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teorico 5 Teorias e Técnicas Retrospectivas

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Teorias e Técnicas 
Retrospectivas 
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª M.ª Grace Vasconcellos
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Brasil – Técnicas Construtivas II
Brasil – Técnicas Construtivas II
 
 
• O profissional envolvido ou preocupado com a continuidade do patrimônio histórico e cultu-
ral precisa estar a par de técnicas construtivas significativas em nossa tradição construtiva, 
bem como dos elementos que compõem as edificações. 
OBJETIVO DE APRENDIZADO 
• Introdução;
• Construção com Terra Crua – II;
• Construção com Pedras;
• Estruturas de Cobertura das Edificações;
• Tipos de Coberturas das Edificações;
• Tipos de Forros Usados nas Edificações.
UNIDADE Brasil – Técnicas Construtivas II
Introdução
Desde o período do Brasil Colônia, muitas foram as técnicas construtivas usadas para 
a construção de todos os tipos de edificações.
O profissional envolvido ou preocupado com a continuidade do patrimônio histórico 
e cultural precisa estar a par de quais são essas técnicas e ter um mínimo de conheci-
mento sobre elas.
A seguir, serão apresentadas algumas dessas técnicas, consideradas significativas em 
nossa tradição construtiva, bem como elementos que as compõem.
Construção com Terra Crua – II 
O uso de terra como material base de construção, vem sendo feito desde a pré-
-história, por diferentes povos, valendo-se de diversas técnicas e diferentes materiais 
combinados, como água, areia, argila, palha, folhas, fibras vegetais, conchas trituradas, 
esterco, cal, óleos, cimento e outros tantos.
No Brasil, desde o início da colonização, até mesmo nos dias de hoje, o barro tem 
sido um importante e acessível material de construção. 
Seu uso, até meados do século XIX, foi intenso nas construções em São Paulo, Minas 
Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul.
Algumas técnicas construtivas que se valem da terra crua como material de constru-
ção, são bem conhecidas, como a técnica do pau a pique (também chamado de taipa de 
mão, taipa de sopapo, taipa de sebe, pescoção ou tapona) e a técnica da taipa de pilão.
Existem outras técnicas de construção com terra crua, como o Adobe e o Tabique.
Adobe
Adobe é o nome dado ao tijolo feito com terra crua, acrescida de outros materiais, 
como fibras vegetais, argila e água. É um dos mais antigos materiais usados para cons-
truções. Há registros de seu uso no Antigo Egito e Mesopotâmia, usado tanto na cons-
trução de edificações cotidianas quanto na edificação de monumentos, como no caso 
de zigurates na Mesopotâmia (templos sumérios em forma de pirâmides terraplanadas – 
3000 a.C a século VI a.C) e em mastabas (túmulo em forma de tronco de pirâmide, no 
Antigo Egito – 3100 a.C).
Você Sabia?
A Mesopotâmia, cujo nome deriva do grego antigo e significa “terra entre dois rios”, é 
uma área do sistema fluvial Tigre-Eufrates, correspondendo hoje em dia à maior parte 
do Iraque e do Kuwait, além de partes orientais da Síria e regiões ao longo das fronteiras 
Turquia-Síria e Irã-Iraque. Considerada um dos berços da civilização Ocidental, abrigou a 
Suméria e os impérios Babilônico e Assírio.
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Considerado elemento de construção vernacular, que vem a ser um tipo de constru-
ção que se vale de materiais, técnicas e conhecimentos, característicos de um local ou 
região, o adobe é o precursor do tijolo de barro cozido, sendo usado, principalmente, 
em regiões quentes e secas, em diversas partes do mundo. 
Seu uso geral foi diminuindo por volta do fim do século XIX. No entanto, para pessoas de 
poucos recursos, permaneceu em uso. Atualmente, foi “redescoberto” e vem sendo ativamen-
te aplicado pela Arquitetura Verde ou Bioarquitetura, como um sistema construtivo barato, 
acessível a qualquer um, sem impacto ambiental, sendo, portanto, considerado sustentável.
No Brasil, o adobe foi trazido pelos portugueses, que assimilaram a técnica a partir 
de influências mouras e romanas.
Para a elaboração do adobe, é necessário que seja preparado uma massa de barro, 
com pouca água. 
Elaboração da massa/ barro
• Para esse “barro”, o solo a ser usado precisa apresentar tal proporção entre areia 
e argila, que a massa apresente boa plasticidade e, depois de seco, não apresente 
muitas rachaduras;
• Para aumentar a resistência do material, é acrescentada palha em pedaços, fibras 
vegetais, bem como o esterco seco em pó que, além de aumentar a resistência, evita 
o ataque por cupins e outros insetos;
• O solo, a água e os outros componentes são misturados pelo método de pisotea-
mento, até que a massa esteja sem torrões e bem uniforme;
• Para aumentar a impermeabilidade da massa, pode ser acrescentado um desses 
 materiais: óleo vegetal, cal, esterco animal seco em pó ou “baba” de um tipo de 
cacto denominado Palma. Essa baba pode ser diluída em água e aplicada como “pin-
tura” na face externa da alvenaria, como forma de aumentar a impermeabilização;
• Para se testar se a mistura é adequada para a elaboração de adobe, pode-se fazer o se-
guinte teste: fazer com o barro amassado uma tira de 20cm de comprimento x 2,5cm 
de largura x 5cm espessura. Com o polegar, empurrar a tira para fora da mão até 
que rompa. Se romper antes de 5cm de comprimento, a massa é arenosa demais. Se 
romper depois de 15cm de comprimento, a massa é boa para a elaboração do adobe.
Essa massa é colocada em fôrmas de madeira molhadas, com dimensões de tijolo 
inteiro, (por exemplo 40cm comprimento x 20cm largura x 15cm altura), meio-tijolo, 
tijolo e meio, (usado para cruzamento de paredes).
A fôrma não tem fundo e deve ser apoiada sobre uma placa de base. A massa é 
 colocada dentro das fôrmas, compactada, alisada rente à superfície da fôrma que é, 
então, retirada. 
Os tijolos são colocados para secar de forma natural, protegidos do sol intenso, para 
que não sequem muito rápido, evitando, assim, a formação de trincas e deformações. 
Em climas muito secos, é recomendado que sejam cobertos com palha, ao menos nos 
dois primeiros dias, sendo virados a cada 2 dias, em um processo que pode durar até 
10 dias (esses prazos dependem de inúmeros fatores, como temperatura do local, inci-
dência de sol, umidade relativa do ar e ventos). 
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UNIDADE Brasil – Técnicas Construtivas II
Quando secos, deve-se colocá-los em fileiras abertas por 15 dias. Antes de usá-los, é 
interessante que sejam feitos alguns testes:
1. Colocar dois adobes sobre uma superfície plana, distantes entre si quase que 
a dimensão total de um adobe. Sobre eles, colocar um adobe e pisar sobre ele 
com força. O adobe deve resistir sem rachar ou quebrar;
2. Colocar um adobe de molho em água por 4 horas, quebrá-lo e verificar a 
 espessura da absorção de água. Não deve ser maior que 1cm;
3. Colocar um adobe de molho em água por 4 horas e depois apoiá-lo sobre ou-
tros dois, distantes entre si quase que a dimensão de um adobe. Sobre o adobe 
úmido, empilhar outros 6 adobes secos e marcar quanto tempo o adobe úmido 
leva para quebrar. O tempo não deve ser menor que 1 minuto.
Quando o adobe não apresenta resistência satisfatória, a massa deve ser alterada ou 
os adobes prontos podem ser usados para paredes de vedação internas, que não rece-
bam as cargas da cobertura. 
A construção com adobe necessita de uma fundação executada com pedras que 
 devem estar cerca de 60cm acima do solo, para evitar a umidade ascendente, que degra-
daria o adobe. O assentamento do adobe é feito com argamassa de terra e água.
Para aumentar a durabilidade das paredes externas, é indicado que sejam revestidas 
com argamassa de terra misturada a componentes que aumentem a impermeabilização 
ou com argamassa de terra com cal.
Para a pintura das paredes com argamassa de terra, adobe ou outra técnica de terra 
crua (taipa de pilão, pau a pique, tabique) é indicada a caiação (pintura com cal). 
Devido à sua composição, a caição permite a evaporação da umidade retida na parede, 
evitando a deterioração da pintura nas superfícies de terra crua, e protegendo a base pintada. 
A caiação também, evita o aparecimentode fungos e musgos onde foi aplicada, 
 devendo ser aplicada em, pelo menos, 3 demãos.
Do período colonial até o século XIX, adicionava-se leite ou gordura animal, como a 
banha, na caiação, para que a cal fixasse melhor na parede.
Figura 1 – Alvenaria levantada com adobe e assentada com argamassa de terra
Fonte: Getty Images
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Como exemplo de edificação em adobe temos:
• Capela de São Miguel Arcanjo (1560 – São Paulo) : Capela de São Miguel Arcanjo 
ou também conhecida como Capela dos Índios, localizada no bairro de São Miguel 
Paulista, na cidade de São Paulo, é a igreja mais antiga no estado de São Paulo. Foi 
construída em 1560 e reconstruída pelos índios guaianás em 1622, foi um dos pri-
meiros bens históricos a ser tombado em 1938, pelo Serviço do Patrimônio Histórico 
e Artístico Nacional – SPHAM (atualmente IPHAN). 
Figura 2 – Capela de São Miguel Arcanjo (1560 – São Paulo/SP)
Fonte: Wikimedia Commons
Um exemplo de utilização de Adobe, considerado Patrimônio Mundial pela Unesco, 
é Arg-é Bam (Bam – Irã), a maior edificação feita em adobe do mundo, edificada como 
uma cidadela. 
Não há certeza arqueológica sobre a data exata da construção, mas estudos de escritos 
antigos indicam a construção entre 579 e 323 a.C. Foi habitada até 1850. 
Atualmente, está sendo reconstruída, após ser quase inteiramente destruída por um 
terremoto em 2003.
Você Sabia?
Cidadela é qualquer tipo de fortaleza ou fortificação construída em ponto estratégico 
de uma cidade, visando à sua proteção. A cidadela pode, por vezes, incorporar parcial ou 
totalmente um castelo existente nesta cidade.
Figura 3 – Vista geral de Arg-é Bam, construída entre 579 e 323 a.C. 
A foto é anterior ao terremoto de 2003
Fonte: Wikimedia Commons
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UNIDADE Brasil – Técnicas Construtivas II
Tabique
Tabique é um sistema construtivo, composto por tábuas verticais, dispostas lado a lado, 
ligadas entre si por ripas de madeira na horizontal, fixadas nas duas faces das tábuas. 
Em se tratando das edificações executadas no Brasil na época da colonização, algumas 
das madeiras utilizadas foram a aroeira, a abraúna, peroba, o ipê e o jatobá, entre outras.
A
B
C
D
E
F
Figura 4 – Esquema de construção da estrutura de Tabique
Na Figura 4, pode-se ver o revestimento do tabique e o esquema interno da constru-
ção do tabique:
• A: Tábua vertical;
• B: Espaço entre as tábuas verticais;
• C: Ripa horizontal fixada na tábua vertical;
• D: Espaço entre as ripas horizontais;
• E: Vista do perfil da estrutura do tabique, mostrando a colocação das ripas horizon-
tais nas duas faces da tábua vertical;
• F: Vista de perfil da estrutura do tabique, mostrando a espessura da tábua vertical.
Para se ter uma ideia das proporções entre as dimensões aplicadas nas peças, tanto 
verticais quanto horizontais, pode-se citar um exemplo:
• A: 24cm – Largura das tábuas verticais;
• B: 1cm – Espaço entre as tábuas verticais;
• C: 2,5cm – Largura das ripas horizontais fixadas nas tábuas verticais;
• D: 4,0cm – Espaço entre as ripas horizontais;
• E: 1,8cm espessura das ripas horizontais em cada face da tábua vertical – Vista do 
perfil da estrutura do tabique; 
• F: 2,0cm espessura da tábua vertical – Vista de perfil da estrutura do tabique.
Essa estrutura é revestida por uma argamassa de terra e água, ou de terra, água e cal 
(ligante hidráulico), o que aumenta a impermeabilidade e a resistência da argamassa.
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No Brasil, o uso mais frequente do tabique é em paredes divisórias internas, que não 
recebam cargas de telhado, independentemente do tipo das edificações (igrejas, mora-
dias de qualquer nível, edificações públicas).
Em se tratando das edificações executadas no Brasil na época da colonização, as ma-
deiras utilizadas podiam ser a aroeira, a braúna, a peroba, o ipê e o jatobá, entre outras, 
dependendo da região.
Quando usado em paredes externas, o uso de grandes beirais de cobertura é indicado, 
a fim de minimizar o efeito das intempéries sobre a superfície das paredes.
Para a pintura das paredes com argamassa de terra, deve ser usada a chamada caia-
ção (pintura com cal). 
Devido à sua composição, a caição permite a evaporação da umidade retida na 
 parede, evitando a deterioração da pintura nas superfícies de terra crua, e protegendo 
a base pintada. 
A caiação também, evita o aparecimento de fungos e musgos onde foi aplicada, devendo 
ser aplicada em, pelo menos, 3 demãos .
Em Portugal, em regiões como Trás-os-Montes e Alto Douro, por exemplo, esse 
sistema construtivo é encontrado em paredes externas e internas de diversos tipos de 
edificações, construídas até o início do século XX.
Construção com Pedras
O uso de pedras para a construção de abrigos, habitações, muros, barragens, fortale-
zas, igrejas, e todo tipo de edificação acompanha a humanidade desde seu início.
Com o passar dos tempos, foram sendo desenvolvidas diferentes formas de se utilizar 
a pedra e, com isso, diferentes técnicas, como: 
• Pedra seca;
• Pedra e barro;
• Pedra e cal;
• Cantaria.
Pedra seca 
A alvenaria utilizando a pedra seca é a mais primitiva e básica forma de se usar pedras 
em construções.
Esse tipo de técnica pode também ser chamada de parede insossa, muro insosso, 
alvenaria seca, alvenaria insossa.
As pedras, que podem apresentar diversas dimensões e formatos, são encaixadas e 
empilhadas, sem o uso de qualquer tipo de argamassa, eventualmente, com a colocação 
de pedras menores para otimizar os encaixes e preencher vãos. Nesse caso, a alvenaria 
pode ser denominada “canjicada”.
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UNIDADE Brasil – Técnicas Construtivas II
Esse tipo de alvenaria é funcional desde que apresente uma largura considerável, que 
lhe garanta estabilidade e segurança.
É bastante utilizada em todos os tipos de construções, seja para uso humano, seja de 
demarcação e proteção, como muros e muros de arrimo. 
Nesse último caso, a existência de vãos entre as peças confere ao muro de arrimo a 
permeabilidade necessária para o escoamento natural da água do solo.
Você Sabia?
Em 28 de novembro de 2018, a técnica de construção de estruturas de pedra por meio 
da colocação de uma rocha sobre a outra, dispensando qualquer tipo de material para o 
assentamento, foi reconhecida e tombada pela UNESCO, como sendo um bem intangí-
vel e patrimônio imaterial da Humanidade, atendendo pedido de oito países da Europa: 
Chipre, Croácia, Eslovênia, Espanha, França, Grécia, Itália e Suíça. 
Figura 5 – Detalhe de construção com a técnica de pedra seca
Fonte: Wikimedia Commons
Pedra e barro
Nesta técnica, as pedras que formam as paredes ou estruturas são assentadas com 
argamassa de terra e água.
Mesmo com elemento ligante entre as pedras, a largura da alvenaria ainda é impor-
tante, como fator de estabilidade e funcionalidade.
Para maior facilidade de conformação desse tipo de parede, pode ser utilizada uma 
fôrma de madeira, como a utilizada na taipa de pilão (taipal), sendo que, no caso de uso 
de pedras miúdas, esse tipo de recurso se torna fundamental e imprescindível.
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Pedra e cal
Nesta técnica, as pedras que formam as paredes ou estruturas são assentadas com 
argamassa de cal, areia e água.
Cantaria
Cantaria é a arte ou o ofício de talhar blocos de pedras brutas, construindo sólidos 
geométricos, como paralelepípedos ou outros, podendo ser usados nas edificações, em 
escadas, pisos, fachadas ou muros.
O profissional que exerce esse ofício é denominado “canteiro”.
O primeiro mestre de cantaria (Luis Dias), chegou ao Brasil em 1549, vindo com 
Tomé de Souza. 
Inicialmente, as pedras talhadas usadas nas construções, vinham prontas de Portugal. 
Por conta disso, eram muito caras e seu uso era restrito a algumas poucas partes da 
edificação, como frontispícios, umbrais, pilastras, cornijas, portais e janelas.
Devido ao seu alto custo, no Brasil, a cantaria foi mais utilizada em edifícios públicos 
e religiosos, em cidades nas quais o sistema econômico era bem desenvolvido, fosse por 
suas atividades comerciais, fosse pormineração (ouro, pedras preciosas).
Como alguns poucos exemplos de edificações com uso de cantaria, pode-se citar: 
Basílica de Nossa Senhora do Carmo ( 1665 – Recife), Igreja de São Pedro dos Clérigos 
(1728 – Recife), Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Santo Antônio (1790 – 
 Recife), Igreja de São Miguel (1745 – São Miguel das Missões/RS), Igreja Nossa Senhora 
do Pilar ( 1873 – Paraty), Igreja de São Francisco de Assis (1766 – Ouro Preto), Casa 
da Câmara e Cadeia de Ouro Preto (1780 – Ouro Preto), duas das muitas edificações 
que apresentam ricos elementos em cantaria, no universo do conjunto arquitetônico das 
cidades históricas de Minas Gerais. 
A seguir, a apresentação da Igreja de São Pedro dos Clérigos, em Recife.
• Igreja de São Pedro dos Clérigos (1728 – Recife) : Igreja localizada em Recife, 
cujas obras tiveram início em 3 de maio de 1728, de acordo com inscrição na 
portada (grande porta). Sua altura e verticalidade são incomuns para a época de 
sua construção.
A seguir, serão descritos os elementos da fachada desta igreja, sendo que todos eles 
foram executados em cantaria ricamente elaborada e detalhada.
Sua monumental portada, lindamente ornamentada, é ladeada por duas portas emol-
duradas por sobrevergas retas. 
Acima da portada, uma janela em meio arco abatido, com balaústres e ornamentos 
que, juntamente com o fronstispício ornamentado com volutas, pináculos, uma cruz, a 
imagem de São Pedro no nicho do tímpano, formam um contínuo de elementos que 
destacam ricamente a parte central da fachada.
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UNIDADE Brasil – Técnicas Construtivas II
Nas duas torres, existem janelas que se abrem para o local do coro, emolduradas por 
balaústres e ornamentos, tendo acima de cada uma delas, uma pequena janela, com 
verga reta e com sobreverga curva. 
Acima delas, um cornijamento reto, e acima deste, as janelas sineiras, que apresen-
tam um arco pleno. 
O coroamento das torres apresenta balaustrada com pináculos, que envolvem as 
 cúpulas. Toda a fachada é emoldurada por cunhais.
Figura 6 – Fachada ricamente trabalhada em cantaria – 
Igreja de São Pedro dos Clérigos (1728 – Recife)
Fonte: Wikimedia Commons
Estruturas de Cobertura das Edificações
Desde a colonização, a cobertura de qualquer tipo de edificação é feita usando uma 
estrutura, em geral, de madeira, sendo por esse motivo também chamada de madei-
ramento, que pode ser executada com madeiras roliças (com ou sem casca) ou com 
madeiras serradas, formando elementos prismáticos. 
O uso de metal para a execução de estruturas que sustentam a cobertura passa a ser 
viável por volta do final do século XIX.
A estrutura que sustenta a cobertura, o madeiramento, é composta, em linhas gerais, por 
elementos como frechais, terças, caibros, ripas e cumeeira, também chamada cumieira.
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Figura 7 – Esquema de construção do madeiramento de telhado
Fonte: Acervo da Conteudista
Um dos elementos que formam a estrutura da cobertura é a tesoura ou asna, que são 
vigas treliçadas que usam o princípio do triângulo indeformável, composta por peças 
que a tornam rígida e capaz de suportar as cargas provenientes da cobertura, transmi-
tindo-as, de forma pontual, à estrutura do edifício. 
Possuem vários tipos de configurações, sendo algumas delas:
• Tesoura Canga de Porco de Linha Alta ou Cangalha de Porco de Linha Alta;
• Tesoura Canga de Porco de Linha Alta e Baixa ou Cangalha de Porco de Linha 
Alta ou Baixa;
• Tesoura de Pendural ;
Figura 8 – Elementos constituintes da Tesoura Canga de Porco de Linha Alta
Fonte: Acervo da Conteudista
Figura 9 – Elementos constituintes da Tesoura Canga de Porco de Linha Alta e Baixa
Fonte: Acervo da Conteudista
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UNIDADE Brasil – Técnicas Construtivas II
Figura 10 – Elementos constituintes da Tesoura de Pendural
Fonte: Acervo da Conteudista
Quando a estrutura de cobertura recebe telhas, é chamado de “telhado”. No entanto, 
tornou-se comum que, de forma popular e generalizada, mesmo quando uma edificação 
é coberta por capim-sapé ou folhas de palmeira, essa cobertura também seja chamada 
de telhado.
Em um telhado, cada superfície inclinada que o compõe é chamada genericamente 
de água. 
Os tipos de telhados mais comuns no Brasil são:
• Telhado de uma água: apresenta somente uma superfície inclinada. É usado, nor-
malmente, em pequenos vãos, anexos e construções simples. A aresta inferior é 
chamada de beiral e a superior de cumeeira;
• Telhado de duas águas: apresenta duas superfícies inclinadas. O encontro das 
partes superiores das inclinações é denominado cumeeira. A parede que faz o 
 fechamento do vão criado pelos dois planos inclinados tem a forma de um triân-
gulo, e é denominada empena ou oitão. Quando a empena ou oitão está dire-
cionado para a frente do terreno, deixa de ter o nome de empena e passa a ser 
chamada frontão, sendo que, em geral, o frontão é limitado por uma cornija, o 
que confere à fachada um acabamento mais detalhado. O telhado de duas águas 
é muito comum em vários tipos de edificações, como moradias e igrejas, desde o 
início da colonização até os dias de hoje;
• Telhado de três águas: apresenta três planos inclinados, sendo dois planos tra-
pezoidais, chamados de águas mestras, e um plano triangular, chamado de toca-
niça. O encontro da parte superior das inclinações das águas mestras (trapézios) 
gera a cumeeira e o encontro das arestas das águas mestras com as arestas da 
tacaniça (triângulo) gera os espigões. Esse tipo de telhado é comum em edifica-
ções em esquinas;
• Telhado de quatro águas: apresenta quatro planos inclinados, sendo duas águas 
mestras (trapézios) e duas tacaniças (triângulos), tendo, portanto, uma cumeeira e 
quatro espigões. Esse tipo de telhado é chamado de pavilhão. Esse tipo de telhado 
é muito utilizado desde o início da colonização até os dias atuais, em diversos tipos 
de edificações que apresentem posicionamento isolado no terreno;
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• Telhado de cinco águas ou mais águas: usado para cobrir plantas poligonais, 
apresenta tantas inclinações quantos forem os lados do polígono, sendo que cada 
lado do polígono corresponde à uma tacaniça. O encontro das arestas das tacani-
ças gera os espigões e haverá tantos espigões quantos forem os lados do polígo-
no. Esse tipo de telhado é muito usado em coretos e quiosques;
• Telhados irregulares: resultam do cruzamento de corpos da edificação. Esse 
tipo de telhado vai apresentar águas mestras e tacaniças. Quando as inclina-
ções das águas se encontram na parte superior do telhado, formam as cumeeiras.
Quando as inclinações das águas se encontram gerando uma “saliência, formam 
os espigões. Quando as inclinações das águas se encontram gerando um “vale”, 
que encaminha as águas da chuva para fora do telhado, esse “vale” é chamado de 
rincão ou água furtada.
Água Mestra
Água Mestra
Cumeeira
Cumeeira
Espigão
Espigão Espigão
EspigãoTacaniça
Tacaniça
Rincão
Beiral
Espigão
Figura 11 – Este esquema localiza os elementos que compõem o telhado.
As setas indicam a direção da inclinação das águas
Tipos de Coberturas das Edificações
Quanto à cobertura, dependendo do tipo de edificação, poderia ser feita com o uso 
de capim, por exemplo, o capim-sapé ou outro tipo abundante na região, folhas de pal-
meiras, ou outra cobertura vegetal disponível no local, ou poderia ser feita com o uso de 
telhas de barro queimado.
Cobertura usando capim-sapé 
No caso de edificações mais simples, de usos diversos, como moradias, casas de fari-
nha, paiol e muitas outras, a cobertura poderia ser feita com o uso de materiais vegetais, 
que fossem abundantes na região da construção, como por exemplo, o capim-sapé.
Para a elaboração da cobertura, o capim-sapé pode ser arranjado em maço, esses 
maços, presos na armação do telhado com o uso de cipós ou fibras vegetais, partindo 
do beiral para a cumieira da cobertura. 
Esses maços vão sendo sobrepostos em camadas sucessivas. 
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UNIDADE Brasil – Técnicas Construtivas II
Figura 12 – Detalhe da amarração do capim-sapé emripa, para composicão da cobertura
Fonte: Acervo da Conteudista
Outro modo de colocar o capim-sapé é utilizando uma ripa colocada no chão e, sobre 
ela, apoiar os maços de capim-sapé sem que estejam amarrados. 
Coberta toda a extensão, é colocada outra ripa sobre o capim-sapé, paralela à pri-
meira e, então, firmemente unida, por amarração, na primeira ripa. Esse elemento é 
içado e fixado na estrutura da cobertura. 
Nos dois métodos de colocação, quanto mais espessa a camada de capim-sapé, mais 
eficiente contra a entrada de chuva será a cobertura.
Cobertura usando folhas de palmeiras
Quando se faz uso de folhas de algum tipo de palmeira, elas podem ser fixadas dire-
tamente na cobertura por sua parte central ou, também, podem ser preparadas com o 
uso de ripas. 
Sobre ela, vão sendo colocadas as folhas da palmeira, com sua parte central sobre a 
ripa e o restante, caindo sobre cada lado da ripa. 
As folhas vão sendo colocadas desse modo até cobrirem a ripa e novas camadas vão 
sendo postas, de forma que as folhas fiquem desencontradas. 
Terminada a colocação das folhas sobre a ripa, as partes centrais são firmemente amar-
radas à ripa e o conjunto é, então, içado e fixado à estrutura da cobertura, partindo-se do 
beiral até a cumieira.
Quanto mais espessa a camada de folhas, mais eficiente contra a entrada de chuva 
será a cobertura.
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Cobertura usando telhas de barro cozido
A tecnologia da telha de barro cozido foi trazida pelos portugueses, e aplicada em 
geral, em edificações de maior importância, como casas, igrejas, edifícios públicos.
Você Sabia?
A produção de telhas de barro era totalmente rudimentar e artesanal, sendo que as 
placas de barro eram, muitas vezes, colocadas sobre as coxas humanas, para que adqui-
rissem a forma de telhas. Daí, a origem da forma popular de se dizer “fazer nas coxas”.
A telha mais característica do período colonial é aquela que apresenta a forma de um 
semitronco de cone, conhecida como capa e canal ou colonial.
Tipos de Forros Usados nas Edificações
No Brasil, o uso do forro tem origem no período colonial, tendo sido introduzido 
pelos portugueses.
Tanto naquela época, quanto agora, o forro tem as mesmas funções: esconder ele-
mentos construtivos como estruturas de telhados e dar acabamento aos ambientes inter-
nos. Dependendo do tipo de edificação, os forros podiam ser simples, com materiais de 
baixo custo ou mais elaborados, podendo até mesmo apresentar pinturas artísticas ou 
serem adornados por outros elementos que o destacassem na edificação. 
Os forros podem ser classificados como apresentado a seguir.
Quanto à forma
• Planos e horizontais: instalados em uma estrutura de barrotes nas paredes internas;
• Planos e inclinados: acompanham a inclinação do telhado;
• Curvos abobadados: muito característicos das construções religiosas.
Quanto ao material utilizado
• Feito de esteira de taquara: muito utilizado em zonas rurais por ser barato e de 
fácil execução. É elaborado com trançado de bambu ou taquara chamado de uru-
pema. Pode ser pintado com cal, permite boa ventilação no ambiente e, por poder 
ser trançada de diferentes formas, apresenta efeito estético e plástico bastante inte-
ressante, tendo sido usado, no Teatro de Sabará (1819), em Minas Gerais;
• Feito de estuque: o estuque pode ser elaborado com treliça feita a partir de vários 
materiais, como: talos de folhas de palmeiras, taquaras ou bambus, varas roliças, 
ripas de madeira lascada ou serrada e, mais recentemente, telas metálicas. Essa tre-
liça é preenchida com uma argamassa feita de barro, fibras vegetais ou por arga-
massa de cal e areia, com ou sem barro. Os forros mais elaborados são acabados 
com uma camada de juta e gesso; 
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UNIDADE Brasil – Técnicas Construtivas II
• Feito de madeira – Tabuado liso com mata-junta: forro feito com tábuas de 
 madeira, colocadas lado a lado, sem encaixes e fixadas entre si por réguas de 
 madeira pregadas, escondendo as juntas e dando bom acabamento;
Figura 13 – Forro tabuado liso com mata-junta
Fonte: Adaptada de portal.iphan.gov.br
• Feito de madeira – Tabuado de saia e camisa: forro feito com tábuas de madeira 
que permite boas soluções estéticas. As saias são os elementos mais externos no 
forro, e podem ser superpostas às camisas ou encaixadas nelas em meia madeira;
Figura 14 – Forro tabuado de saia e camisa com encaixe de meia madeira
Fonte: Adaptada de portal.iphan.gov.br
• Feito de madeira – Tabuado com macho e fêmea: forro feito com tábuas de 
madeira que se encaixam pelo sistema macho e fêmea;
Figura 15 – Forro tabuado macho e fêmea
Fonte: Adaptada de portal.iphan.gov.br
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• Feito de madeira – Treliçado: além de ser um elemento decorativo e esconder 
a estrutura do telhado, permite a ventilação do ambiente. Executado com réguas 
finas de madeira, geralmente organizadas em forma de treliças armadas no formato 
de losangos ou quadrados.
Figura 16 – Forro treliçado. Note que o forro, por ser vazado, permite a visão
do fi nal da parede onde está instalado e, também, do telhado
Fonte: portal.iphan.gov.br
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UNIDADE Brasil – Técnicas Construtivas II
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Leitura
Técnicas de Construção com Terra
Rede Ibero-Americana Proterra. Organização: Célia Neves e Obede Borges Faria.
https://bit.ly/2LRkkFq
Curso de Bioconstrução 
Texto elaborado por Cecília Prompt. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de 
Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável. Departamento de Desenvolvi-
mento Rural Sustentável. Brasília: MMA, 2008. 
https://bit.ly/3ih1T9b
Caracterização de Paredes Tradicionais de Tabique
UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Douro – Portugal.
https://bit.ly/3isFlmh
Manual de Conservação de Telhados (IPHAN)
Este manual apresenta questões de restauração e conservação de telhados, enfo-
cando aspectos de evolução histórica, classificação tipológica, detalhes construtivos 
e diagnósticos do estado de conservação, além de medidas de intervenção e de 
manutenção prevenção.
https://bit.ly/2XJ3LOG
Manual Prático de Conservação de Telhados – Telhas (IPHAN/Monumenta)
Este manual, apresenta formas de conservação, preservação e recuperação do ma-
deiramento dos telhados.
https://bit.ly/3oPQHmm
Manual de Conservação da Arquitetura de Nativitana (IPHAN/Monumenta)
Esse manual orienta na observação, no reconhecimento e na solução de problemas 
construtivos e de conservação, em edificações tombadas pelo IPHAN. Seu conteúdo 
é aplicável em edificações de diferentes épocas, até o século XIX, mesmo tendo 
sido elaborado para as edificações da cidade de Nativitana-TO.
https://bit.ly/3bK3fIy
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Referências
BARROS, A.; BARROS, J.; MARDEN, S. Restauração do Patrimônio Histórico:
Uma Proposta para a Formação de Agentes Difusores. São Paulo: SENAI-SP, 2019.
CARRAZONI, M. E. (coord. Pesquisa). Guia dos bens tombados. 2.ed. Rio de Janeiro: 
Expressão e Cultura, 1987.
KRUGER, A.; SEVILLE, C. Construção Verde: Princípios e Práticas em Construção 
Residencial. Tradução de Novertitis do Brasil. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
LENGEN, J. V. Manual do Arquiteto Descalço. São Paulo: Empório do Livro, 2008.
LOURENÇO P. B. et al. (ed.). Caracterização de paredes tradicionais de tabique. 
 Portugal: UTAD – Universidade de Trás dos Montes e Douro. Disponível em: <hms.civil.
uminho.pt/events/paredes2011/25_36.pdf>. Acesso em: 10/08/2020.
SANTIAGO, C. C. Argamassas Tradicionais de Cal. Salvador: EDUFBA, 2007. 
Acesso em: <http://www.creasp.org.br/biblioteca/wp-content/uploads/2012/07/arga-
massas_tradicionais_de_cal.pdf>. Acesso em: 10/08/2020.
Sites Visitados
IPHAN. Manual de Conservação de Engagé Telhados – 1999. Disponível em: <http://
portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/Man_ConservacaoDeTelhados_1edicao_m.
pdf>. Acesso em: 14/09/2020.
IPHAN/ Monumenta. Manual de Conservação da Arquitetura de Nativitana. Dispo-
nível em: <http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/manual_conservacao_arqui-
tetura_nativitana.pdf>.Acesso em: 29/09/2020.
 ________. Manual Prático de Conservação de Telhados – Telhas. Disponível em: <http://
portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/Man_Conservacao De Telhados_2edicao_m.
pdf>. Acesso em: 29/09/2020.
UNESCO reconhece construções de pedra seca como patrimônio imaterial da huma-
nidade. Jornal do Brasil. Acesso em: <https://www.jb.com.br/ciencia_e_tecnologia/ 
2018/11/960664-unesco-reconhece-construcoes-de-pedras-secas-como-patrimonio.
html>. Acesso em: 23/09/2020.
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