receptores 
Gera comandos de saída (impulsos nervosos, hormônios...) 
EFETOR (recebe as saídas do centro de controle e gera resposta)
Estrutura corporal que recebe as saídas do centro de controle
Produz uma resposta ou efeito que produz variação da condição controlada 
Feedback positivo: Respostas cujo resultado soma-se ao desequilíbrio inicial./ aumenta a condição inicial
Feedback negativo: Resposta sempre contrária ao estímulo que produz o desequilíbrio; por isso é negativo! Normalmente é um bom mecanismo de compensação. / contrário ao estímulo inicial.
ESTUDAR OS EXEMPLOS (CADERNO)
LÍQUIDOS ORGÂNICOS
Água total do corpo: LIC (maior compartimento, contém dois terços da água total do corpo) + LEC /liquido intersticial, plasma (menor compartimento, contém um terço da água total do corpo)
Corpo: 55% de líquidos na mulher e 60% no homem > 2/3 líquido intracelular e 1/3 líquido extracelular > 80% líquidos intersticial e 20% plaquetas.
A quantidade total de água varia em função da idade.
Líquidos Intra e Extracelular 
•Organismo humano: cerca de 60% líquidos 
•Líquido Intracelular 
•Líquido Extracelular – “Meio Interno” 
•Diferenças: 
–Eletrólitos (íons: sódio, potássio...)
–Nutrientes (glicose, ácidos graxos e aminoácidos) 
–Oxigênio e Dióxido de Carbono (na quantidade)
Água 
•Manutenção da Homeostase 
•Essencial na digestão, absorção e excreção 
•Carreador de nutrientes e metabólicos 
•Participação ativa em reações químicas 
•Preenche as células e o espaço entre elas 
•Serve com solvente para minerais, vitaminas, aminoácidos, glicose, entre outras moléculas 
•Age como lubrificante 
•Age na absorção de choques mecânicos 
•Participa da regulação da temperatura corpórea 
Diferenças entre os líquidos 
-LEC 
Grande quantidade de íons sódio, cloreto e bicarbonato 
Nutrientes para as células: oxigênio, glicose, ácidos graxos e aminoácidos 
Produtos que estão sendo transportados para os rins para serem excretados 
Plasma possui mais proteínas que LIS 
-LIC 
Grandes quantidades de íons potássio, magnésio e fosfato 
Fontes de ganho e perda de água corporal: A manutenção de um volume relativamente constante e de uma composição estável dos líquidos corporais é essencial para a homeostase. 
Fatores que podem alterar os volumes do LIC e LEC 
•Ingestão de água 
•Desidratação 
•Infusão intravenosa de diferentes tipos de soluções 
•Perdas de grandes quantidades de líquido pelo TGI 
•Perda de quantidades anormais de líquidos através do suor ou rins 
Diferenças entre os líquidos 
Na+ é o principal determinante da osmolaridade do LEC 
K+ é predominante no LIC 
Diferenças de concentração desses íons é determinada pela atividade da bomba de Na+/K+ATPase 
Diferenças aniônicas: maior concentração de Cl- e HCO-3 no LEC 
Meio extravascular: O equilíbrio entre as pressões oncótica e hidrostática determina o movimento dos líquidos entre o plasma e o líquido intersticial.
Pressão oncótica: pressão exercida pelas proteínas plasmáticas > auxiliam na retenção dos líquidos dentro dos vasos.
Indivíduo com pouca proteínas plasmáticas (doenças hepática e renal, desnutrição) > diminui a pressão oncótica> perda dos líquidos dos vasos para os tecidos> EDEMA
SISTEMA NERVOSO
DIVISÃO 
Sistema Nervoso Central: encéfalo e medula espinhal 
Sistema Nervoso Periférico: nervos cranianos (emergem do encéfalo) e nervos espinhais (emergem da medula espinhal) – nervos, gânglios, plexos nervosos 
Funções 
• Função Sensorial (aferente)
•Função Integradora (une o corpo, funções)
•Função Motora (eferente)
• Função Adaptativa 
SOMÁTICO (voluntário) = músculo estriado esquelético / AUTÔNOMO (involuntário): músculo estriado cardíaco e músculo liso
CÉLULAS Dois tipos principais: 
Neurônios 
Células de sustentação (auxiliam nas funções dos neurônios) – neuroglia ou células gliais 
Neurônios 
Unidades estruturais e funcionais básicas 
Especializados em responder a estímulos químicos e físicos 
Conduzem impulsos 
Liberam mediadores químicos 
Variam de tamanho e forma 
Possuem três regiões principais: Corpo celular, dendrito e axônio
Classificação dos Neurônios Funcional 
•Neurônios aferentes ou sensoriais 
–Potencial de ação é transportado para o SNC 
–A maioria possui estrutura unipolar 
•Neurônios eferente ou motores 
–Transportam potenciais de ação para longe do SNC, para os efetores na periferia (SNP) 
–A maioria possui estrutura multipolar 
•Interneurôniosou neurônios de associação (recebe as informações e repassa)
–Integram a informação sensorial aferente e provocam uma resposta motora 
–A maioria tem estrutura multipolar 
Neurônios 
Corpos celulares podem de reunir em grupos formando: 
SNC: núcleos 
SNP: gânglios 
SNP > células satélites e células de Schwann (bainha)
SNC > oligodendrócito (bainha), micróglia, astrócitos e células ependimárias
Terminologia importante 
Nervo: agrupamento de axônios (pode ser misto – fibras sensitivas e motoras) 
Nervo motor somático: nervo que estimula a contração dos músculos esqueléticos 
Nervo motor autônomo: nervo que estimula a contração da musculatura lisa, do miocárdio e a secreção glandular 
Trato: agrupamento de fibras nervosas que interconectam regiões do SNC 
 
ESTÍMULO NERVOSO / IMPULSO ELÉTRICO
Princípios que regem o equilíbrio da Membrana Celular 
•Princípio da Equiosmolaridade 
O número de partículas que contribuem para a osmolaridade de uma solução deve ser igual nos dois lados da membrana
•Princípio da Neutralidade Elétrica 
O número de cargas negativas de um lado da membrana deve ser igual ao de cargas positivas do mesmo lado
Canais Iônicos (passagem de íons, muitos são seletivos e permitem a passagem de somente um tipo de íon)
•Canal de Vazamento : canal abre de fecha aleatoriamente (passivo) *sai K+
•Canal controlado por ligantes : estímulo (fixa no canal) químico abre o canal *K+sai e Na+ e Ca+ entra
•Canal mecanicamente controlado: estímulo mecânico (som) abre o canal
•Canal controlado por voltagem: mudança no potencial da membrana abre o canal/ abertura do canal ocorre quando o potencial elétrico (voltagem; polaridade) da membrana varia.
Potencia de membrana em repouso (diferença do potencial elétrico na membrana plasmática) = está polarizada (grande parte negativo) > bomba Na e K, íons irregulares e ânios tem dificuldade de sair. Mais eletronegativa dentro do que fora.
Potencial de Ação (variações rápidas do potencial (DDP; voltagem) da membrana)
•Transmissão de sinais nervosos 
•São variações rápidas do potencial de membrana 
•Potencial de ação se desloca pela fibra nervosa até sua extremidade conduzindo o impulso 
•Fases: 
–Estado de repouso 
–Despolarização 
–Repolarização 
Etapas do potencial de ação 
ESTADO DE REPOUSO 
•Corresponde ao potencial de repouso da membrana antes que comece o potencial de ação (-40 a -90mV) 
•Membrana está polarizada (grande potencial negativo) 
ETAPA DE DESPOLARIZAÇÃO (devido a m estímulo (no corpo celular, núcleo) ocorre a abertura dos canais de Na+, entrando sódio)
•Membrana fica subitamente permeável ao sódio 
•Fluxo de grande quantidade de íons sódio com carga positiva para o interior da célula 
•Potencial varia rapidamente para a positividade (0 a 35 mV) 
ETAPA DE REPOLARIZAÇÃO (ocorre o fechamento dos canais de Na+ e a abertura dos canais de K+, potássio sai)
•Canais de sódio começam a se fechar, enquanto canais de potássio se abrem 
•Rápida difusão de íons potássio para o exterior da célula 
•Restabelece o potencial normal negativo de repouso da membrana 
*A bomba sódio e potássio regula a membrana voltando ela ao potencial de repouso (sai 3 Na+ e entra 2K+)
Canais voltagem-dependentes 
•São os agentes necessários para que ocorra s despolarização e a repolarização 
•Atuam juntamente com os canais de vazamento e a bomba de sódio e potássio 
Canal de sódio voltagem dependente 
•Apresenta duas comportas: externo (comporta de ativação) e interno (comporta de inativação) 
•Estado de repouso (- 90 mV) a comporta de ativação está fechada 
•Ativação do canal: quando o potencial de membrana fica menos negativo (- 70 a – 50) ocorre alteração conformacional da comporta de ativação que se abre e os íons sódio despencam para dentro da célula (processo rápido) 
•Inativação do canal: mesmo estímulo que provoca a alteração, mas as comportas de inativação são lentas 
•Canal se abre por milissegundo e sódio entra, em seguida se fecha e impede a passagem do sódio 
Canal de potássio voltagem dependente 
•Somente uma comporta 
•Estado de repouso: fechada (K não passa) 
•Quando potencial de membrana varia de – 90 a 0 ocorre lenta alteração conformacional, abrindo a comporta e permitindo a difusão de grande quantidade de potássio para o exterior 
•Devido a lentidão, esses canais só abrem a partir do momento que os canais de Na começam a fechar 
•Diminuição do influxo de Na e o aumento simultâneo do efluxo de K aceleram a repolarização 
ESTÍMULO NERVOSO
1.Potencial de repouso da membrana: canais de Na+ em repouso e canais de K+ fechados. Lado interno mais eletronegativo que o lado externo.
2.Um estímulo produz despolarização até o limiar. 
3.Despolarização > Canais de ativação regulados por voltagem do Na+ estão abertos. Entram grande quantidade de Na+ e altera a polaridade da membrana tornado-a mais eletropositiva.
4.Repolarização > Canais regulados por voltagem do K+ estão abertos; canais de Na+ estão sendo inativados. A polarização volta a ser negativa. Ás vezes fica mais negativa que o normal. (hiperpolarização)
5.Canais regulados por voltagem do K+ ainda estão abertos; os canais de Na+ estão no estado de repouso. 
Propagação dos Potenciais de Ação 
•Potenciais de ação no neurônio trafegam de onde são formados na zona de gatilho até os terminais axônicos 
•Propaga-se apenas em uma direção (qualquer região da membrana que acabou de passar pelo potencial de ação entra em um período refratário) 
•O potencial de ação se regenera repetidamente 
Anestésicos Locais 
•Lidocaína, procaína, etc. 
•Bloqueiam a abertura de canais de Na+ controlados por voltagem.... 
•Os potenciais de ação não se propagam... 
•Os sinais de dor não chegam ao SNC 
•Resfriamento localizado: efeito anestésico. 
–Os axônios transmitem potenciais de ação em velocidades mais baixas quando resfriados. 
*Resfriamento do local contrai os vasos sanguíneos anestesiando e diminuindo a hemorragia. O aquecimento causa relaxamento e aumenta a dilatação dos vasos sanguíneos.
SINAPSES
-Locais de contato entre neurônios ou entre neurônios e outras células efetoras – musculares e glandulares. 
-Responsável pela transmissão unidirecional dos impulsos nervosos. 
Função: transformar impulso nervoso do neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua sobre a célula pós-sináptica.
Neurônio aferente S neurônio SNC S neurônio eferente S (m. esquelético, m liso, m cardíaco, glândula.
 
Tipos de Sinapses
•Interneurônios 
Neurônio pré-ganglionar e Neurônio pós-ganglionar > Axodendrítica, Axossomática e Axoaxônica 
•Neuromusculares 
•Neuroglandulares 
Sinapses Elétricas (Não envolve neurotransmissores. O potencial de ação passa “diretamente” d um neurônio para a célula pós sináptica, geralmente através de canais comunicantes.)
•Potenciais de ação passam diretamente entre células adjacentes 
─Junções comunicantes 
•Vantagens: 
Comunicação mais rápida 
Sincronização 
•Miocárdio, alguns músculos lisos (contração rítmica de grandes massas de células musculares) 
Sinapses Químicas (Envolve um sinal químico > NEUROTRANSMISSORES. O neurônio pré-sináptico após a propagação do potencial de ação libera um NT na fenda sináptica. O NT se liga a um receptor da célula pós sináptica e gera uma resposta celular)
•Não há comunicação direta 
•Fenda sináptica 
•Liberação de neurotransmissores químicos nos terminais axônicos pré-sinapticos (botão sináptico) 
•Neurotransmissores estão contidos em vesículas 
•Liberação por exocitose quando o potencial de ação chega ao botão sináptico 
*Sinapse química: A vesícula se funde no terminal axônico do neurônio pré-sináptico liberando neurotransmissores na fensa sináptica que irá se ligar ao receptor da célula pós sináptica.
Em resposta a um impulso nervoso, Neurônio pré-ganglionar libera Neurotransmissor> 
NT se liga a receptores na membrana do Neurônio pós-ganglionar > 
Neurônio pós-ganglionar recebe o sinal químico e produz um potencial pós-sináptico(potencial graduado) 
Fases da Sinapse Química
1) um potencial de ação despolariza o terminal axônico
2) A despolarização abre os canais de Calcio controlado por voltagem e o Cálcio despenca na célula
3) A entrada do cálcio inicia a exoscitose (saída) do conteúdo nas vesículas sinápticas
4) Os NTs se difundem através da fenda sináptica e se ligam aos receptores na célula pós-sináptica (outra célula, gânglio ou músculo)
5) A ligação do NT inicia uma resposta na célula pós-sináptica (inibitória ou excitatória)
Receptores de neurotransmissores na célula pós sináptica
-Ionotrópicos : canais iônicos controlados por ligantes NT, permitem a passagem de íons após a ligação com NT.
.Canal de Na: despolarização (entra Na) da cel pos sináptica> potencial de ação, inversão da polaridade> resposta excitatória
.Canal de K+ : hiperpolarização (K+sai) > não ocorre inversão da polaridade, fica ainda mais negativa > não gera potencial de ação> resposta inibitória
.Canal de Cl-: cloreto vai entrar na célula (junto c o sódio) deixando ela ainda mais negativa> resposta inibitória
-Metabotrópicos (receptor acoplado à proteína G): receptores da célula pós sináptica acoplados à proteína G> ativação intrecelular de segundo mensageiro.
.O NT ativa o receptor que comanda a proteína G, que está ligado a ele, podendo fazer várias funções, entre elas abertura e fechamento de canais.
Remoção do Neurotransmissor
•Difusão: Os NTs podem difundir-se para fora da fenda sináptica por difusão (sair). 
•Degradação enzimática: As enzimas inativam (hidrolisam) os NT. 
•Captação celular: Os Nts podem retornar aos terminais axônicos para reutilização ou ser transportados para as células da glia. 
OBS:
-Diferenciação celular: é a célula-tronco se diferenciando em células especializadas.
-Interneurônio ou neurônio de associação: no SNC, leva informações. O aferente leva para o interneurônio que leva para o eferente.
-O cálcio é fundamental na liberação de um neurotransmissor da vesícula-sináptica.
-Para que ocorra um outro impulso elétrico a célula deve voltar ao potencial de repouso.
NEUROTRANSMISSORES
Substância química liberada pela terminação nervosa. Interage com seus receptores, estimulando ou inibindo a célula. Função:
-Contração e relaxamento muscular 
-Secreção ou inibição de substâncias (via glândula) 
-Estimulam produção de enzimas; hormônios 
-Regulam o SNC 
-Regulam nossos movimentos; comportamento; vida afetiva. 
Etapas da Neurotransmissão
-Síntese e armazenamento 
-Liberação na fenda sináptica 
-Difusão e reconhecimento pelos receptores pós-sináptico 
-Transdução do sinal 
-Recaptura do transmissor 
-Desativação do neurotransmissor 
Acetilcolina (mais no SNC e pode estar no SNP)
Neurotransmissor excitatório 
*Alguns neurônios no SNC 
*Neurônios motores somáticos (movimentos voluntários)
Junção neuromuscular (estimular a contração muscular)
*Terminações nervosas autônomas: pode ser excitatória ou inibitória dependendo do órgão 
Via eferente
SNC > ACh PEPS> neurônio motor somático >ACh PEPS (junção neuromuscular> músculo esquelético
Acetilcolina no SNPAutonomo: excitatório nas glândulas salivares (aumenta), inibitória no miocárdio (diminui a frequência cardíaca).
*No SNAutonomo tem neurotransmissor que exerce função oposta à acetilcolina. No SNPSomático, onde a acetilcolina tem ação excitatória, ou seja, estimula a contração do músculo esquelético, o relaxamento muscular se deve a ausência desse NT.
No somático ela é só excitatória, já no SNC e Autônomo pode ser excitatória ou inibitória.
Receptores: nicotínicos (ionotrópico) e muscarínicos (metabotrópico) > são receptores colinérgico 
Nicotínicos: São canais iônicos na membrana plasmática de algumas células, cuja abertura é desencadeada pelo neurotransmissor acetilcolina, fazendo parte do sistema colinérgico. 
Muscarínicos :São receptores metabotrópicos acoplados a proteínas G, presentes no corpo humano e animal. 
Síntese: Coenzima A + colina = (acetil transferase) Acetilcolina
Acetilcolina (Ach) é sintetizada a partir da colina e acetil CoA.
Na fenda sináptica, a Ach é rapidamente quebrada pela acetilcolinesterase.
A colina é transportada de volta para o terminal axônico e utilizada para síntese de mais ACh.
(Coenzima A) AcetilCoA + Colina >
 Acetilcolina (NT armazenado em vesículas neuronais) > 
Com a chegada do potencial de ação do terminal axônico e abertura dos canais iônicos de Ca++ controlados por voltagem ocorre a exocitose das vesículas > 
liberação da ACh na fenda sináptica > 
ligação da ACh aos receptores colinérgicos (nicotínicos ou muscarínicos) > 
geração de sinal (excitatória ou inibitória) na célula pós sináptica e degradação enzimática pela acetilcolinesterase> 
a fração colina sofre receptação.
Monoaminas
-São liberadas pela exocitose de vesículas pré-sinápticas 
-Difundem-se através da fenda e interagem com seus receptores na membrana da célula pós-sináptica 
-Seus efeitos devem ser inibidos para que seja mantido um controle neural, isso ocorre por: 
Recaptação de monoaminas para o interior das terminações pré-sinápticas 
Decomposição enzimática pela MAO (monoamino oxidase) e pela COMT (catecol-O-metiltransferase) 
Serotonina
-5-hidroxitriptamina (5-HT) 
-Derivada do aminoácido L-triptofano 
-Papel fisiológico: regulação do humor e do comportamento, do apetite e da circulação encefálica 
-Inibidores específicos da recaptação de serotonina 
(Encontrada em alimentos oleosos, como, abacate, nozes, chocolate)
Catecolaminas
>Noradrenalina (mais no SNC e no SNP)
-Desempenha funções no despertar, no sonhar e na regulação de humor 
-Alguns neurônios utilizam a epinefrina como NT 
-Atuam como hormônios 
-Células da medula da glândula suprarrenal liberam epinefrina e norepinefrina no sangue 
Síntese : sintentizada a partir do aminoácido tirosina ( DOPA / DOPAMINA/ NORADRENALINA/ ADRENALINA 
Neurotransmissor (Nora): substância química liberada pelo neurônio (SNC, SNA simpático) na fenda sináptica (efeito na célula pós sináptica)
Hormônio (Nora/adrenalina): substância química liberada na corrente sanguínea (atua longe de onde foi liberada). 
Glândula Suprarrenal: libera adrenalina e nora na corrente circulatória quando ativada pelo SNA Simpático > efeito sistêmico
Ligação aos receptores
-A NA liberada das vesículas difusas sinápticas cruza a fenda sináptica e liga-se ao receptor pós-sináptico no órgão receptor ou no receptor pré-sináptico do nervo terminal. 
-Ocorre um evento em cascata dentro da célula, resultando na formação do segundo mensageiro intracelular 
-Receptores adrenérgicos 
Receptores adrenérgicos: Receptores alfa (a1 e a2) e Receptores beta (b1, b2 e b3) 
Neurotransmissores
 –Noradrenalina facilita o funcionamento normal do SNS 
–Adrenalina aumenta a resposta “luta – fuga” 
•Dentro do SNC 
–Receptores a1 e b1 envolvidos no funcionamento excitatório do SNC 
–Receptores a2 e b2 envolvidos no funcionamento inibitório do SNC 
–Processamento do humor, processamento da ansiedade e processamento sensorial 
>Dopamina (atua como inibitório no SNC. Relacionado ao tônus da musculatura ajudando na marcha e postura)
Corpos celulares dos neurônios dopaminérgicos estão concentrados no mesencéfalo 
-Seus axônios projetam-se para diferentes partes do encéfalo e podem ser divididos em dois sistemas: 
-Sistema nigrostriatal da dopamina 
-Sistema mesolímbico da dopamina 
Receptores D1 e D2 no SNC
-Os receptores da dopamina estão envolvidos no funcionamento inibitório do SNC 
-Inibe o tônus da musculatura esquelética e facilita a coordenação motora, ajuda a manter a marcha e a postura normais 
-Envolvidos nos estados de humor e motivação 
*-Derivado da tirosina
-Degradação pela MAO e COMT (todas as Monoaminas / serotonina+catecolamina)
-Sistema nigrostriatal (controle da postura e marcha; doença de Parkson: degeneração dos neurônios; rigidez, tremor, dificuldade para iniciar fala e movimento; tratamento com L-dopa e inibidor da MAO)
-Função inibitória-Sistema mesolímbico (comportamento, controle de emoções, humor, motivação; liberação de dopamina no sistema límbico; via da recompensa emocional; algumas drogas ativam essa via)
Sistema nigrostriatal da dopamina
-Corpos celulares localizados na substância negra 
-Neurônios da substância negra enviam fibras para o corpo estriado 
-Essas regiões fazem parte dos núcleos basais (região envolvida com o início dos movimentos musculares esqueléticos) 
-Doença de Parkinson: degeneração dos neurônios dopaminérgicos da susbtância negra. 
-Sintomas: rigidez e tremores musculares, dificuldade para iniciar movimentos e a fala 
-Tratamento: L-dopa e inibidores da MAO (aumentar a transmissão dopaminérgica) 
Sistema mesolímbico da dopamina
-Envolve neurônios que se originam no mesencéfalo e enviam axônios para o prosencéfalo (sistema límbico) 
-Dopamina liberada por esses neurônios está envolvida com comportamento e via da recompensa emocional 
-Drogas que causam dependência podem ativar essa via 
Fluoxetina (antidepressiva) e Serotonina (para emagrecer) > IRS Inibitória da receptação da serotonina (bem estar, saciedade e bom humor)
>Histamina
Age como neutrotransmissor excitatório do SNC 
Receptores H1, H2 e H3 
Algumas funções relevantes: 
–Controle vasomotor 
–Sono 
–Regulação de temperatura 
–Envolvidos nas reações alérgicas 
Reações alérgicas (imunomediadas)> liberação de excesso de histamina , não do NT, liberação pelo sistema imunológico
Antialérgico: antagonista da histamina, bloqueia receptores da histamina.
>Peptídeos Opioides
-Neurotransmissores 
–Endorfinas, dinorfinas e encefalinas 
Receptores : m, d, k, s 
Funções: Inibitório do SNC, influenciam emoções, processamento dos estímulos de dor, humor e estado de consciência 
>GABA
Ácido g-aminobutírico 
•Dentro do SNC : Mais importante NT inibitório do SNC 
•Participa nos efeitos de ansiolíticos, hipnóticos e anticonvulsivantes 
Funções relevantes: coordenação motora e controle sobre a excitabilidade dos neurônios 
*Dazepan: inibe receptação do GABA
FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
CONTROLE NEURAL DOS EFETORES INVOLUNTÁRIOS 
-Regulação das atividades do miocárdio, músculos lisos e glândulas 
-Impulsos são conduzidos do SNC por um axônio que forma sinapse com um segundo neurônio autônomo 
-Axônio desse segundo neurônio inerva efetores involuntários 
NEURÔNIOS AUTÔNOMOS 
-Neurônio pré-ganglionar 
-Neurônio pós-ganglionar 
O neurônio pré-ganglionar está ligado ao SNC. Ele recebe um estímulo e leva ao gânglio autônomo e o neurônio pós-ganglionar leva ao tecido alvo.
Em uma sinapse química entre dois neurônios do SNPAutonomo, o neurônio que recebe sinal é chamado de pré-ganglionar (é pós-sináptico na sinapse entre o neurônio pré e pós ganglionar; na sinapse entre o pós ganglionar e a célula efetora o neurônio além de pós-ganglionar é PRÉ-SINAPTICO), enquanto o neurônio que envia o sinal é chamado pré-ganglionar.
Envia o sinal= pré sináptico > pré ganglionar
recebe o sinal= pós-sináptico > pós ganglionar (pré sináptico c célula efetora também)
No sistema nervoso periférico somático não existem gânglios, a neurotransmissão acontece em uma única etapa entre um neurônio e uma célula efetora, que é uma célula do músculo estriado esquelético (movimento voluntário).
SNP
Somático:
-neurotransmissão em uma etapa (sem gânglios)
-movimento voluntário
-os neurônios são mielinizados
-o NT é a ACh (acetilcolina) (receptor pós-sináptico colinérgico nicotínico)
Autônomo:
-neurotransmissão em 2 etapas: neurônio pré e pós ganglionar e depois entre o neurônio pós-ganglionar e a célula efetora (MEC, ML, glândulas) >movimelro involuntário
-o neurônio pré-ganglionar geralmente é mielinizado e libera como NT a ACh (receptor pós colinérgico nicotínico)
-o neurônio pós-ganglionar não é mielinizado e libera como NT: ACh (receptor colinérgico muscarínico - SNAParassimpático) e Noradrenalia (receptor adrenérgico – SNASimpático)
SNP Autônomo Parassimpático
Pré ganglionar libera Acetilcolina > receptor nicotínico pós ganglionar / libera Acetilcolina > receptor muscarínico Célula efetora (MEC, ML e glândulas)
SNP Autônomo Simpático
Pré ganglionar libera Acetilcolina > receptor nicotínico pós ganglionar / libera Noradrenalina > receptor adrenérgico Célula efetora (MEC, ML e glândulas)
ou
Pré ganglionar libera Acetilcolina > receptor nicotínico pós ganglionar, glândula suprarrenal ou adrenal > libera hormônio Adrenalina na corrente sanguínea (ação sistêmica onde há receptores adrenérgicos)
SNP Somático
neurônio libera acetilcolina > receptor nicotínico da célula efetora (m. estriado esquelético)
DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO : Sistema nervoso autônomo simpático e Sistema nervoso autônomo parassimpático 
Diferenças entre SNA Simpático e Parassimpático
FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Simpático: ativa o corpo para “lutar ou fugir” (em grande parte mediante e liberação de noradrenalina e adrenalina) (estresse, ação generalizada, está sempre ativo mas nem sempre é usado)
-Parassimpático: produz efeitos antagônicos por meio da liberação de acetilcolina e Manutenção da homeostasia: ações equilibradas (processo de digestão e relaxamento, ação específica)
Ativação do simpático (vasoconstilação periférica > aumenta PA)
-Prepara o corpo para a atividade física intensa em emergências 
-Aumenta frequência cardíaca 
-Aumenta a glicemia 
-Desvia o sangue para os músculos esqueléticos 
Ativação do parassimpático 
-Efeitos opostos aos produzidos pelo simpático 
-Normalmente não é ativado como um todo 
-Ativação de nervos parassimpáticos separados pode acarretar: 
–Redução da frequência cardíaca 
–Dilatação de vasos sanguíneos viscerais 
–Aumento da atividade do sistema digestório 
Midríase: dilatação da pupila (simpático)
Miose: contração da pupila (parassimpático)
Efeitos da Estimulação Nervosa Autônoma
	ÓRGÃO EFETOR 
	SIMPÁTICO 
	PARASSIMPÁTICO 
	Olho (íris) 
	Dilatação pupilar 
	Constrição pupilar 
	Medula supra-renal 
	Estimula liberação de hormônio 
	_____ 
	Coração 
	Aumenta freqüência, condução e força 
	Diminui força e condução 
	Vasos sanguíneos 
	Constrição 
	Dilatação em alguns órgãos 
	Trato gastrintestinal 
	Inibe motilidade e fecha esfincteres 
	Estimula motilidade e inibe fechamento dos esfincteres 
	Pulmões 
	Broncodiltação e inibição da secreção das glândulas 
	Broncoconstrição e estimulo da secreção 
	Bexiga urinária 
	Relaxamento 
	Contração 
Neurotransmissores do SNA
ACETILCOLINA (ACh) 
-Neurotransmissor de todas as fibras pré-ganglionares 
-Liberada pelas fibras pós-ganglionares do parassimpático 
-Transmissão colinérgica 
NORADRENALINA 
-Liberado pela maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares 
-Transmissão adrenérgica 
Receptores do SNA
>Sistema de receptores adrenérgico 
–A noradrenalina é o ligante fisiológico responsável pela maior parte das funções normais da divisão simpática. 
–Receptores a e b-adrenérgicos 
>Sistema de receptores colinérgico 
–A acetilcolina é a substância fisiológica transmissora. 
–Receptores muscarínicos (em áreas efetoras periféricas) e nicotínicos (nos gânglios autônomos). 
Estimulação Adrenérgica 
-Produz efeitos exitatórios e inibitórios 
-Coração, músculos dilatadores da íris e músculos lisos de muitos vasos são estimulados a contrair 
-Inibe contração de músculos lisos dos brônquios e de alguns vasos sanguíneos (dilatação) 
-Essas diferenças são devidas aos diferentes receptores presentes nas células 
Estimulação Adrenérgica Receptores do simpático: 
–Alfa (1 e 2) adrenérgicos 
–Beta (1 e 2) adrenérgicos 
Drogas podem estimular ou bloquear esses receptores
Distribuição dos receptores adrenérgicos 
α1: Vasos sanguíneos 
α2: SNC 
β1: Coração 
β2: Pulmões 
Ativação dos receptores adrenérgicos Via proteína G 
-Receptores beta: estimulam a produção de AMPc 
-Receptores alfa 2: bloqueia a produção de AMPc 
-Receptores alfa 1: aumenta a concentração intracelularde cálcio 
Estimulação adrenérgica (luta ou fuga) 
-Aumento do bombeamento cardíaco (efeito beta 1) 
-Vasoconstrição e redução dos fluxo sanguíneo aos órgãos viscerais (efeito alfa 1) 
-Dilatação dos bronquíolos (efeito beta 2) 
-Preparação do corpo para o esforço físico 
Importância clínica 
-Agonistas e antagonistas adrenérgicos 
-Propranolol: beta bloqueador (mas também produz broncoconstrição – asmáticos) 
-Atenolol: beta bloqueador seletivo 
-Terbutalina: estimula beta 2 (broncodilatação em asmáticos) 
-Fenilefrina: vasoconstritor nasal (ativa alfa 1) 
Estimulação Colinérgica 
ACh é liberada por: 
–Todos os neurônios motores somáticos: efeitos excitatórios 
–Todos os neurônios pré-ganglionares (simpáticos e parassimpáticos): efeitos excitatórios 
–Neurônios pós-ganglionares do parassimpático: efeitos excitatórios ou inibitórios 
*Efeitos dependem da natureza do receptor 
Receptores Colinérgicos 
Nicotínico: localizados na junção neuromuscular e nos gânglios autônomos 
–Estimulado pela ACh liberada pelos neurônios motores somáticos e pelos neurônios pré-ganglionares 
Muscarínico: localizados nos órgãos viscerais 
–Estimulado pelos neurônios pós-ganglionares do parassimpático 
Receptores Colinérgicos Receptores nicotínicos 
Canais controlados por ligantes 
–Ligação da ACh produz abertura do canal iônico no interior da proteína receptora 
–Difusão do sódio para dentro causando despolarização 
–Sempre excitatórios 
Receptores Colinérgicos Receptores Muscarínicos 
Acoplados a proteína G 
–Podem fechar ou abrir canais na membrana 
–Podem ativar diferentes enzimas 
–Podem ser excitatórios ou inibitórios 
Importância clínica 
Atropina: inibe efeitos muscarínicos do parassimpático 
-Dilatação da pupila em procedimentos clínicos para dilatar a pupila durante exames oftamológicos 
-Reduzir secreções do sistema respiratório antes de anestesia geral 
-Inibir contrações espasmódicas do sistema digestórios 
*se liga e bloqueia a receptores colinérgicos impedindo a ligação da Ach (inibi a função do parassimpático)
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
-Composto pelo encéfalo e medula espinhal
-Recebe informações dos neurônios sensitivos 
-Dirige a atividade do neurônios motores 
-Neurônios de associação: associam respostas motoras adequadas aos estímulos sensitivos 
-Aprendizado e memória 
Encéfalo
Cérebro, Cerebelo, Tronco encefálico, Bulbo, Ponte, Mesencéfalo, Diencéfalo, Tálamo, Hipotálamo e Epitálamo. 
BHE e LCR
BHE: Barreira hematoencefálica > meninges
LCR: líquido cefalorraquidiano ou líquor
MENINGES: virais, bacterianas, fúngicas
ENCÉFALO 
100 bilhões de neurônios 
Peso: cerca de 1,5 Kg 
Recebe aproximadamente 20% do fluxo sanguíneo total do corpo por minuto 
CÉREBRO
CÓRTEX CEREBRAL
•Áreas Sensitivas 
–Área somatossensorial primária 
–Área visual primária 
–Área auditiva primária 
–Área gustativa primária 
–Área olfatória primária 
•Áreas Motoras 
–Área motora primária 
–Área da fala de Broca 
•Áreas de Associação 
*Áreas motoras (controlam os músculos esqueléticos) e sensitivas (recebem sensações somestésicas) do córtex cerebral
SUBSTÂNCIA CINZENTA (controla o movimento voluntário. Estão em alguns pontos do núcleo do encéfalo)
Corpos celulares e dendritos de neurônios 
Encontrada no córtex e em núcleos no encéfalo 
SUBSTÂNCIA BRANCA 
Tratos de axônios 
Localizada abaixo do córtex e em torno dos núcleos 
-Núcleos da base
Massas de substância cinzenta compostas por corpos celulares de neurônios localizados profundamente na substância branca do encéfalo. Atuam no controle dos movimentos voluntários 
SISTEMA LÍMBICO
-Grupo de núcleos e tratos (conjunto de axônios)
Componentes: 
Centro dos impulsos emocionais básicos 
Juntamente com o hipotálamo está envolvido nos seguintes sentimentos e comportamentos: 
-Agressão (núcleo amigdaloide) 
-Medo (nucleo amigdalóide e hipotálamo) 
-Fome (hipotálamo – centro de fome e saciedade) 
-Sexo 
DIENCÉFALO
Tálamo, Hipotálamo e Epitálamo 
HIPOTÁLAMO
Contém os centros neurais da: 
-Fome 
-Sede 
-Regulação da temperatura corporal (termostato) 
-Secreção hormonal da hipófise 
-Regulação do sono e vigília 
-Regulação do impulso e do desempenho sexual 
-Emoções (raiva, medo, dor, prazer): autuando em conjunto com o sistema límbico 
*secretam hormônios que estimulam a HIPÓFISE que secreta hormônios que atuam no organismo ou ainda estimulam 3ª glândula> eixo hipotalâmico hipofisário na secreção de hormônios
HIPÓFISE
Está localizada imediatamente abaixo do hipotálamo 
Ligação com o hipotálamo através de axônios do trato hipotalâmico-hipofisário 
Liberação e regulação da secreção de hormônios
*considerada glândula, ligada ao diencéfalo
CEREBELO
Participa da coordenação dos movimentos (junto com: núcleos da base e áreas motoras do córtex cerebral) 
Manutenção do equilíbrio corporal 
Aprendizado motor 
Coordenação dos movimentos de articulações 
Força e momento adequado de movimento de uma membro
TRONCO ENCEFÁLICO
Bulbo (Medula Oblonga), Ponte e Mesencéfalo 
BULBO
Ocorre o cruzamento de tratos (conjunto de axônio) de fibras para o lado contralateral do encéfalo 
Contém muitos núcleos importantes: 
-Centro vasomotor 
-Centro de controle cardíaco 
-Centro respiratório 
PONTE
Contém grande quantidade de neurônios que retransmite informações dos hemisférios cerebrais para o cerebelo garantindo a coordenação dos movimentos pretendidos e reais 
Participa da regulação da respiração
MESENCÉFALO
Contém tratos sensitivos e motores 
Colículos superiores coordenam os movimentos da cabeça, olhos e tronco em resposta aos estímulos visuais 
Colículos inferiores coordenam os movimentos em resposta aos estímulos auditivos 
NERVOS ESPINHAIS E CRANIANOS
Sistema nervoso Central: Encéfalo e Medula
Sistema Nervoso Periférico : Nervos espinhais e cranianos, Gânglios Sensitivos, Sistema nervoso autônomo, Receptores Sensoriais, Plexo Entérico(parte intestinal) e Medula Espinhal
-Condução dos impulsos sensitivos da periferia ao encéfalo 
-Condução dos impulsos motores do encéfalo para a periferia 
-Centro reflexo 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Nervos cranianos e espinhais com seus gânglios associados e as terminações nervosas 
-Nervos espinhais 
-31 pares 
-Nervos cranianos 
-12 pares 
NERVOS ESPINHAIS
Conexão com a medula espinhal 
Responsáveis pela inervação do tronco, membros e parte da cabeça 
Componentes Sensoriais 
-Fibras Aferentes 
Exteroceptivas (internas)
Proprioceptivas (do organismo, interno)
-Fibras Eferentes 
Componentes Motores 
-Fibras Eferentes Somáticas 
-Fibras Eferentes Viscerais 
NERVOS CRANIANOS
-Conexão com encéfalo 
-Pele, músculos da cabeça e órgãos especiais do sentido 
-12 pares 
-Nervos sensitivos 
-I, II e III 
-Nervos motores 
-III, IV, VI, XI e XII 
-Nervos mistos 
V, VII, IX e X 
Fibras aferentes: 
-Somáticas gerais (exteroceptores, proprioceptores) 
-Especiais (visão, audição e equilíbrio) 
-Viscerais gerais (viscerrreceptores) 
-Químicas (gustativos e olfatórios) 
Fibras eferentes: 
-Somáticas (músculos esqueléticos) 
-Especiais (músculo liso, cardíaco, glândulas) 
NERVO TRIGÊMIO
Ramos: Oftálmico, Maxilar e Mandibular 
Axônios sensitivos: Sensações de tato, dor e temperatura 
Axônios motores somático: Controlam movimento da mastigação 
ARCO REFLEXO (movimento involuntário que passa pela medula espinhal, e não pelo cérebro)
É uma resposta do Sistema Nervoso a um estímulo, qualitativamente invariável, involuntária, de importância fundamental para a postura e locomoção do animal e para examinar clinicamente o Sistema Nervoso 
Componentes
1 - RECEPTOR - captam alguma energia ambiental e a transformam em Potencial de Ação 
2 - NERVO SENSORIAL - Conduz o P.A. do receptor até a sinapse no SNC entrando na medula pela raiz dorsal. 
3 - SINAPSE - podendo ser monossináptica ou polissináptica 
4 - NERVO MOTOR - conduz o P.A. do SNC para o órgão efetuador saindo da medula pela raiz ventral.Transforma um
impulso elétrico em ação mecânica. 
5 - ÓRGÃO ALVO OU EFETUADOR - normalmente é um músculo
FISIOLOGIA RENAL
Principais funções renais 
•Eliminar resíduos metabólicos e substâncias químicas 
•Reter no organismo nutrientes 
•Regular o equilíbrio hidroeletrolítico (controla água e sais minerais no sangue) e ácido-base (ph)
•Regular pressão arterial 
•Sintetizar hormônios 
•Regulação do líquido extracelular do corpo 
•Urina: filtrado modificado do plasma 
•No processo de formação da urina, os rins regulam: 
–O volume do plasma sanguíneo (regulação da pressão arterial) 
–A concentração de produtos da degradação metabólica no sangue 
–A concentração de eletrólitos no plasma 
–O pH plasmático 
Eritropoietina: atua na medula óssea estimulando a produção de eritrócitos (hemácias, O2)> Paciente com Insuficiencia Renal Crônica (IRC)> Anemia
Principais causas de IRC: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Melitos (DM)
ESTRUTURA MACROSCÓPICA DO SISTEMA URINÁRIO 
•Dois rins localizados ao lado da coluna vertebral, abaixo do diafragma e do fígado 
•Urina produzida nos rins é drenada para o interior de uma cavidade denominada pelve renal 
•Canalizada de ambos os rins através de longos ductos – os ureteres – até a bexiga urinária 
Urina (chega no sangue pelas artérias renais)> rim, pelve renal, uretes, bexiga e uretra
POR MINUTO _1200 a 1500 ml sangue rins >120 a 150 ml de filtrado (parte líquida do sangue-plasma que entram nos rins / néfrons)> 1 a 2 ml vira urina, o restante volta para o sangue)
ESTRUTURA MICROSCÓPICA DO RIM 
•Nefrón: unidade funcional do rim responsável pela formação de urina 
•Cada rim contém mais de 1 milhão de néfrons 
•Constituição dos néfrons: pequenos túbulos e pequenos vasos sanguíneos associados 
NÉFRON 
•Duas partes: 
–CORPÚSCULO RENAL (onde o plasma é filtrado) - parte líquida do sangue
–TÚBULO RENAL (onde passa o líquido filtrado) 
Chega arteríola aferente e sai capilar eferente... Glomérulo (Corpúsculo Renal) / Cápsula de Bowman, Túbulo contorcido proximal, ramo descendente, alça de Henle, ramo ascendente, túbulo contorcido distal, ducto coletor (Tubular)
TÚBULOS RENAIS 
•Porção tubular do néfron: 
–Cápsula glomerular 
–Túbulo contorcido proximal 
–Ramo descendente da alça de Henle 
–Ramo ascendente da alça de Henle 
–Túbulo contorcido distal 
–Túbulo coletor ou ducto coletor
1)Filtração glomerular: parte do plasma é filtrada pelo glomérulo (que é uma membrana semi-permeável, seletiva). Não são filtrados células e proteínas. Passam plasma com substâncias dissolvidas. O que passou pelo glomérulo para dentro da porção tubular é chamado filtrado.
2)Reabsorção Tubular: parte do filtrado é reabsorvido e volta para a corrente sanguínea. Água, sódio , glicose (até o limiar renal), ureia.
3)Secreção tubular: substância que não foram filtradas, mas que passam para o filtrado (algumas substâncias tóxicas, parte do creatinina, parte do k+)
*Limiar renal da glicose: toda glicose filtrada para os rins é reabsorvida de volta para a corrente sanguínea até o limiar renal ( que é mais ou menos 150 a 180mg/dl). Num indivíduo normal não aparece glicose na urina. Porém quando a glicose sanguínea ultrapassa o limiar renal (o que é comum nos diabéticos) irá ocorrer glicosúria (aparecimento de glicose na urina).
Cápsula glomerular (de Bowman) 
•Envolve o glomérulo 
•Localizada no córtex renal (parte mais externa do rim)
•Possui uma camada visceral interna de epitélio (em torno dos capilares glomerulares) e uma camada parietal externa 
Túbulo contorcido proximal (várias células)
•O filtrado que entra na cápsula glomerular passa para o lúmem do túbulo contorcido proximal 
•Parede constituída por uma única camada de células que possuem milhões de microvilosidades (aumento da área de reabsorção) 
•Processo de reabsorção: sal, água e outras moléculas são transportadas do lúmem (luz interir) para as células tubulares e destas para os capilares peritubulares 
Alça de Henle 
•Do túbulo contorcido proximal o filtrado passa para a alça de Henle 
•Ramo descente: medula renal 
•Ramo ascendente: retorna para o córtex 
Túbulo contorcido distal 
•Localiza-se no córtex renal 
•Mais curto que túbulo proximal 
•Possui menos microvilosidades 
•Termina quando drena num túbulo coletor 
Túbulo coletor (Ducto coletor)
•Recebe o líquido dos túbulos contorcidos distais de vários néfrons 
•Líquido agora chamado urina 
•Drenado para cálices renais e para fora dos rins pelos ureteres 
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA URINA 
•Três processos básicos: 
–1 - FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
–2 -SECREÇÃO TUBULAR 
–3 - REABSORÇÃO TUBULAR 
*2 e 3 acontecem ao mesmo tempo
FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
•Células endoteliais dos capilares glomerulares possuem grandes poros (fenestrado) 
•Alta permeabilidade 
•Mas, não permitem a passagem de eritrócitos, leucócitos, plaquetas e proteínas plasmáticas para o filtrado 
Pressão efetiva de filtração 
•A filtração glomerular depende de três pressões principais: 
–Uma que estimula a filtração 
–Duas que resistem à filtração 
Pressões que influenciam na filtração glomerular
1)Pressão que estimula a filtração
-Pressão hidrostática glomerular do sangue (pressão sanguínea) +/- 55 mmHg
2)Duas pressões que resistem a filtração
-Pressão hidrostática capsular (líquido que já está na cápsula e nos túbulos) +/- 15 mmHg
-Pressão coloidosmótica (ou oncótica) do sangue: exercida pelas proteínas do sangue +/- 3mmHg
Pressão efetiva de filtração 
Pressão hidrostática glomerular do sangue 
•Estimula a filtração 
•Força a água e os solutos no plasma através da membrana de filtração 
•É a pressão sanguínea nos capilares glomerulares 
•É de cerca de 55 mm Hg 
 Pressão hidrostática capsular 
-Resiste a filtração 
-É a pressão hidrostática exercida contra a membrana de filtração pelo líquido já presente no espaço capsular e no túbulo renal 
-É de aproximadamente 15 mm Hg 
Pressão coloidosmótica do sangue 
-Resiste a filtração 
-Devida às proteínas (albumina, globulinas, fibrinogênio) no plasma 
-É de aproximadamente 30 mm Hg 
Ultrafiltrado glomerular 
•Líquido que entra na cápsula glomerular 
•Formado sob pressão (pressão hidrostática do sangue) 
•Oposição da força hidrostática do líquido que está na cápsula (contraforça) 
•Baixa [ ] proteica do líquido tubular em comparação com o plasma (pressão coloidosmótica) 
•Resulta em uma pressão de filtração glomerular 
 
Função renal normal: hipotensão, hemorragia, choque, ICC (insuficiência cardíaca congestiva), hipovolemia (pouco volume sanguíneo)> prejuízo da FG (filtração glomerular) por causas pré renais
*Pressão hidrostática do sangue glomerular (55mmHg) é maior que a pressão hidrostática capsular (15mmHg) e coloidismótica/oncótica (30mmHg). A pressão efetiva é igual 10 mmHg (55-15-30).
•Taxa de filtração glomerular: volume de filtrado produzido por ambos os rins por minuto 
–Mulheres: 115 mL/mim. 
–Homens: 125 mL-mim. 
–Equivale a: 7,5 L/h ou 180 L/dia 
–Volume sanguíneo total médio: 5,5 L: volume sanguíneo total é filtrado a cada 40 min. 
•A maior parte da água filtrada deve retornar imediatamente para o sangue, pois de outra forma uma pessoa urinaria até a morte! 
IFG (índice de filtração glomerular)> volume de filtrado (liquido que entra nos néfrons) formado por minuto
Exame laboratorial que avalia o IFG: depuração de creatinina ou clearance de creatinina: dosa creatinina no sangue e na urina de 24h
Pacientes com baixo IFG muitas vezes precisam de ajuste na dose de medicamentos (para evitar o acúmulo)
Regulação da taxa de filtração glomerular 
•Vasocontrição ou vasodilatação das arteríolas aferentes (entrada do sangue)
•Mecanismos reguladores extrínsecos (Inervação simpática) e intrínsecos 
•Garantir que a TFG seja adequada para: 
–Eliminar produtos da decomposição metabólica 
–Regular a pressão 
–Evitar perda excessiva de água 
•Controle coordenado do diâmetro das arteríolas aferente e eferente regula o fluxosanguíneo glomerular 
–Constrição da arteríola aferente: diminui o fluxo sanguíneo para o glomérulo 
–Dilatação da arteríola aferente: aumenta o fluxo sanguíneo para o glomérulo 
•Três mecanismos controlam a taxa de filtração glomerular: 
•AUTO-REGULAÇÃO RENAL 
•REGULAÇÃO NEURAL 
•REGULAÇÃO HORMONAL 
Auto-regulação renal da filtração glomerular 
•Próprios rins ajudam a manter o fluxo sanguíneo e a FG constantes apesar das variações da pressão arterial (ex. exercícios) 
•Consiste em dois mecanismos: 
–Mecanismo miogênico 
–Feedback tubuloglomerular 
Atuam em conjunto para manter a FG quase constante, durante ampla gama de pressões arteriais sistêmicas
Regulação do IFG (índice ou taxa de filtração glomerular)
-O diâmetro das arteríolas aferente influencia muito no IFG( vasoconstrição↓ IFG / vasodilatação ↑ IFG)
-Mecanismos que controlam o IFG
1)Auto Regulação Renal
1.A- Mecanismo Miogênico: ↑ PA- estira paredes das arteríolas> vasoconstrição> ↓FG
1.B- Feedback tubuloglomerular: ↑ PA> ↑ velocidade do filtrado> mácula densa detecta> libera vasoconstrição das arteríolas> ↓FG
2) Regulação Neural
SNA Simpático libera N.A.> vasoconstrição das arteríolas > ↓FG
3) Regulação Hormonal
3.A- angiostensina II> vasoconstritor das arteríolas> ↓FG
3.B- Peptídio natriurético atrial> quando estira células cardíacas> libera o hormônio ↑FG
MECANISMO MIOGÊNICO (musculo)
•Ocorre quando o estiramento provoca contração das células musculares lisas na parede das arteríolas aferentes ↑PA → ↑FG 
↑PA → causa estiramento das paredes das arteríolas → vasoconstrição → diminuição do fluxo de sangue para o rim → ↓FG
↓ PA → ↓ FG 
↓ PA → células musculares lisas das arteríolas aferentes são menos estiradas → vasodilatação → aumento do fluxo de sangue para o rim → ↑ FG
FEEDBACK TUBULOGLOMERULAR 
-Parte do túbulo renal (mácula, célula densa) gera um feedback para o glomérulo 
-Quando a FG está acima do normal (↑PA) 
>Líquido flui mais rápido pelos túbulos → detectado pelas células da mácula densa → liberação de vasoconstritor → vasoconstrição das arteríolas aferentes → ↓fluxo sanguíneo → ↓FG
-Quando a pressão arterial cai e a FG é menor que o normal 
-Sequência oposta de eventos acontece mas em grau menor 
Regulação neural da filtração glomerular 
-Vasos sanguíneos dos rins recebem inervação simpática 
-Liberação de noradrenalina que causa vasoconstrição (ativação de receptores α1que são abundantes nas fibras musculares lisas das arteríolas aferentes) 
-Isso ocorre quando há estímulo simpático (ex. exercício, hemorragia) 
-Consequências: 
*Redução do fluxo de urina que ajuda a conservar o volume do sangue 
*Maior fluxo de sangue para outros tecidos do corpo 
Regulação hormonal da filtração glomerular 
ANGIOTENSINA II 
-Reduz a FG 
-Vasoconstritor muito forte das arteríolas aferente e eferente 
PEPTÍDIO NATRIURÉTICO ATRIAL: 
-Aumenta a FG 
-Secretado pelas células dos átrios quando ocorre estiramento (aumento do volume sanguíneo) 
-Aumenta a superfície dos capilares disponíveis para a filtração 
REABSORÇÃO DE SAL E ÁGUA 
•Produzidos diariamente 180 L de filtrados, mas os rins secretam apenas 1 a 2 L de urina 
•99% do filtrado deve retornar para o sistema vascular (manutenção da PA e volume sanguíneo) 
•Quantidade de urina excretada depende do estado de hidratação do organismo (ex.: desidratação) 
•Perda hídrica obrigatória: 400 mL 
•REABSORÇÃO: retorno de moléculas filtradas dos túbulos ao sangue 
•Transporte de água: osmose (passivo) 
Reabsorção no túbulo contorcido proximal 
•Todos os solutos plasmáticos (exceto proteínas) são capazes de entrar no ultrafiltrado livremente 
•Por isso, a osmolaridade do ultrafiltrado e do plasma é a mesma (300 mOsm) 
•Filtrado é isosmótico ao plasma 
•Por isso, reabsorção por osmose somente pode ocorrer se as [ ] de solutos forem alteradas por transportes ativos 
•Transporte ativo do sódio do filtrado para o sangue dos capilares peritubulares 
Reabsorção no túbulo contorcido proximal 
•Concentração de sódio no ultrafiltrado é a mesma do plasma 
•Células epiteliais desse túbulo tem baixa [Na] (baixa permeabilidade ao Na e transporte ativo do Na pela bomba) 
•Bomba de Na e K está presente nas membranas basal e lateral das células do túbulo proximal e não na membrana apical 
•Geração de um gradiente de concentração que favorece a difusão do Na do filtrado para as células tubulares 
•Água move-se por osmose devido ao gradiente osmótico criado pelo movimento do Na+ 
•Água e Na+ reabsorvidos do lúmem tubular alcançam os capilares peritubulares e retornam ao sangue 
•65% do sal e da água do filtrado glomerular são reabsorvidos no túbulo proximal 
•Aproximadamente 20% de sal e água são reabsorvidos no ramo descendente da alça de Henle 
•85% do utrafiltrado são reabsorvidos nas regiões iniciais do néfron 
•Essa reabsorção é constante e não sofre alterações hormonais 
Principais causas de IRC= diabetes melitos (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS)> pressão exercida lesiona membrana glomerular (outros mecanismos envolvidos)
DM: glicemia em níveis aumentados se liga a proteínas (glicação). Normalmente a glicose é livremente filtrada pelos glomérulos e depois reabsorvida pelos túbulos até o limiar renal (quando ultrapassa o limiar renal acontece a glicosúria). A glicose ligada a proteínas que são de alto peso molecular, lesiona o glomérulo (mas também existem outros mecanismos).
HAS: pressão exercida lesiona mambrana glomerular (outros mecanismos envolvidos)
Diabetes Mellitus: falta produção e/ou ação da INSULINA (hiperglicemia). Xixi doce, urina muuuito densa
Diabetes Insipidus: falta produção e/ou ação do ADH (hormônio antidiurético/ retem a urina). Urina pouco densa, perde muita urina, poliúrica.
*Processo de reabsorção tubular de Na+ e H2O
-As substâncias “dissolvidas” no plasma são livremente filtradas pelo glomérulo (exceto proteínas, alto peso molecular)
-Ou seja, filtrado e plasma são isosmóticos (o que a princípio não favorece a reabsorção de água, que é necessária, já que por dia são formados cerca de 180 litros de filtrados)
-As células do Túbulos Contorcido Proximal tem baixa concentração de Na+> o Na+ entra nas células tubulares (difusão)> através da bomba Na+ e K+ presentes nas membranas basal e lateral das células tubulares> o Na+ vai para os CAPILARES PERITUBULARES.
-Esse gradiente de concentração criado pelo movimento do Na+ leva a OSMOSE da água > ou seja, água e Na+ reabsorvidos do filtrado voltam para o sangue.
-Nessa etapa os hormônios não influenciam.
Secreção no túbulo contorcido proximal 
•Secreção de amônia (NH3) 
•Secreção de ureia 
•São produtos tóxicos do metabolismo de vários aa (aminoácidos) / sair do capilar=filtrado
Degradação de aminoácidos e proteínas> amônia (muito tóxica inclusive para o SNC)> FÍGADO> uréia (será eliminada pelos rins, por FILTRAÇÃO GLOMERULAR E SECREÇÃO TUBULAR)
*temos pouca concentração no sangue, a maior parte é transformada em uréia.
*quando a uréia está ↑ no exame de sangue é indicativo de doença renal ou desidratação ou ICC (insuficiência cardíaca congestiva)
Ramo ascendente da alça de Henle 
•NaCl é expulso ativamente do ramo ascendente para o líquido intersticial 
•Processo: 
–Na+ se difunde do filtrado para o interior das células 
–Transporte ativo secundário do K+ e do Cl- 
–Na+ é transportado ativamente na membrana basolateral para o líquido intersticial (bomba) 
–Cl- acompanha o Na+ passivamente 
–K+ difunde-se passivamente para o filtrado 
•Não é permeável a água (filtrado torna-se cada vez mais diluído) 
*Alça de Henle
-Na+ é reabsorvido para o sangue (difusão do filtrado para a célula e bomba Na+/K+ da célula para o líquido intersticial e depois para o capilar sanguíneo)
-Cl- acompanha o Na+ (reabsorção)
-Para manter a neutralidade elétrica, quando o Na+ é reabsorvido a célula elimina K+ para o filtrado (Secreção de K+)
Reabsorção no túbulo contorcido distal 
•Continua reabsorção de Na+ e Cl- por meio do co-tranportenas membranas apicais 
•Nos capilares peritubulares ocorre a reabsorção através das bombas 
•Reabsorção de cálcio estimulada pelo hormônio paratireoide 
•Não é muito permeável a água 
-reabsorção de Na+ e Cl-
-PARATORMÔNIO (PTH) liberado pela tireoide estimula reabsorção de Ca++.
Túbulo coletor: efeito do ADH 
•Parede permeável a água 
•Água é drenada para fora por osmose porque o líquido intersticial circundante é hipertônico 
•Velocidade do movimento osmótico é determinada pelo número de aquaporinas (poros na membrana celular, que permitem a passagem de agua para a corrente sanguínea) presentes na membrana 
•ADH liga-se a seu receptor de membrana no túbulo coletor ele atua aumentando o número de aquaporinas na membrana 
•Resposta ao ADH: túbulo coletor torna-se mais permeável a água (maior reabsorção de água) 
•Redução de ADH: produção de urina diluída, maior excreção de água 
Túbulo coletor: efeito do ADH 
•Estímulo da secreção de ADH: 
–Aumento da osmolaridade sanguínea ativa osmorreceptores no hipotálamo 
–Ex: desidratação: aumento da secreção de ADH que promove um aumento na permeabilidade dos túbulos coletores a água e consequentemente um aumento na reabsorção de água (perda hídrica obrigatória) 
*ADH – hormônio anti-diurético
-Atua no ducto coletor (se liga a receptores celulares no ducto coletor): aumenta a quantidade de aquaporinas > promove reabsorção de H20.
•Na liberação de ADH pelo neurohipófise: menor perda de H20 pela urina; urina mais concentrada.
•baixa de ADH: maior excreção de água; poliúria; urina mais diluída.
-Feedback (consumo excessivo de Na+): desidratação> aumenta a osmolaridade (detectado pelos osmorreceptores)> secreção de ADH (pela neurohipófise)> reabsorção de água (baixa produção de urina) > baixa osmolaridade sanguínea
•ingestão excessiva de H20 > baixa a osmolaridade sanguínea> diminui a liberação de ADH> poliúria> aumenta a osmolaridade sanguínea
-Diabetes insipides e consumo de álcool: diminui a produção de ADH (poliúria)
REABSORÇÃO DE GLICOSE 
•Glicose e aa do sangue são facilmente filtrados 
•Mas geralmente não estão presentes na urina 
•Reabsorção no túbulo contorcido proximal 
•Transporte ativo secundário (glicose e Na+ ou aa e Na+ – co-transporte) 
•Glicosúria: limiar plasmático da glicose é excedido (hiperglicemia) 
*Glicose Sanguínea: sofre filtração glomerular e é reabsorvida até o limiar renal (+/- 150 a 180 mg/dl)
•O excesso de glicemia leva a glicosúria (porque ultrapassa o limiar renal)
Diabetes Mellitus (DM): falta de produção ou ação da insulina (hormônio hipoglicomiante). O diabético apresenta hiperglicemia que leva a glicosúria (o excesso de glicose na urina aumenta a osmolaridade urinária e leva a maior perda de H2O pela urina > poliúria
CONTROLE RENAL DO EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO 
•Regulação das concentrações de eletrólitos: 
–Sódio 
–Potássio 
–Cloreto 
–Bicarbonato 
–Fosfato 
•Ajustes da excreção com as quantidades ingeridas 
Função da aldosterona 
•Concentração final de Na+ e K+ na urina varia de acordo com as necessidades do organismo 
•Processos ocorrem no final do túbulo contorcido distal e túbulo coletor 
•Aldosterona regula a reabsorção de Na+ e a secreção de K+ 
REABSORÇÃO DE SÓDIO 
•90% do Na+ filtrado é reabsorvido na região inicial do néfron 
•Ausência de aldosterona: 80% do remanescente são reabsorvidos 
•Secreção máxima de aldosterona: reabsorção de todo o Na (isso ocorre no túbulo coletor) 
SECREÇÃO DE POTÁSSIO 
•90% do K+ filtrado é reabsorvido nas partes iniciais do néfron 
•Ausência de aldosterona: todo o K+ remanescente é reabsorvido (túbulo coletor) 
•Presença de aldosterona: estimulo da secreção de K+ do sangue peritubular para o interior do túbulo coletor 
Função da aldosterona 
•Retenção de Na+ e excreção de K+ 
•Contribui para o aumento do volume sanguíneo e da PA 
Controle da secreção de aldosterona 
•Aumento da [K+] no sangue estimula diretamente o córtex supra renal a secretar aldosterona 
•Redução da [Na+] com queda do volume sanguíneo: estimula secreção de aldosterona (indiretamente) 
*Os rins atuam no equilíbrio hidroeletrolítico do organismo, conforme as necessidades do organismo.
-Aldosterona (hormônio): atua na reabsorção renal de NA+ (aumenta NA+ no sangue) e secreção de K+ (diminui K+ no sangue)
•contribui para o aumento da volemia (volume do sangue) e da P.A. (pois a reabsorção de Na+ leva a reabsorção de água)
•estímulos para a liberação de aldosterona pelo córtex da glândula suprarrenal: aumenta K+ no sangue e diminui Na+ no sangue com redução da volemia.
SRAA(Sistema Renina Angiostensina – Aldosterona)
-Diminuição do fluxo sanguíneo renal > liberação de renina pelo aparelho justaglomerulas (região especializada do néfron).
-A renina transforma a Angiotensinogênio circulante em Angiostensina I que sofre ação da enzima conversora de angiostensina (ECA)> formando Angiostensina II que é vasoconstritor e também estimula a produção de Aldosterona pelas suprarrenais. A aldosterona aumenta a reabsorção de Na+, aumenta a secreção de K+ e atua no aumento da P.A.
- Alguns medicamentos atuam inibindo a ECA > anti-hipertensivos.
APARELHO JUSTAGLOMERULAR 
•Região de cada néfron onde a arteríola aferente entra em contato com a porção final do ramo ascendente da alça de Henle 
•Células da arteríola secretam renina na corrente sanguínea quando ocorre diminuição do fluxo sanguíneo renal 
•Ocorre a seguinte reação quando a renina é liberada: 
Sistema renina-angiotensina 
ATIVAÇÃO 
Diminuição da pressão de perfusão renal >
Captada pelo aparelho justaglomerular >
Liberação de renina pelas células justaglomerulares 
Regulação hidroeletrolítica 
Manutenção da osmolaridade plasmática apesar de diferentes ingestões de líquidos 
Mecanismos que podem ocorrer: 
Excesso de água 
Deficiência de água 
Como o organismo resolve estes problemas? 
*O medicamento vai inibir a ECA que irá inibir o resto da cascata, não subindo a P.A, porque não libera Angiostensina nem Aldosterona.
Deficiência de Água (Desidratação)
↓ PA ↑osmolaridade sanguínea
↓ perfusão renal ↓ filtração glomerular
Organismo para reverter a situação:
- Estimula SRAA (reabsorve Na+ e água)
-Estimula o centro da sede
-libera ADH (reabsorção de água; retenção de água, baixa diurese)
Excesso de água
↑ P.A. ↓ osmolaridade sanguínea
↑ perfusão renal ↑ filtração glomerular
O organismo para reverter a situação:
-Inibe a SRAA sem reabsorção de Na+ e H20, aumenta diurese
-Inibe a sede
-Inibe o ADH e aumenta diurese

Outros materiais