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Ciências Políticas I - Aula 13 - 05.11.2012

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Profa. Eliane Oltramari
Aula – 05/11/2012
Ciência Política I
1ª Parte - Das 8:00 as 9:30
Exercício do Poder Político
Grécia: Participação ativa do cidadão na vida pública da Polis (livres e iguais).
	Aristóteles: 
	ESQUEMA DE FORMAS DE GOVERNO
	
	TIPOS DE GOVERNO
	
	FORMAS CORRETAS
	
	FORMAS DESVIRTUADAS/CORRUPTAS
	
	
	
	
	
	Governo de 1 só
	
	Monarquia
	
	Tirania
	Governo de Poucos
	
	Aristocracia
	
	Oligarquia
	Govenno de Muitos
	
	República/Politéia
	
	Democracia (?)
Idade Média: Roma torna-se um império, e por questões estratégicas faz uma aliança com uma seita nascente. Tal seita se consolida como Religião oficial, torna-se uma potência mundial(sobretudo no ocidente), e o poder teológico se sobressai em relação ao Estado laico. Para a manutenção deste poder o cristianismo(Igreja) faz uso da ideia de lei divina revelada e transformada em lei humana – Dogmas – Santo Agostinho/São Thomas de Aquino.
	Rupturas internas na Igreja (Reforma Protestante)
	Fragmentação do poder
	Feudalismo
	
	
	Invasões bárbaras
	
	
	Sociedade caótica.
Maquiavel: “Prepara o terreno” para o retorno de uma monarquia forte, cujo objetivo primordial é manter-se no poder, ainda que tenha que utilizar de crueldades (boas/ruins), afinal os fins justificam os meios → força do leão + esperteza da raposa (virtu + fortuna).
Hobbes: Como o homem é mal por natureza o lobo do próprio home (estado de natureza) e não possui sequer garantia de permanecer vivo, resolve pactuar (submissão) a criação de um poder soberano, absoluto e inquestionável (Leviatã/Estado – Contrato Social), onde o homem troca toda sua liberdade pela garantia de vida. Sua autoridade está acima de tudo e de todos, salvo o direito de autodefesa (insurgência).
Iluminismo: Em face das descobertas científicas, o homem passa a entender que as antigas explicações pontuadas no sobrenatural, em mistérios religiosos, em fé cega podiam ser comprovadas por leis da natureza – mudança de paradigma.
Liberalismo: Partia do pressuposto que o Estado deveria fazer mínimas intervenções na vida da sociedade no que tange aos aspectos Financeiros e econômicos, deixando que a iniciativa privada resolva tais questões pela “mão invisível do mercado” Estado mínimo.
Locke: Influenciado pela ideias iluministas e liberais, bem como pelos interesses burgueses (ideias protestantes + nascedouros do Capitalismo), vê o homem em estado de natureza como sendo bem, vivendo em abundância, sendo senhor de sua vida e liberdade e por conta destes direitos pode, por meio do “Trabalho abençoado” utilizar-se da terra e assim passar a ter direito de propriedade. O Estado (criado pelo pacto de consentimento – Contrato Social) deve proteger tais direitos, sendo limitados em seus poderes.
Rousseau: Modifica o foco do poder que até então estava concentrado nas mãos do Estado para a soberania do povo. A vontade geral (um pacto legitimo), que tem em vista o bem comum e o interesse coletivo. Tal soberania se exerce por representação (legislativo), que deve ser constantemente fiscalizado e trocado de tempos em tempos.
2ª Parte - Das 10:00 as 11:30
Montesquieu
- Realiza uma transição de pensamentos – entre o novo e o tradicional. Sua principal obra de destaque político é “O espírito das leis”, que passou a fazer parte do “INDEX” (lista de livros proibidos pela Igreja) (tinha provocações à extensão dos poderes característicos, sobretudo a cerca do tribunal de inquisição).
- Nesta obra de caráter jurídico-política, Montesquieu desenvolve um pensamento sistemático sobre as leis e suas relações com a natureza, o homem, a monarquia, os governos, a liberdade, a cidadania, etc.
- O Espírito das leis, num contexto em que impera a razão, procura tratar da importância das leis na construção de uma sociedade, enumerando princípios, regras e formas pelas quais possa garantir o governo.
“A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem, se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder”.
- Ele irá afirmar que as leis se originam de uma causa. Ela surge quando os homens organizados passam a sentir/perceber a sua força, que pode inclusive levar à guerra, donde há necessidade de regulamentações recíprocas.
Direito das gentes → relações entre os povos e nações (direito internacional);
Direito político → relações entre governo e governados (direito público);
Direito civil → relação dos cidadãos entre si.
As leis surgem como forma de regulamentação da conduta humana.
- Para Montesquieu é possível encontrar uniformidades ou certa constância em comportamentos humanos, da mesma forma que nas ciências.
- Como o homem “escapa” das leis da razão, deve fazer uso das leis positivas.
- A apresentação de Montesquieu é estudar um conjunto de regras que sejam garantidoras da liberdade dos cidadãos.
- O governo entra com a moderação (um moderador) na construção dessas leis, no julgamento de sua aplicabilidade e na sua execução.
- É impossível num Estado onde aquele que faz as leis executa-as e também as julga.
“Não haverá também liberdade se o poder de julgar não estiver separado do poder legislativo e do executivo. Se estivessem ligados o juiz poderia ter uma força de um opressor”.
	Governo de Leis
	Garantidores da Liberdade
	Divisão de Poderes
	Legislativo
	Competências independentes
	Porém em atuação interdependentes
	Sistema de freios e contrapeso
	
	
	
	Executivo
	
	
	
	
	
	
	Judiciário
	
	
	
Comentários: Montesquieu: Lei como forma de governo. Tripartição de Poderes. Governo de Leis = Competências não podem interferir. Lei com a finalidade de regular a sociedade