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Dicionario Ilustrado de Arquitetura Vol1eVol2

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Prévia do material em texto

Editor
Autores
Editora assistente
Projeto gráfico
Revisão
Editoração eletrônica
Fotolito
Impressão e acabamento
Distribuição
©1998
Apoio cultural
JORNAL 00 IH~ÀSll
PESQ['ISA
BIBLIOTECA
:J-O /.0..:2./_ W
N.' rJ<J7Q
Dicionário Ilustrado de Arquitetura
Vicente Wissenbach
Maria Paula Albernaz (texto)
Cecília Modesto Lima (ilustrações)
Denise Yamashiro
Vivaldo Tsukumo
PW Editores Associados
Mauro Feliciano
Virgínia Ruchti
Andrea Penteado Emerique
Paulo Penteado Emerique
DomusGraf
Gráfica Editora Brasiliana
ProLivros
Rua Luminárias, 94
Tel (011) 864-7477 Fax (011) 3871-3013
05439-000 São Paulo SP
Direitos cedidos à ProEditores Associados Ltda., 1997
1ª edição - 1998
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Alberflex, Alcan, Atlas (Villares), Bticino, Deca,
Eucatex, Eurocentro, Gail, Ibratin, Intarco, International, Isoterma, Italma, Kone,
Método, Owens Corning, Pial Legrand, Wallcap, ProLivros.
Proibida reprodução do texto e ilustrações sem autorização expressa dos autores.
AL329d
v.2.
Albernaz, Maria Paula
Dicionário ilustrado de arquitetura / Maria Paula Albernaz e Cecília Modesto Lima;
apresentação: Luiz Paulo Conde. - São Paulo: ProEditores, 1998.
356 p. il.
Conteúdo: vol.2, verbetes da letra J até Z
2. Arquitetura - Brasil - Dicionários. I. Lima, Cecília Modesto.lI. Conde, Luiz Paulo,
apreso 111.Título.
CDD 720.981-03
724.981-03
CA Cutter's
Bibliotecária: Tatiana Douchkin CRB 8/586
Maria Paula Albernaz
Cecília Modesto Lima
r
DICIONARIO
ILUSTRADO DE
·ARQUITETURA
VOLUME 11- JaZ
Centro de Arquitetura e Urbanismo
Criado para divulgar a arquitetura e o urbanismo em geral e da cidade do Rio de Janeiro em
particular, o Centro de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro é hoje considerado uma das
mais expressivas instituições culturais do país em sua área de atuação. Suas atividades abran-
gem a produção e o apoio à realização de exposições, cursos, seminários e congressos, além de
publicações, vídeos e CD-Roms sobre arquitetura e urbanismo.
Com tantas atribuições, o Centro de Arquitetura e Urbanismo da Prefeitura da Cidade do Rio de
Janeiro configura-se como eficiente núcleo empreendedor no processamento e na coordena-
ção de informações sobre áreas específicas. Por isso mesmo, sua valiosa contribuição, é sem-
re requisitada nos desdobramentos da política de intervenção urbana da Secretaria Municipal
de Urbanismo e dos estudos para decisões técnicas em setores arquitetônicos e urbanísticos.
o Centro de Arquitetura e Urbanismo foi instalado em julho de 1997 em um casarão cen-
enário do bairro de Botafogo, tombado como patrimônio cultural da cidade do Rio de
aneiro (decreto nº 6.934 de 09 de setembro de 1987) e que fora cedido em comodato à
unicipalidade em janeiro de 1997, já na administração do prefeito Luiz Paulo Fernandez
onde. A edificação data de 1879, ano em que foi erguida para servir de residência à
farnllla Fonseca Guimarães. Posteriormente, pertenceu ao industrial Rheingantz, até 1940,
uando passou a abrigar o Colégio Jacobina, renomado centro de ensino carioca que em
985 foi transferido para Jacarepaguá.
SIMBOLOGIA
liiI Concepção arquitetônica
liI Elemento construtivo
m Espaços arquitetônicos
~ Espaços urbanos
~ Ferramentas e equipamentos
~ Instalações
~ Material de construção
~ Movimentos e estilos arquitetônicos
BJj Peças auxiliares da construção ou aviamentos
g Profissionais da arquitetura e construção
~ Projeto de arquitetura
~ Técnica construtiva
~ Tipos de edificação
••
JACARÉ
1. Pequena peça metálica usada como li-
gação especial na união entre peças de
madeira. Possui forma anelar com dentes.
É bem mais resistente do que o ENTALHE
ou o parafuso. É colocada entre as peças
e apertada com parafusos de modo a pe-
netrar completamente na madeira. É tam-
bém chamada conector ou aligátor. 2. O
mesmo que fixa. Ver Fixa.
JANELA
1. Abertura em paredes externas destina-
da a iluminar e ventilar o interior do edifí-
cio, possibilitando ao mesmo tempo visi-
bilidade externa. É composta de uma par-
te fixa e outra móvel. Tradicionalmente, sua
parte fixa compreende a VERGA, na parte
superior, as OMBREIRAS, nas laterais, e o
PEITORIL, na parte inferior. Sua parte móvel
é chamada FOLHA, VEDO.OU BATENTE. Atra-
vés do tempo, com o emprego de novos
materiais estruturais na construção, evo-
luiu de abertura única na parede de
vedação para grande rasgo em fachada
livre.Do mesmo modo, houve uma tendên-
cia, com o tempo, de predominância de
maior largura em relação à sua altura. As
dimensões mínimas do seu vão são
normatizadas por legislação de acordo
com o uso dado aos compartimentos em
que se encontre. Quando seu vão é muito
largo, pode ser subdividida por MONTAN-
TES em duas, três ou quatro partes, cons-
tituindo janelas duplas, triplas e quádru-
plas. 2. Por extensão, folha da janela. Em
geral é feita de madeira, ferro, alumínio e
aço. Muitas vezes é formada por CAIXILHO
retangular envidraçado. Existem diversos
tipos de janela que recebem denomina-
ções especiais, principalmente devido ao
seu funcionamento.
illll~I\111
~~
111 lI!I li M
11 ]li JI!I ~
111-111 1111M 111--
2.
1.
JANELA À FRANCESA
Em antigas construções, PORTA-JANELA de
duas FOLHAS que se abrem para o interior.
Foi usada em prédios dà final do século
XIX e início deste, associada a outra por-
ta-janela com VENEZIANA que se abria para
o exterior. Exemplo: Casa da Marquesade
Santos, Rio de Janeiro, RJ.
317
JANELA ATICURGA / JANELf. DE ABRIR
~ JANELA ATICURGA
•.•.• Janela cuja VERGA possui menor largura
que seu PEITORIL.
JANELA AXIMEZES
Ver Janela Dupla.
~ JANELA BASCULANTE
•.•.• Janela formada por VEDOS que giram em
torno de eixo horizontal, abrindo vãos es-
treitos de ventilação. Eventualmente é
constituída apenas por um único vedo. Em
geral possui CAIXILHO metálico e é envi-
draçada. Seus vedos móveis são chama-
dos básculas. Comumente as básculas
são articuladas simultaneamente por uma
FERRAGEM chamada articulação ou
básculo. É muito usada em banheiros e
depósitos. É indicada para ambientes ou
recintos com área reduzida, pois propor-
ciona pequena projeção interna ou exter-
na. É também chamada simplesmente
basculante.
JANELA BIPARTIDA
Ver Janela Dupla.
JANELA CAMARÃO
.Ver Janela Sanfona.
JANELA CORREDiÇA
Ver Janela de Guilhotina.
I r
r= I
1 I
J [
~ JANELA DE ABRIR .
•.•.• Janela cuja FOLHA é fixada nos MARCOS'
com auxílio de uma FERRAGEM de articula-
ção. Abre através de giro em torno de eixo
vertical. Comumente é feita de madeira e
possui duas folhas. É a mais usada em
residências modestas e econômicas. É
também chamada janela de girar.
JANELA DE ÂNGULO / JANELA DE GIRAR
-- JANELA DE ÂNGULO
-- Janela situada na quina do edifício.
-- JANELA DE ASSENTO
JANELADEPEITOcujo LARGODOVÃOpossui
saliências laterais que servem como as-
sento. Suas saliências laterais, chamadas
conversadeiras, são um pouco mais bai-
xas que o PANODEPEITO.
-- JANELA DE CORRER
-- Janela cujas FOLHASdeslizam horizontal-
mente ao longo do seu vão. Esse desli-
zamento é possibilitado por rebaixos e tri-
lhos dispostos na parte superior e inferior
da abertura. Tem como vantagens não se
projetar internamente ou externamente,
possibilitando o uso de telas, GRADESou
PERSIANAS,simplicidade de operação, bai-
xa manutenção e o uso de folhas de gran-
des dimensões. Tem como desvantagens
liberar apenas 50% de abertura e dificul-
tar a limpeza do lado externo. Usualmen-
te é envidraçada e tem CAIXILHOSde alu-
mínio.
~ 5Dio
~ I---
--- JANELA DE CONTRAPESO
JANELADEGUILHOTINAcujas FOLHASsão
equilibradas por pesos laterais que as
mantêm abertas na altura desejada. O
contrapeso corre oculto dentro do MON-
TANTE,que é fixado com parafusos apa-
rentes para se retirar com facilidade.
JANELA DE EIXOVERTICAL
Ver Janela Girante.
JANELA DE GIRAR
Ver Janela de Abrir.
L- ~xm~~ ~ ~319
:1 11 O
Ir 1\ O
~ 11 II I
r:=1t.=rt=J
JANELA DE GUILHOTINA / JANELA DE RAMPA
fi]
fi]
JANELA DE GUILHOTINA
Janela de duas FOLHASarticulada por mo-
vimento corrediço vertical. Comumente é
formada por CAIXILHOSenvidraçados. Não
permite abertura total do vão. Uma ou as
duas de suas folhas deslizam em ranhu-
ras feitas no ARO do vão, sobrepondo-se
quando se quer abrir. Sua posição é regu-
lada por meio de contrapeso, mola ou
borboleta. É muito usada em prédios de
apartamentos, combinada com VENEZIA-
NASexternas. Foi introduzida regularmen-
te na arquitetura brasileira em inícios do
século XIX, constituindo-se em um dos
dois tipos de janela existentes na época
com vidraças usadas nos edifícios. É re-
comendável não deixar folga entre suas
folhas e as ranhuras, para evitar que qual-
quer pressão do vento faça o caixilho ba-
ter nas guias, produzindo ruído desagra-
dável. Do mesmo modo, a frincha entre
as folhas pode trazer incômodo, principal-
mente no inverno. É também chamada
janela corrediça.
JANELA DE PARAPEITO
Ver Janela de Peito.
JANELA DE PEITORIL
Ver Janela de Peito.
-OTI~
,--- r+-:
\.-, tJ mu
1
JANELA DE RAMPA
Janela cujos PEITORILe VERGAsão dispos-
tos inclinados para o interior. Serve princi-
palmente para iluminar internamente.
JANELA DE PÚLPITO
JANELARASGADApor inteiro cujo PARAPEITO
é formado por GRADEou BALAUSTRADAque
sai para fora das OMBREIRAS,apoiando-se
em pequena BASEsaliente. Foi muito usa-
da em antigas construções coloniais. Nas
antigas CASASDECÂMARAE CADEIA,comu-
mente servia de tribuna. É também cha-
mada janela de sacada ou porta-sacada.
Exemplos: antiga Casa de Câmara e Ca-
deia de Salvador, BA; Paço Municipal, Rio
de Janeiro, RJ.
JANELA DE RÓTULA / JANELA ENRELHADA
JANELA DE RÓTULA
Janela cujas FOLHASsão constituídas por
RÓTULASou GELOSIAS.Foi muito usada em
antigas construções. Muitas vezes, suas
folhas não atingiam a parte superior do
vão, preenchido com BANDEIRAde motivos
recortados ou torneados. É também cha-
mada gelosia.
JANELA DE SACADA
Ver Janela de Púlpito.
JANELA DE SOBRELOJA
Ver Janela Jacente.
"'=9
I- Ííiil.iiliM~.111=•••
-III--
JANELA DE SUSPENDER
JANELADEGUILHOTINAcujas FOLHASse man-
têm abertas na altura desejada por meio
de borboletas. Comumente é usada em
casas econômicas. É conveniente que seu
vão tenha no máximo 75 cm x 90 cm para
que sua folha não seja muito pesada, difi-
cultando sua movimentação.
JANELA DE TOMBAR
Janela formada por uma ou mais FOLHAS,
que se movimenta por giro em torno de
eixo horizontal fixo, situado na parte infe-
rior da folha. O movimento de abertura da
folha pode ser para o interior ou exterior
da edificação. Permite boa ventilação.
JANELA DUPLA
Janela, em geral com vão muito largo,
subdividida por MONTANTE,COLUNAou
PINÁZIOcentral. É também chamada jane-
la geminada, janela bipartida ou janela
aximezes.
JANELA ENRELHADA
Janela feita com tábuas verticais reforça-
das por RELHAS.As relhas solidarizam o
tabuado, evitando que as FOLHASse em-
penem.
321
JANELA FALSA / JANELA ITALIANA
~ JANELA FALSA
•.•.• Janela cujo vão é preenchido com ALVE-
NARIA. É marcada no PARAMENTO da pare-
de pelo seu enquadramento.
~ JANELA FINGIDA
•.•.• Pintura representando janela aberta apre-
sentando paisagem externa.
~ JANELA FIXA .
•.•.• Janela cuja FOLHA não é móvel.
JANELA GEMINADA
Ver Janela Dupla.
~ JANELA GIRANTE
•.•.• Janela cuja FOLHA se articula girando em
torno de eixo vertical. A mais comum das
janelas girantes é a JANELA DE ABRIR. É tam-
bém chamada janela de eixo vertical. :[r]
:11I
VIJ>RQ
~ JANELA ITALIANA
•.•.• Janela com VERGA arqueada, cujo vão é
subdividido em três partes por pequenas
COLUNAS.
322
JANELA JACENTE
Em antigas construções, janela cujo vão
possui muito maior largura que altura. Foi
raramente usada. Seu emprego era mais
freqüente no andar correspondente à so-
breloja, entre o térreo ou loja e o SOBRA-
DO,devido ao seu reduzido PÉ-DIREITO.É
também chamada janela de sobreloja.
JANELA MAXIM-AR
JANELAPROJETANTEcuja FOLHAé aberta por
giro em torno de eixo horizontal que se
translada simultaneamente com sua mo-
vimentação. Permite abertura total do vão.
JANELA PALADIANA
Janela com três aberturas, em que a cen-
tral é mais alta do que as outras duas, além
< de ser arqueada. rJDIT000000
JANELA PIVOTANTE
Janela formada por uma ou várias FOLHAS,
que se movimenta por giro em torno de
eixo vertical não coincidente com as late-
rais das folhas. Permite graduar a ventila-
ção e debruçamento no vão aberto.
JANELA PROJETANTE
Janela formada por uma ou mais FOLHAS,
que se movimenta por giro em torno de
eixo horizontal fixo situado na parte supe-
rior da folha. O movimento de sua folha
pode ser para o interior ou o exterior da
edificação. Permite debruçar-se no vão
aberto. Sua limpeza externa é difícil.
323
JANELA RASGADA/ JANELA RASGADAPOR INTEIRO
liI JANELA RASGADA1. Em antigas construções, janela cujo vão
é aberto até o nível do piso. Como PARA-
PEITOpossui PANODEPEITO,GRADEou pano
de peito associado a uma grade ou um
CAIXILHOfixo. Como as paredes do vão
possuíam grande espessura nas antigas
construções, facilitava a aproximação das
pessoas para se debruçarem sobre a rua.
Sua SOLEIRApode ou não ressaltar sobre
o PARAMENTOexterno da parede. Exem-
plos: antiga Casa de Câmara e Cadeia de
Jaguaribe, BA; Museu das Bandeiras, an-
tiga Casa de Câmara e Cadeia, Goiás, GO.
2. O mesmo que janela rasgada por intei-
ro. Ver Janela Rasgada por Inteiro.
f---~N8.A
M7W>J>A
fOR , tf1EIRO
~60A:\?J>A-
COR't'O
JANELA RASGADA PELA PARTE DE
DENTRO
Ver Janela de Peito.
JANELA RASGADA PELA PARTE DE
FORA
Ver Janela Rasgada por Inteiro.
1.
," .
~o JYE.
FElm
. -.
DO
DO
:; "f--- 'f'AljO ~ !"fITO
==:=:::::Jw.wt{4 ~CDFDJo
liI JANELA RASGADA POR INTEIROJANELA RASGADApela parte de fora, não
possuindo portanto PANO DE PEITO. Seu
PARAPEITOé constituído por GRADE,BALAUS-
TRADAou CAIXILHOfixo. Ao longo do tempo '
foi comumente considerada como o úni-
co tipo de janela rasgada. É também cha-
mada simplesmente janela rasgada ou
janela rasgada pela parte de fora.
'-~
TUD\'
'00'.. .,,', . .~.'.. ... . .rm~'" .:....
"
IW\~~U
.',. ',':":'
JANELA REVERSíVEL / JANELA-SINEIRA
fi]
fi]
fi]
fi]
JANELA REVERSíVEL
JANELA BASCULANTEOU PIVOTANTEcuja ro-
tação da FOLHAou folhas é feita em torno
de seus eixos no intervalo entre 160° e
180°. Possibilita graduação na ventilação.
De lO
D[§3]D.-'L 1[ J
D[ 10
JANELA RÚSTICA
Janela de madeira cujas OMBREIRASse
constituem na espessura da ALVENARIAque
compõe seu vão.
JANELA SANFONA
Janela formada por duas ou mais FOLHAS
articuladas entre si que ao abrirem se do-
bram uma sobre as outras por desliza-
mento horizontal ou vertical de seus eixos
de rotação. Seu eixo pode coincidir com
as bordas das folhas ou se situar em po-
sições intermediárias. É também chama-
da janela camarão.
JANELA TERREIRA
Janela situada no andar térreo de antigos
SOBRADOS.Nas antigas construções colo-
niais comumente tinha GRADE ou
BALAÚSTRESde madeira com seção qua-
drada postos de quina para o exterior.
JANELA DE PEITO
JANELARASGADApela parte de dentro, pos-
suindo portanto PANODEPEITO.É também
chamada janela de parapeito, janela de
peitoril ou janela rasgada pela parte de
dentro. Exemplo: Museu de Arqueologia
e Artes Populares, antiga Residência dos
Jesuítas, Paranaguá, PR.
JANElA-SINEIRA
Ver Sineira.
325 I
_JàBD.lM-ÀEBà.t::LCESàLJ nlM.J3~U.sE.EHSJ,-,,) _
JARDIM À FRANCESA
Jardim caracterizado pela predominância
de elementos construídos, composição de
vastos canteiros, presença de espelho de
água, disposição em terrenoplano e si-
metria. Até as primeiras décadas deste
século era uma das duas principais ver-
tentes seguidas pelos paisagistas na com-
posição de jardins, sendo a outra o jar-
dim à inglesa.
=G%í~~
~ ••~
.: ff'~~ .
J~Qk·
JARDIM À INGLESA
Jardim caracterizado pela presença de
relvados, águas correntes, grupos de ár-
vores e elementos naturais, como pedras
e troncos, dispostos sem simetria aparen-
te, em terreno ligeiramente acidentado, re-
servando, porém, linhas de perspectiva
entre as diversas áreas. Até as primeiras
décadas deste século era uma das duas
principais vertentes seguidas pelos paisa-
.gistas na composição de jardins, sendo a
outra o jardim à francesa.
JARDIM DE INVERNO
Compartimento envidraçado usado em
apartamentos e residências. Em geral si-
tua-se à frente da sala de estar. Foi utiliza-
do com mais freqüência em prédios de
apartamentos construídos na década de
40. Corresponde a uma varanda fechada.
É um elemento mais apropriado para
construções em locais em climas frios,
pois permite integração com o exterior ao
resguardo de intempéries. Sua utilização
em regiões mais quentes torna-se coeren-
te como proteção ao ruído e à poeira.
JARDIM SUSPENSO
Jardim feito em coberturas planas, em
geral constituídas por LAJES impermeabi-
lizadas. Implica necessariamente a dispo-
sição de plantas e árvores em jardineiras
que recebem terra para o plantio. Atual-
mente é chamado com mais freqüência
terraço-jard im.
JARDINEIRA / JOELHO
JARDINEIRA
Elemento usado para plantio de qualquer
tipo de vegetação. Comumente é dispos-
ta em SACADAS e VARANDAS, ao longo de
janelas, ou em terraços. Quando integra-
da na construção, em geral é feita em AL"
VENARIA de tijolo ou CONCRETO, sendo fre-
qüentemente revestida com o mesmo ma-
terial utilizado no pavimento. Necessita de
adequada impermeabilização para não
çausar infiltração de água na construção.
E também chamada floreira.
JAÚ
Ver Andaime Suspenso.
JEsuíTICO
Ver Arquitetura Jesuítica.
"A'1'1'IÂ
C.MtAl#~ ;u"ó r~~AaM
JIRAU
1. Armação de madeira, disposta no sen-
tido horizontal, apoiada em FORQUILHAS
cravadas no chão, suspensa a meia altu-
ra do chão. Originariamente foi usado pe-
los índios para assar ou secar ao solo
peixe ou a caça. Até hoje é utilizado em
casas humildes do interior, principalmen-
te nas cozinhas, sobre o fogão, para pro-
teger, guardar ou defumar gêneros alimen-
tícios. 2. Por extensão, qualquer tipo de
armação de madeira ou conjunto de tá-
buas, disposto no sentido horizontal,
suspenso do chão, apoiado em ESTEIOS
ou paredes. É utilizado para diversos fins.
Pode ser usado, por exemplo, como base
para edificação rústica construída em ter-
reno alagado ou úmido ou, elevado a meia
altura, como prateleira profunda, para
guardar utensílios e mantimentos nas co-
zinhas. 3. Por extensão, piso elevado no
interior de um compartimento, com altura
reduzida, em geral sem fechamento ou di-
visões, cobrindo apenas parcialmente a
área do mesmo. Distingue-se do MEZANINO
por suas menores dimensões, situando-
se em compartimentos ou em edificações
pequenas. É muito usado em lojas.
1.
.~ .... .
~. . . .:
2.
3.
JOELHO
Tubo curvo, em geral formando ângulos
de 45°ou 90°, feito em metal ou PVC, usa-
do para unir dois tubos retos em instala-
ções hidráulicas, sanitárias ou de gás.
Comumente a medida do seu diâmetro é
dada em polegadas. Freqüentemente seu
diâmetro varia de 1 1/2" a 2". Pode ter ros-
cas ou não em suas extremidades. Faz
arte do conjunto de CONEXÕES das insta-
lações. É também chamado cotovelo.
JÔNICA / JUNTA
JÔNICA
Ordem da arquitetura CLÁSSICA caracteri-
zada pelo CAPITEL de sua COLUNA ornamen-
tado com duas VOLUTAS. A coluna da or-
dem jônica foi usada principalmente em
igrejas mineiras do período barroco-
rococó. Exemplo: Igreja de São Francis-
co de Assis, Ouro Preto, MG.
Vr. .
JORRAMENTO
1. Inclinação de obras de ALVENARIA, prin-
cipalmente MUROS DE ARRIMO, cuja base
possui maior espessura que sua parte
superior. 2. Espessura da base de obras
de alvenaria quando maior que a de sua
parte superior, para lhe dar maior solidez.
É também chamado jorro.
JORRO
Ver Jorramento.
1. 2.
..]lEI
.. . . . . . .
ri
ÁrrnGo W-AClO to~
GoV~HADOf1.E7
,fi;tVM- p/{j!.j.. 1>1' M(f'lA7
O vM f>f<Bll f-lG
JUNÇÃO
Tubo em forma de um Y usado na união
de três tubos em instalações, principal-
mente sanitária. Usualmente é de PONTA E
BOLSA, feito em PVC. Faz parte das CONE-
XÕES das instalações. É também chama-
do tê.
JUNTA
1. Espaço que se apresenta como uma.
linha ou uma fenda na justaposição de
dois elementos ou peças em geral feitos
de um mesmo material. Pode ser preen-
chida ou não por outro material, usualmen-
te uma MASSA. Pode ser impercéptível ou
destacada, freqüentemente para efeito
> decorativo. 2. Por extensão, material utili-
zado em juntas, consolidando a união
entre peças. Em geral seu.uso representa
a impossibilidade de reaproveitamento
futuro das peças, pois estas ficam ligadas
permanentemente. 3. Superfície demar-
cada nos elementos ou peças feitos de
AGLOMERADOS em decorrência da suspen-
são provisória de sua execução. Comu-
mente ocorre em peças de CONCRETO AR-
MADO cuja execução foi interrompida pro-
visoriamente na CONCRETAGEM. Em geral é
indesejável a sua percepção, a não ser que
intencionalmente, para efeito decorativo.
4. Em ALVENARIAS ou CANTARIAS, face da pe-
dra adjacente a uma junta. Quando dispos-
ta na horizontal é particularmente chama-
da leito se está voltada para cima e
contraleito se voltada para baixo.
3.
2.
4.
JUNTA DE DILATAÇÃO / JUNTOURO
JUNTA DE DILATAÇÃO
Fenda contínua feita em elementos sujei-
tos a fissuras usualmente decorrentes de
.variações na temperatura, nos volumes do
edifício ou terreno ou no sistema de FUN-
DAÇÃO. Em geral é utilizada em prédios de
maior porte com estrutura de CONCRETO
ARMADO. Para evitar rachas por variação
de temperatura é feita em prédios de
maior porte a distâncias que variam entre
10m e 30 m.Sua largura depende da tem-
peratúra no momento da construção. Pode
ser recoberta por diversos materiais, como
MÁSTIQUE, chapa de COBRE ou ZINCO e
NEOPRENE.
VI -.,kr/ ~ ~r
I v:
I ~
(
~
J v ",(/'
I ;Yy
JUNTA DE EXPANSÃO
Peça de união entre dois tubos que pos-
sui forma sanfonada ou de bolha de bor-
racha de alta resistência usado na ligação
de dois tubos retos em instalações. Tem
como função impedir a transmissão
vibratória ou possibilitar formar um prolon-
gamento contínuo na canalização. Faz
parte das CONEXÕES das instalações.
JUNTA MATADA
Ver Mata-Junta.
JUNTA SECA
1. JUNTA feita entre peças ou elementos
de madeira, metálicos ou de qualquer
outro material, sem utilização de encaixes,
ficando estes apenas justapostos. 2. Dis-
posição dos materiais em ALVENARIA de ti-
jolo ou pedra sem utilização de ARGAMAS-
SAS.
JUNTOURA
Ver Juntouro.
1.
JUNTOURO
Pedra saliente na extremidade e às vezes
também na espessura do PARAMENTO de
ALVENARIAS de pedra ou de tijolo. Atraves-
sa completamente a espessura da alve-
naria, indo de uma de suas faces à outra.
Serve como elemento de amarração en-
tre alvenarias contíguas. Faz parte de um
sistema construtivo usado em construções
antigas. A parede, muro ou mureta que
possuem [untouros são chamados de
ajuntourado. É também chamado ajun-
toura, juntoura ou liadouro.
329
KITCHENETTE
1. Cozinha com área mínima, provida de
pia e fogão, em geral permitida na legisla-
ção somente em casos especiais. 2. Ar-
mário embutido em paredes dispondo de
fogareiro e às vezes pia, permitido na le-
gislação somente em casos especiais. 3.
Por extensão, apartamento composto de
um único compartimento, para uso como
sala e quarto, banheiro e kitchenette. Usu-
almente situa-se em prédios com grande
número de unidades residenciais por pa-
vimento. No Riode Janeiro, ergueram-se
muitos prédios com kitchenette na.déca-
da de 50. Sua construção foi proibida por
legislação em 1963. É também chamado
conjugado ou apartamento conjugado.
3.
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2.
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3. C02//{ttÀ
4. É3ÁN+tf:'~
5. ~ÃI-Á / C:PUÁRR:)
KITSCH
KITSCH
Tendência na arquitetura de negação do
autêntico e do uso de excesso ou hete-
rogeneidade decorativa. No kitsch são jus-
tapostos elementos incongruentes,
produzindo combinações nem sempre
harmônicas. A relevância é dada ao efeito
produzido e não à função. Freqüente-
mente diz respeito a uma imitação de for-
ma ou elementos consagrados, em geral
não condizente com a situação em que
se adapta. No Rio de Janeiro, a arquitetura
de muitas casas suburbanas e de motéis
é comumente considerada kitsch.
331
LÃ DE ROCHA
Isolante térmico e acústico constituído
pelo processo de transformação de cer-
tas rochas, principalmente o BASALTO, ao
estado fluido incandescente. É emprega-
da pela indústria da construção na fa-
bricação de PAINÉIS, TELHAS, FORROS e
DIVISÓRIAS isolantes.
1.
2.
LÃ DE VIDRO
Isolante térmico e acústico constituído por
finas fibras de vidro. É obtida industrial-
mente por centrifugação ou estiragem me-
cânica. Comercialmente é encontrada sob
a forma de manta, em várias dimensões e
espessuras; ou de placas pré-moldadas,
para isolamento de tubulações.
LACA
1. Originariamente, verniz preparado com
resina vegetal proveniente do Extremo Ori-
ente. Possui cor vermelho sangue de boi
ou negro. Foi usada principalmente em
mobiliário e objetos de adorno. Era apli-
cada por camadas delgadas, sendo cada
uma destas, depois de seca, alisada com
pedra-pomes e polida. É impenetrável à
água. É também chamada charão ou ver-
niz da China. 2. Atualmente, tinta à base
de nitrocelulose. Possui intenso brilho, alta
resistência à chuva, ao sol e ao desgaste.
Tem coloração variada. Em geral é aplica-
da industrialmente com pistolas de ar.
Comumente é usada na pintura de super-
fícies metálicas. É também chamada tinta
duco ou nitrocelulose. Nos sentidos 1 e 2,
revestir com laca é chamado laquear.
LAÇARIA/ LADRILHEIRO
liI
liI
LAÇARIA
Genericamente, ORNATO constituído por fi-
tas e laços.
LACRIMAL
Superfície plana e vertical terminada por
um pequeno sulco que forma uma saliên-
cia ao longo da parte superior de CIMALHAS
ou CORNIJAS. Tem como finalidade impe-
dir que as águas pluviais escorram pelas
fachadas. A tendência de eliminação de
ornamentos das fachadas pela arquitetura
MODERNISTA fez com que cornijas e cima-
lhas desaparecessem das edificações e,
conseqüentemente, os lacrimais. Muitas
vezes não foram encontradas alternativas
adequadas para a solução construtiva ofe-
recida por este elemento. É também cha-
mado lagrimal.
A'~."j OHU",",
~===r:rT77A
LADRÃO
Tubo colocado na parte superior de reser-
vatórios de água destinado ao escoamen-
to de ocasional excesso de água. Garante
o escoamento de água em caso de a TOR-
NEIRA DE BÓiA funcionar mal, o que ocorre
principalmente devido à FERRUGEM. A água
escoada pelo ladrão deve ser esgotada
em lugar visível, para que haja possibili-
dade de reparar a torneira de bóia com
brevidade. Em geral tem 3/4".
LADRILHADOR
Ver Ladrilho.
LADRILHAMENTO
Ver Ladrilho.
LADRILHAR
Ver Ladrilho.
LADRILHEIRO
Ver Ladrilho.
333
LADRILHO / LADRILHO DE VIDRO
LADRILHO
Peça pouco espessa, de superfície plana,
usada principalmente para revestimento
de piso. Eventualmente é empregado
como revestimento de paredes. Pode ser
feito de pedra, CIMENTO, CERÂMICA ou me-
tal. Quando de pedra, comumente é de
MÁRMORE, GRANITO ou ARENITO. Geralmen-
te tem forma retangular, podendo também
ter forma poligonal. Constitui-se em alter-
nativa para piso em ambientes ou compar-
timentos que requerem IMPERMEABILlZAÇÃO.
É comum seu emprego em áreas desco-
bertas, cozinhas, banheiros, VARANDAS e
TERRAÇOS. Quando decorativo, em geral é
aplicado em VESTíBULOS ou paredes. Quan-
do de metal, é freqüentemente emprega-
do em locais de grande movimento ou
guarda de objetos pesados. Em cozinhas
e banheiros é mais comum o uso de LA-
DRILHO CEBÂMICO. Exige cuidado especial
na sua aplicação, para que tenha a me-
lhor distribuição possível nos ambientes
ou compartimentos. A tarefa de assenta-
mento de ladrilhos é chamada ladri-
Ihamento. O oficial que assenta ladrilhos
é chamado ladrilheiro ou ladrilhador. As-
sentar ladrilhos é chamado ladrilhar.
LADRILHO CERÂMICa
LADRILHO feito de barro cozido. Constitui-
se em material resistente,impermeável,
incombustível, de fácil manutenção e lim-
peza. Comercialmente é encontrado em
formas, acabamentos e dimensões varia-
dos. Seu custo é elevado. Pode ser poro-
so, como o TIJOLO comum, ou vitrificado.
Desde o período colonial vem sendo utili-
zado como piso impermeável. Seu empre-
go intensificou-se com a sua fabricação
industrial em finais dos anos 40. É tam-
bém chamado cerâmica.
t=rJi .,,dE" ."bP, 'tiLJ1
OOOO~~
LADRILHO DE MÁRMORE
Placa de MÁRMORE de pequenas dimen-
sões, Comumente é usado para revesti-
mento de piso. É assentado com
ARGAMASSA de cimento e areia ou cimen-
to, areia e SAIBRO.
LADRILHO DE VIDRO
Ver Tijolo de Vidro.
LADRILHO HIDRÁULICO / LAJE
LADRILHO HIDRÁULICO
LADRILHO obtido por prensagem hidráuli-
ca de ARGAMASSA de cimento. É compos-
to de duas camadas. A camada inferior é
feita de areia grossa e cimento e a superi-
or, de areia fina e cimento. Pode ter uma
película de alguns milímetros de espes-
sura formando desenho. Pode apresentar
cor natural do cimento ou variadas colo-
rações. Em antigas construções, em ge-
ral era decorado. Comumente é fabricado
em placas de 20 cm x 20 cm. Para seu
assentamento freqüentemente é usada
argamassa de cimento e areia ou de ci-
mento, areia e SAIBRO. Atualmente é pou-
co usado, tendo sido substituído pelo
LADRILHO CERÂMICa, apesar de mais caro.
LADRILHO MARSELHÊS
LADRILHO feito de TERRACOTA. Pode ter for-
matos e dimensões variados. Comumente
tem forma hexagonal ou quadrada com
15 cm ou 20 cm de lado.
LAGRIMAL
Ver Lacrimal.
LAJÃO
LADRILHO de TERRACOTA que possui gran-
de dimensão. Comumente tem 25 cm x
40 cm. É usado principalmente em pisos
de varandas ou jardins. É recomendável
que seja assentado de modo a ter JUNTAS
largas, de 1 cm a 2 em, para corrigir irre-
gularidades que apresente nas dimen-
sões. É também chamado ladrilho
marselhês.
O···· · ·O·· .. :'. ".' .' ~
LAJE
1. Placa de pedra, retangular ou quadra-
da, com superfície plana, usada como re-
vestimento. É empregada principalmente
em pisos de edifícios ou vias. Em antigas
construções era comum sua utilização em
cozinhas e pátios. 2. Superfície contínua
horizontal que se constitui em pavimento
ou teto do edifício. Em geral compõe com
PILARES e VIGAS a estrutura do prédio. Re-
cebe diretamente as cargas do edifício,
transferindo-as para as vigas. Usualmen-
te é feita de CONCRETO ARMADO. Quando
se destina somente a teto, pode ter es-
pessura maior ou igual a 5 em. Quando
se destina a piso sem passagem de veí-
culo, sua espessura deve ser maior ou
igual a 7 em. Quando se destina a piso
com acesso de veículos, sua espessura
deve ser maior ou igual a 12 cm. Usual-
mente tem espessura de 7,5 cm ou 10 cm.
Pode ser feita de CONCRETO PRÉ-MOLDADO.
2.
V~ jJ..'
..'. . :- ." , .
~ CoNcu,-ro A~l,:DCl
.~zz
- 335
LAJE IMPERMEABILlZADA/ LAJEDO
LAJE IMPERMEABILIZADA
Cobertura feita com LAJE de CONCRETO
impermeabilizada. É uma alternativa co-
mum de cobertura, principalmente em pré-
dios de vários pavimentos. Tem como
vantagens permitir caimento mínimo, de
até1%, e simplicidade de execuçãO. Pos-
sui como desvantagens alto preço, dificul-
dade de executar impermeabilização
perfeita de longa duração e ineficiência de
isolamento térmico interno. Para evitar es-
sas duas últimas desvantagens, é às ve-
zes empregada associada a outra
cobertura, comumente com telhas de CI-
MENTO-AMIANTO. Existem diversos métodos
de impermeabilizar a laje.
LAJE INVERTIDA
LAJE estrutural associada a VIGAS INVERTI-
DAS. Possibilita teto sem saliências no an-
dar abaixo da laje. A viga invertida externa
é muitas vezes aproveitada como parapei-
to de janela ou BALCÃO.
LAJE MACiÇA
LAJE que não apresenta VIGAS, tendo, con-
seqüentemente, maior espessura. Permi-
te teto sem saliências no andar abaixo da
laje.
LAJE NERVURADA
LAJE que apresenta NERVURAS eqüidis-
tantes em sua superfície. O dimensio-
namento e distanciamento das nervuras
são calculados em função do vão venci-
do pela laje e das sobrecargas submeti-
das a esta. Permite evitar emprego de
VIGAS na ESTRUTURA do edifício. O espaço
entre as nervuras é preenchido com ma-
terial leve, como, por exemplo, CONCRETO
CELULAR.
LAJEADO
Piso revestido com placas de pedra irre-
gulares, chamadas LAJES, comumente as-
sentadas com ARGAMASSA de barro. Foi
freqüentemente utilizado em cozinhas e
._pátios internos de construções antigas. É
também chamado lajedo.
LAJEDO
Ver Lajeado.
LAJOTA/ LAMBRISAR
liI LAJOTAPequena LAJE de cerâmica, vidro ou pe-
dra, usada para revestimento de pisos.
liI LAMBREQUIMORNATO de madeira ou folha metálica re-
cortada e vazada em forma de rendilhado,
utilizado no arremate decorativo de ele-
mentos da construção. Comumente loca-
liza-se A PRUMO, nas extremidades dos
BEIRAIS do telhado. Pode também situar-
se entre COLUNAS de ALPENDRES e nos vãos
de janelas. Nestes casos é também cha-
mado sinhaninha. É característico dos
CHALÉS. Uma edificação ou um elemento
que possui lambrequim é às vezes cha-
mado de lambrequinado. Exemplos: Pa-
lácio de Cristal, Petrópolis, RJ; chalé na
rua da Imperatriz nº 341, Petrópolis, RJ.
LAMBREQUINADO
Ver Lambrequim.
LAMBRI
1. Genericamente, revestimento de pare-
des internas, em geral feito de MADEIRA,
MÁRMORE, plástico, ALUMíNIO ou AÇO INOXI-
DÁVEL. Usualmente tem como finalidade
realçar uma das paredes ou parte de uma
parede em um compartimento. 2. Especi-
ficamente, lambris feito com tábuas de
madeira, com encaixe MACHO E FÊMEA. Nos
sentidos 1 e 2, a superfície revestida com
lambris é chamada lambrisada. Guarne-
cer uma parede com lambris é chamado
lambrisar. É também chamado lambri ou,
mais raramente, lambril ou lambrim. 3.
FAIXA formada por revestimento de AZULE-
JO, LADRILHO, mármore ou madeira, na par-
te inferior de parede interna, para sua
proteção e ornamentação. Nos sentidos
1, 2 e, principalmente, 3, é também cha-
mado alizar
LAMBRIL
Ver Lambri.
LAMBRIM
Ver Lambri.
LAMBRISADA
Ver Larnbri,
BRlSAR
~ Lambrí,
1.
2.
3.
337
LÂMINA / LÂMPADA A VAPOR DE MERCÚRIO
LÂMINA
1. Chapa muito delgada feita principal-
mente de metal. Pela sua esbeltez, em
geral constitui-se em material flexível. É
também chamada folha. 2. Edificação com
predominância significativa da altura em
relação às demais dimensões.
LÂMINA DE ÁGUA
Tanque, lago ou lagoa construídos artifici-
almente.
LAMINADO
Ver Ferro Laminado.
1.
2.
LAMINADO DE MADEIRA
Chapa delgada de madeira, usada para
revestimento de elementos ou peças da
construção. Em geral recobre elementos
feitos de COMPENSADO, dando-Ihes aparên-
cia de executados em madeira maciça.
LAMINADO PLÁSTICO
Chapa plástica delgada, usada para reves-
timento de pisos, paredes ou outros ele-
mentos da construção. Constitui-se em
alternativa de revestimento impermeável.
Comercialmente é encontrado sob a forma
de placas, comumente de 60 cm x 60 cm;
ou régua, comumente com 20 cm ou 30
cm de largura. É empregado principalmen-
te em cozinhas, banheiros e laboratórios.
LÂMPADA DE DESCARGA
Lâmpada cuja emissão de luz resulta de
uma descarga elétrica através de vapor
metálico ou gás contido em um tubo. Em
geral produz intensidade de luz bem su-
perior às demais lâmpadas e com menor
consumo de energia elétrica. Tem custo
elevado, mas vida útil longa. Possui dimen-
sões reduzidas. É usada principalmente
externamente associada a poste de ilumi-
nação. As mais comuns são a LÂMPADA A
VAPOR DE MERCÚRIO e a LÂMPADA A VAPOR
DE SÓDIO.
LÂMPADA A VAPOR DE MERCÚRIO
LÂMPADA DE DESCARGA cuja emissão de luz
resulta de. uma descarga elétrica através
de vapor de mercúrio. Tem boa eficiência
luminosa e duração aproximada de 13.000
horas. Necessita de reator e é ligada so-
mente em 220 volts. Demora de quatro a
cinco minutos para atingir emissão lumi-
nosa máxima. Possui cor branca.
338
LÂMPADA A VAPOR DE SÓDIO ( LÂMPADA FLUORESCENTE
LÂMPADA A VAPOR DE SÓDIO
LÂMPADA DE DESCARGA cuja emissão de luz
resulta de uma descarga elétrica através
de vapor de sódio. Tem ótima eficiência
luminosa e duração aproximada de 18.000
horas. Necessita de dispositivos auxilia-
res e é ligada em 220 volts. Demora em
torno de cinco minutos para atingir 90%
do seu fluxo luminoso. Produz coloração
amarelada, o que implica menor atração
de insetos. Substitui LÂMPADAS A VAPOR DE
MERCÚRIO e INCANDESCENTES, economizan-
do energia. Vem sendo utilizada em ilumi-
nação pública.
LÂMPADA DE MULTIVAPORES
LÂMPADA DE DESCARGA indicada quando se
deseja elevada fidelidade cromática. Sua
luz branca é a que mais se assemelha à
luz solar.
LÂMPADA DICRÓICA
Lâmpada que possui um núcleo de LÂM-
PADA HALÓGENA e um refletor multifacetado,
emitindo intenso facho luminoso dirigido.
Tem como vantagens precisão do facho,
alto rendimento luminoso no ponto dirigi-
do e dissociação da radiação luminosa de
grande parte dos raios infravermelhos,
evitando calor. Destaca um ponto sem in-
terferir na iluminação geral do ambiente.
Seu facho luminoso em geral é de 50
watts. O ponto iluminado mantém cor e
textura inalterados. Possui vida útil média
de aproximadamente 2.000 horas. Pode
ter abertura de facho luminoso variável.
Mede apenas 5 cm e funciona em 120
volts. Exige transformador que baixe a ten-
são da rede. É indicada para uso interno,
em vitrines de butiques e joalherias ou ga-
lerias de arte e restaurantes, onde há ne-
cessidade de facho luminoso dirigido para
uma determinada peça.
LÂMPADA FLUORESCENTE
Lâmpada cuja emissão luminosa é prove-
niente de uma descarga elétrica em subs-
tância fluorescente colocada em tubo.
Pode apresentar-se em três cores básicas:
branca, amarela e azul. Seu comprimento
varia de 45 cm a 2,40m. Possui alta efici-
ência luminosa e baixa radiação de calor.
Tem em média um rendimento quatro ve-
zes superior à LÂMPADA INCANDESCENTE.
Quando comum, dura cerca de 7.500 ho-
ras e as especiais, cerca de 10.000 horas.
Para seu funcionamento é necessária a
instalação de reator e, em alguns casos,
de dispositivo de partida, o starter. Permi-
te homogeneidade na distribuição de luz
os ambientes. Possibilita eliminar
o SC ENTOS. Sua manutenção requer
a ção especial. E muito usada na ilumi-
e es . Ó íos.
~~(----------------------(~~
~-------,s~----------~
~R1E~
339
LÂMPADA HALÓGENA/ LANCE DE CASAS
LÂMPADA HALÓGENA
LÂMPADA INCANDESCENTE cuja duração é
bem superior à da lâmpada incandes-
cente comum. Possui maior capacidade
de iluminação, principalmente quando as-
sociada a refletor dicróico. Possibilita eco-
nomizar energia. É indicada para ilumi-
nação de destaque em pontos focais.
LÂMPADA INCANDESCENTE
Lâmpada cuja irradiação luminosa é pro-
duzida pela incandescência de um
filamento percorrido por corrente elétrica.
É formada por um bulbo de vidro cheio
de gás inerte onde está contido o
filamento. É o tipo mais comum de lâm-
pada. Tem coloração predominante laran-
ja-avermelhada.Usualmente tem vida
média curta, de aproximadamente 1.000
horas. Possui baixa eficiência luminosa, o
que ocasiona um custo de uso elevado.
Produz muito calor. Ocupa pouco espa-
ço. Sua manutenção é simples e seu cus-
to é baixo. É intercambiável, isto é, em um
mesmo bocal podem ser instaladas lâm-
padas incandescentes de potências varia-
das. É adequada para iluminação geral e
localizada de interiores.
LAMPARINA
Maçarico a gás ou a querosene, usado por
SERRALHEIROS, bombeiros hidráulicos ou
FUNILEIROS para efetuar SOLDAS de ESTANHO
ou emendas em peças de CHUMBO.
LANCE
Parte da escada formada por uma
seqüência de DEGRAUS. Quando tem gran-
de desenvolvimento, a escada comu-
mente possui diversos lances separados
por PATAMARES. Em geral, o número de
degraus de cada lance varia entre doze e
quinze. Não devem ser feitos lances com
menos de três degraus. É também cha-
mado lanço.
LANCE DE CASAS
Ver Correr de Casas.
LANCIL/LANTERNIM
~~mr>:<:I~...... -_: ..:.~ 2.
liI LANCIL1. LAJEde pedra, longa e delgada. Nas
antigas construções era comumente usa-
do em PEITORIS,VERGASe OMBREIRAS.
Atualmente, em geral é empregado em
pavimentação e resguardo de estrada. 2.
Por extensão, em antigas construções,
revestimento de parede executado com
LADRILHOSde pedra. 3. Principalmente em
Portugal, o mesmo que meio-fio. Ver Meio-
Fio.
LANÇO
Ver Lance.
/-. --:--~---:---
I~-
1.
LANTERNA
1. Pequeno corpo alongado, cilíndrico ou
prismático, com aberturas, disposto prin-
cipalmente no centro do EXTRADORSOda
CÚPULApara remate da cobertura. Possi-
bilita iluminação interna pontual. Suas
aberturas são freqüentemente vedadas
por CAIXILHOcom vidro. Exemplo: Igreja de
Nossa Senhora da Candelária, Rio de Ja-
neiro, RJ. 2. Luminária feita com caixilhos
envidraçados. Foi freqüentemente utiliza-
da em antigas construções. 3. Dispositivo
metálico usado no alongamento de peças
metálicas de seção circular pela sua jun-
ção. É utilizada na união de TENSORESho-
rizontais em TESOURASmetálicas, evitando
que seja necessário empregar peça úni-
ca. É também chamada esticador.
3.
1.
LANTERNIM
Pequeno telhado sobreposto ao telhado
principal do edifício para ventilar ou ilumi-
nar o interior da construção. Situa-se na
parte mais elevada da edificação. Em pré-
dios com telhado de TESOURAlocaliza-se
sobre toda a CUMEEIRAou em parte desta.
Pode ser provido de CAIXILHOSenvidraça-
dos ou VENEZIANAS.Foi muito utilizado em
mercados, prédios industriais e depósitos.
Exemplo: Mercado de Peixe, Belém, PA.
341
LÁPIDE / LARVA
LÁPIDE
1. Pedra onde estão gravadas inscrições.
Em geral, sua inscrição refere-se a dados
comemorativos ou informativos sobre o
prédio. Usualmente situa-se em local visí-
vel na fachada principal do edifício. 2. LAJE
que recobre o túmulo, onde freqüen-
temente se encontram inscrições referen-
tes ao sepultado.
LAQUEAR
Ver Laca.
1.
2.
LARGO
Espaço de maior largura ao longo de uma
rua. Antigamente correspondia comu-
mente a local onde se situavam prédios
de maior importância, como igrejas, con-
ventos ou edifícios institucionais.
LARGO-DO-V ÃO
Nas antigas construções, espaço forma-
do nas JANELAS RASGADAS pelos rasgos
inclinados de maior espessura. O termo é
também empregado referido a portas com
rasgos inclinados que tenham grande es-
pessura.
LARÓ
Ver Laroz e Rincão.
LAROZ
Nos telhados com pequenas TACANIÇAS,
peça do madeiramento do telhado que
une a extremidade da CUMEEIRA ao
FRECHAL, engastando-se com este perpen-
dicularmente. Serve de apoio central à
ÁGUA DE TELHADO formada pela tacaniça.
É também chamado laró ou larva.
LARVA
Ver Laroz.
LASTRO/ LATRINA
LASTRO
1. PEDRABRITADAmiúda misturada à ARGA-
MASSAde CIMENTO,CALe AREIAou cimento
e areia, usada como revestimento de piso
externo. É também chamado betonilha. 2.
O mesmo que contrapiso. Ver Contrapiso.
1.
LATÃO
Liga de COBREe ZINCO.De acordo com seu
uso, pode ainda ter n~ sua composição
ESTANHOou CHUMBO. E muito usado na
fabricação de torneiras, luminárias e JUN-
TAS, principalmente para CIMENTADOS.
LÁTEX
Substância espessa, em geral alva, extraí-
da de certos vegetais. É utilizado para fa-
bricação industrial de resinas, tintas,
JUNTASe isoladores elétricos.
·.:7~".I..-:.
~-.': "'7. .... ." .•
LATRINA
Pequeno compartimento destinado às
dejeções. Através do tempo e no espaço e
de acordo com a qualidade da construção,
variam muito o tipo de equipamento de que
dispõe, o modo como é feito seu esgota-
mento sanitário e até mesmo sua situação
no edifício. Nas antigas construções urba-
nas estava localizada, isolada, nos fundos
do terreno. Coma instalação das redes de
água e esgoto na cidade, passou a incor-
porar-se ao edifício, de início como um pu-
XADOe, posteriormente, no seu interior. Em
muitos locais, freqüentemente na área ru-
ralou em áreas de habitações precárias,
ainda hoje é comum sua implantação fora
do corpo da casa, no quintal usualmente,
pela ausência de um serviço adequado de
esgotamento sanitário. Do mesmo modo
variam os termos utilizados na sua deno-
minação. Quando provido de vaso sanitá-
rio, ligado às instalações de água e esgoto,
comumente é chamada W.C. ou, principal-
mente em Portugal, retrete. Particularmen-
e no Norte e Nordeste é chamada senti na.
as an iqas construções era denominada
secreta ou comua. No interior, principal-
mente do Rio de Janeiro, São Paulo e Mi-
nas Gerais, recebe os nomes de quartinho
ou casinha, principalmente quando cons-
titui uma edificação independente ou um
puxado.
343
LAVABO / LAVRADO
li1
li1
li1
LAVABO
1. LAvATÓRIOcolocado fora dos banheiros
e sanitários, utilizado freqüentemente em
refeitórios, sacristias e salas de refeições.
É também chamado simplesmente lava-
tório. 2. Compartimento pequeno, provi-
do usualmente de lavatório e vaso
sanitário, colocado próximo às salas de
visitas na habitação para uso dos visitan-
tes. Sua área mínima é de cerca de 2 m2.
1.
LAVATÓRIO
Bacia de louça, ferro esmaltado ou ACRíLI-
CO,em geral provida de instalação de água
e esgoto, para lavar as mãos. Pode ser de
consolo, o mais freqüente, ou de coluna.
Quando de consolo, apóia-se diretamente
na parede ou em armações metálicas fi-
xadas à parede. Quando de coluna, apóia-
se no piso. Quando colocado fora dos
sanitários, é também chamado lavabo.
QII
LAVOR
ORNATOem relevo, particularmente quan-
do referido a elemento em material LAVRA-
DO.
LAVRADO
Ver Lavrar.
LAVRAR/ LEITEDECAL
LAVRAR
1. Desbastar e aplainar a madeira, de
modo a torná-Ia inteiramente lisa e prepa-
rada para o uso em peças. É também cha-
mado aparelhar. 2. Desbastar, cinzelar e
regularizar as pedras. É indispensável para
que as pedras possam ser utilizadas em
CANTARIAou APARELHOde pedra aparelha-
da. É também chamado aparelhar. 3. Fa-
zer ORNATOSem relevo nos elementos
feitos de madeira e pedra aparelhada. O
ornato resultante é em geral chamado
LAVOR.O elemento ou material cujas su-
perfícies foram submetidas ao serviço de
lavrar são chamados lavrados.
LAYOUT
1. Distribuição de elementos removíveis,
como painéis divisórios, mobiliário e jar-
dineiras, no espaço construído. 2. De-
composição gráfica do edifício a ser
construído, em geral sob a forma de pran-
chas de desenhos, para utilização na obra.
Constitui-se usualmente no próprio proje-
to arquitetônico. Pode também ser apre-
sentado sob a forma de esboços ou
esquemas. O termo possui a variante grá-
fica aportuguesada leiaute.
LEGRA
Ferramenta de aço em forma de meia-
cana, para limpar ou ALEGRARas JUNTAS
de ALVENARIASou pisos de tijolos ou pe-
dras.
LEIAUTE
Ver Layout.
LEITE DE CAL
CALEXTINTAmuito diluída na água. É usa-
da na CAIAÇÃOde páredes, muros e árvo-
res.
345
LEITO / LEME DE RABO
LEITO
1. Face de pedra ou tijolo disposta hori-
zontalmente em ALVENARIASe CANTARIAS,
particularmente a que se encontra na su-
perfície horizontal inferior. Quando referi-
do apenas à face horizontal inferior, é
também chamado SOBRELEITO e, quando
. referido apenas à face horizontal superior,
é também chamado CONTRALEITO. 2. Por
extensão, superfície horizontal superior
das FIADAS em alvenarias. 3. Superfície do
solo sobre a qual se assenta o pavimento
na construção de vias e caminhos. 4. Nas
ADUELAS de ARCOS e ABÓBADAS, cada uma
das superfícies oblíquas laterais que se
apóiam nas vizinhas.
3.
2.
LEME
1. Peça do GONZO, em geral metálica, com-
posta de uma parte chata e de um pino
vertical. Sua parte chata é pregada ou
aparafusada no paramento da FOLHA de
ESQUADRIAS e seu pino se encaixa em ou-
tra peça provida de concavidade cilíndri-
ca fixada no MARC9 do vão ou em
MONTANTE, para movimentação de portas
e janelas. A peça que recebe o leme é
chamada CACHIMBO, FÊMEA ou OLHAL. Pode
ter também uma função decorativa. De-
pendendo do alongamento de sua parte
chata, possui nomes específicos. Carac-
teriza um tipo específico de gonzo. Foi
mais empregado em antigas construções.
2. Por extensão, gonzo que possui leme.
É também chamado bisagra; principal-
. mente no Norte, missagra ou, antigamen-
te, cancro.
1.
(/) (f)
o CD
2.
LEME DE NÓ DE FIXA
LEME cuja parte chata é bastante alongada.
É utilizado comumente em portões e por-
tas pesadas.
BJI LEME DE RABO
LEME cuja parte chata possui algum alon-
gamento. É usado com mais freqüência
em portas externas.
LEME SEM RABO / LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO
LEME SEM RABO
LEME cuja parte chata possui extensão
suficiente para ser fixado nas FOLHAS das
ESQUADRIAS. É também chamado minhoto. o
CO
fí1 LEQUE1. Parte do LANCE da escada em que a LI-
NHA DE PISO faz uma curvatura, tendo os
PISOS e ESPELHOS dos seus DEGRAUS for-
ma trapezoidal ou triangular. Em geral si-
tua-se no PATAMAR da ESCADA EM LEQUE. 2.
Atribuição dada aos degraus cujos pisos
e espelhos possuem forma trapezoidal ou
triangular. Ver Degrau em Leque. 3. Atri-
buição dada às escadas que possuem um
ou mais lances de degraus em leque. Ver
Escada de Leque. 4. Atribuição dada às
BANDEIRAS arqueadas subdivididas em ar-
cos de círculo iguais. Ver Bandeira em
Leque.
fí1 LESENA1. Na ARQUITETURA CLÁSSICA, PILASTRA sem
BASE e CAPITEL. 2. FRISO de ARCATURA de
volta perfeita. É também chamada banda
lombarda. 3. Em São Paulo, saliência nas
paredes formando pilastra lisa. Distingue-
se da BONECA por não estar solidária a
CAIXÃO ou MARCO de porta.
2. 3.
LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO que visa ob-
ter elementos para elaboração de planta
onde se representa o relevo do solo. De-
termina as COTAS de diferentes pontos do
terreno. É também chamado altimetria.
LESIM
Cada um dos veios ou sulcos naturais em
madeiras ou pedras, principalmente MÁR-
MORE.
347
LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO / LIMA
fi]
LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO que visa lei-
tura de ângulos e distâncias horizontais
no terreno. Determina em plano horizon-
tal as medidas dos pontos significativos
da área levantada. Existem vários méto-
dos de executar o levantamento pla-
nimétrico. É também chamado plani-
metria.
I I
I I
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
Processo que consiste na medição de
ângulos e alturas em diversos pontos de
um terreno, a fim de representar grafica-
mente sua configuração física. Existem
vários tipos de levantamento topográfico.
O levantamento planimétrico avalia ângu-
los e distâncias horizontais do terreno. O
levantamento altimétrico busca elementos
para a representação do relevo do solo.
O levantamento planialtimétrico une os
dados dos dois levantamentos anteriores.
O levantamento batimétrico é o levanta-
mento feito abaixo do nível do mar. O le-
L1ADOURO
Ver Espera e Juntouro.
LIAME
Ver Argamassa.
vantamento aerofotogramétrico utiliza
como instrumental básico a fotografia. A
planta topográfica, indispensável ao proje-
to arquitetônico em terrenos com declives,
é resultante do levantamento topográfico.
------
L1ERNE
NERVURA no INTRADORSO da ABÓBADA
OGIVAL. Comumente é encontrado em an-
tigas igrejas NEOGÓTICAS.
LIGAMENTO
Ver Argamassa.
L1GANTE
Ver Aglomerante.
LIMA
Ferramenta composta de superfície lavra-
da de estrias muito próximas, que serve
para polir ou desbastar metais, madeiras
ou pedras como o MÁRMORE. Suas estrias
são chamadas serrilhas, picados ou
picaduras. Existem vários tipos de lima.
Conforme a proximidade de suas serrilhas
é chamada grosa, bastarda, murça, rufo,
meia-murça ou meio-rufo. A lima chata tem
a superfície plana afinando-se para sua
ponta. A lima paralela tem igual largura em
todo o comprimento. A lima de meia-cana
tem uma de suas faces convexa. A lima
redonda tem a superfície cônica. A lima tri-
angular tem três quinas e serve especial-
mente para afiar serras. É uma ferramenta
indispensável para o bombeiro hidráulico.
LIMIAR/ LINGÜETA
&l LIMIAR1. O mesmo que soleira. Ver Soleira. 2.
PATAMARjunto à porta em geral de entra-
da.
LlNDEIRA
Ver Dintel e Ombreira.
LlNDEIRO
1. Nome dado ao LOTEou terreno que tem
sua frente voltada para um LOGRADOURO
público. 2. Nome dado à área ou ao terre-
no contíguo a outro.
LINGOTE
1. Bloco sólido de metal que comumente
é modificado em usinas para uma forma
final por diversos processos, como fundi-
ção ou laminação, para produzir chapas
ou barras redondas, chatas e perfiladas.
2. Barra metálica que, associada a outra
barra, forma perfil composto. Comumente
suas barras são unidas por REBITESou
parafusos. 2.
••
LINGÜETA
1. Nas FECHADURAS,peça metálica móvel
que se encaixa quando acionada por cha-
ve, TRINCOou maçaneta em reentrância
feita em MARCO,MONTANTEou outra FOLHA
da ESQUADRIA,usualmente através de
chapatesta. Principalmente em Portugal,
é às vezes também chamada palhetão. 2.
Saliência ao longo da espessura de uma
peça alongada, para se encaixar em ra-
nhura feita ao longo da espessura de ou-
.tra peça. É também chamada MACHOou
ESPIGA.
1.
2.
349
LlNHA/ LINHA ELEVADA
liI
liI
LINHA
1. Nas TESOURAS do telhado, VIGA horizon-
tal situada transversalmente à construção,
que une as extremidades inferiores das
EMPENAS ou pernas. Usualmente tem
seção com 6 cm x 16 cm. Apóia-se di-
retamente no topo das paredes ou nos
FRECHAIS. Comumente o termo é aplicado
quando referido à peça de madeira. Tam-
bém é chamada TIRANTE ou tensor, parti-
cularmente quando se trata de peças
metálicas. 2. Por extensão, em alguns lo-
cais do Nordeste, o mesmo que terça. Ver
Terça.
LINHA ARREGAÇADA
Ver Nível.
1.
TIRAH1E.
LINHA DE CUMEADA
Em topografia, linha determinada pelo
encontro de duas vertentes. Divide no ter-
reno o caimento das águas pluviais.
L1NHA-DE-FÉ
1. Nos NíVEIS de pedreiro, traço feito na
travessa que une as réguas de madeira e
sobre o qual deve coincidir o fio de prumo
quando as arestas de peças ou elemen-
tos verificados estiverem dispostos hori-
zontalmente. 2. Em escalas, linha que
marca o ponto zero, inicial, da graduação.
"..
'/"'. '":7: .
•....:..
~ f\; 2.
LINHA DE PISO
Nas escadas, linha imaginária determina-
da pelo encaminhamento comumente fei-
to por quem as utiliza. Situa-se para-
Ielarnente ao CORRIMÃO, distando des-
te aproximadamente 50 cm. É estabe-
lecida nos projetos arquitetônicos com o
intuito de BALANCEAR os DEGRAUS da ESCA-
DA EM LEQUE, considerando-se que todos
os degraus devem ter igual largura na li-
nha de piso da escada.
LINHA ELEVADA
Ver Nível.
LlNHOTE / LlOZ
fil LlNHOTETRAVEde dimensões não avantajadas, uti-
lizada no TRAVEJAMENTOde um ou dois ele-
mentos dispostos na vertical.
LINÓLEO
Tecido feito de juta e untado com óleo de
linhaça e CORTiÇAem pó. Em geral é usa-
do como revestimento de pisos. Possui
boa resistência,é impermeável e facilmen-
te removível. Constitui-se em material ab-
sorvente, servindo portanto como isolante
acústico. É comercializado comumente
sob a forma de mantas com largura supe-
rior a 2 m e espessura variável de 2 mm a
7 mm. É fixado no pavimento uniforme
com cola apropriada. Deve ser colocado
em pavimentos secos. Freqüentemente é
empregado em corredores ou outros com-
partimentos de fluxo constante de pesso-
as, em hospitais, indústrias ou escritórios.
Muitas vezes é empregado no piso dos
palcos de teatros. Pisos de borracha são
um aperfeiçoamento do linóleo que, ape-
sar de em geral mais resistentes, são mais
custosos e não removíveis.
LlNTEL
Ver Dintel.
LlOZ
1. Pedra calcária branca, dura e de
granulação muito fina, proveniente de Por-
tugal. Foi muito usado em antigas cons-
truções em PORTADAS, CANTARIAS ou
revestimentos de fachadas e ESCADARIAS.
É também chamado pedra de lioz, pedra
do reino e mármore-lioz. Exemplos: por-
tadas da Igreja do Outeiro da Glória, Rio
de Janeiro, RJ; fachada do Gabinete Por-
tuguês de Leitura, Rio de Janeiro, RJ; es-
cadaria da casa da avenida Generalíssimo
Deodoro nº 694, Belém, PA. 2. Face LA-
VRADAaparente da pedra nas ALVENARIAS.
Opõe-se ao TARDOZ.
2.
351
LlSTELI LOBULADA
liI
lí1
lí1
LlSTEL
1. Nos FUSTES canelados, FAIXA estreita,
lisa e vertical que separa uma CANELURA
da outra. É também chamado mocheta.
2. Por extensão, qualquer faixa lisa e es-
treita em PARAMENTO.
2.
o-
J~I)lrJ1.
LlTARGíRIO
Substância composta de protóxido de
chumbo, fundido e cristalizado em peque-
nas lâminas amarelas ou avermelhadas.
Reduzido a pó, entra na composição de
certos vernizes chamados gordos, que
têm função de SECANTE. Calcinado, é em-
pregado como pigmento no preparo de
certas tintas, dando as cores industriais
amarelo de cassei "e mínio. Antigamente
era usado juntamente com o ALVAIADE em
DOURAMENTOS de TALHAS de madeira, com-
pondo um induto que favorecia a aderên-
cia da camada de ouro.
"l':"~,">
~
'~:-.\\. '
Y,A/A1)f
LOBBY
Grande HALL na entrada do edifício. Em
geral, o termo é usado quando referido aos
prédios de maior porte e vários pavimen-
tos.
LOBÉLlO
Cada um dos segmentos de círculo que
compõem o ARCO TRILOBADO. Nas ARCADAS,
o espaço entre os lobélios adquire forma-
to aproximado de uma folha. Em antigas
construções, em geral, esse espaço tinha
ornamentação com motivo de folha.
LOBULADA
Atribuição dada aos elementos divididos
em segmentos iguais, à semelhança de
certos vegetais. O termo é mais emprega-
do referido às ABÓBADAS.
lOCAÇÃO / lOJA
LOCAÇÃO
1. No canteiro de obras, medição e mar-
cação no terreno da posição 90S elemen-
tos estruturais e de vedação. E feita tendo
por base a planta de locação traçada no
projeto arquitetônico, em geral nas esca-
las de 1: 100, 1:200 ou 1:500, dependen-
do do porte da obra. Pode ser feita de
diferentes modos. Quanto maior e mais
complexo o prédio a ser construído, mais
precisa deverá ser sua locação. Em geral,
para edificações de menor porte, são su-
ficientes para locação o emprego de tre-
na ou metro de pedreiro, NíVEL, PRUMOe
fio de aço. Em edifício de vários pavimen-
tos ou em terreno muito irregular são ne-
cessários um teodolito ou outros
instrumentos de topografia. A transposi-
ção de medidas e ângulos traçados no
projeto merece cuidados especiais, evitan-
do-se que o prédio venha a ter paredes.
fora do ESQUADROe medidas diversas das
especificadas no projeto. Fazer locação de
um edifício é chamado locar. 2. Marcação
com ESTACASdo eixo de uma via ou um
caminho, para sua execução. Fazer loca-
ção de via ou caminho é chamado locar.
LOCAR
Ver Locação.
2.
..
~:;.~. .:,..~"', .,l
, ••• e
LÓGIA
GALERIAaberta, tendo seus lados abertos,
voltados para o exterior ou interior da
construção, em ARCADAou PILARES.É um
elemento pouco comum na arquitetura
brasileira, presente em construções anti-
gas suntuosas, com influência do estilo
renascentista italiano. Exemplo: Teatro
Municipal, Belo Horizonte, MG; Palácio
dos Governadores, Belém, PA.
LOGRADOURO
Espaço livre destinado ao trânsito de pes-
soas e veículos. Pode tratar-se de aveni-
da, rua, praça ou jardim. Em geral, o termo
refere-se ao espaço público oficialmente
reconhecido, demarcado e designado por
uma denomiriação.
LOJA
1. Antigamente, pavimento térreo de um
SOBRADO.Possuía abertura direta para rua.
Muitas vezes correspondia ao uso comer-
cial ou de oficina. Freqüentemente na loja
localizavam-se acesso de carruagem e
depósito. 2. Por extensão, edifício ou com-
partimento destinado a atividades comer-
'ais. principalmente exposição e venda
e cad rias.
1. 2.
353
LONGARINA/ LUCERNA
LONGARINA
VIGAdisposta no sentido longitudinal da
construção. Em geral apresenta dimensões
bem superiores às demais vigas, de modo
a sobressair no restante do VIGAMENTO.
LOTE
Área delimitada de terreno vinculada à
posse ou propriedade da terra. Na cidade
destina-se basicamente às edificações.
Deve possuir um acesso ao logradouro
público. O lote de frente tem TESTADAam-
pla voltada para o logradouro. O lote de
fundos, em geral, tem apenas acesso es-
treito para o logradouro.
LOTEAMENTO
Divisão de um terreno em lotes para cons-
trução, envolvendo a abertura de
LOGRADOUROSpúblicos. Pode também in-
cluir áreas livres e de equipamentos
coletivos.
LUCARNA
1. O mesmo que trapeira. Ver Trapeira. 2.
Fresta na parede para permitir a entrada
de luz no interior de um compartimento.
Às vezes é também chamada lucerna.
LUCERNA
Ver Lucarna.
LUMINÂNCIA
Intensidade de brilho emitido pela área de
uma superfície luminosa. Depende do
ILUMINAMENTO e da refletância da superfí-
cie. É condição fundamental de boa visi-
bilidade. Sua distribuição nas superfícies
dos ambientes é estudada nos projetos
de iluminação para avaliação da quanti-
dade de iluminamento a ser feito. Quan-
do seu contraste é exagerado causa
desconforto e cansaço visual, pela neces-
sidade que provoca de modificação segui-
da do estado de adaptação visual. Sob um
mesmo iluminamento, a luminância de um
material qualquer de cor clara é muito
maior que a luminância desse mesmo
material de cor escura. LÂMPADAS INCAN-
DESCENTES possuem alta luminância, obri-
gando o uso de luminárias que reduzam
esse efeito. LÂMPADAS FLUORESCENTES pos-
suem baixa luminância.
LUMINÂNCIA/ LUSTRAÇÃO
LUMINÁRIA
Aparelho de iluminação perceptível visual-
mente. Existem vários tipos de luminária.
Seu emprego e sua quantidade dependem
basicamente do uso dado ao comparti-
mento ou ambiente em que se encontra e
das intenções plásticas do projetista.
LUMINOTÉCNICA
Técnica de projeto e execução de instala-
ção de aparelhos de iluminação em pré-
dios ou ambientes que requerem especial
ILUMINAMENTO. É indispensável, por exem-
plo, na construção de teatros, museus e
ginásios. Em geral é feita por um especia-
lista.
LUNETA
1. Genericamente, ÓCULO ou FRESTA semi-
circular ou semi-elíptica aberta em pare-
des, ABÓBADAS ou BANDEIRAS de portas,
para iluminar o interior do edifício. 2. Es-
pecificamente, abertura semicircular for-
mada pela interseção de duas ABÓBADAS
DE BERÇO de alturas desiguais, permitindo
iluminar e ventilar o interior do edifício.
L STRAÇÃO
LUSTRADOR/ LUZ
liJ
LUSTRADOR
Ver Lustrar.
LUSTRAR
Tornar polida ou brilhante a superfície de
um elemento ou peça da construção, prin-
cipalmente quando feitos de madeira, dan-
do-lhe um ACABAMENTO.Nesta tarefa são
usados sobretudo verniz ou cera. O oficial
que executa a tarefa de lustrar é chamado
lustrador e o serviço executado é chama-
do lustração ou lustre.
LUSTRE
1. LUMINÁRIAsuspensa do teto, principal-
mente quando possui vários braços cor-
respondentes a várias lâmpadas. 2.
Serviço executado com a tarefa de lustrar.
Ver Lustrar. '
1.
LUVA
1. Peça tubularcom duas roscas internas
opostas, usada na união entre dois tubos
ou duas peças de ferro cilíndricas. Os tu-
bos ou peças são rosqueados em senti-
do inverso. Existem dois tipos de luva: a
comum, para unir tubos ou peças de diâ-
metros iguais; e a de redução, para unir
tubos ou peças de diâmetros diferentes.
Para melhor solidarização entre as peças,
pode receber parafusos normais ao seu
eixo. Seu diâmetro é variável. Faz parte
das CONEXÕESnas instalações de água,
esgoto e gás. 2. FERRAGEMde reforço que
envolve urna SAMBLADURA.3. O mesmo que
ferro de luva. Ver Ferro de Luva.
2.
1. o
J
E!J)
(.) ID:====::::)
LUZ
1. Em um compartimento, distância entre
paredes opostas. 2. Em portas e janelas,
distância livre entre OMBREIRASe entre VER-
GAe PEITORILou SOLEIRA.3. Em SAMBLA-
DURAS,folga deixada no encontro entre
MECHAe ENCAIXEde modo a não se en-
costarem no fundo do encaixe. 4. O
mesmo que vão livre. Ver Vão Livre.
" •• °'0 ; ": .". ".
' •••••• o'" .'
f---L--'--.L--j: • -
.: :',: ::.
. '.11]"~.~.:: . ~.~.',: :.
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2. .::' , .. ' ..
1.
3.
LUZ FRIA / LUZ NEGRA
1l--------U.õ'
LUZ FRIA
Luz que não produz calor. LÂMPADAS FLUO-
RESCENTES e A VAPOR DE MERCÚRIO propor-
cionam luz fria.
LUZ NEGRA
Iluminação produzida por LÂMPAOAS DE
DESCARGA que emitem raios ultravioleta.
Realça a cor branca em cores fosfo-
rescentes. É usada principalmente em
casas noturnas.
357
MACACO
1. Aparelho munido de manivela e crema-
lheira usado para levantar pesos. É muito
empregado em canteiros de obras. 2. Nos
BATE-ESTACAS, peso que cai de certa altu-
ra sobre a cabeça da ESTACA, aprofun-
dando-a. É também chamado maço. 3.
SOQUETE metálico provido de argola por
onde passa um cabo. Freqüentemente
tem forma tronco-cênica. É usado para
APISOAR terra ou valas de difícil acesso. Em
trabalhos de FUNDAÇÕES ARTIFICIAIS tem de
70 kg a 100 kg. Comumente é manobra-
do por operário dentro da vala de modo
que caia sucessivamente em vários luga-
res. 4. Principalmente na Paraíba, parale-
lepípedo de GRANITO usado em càlçamen-
to de vias. 5. Antigamente no Rio de Ja-
neiro, PILAR de ALVENARIA feito somente com
dois tijolos por FIADA.
1.
2.
[ ]
3.
5.
MACADAME/MAÇANETA
MACADAME
1. Técnica de calçamento de vias e cami-
nhos. Consiste no espalhamento de PE-
DRA BRITADA na superfície a ser calcetada
e na sua compressão misturada a um
material aglutinante, como SAIBRO, ARGILA
ou asfalto. Quando o material aglutinante
é o asfalto chama-se macadame betu-
minoso. Quando o material espalhado na
superfície é molhado com água, ajudan-
do na sua penetração, chama-se maca-
dame hidráulico. Calcetar utilizando ma-
cadame é chamado de macadamizar.
2. Revestimento usado em calçamento de
vias e caminhos resultante da utilização
da técnica de macadame.
MACADAMIZAR
Ver Macadame.
C. (J,l-fIHHÃÕ M7CL1t.AKTE
"t? P.A.LftAli Dó MÁ "ffi?-IA,f-.
"?8? /VI I"7TV UM CoM
o ~.bDO
J). COf.1?~m 1>01 I1Á1fRIA(~
MI7TVRhD0'
MAÇANETA
1. Peça que girando em torno de um eixo
movimenta a LINGÜETA ou o TRINCO da fe-
chadura, articulando ESQUADRIAS. Pode ter
diferentes formas. O tipo mais comum é
composto de pescoço e alavanca. Nas
CREMONAS é usada maçaneta de argola.
Em algumas portas só tem movimento
pelo lado interno,externamente constitui-
se em PUXADOR. Para um melhor acaba-
mento é empregada associada a um ES-
PELHO ou uma ROSETA. 2. Arremate
esférico, piramidal ou em forma de pinha,
para efeito decorativo. Freqüentemente é
usada nos cantos dos GRADIS.
2.
1.
359
MACETE / MACHO E FÊMEA
MACETE
Pequeno MAÇO, em geral usado por car-
pinteiros e marceneiros, para bater no
cabo dos FORMÕES.
MACHEAR
Ver Encaixe e Mecha e Encaixe.
MACHO
1. Genericamente, saliência feita em qual-
quer peça da construção de modo que
possa ser encaixada em reentrância feita
em outra peça, permitindo sua união. Em
peças de madeira é também chamado
mecha. Principalmente quando possui for-
ma alongada é também chamado espiga.
2. Em DOBRADiÇAS e GONZOS, pino fixo que
se encaixa em concavidade cilíndrica de
outra peça.
2.;--"\
O I[)
CV
10 (l)
I ({) e
<D
~ .e:J
v
MACHO E FÊMEA
1. Genericamente, qualquer ligação entre
peças da construção possibilitada pela
presença em uma das peças de saliência
que se encaixe em reentrância feita na
outra peça. Em peças de madeira é tam-
bém chamado MECHA E ENCAIXE. 2. Espe-
cificamente, união entre tábuas de madei-
ra possibilitada pelo encaixe de saliência
contínua feita ao longo de um dos lados
da tábua em reentrância contínua feita ao
longo de um dos lados da outra tábua. É
usado principalmente em SOALHOS e
LAMBRIS.
2.
MACHO-FÊMEA/ MADAMA
fí1
11
MACHO-FÊMEA
DOBRADiÇA OU GONZO composto de duas
peças, uma com pino fixo e outra com
concavidade cilíndrica, de modo a se en-
caixarem, permitindo articular as FOLHAS
das ESQUADRIAS. A peça com pino fixo é
em geral chamada MACHO e a peça com
concavidade cilíndrica é usualmente cha-
mada FÊMEA.
2.
/";"lal. t
1.
MACiÇO
1. Obra compacta feita de ALVENARIA ou de
um único material, em geral destinada a
suportar grandes esforços ou empuxos.
Usualmente constitui-se uma FUNDAÇÃO,
um MURO DE ARRIMO ou um CONTRAFORTE.
Em construções antigas constitui fre-
qüenternente uma BASE ou um PEDESTAL.
2. Nome dado à edificação de grande
porte constituída por um único volume de
aparência compacta, predominando os
CHEIOS sobre os VAZIOS.
MAÇO
1. Instrumento de madeira parecido com
um martelo cujo cabo é unido a uma peça
em forma de paralelepípedo ou de cone
truncado. É usado por CALCETEIROS para
fixar pedras e por carpinteiros para bater
no FORMÃO. É também chamado malho.
2. O mesmo que macaco. Ver Macaco.
MADAMA
Ver Dama. '
361
MADEIRA/ MADEIRA COMPENSADA
MADEIRA
Parte interna de certas árvores utilizável em
carpintaria, marcenaria e obras da cons-
trução em geral. Comumente tem seção
transversal com várias camadas concên-
tricas distintas: a casca, a extracasca ou
ALBURNOe o CERNEou durame. A casca e a
extracasca possuem pouca espessura e
não têm resistência a choque e atrito. O
alburno, mais claro e mole, usualmente não
é utilizável em obras por sua pouca resis-
tência ao apodrecimento e a agentes
deteriorantes. O cerne, mais escuro e rijo,
freqüentemente constitui-se em sua única
parte aproveitável. Quanto maior a idade
da árvore maior o número de camadas
concêntricas que apresenta. Exige antes da
utilização abate, desdobramento e seca-
gem. Após seu corte, comumente sua pre-
paração é feita em SERRARIAScom auxílio
de serras mecânicas. Comercialmente é
encontrada sob a forma de peças com no-
menclaturas próprias e dimensões deter-
minadas, facilitando a execução de servi-
ços a que se prestam. PRANCHÃO,PRANCHA,
VIGA,VIGOTA,CAIBRO,TÁBUA,SARRAFOe RIPA
são peças de madeira comumente encon-
tradas. Só pode ser usada em perfeito es~
tado. Apresenta boa resistência e é fácil de
ser trabalhada, permitindo o uso de ferra-
mentas simples e mão-de-obra sem gran-
de especialização. Tem como desvanta-
gens ser combustível, portanto fácil de
pegar fogo, e exigir manutenção cuidado-
sa, por estar sujeita ao apodrecimento de-
corrente de intempéries ou insetos. Mistu-
rados ou não com outros materiais, seus
resíduos aglomerados com colas diversas
fornecem madeira artificial. A madeira arti-
ficial é utilizada pela indústria da constru-
ção e em MARCHETARIA.
MADEIRA AGLOMERADA
Ver Aglomerado.
\..(\..•..
~4-~~~::::'
2
à-r~~o:::
MADEIRA BRANCA
Madeira de resistência inferior e uso res-
trito na construção. Comumente é empre-
gada em peças de revestimento ou ACA-
BAMENTO, onde a resistência não é
essencial. Em geral é esbranquiçada,
mole e leve. É facilmente deteriorável pela
ação de intempéries e CARUNCHOS.O sal-
gueiro, o plátano e a tília são exemplos
de madeira branca.MADEIRA COMPENSADA
Ver Compensado.
MADEIRA COMPOSTA/ MADEIRA DO CHÃO
MADEIRA COMPOSTA
Madeira formada por duas ou mais madei-
ras de pequena seção transversal, coladas,
prensadas a vapor e transformadas em
grande peça estrutural. Recebe proteção
superficial ou interna contra insetos
XILÓFAGOS, uma vez que sua reduzida se-
ção é freqüentemente decorrente do corte
da madeira fora de época, possibilitando a
criação de microorganismos na sua seiva.
Constitui-se em alternativa para aproveita-
mento de madeiras que possuem seção
pequena. Seu TORO, de outro modo, só po-
deria ser desdobrado em SARRAFOS.
MADEIRA DE LEI
Madeira que resiste bem à ação do tem-
po, intempéries, insetos XILÓFAGOS e umi-
dade permanente. Em geral é dura e pe-
sada. Quase sempre é mais densa que
a água e de cor carregada. Presta-se
para qualquer obra da construção, mes- .
mo exposta às intempéries. O aderno, a
andiroba, a cabiúna, o ipê e o jacarandá
são exemplos de madeira de lei.
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MADEIRA DE SERRAGEM
Madeira de grandes dimensões. Pode ser
desdobrada por meio de serragens longi-
tudinais em VIGAS, BARROTES e TÁBUAS.
MADEIRA DO AR
Madeira que não pode ficar em contato
com o solo. Só é utilizável em obras afas-
tadas do chão.
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MADEIRA DO CHÃO
Madeira que apresenta condições de fi-
car em contato com o solo. É própria para
ser desdobrada em peças para ESTEIOS,
DORMENTES e MOURÕES. ••
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- ® 363-
MADEIRA FOLHEADA/ MADEIRADA
MADEIRA FOLHEADA
Madeira utilizada em folhas finas. Seu
emprego é feito pela indústria da constru-
ção ou em MARCENARIA.
MADEIRA PICADA
Madeira que apresenta perfurações pro-
vocadas por insetos.
MADEIRA REQUENTADA
Madeira cuja seiva fermentou devido a má
ventilação e calor úmido. Apresenta man-
chas escuras, às vezes quase negras.
MADEIRA REVERSA
Ver Madeira Revessa.
MADEIRA REVESSA
Madeira que não tem fibras retas e para-
lelas, mas confusamente distribuídas, e
possui muitos NÓS. Suas peças são difi-
cilmente beneficiadas e aplainadas. Ê tam-
bém chamada madeira reversa.
MADEIRA VENTADA
Madeira que depois de serrada ou lavra-
da apresenta fendas antes imperceptíveis.
MADEIRA VERDE
Madeira que não foi devidamente subme-
tida a processo de secagem. Suas peças
ficam sujeitas principalmente a EMPENAR
ou ACANOAR.
MADEIRADA
Ver Madeirame.
MADEIRAME / MADEIRO
liI
liI
MADEIRAME
1. O mesmo que madeiramento. Ver Ma-
deiramento. 2. Conjunto de peças e pla-
cas de madeira, como CAIBROS, BARROTES
e COMPENSADOS, que é utilizado ou pode
ser usado na construção. É também cha-
mado madeirada.
MADEIRAMENTO
1. Genericamente, conjunto de peças ou
elementos feitos de madeira utilizado na
construção de um edifício ou de um ele-
mento da construção, como TÁBUAS do-
SOALHO e MARCOS das portas. É também
chamado madeirame. 2. Conjunto de ele-
mentos de madeira que compõe a estru-
tura de um edifício ou de parte dele.
Comumente refere-se ao VIGAMENTO do
telhado ou ao ESQUELETO da edificação
construída com paredes de TAIPA. Quan-
do composto por BARROTES é também cha-
mado barroteamento. Nos sentidos 1 e 2,
é rnais raramente também chamado ema-
deiramento.
u
MADEIRO
TORO ou peça de madeira muito grossa.
Quando referido a uma peça em geral tra-
ta-se de uma TRAVE.
365
MADRE/MALHETAR
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fi]
MADRE
VIGAhorizontal usada em VIGAMENTOS.É
empregada principalmente no MADEIRA-
MENTOde SOBRADOS,suportando cargas
vindas de BARROTESe paredes de vedação.
Quando feita de madeira, em geral pos-
sui seção superior às outras peças do vi-
gamento e serve de apoio a paredes fei-
tas com materiais leves. Quando feita de
ferro, comumente possui perfil em DUPLO
TÊ e pode apoiar paredes em ALVENARIA.
Pode ser colocada paralela aos barrotes
quando não serve de apoio a estes.
MALHETAR
Ver Mecha e Encaixe.
1.
MAINEL
1. PILARETEou MONTANTEque divide o vão
de janelas, SETEIRASe frestas, em duas ou
mais partes. Quando as janelas possuem
BANDEIRAS,serve também para sua susten-
tação. Permite formar janelas geminadas,
triplas, quádruplas e assim por diante. 2.
O mesmo que corrimão. Ver Corrimão.
MALACACHETA
Ver Mica.
MALHA
1. Genericamente, reticulado regular ou
irregular, formando tecido aberto. O termo
é muito usado em urbanismo referido ao
conjunto formado por quadras e vias de
uma determinada área. É também empre-
gado em instalações elétricas, referindo-
se ao conjunto de CONDUTORESde um de-
terminado circuito fechado. É também
chamada trama. 2. Nos projetos modula-
dos, reticulado regular traçado para facili-
tar o desenho arquitetõnico. A distância
entre as linhas coincide com o MÓDULO
básico adotado para a construção. É tam-
bém chamada retícula.
1. DODDOl JODDDDD~OrJOOOOfMJD
Dr~ rI 100
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~ 2.
MALHETE/ MANILHA
MALHETE
1. SAMBLADURA feita entre as extremida-
des de duas peças de madeira ou o topo
de uma e o meio de outra, formando re-
cortes em ângulo reto ou trapezoidais que
se ajustam entre si. 2. Corte feito em peça
de madeira para que possa ser encaixa-
da em outra peça em malhete. 3. Peque-
no malho. Ver Malho.
1.
2.
MALHO
1. Instrumento feito de ferro semelhante a
um martelo sem unhas ou orelhas. É usa-
do pelos CANTEIROS. O pequeno malho é
chamado malhete. 2. O mesmo que maço.
Ver Maço.
1.
MANEIRISMO
Estilo arquitetõnico situado cronologica-
mente e caracteristicamente entre o
Renascimento e o Barroco. Constitui-se
em uma primeira reação às normas esta-
belecidas pelo Renascimento, sem no
entanto atingir a total contraposição a este,
só alcançada no Barroco. Predomina na
Europa no século XVI, sendo muito influ-
enciado por movimentos religiosos. Carac-
teriza-se pelo uso de motivos em oposi-
ção ao significado e contexto original.
Expressa-se igualmente num rígido
classicismo. No Brasil, as edificações
erguidas no período exprimiam mais o ar-
caísmo próprio ao meio áspero e rude do
que uma maneira ou atitude contrária às
normas consagradas. Esta expressão
arquitetõnica manifestou-se somente na
arquitetura religiosa e é mais conhecida
como arquitetura jesuítica.
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MANILHA
Tubo de barro usualmente vidrado utiliza-
do nas canalizações subterrâneas de es-
goto ou em ELETRODUTOS. Em geral possui
comprimento que varia entre 60 cm e 1 m
e diâmetro de 7,5 cm a 23 cm. Nas canali-
zações de esgoto é comumente usada AR-
GAMASSA de CIMENTO ou material BETU-
MINOSO na junção entre duas manilhas. É
importante seu nivelamento no solo para
impedir a abertura de juntas nas manilhas.
Pode ser disposta no solo em VALAS previa-
mente APISOADAS e NIVELADAS ou sobre ca-
mada fina de concreto para seu apoio.
Quando utilizada em SUMIDOURO, pode ser
perfurada, sendo chamada manilha de dre-
o. o possuir j ma seca. para favorecer a
çã e 05010.
367
MANOPLA/ MANTA IMPERMEABILlZANTE
MANOPLA
1. Instrumento formado por base de ma-
deira presa a um cabo. É usada no as-
sentamento de LADRILHOS, PASTILHAS e TA-
COS. Após o assentamento destes
materiais em pisos ou paredes bate-se
com a manopla sobre eles, fazendo-os
penetrar na MASSA e ficar bem planos. 2.
O mesmo que concha. Ver Concha.
MANSARDA
Nas construções com TELHADO DE
MANSARDA, espaço compreendido pela
cobertura do telhado e pelo teto do último
pavimento do prédio. Sua forma favorece
a abertura de amplas TRAPEIRAS e seu apro-
veitamento como compartimento do pré-
dio. Não é um elemento típico da arqui-
tetura brasileira. É encontrada em algumas
construções ECLÉTICAS do início deste sé-
culo, basicamente com uma função de-
corativa. É um dos tipos de ÁGUA-FURTADA
e, conseqüentemente, às vezes também
chamada água-furtada.

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