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ACIONAMENTOS ELÉTRICOS Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação IPUC - PUC Minas Versão Agosto 2012 (incompleta) Prof. Marcio Jose da Silva Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Acionar significa colocar algo em movimento ou em funcionamento. O ACIONAMENTO com controle do movimento, torque, velocidade e posição é destinado a criação de bens com produtividade e qualidade e, redução dos custos com o consumo de energia e de manutenção. Vantagens dos motores elétricos sobre os demais acionadores (mecânicos): a velocidade pode ser controlada dentro de uma ampla faixa. os componentes que fazem este controle são todos padroni- zados: relés, contatores, chaves automáticas, inversores, etc. Permitem um elevado grau de automação dos processos industriais. os controles podem ser feitos junto ao motor ou à distância. capacidade de sobrecarga, controle suave de velocidade em uma ampla faixa, capacidade operacional nos quatro quadrantes do plano torque-velocidade, etc. Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Atualmente, encontra-se uma ampla variedade de escolha de motores elétricos disponíveis para aplicações em acionamentos de velocidade e freqüência variáveis. Motores CC ou com Comutador Motores de Imã Permanente Trapezoidal ou Chaveado (Motores CC Brushless) Motores de Indução ou Assíncrono Motores Síncronos de Imã Permanente Motores de Relutância de Imãs Permanente Motores de Relutância Chaveados (pólos salientes no estator e no rotor; exemplo: 6/4) Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva A escolha adequada do motor para um acionamento particular depende de uma avaliação detalhada dos critérios de projeto de sistema de acionamento. Fatores que podem influenciar a escolha de um motor: 1. Tipo de carga a ser acionada 2. Custo do ciclo de vida 3. Potências nominais disponíveis, capital e custos envolvidos 4. Limites de faixa de velocidade, a solidez de controle de velocidade e regulação de velocidade 5. Desempenho dinâmico 6. Facilidade de manutenção Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Fatores que podem influenciar a escolha de um motor: 7. Eficiência durante o funcionamento de velocidade variável 8. Controlabilidade 9. Requisitos de partida 10. Confiabilidade de operação 11. Requisitos de frenagem 12. Razão potência/peso 13. Fator de potência 14. Capacidade operacional em regime com ciclo de carga variável 15. Disponibilidade da fonte 16. Carregamento e Efeitos das variações da fonte 17. Efeitos ambientais. Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Consumo de Energia Elétrica no Brasil por Classe Tabela 1.1: Consumo de Energia Elétrica por Classe em GWh 2006 2007 2008 2009 2010 ∆% (2010/2009) Participação % (2010) Brasil 356.129 377.030 388.472 384.306 415.277 8,1 100,0 Residencial 85.784 89.885 94.746 100.776 107.215 6,4 25,8 Industrial 163.180 174.369 175.834 161.799 179.478 10,9 43,2 Comercial 55.369 58.647 61.813 65.255 69.170 6,0 16,7 Rural 16.022 17.269 17.941 17.304 18.500 6,9 4,5 Poder público 10.648 11.178 11.585 12.176 12.817 5,3 3,1 Iluminação pública 10.975 11.083 11.429 11.782 12.051 2,3 2,9 Próprio 1.987 2.158 2.270 2.319 2.456 5,9 0,6 Fonte: Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2011 - EPE Acionamentos Elétricos – Eng. Elétrica e Eng. de Controle e Automação Versão Agosto 2012 (incompleta) IPUC – PUC Minas - Prof. Marcio Jose da Silva Residencial 107.215 25,8% Industrial 179.478 43,2% Comercial 69.170 16,7% Rural 18.500 4,5% Poder público 12.817 3,1% Iluminação pública 2.051 2,9% Serviço público 13.589 3,3% Próprio 2.456 0,6% Consumo de Energia Elétrica (GWh) - ano base 2010 Figura 1.1: Consumo de energia elétrica no Brasil Fonte: EPE 2011 (ano base 2010) Figura 1.2: Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na indústria Fonte: Pesquisa de Posse de Equipamentos e Hábitos de Uso – Ano Base 2005 – Classe Industrial. Relatório Executivo 2008 - PROCEL Distribuição do consumo de energia elétrica por uso final na Classe Industrial Figura 1.3: Distribuição do consumo de energia elétrica na força motriz. Fonte: Pesquisa de Posse de Equipamentos e Hábitos de Uso – Ano Base 2005 – Classe Industrial. Relatório Executivo 2008 - PROCEL Distribuição do uso da energia elétrica na Força Motriz CONCLUSÃO Considerando o consumo de: 68,3% em força motriz na classe industrial 37% na classe comercial 10% na classe residencial os motores elétricos são responsáveis por cerca de 38% (157.800 GWh) da energia elétrica consumida no Brasil. A Densidade de potência (kW/kg) ou de Torque (Nm/kg) são maiores para os motores CA do que para os CC. SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas : Conjugado Resistente desenvolvido pela máquina acionada no seu eixo principal - (N m) ur CCC 0 SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas ur CCC 0 x ru KC Cr : Conjugado Resistente desenvolvido pela máquina acionada no seu eixo principal; Co : Conjugado de Atrito entre as partes móveis e fixas da máquina acionada; Cu : Conjugado Útil desenvolvido (internamente) pela máquina acionada; SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas ur CCC 0 Cr : Conjugado Resistente desenvolvido pela máquina acionada no seu eixo principal – (N m); Co : Conjugado de Atrito entre as partes móveis e fixas da máquina acionada; Cu : Conjugado Útil desenvolvido (internamente) pela máquina acionada; : Velocidade angular de rotação do eixo principal da máquina acionada – (rd/s = 1/s); Kr : Constante que depende do tipo de máquina e das unidades; X : expoente que caracteriza o princípio de funcionamento da máquina Expressão Geral : SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas O valor de Kr é determinado a partir das condições nominais de operação da máquina, ou seja: conjugado resistente nominal ( ) e velocidade nominal ( ) x N orN r w CC K x NrrN KCC )(0 rNC N SISTEMAS DE ACIONAMENTO Características Mecânicas das Máquinas Acionadas 21 x Valores Típicos de X: -1, 0, 1 e 2 para a maioria das máquinas x rr KCC )(0 SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos Fluxo de Potência no Motor Motores de Corrente Alternada Motores Assíncronos ou de Indução Trifásicos •Estator: Enrolamento trifásico alimentado por três tensões senoidais equilibradas .(indutor) •Rotor: Rotor em Anéis: enrolamento trifásico com o mesmo número de pólos que o do estator; Rotor em “Gaiola” em curto-circuito. (induzido) Motores Assíncronos ou de Indução Monofásicos •Estator: Enrolamento monofásico. (indutor ) •Rotor: Gaiola em curto-circuito. (induzido) SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos SISTEMAS DEACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos SISTEMAS DE ACIONAMENTO Introdução – Motores de Indução ou Assíncronos Placa de Identificação Motor de Indução Trifásico Fluxo de Potência no Motor Fluxo de Potência no Motor Fluxo de Potência no Motor Perdas nos Motores de Indução As perdas fixas são: a. Perdas no ferro (núcleos): são as perdas devido à circulação do campo magnético – por histerese e correntes parasitas. Dependem da freqüência da rede (60 Hz, no Brasil), da densidade do campo (quanto menos ferro, mais denso), da qualidade do aço, da espessura e isolação das chapas. Representam de 15 a 25% do total de perdas, em operação nominal (ELETROBRÁS, 199-, p. 93). b. Perdas mecânicas: perdas por atrito, nos mancais, e ventilação. Representa de 5 a 15% do total das perdas em operação nominal. Perdas nos Motores de Indução As perdas variáveis com a carga são: c. Perdas elétrica no estator: devidas ao efeito Joule pela circulação de corrente no enrolamento do estator. Representa de 25 a 40% da perda total em condição nominal. d. Perdas elétrica no rotor: devidas ao efeito Joule pela circulação de corrente nos condutores do rotor. As correntes induzidas no rotor são dependentes da diferença de velocidade de rotação entre o campo magnético e o rotor daí, também conhecidas como perdas por escorregamento. Representa de 15 a 25% das perda total. e. Perdas suplementares: são devidas a várias imperfeições na distribuição dos fluxos magnéticos e de corrente, imperfeições no entreferro e irregularidades no fluxo magnético do entreferro. Representam de 10 a 20% da perda total. B s s R 12 X2 R2 X1 R1 Rw Xm V1 E1 I1 I2 Io A 1 2 11 RIm 2 2 21 RIm wwRIm 2 1 R1 X1 R2 X2 s s R 12 Xm I2 I1 E1 Im V1 A B miem PPsI s s Rm 1 1 2 221 22 2 21 jem PsPRIm P f n Pn f s s 1 1 120 120 snn n nn s s s s 1 60 2 n As letras e símbolos têm os seguintes significados: V1 : tensão por fase aplicada a uma fase do enrolamento do estator. E1 : tensão induzida pelo fluxo girante em uma fase do enrolamento do estator. I1 : corrente do estator. R1 : resistência ôhmica de uma fase do enrolamento do estator. X1 : reatância de dispersão de uma fase do enrolamento do estator. Rw : resistência equivalente às perdas magnéticas do estator, para uma fase. Xm : reatância de magnetização. I0 : corrente a vazio. Iw : corrente que passa por Rw, que produz as perdas magnéticas do estator (não indicada na figura) Im : corrente magnetizante que passa por Xm que produz o campo magnético(não indicada na figura) R2 : resistência de uma fase do enrolamento do rotor, referida ao estator. X2 : reatância de dispersão de uma fase do rotor, referida ao estator. I2 : corrente do rotor, referida ao estator. RTh XTh R2 X2 s s R 12 I2 I2 VTh A B R1 X1 R2 X2 s s R 12 Xm I2 I1 E1 Im V1 A B Circuito (modelo) elétrico do motor de indução, por fase Y Circuito (modelo) elétrico equivalente de Thevenin do motor de indução, por fase Y RTh XTh R2 X2 s s R 12 I2 I2 VTh A B m m Th XXjR jX VV 11 1 2 221 2 221 2 2 21 1 I s s RmIRmI s Rm Pem 22 2 21 jem PsPRIm miem PPsI s s Rm 1 1 2 221 2 2 2 XXj s R R V I ThTh Th RTh XTh R2 X2 s s R 12 I2 I2 VTh A B miem PPsI s s Rm 1 1 2 221 2 2 2 XXj s R R V I ThTh Th 2 2 21 2 221 1 1 I s Rm s I s s Rm P C ss mi mi RTh XTh R2 X2 s s R 12 I2 I2 VTh A B 2 2 21 2 221 1 1 I s Rm s I s s Rm P C ss mi mi 2 2 2 2 2 21 XX s R R V s Rm C ThTh Th s mi s s n nn s 2 2 2 2 1 max 2 XXRR Vm C ThThThs Tth 2 2 2 2 XXR R s ThTh m s ns n nn ns 2 2 2 2 2 21 XX s R R V s Rm C ThTh Th s 2 2 2 2 XXR R s ThTh m 2 2 2 2 1 max 2 XXRR Vm C ThThThs Tth Características Conjugado Mecânico e Corrente de Linha Durante a Partida do Motor MIRG Trifásico W21: 15kW- 4 pólos Características de Desempenho do Motor de Indução MIRG Trifásico W21: 15kW- 4 pólos Características de Desempenho do Motor de Indução MIRG Trifásico W22: 15kW- 2 e 4 pólos Categorias de Motores de Indução Trifásicos, Rotor em Gaiola NBR 7094 N, NY, H, HY e D Categorias de Motores de Indução Trifásicos, Rotor em Gaiola NBR 7094 • Categoria D: Alto conjugado de partida, corrente de partida normal, alto escorregamento. Usado em prensas excêntricas, elevadores e acionamento de cargas com picos periódico. • Categoria N: Conjugado e corrente de partidas normais, baixo escorregamento. Destinam-se a cargas normais tais como bombas, máquinas operatrizes e ventiladores. • Categoria H: Alto conjugado de partida, corrente de partida normal, baixo escorregamento. Recomendado para esteiras transportadoras, peneiras, britadores e trituradores. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços cos3 ][][][ AkVkW IVP 9550 ][][ ][ rpmNm kW nC P Potência Nominal (grandezas elétricas) (grandezas mecânicas) EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Fluxo de Calor no Motor EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA EM OPERAÇÃO CONTÍNUA Q: Calor total gerado pelas perdas do motor, por unidade de tempo (Joule/s = Watts). C: Capacidade calorífica do motor, isto é, a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura do motor de 1o C (Joule/ oC). A: Coeficiente de transmissão de calor do motor, isto é, quantidade de calor que o motor dissipa no ar ambiente por unidade de tempo, por unidade de temperatura (Joule/s.oC = Watts/oC). = T: Elevação de temperatura do motor acima da temperatura ambiente (oC). EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA EM OPERAÇÃO CONTÍNUA da qqq q: Calor total gerado pelas perdas do motor (Joule). qa: Calor absorvido pelo motor para aquecê-lo. (Joule). qd: Calor dissipado pelo motor para o ambiente. (Joule). EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA EM OPERAÇÃO CONTÍNUA da qqq dtACdQdt KAQ A C t ln oAQ A C K ln oAQAQ A C t lnln t C A o t C A ee A Q 1 t C A e A Q 1 q: Calor total geradopelas perdas do motor (Joule). qa: Calor absorvido pelo motor para aquecê-lo. (Joule). qd: Calor dissipado pelo motor para o ambiente. (Joule). EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA EM OPERAÇÃO CONTÍNUA t C A o t C A ee A Q 1 t C A e A Q 1 A C TA AT t m e1AA T t o T t m ee1 Elevação de temperatura de equilíbrio térmico A Q m Constante de tempo térmica de aquecimento nnm m P P Q Q ''' mm n PPA ' ' 0 60 120 180 240 300 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 -16 -12 -6 -2 4 8 14 18 24 28 34 38 44 48 54 58 64 68 AA T t o T t m ee1 AT t m e1 AT AT Curvas de Elevação da Temperatura de um MIRG Trifásico de 4kW operando a plena carga EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços THeVida Deterioração do Isolamento das Bobinas do Enrolamento depende: da temperatura a que ele é submetido durante o tempo de operação dos efeitos destrutivos de vapores, produtos químicos, umidade, poeira e outros abrasivos em contato com o isolamento vibrações Expectativa da Vida Útil: H e : parâmetros determinados experimentalmente para cada classe de isolamento térmico. T: temperatura do isolamento, em graus Celsius. e: base dos logaritmos naturais. Aquecimento EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Meio Ambiente Condições são estabelecidas pela Norma Brasileira NBR-7094 de 1996, da ABNT (NBR 17094) para que o material isolante do enrolamento não seja destruído ou a sua expectativa de vida útil não seja significativamente reduzida por sobrelevação da temperatura. Temperatura máxima do meio refrigerante: 40°C Altitude máxima do ambiente: 1000m Vida útil de um material isolante é o período de tempo que ele dura, após um processo gradual de envelhecimento, caracterizado por uma oxidação lenta e ressecamento que o leva a perder a sua rigidez dielétrica e resistência mecânica. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços cos3 ][][][ AkVkW IVP 9550 ][][ ][ rpmNm kW nC P Potência Nominal (grandezas elétricas) (grandezas mecânicas) EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Classe de Isolamento Térmico Norma IEC 85 CLASSE TEMPERATURA MÁXIMA A 1050 C E 1200 C B 1300 C F 1550 C H 1800 C 200 2000 C 220 2200 C 250 2500 C EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Classe de Isolamento Térmico Classe A: tecidos de algodão, papel, fibras de celulose, seda e similares, todos eles impregnados com verniz. Classe B: verniz a base de poliéster modificado de secagem ao ar, materiais à base de poliéster e polimídicos aglutinados ou impregnados com materiais orgânicos. Classe F: verniz a base de poliésterimida, mica e fibras de vidro aglutinados com materiais sintéticos usualmente silicones, poliésteres ou epóxis. Classe H: verniz a base de poliésterimida modificado com fenólica de secagem em estufa, os materiais à base de mica ou fibra de vidro aglutinados com silicones de alta estabilidade térmica. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Exemplo Material de Classe de Isolamento A (105oC) Expectativa da Vida Útil: THeVida TeVida 088,041015,7 Temperatura de operação ( T ) Vida Útil 90oC 26 anos 100oC 11 anos 150oC 48 dias EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços MEDIÇÃO DA ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA A NBR-7094 estabelece quatro métodos para a medição da temperatura do enrolamento do motor: Método da superposição. Método termométrico (termômetros de bulbo, termopares, termômetros de resistência aplicados em pontos não embutidos do motor montado). Método dos detectores de temperatura embutidos (DTE) como por exemplo: termômetros de resistência, termopares (PT100) e termistores de coeficiente de temperatura negativo (NTC). Método da variação da resistência (MVR). EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA EM OPERAÇÃO CONTÍNUA t C A o t C A ee A Q 1 t C A e A Q 1 A C TA AT t m e1AA T t o T t m ee1 Elevação de temperatura de equilíbrio térmico A Q m Constante de tempo térmica de aquecimento nnm P P Q Q PP A m n EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços MEDIÇÃO DA ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA MÉTODO DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA Método da variação da resistência (MVR). 11 1 12 2 5,234 tt R RR t EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços COMPOSIÇÃO DAS TEMPERATURAS DAS CLASSES DE ISOLAMENTO TÉRMICO Classe de Isolamento Térmico Classe A Classe E Classe B Classe F Classe H Temperatura de Referência (oC) Tamb 40 40 40 40 40 Elevação de Temperatura (oC) ∆T = θperm (Método da Variação da Resistência Elétrica do Enrolamento) 60 75 80 105 125 Constante K (oC) 5 5 10 10 15 Classe de Isolamento (oC) 105 120 130 155 180 EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços COMPOSIÇÃO DAS TEMPERATURAS DAS CLASSES DE ISOLAMENTO TÉRMICO EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços MEDIÇÃO DA ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA Classe de Isolamento Térmico Classe A Classe E Classe B Classe F Classe H Temperatura de Referência (oC) Tamb 40 40 40 40 40 Elevação de Temperatura (oC) ∆T = θperm (Método da Variação da Resistência Elétrica do Enrolamento) 60 75 80 105 125 Constante K (oC) 5 5 10 10 15 Classe de Isolamento (oC) 105 120 130 155 180 R T t R T t ee mo Curva de Resfriamento do Motor TR : constante de tempo térmica de resfriamento do motor. TR = (1,5 a 2,5) TA: para motores auto-ventilados (ventilação forçada quando o rotor gira e natural quando o rotor pára). TR = TA: para motores com ventilação independente ou separada (forçada) e para motores sem ventilação (natural). )1(' R T t R T t ee em EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços cos3 ][][][ AkVkW IVP 9550 ][][ ][ rpmNm kW nC P Potência Nominal (grandezas elétricas) (grandezas mecânicas) Fator de Serviço (FS) de Motores A NBR-7094, 1996, define Fator de Serviço da seguinte maneira: “Fator de Serviço é um multiplicador que, aplicado à potência nominal do motor, indica a carga que pode ser acionada continuamente sob tensão e freqüência nominais e com limite de elevação de temperatura do enrolamento determinado pelo método da variação da resistência” Exemplos 1. Um motor de indução trifásico, rotor em gaiola, possui os seguintes dados na sua placa de identificação: 11kW (15cv); 6 pólos; 1160rpm; 440V; 60Hz; 22A; = 84%; cos = 0,80; Classe de isolamento B (130°C); ∆T =θm = 66°C; Regime S1. Qualé a sobrecarga contínua que este motor pode suportar sem que ele seja afetado termicamente? Sabe-se que a partir dos ensaios do motor a vazio, em carga e com rotor bloqueado obtiveram os seguintes valores para as perdas: •Perdas rotacionais a vazio: ∆Pv = ∆Pmec +∆Pfe = 35% ∆Pnom •Perdas elétricas no estator e rotor a plena carga: ∆Pj = 65% ∆Pnom Fator de Serviço (FS) de Motores A NBR-7094, 1996, define Fator de Serviço da seguinte maneira: “Fator de Serviço é um multiplicador que, aplicado à potência nominal do motor, indica a carga que pode ser acionada continuamente sob tensão e freqüência nominais e com limite de elevação de temperatura do enrolamento determinado pelo método da variação da resistência” Exemplos 2. Um motor de indução trifásico, rotor em gaiola, possui os seguintes dados na sua placa de identificação: 30kW (40cv); 4 pólos; 1760rpm; 220V; 60Hz; 75A; = 90%; cos = 0,88; Classe de isolamento B (130°C); ∆T =θm = 80°C; FS = 1,0; Regime S1. Qual é a temperatura provável no ponto mais quente do enrolamento do estator quando o motor opera com 80% da sua potência nominal? Sabe-se que a partir dos ensaios do motor a vazio, em caga e com rotor bloqueado obteve-se os seguintes valores para as perdas: •Perdas rotacionais a vazio: ∆Pv = ∆Pmec +∆Pfe = 35% ∆Pnom •Perdas elétricas no estator e rotor a plena carga: ∆Pj = 65% ∆Pnom. •A temperatura ambiente é igual a 40°C. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços a) O motor deve possuir conjugado suficiente para atender a todas as solicitações de carga normais da máquina acionada, bem como a possíveis sobrecargas momentâneas que possam ocorrer, sem que sua velocidade seja reduzida a valores que prejudiquem a operação da máquina. Na prática: b) Sob todas as condições possíveis de operação, a temperatura do enrolamento do estator não deverá exceder a temperatura máxima permitida para a classe de isolamento térmico dos materiais usados como isolantes, em especial o verniz ou resina que recobre os condutores que compõem as bobinas. Pontos Fundamentais na Especificação do Motor Elétrico Conjugado Máximo do Motor Fator de Sobrecarga Momentânea n m C C %80rC Motores funcionando em altitudes acima de 1.000 m apresentam problemas de aquecimento causado pela rarefação do ar e, conseqüentemente, diminuição do seu poder de arrefecimento. Desta forma, é necessário reduzir as perdas do motor, ou seja, reduzir sua potência. O aquecimento dos motores é diretamente proporcional as perdas e estas variam, aproximadamente, numa razão quadrática com a potência. Para evitar o sobreaquecimento pode-se optar pelas seguintes soluções: a) Instalar motores isolados com material isolante de classe superior. b) Instalar motores com fator de serviço maior que 1,0 porem, operando com potência nominal e temperatura ambiente não Superior a 40 C. Segundo a norma NBR-7094, a redução necessária na temperatura ambiente deve ser de 1% dos limites de elevação de temperatura para cada 100m de altitude acima de 1.000m até 4.000m. c) Instalar aletas adicionais no motor e/ou promover refrigeração forçada. EFEITOS DO AMBIENTE SOBRE O DESEMPENHO DOS MOTORES ELÉTRICOS: Aquecimento, Meio Ambiente e Regimes de Serviços Meio Ambiente: Altitude e Temperatura FATOR DE CORREÇÃO DA POTÊNCIA ÚTIL DO MOTOR EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA AMBIENTE E DA ALTITUDE o C 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 10 1,16 1,13 1,11 1,08 1,04 1,01 0,97 15 1,13 1,11 1,08 1,05 1,02 0,98 0,94 20 1,11 1,08 1,06 1,03 1,00 0,95 0,91 25 1,08 1,06 1,03 1,00 0,95 0,93 0,89 30 1,06 1,03 1,00 0,96 0,92 0,90 0,86 35 1,03 1,00 0,95 0,93 0,90 0,88 0,84 40 1,00 0,97 0,94 0,90 0,86 0,82 0,80 45 0,95 0,92 0,90 0,88 0,85 0,82 0,78 50 0,92 0,90 0,87 0,85 0,82 0,80 0,77 55 0,88 0,85 0,83 0,81 0,78 0,76 0,73 60 0,83 0,82 0,80 0,77 0,75 0,73 0,70 TEMPERATURA AMBIENTE ALTITUDE EM METROS FATOR DE CORREÇÃO DA POTÊNCIA ÚTIL DO MOTOR EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA AMBIENTE E DA ALTITUDE TEMPERATURAS AMBIENTES MÁXIMAS ADMITIDAS (para que o motor continue a fornecer sua potência nominal) TEMPERATURA o C Altitude m CLASSIFICAÇÃO TÉRMICA A E B F H 1000 40 40 40 40 40 2000 34 33 32 30 28 3000 28 26 24 19 15 4000 22 19 16 09 03 GRAUS (ÍNDICES) de PROTEÇÃO das Carcaças dos Equipamentos Elétricos Motor Classe de Proteção IP 1º Algarismo 2º Algarismo Proteção contra contatos Proteção contra corpos estranhos Proteção contra água Motores Abertos (refrigeração interna) IP 00 Não tem Não tem Não tem IP 02 Proteção contra pingos de água até uma inclinação de 15° com a vertical IP 11 Proteção contra toque acidental com a mão Proteção contra corpos estranhos sólidos de dimensões acima de 50 mm Proteção contra pingos de água na vertical IP 12 Proteção contra pingos de água até uma inclinação de 15° com a vertical IP 13 Proteção contra água de chuva até uma inclinação de 60° com a vertical IP 21 Proteção contra toque com os dedos Proteção contra corpos estranhos sólidos de dimensões acima de 12 mm Proteção contra pingos de água na vertical IP 22 Proteção contra pingos de água até uma inclinação de 15° com a vertical IP 23 Proteção contra água de chuva até uma inclinação de 60° com a vertical GRAUS (ÍNDICES) de PROTEÇÃO das Carcaças dos Equipamentos Elétricos Motor Classe de Proteção IP 1º Algarismo 2º Algarismo Motores Fechados (refrigeração de superfície) IP 44 Proteção contra toque com ferramentas ou similares Proteção contra corpos estranhos sólidos de dimensões acima de 1 mm Proteção contra respingos de água de todas as direções IP 54 Proteção total contra toque Proteção contra corpos estranhos sólidos de dimensões acima de 1 mm Proteção contra respingos de água de todas as direções IP 55 Proteção contra depósitos ou acumulo de poeiras nocivas Proteção contra jatos de água de todas as direções IP(W) 55 Proteção contra jatos de água de todas as direções e maresia IP 56 Proteção contra inundações passageiras IP 65 Proteção total Proteção contra penetração de poeira Proteção contra jatos de água de todas as direções IP 67 Proteção contra imersão sob condições fixas de pressão e tempo Regimes de Serviço Características dos Regimes de Trabalho das Máquinas: Máquinas que trabalham em períodos curtos, seguidos de longos períodos de repouso. Exemplos: • mecanismos que abrem os portões de garagem; • bombas que alimentam as caixas d’água dos prédios residenciais; • mesas de virar vagões • pontes levadiças; etc. Características dos Regimes de Trabalho das Máquinas: Máquinas que trabalhoam em um regime intermitente, alternando períodos de trabalho com períodos de repouso que se repetem ao longo do dia. Exemplos: • pontes rolantes, • elevadores, • máquinas de usinagem (tornos, fresas, etc). Regimes de Serviço Características dos Regimes de Trabalho das Máquinas: Máquinas que operam continuamente ao longo do dia. Exemplos: • bombas centrífugas que bombeiam produtos nas plantas industriais, • ventiladores industriais, • compressores alternativos ou centrífugos, etc. Os critérios para se especificar os motores que irão fazer o acionamento destas máquinas são diferentes entre si. Deverão seratendidos os critérios Térmico e Mecânico (potência e número de pólos). Regimes de Serviço Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Os exemplos clássicos de máquinas que trabalham em regime S1: ventiladores, exaustores, bombas de movimentação de produtos nas indústrias químicas e refinarias, compressores de ar, bombas de alimentação de caldeiras a vapor, etc. Regime Contínuo com Carga Variável Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Os exemplos típicos: portões elétricos, sistemas de báscula, dispositivos para abertura e fechamento de válvulas, etc. Motores de regime S2: especiais placa de identificação com a potência que eles desenvolvem e respectivo tempo máximo funcionamento. Valores de tempo recomendados pelas normas : 10, 30, 60 e 90 minutos. Os motores fabricados para o regime S1 podem ser especificados para operar em regime de tempo limitado S2. Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Não se considera o aquecimento devido às perdas elétricas provocadas pela corrente de partida do motor. Período de tempo padronizado = 1 hora. Duração de um ciclo padronizado= 10 minutos, (6 partidas por hora). Fator de Duração do Ciclo (FD) ou Intermitência : 25%, 40%, 60% e 100% tomando-se como base o ciclo de duração igual a 10 minutos. Exemplo: S3 25%; S3 40% Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Regime Intermitente Periódico com Partidas – Regime tipo S4 Considera o aquecimento devido às perdas elétricas provocadas pela corrente de partida do motor. Fator de Duração do Ciclo (FD) ou Intermitência : O regime tipo vem indicado com o FD seguido do momento de inércia do motor (Jm) e do momento de inércia da carga (Jext), referidos ao eixo do motor. Exemplo: S4 25% Jm=0,1170kgm2 Jext=0,7 kgm2. Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Considera o aquecimento devido às perdas elétricas provocadas pela corrente de partida e frenagem elétrica do motor. Fator de Duração do Ciclo (FD) ou Intermitência : O regime tipo vem indicado com o FD seguido do momento de inércia do motor (Jm) e do momento de inércia da carga (Jext), referidos ao eixo do motor. Exemplo: S5 25% Jm=0,234kgm2 Jext=0,87 kgm2. Regime Intermitente Periódico com Frenagem Elétrica – Regime tipo S5 Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Regime Contínuo com Carga Intermitente – Regime tipo S6 Fator de Duração do Ciclo (FD) ou Intermitência : 25%, 40%, 60% e 100% tomando-se como base o ciclo de duração igual a 10 minuto. De forma semelhante ao regime S3, temos: Exemplo: S6 25%; S6 40% Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Regime de Funcionamento Contínuo com Frenagem Elétrica Regime tipo S7 O regime tipo vem indicado com S7 seguido do momento de inércia do motor (Jm) e do momento de inércia da carga (Jext), referidos ao eixo do motor. Exemplo: S7 Jm=0,486kgm2 Jext=7,187 kgm2. Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Regime de Funcionamento Contínuo com Mudança Periódica na Relação Carga/Velocidade de Rotação Regime tipo S8 O regime tipo vem indicado com S8 seguido do momento de inércia do motor (Jm) e do momento de inércia da carga (Jext), referidos ao eixo do motor, conjuntamente com a carga, a velocidade e o FD do ciclo para cada condição de velocidade. Exemplo: S7 Jm=0,486kgm2 Jext=7,187 kgm2. 20kW 830rpm 30% 43kW 1760rpm 30% 30kW 1180rpm 40% Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Regime no qual geralmente a carga e a velocidade variam não periodicamente, dentro da faixa de funcionamento admissível, incluindo frequentemente sobrecargas aplicadas que podem ser muito superiores às plenas cargas. Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 O símbolo S10 é seguido pelos valores de p/ t em p.u. para as diferentes cargas e suas durações respectivas e do valor TL em p.u. p. para a expectativa de vida térmica do sistema de isolação. O valor de referência para a expectativa de vida térmica é a vida térmica esperada nas características nominais do tipo contínuo máximo e nos limites admissíveis de elevação de temperatura baseados no regime-tipo S1. Durante os períodos de repouso, a carga deve ser indicada pela letra “r”. Exemplo: S10 p/dt=1,1/0,4; 1,0/0,3; 0,9/0,2; r/0,1; TL=0,6. O valor de TL deve ser arredondado para o múltiplo de 0,05 mais próximo. Regimes de Serviço padronizados pela Norma NBR 17094 Motor à prova de explosão (à prova de chamas) – Ex d Motor com ventilação canalizada (pressurizado) – Ex p Motor com segurança aumentada – Ex e Imersão em Óleo – Ex o Imersão em Areia – Ex q Exemplo: Selecionar um motor para acionar uma escavadeira a carga e descarga de minério a granel. O motor será instalado no interior da escavadeira onde é alto o teor de pó em suspensão e a temperatura atinge valores de 45 C. A altitude é de 1400m. Após estudos dos requisitos mecânicos de operação da máquina foi elaborado o ciclo típico abaixo, que se repete ao longo do dia. Operação Duração (s) Potência (cv) Fechar mandíbulas 6 40 Levantamento 15 120 Abrir mandíbulas 10 30 Abaixamento 12 45 Repouso 20 0 Pi: Potência solicitada ao motor no intervalo i. ti : intervalos de tempo em que o motor esta funcionando com carga ou em vazio tr: intervalos de tempo em que o motor esta parado. kv: constante que depende do resfriamento do motor. Quando a ventilação independe da operação do motor (por exemplo, motores TENV), então kv=1. Quando a ventilação está vinculada ao funcionamento do motor (por exemplo, motores TEFC), então kv=3. v r i ii eq k t t tP P 2 v r i ii eq k t t tP P 2 Grau de Proteção ( IP ) das carcaças dos equipamentos Motores que trabalham em ambientes desfavoráveis ou mesmo agressivos devem ser providos de um grau de proteção. Grau de Proteção ( IP ) das carcaças dos equipamentos Motores que trabalham em ambientes desfavoráveis ou mesmo agressivos devem ser providos de um grau de proteção. A norma brasileira NBR 6146 define os vários graus de proteção que os motores elétricos podem apresentar, por meio das letras características IP, seguida por dois algarismos. 1o Algarismo Indica grau de proteção contra penetração de corpos sólidos estranhos e contato acidental Algarismo Indicação 0 Sem proteção 1 Corpos estranhos acima de 50mm 2 Corpos estranhos acima de 12mm 3 Corpos estranhos acima de 2,5mm 4 Corpos estranhos acima de 1,0mm 5 Proteção contra acúmulo de poeiras prejudiciais ao motor. 6 Totalmente protegido contra poeira. 2o Algarismo Indica grau de proteção contra penetração de água no interior do motor Algarismo Indicação 0 Sem proteção 1 Pingos de água na vertical. 2 Pingos de água até a inclinação de 15o com a vertical. 3 Pingos de água até a inclinação de 60o com a vertical. 4 Respingos em todas as direções. 5 Jatos de água em todas as direções. 6 Água de vagalhões. 7 Imersão temporária. 8 Imersão permanente. GRAUS (ÍNDICES) de PROTEÇÃO das Carcaças dos Equipamentos Elétricos Motor Classe de Proteção IP 1º Algarismo 2º Algarismo Proteção contra contatos Proteção contra corpos estranhos Proteção contra água Motores Abertos (refrigeração interna) IP 00 Não tem Não tem Não tem IP 02 Proteção contra pingos de água até uma inclinação de 15° com a vertical IP 11 Proteção contra toque acidental com a mão Proteção contra corpos estranhos sólidos de dimensõesacima de 50 mm Proteção contra pingos de água na vertical IP 12 Proteção contra pingos de água até uma inclinação de 15° com a vertical IP 13 Proteção contra água de chuva até uma inclinação de 60° com a vertical IP 21 Proteção contra toque com os dedos Proteção contra corpos estranhos sólidos de dimensões acima de 12 mm Proteção contra pingos de água na vertical IP 22 Proteção contra pingos de água até uma inclinação de 15° com a vertical IP 23 Proteção contra água de chuva até uma inclinação de 60° com a vertical GRAUS (ÍNDICES) de PROTEÇÃO das Carcaças dos Equipamentos Elétricos Motor Classe de Proteção IP 1º Algarismo 2º Algarismo Motores Fechados (refrigeração de superfície) IP 44 Proteção contra toque com ferramentas ou similares Proteção contra corpos estranhos sólidos de dimensões acima de 1 mm Proteção contra respingos de água de todas as direções IP 54 Proteção total contra toque Proteção contra corpos estranhos sólidos de dimensões acima de 1 mm Proteção contra respingos de água de todas as direções IP 55 Proteção contra depósitos ou acumulo de poeiras nocivas Proteção contra jatos de água de todas as direções IP(W) 55 Proteção contra jatos de água de todas as direções e maresia IP 56 Proteção contra inundações passageiras IP 65 Proteção total Proteção contra penetração de poeira Proteção contra jatos de água de todas as direções IP 67 Proteção contra imersão sob condições fixas de pressão e tempo
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