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Ciência Política I - Resenha Maquiável

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Renato Vieira Pita RA. 912200036
Ciência Política I 
Prof. Eliana Oltramari
Resenha Principais ideias de “O Principe por  Nicolau Maquiável “
Capítulo I – De quantas espécies são os principados e de que modos se adquirem
O principado é composto por duas espécies: Os Hereditários e os novos, sendo que a medida que os hereditários são os governos de puro sangue, pertencentes a mesma linhagem  os novos são adquiridos, podendo chegar ao poder com tropas próprias ou de outrem, bem como pela virtú ou pela fortuna.
Capítulo II - Dos Principados Hereditários
Neste capítulo é abordado a manutenção do estado. Na medida que os Principados pertencentes à mesma linhagem são os mais fáceis de se manter que os adquiridos, assim o é porque nele os povos estão acostumados com a soberania de uma mesma família, já os novos devem manter os costumes do principado natural assim evitará revolta do povo porque este estará sendo respeitado pelo monarca e assim garantirá a manutenção do poder.
Capítulo III - Dos Principados Mistos
+
No Principado novo é natural os conflitos contra o senhor atual por causa da mudança. O novo senhor faz uso da mesma pratica, utilizando-se dos conflitos e formando inimigos sendo impossível aliar-se àqueles que auxiliaram o príncipe para conquistar o poder.  
A manutenção da ordem no principado fica muito mais fácil após uma rebelião, pois com a rebelião anterior o monarca se vê inclinado a fortalecer sua posição punindo os rebeldes,desmascarando os suspeitos e melhorando seus pontos fracos.
Na manutenção de territórios mistos as dificuldades vão além das questões militares sendo que a cultura da região a ser dominada pode ser fator decisivo para a manutenção do domínio sobre aquele povo e território. Se os costumes e o idioma do Estado a ser dominado for consoante ao dominador encontra-se maior facilidade de controle.
Nas províncias que possuem leis e hábitos diferentes o principado deve se curvar à manutenção desses hábitos e costumes, bem como deve ser o primeiro a habitar o novo território afim de aprimorar o contato direto e propor melhorias com intuito de manter o conformismo e fomentar a isonomia entre os indivíduos.
Capítulo IV - Porque o reino de Dário, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra seus sucessores após a morte deste
Após a morte de Alexandre, uma grande rebelião foi esperada e esta não ocorreu, isso está relacionado com uma forma de governo instituída e pautada na obediência ao príncipe, bem como a criação de condições em que os súditos devem total obediência a eles, ou seja, foi criada uma forte relação entre o príncipe e seus sucessores, barões instituídos pela linhagem sanguínea, ou seja próximos ao príncipe possibilitando a manutenção da ordem.
Capítulo  V - De que modo se devam governar as cidades ou principados que, antes de serem ocupados, viviam com as suas próprias leis.
É proposto três novas formas de manter os Estados conquistados. Arruiná-lo é uma hipótese em que é considerada a mais breve, a segunda é habitando-os pessoalmente e cobrando tributos e o terceiro é criar governo de poucos e manter amigos próximos, neste considerado mais fácil mas pode trazer problemas em relação aos comportamentos e de mais difícil controle.
Capitulo VI - Dos principados novos que se conquistam com as armas próprias e virtuosamente
A observação é vista como uma forma de construir um Estado a medida que é imprescindível checar e verificar o governo anterior e não usar aquilo que não deu certo e reafirmar aquilo que deu certo. Tentar o novo pode ser arriscado e não é a forma mais correta para construir o Estado ideal. Há de haver inspiração na virtude daqueles que foram comprovadamente excelentes. Novas resoluções e medidas podem ser prejudiciais a alguns que eram favorecidos em outro governo e pode despertar sentimento de insatisfação ao passo que se estes forem inovadores pode causar desconfiança. É preciso checar se há referência de qualidade nas novas propostas afim de dirimir eventuais dúvidas.
Capítulo VII - Dos principados novos que se conquistam com as armas e fortunas dos outros
É claro que aqueles que conquistam o principado facilmente por terem condições financeiras  não garantem a manutenção do governo, o que requer muito esforço pois tem pouca ou nenhuma prática no poder.  O poder económico é a única qualidade que os leva ao poder porém não garantindo a sua eficiência no governo.
Capítulo VIII - Dos que chegaram ao principado por meio de crimes
Quando por um meio criminoso se ascende ao poder ou quando um cidadão torna-se príncipe de sua pátria pelo favor de seus concidadãos. Cabe ao conquistador, quando da ocupação de um Estado, exercer de uma só vez todas aquelas ofensas que julgar necessário, de modo a conquistar os homens com benefícios e conceder-lhes segurança. Apenas benefícios devem ser conferidos, com o intuito de fazer-lhes perduram por tempos entre os cidadãos conquistando, assim, sua simpatia e compaixão.
Capítulo IX - Do principado civil
Governo em que o cidadão se torna soberano pelo favor de seus concidadãos.
O governo é instituído pelo povo ou pela aristocracia, conforme a ocasião. Quando os ricos percebem que não podem resistir à pressão da massa, unem-se, prestigiando um dos seus e fazendo-o Príncipe, de modo a poder perseguir seus propósitos à sombra da autoridade soberana. O povo, por outro lado, quando não pode resistir aos ricos, procura exaltar e criar um Príncipe dentre os seus que o proteja com sua autoridade.
Independentemente de quem o colocou no poder é necessário manter a estima com o povo, dando-lhe proteção.
A manutenção do Príncipe que chegou ao poder através da aristocracia é difícil sua manutenção pois a aristocracia se considera igual ao monarca, sendo que o soberano não pode assim dirigi-los ou ordenar em tudo que lhe apraz, eles querem oprimir e o povo não quer ser oprimido sendo necessário procurar equilíbrio.
Capítulo X - Como se devem medir a forças de todos os principados
É necessário que um príncipe  tenha aos seus pés um Estado forte e consolidado, estabelecendo um exército que guarneça as fronteiras ou mantenha-se por si mesmo. Dinheiro e Homens suficientes para recrutar os cidadãos e construir fortes forças armadas. Vigiar as fronteiras reduzem invasões por mostrar dificuldade e frustrarem qualquer investida e mantém a paz dentro dos principados. Um príncipe tem que ser capaz capaz de aliar uma cidade forte com aprovação da sociedade eliminando  a possibilidade de ataques externos.
Capítulo XI - Dos principados eclesiásticos
São adquiridos através da virtude ou da fortuna e sem uma nem tampouco outra se conservam, já que são subsidiados por ordens estabelecidas dentro da religião. Essas ordens, de tão fortes e poderosas, mantêm com facilidade seus príncipes no poder. Nesse tipo de principado é que se encontram Estados felizes e seguros.
Capitulo XII - De quantas espécies são as milícias, e dos soldados mercenários
Base principal do Estado são boas leis e bons exércitos. Neste há três tipos de tropas podendo ser constituídas por tropas próprias, mercenárias ou mistas, sendo as mercenárias e as mistas as mais prejudiciais ao passo que só visam o bem econômico próprio sendo que não vão lutar em benefício do príncipe. São dispostos apenas em tempos de paz mas ao chegar a guerra abandonam. A tropa própria não se submeterá facilmente ao domínio de seus cidadãos.
Capítulo XIII - Dos soldados auxiliares, mistos e próprios
Tropas auxiliares quando compões a defesa do Estado não é eficaz pois não obedecem ao príncipe. Em defesa do Estado é prioritário que lute com as próprias tropas mesmo sendo mais fracas e com maior probabilidade de derrota, do que com as auxiliares, já que por ter sido conquistada com armas alheias, não se pode considerar uma vitória. Dessa relação, depreende-se o fato de o principado só estar seguro quando dispuser de suas próprias armas, não dependendo de outrem para garantir a segurança do Estado e dos indivíduos.Capítulo XIV - O que compete a um príncipe acerca da tropa
O príncipe tem como preocupação a guerra e sua organização e disciplina, pois quem negligencia a arte da guerra perde a consideração e o Estado. 
A caça é deve ser sempre praticada pelos soldados, para que estes se habituem à natureza das regiões, deve-se estudar a historia e as ações dos grandes homens; ver como se conduziram na guerra, examinar as razões das suas vitorias e derrotas, para imitar as primeiras e evitar as ultimas."
Estes são os deveres do Príncipe que nunca deve se acomodar, mesmo nos tempos de paz, mas sempre estar preocupado para que suas tropas estejam em forma quando a sorte mudar, pois as guerras não podem ser evitadas.
Capítulo XV - Daquelas coisas pelas quais os homens, e especialmente os príncipes, são louvados ou vituperados
Um príncipe que queira se manter no posto deve aprender a não ser sempre bom , e sim segundo a necessidade permitir. Os homens são notados por atributos e virtudes que podem causar louvor ou reprovação, porém dispõe de características que contemplem as duas possibilidades de atributos, posto que cabe ao príncipe equilibrar-se e evitar os vícios.
Capítulo XVI - Da liberdade e da parcimônia
A liberarlidade não pode  ser experimentada por todos porém se o principe quiser se mostrar liberal precisa levar a idéia de suntuosidade e opulência, de forma a ostentar todo tipo de riquesas. Para a manutenção dessa condição é necessária a pujança na cobrança de impostos, afim de extrair o máximo e isso o torna inimigo de todos, sendo impossível um príncipe manter-se liberal sem sofrer danos. O príncipe deve ter prudência para que sempre seja considerado liberal, usando de parcimônia na utilização de recursos do Estado, protegendo o principado de interferências eexternas sem sobrecarregar o povo por pesados impostos. É preferível à reputação do príncipe ser tachado de miserável a receber a alcunha de liberal.
Capítulo XVII - Da crueldade e da piedade; se é melhor ser amado que temido, ou antes temido que amado
É necessária ser temido pois não é possível reunir os atributos de ser amado e temido já que os homens são ingratos e ambiciosos e no momento que fizerem bem serão ovacionados ao príncipe caso contrário , se revoltarão. Deve ser temido de forma que se não é possível amor pelos seus súditos é desejável evitar o ódio. 
Capítulo XVIII - De que modo os príncipes devem manter a fé da palavra dada
É esperado que um príncipe mantenha a palavra empenhada e viver com integridade, porém nem sempre é necessário o príncipe agir com boa fé a medida que a ocasião não o permita fazer mesmo que seja contrário aos próprios interesses  e quando os motivos que o fizeram manter a palavra não exista mais.
Pela lei e pela força se faz combate, e quando a lei não é suficiente deve ser usada a força, ao passo que é imprescindível o principe saber usá-los. O Homem deve ser prudente e não deve calar-se quando isso for prejudicial aos seus interesses e saber dissimular é característica importante para que se encontre quem se deixe enganar. Costumeiramente, os homens julgam mais pelos olhos do que pelas mãos, pois todos sabem ver, porém a faculdade de sentir não é tão disseminada entre as pessoas.
Capítulo XIX - De como se deva evitar o ser desprezado e odiado
O príncipe deve ter dois temores, sendo um de ordem interna, por parte de seus súditos, e o outro de ordem externa, advindo das nações estrangeiras, devendo estar sempre controladas. Deve-se temer à alguma conspiração quando não houver turbulências exteriores. Para evitar a conspiração, o príncipe pode usar como arma a conquista da maioria, pois quem conspira não o faz sozinho, dependendo de outros para encontrar eco em suas manifestações. O príncipe, portanto, deve dar pouca atenção às conspirações se o povo lhe é benevolente; caso contrário, deve temer a tudo e a todos.
Capítulo XX - Se as fortalezas e muitas outras coisas que a cada dia são feitas pelos príncipes são úteis ou não
Todo príncipe ao chegar no poder deve armar seus súditos, mantendo-os a confiança e a lealdade e se o príncipe desarma seus súditos lhes causará falta de confiança e poderá se revoltar contra ele. Quando adquire um estado adicionando ao seu deve desarma-los mantendo os do seu lado armados mas cortando-os a ousadia mas arrumando formas de que o novo domínio fique nas mãos do soldados adventos do Estado antigo.
Capítulo XXI - O que convém a um príncipe para ser estimado
O trato com os súditos faz diferença ao príncipe para serem bem vistos, ou seja, deve dar exemplo de grande homem e inteligente. O príncipe deve de abster-se em não assumir posição, que no caso de um litígio, mesmo que isso custe a prostração em relação a outro súdito. A cautela para não fazer aliança com um indivíduo de maior poder do que ele para atacar os outros também deve fazer parte das lições de um príncipe. Este deve ainda mostrar-se desejoso de homens virtuosos trabalhando junto a ele, pois deve dar valor às virtudes e aos homens que as possuem.
Capítulo XXII - Dos secretários que os príncipes têm junto de si
Fundamental a escolha rigorosa de quem o acompanha, pois a inteligência de um príncipe pode ser medida através de quem ele escolhe para o secretariar, sendo de vital importância a correta atribuição dos cargos. Os escolhidos não devem versar o interesse próprio ao interesse comum visto que não será digno de um cargo político no principado por não ser fiel ao príncipe.
Capítulo XXIII - Como se afastam os aduladores
A verdade é uma maneira de usar contra os que adulam o príncipe e usá-la para que os homens não se sinta ofendidos por ouvir verdades sobre fatos. A escolha de homens sábios é uma qualidade a ser observada visto que é atribuída a liberdade de ouvir o que há de ser ouvido. Este deve acostumar-se a ser aconselhado quando julgar necessário, e não quando os conselheiros acharem por bem fazê-lo; deve perguntar sempre e também sempre estar disposto a ouvir nada além da verdade escoimada de qualquer bajulação. Por fim, tem-se que os bons conselhos nascem da prudência do príncipe, e não o contrário.
XXIV - Por que os príncipes da Itália perderam seus estados
Existem fatores comuns em todos os casos de apocalipse estatal dentro da Itália: defeito quanto às armas; ingerência na relação com o povo ou até mesmo na relação do povo com os grandes, entre outros. A perca dos principados deu-se não por fatores sobrenaturais, mas sim por incompetência e por covardia dos príncipes italianos, que fez com que estes só se defendessem e fugissem, não encarando os problemas para tentar superá-los.
           
Capítulo XV - De quanto pode a fortuna nas coisas humanas e de que modo se lhe deva resistir
A sorte é responsável por metade do nosso destino , restando a outra metade a habilidade humana. A sorte por ser imprevisível deve ser desbastada de modo a não causar danos ao homem mesmo que venha de encontro aos seus interesses. Protegendo a sorte de suas possíveis conseqüências, tem-se um mundo mais seguro e menos suscetível às imprevisíveis intempéries por ela causadas. Quando sorte e obstinação no modo de agir concordam, tem-se um mundo feliz; senão, a infelicidade pode surgir da discordância.
Capítulo XVI - Exortação para procurar tomar a Itália e libertá-la das mãos dos bárbaros
Trata da vontade de constituir alguém com capacidade para livrar a Itália do domínio bárbaro. Parece ter surgido alguém suficientemente hábil para tal missão, porém a sorte deu cabo dessa ínfima possibilidade. Propõe uma revolução por conta do espírito reformista que possui a população. A impressão que se tem, contudo, é que esse ethos não se faz presente nos chefes, que não têm sido capazes de conduzir a Itália à liberdade. Um líder redentor para a Itália teria status de herói nacional; nada lhe seria negado se conseguisse livrar a Itália dessa condição de submissão sobre a qual repousa. A repugna causada pela dominação seria convertida em um eterno sentimento de gratidãopara com aquele que for capaz de libertar o território italiano.

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