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0 ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIA DO PR

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CURSO EXTRACURRICULAR
ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIA ESTADUAL
Prof. Me. Fábio Bueno
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NORMAS REGULAMENTADORAS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
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NORMAS REGULAMENTADORAS
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Art. 97. Lei de Organização e Divisão Judiciárias, de iniciativa do Tribunal de Justiça, disporá sobre a estrutura e funcionamento de Poder Judiciário do Estado e a carreira de magistratura, observados os seguintes princípios.
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NORMAS REGULAMENTADORAS
LEI ESTADUAL Nº 14.277/2003 – CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIA (CODJ): De 30/12/2003, dispõe sobre a Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná.
RESOLUÇÃO Nº 01/2010: De 05/07/2010, publicado no DJ nº 430, de 15/07/2010 - REGIMENTO INTERNO do TJ-PR.
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PRINCÍPIOS QUE REGEM O CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIA
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência 
	OBS.: Os princípios contidos no § 1º, do art. 1º, da Lei 14.277/2003, são os mesmos do art. 37, caput, da CF.
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PRINCÍPIOS QUE REGEM O CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIA
Probidade
Motivação
Finalidade
Razoabilidade
Proporcionalidade
Interesse Público
Modicidade das Custas e Emolumentos
	OBS.: Alguns princípios contidos no § 2º, do art. 1º, da Lei 14.277/2003, são na verdade Requisitos do Ato Administrativo.
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ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO
(art. 2º, Lei 14.277/2003)
Tribunal de Justiça
Tribunais do Júri
Juízes de Direito
Juízes de Direito Substitutos de Entrância Final
Juízes Substitutos
Juizados Especiais
Juízes de Paz
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
COMPOSIÇÃO: 145 Desembargadores (art. 4º)
FORMA DE PREENCHIMENTO: Mediante PROMOÇÃO por antiguidade ou merecimento e através do QUINTO CONSTITUCIONAL. (art. 94, CF c/c arts. 5º e 6º, CODJ)
QUINTO CONSTITUCIONAL: Estabelece que 1/5 dos Membros dos Tribunais pátrios (TRF e TJ) serão escolhidos dentre Membros do Ministério Público e Advogados.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
QUINTO CONSTITUCIONAL: No âmbito do TJ-PR a escolha dos Desembargadores para investidura através do QUINTO CONSTITUCIONAL, segue a regras estabelecida no art. 95 da Constituição do Estado do Paraná:
PROCEDIMENTO:
Formulação de LISTA SÊXTUPLA pelos Órgãos de Classe (MP e OAB).
Formação de LISTA TRÍPLICE pelo TJ.
Escolha e Nomeação de UM DOS NOMES pelo Governador do Estado.
Art. 95. UM QUINTO dos lugares dos Tribunais de Justiça será composto de membros do Ministério Público, com mais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados inscritos na OAB, Seção do Paraná, de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional. 
§1º. Os integrantes do quinto constitucional serão indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. 
§ 2º. Recebidas as indicações, o TJ formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo que, nos 20 (vinte) dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DIREÇÃO: (art. 8º)
PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTES
CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA e
CORREGEDOR
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
FORMAS DE FUNCIONAMENTO: (art. 10)
Tribunal Pleno
Órgão Especial
Conselho da Magistratura
Órgãos Fracionários
Seções
Câmaras
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
TRIBUNAL PLENO
COMPOSIÇÃO: Por todos os Desembargadores do TJ (art. 4º, I e 81 RITJPR C/C art. 12 da CODJ)
COMPETÊNCIA: O PLENÁRIO do TJ manteve as competências de maior status, como por exemplo, eleição dos seus dirigentes e escolha de Desembargadores para composição de tribunais superiores, delegando as demais. (art. 81 RITJPR)
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
TRIBUNAL PLENO
COMPETÊNCIA PRIVATIVA: Art. 81. Ao Tribunal Pleno, constituído por todos os membros do Tribunal de Justiça, compete privativamente:
	I – eleger em sessão pública, mediante votação secreta, seus dirigentes, 4 integrantes do Conselho da Magistratura, 12 do Órgão Especial, bem como o Ouvidor-Geral e seu Substituto.”
	II – eleger em sessão pública, mediante votação secreta, os Desembargadores e Juízes de Direito, na condição de membros efetivos e substitutos, para compor o TRE, os quais, no ato da inscrição, deverão apresentar certidão, obtida perante a Secretaria, de que se encontram com os serviços em dia;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
TRIBUNAL PLENO
COMPETÊNCIA PRIVATIVA: Art. 81. Ao Tribunal Pleno, constituído por todos os membros do Tribunal de Justiça, compete privativamente:
	III – indicar em sessão pública, mediante votação secreta, os advogados para compor o TRE;
	IV – organizar em sessão pública, mediante votação aberta, a lista para provimento de cargo de Desembargador;
	V – dar posse aos membros do Tribunal, observado o disposto na parte final do art. 26 deste Regimento;
	VI — celebrar acontecimento especial, bem como prestar homenagem a Desembargador que deixar de integrá-lo;
	VII – aprovar e emendar o Regimento Interno.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
COMPOSIÇÃO:
Presidente do TJ
1º Vice-Presidente
Corregedor-Geral da Justiça
22 Desembargadores.
	(art. 4º, II e 82 RITJPR C/C art. 12 da Lei 14.277/2003)
OBS: Serão 25 membros ao todo.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS DO TRIBUNAL PLENO
Art. 83. São atribuições do Órgão Especial, por delegação do Tribunal Pleno, além de outras previstas em lei e neste Regimento:
	I - aprovar a proposta do orçamento da despesa do Poder Judiciário, a ser encaminhada, em época oportuna, ao Governador do Estado;
	II - aprovar as propostas de abertura de créditos adicionais;
	III - conhecer da prestação de contas a ser encaminhada anualmente ao Tribunal de Contas;
	IV - deliberar sobre pedido de informação de comissão parlamentar de inquérito;
	V - propor ao Poder Legislativo a criação ou extinção de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
	VI - aprovar modelos de vestes talares para os magistrados e servidores da Justiça;
	VII - autorizar a instalação de Câmaras, Comarcas, Varas e Ofícios de Justiça;
	VIII - determinar a instauração de processo administrativo disciplinar contra magistrado, aplicando as penalidades cabíveis;
	IX – deliberar acerca da aposentadoria de magistrado;
	X - homologar o resultado de concurso para o ingresso na Magistratura;
	XI - solicitar a intervenção federal nos casos previstos na Constituição Federal;
	XII - conhecer das sugestões contidas nos relatórios anuais da Presidência, da Corregedoria-Geral da Justiça e dos Juízes, podendo organizar comissões para estudo de matéria de interesse da Justiça;
	XIII - organizar listas e fazer indicações uninominais relativas ao preenchimento de vagas de Juízes; 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
	XIV - declarar a vacância, por abandono de cargo, na Magistratura, observado o devido processo legal administrativo;
	XV – processar e dirimir as dúvidas de atribuições administrativas dos dirigentes do Tribunal, valendo as decisões tomadas como normativas;
	XVI – referendar, ou não, as decisões do Presidente do Tribunal relativas a férias, afastamentos, substituições, convocações e licenças concedidas aos Desembargadores;
	XVII - denominar os Fóruns com nomes de pessoas falecidas ligadas ao meio jurídico do Estado, ouvido o Conselho da Magistratura;
	XVIII – decretar regime de exceção em órgão do Tribunal de Justiça;
	XIX – deliberar acerca das representações, por excesso de prazo, contra membros do Tribunal;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
	XX – propor, privativamente, ao Poder Legislativo, pela maioria absoluta de seus membros, projeto de lei de interesse do Poder Judiciário, bem como para alteração do Código de Organização e Divisão Judiciárias e introdução de emenda à Constituição Estadual;
	XXI - indicar os magistrados para efeito de remoção, opção e promoção em primeiro grau de jurisdição;
	XXII – recusar, pela maioria de dois terços dos seus membros, magistrado a promoção
por antiguidade, observada a ampla defesa;
	XXIII – decidir os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias do Estado, ou entre estas;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
	XXIV - deliberar sobre:
	a) assuntos de ordem interna, quando especialmente convocado para esse fim pelo Presidente, por ato próprio ou a requerimento de um ou mais Desembargadores;
	b) quaisquer propostas ou sugestões do Conselho da Magistratura, notadamente as concernentes à organização da Secretaria do Tribunal de Justiça e dos serviços auxiliares;
	XXV – solicitar ao Supremo Tribunal Federal, pela maioria absoluta de seus membros, a intervenção da União no Estado, quando o regular exercício das funções do Poder Judiciário for impedido por falta de recursos decorrentes de injustificada redução de sua proposta orçamentária, ou pela não satisfação oportuna das dotações orçamentárias;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
	XXVI – definir, privativamente, as competências das Turmas Recursais dos Juizados Especiais;
	XVII – expedir Resolução estabelecendo a competência dos Juízos e das Varas das Comarcas de entrância final;
	XXVIII - julgar os recursos administrativos das decisões originárias do Conselho da Magistratura;
	XXIX – proceder à investigação de crime, em tese, praticado por Juiz.
	§ 1º Compete, ainda, ao Órgão Especial encaminhar ao Superior Tribunal de Justiça peças informativas para averiguação de crime comum praticado, em tese, pelo Governador do Estado e, neste e no de responsabilidade, por Desembargador ou membro do Tribunal de Contas.
	OBSERVAÇÃO: As atribuições catalogadas no art. 83 do RITJPR são atribuições de foro administrativo.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
ATRIBUIÇÕES JUDICIAIS DO TRIBUNAL PLENO 
Art. 84. Compete privativamente ao Órgão Especial, por delegação do Tribunal Pleno:
	I - processar e julgar originariamente os mandados de segurança, os mandados de injunção e os habeas data contra:
	a) seus atos, do Tribunal Pleno, do Presidente do Tribunal, dos Vice- Presidentes do Tribunal, do Corregedor-Geral da Justiça, do Corregedor, do Conselho da Magistratura, da Seção Cível, da Seção Criminal e da Comissão de Concurso para provimento de cargo de Juiz Substituto;
	b) atos do Governador do Estado;
	c) atos do Presidente, dos Vice-Presidentes, dos Secretários, da Mesa Executiva e das Comissões permanentes e temporárias da Assembléia Legislativa, bem como do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, da Procuradoria Parlamentar e da Corregedoria Parlamentar;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
continuação
Art. 84. Compete privativamente ao Órgão Especial ... I - processar e julgar originariamente os mandados de segurança, os mandados de injunção e os habeas data contra:
	d) atos do Procurador-Geral de Justiça, dos Subprocuradores-Gerais de Justiça, do Colégio de Procuradores de Justiça, do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, do Conselho Superior do Ministério Público, do Corregedor-Geral do Ministério Público e da Comissão de Concurso para provimento de cargo de Promotor de Justiça Substituto;
	e) atos do Presidente, do Vice-Presidente, do Corregedor-Geral, do Pleno e das Câmaras do Tribunal de Contas, do Procurador-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, do Colégio de Procuradores do Ministério Público de Contas, da Comissão de Concurso para provimento de cargo de Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas e da Comissão de Concurso para provimento de cargo de Auditor do Tribunal de Contas;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
continuação
Art. 84. Compete privativamente ao Órgão Especial ... I - processar e julgar originariamente os mandados de segurança, os mandados de injunção e os habeas data contra:
	f) o atos do Defensor Público-Geral, do Subdefensor Público-Geral do Estado, do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado, da Corregedoria Geral da Defensoria Pública do Estado, da Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado e da Comissão de Concurso para provimento de cargo de Defensor Público. (Incluído pela Res. 25, do Tribunal Pleno, publicado no e-DJ n.1575, de 28/05/2015) 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
Art. 84. Compete privativamente ao Órgão Especial...
	II – processar e julgar originariamente:
	a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Deputados Estaduais, os Juízes de Direito e Juízes Substitutos, os Secretários de Estado e os membros do Ministério Público, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, e, nos crimes comuns, o Vice-Governador do Estado;
	b) a exceção da verdade, quando oposta e admitida, nos processos por crimes contra a honra, em que forem querelantes as pessoas sujeitas à sua jurisdição;
	c) o habeas corpus o paciente for autoridade diretamente sujeita à sua jurisdição;
 d) REVOGADO
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
continuação
Art. 84. Compete privativamente ao Órgão Especial...
	II – processar e julgar originariamente:
	e) as habilitações e outros incidentes, nos processos de sua competência originária ou recursal;
	f) as ações rescisórias e as revisões criminais de seus acórdãos;
	g) os impedimentos e as suspeições opostas a Desembargadores, a Juízes de Direito Substitutos em Segundo Grau, ao Procurador-Geral de Justiça, a Procuradores de Justiça e a Promotores de Justiça Substitutos em Segundo Grau;
	h) a execução do julgado em causas de sua competência originária, facultada a delegação de competência para a prática de atos processuais não decisórios;
	i) os pedidos de intervenção federal no Estado;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
continuação
Art. 84. Compete privativamente ao Órgão Especial...
	II – processar e julgar originariamente:
	j) as ações diretas de inconstitucionalidade e declaratórias de constitucionalidade de leis ou de atos normativos estaduais e municipais contestados em face da Constituição Estadual e a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional;
	k) as reclamações para preservar a sua competência ou garantir a autoridade das suas decisões;
	l) as causas e os conflitos entre o Estado e os Municípios, inclusive entre as respectivas entidades da administração indireta;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
Art. 84. Compete privativamente ao Órgão Especial...
	III - julgar:
	a) os embargos infringentes interpostos aos seus acórdãos, bem como o agravo contra a decisão interlocutória que não os admitirem;
	b) os embargos infringentes interpostos aos acórdãos não unânimes da Seção Cível oriundos das ações rescisórias julgadas procedentes;
	c) o agravo manejado contra a decisão interlocutória que não admitir os embargos infringentes interpostos a acórdão da Seção Cível; nesse caso, o agravo somente será distribuído a um Relator no Órgão Especial se o do acórdão embargado, em prévio juízo de retratação, mantiver a decisão agravada;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃO ESPECIAL
continuação
Art. 84. Compete privativamente ao Órgão Especial...
	III - julgar:
	d) o agravo contra decisão do Presidente que conceder ou negar a suspensão de liminar ou de sentença, prolatadas no primeiro grau de jurisdição, em mandado de segurança, em habeas data, em mandado de injunção, em ação cautelar inominada, em ação popular ou em ação civil pública, movidas contra o Poder Público;
	e) os agravos ou outros recursos de decisões proferidas nos feitos de sua competência pelo Presidente, Vice-Presidentes e Relatores;
	f) os embargos de declaração interpostos aos seus acórdãos;
	g) os incidentes de declaração de inconstitucionalidade suscitados pelos demais órgãos julgadores.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
COMPOSIÇÃO: (art. 13 da Lei 14.277/2003 C/C arts. 4º, VII e 123 RITJPR)
Presidente do TJ
1º Vice-Presidente
Corregedor-Geral da Justiça
4 Desembargadores.
	OBS: Serão 7 membros ao todo.
COMPETÊNCIA: Regulamentadora E Disciplinar (art. 4º, VII e 125 RITJPR)
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
SÃO ATRIBUIÇÕES MERAMENTE REGULAMENTADORAS E DISCIPLINARES
	Art. 125. O Conselho da Magistratura possui função regulamentadora e disciplinar e tem o Órgão Especial como superior, competindo-lhe:
	I - discutir e aprovar a proposta do orçamento da despesa do Poder Judiciário e as propostas de abertura de créditos especiais, encaminhando-as ao Órgão Especial;
	II – aprovar a prestação de contas do Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário (FUNREJUS) e do Fundo da Justiça (FUNJUS);
	III - exercer controle sobre a execução do orçamento da despesa do Poder Judiciário;
	IV - elaborar o regulamento de concurso para Juiz Substituto;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Competência do Conselho da Magistratura...
VI - não permitir aos Juízes de Direito e Substitutos que:
	a) residam fora da sede da Comarca sem a devida autorização (Res. nº 18/2007-OE);
	OBS.: Ver inciso XXIII.
	b) venham a ausentar-se de sua sede sem licença ou autorização do Presidente do Tribunal;
	c) deixem de atender às partes, a qualquer momento, quando se tratar de assunto urgente; 
	d) excedam prazos processuais;
	...
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Competência do Conselho da Magistratura...
VI - não permitir aos Juízes de Direito e Substitutos que ...
	e) não prestem informações ou demorem na execução de atos e diligências judiciais;
	f) maltratem as partes, testemunhas, servidores, agentes delegados e demais auxiliares da Justiça;
	g) deixem de presidir, pessoalmente, as audiências e aos atos nos quais a lei exige sua presença;
	h) deixem de exercer assídua fiscalização sobre seus subordinados, especialmente no que se refere à cobrança de taxas, custas e emolumentos, sempre verificando de ofício a respectiva pertinência;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Competência do Conselho da Magistratura...
VI - não permitir aos Juízes de Direito e Substitutos que ...
	i) frequentem lugares onde sua presença possa diminuir a confiança pública na Justiça;
	j) cometam repetidos erros de ofício, denotando incapacidade, desídia ou pouca dedicação ao estudo;
	k) pratiquem, no exercício de suas funções ou fora delas, faltas que prejudiquem a dignidade do cargo;
VII - mandar proceder a correições e sindicâncias quando constar a prática de qualquer dos abusos mencionados nas alíneas do inciso VI deste artigo ou outras infrações disciplinares em algum Juízo;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Competência do Conselho da Magistratura...
	IX - delegar poderes a Desembargadores para realizarem correições nas Comarcas, mediante proposta do Corregedor-Geral da Justiça;
	X – regulamentar em geral todo e qualquer concurso de servidor do foro judicial, dos agentes delegados do foro extrajudicial e do quadro funcional da Secretaria do Tribunal de Justiça;
	XI – processar e julgar, na forma do art. 165 do Código de Organização e Divisão Judiciárias, os servidores do foro judicial e os relacionados nos incisos II a XVI do art. 123 do mesmo Código, agentes delegados e servidores do foro extrajudicial, e impor-lhes penas disciplinares, no âmbito de sua competência;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Competência do Conselho da Magistratura...
	XII - julgar os procedimentos administrativos de invalidez de servidor do foro judicial e extrajudicial, bem como de agente delegado do foro extrajudicial;
	XIII - autorizar os servidores do foro judicial a exercerem cargos em comissão, observado o disposto no art. 14, § 2º, da Lei Estadual nº 16.024, de 19 de dezembro de 2008, a prestarem serviços em outros órgãos públicos e ordenar anotação dos afastamentos destes e dos agentes delegados para o exercício de mandatos políticos;
	XIV – decidir os pedidos de remanejamento, remoção, relotação e permuta de servidores do foro judicial;
	XV - julgar os recursos interpostos contra as decisões administrativas do Corregedor-Geral da Justiça, do Corregedor e dos Juízes de Direito e Substitutos;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Competência do Conselho da Magistratura...
	XVI - julgar os recursos interpostos contra as decisões da Comissão de Concursos para Juízes, Servidores em geral de primeiro grau de jurisdição e agentes delegados do foro extrajudicial, nos termos do respectivo regulamento, bem como homologá-los e indicar os candidatos para nomeação;
	XVII - referendar, ou alterar, por proposta do Corregedor-Geral da Justiça, a designação de substituto aos servidores do foro judicial e agentes delegados do foro extrajudicial, em caso de vacância;
	XVIII – regulamentar, processar e julgar os afastamentos em geral de servidores do foro judicial, inclusive nos casos de invalidez para função ou aposentadoria compulsória;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Competência do Conselho da Magistratura...
	XIX - regulamentar, processar e julgar os afastamentos em geral de agente delegado do foro extrajudicial, inclusive nos casos de invalidez para a delegação;
	XX - determinar, em geral, todas as providências que forem necessárias para garantir o regular funcionamento dos órgãos da Justiça, manter-lhes o prestígio e assegurar a disciplina forense;
	XXI - declarar em regime de exceção qualquer Comarca ou Vara, pelo tempo necessário à regularização dos serviços, encaminhando expediente ao Presidente do Tribunal para a designação dos Juízes necessários;
	XXII – apreciar o procedimento de vitaliciamento ou sindicância realizada pelo Corregedor-Geral da Justiça acerca da conduta de magistrado, propondo, se for o caso, ao Órgão Especial a abertura de processo administrativo para demissão;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Competência do Conselho da Magistratura...
	XXIII – autorizar magistrados a residirem fora da Comarca, em casos excepcionais, desde que não cause prejuízo à efetiva prestação jurisdicional e diante da plausibilidade dos fundamentos invocados pelo requerente;
	XXIV – aprovar as “Normas Gerais da Corregedoria da Justiça” (Código de Normas), dispondo a respeito da organização e funcionamento dos serviços do foro judicial e extrajudicial;
	XXV – decidir recursos que indeferirem inscrição ou classificarem candidatos a concursos públicos para a atividade Notarial e de Registro, que deverá ser interposto, no prazo de cinco dias, da publicação do respectivo ato no Diário de Justiça Eletrônico.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ÓRGÃOS FRACIONÁRIOS
SEÇÃO CÍVEL: Integrada por 18 DESEMBARGADORES (art. 4º, III, RITJPR)
SEÇÃO CRIMINAL: Integrada por 10 DESEMBARGADORES (art. 4º, IV, RITJPR)
CÂMARAS CÍVEIS: COMPOSTAS POR 5 DESEMBARGADORES (art. 4º, V, c/c art. 70, V e VI, RITJPR)
Integrais: Todos os 5 DESEMBARGADORES.
Isoladas: 3 Desembargadores.
CÂMARAS CRIMINAIS: Integrada por 5 DESEMBARGADORES (art. 4º, VI c/c art. 70, V e VI, RITJPR)
Integrais: Todos os 5 DESEMBARGADORES.
Isoladas: 3 Desembargadores.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
SEÇÃO CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 85, RITJ)
Art. 85. Compete à Seção Cível, integrada pelos primeiros Desembargadores que imediatamente, na ordem de composição das Câmaras Cíveis, seguirem-se aos seus Presidentes, processar e julgar: 
I - os incidentes de uniformização de jurisprudência; 
II - os recursos de apelação ou de agravo de instrumento a ela encaminhados, na forma prevista no § 1º do art. 331 deste Regimento; (RELEVANTE QUESTÃO DE DIREITO)
III - os embargos infringentes interpostos aos acórdãos das Câmaras Cíveis em Composição Integral oriundos das ações rescisórias julgadas procedentes; 
IV - o agravo manejado contra a decisão interlocutória que não admitir os embargos infringentes interpostos a acórdão da Câmara Cível em Composição Integral; nesse caso, o agravo somente será distribuído a um Relator na Seção Cível se o do acórdão embargado, em prévio juízo de retratação, mantiver a decisão agravada; [...]
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
SEÇÃO CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 85, RITJ)
Art. 85. Compete à Seção Cível, ... processar e julgar: 
[...]
V - as ações rescisórias de acórdãos das Câmaras Cíveis em Composição Integral; 
VI - os mandados de segurança contra atos, monocráticos ou colegiados, das Câmaras Cíveis em Composição Integral; 
VII - os embargos de declaração interpostos aos seus acórdãos; 
VIII - os agravos de decisões proferidas, nos feitos de sua competência, pelo Presidente e Relatores; 
X - as execuções de seus acórdãos, nas causas de sua competência originária, podendo delegar ao Juízo de primeiro grau a prática de atos não decisórios; 
XI - as reclamações para preservar a sua competência ou garantir a autoridade das suas decisões. 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
SEÇÃO CRIMINAL - COMPETÊNCIA (ART. 86, RITJ)
Art. 86. Compete à Seção Criminal, integrada pelos primeiros e segundos Desembargadores que imediatamente, na ordem de composição das Câmaras Criminais, seguirem-se aos seus Presidentes, processar e julgar:
I - os incidentes de uniformização de jurisprudência; 
III - os mandados de segurança contra atos, monocráticos e colegiados, das Câmaras Criminais em Composição Integral; 
IV - as revisões criminais de acórdãos das Câmaras Criminais em Composição Integral; 
V - os embargos de declaração interpostos aos seus acórdãos; 
VI - os agravos de decisões proferidas, nos feitos de sua competência, pelo Presidente e Relatores; 
VII - as reclamações para preservar a sua competência ou garantir a autoridade das suas decisões; 
VIII - os embargos infringentes e de nulidade interpostos aos acórdãos das Câmaras Criminais em Composição Integral. 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CÂMARAS CÍVEIS EM COMPOSIÇÃO INTEGRAL
COMPETÊNCIA (ART. 87, RITJ)
Art. 87. Às Câmaras Cíveis em Composição Integral compete processar e julgar: 
I - os embargos infringentes interpostos aos acórdãos das Câmaras Cíveis isoladas; 
II - o agravo manejado contra a decisão interlocutória que não admitir os embargos infringentes interpostos a acórdão da Câmara Cível isolada; nesse caso, o agravo somente será distribuído a um Relator na Câmara Cível em Composição Integral, competente para eventual julgamento dos embargos infringentes, se o do acórdão embargado, em prévio juízo de retratação, mantiver a decisão agravada; 
III - os conflitos de competência entre os Juízes em exercício em primeiro grau de jurisdição; 
IV - os mandados de segurança contra atos, monocráticos ou colegiados, da Câmara Cível Isolada; 
[...]
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CÂMARAS CÍVEIS EM COMPOSIÇÃO INTEGRAL
COMPETÊNCIA (ART. 87, RITJ)
Art. 87. Às Câmaras Cíveis em Composição Integral compete processar e julgar: 
[...]
V - os mandados de segurança, mandados de injunção e habeas data contra atos:
das Comissões Internas de Concurso, exceto a de acesso à Magistratura;
dos Deputados Estaduais, dos Conselheiros e Auditores do Tribunal de Contas, dos Secretários de Estado, dos Procuradores de Justiça e dos Procuradores do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas; 
do Procurador-Geral do Estado, do Conselho Superior da Procuradoria-Geral do Estado e da Comissão de Concurso para provimento de cargo de Procurador do Estado; 
VI - as exceções de impedimento e de suspeição opostas aos Juízes em exercício em primeiro grau de jurisdição; [...]
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CÂMARAS CÍVEIS EM COMPOSIÇÃO INTEGRAL
COMPETÊNCIA (ART. 87, RITJ)
Art. 87. Às Câmaras Cíveis em Composição Integral compete processar e julgar: 
[...]
VII - os agravos das decisões proferidas, nos feitos de sua competência, pelo Presidente e Relatores; 
VIII - os embargos de declaração interpostos aos seus acórdãos; 
IX - as execuções de seus acórdãos, nas causas de sua competência originária, podendo delegar ao Juízo de primeiro grau a prática de atos não decisórios; 
X - os pedidos de intervenção estadual nos municípios; 
XI - as reclamações para preservar a sua competência ou garantir a autoridade das suas decisões; 
XII - as ações rescisórias dos acórdãos das Câmaras Cíveis Isoladas. 
XIII - as ações relativas ao direito de greve de servidores públicos municipais e estaduais”
*
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CÂMARAS CRIMINAIS EM COMPOSIÇÃO INTEGRAL
COMPETÊNCIA (ART. 88, RITJ)
Art. 88. Às Câmaras Criminais em Composição Integral compete processar e julgar: 
I - os embargos infringentes e de nulidade interpostos aos acórdãos das Câmaras Criminais Isoladas; 
II - os conflitos de competência entre Juízes em exercício em primeiro grau de jurisdição; 
III - os mandados de segurança contra atos, monocráticos ou colegiados, das Câmaras Criminais Isoladas; 
IV - as exceções de impedimento e de suspeição opostas aos Juízes em exercício em primeiro grau de jurisdição; 
V - os agravos das decisões proferidas, nos feitos de sua competência, pelo Presidente e Relatores; 
[...]
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CÂMARAS CRIMINAIS EM COMPOSIÇÃO INTEGRAL
COMPETÊNCIA (ART. 88, RITJ)
Art. 88. Às Câmaras Criminais em Composição Integral compete processar e julgar: 
[...]
VI - os embargos de declaração interpostos aos seus acórdãos; 
VII - as reclamações para preservar a sua competência ou garantir a autoridade das suas decisões; 
VIII - as revisões criminais dos Acórdãos das Câmaras Criminais Isoladas e das sentenças de primeiro grau de jurisdição; 
IX - as infrações penais atribuídas a Prefeitos Municipais; 
X - os habeas corpus quando o paciente for autoridade diretamente sujeita à sua jurisdição.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CÂMARAS CÍVEIS ISOLADAS - COMPETÊNCIA (ART. 89, RITJ)
Art. 89. Às Câmaras Cíveis isoladas compete processar e julgar:
I - os habeas corpus, no caso de prisão civil; 
II - os recursos de decisões dos Juízes de primeiro grau; 
III - as correições parciais; 
IV - as habilitações incidentes; 
V - os embargos de declaração interpostos aos seus acórdãos; 
VI - os agravos de decisões do Presidente e Relatores; 
VII - os mandados de segurança, mandados de injunção e habeas data contra atos do Secretário do TJ, do Secretário da Procuradoria-Geral de Justiça, do Diretor-Geral da Assembleia Legislativa, dos Juízes de 1º Grau e dos Promotores de Justiça; 
VIII - as reclamações para preservar a sua competência ou garantir a autoridade das suas decisões; 
IX - as ações rescisórias das sentenças dos juízes de primeiro grau, nas causas de sua competência.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1ª 2ª 3ª CÂMARA CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 90, I, RITJ)
Art. 90. Às Câmaras Cíveis serão distribuídos os feitos atinentes a matéria de sua especialização, assim classificada:
I - à Primeira, à Segunda e à Terceira Câmara Cível:
quaisquer ações e execuções relativas a matéria tributária; 
ações relativas a responsabilidade civil em que for parte pessoa jurídica de direito público ou respectivas autarquias, fundações de direito público e entidades paraestatais; 
ações relativas exclusivamente a remuneração de servidores públicos em geral, EXCETO as concernentes a matéria previdenciária.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
4ª e 5ª CÂMARA CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 90, II, RITJ)
Art. 90. Às Câmaras Cíveis serão distribuídos os feitos atinentes a matéria de sua especialização, assim classificada:
II - à Quarta e à Quinta Câmara Cível: 
a) ação popular, exceto as concernentes a matéria tributária, a previdência pública e privada e a ensino público e particular; 
b) ação decorrente de ato de improbidade administrativa; 
c) ação civil pública, EXCETO as concernentes a matéria tributária, a previdência pública e privada e a ensino público e particular, observando-se, quanto às coletivas, o disposto no §1º deste artigo;
d) ações e execuções relativas a penalidades administrativas que não possuam natureza tributária;
[...] 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
4ª e 5ª CÂMARA CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 90, II, RITJ)
II - à Quarta e à Quinta Câmara Cível: 
[...] 
e) ações relativas a licitação e contratos administrativos; 
f) ações de desapropriação, inclusive a indireta; 
g) ações relativas a concursos públicos; 
h) mandados de segurança
e de injunção contra atos ou omissões de agentes ou órgãos públicos, ressalvada outra especialização; 
i) pedidos de intervenção estadual nos municípios;
j) ações relativas a proteção do meio ambiente, EXCETO as que digam respeito a responsabilidade civil; 
[...]
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
4ª e 5ª CÂMARA CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 90, II, RITJ)
II - à Quarta e à Quinta Câmara Cível: 
[...] 
k) salvo se previstas nos incisos I, III, IV, V, VI e VII deste artigo, as demais ações e recursos em que figure como parte pessoa jurídica de direito público ou respectivas autarquias, fundações de direito público e entidades paraestatais; 
l) ações relativas ao direito de greve dos servidores públicos municipais e estaduais.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
6ª e 7ª CÂMARA CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 90, III, RITJ)
Art. 90. Às Câmaras Cíveis serão distribuídos os feitos atinentes a matéria de sua especialização, assim classificada:
III - à Sexta e à Sétima Câmara Cível: 
ações relativas a previdência pública e privada; 
ações concernentes a ensino público e particular; 
ações e recursos alheios às áreas de especialização. 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
8ª 9ª 10ª CÂMARA CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 90, IV, RITJ)
Art. 90. Às Câmaras Cíveis serão distribuídos os feitos atinentes a matéria de sua especialização, assim classificada:
IV - à Oitava, à Nona e à Décima Câmara Cível: 
ações relativas a responsabilidade civil, inclusive as decorrentes de acidente de veículo e de acidente de trabalho, EXCETUADA a competência prevista na alínea b do inciso I deste artigo; 
ações relativas a condomínio em edifício; 
ações relativas a contrato de seguro de qualquer natureza, inclusive as execuções dele derivadas e as ações decorrentes de plano de saúde;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
11ª e 12ª CÂMARA CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 90, V, RITJ)
Art. 90. Às Câmaras Cíveis serão distribuídos os feitos atinentes a matéria de sua especialização, assim classificada:
V - à Décima Primeira e à Décima Segunda Câmara Cível: 
ações relativas a Direito de Família, união estável e homoafetiva; 
ações relativas ao ECA, RESSALVADA a matéria infracional; 
ações relativas ao Direito das Sucessões; 
ações relativas a Registros Públicos; 
ações relativas a arrendamento rural, a parceria agrícola e a empreitada; 
ações relativas a locação em geral, inclusive as execuções dela derivadas; 
ações relativas a prestação de serviços, EXCETO quando concernente exclusivamente a responsabilidade civil; 
ações e recursos alheios à área de especialização.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
13ª 14ª 15ª e 16ª CÂMARA CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 90, VI, RITJ)
Art. 90. Às Câmaras Cíveis serão distribuídos os feitos atinentes a matéria de sua especialização, assim classificada:
VI - à Décima Terceira, à Décima Quarta, à Décima Quinta e à Décima Sexta Câmara Cível: 
execuções fundadas em título extrajudicial e as ações a ele relativas, inclusive quando cumuladas com pedido de indenização; 
ações relativas a negócios jurídicos bancários e cartões de crédito, inclusive quando cumuladas com pedido de indenização, EXCETUADA a competência prevista na alínea d do inciso VII deste artigo;
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
17ª e 18ª CÂMARA CÍVEL
COMPETÊNCIA (ART. 90, VII, RITJ)
Art. 90. Às Câmaras Cíveis serão distribuídos os feitos atinentes a matéria de sua especialização, assim classificada:
VII - à Décima Sétima e à Décima Oitava Câmara Cível; 
ações relativas ao domínio e à posse pura, EXCETUADAS quanto a estas as decorrentes de resolução e nulidade de negócios jurídicos; 
ações relativas ao Direito Falimentar, EXCETO a matéria penal; 
ações decorrentes de dissolução e liquidação de sociedade; 
ações relativas a arrendamento mercantil; 
ações relativas a contratos de consórcio de bem móvel ou imóvel;
ações e recursos alheios às áreas de especialização.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CÂMARAS CRIMINAIS ISOLADAS - COMPETÊNCIA (ART. 92, RITJ)
Art. 92. Às Câmaras Criminais Isoladas compete processar e julgar:
I - habeas corpus e recursos de habeas corpus;
II - recursos criminais; 
III - ações penais e procedimentos pré-processuais de sua competência originária;
IV - pedidos de desaforamento; 
V - correições parciais; 
VI - embargos de declaração interpostos aos seus acórdãos; 
VII - agravos de decisões do Presidente e Relatores; 
VIII - reclamações para preservar a sua competência ou garantir a autoridade das suas decisões; 
IX - execução de suas decisões originárias, facultada a delegação de competência para a prática de atos processuais não decisórios; 
X - os mandados de segurança contra atos dos Juízes de primeiro grau e dos Promotores de Justiça. 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1ª CÂMARA CRIMINAL
COMPETÊNCIA (ART. 93, I, RITJ)
Art. 93. Às Câmaras Criminais serão distribuídos os feitos atinentes à matéria de sua especialização, assim classificada: 
I - à Primeira Câmara Criminal: 
crimes contra a pessoa, exceto os contra a honra; 
crimes militares definidos em lei; 
processos oriundos do Conselho de Justificação da Polícia Militar; 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
2ª CÂMARA CRIMINAL
COMPETÊNCIA (ART. 93, II, RITJ)
Art. 93. Às Câmaras Criminais serão distribuídos os feitos atinentes à matéria de sua especialização, assim classificada: 
II - à Segunda Câmara Criminal: 
infrações penais atribuídas a Prefeitos Municipais; 
crimes contra a administração pública; 
crimes contra a fé pública; 
crimes contra a honra; 
crimes contra a incolumidade pública, incluídos os definidos no Estatuto do Desarmamento; 
[...]
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
2ª CÂMARA CRIMINAL
COMPETÊNCIA (ART. 93, II, RITJ)
Art. 93. Às Câmaras Criminais serão distribuídos os feitos atinentes à matéria de sua especialização, assim classificada: 
II - à Segunda Câmara Criminal: 
[...]
f) crimes contra a ordem tributária e econômica, contra as relações de consumo e falimentares; 
g) crimes ambientais; 
h) demais infrações penais, na proporção de metade do que delas for distribuído, isoladamente, à Terceira, à Quarta e à Quinta Câmara Criminal; 
i) atos infracionais previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, por estes praticados; 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
3ª 4ª e 5ª CÂMARA CRIMINAL
COMPETÊNCIA (ART. 93, III, RITJ)
Art. 93. Às Câmaras Criminais serão distribuídos os feitos atinentes à matéria de sua especialização, assim classificada: 
III - à Terceira, à Quarta e à Quinta Câmara Criminal: 
crimes contra o patrimônio; 
crimes contra a dignidade sexual; 
crimes contra a paz pública; 
infrações penais relativas a tóxicos e entorpecentes; 
demais infrações penais. 
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
QUÓRUM MÍNIMO
TRIBUNAL PLENO: 61 Desembargadores, incluído o Presidente, salvo na convocação para exame de eventual recusa na promoção ao cargo de Desembargador pelo critério de antiguidade, caso em que serão exigidos 2/3 de seus membros; (art. 70, I, RITJPR)
ATENÇÃO: Como a Lei 17.550/2013, de 24.04.2013, elevou o número de Desembargadores (de 120 para 145), certamente o art. 70, inciso I, do RITJ/PR sofrerá modificação para que quórum seja de pelo menos 73 Desembargadores (50% + 1).
ÓRGÃO ESPECIAL: 13 Desembargadores, incluído o Presidente, salvo na convocação para exame de eventual recusa na promoção de Juiz pelo critério de antiguidade, cujo quórum é de 17 Desembargadores; (art. 70, II, RITJPR)
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA
QUÓRUM MÍNIMO
SEÇÃO CÍVEL: 10 Desembargadores, incluído o Presidente; (art. 70, III, RITJPR)
SEÇÃO CRIMINAL: 6 Desembargadores, incluído o Presidente; (art. 70, IV, RITJPR)
CÂMARAS EM COMPOSIÇÃO INTEGRAL: 5 Desembargadores, incluído o Presidente; (art. 70, I, RITJPR)
CÂMARAS ISOLADAS: 3 Desembargadores, incluído o Presidente; (art. 70, V, RITJPR)
CONSELHO DA MAGISTRATURA: 4 Desembargadores, incluído o Presidente; (art. 70, VI, RITJPR)
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MAGISTRADOS
MAGISTRATURA DE 1º GRAU: é constituída de (art. 25 da Lei 14.277/2003)
Juiz Substituto
Juiz de Direito de entrância inicial
Juiz de Direito de entrância intermediária
Juiz de Direito de entrância final, titular da vara, titular da turma recursal ou substituto em primeiro e segundo graus.
O que é entrância?
O que é instância?
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MAGISTRADOS
JUIZ SUBSTITUTO: São Juízes Substitutos os de início de carreira, para substituição nas entrâncias inicial e intermediária com sede na comarca que encabeçar a respectiva seção, nomeados mediante concurso, nos termos dos arts. 28 a 32, e com competência definida no art. 33 deste Código.(art. 25, § 1º, da Lei 14.277/2003)
JUIZ DE DIREITO DE ENTRÂNCIA INICIAL: É o juiz substituto que assume a titularidade de uma vara.
JUIZ DE DIREITO DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA: É o juiz de direito que assume a titularidade de uma vara em comarca de entrância intermediária.
JUIZ DE DIREITO DE ENTRÂNCIA FINAL: É o juiz de direito que assume a titularidade de uma vara em comarca de entrância final.
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MAGISTRADOS
JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO EM 1º GRAU: São Juízes de Direito Substitutos de primeiro grau os de entrância final, quando não-titulares de varas, para substituição nas comarcas dessa categoria, promovidos entre os de entrância intermediária ou removidos de uma para outra das comarcas de entrância final. (art. 25, § 2º, da Lei 14.277/2003)
JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO EM 2º GRAU: São Juízes de Direito Substitutos em Segundo Grau os classificados na entrância final, com preenchimento do cargo mediante remoção, observados, alternadamente, os critérios de antiguidade e de merecimento.(art. 25, § 3º, da Lei 14.277/2003)
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MAGISTRADOS
Juízes Substitutos
NOMEAÇÃO: O ingresso na carreira da magistratura, cujo cargo inicial será o de Juiz Substituto, dar-se-á mediante concurso público de provas e títulos, este com prazo de validade de até dois (2) anos, prorrogável uma única vez e, no máximo, por igual período. (art. 28, da Lei 14.277/2003)
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MAGISTRADOS
Juízes Substitutos
REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO: (art. 29, P. Ú, Lei 14.277/03)
ser brasileiro;
estar em pleno exercício dos direitos civis e políticos e quite com as obrigações eleitoral e militar;
ser bacharel em Direito;
gozar de boa saúde física e mental e não apresentar deficiência que o incapacite ao exercício da magistratura;
não possuir antecedentes criminais, nem ter sofrido penalidade no exercício de cargo público ou de atividade profissional.
comprovar, por documento, o exercício de, no mínimo, três (03) anos de atividade jurídica, na forma da lei.
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TRIBUNAL DO JÚRI
INSTALAÇÃO: Instalado em cada comarca, é responsável pelo julgamento de crimes dolosos contra a vida e conexos. (art. 48 e 50, da Lei 14.277/2003)
COMPETÊNCIA DO JUIZ PRESIDENTE DO TRIBUNAL DO JÚRI: (art. 54, Lei 14.277/03)
preparar o processo para julgamento;
presidir a sessão de julgamento e proferir sentença;
processar os recursos interpostos contra decisões que proferir;
organizar a lista geral de jurados anualmente;
fazer o sorteio e a convocação dos vinte e um (21) jurados componentes do júri para a sessão.
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JUSTIÇA MILITAR
TITULARES DA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL: A Justiça Militar Estadual será exercida: (art. 42, da Lei 14.277/2003, redação dada pela Lei 17.257/2012)
	I – pelo Juiz de Direito da Vara da Justiça Militar e pelos Conselhos de Justiça previstos na legislação militar, com jurisdição em primeiro grau em todo o Estado; 
	II – pelo Tribunal de Justiça, em segundo grau de jurisdição. 
TITULARIDADE DA VARA DA JUSTIÇA MILITAR: A titularidade da Vara da Justiça Militar será exercida por Juiz de Direito de entrância final. (art. 43, da Lei 14.277/2003)
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JUSTIÇA MILITAR
JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL EM 1º GRAU: A Justiça Militar Estadual, em primeiro grau de jurisdição, terá 01 secretaria cível e 01 secretaria criminal. (art. 44, da Lei 14.277/2003)
SECRETARIA CÍVEL: compor-se-á de 01 Diretor de Secretaria e Técnicos Judiciários em número suficiente para o bom desempenho dos trabalhos da serventia. 
SECRETARIA CRIMINAL: compor-se-á de 01 Diretor de Secretaria e Auxiliares em número suficiente para o bom desempenho dos trabalhos da serventia. 
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JUSTIÇA MILITAR
CONSELHO DE JUSTIÇA: Na composição do Conselho de Justiça, observar-se-á, no que for aplicável, o disposto na legislação da Justiça Militar. (art. 45, da Lei 14.277/2003)
SUBSTITIUIÇÃO DO JUIZ MILITAR: Em seus eventuais impedimentos ou ausências, o Juiz da Justiça Militar será substituído por Juiz de Direito Substituto designado pelo Presidente do Tribunal de Justiça. (art. 46, da Lei 14.277/2003)
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JUSTIÇA MILITAR
CRIMES DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR: Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares do Estado, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do Tribunal do Júri quando a vítima for civil. (art. 47, da Lei 14.277/2003)
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JUSTIÇA ELEITORAL
ATENÇÃO: A Justiça Eleitoral NÃO É órgão da Justiça Estadual.
COMPOSIÇÃO DO TRE/PR: O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, com sede na Capital e jurisdição em todo o Estado, compõe-se: (Resolução 527/2008 – RITRE/PR)
02 Desembargadores (Escolhidos pelo TJ);
02 Juízes de Direito (Escolhidos pelo TJ);
01 Juiz Federal (Escolhido pelo TRF/4ª Região);
02 Juízes escolhidos entre 06 Advogados de Notável Saber Jurídico e Idoneidade Moral, escolhidos pelo TJ/PR, nomeados pelo Presidente da República.
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JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS - CRIMINAIS – FAZENDA PÚBLICA
ESTRUTURA DO SISTEMA: (art. 56, Lei 14.277/03)
Conselho de Supervisão.
Turmas Recursais.
Juizados Especiais Cíveis. (LEI FEDERAL nº 9.099/95)
Juizados Especiais Criminais. (LEI FEDERAL nº 9.099/95)
Juizados Especiais da Fazenda Pública. (LEI FEDERAL nº 12.153/2009, art. 1º) 
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JUIZADOS ESPECIAIS
Conselho de Supervisão
COMPOSIÇÃO: (art. 57, da Lei 14.277/2003)
O Presidente do Tribunal de Justiça;
O Vice-Presidente do Tribunal de Justiça;
O Corregedor-Geral da Justiça;
01 Juiz Diretor dos Juizados Especiais da Capital;
01 Juiz Supervisor dos Juizados Especiais de uma das comarcas de entrância final do interior;
01 Juiz Presidente de Turma Recursal.
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JUIZADOS ESPECIAIS
Conselho de Supervisão
COMPETÊNCIA: (art. 58, da Lei 14.277/2003)
I – elaborar o seu Regimento Interno;
II - propor ao Presidente do TJ a designação de Juízes leigos e de conciliadores;
III – expedir editais de concurso e homologar concurso para provimento de cargos para a estrutura administrativa e de apoio dos Juizados Especiais;
IV - referendar portarias de designação de Juízes togados para compor as Turmas Recursais;
V - processar e julgar os recursos e as reclamações contra o resultado de concursos levados a efeito no âmbito dos Juizados Especiais;
VI – aprovar, anualmente, o relatório de atividades elaborado pela Supervisão-Geral dos Juizados Especiais no âmbito do Estado;
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JUIZADOS ESPECIAIS
Conselho de Supervisão
VII - referendar ou alterar, por proposta da Supervisão-Geral, a designação de substituto aos servidores da Justiça no âmbito dos Juizados Especiais, no caso de vacância, licença ou férias;
VIII - regulamentar procedimentos;
IX – receber reclamações e sugestões;
X - decretar regime de exceção nos Juizados Especiais, mediante proposição do Supervisor do Sistema;
XI – organizar cursos de preparação e aperfeiçoamento para juízes togados e leigos, conciliadores e servidores;
XII – promover encontros para acompanhamento, orientação e avaliação das atividades dos Juizados Especiais;
XIII - planejar e supervisionar, no plano administrativo, a instalação e funcionamento dos Juizados Especiais, sem prejuízo da competência da Corregedoria-Geral da Justiça;
XIV - exercer outras atribuições definidas em lei.
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JUIZADOS ESPECIAIS
TURMAS RECURSAIS
COMPOSIÇÃO: A Turmas Recursais serão compostas por Juízes de Direito de entrância final. (art. 60, do CODJ) 
OBS.: Redação dada pela Lei nº 17.395/2012. Até então a Turma Recursal era composta por Juízes de 1º Grau designados
pelo Presidente do TJ. 
COMPETÊNCIA: (art. 60, §§ 2º e 3º, da Lei 14.277/2003)
Processar e julgar os recursos interpostos contra decisões dos Juizados Especiais;
Processar e julgar Embargos de Declaração contra suas próprias decisões;
Julgar Mandados de Segurança e Habeas Corpus, impetrados contra atos dos Juízes de Direito dos Juizados Especiais;
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JUIZADOS ESPECIAIS
UNIDADES JURISDICIONAIS
UNIDADES JURISDICIONAIS: Termo utilizado para definir cada Juizado Especial, dividido por secretaria, compostos por Juízes de 1º Grau (art. 61, da Lei 14.277/2003) 
CONSTITUIÇÃO: Em cada unidade jurisdicional, o Juiz de Direito poderá contar com o auxílio de juízes leigos e conciliadores, cujas atividades são consideradas como de serviço público relevante, podendo a estes ser atribuído valor pecuniário referente a prestação de serviços, o que, em nenhuma hipótese, importará em vínculo empregatício com o Poder Judiciário. (art. 62, da Lei 14.277/2003)
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JUIZADOS ESPECIAIS
UNIDADES JURISDICIONAIS
DESIGNAÇÃO DE SERVIDORES: Nas comarcas onde não existirem cargos próprios dos Juizados Especiais, o Presidente do Tribunal de Justiça, mediante proposta do Juiz de Direito, poderá designar servidores para cumprirem as funções nas respectivas unidades jurisdicionais. (art. 63, § 1º, da Lei 14.277/2003) 
SECRETÁRIO: O cargo de Secretário é privativo de bacharel em Direito. (art. 63, § 2º, da Lei 14.277/2003)
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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS: O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: (Art. 3º, Lei 9.099/95):
Causas de até 40 Salários Mínimos.
Aquelas que admitirem o Procedimento Sumário (art. 275, II, CPC) – (VALOR: Enunciado 58/FONAJE).
A ação de despejo para uso próprio.
As ações possessórias sobre bens imóveis de valor até 40 salários mínimos.
COMPETÊNCIA RELATIVA: o autor não está obrigado a fazer uso do Juizado, podendo optar pelo Juízo Cível.
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JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS: O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência (art. 60, Lei 9.099/95)
INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO: Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Art. 61, Lei 9.099/95)
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JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA
COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA: É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos. (art. 2º, Lei 12.153/2009)
OBRIGAÇÃO EM PRESTAÇÕES: Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do Juizado Especial, a soma de 12 (doze) parcelas vincendas e de eventuais parcelas vencidas não poderá exceder 60 salários mínimos. (art. 2º, § 2º, Lei 12.153/2009)
COMPETÊNCIA ABSOLUTA: Uma vez instalado o Juizado Especial da Fazenda Pública na comarca, a competência é absoluta (art. 2º, § 4º, Lei 12.153/2009)
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JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA
EXCEÇÕES À COMPETÊNCIA: Não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda Pública: (art. 2º, § 1º , Lei 12.153/2009):
I – as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos;
II – as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e fundações públicas a eles vinculadas;
III – as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares.
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
NOMEAÇÃO: A nomeação do Juiz Substituto para o cargo de Juiz de Direito será feita com observância da ordem de classificação no respectivo concurso. (art. 71, Lei 14.277/2003) 
OPÇÃO E PERMUTA: A opção e a permuta far-se-ão no interesse da Justiça por deliberação do Órgão Especial. (art. 72, Lei 14.277/2003)
PROMOÇÃO E REMOÇÃO: A promoção e a remoção serão feitas com observância da Constituição Federal, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional e da Constituição Estadual. (art. 73, Lei 14.277/2003) 
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
ANTIGUIDADE: Será apurada na ENTRÂNCIA e será definida em Quadro composto em listas correspondentes a cada categoria de magistrado (Desembargador, Juiz de Direito e Substitutos). (art. 74 e 79, Lei 14.277/2003) 
MERECIMENTO: é aferido mediante os seguintes critérios: (art. 74, Lei 14.277/2003)
a) a colocação do juiz, observando-se inicialmente, o primeiro quinto da lista de antigüidade e, vencida esta etapa, o do segundo, do terceiro e assim sucessivamente; 
b) a dedicação e o esmero com que desempenha a função;
c) a produtividade e a qualidade dos serviços prestados;
d) o número de vezes que tenha figurado em listas;
e) a freqüência a cursos oficiais de aperfeiçoamento; e
f) a publicação de trabalhos jurídicos.
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
O COMPROMISSO E A POSSE: O compromisso será reduzido a termo, e a posse somente se completará pela entrada em exercício. (art. 75, § 1º, Lei 14.277/2003) 
PRAZO PARA A ENTRADA EM EXERCÍCIO: 30 DIAS, prorrogável por igual prazo. (art. 76, Lei 14.277/2003)
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
SUBSÍDIOS: O subsídio mensal do Desembargador do TJ-PR corresponde a 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal de Ministro do STF. (art. 81, Lei 14.277/2003 – Alterado pela Lei 16.747/2010 c/c art. 37, inciso XI, CF) 
IRREDUTIBILIDADE: É irredutível o subsídio dos magistrados, sujeitando-se esse, entretanto, aos impostos gerais, inclusive ao de renda e aos extraordinários, bem como aos descontos fixados em lei. (art. 81, § 1º, Lei 14.277/2003 - Alterado pela Lei 16.747/2010) 
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
REAJUSTE: As alterações do subsídio de Ministro do STF serão estendidas ao subsídio de Desembargador do TJ-PR, não podendo constituir paradigma para a remuneração de qualquer outro servidor público do Estado. (art. 81, § 2º, Lei 14.277/2003 - Alterado pela Lei 16.747/2010) 
SUBSÍDIO DOS JUÍZES DE DIREITO: Os Juízes de entrância final receberão 95% do subsídio do Desembargador e a diferença de uma entrância para outra será de 5% (cinco por cento). (art. 81, § 4º, Lei 14.277/2003 - Alterado pela Lei 16.747/2010) 
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
SUBSÍDIO DOS JUÍZES SUBSTITUTOS: Para efeito de definição do valor do subsídio, os Juízes Substitutos serão considerados de categoria imediatamente inferior aos de entrância inicial. (art. 81, § 5º, Lei 14.277/2003)
JUIZ DE DIREITO CONVOCADO PARA SUBSTITUIR INTERINAMENTE COMARCA DE ENTRÂNCIA SUPERIOR: Perceberá, durante o período de designação, a diferença de subsídio correspondente ao cargo que passa a exercer. (art. 81, § 6º, Lei 14.277/2003 - Alterado pela Lei 16.747/2010) 
 JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO EM 2º GRAU DESIGNADO PARA SUBSTITUIR INTERINAMENTE NO TRIBUNAL: perceberá, durante o período da designação, o subsídio devido ao substituto, salvo as vantagens de caráter pessoal. (art. 81, § 7º, Lei 14.277/2003 - Alterado pela Lei 16.747/2010) 
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
GRATIFICAÇÕES DO MAGISTRADO: Além do subsídio mensal, poderão ser outorgadas aos magistrados, nos termos da lei, as seguintes vantagens: (art. 82, Lei 14.277/2003, alterada pela Lei nº 17.961 de 11/03/2014 – DOE nº 9162 de 11/03/2014). 
I - ajuda de custo para despesas com transporte e mudança, cursos e seminários
de aperfeiçoamento e estudos;
II - diárias;
III - representação;
IV – auxílio-moradia;
V – 13º salário;
VI - gratificação de férias (1/3 Constitucional) e
VII - gratificação de direção de Fórum;
VIII – gratificação por tempo de serviço.
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO: Aos magistrados será concedida a gratificação adicional de que trata o inciso IV do artigo anterior, no limite de 5% sobre seu subsídio, por qüinqüênio de serviço, até o máximo de sete (7). (art. 83, Lei 14.277/2003 c/c Lei 16.747/2010) 
GRATIFICAÇÃO DA CÚPULA DO TJ: (art. 84, Lei 14.277/2003 c/c Lei 16.747/2010)
Presidente do TJ: 25% sobre o subsídio.
1º Vice-Presidente do TJ: 20% sobre o subsídio.
Corregedor-Geral da Justiça: 20% sobre o subsídio.
2º Vice-Presidente do TJ: 15% sobre o subsídio.
Corregedor do TJ: 15% sobre o subsídio.
Juízes Diretores dos Fóruns: 5% sobre o subsídio.
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
AUXÍLIO-MORADIA: Trata-se de vantagem recentemente acrescentada aos membros da magistratura, muito questionada em função da sua “finalidade”. (art. 82, IV, Lei 14.277/2003 c/c Lei 17.961/2014) 
REGULAMENTAÇÃO: Levada a efeito pelo Órgão Especial do TJ através das Resoluções nº 107/2014 e 134/2015, observado o disposto na Resolução nº 199/2014, do CNJ.
VALOR: O valor da ajuda de custo para moradia não poderá exceder o fixado para os Ministros do STF, nem será inferior àquele pago aos membros do Ministério Público. (art. 2º, Resolução nº 199/2014, CNJ)
OBS.: O valor inicialmente fixado pela Resolução nº 107/2014 era de 15% do valor do subsídio do magistrado. Em 2014 os Ministros do STF recebiam Auxílio-Moradia no valor de R$ 4.377,73.
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
AJUDA DE CUSTO: A ajuda de custo prevista no inciso I do art. 82, em importância de até uma (1) remuneração mensal do cargo que exercia, será devida apenas uma vez a cada período de 2 anos e desde que o magistrado tenha que transferir residência para outra comarca em decorrência de promoção ou remoção. (art. 85, Lei 14.277/2003 c/c Lei 16.747/2010) 
DIÁRIA: A diária, correspondente a um trinta avos (1/30) do subsídio do magistrado, será paga até o limite de quinze (15) por mês, sempre que este, devidamente autorizado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, deslocar-se da respectiva sede a serviço do Poder Judiciário. (art. 86, Lei 14.277/2003 c/c Lei 16.747/2010) 
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
DIÁRIA DOS JUÍZES SUBSTITUTOS: Ao Juiz Substituto que, autorizado pelo Presidente do TJ, deslocar-se da seção judiciária para atender outra comarca, serão pagas diárias até o limite de dez (10) por mês. 
DESLOCAMENTOS DENTRO DA MESMA SEÇÃO JUDICIÁRIA: Em seus deslocamentos no âmbito da seção judiciária, ao Juiz Substituto serão atribuídas diárias em casos excepcionais mediante decisão do Presidente do TJ. (art. 86, § 2º, Lei 14.277/2003 c/c Lei 16.747/2010) 
AUXÍLIO FUNERAL: Ao cônjuge sobrevivente, ao companheiro pela união estável ou aos herdeiros necessários do magistrado, em caso de falecimento deste, pagar-se-á importância correspondente a um subsídio para atender às despesas de funeral. (art. 88, Lei 14.277/2003) 
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
LICENÇAS: O magistrado poderá afastar-se do cargo em razão de: (art. 89, Lei 14.277/2003) 
I - licença para tratamento de saúde;
II - licença por motivo de doença em pessoa da família;
III - licença para repouso à gestante (120 dias);
IV - licença-paternidade;
V - licença para freqüentar cursos, congressos, seminários ou reuniões de interesse do Poder Judiciário;
VI - licença especial;
VII – licença para tratar de assuntos particulares por um período de até oito (8) dias, conforme disposto em resolução.
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
CONCESSÕES: Sem prejuízo dos vencimentos e das vantagens legais, o magistrado poderá afastar-se de suas funções por até oito (8) dias consecutivos, sempre contados a partir do evento, por motivo de: (art. 97, Lei 14.277/2003)
I - casamento;
II - falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, sogro, sogra ou irmão.
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PRERROGATIVAS DO MAGISTRADOS
CONCESSÕES SEM PRAZO DEFINIDO: Conceder-se-á afastamento ao magistrado, sem prejuízo do subsídio e vantagens: (art. 98, Lei 14.277/2003)
I - para freqüentar cursos ou seminários de aperfeiçoamento e estudos, a critério do Órgão Especial do Tribunal de Justiça;
II – para prestação de serviços exclusivamente à Justiça Eleitoral;
III - para exercer a presidência da Associação dos Magistrados do Paraná e Associação dos Magistrados Brasileiros;
IV - para exercer o cargo de Diretor-Geral da Escola da Magistratura do Paraná.
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JUÍZES DE PAZ
JUSTIÇA DE PAZ: A justiça de paz será composta de cidadãos com competência para celebrar casamentos; verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação; exercer atribuições conciliatórias e outras sem caráter jurisdicional. (art. 115, Lei 14.277/2003) 
REQUISITOS: (art. 116, Lei 14.277/2003)
I - cidadania brasileira e maioridade civil;
II – gozo dos direitos civis, políticos e quitação com o serviço militar;
III - ter domicílio e residência na sede do distrito ou da comarca, conforme seja o caso;
IV – ter escolaridade correspondente ao segundo grau;
V – ter bons antecedentes e não ser filiado a partido político.
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
SERVIÇOS AUXILIARES: Os serviços auxiliares do Poder Judiciário são desempenhados por servidores com a denominação específica de: (art. 118, Lei 14.277/2003) 
I - funcionários da justiça; 
II - serventuários da justiça do foro judicial;
III – agentes delegados do foro extrajudicial.
 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA DO FORO JUDICIAL: Denominam-se serventuários da justiça do foro judicial os titulares de ofícios da justiça a seguir relacionados: (art. 119, Lei 14.277/2003) 
I - Escrivanias do Cível;
II – Escrivanias do Crime;
III - Escrivanias da Fazenda Pública, Falências e Concordatas;
IV - Escrivanias de Família;
V – Escrivanias da Infância e da Juventude;
VI - Escrivanias de Execuções Penais; 
VII – Escrivania de Inquéritos Policiais;
VIII - Escrivania de Execução de Penas e Medidas Alternativas;
IX - Escrivania de Delitos de Trânsito;
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
Serviços Auxiliares 
X - Escrivania de Adolescentes Infratores;
XI - Escrivania de Registros Públicos, Acidentes do Trabalho e Precatórias Cíveis;
XII – Escrivania de Precatórias Criminais; 
XIII – Escrivania da Corregedoria dos Presídios;
XIV - Escrivanias dos Tribunais do Júri;
XV - Secretarias dos Juizados Especiais, das Turmas Recursais e do Conselho de Supervisão; 
XVI - Ofício do Distribuidor;
XVII - Ofício do Contador e Partidor;
XVIII - Ofício do Avaliador;
XIX - Oficio do Depositário Público.
OBSERVAÇÃO: Os Ofícios poderão funcionar cumulados, no interesse da Justiça. (art. 119, p. único)
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
AGENTES DELEGADOS DO FORO EXTRAJUDICIAL: Denominam-se agentes delegados do foro extrajudicial os ocupantes da atividade notarial e de registro, a saber: (art. 120, Lei 14.277/2003) 
I – Tabeliães de Notas;
II – Tabeliães de Protesto de Títulos;
III – Oficiais de Registro de Imóveis;
IV – Oficiais de Registro de Títulos de Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas;
V – Oficiais de Registro Civis das Pessoas Naturais;
VI - Oficiais de Registro de Distribuição Extrajudicial;
VII - Oficiais Distritais.
OBSERVAÇÃO: Tais serviços poderão funcionar cumulados, no interesse da Justiça. (art. 119, p. único)
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA: Denominam-se funcionários da justiça os servidores que constituem o quadro do TJ, distinguindo-se em: (art. 123, Lei 14.277/2003) 
I - os integrantes dos cargos da Secretaria do Tribunal;
II - os Auxiliares de Cartório;
III – os Auxiliares Administrativos;
IV - os Oficiais de Justiça;
V – os Comissários de Vigilância;
VI - os Assistentes Sociais;
VII – os Psicólogos;
VIII - os Porteiros
de Auditório;
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA: ....
IX – os Agentes de Limpeza;
X - os Secretários do Conselho de Supervisão do Juizado Especial;
XI – os Secretários de Turma Recursal do Juizado Especial;
XII – os Secretários do Juizado Especial;
XIII – os Oficiais de Justiça do Juizado Especial; 
XIV – os Auxiliares de Cartório do Juizado Especial;
XV – os Auxiliares Administrativos do Juizado Especial;
XVI – os Contadores e Avaliadores do Juizado Especial.
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
ATRIBUIÇÕES
ESCRIVÃES: a prática de todos os atos privativos previstos em lei, observados as formas, usos, estilos e costumes seguidos no foro (art. 145, I, Lei 14.277/2003) 
DISTRIBUIDORES: a distribuição de todos os processos e atos entre Juízes, Escrivães, titulares de ofícios de justiça e agentes delegados do foro extrajudicial, observadas as seguintes regras: (art. 145, II, Lei 14.277/2003) 
a) estão sujeitos à distribuição, unicamente, os processos e atos pertencentes à competência de dois ou mais Juízes ou de dois ou mais serventuários ou ainda de dois ou mais agentes delegados;
b) é vedado ao Distribuidor reter quaisquer processos e atos destinados à distribuição, a qual deve ser feita imediatamente e em ordem rigorosamente sucessiva, à proporção que lhe forem apresentados;
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
ATRIBUIÇÕES
DISTRIBUIDORES: CONTINUAÇÃO...
c) no caso de incompatibilidade ou suspeição daquele a quem for distribuído algum processo ou ato, em tempo oportuno se lhe fará a compensação;
d) distribuir-se-ão, por dependência, os feitos de qualquer natureza que se relacionarem com outros já distribuídos e ajuizados;
e) os atos e processos que não estiverem sujeitos à distribuição por não pertencerem à competência de dois ou mais Juízes ou de dois ou mais serventuários ou ainda de dois ou mais agentes delegados, serão, não obstante, prévia e obrigatoriamente registrados pelo Distribuidor em livro próprio;
f) cumprir as normas editadas pela Corregedoria-Geral da Justiça e pelo Juiz Diretor de Fórum.
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
ATRIBUIÇÕES
PARTIDORES: Organizar as Partilhas Judiciais (art. 145, IV, Lei 14.277/2003) 
CONTADORES: (art. 145, III, Lei 14.277/2003) 
a) contar, em todos os feitos, antes da sentença ou de qualquer despacho definitivo, mediante ordem do Juiz, os emolumentos e as custas, conforme previsto no regimento respectivo;
b) proceder à contagem do principal e dos juros nas ações referentes a dívidas em quantia certa e nos cálculos aritméticos que se fizerem necessários relativamente a direitos e obrigações;
c) fazer o cálculo para pagamento de impostos;
d) cumprir, sob pena de responsabilidade, as disposições legais sobre recolhimento de importâncias devidas a instituições ou fundos. 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
ATRIBUIÇÕES
DEPOSITÁRIOS PÚBLICOS: ter sob sua guarda e segurança, com obrigação legal de os restituir na oportunidade própria, os bens corpóreos apreendidos judicialmente, salvo os que forem confiados a depositários particulares. (art. 145, V, Lei 14.277/2003) 
AVALIADORES JUDICIAIS: por distribuição nas comarcas em que houver mais de um, expedir laudo de avaliação de bens, rendimentos, direitos e ações, segundo o que for determinado no mandado. (art. 145, VI, Lei 14.277/2003) 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
ATRIBUIÇÕES
OFICIAIS DE JUSTIÇA: (art. 146, Lei 14.277/2003) 
I - fazer citações, arrestos, penhoras e demais diligências que lhe forem cometidas;
II - lavrar autos e certidões referentes aos atos que praticarem;
III - convocar pessoas idôneas para que testemunhem atos de sua função, quando a lei assim o exigir;
IV - exercer, onde não houver, as funções de porteiro de auditório, mediante designação do Juiz;
V - exercer cumulativamente quaisquer outras funções previstas neste Código e dar cumprimento às ordens emanadas da Corregedoria-Geral da Justiça e do Juízo pertinentes aos serviços judiciários. 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
ATRIBUIÇÕES
PORTEIROS DE AUDITÓRIOS: (art. 147, Lei 14.277/2003) 
I - apregoar e fazer a chamada das partes e testemunhas;
II - apregoar os bens, nas praças e leilões judiciais;
III - passar certidões de pregões, editais, praças, arrematações ou de quaisquer outros atos que praticarem no exercício da função.
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
ATRIBUIÇÕES
COMISSÁRIOS DE VIGILÂNCIA: (art. 148, Lei 14.277/2003) 
I - exercer vigilância sobre as crianças e adolescentes e fiscalizar a execução das leis de assistência e proteção que lhes digam respeito;
II - proceder mediante determinação judicial às investigações relativas a crianças e adolescentes, seus pais, tutores ou encarregados de sua guarda, com o fim de esclarecer a ocorrência de fatos ou circunstâncias que possam comprometer sua segurança física e moral;
III - apreender e conduzir, por determinação judicial, crianças e adolescentes abandonados ou infratores e proceder, a respeito deles, às investigações referidas no inciso anterior; ...
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
ATRIBUIÇÕES
COMISSÁRIOS DE VIGILÂNCIA: (art. 148, Lei 14.277/2003) 
IV - manter o serviço de fiscalização de crianças e adolescentes sujeitos à liberdade assistida ou entregues mediante termo de responsabilidade e guarda;
V - auxiliar no preparo de processos relativos a crianças e adolescentes, promover medidas preliminares de instrução determinadas pelo Juiz, incluindo a tomada de declarações de pais, tutores ou responsáveis e de demais pessoas que possam oferecer esclarecimentos;
VI - exercer vigilância sobre crianças e adolescentes em ambientes públicos, em cinemas, teatros e casas de diversão públicas em geral, mediante ordem de serviço específica para a diligência; ...
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
ATRIBUIÇÕES
COMISSÁRIOS DE VIGILÂNCIA: (art. 148, Lei 14.277/2003) 
VII - proceder a todas as investigações concernentes a crianças e adolescentes junto ao meio em que vivem e às pessoas que os cercam e efetivar o encaminhamento necessário dessa pesquisa aos órgãos e entidades competentes;
VIII - investigar os antecedentes de crianças e adolescentes e de seus familiares;
IX - colaborar junto aos programas oficiais de voluntariado do Poder Judiciário ou sob a fiscalização deste.
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
DEVERES
DEVER: Os auxiliares da justiça deverão exercer suas funções com dignidade e compostura, obedecendo às determinações de seus superiores e cumprindo as disposições a que estiverem sujeitos. (art. 161, Lei 14.277/2003) 
DOMICÍLIO NA SEDE DA COMARCA: Os auxiliares da justiça terão domicílio e residência na sede da comarca em que exercerem suas funções e, sendo titulares de ofício do foro judicial, deverão permanecer à frente das respectivas serventias. (art. 162, Lei 14.277/2003) 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
ADVERTÊNCIA: Aplicada por escrito em caso de mera negligência. (art. 163, I, Lei 14.277/2003) 
CENSURA: aplicada por escrito em caso de falta de cumprimento dos deveres previstos neste Código, e também de reincidência de que tenha resultado aplicação de pena de advertência. (art. 163, II, Lei 14.277/2003) 
DEVOLUÇÃO DE CUSTAS EM DOBRO: aplicada em casos de cobrança de custas que excedam os valores fixados na respectiva tabela, a qual ainda poderá ser cumulada com outra pena disciplinar. (art. 163, III, Lei 14.277/2003) 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
SUSPENSÃO: Aplicada em caso de reincidência em falta de que tenha resultado na aplicação de pena de censura, ou em caso de infringência às seguintes proibições: (art. 163, IV, Lei 14.277/2003) 
a) exercer cumulativamente dois ou mais cargos ou funções públicas, salvo as exceções permitidas em lei;
b) retirar, modificar ou substituir, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento de órgão estatal, com o fim de criar direito ou obrigação ou de alterar a verdade dos fatos;
c) valer-se do cargo ou função para obter proveito pessoal em detrimento da dignidade do cargo ou função;
d) praticar usura;
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
SUSPENSÃO: ...... 
e) receber propinas e comissões de qualquer natureza em razão do cargo ou função;
f) revelar fato ou informação de natureza sigilosa de que tenha ciência em razão do cargo ou função;
g) delegar, salvo nos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que a si competir ou a seus subordinados;
h) deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
i) retirar ou utilizar materiais e bens do Estado indevidamente;
j) deixar de cumprir atribuições inerentes ao cargo no prazo estipulado;
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
DEMISSÃO: Aplicada nos casos de: (art. 163, V, Lei 14.277/2003) 
a) crimes contra a administração pública;
b) abandono de cargo;
c) falta ao serviço, sem justa causa, por sessenta (60) dias alternados durante o ano;
d) ofensa grave, física ou moral, em serviço, contra servidor ou particular, salvo escusa legal;
e) reincidência, em caso de insubordinação; 
f) aplicação irregular de dinheiro público;
g) transgressão dolosa a proibição legal de natureza grave;
h) reincidência na prática de infração disciplinar pelo funcionário que, nos quatro (4) anos imediatamente anteriores, tenha sido punido com pena de suspensão igual ou superior a cento e oitenta (180) dias, aplicada isoladamente ou resultante da soma de várias penas de suspensão.
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
CONVERSÃO DA SUSPENSÃO EM MULTA: A pena de suspensão poderá ser convertida em multa quando houver conveniência para o serviço, à razão de cinqüenta por cento (50%) do valor do salário a que no período imposto fizer jus o servidor, que fica obrigado neste caso a permanecer em atividade. (art. 163, § 1º, Lei 14.277/2003) 
DOSIMETRIA DA PENA: Na aplicação das penalidades, considerar-se-ão a natureza e a gravidade da infração, os meios empregados, os danos que dela provierem para o serviço público e os antecedentes funcionais do servidor. (art. 163, § 4º, Lei 14.277/2003) 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA: Será cassada a aposentadoria se ficar provado que o inativo: (art. 164, Lei 14.277/2003) 
I – praticou falta grave no exercício do cargo ou função;
II – aceitou ilegalmente cargo ou função pública; 
III – aceitou representação de Estado estrangeiro sem prévia autorização do Presidente da República; 
IV – praticou usura em qualquer de suas formas;
V – perdeu a nacionalidade brasileira.
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
COMPETÊNCIA PARA A APLICAÇÃO DAS PENAS: São competentes para aplicação das penalidades disciplinares o Conselho da Magistratura, Corregedor-Geral da Justiça e os Juízes perante os quais servirem ou a quem estiverem subordinados os servidores, observado o seguinte: (art. 165, Lei 14.277/2003) 
CONSELHO DA MAGISTRATURA: poderá aplicar quaisquer das penalidades previstas nos artigos 163 e 164;
CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA e JUÍZES: poderão aplicar as penas de advertência, censura, devolução de custas em dobro e suspensão até trinta (30) dias.
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
SINDICÂNCIA: As penas de advertência, censura e devolução de custas em dobro poderão ser aplicadas em sindicância, respeitados o contraditório e a ampla defesa. (art. 166, Lei 14.277/2003) 
CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA: Sempre que houver comprovação de prática de crime de ação penal pública, remeter-se-ão peças ao Ministério Público (art. 169, Lei 14.277/2003) 
CANCELAMENTO DO REGISTRO DAS PENAS: As penalidades de advertência, censura e devolução de custas em dobro terão seus registros cancelados após o decurso de três (3) anos, e a de suspensão após cinco (5) anos, respectivamente, contados da aplicação ou do cumprimento da pena, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. (art. 170, Lei 14.277/2003) 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
AFASTAMENTO DO AUXILIAR DA JUSTIÇA: Mediante decisão do Corregedor-Geral da Justiça, os auxiliares da justiça de que trata este capítulo poderão ser afastados do exercício do cargo quando criminalmente processados ou condenados enquanto estiver tramitando o processo ou pendente de execução a pena aplicada. (art. 171, Lei 14.277/2003) 
AFASTAMENTO CAUTELAR: O Corregedor-Geral da Justiça, por decisão fundamentada, poderá afastar os auxiliares da justiça do exercício do cargo, pelo prazo de sessenta (60) dias, prorrogável por igual período, se houver necessidade de acautelamento a fim de evitar a continuidade dos ilícitos administrativos praticados, para garantia da normalidade do serviço público ou por conveniência da instrução do processo administrativo (art. 172, Lei 14.277/2003) 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
REMUNERAÇÃO DO AUXILIAR AFASTADO: Fica assegurado ao serventuário titular da serventia, desde que não perceba remuneração dos cofres públicos, quando do afastamento ocorrido pela aplicação das normas contidas nos arts. 171 e 172 deste Código, o direito à percepção mensal de metade da renda líquida da serventia; a outra metade será depositada em conta bancária remunerada à disposição do Juízo. (art. 173, Lei 14.277/2003) 
O INTERVENTOR: Afastado o titular, o Corregedor-Geral da Justiça designará interventor para responder pela serventia, fixando-lhe a remuneração. (art. 174, Lei 14.277/2003) 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
PRESCRIÇÃO: Prescreverá o direito de punir: (art. 177, Lei 14.277/2003, alterado pela Lei 17.201/2012).
3 ANOS: para as infrações sujeitas às penalidades de advertência, censura, devolução de custas em dobro e suspensão.
5 ANOS: para as infrações sujeitas à pena de demissão e de cassação de aposentadoria.
INFRAÇÃO PREVISTA EM LEI PENAL: a punibilidade criminal também prescreverá nos prazos supracitados (art. 177, p. único, Lei 14.277/2003).
INÍCIO: O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido pela autoridade competente para aplicar a penalidade. (art. 178, Lei 14.277/2003) 
OBS.: De constitucionalidade questionada o dispositivo tendo em conta o princípio da segurança jurídica.
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO: Interrompe-se a contagem do prazo de prescrição com: (art. 178, § 1º, Lei 14.277/2003 , alterado pela Lei 17.201/2012)
I – a abertura da sindicância;
II – a instauração do processo administrativo;
III – a decisão de mérito proferida em sindicância ou no processo administrativo;
IV – o acórdão proferido no julgamento do recurso interposto em face da decisão a que se refere o inciso III deste parágrafo;
REINÍCIO DO PRAZO: Interrompida a prescrição, todo o prazo começa a correr novamente do dia da interrupção. (art. 178, § 4º, Lei 14.277/2003)
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PENALIDADES
SUSPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL: Suspende-se o prazo prescricional quando a autoridade reputar conveniente o sobrestamento do processo administrativo até a decisão final do inquérito policial, da ação penal ou da ação civil pública, desde que originadas no mesmo fato do processo administrativo. (art. 178, § 3º, Lei 14.277/2003) 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PROCESSO ADMINISTRATIVO
INÍCIO: O processo administrativo terá início após a certeza dos fatos, por portaria baixada por Juiz ou pelo Corregedor-Geral da Justiça, na qual se imputarão os fatos ao servidor, delimitando-se o teor da acusação. (art. 179, Lei 14.277/2003) 
DELEGAÇÃO DE PODERES PARA A INSTRUÇÃO: Os atos instrutórios do processo poderão ser delegados pelo Corregedor-Geral da Justiça a Juiz ou a assessor lotado na Corregedoria-Geral da Justiça. (art. 179, P. Ú., Lei 14.277/2003) 
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
PROCESSO ADMINISTRATIVO
CITAÇÃO: Ao servidor acusado será dada a notícia dos termos da acusação, devendo ele ser citado para, no prazo de dez (10) dias, apresentar defesa e requerer a produção de provas. (art. 180, Lei 14.277/2003) 
FORMA DE CITAÇÃO: (art. 180, § 1º, Lei 14.277/2003) 
I - por mandado ou pelo correio, por meio de ofício sob registro e com aviso de recebimento;
II - por

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