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CENTRO DE MEDICINA NUCLEAR GUANABARA

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CENTRO DE
MEDICINA
NUCLEAR DA
guanabara
03
cmng inVeste em
tecnologia e no 
atendimento
aos clientes
E D I Ç Ã O 0 1 . D E Z E M B R O / 2 0 1 3
ENTREVISTA COM O
PRESIDENTE ELEITO DA SBM06
TC HELICOIDAL É SINÔNIMO
DE DIAGNÓSTICO PRECISO08
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Valores
reafirmados
Trabalhar com saúde não é fácil: lidamos diaria-mente com o desafio de contribuir para o diag-
nóstico preciso de doenças, onde um erro ou uma 
desatenção pode ter consequências desastrosas 
para a vida dos pacientes. Além disso, precisamos 
sempre de paciência, e compreender que uma sala 
de exames está longe de ser o lugar mais agradável 
para as pessoas, ainda mais quando muitas vezes 
dali surgem notícias que não são boas.
Por isso, nós do Centro de Medicina Nuclear 
da Guanabara (CMNG) temos a qualidade do aten-
dimento como prioridade. Buscamos investir em 
tecnologia para oferecer sempre o que há de mais 
moderno em exames, mas nunca esquecendo da 
importância de um atendimento personalizado que 
facilite a passagem do paciente pela sala de exame, 
dando sempre a atenção e o cuidado que ele merece.
A demanda por serviços de saúde aumenta 
cada vez mais, tornando-se ainda mais importante 
cumprir nossa missão de oferecer a melhor relação 
custo-benefício em exames médicos complemen-
tares, conciliando a mais moderna tecnologia mé-
dica com as atenções ao paciente.
Vem ocorrendo um considerável crescimento 
da demanda, resultado das transformações econô-
mica e social; diminuíram as desigualdades sociais, 
melhorando a distribuição de renda no País. Na 
prática, isso significa que mais pessoas se inseriram 
dentro do mercado consumidor, ou seja, mais gen-
te com condições de comprar.
Para o CMNG, esse cenário aponta o desafio 
de investir constantemente em equipamentos e 
pessoas, ao mesmo tempo procurando melhorar a 
qualidade de nossos serviços. Temos o comprome-
timento de reforçar diariamente nossos valores – 
Alta Tecnologia, Ensino Médico, Treinamento Con-
tinuado, Credibilidade, Compromisso e Atenção 
ao Paciente. Os dois últimos, fundamentais para 
tornar as unidades do CMNG locais acolhedores 
para os pacientes. 
antonio rocha
Diretor do Centro de Medicina Nuclear da Guanabara
S u m á r i o
editorial02
inVestimentos03
artigo04
entreVista06
tomografia08
check-up09
artigo10
E x p E d i E n t E
Esta é uma publicação do Centro 
de Medicina Nuclear da Guanabara
Conselho editorial
Antonio Rocha
Ana Claudia Rodrigues
Eduardo Duarte
Mauro Esteves
Vinicius Ricco
 
Produção
Euro Comunicação
 
Reportagem e Redação
Euro Comunicação
Rua Debret, 79, grupo 709
Tel.: (21) 3204-3204
www.euro.inf.br
 
Fotografia
Banco de imagem e divulgação
 
Diagramação e projeto gráfico
Duo Design
 
Tiragem
1.000 exemplares
 
Endereço
Rua Buenos Aires 68 - Centro - Rio de Janeiro
www.cmng.com.br
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i n v E S t i m E n t o S
cmng inVeste em tecnologia
O Centro de Medicina Nucle-ar da Guanabara (CMNG) 
investiu em 2013 mais de R$ 10 
milhões na renovação do seu 
parque tecnológico. O aporte foi 
destinado à aquisição de diver-
sos equipamentos, inclusive cin-
co novas ressonâncias magnéti-
cas. A expectativa é aumentar a 
capacidade de atendimento em 
até 30%. Além disso, o CMNG 
ampliou em 40% a sua equipe de 
Call Center. Foram contratados 
mais 75 profissionais, e agora 
o Centro tem à disposição 200 
atendentes que auxiliam e agi-
lizam a marcação de exames. O 
reforço foi ao encontro de uma 
das principais preocupações dos 
planos de saúde, o agendamen-
to de procedimentos dentro do 
prazo estipulado pela ANS.
- Nosso objetivo é oferecer 
sempre o melhor serviço aos 
pacientes, por isso fazemos 
investimentos periódicos, para 
colocar sempre o que tem de 
melhor à disposição da popula-
ção. Somos referência na rea-
lização de exames por meio de 
imagem, o que aumenta a nossa 
responsabilidade em investir na 
atualização tecnológica, bem 
como na contratação de profis-
sionais qualificados – explica o 
assessor administrativo- finan-
ceiro, Vinicius Ricco.
noVo sistema 
de informação
Outra novidade no ano foi a 
inauguração do sistema de infor-
mação, que permite processar 
até 2 milhões de exames por 
mês, o equivalente a 67 mil análi-
ses por dia.
Além da otimização do proce-
dimento laboratorial, o sistema 
possibilita ainda que o médico 
escolha receber o resultado do 
paciente por e-mail ou acessan-
do pela internet. 
- Sabemos que quanto mais rá-
pido o resultado é entregue, mais 
cedo o paciente pode começar um 
tratamento, por exemplo. Além da 
rapidez, oferecemos também mais 
facilidade para o médico e para o 
paciente – explica Ricco.
Pioneira na realização de 
exames por meio de imagens, o 
Centro de Medicina Nuclear da 
Guanabara (CMNG) se notabili-
zou no mercado como umas das 
mais respeitadas redes de exa-
mes complementares do país. A 
rede, por exemplo, foi a primeira 
a oferecer ao mercado flumi-
nense a Tomografia por Emissão 
de Pósitrons (PET-TC), aparelho 
capaz de identificar e monitorar 
o tratamento de vários tipos de 
câncer, além de problemas car-
díacos e neurológicos. Conside-
rado um dos equipamentos mais 
modernos do mundo nessa área, 
possibilita a redução de custos 
pela seleção do tratamento mais 
adequado para cada caso.
O Centro de Medicina Nucle-
ar da Guanabara realizou tam-
bém os primeiros diagnósticos 
sofisticados de cardiologia do 
Rio de Janeiro, como a Radio-
cardiografia e a Cintigrafia do 
miocárdio. Saiu na frente tam-
bém na oferta de outros tipos 
de exames como os relativos 
a funções pulmonares (Cinti-
grafia de Perfusão e de Vias 
Aéreas por Inalação); Cintigra-
fia de Vias Biliares; Cintigrafia 
Específica com Marcadores de 
Cistos Hidáticos; Cintigrafia Ce-
rebral e de Espaços Liquóricos; 
Estudos Renais Dinâmicos e 
Radioinmunoensaios. 
Entre as novidades estão 5 novas ressonâncias magnéticas e um novo sistema de 
informação. Equipe de Call Center foi reforçada para agilizar os agendamentos de exames
Ricco explica que os novos equipamentos vão permitir que mais pessoas sejam atendidas
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O PET-TC constitui, neste mo-mento, excetuando alguns 
procedimentos ainda em fase 
experimental, no mais avançado 
método da medicina nuclear, e 
encontrar um local onde treinar 
nesta nova área de imagens mé-
dicas pode ser uma tarefa árdua.
Um tempo atrás, fui convi-
dado a participar de um projeto 
de PET-TC, em Barranquilla, na 
Colômbia, mas onde treinar-
me? Colômbia, Estados Unidos, 
outro país... Eu tinha algumas 
ideias claras, deveria ser um lo-
cal com experiência suficiente 
no tema, comum a linguagem, 
processos e protocolos preci-
sos e que ainda me permitisse 
aprender de perto os aspectos 
técnicos da subespecialidade.
Estas exigências impostas 
por mim cancelavam automati-
camente algumas possibilida-
des, porque não tinham a expe-
riência suficiente, ou porque não 
deixavam observar de perto o 
procedimento técnico, ou por-
que limitavam o tempo de esta-
dia, ou porque a lista de espera 
era tão longa que eu poderia 
especializar-me novamente e 
continuar na espera.
E que tal voltar ao Brasil?
os Velhos tempos
Quando cheguei ao Brasil 
pela primeira vez, era o tempo 
da remarcação diária dos preços, 
do Presidente José Sarney, da 
Elba Ramalho com o seu “De 
volta para o meu aconchego” e 
pet tc: uma traVessia pessoal
Igor Iván Bonnet*dos atores Regina Duarte, José 
Wilker e Lima Duarte, que defen-
diam seus amores no “Roque San-
teiro”. Para mim, era o tempo de 
conhecer esse Brasil, e de espe-
cializar-me em Medicina Nuclear.
Nessa época, e com uma vasta 
experiência em Medicina Nucle-
ar, o Professor Antônio Fernando 
Gonçalves da Rocha, ensinava 
a um grande grupo de médicos 
que levaram a especialidade pelo 
Brasil afora. Exigente e discipli-
nado, autor do livro “Textbook of 
Nuclear Medicine, Vols 1 e 2”, que 
era utilizado como livro texto 
em várias Universidades Ameri-
canas, o Professor Rocha insistia 
na necessidade de um médico 
nuclear integral, que soubesse 
tanto interpretar adequadamen-
te os estudos quanto realizar 
os mesmos, e resolver todas as 
situações a que um especialista 
dessa área poderia se confrontar. 
Ainda, trazia do exterior proemi-
nentes figuras da área, que em 
palestras inesquecíveis permi-
tiam-nos conhecer de primeira 
mão o estado da arte. Os Profes-
sores Aldo Mitta, G. Krishnamur-
thy, Henry Wagner, Peter Gill e B. 
Delaloye, entre outros, visitaram 
o Centro de Medicina Nuclear da 
Guanabara e nos deixaram o seu 
conhecimento e respeito pela ci-
ência. O Professor Rocha foi meu 
tutor durante esses anos todos 
e, mesmo na marra, muitas vezes 
me ensinou a ser médico nuclear.
uma noVa incursão
As principais mudanças da 
Medicina Nuclear realizam-se 
fundamentalmente no campo 
da rádio-farmácia e da instru-
mentação. Nos anos noventa, 
a introdução do SPECT, técnica 
que permite a avaliação tomo-
gráfica da distribuição de um 
traçador num órgão, assim como 
a aplicação das técnicas com 
carbono 14 para a detecção da 
infecção gástrica pelo H. Pylori 
ressaltaram na propedêutica Rá-
dio Nuclear. E o Professor Rocha 
trouxe ambas novidades ao Rio 
de Janeiro e ao Brasil.
Era 1993, Aguinaldo Silva se 
inspirava nos textos de Lima Bar-
reto para fazer “Fera Ferida” na 
TV, a Bethânia era sucesso com a 
música do mesmo nome, e o Ita-
mar Franco conduzia o destino 
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de um país que tinha feito efeti-
vo seu poder contra a corrupção 
provocando o impedimento do 
Presidente Collor. Logo chegou 
o plano Real e a estabilização da 
economia brasileira.
Então a cintigrafia de per-
fusão miocárdica pela técnica 
SPECT modificou o protocolo de 
diagnóstico da doença coronaria-
na, constituindo-se na metodolo-
gia não invasiva mais eficaz para 
determinar a presença dessa 
patologia. De igual forma a téc-
nica SPECT permitiu determinar 
de jeito simples a distribuição dos 
traçadores de perfusão cerebral, 
sendo de muita importância a 
avaliação dos quadros demen-
ciais e das crises epilépticas refra-
tárias. E ainda o teste respiratório 
com Carbono -14 permitia, não 
invasivamente, o diagnóstico da 
infecção gástrica pelo H. Pylori, 
assim como medir a resposta te-
rapêutica. Grandes mudanças no 
diagnóstico e avaliação terapêu-
tica de doenças de alta incidência 
na população brasileira. 
E ali estávamos nós como tes-
temunhas dessa nova era.
um noVo século
No ano 2000, na TV assistia-se 
aos amores de Edu e Camila em 
“Laços de Família”, na rádio Mari-
sa Monte com “Amor I Love You”, 
em Brasília Fernando Henrique 
Cardoso lutava para estabilizar o 
Real que em 1999 se encontrava 
em queda livre, perdendo até 
75% do seu valor referente ao 
dólar. Enquanto isso, as imagens 
de diagnóstico médico mudaram. 
As novas tecnologias radiológicas 
tinham trazido a TC Helicoidal 
e de multidetetores, a Resso-
nância Magnética Nuclear abria 
campo demonstrando sua ampla 
utilidade nas lesões do cérebro, 
abdome e pelve, assim como nas 
articulações, a Ultrassonografia 
se firmava de forma importante 
e a Medicina Nuclear trazia as 
imagens híbridas e novos traça-
dores. Tudo em dólar! O Centro 
de Medicina Nuclear da Guana-
bara, ciente dessas mudanças e 
de que a verdadeira linguagem 
do diagnóstico médico requeria 
o conhecimento de todas essas 
áreas, ampliou seus horizontes, 
permitindo a integralidade no 
diagnóstico por imagem, fazen-
do-se mais eficaz e completo ante 
as exigências do novo milênio.
Dentre as imagens híbridas, 
o Professor Rocha iniciou um 
projeto para instalar um PET-TC 
em 2004. Em 2006 é inaugurado o 
Centro PET-TC do Centro de Medi-
cina Nuclear da Guanabara, locali-
zado na unidade de Copacabana.
Voltar ao rio
Agora tudo era mais claro, 
a melhor decisão era voltar ao 
Rio de Janeiro, e treinar-me no 
Centro de Medicina Nuclear da 
Guanabara. Com mais de sete 
anos de experiência em PET-TC, 
tecnologia de ponta, pessoal 
técnico altamente treinado e um 
grupo de médicos nucleares e 
radiologistas notáveis. 
Julho de 2013. Rio, São Paulo, 
Aracaju, etc. Pessoas revoltadas 
pela corrupção, pelo custo de 
vida, pelos gastos em infraestru-
tura não essencial. Um país indig-
nado pela situação econômica 
insustentável. Na TV a novela era 
suspensa para dar entrada às notí-
cias da turba contrariada, na rádio 
os ruídos produzidos pelos heli-
cópteros e as bombas, em Brasília 
a terceira presidência em linha do 
PT, o tempo da Dilma Rousseff. 
A equipe médica encarregada 
do PET-TC do Centro de Medicina 
Nuclear bem entrosada, conta 
com médicos nucleares altamen-
te experientes como o Professor 
Rocha e a Dra. Carla Amorym, 
radiologistas muito bem concei-
tuados como o Professor Mauro 
Esteves, reconhecido nacional-
mente pelos seus estudos em TC 
torácico, Dr. Gustavo Jauregui, 
experiente em abdome, Dra. Sau-
la Hamad Tomene, professora 
Universitária de longa experiên-
cia, e Dr. Murilo Ferraz de Holan-
da, radiologista e médico nuclear, 
que como poucos pode ter uma 
visão e interpretação única dos 
estudos híbridos. Ficar ao lado 
deles, escutando e aprendendo 
de seu saber, foi sem dúvida a me-
lhor eleição. Fico imensamente 
grato a eles. 
A equipe técnica, por sua vez, 
com longa experiência na Me-
dicina Nuclear e na Tomografia 
Computadorizada, realiza seu 
trabalho com rapidez e ordena-
damente, com humanidade e 
compreensão. Fico grato a eles 
também, por tudo que foi ensi-
nado durante meu estágio. 
Hoje, ainda há revoltas em 
algumas cidades, mas volto à Co-
lômbia, preparado para o novo 
desafio de dirigir um serviço de 
PET-TC. 
Médico especialista em 
Medicina Nuclear*
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Recém-eleito presidente da Sociedade Brasileira de 
Mastologia (SBM) e diretor da 
Escola Brasileira de Mastologia, 
Ruffo de Freitas Junior con-
versou com a revista do CMNG 
sobre o cenário atual do câncer 
de mama no Brasil. Ele avaliou 
o sucesso das campanhas pre-
ventivas e a necessidade do 
PETSCAN ser inserido na lista 
de procedimentos obrigatórios 
oferecidos pelos planos de saú-
de.  Além disso, Ruffo adiantou 
quais são as metas para sua ges-
tão à frente do SBM.
O câncer de mama é a 
primeira causa de morte 
de mulheres por tumor 
no país. O que falta para 
mudar esse cenário?
Para mudança desse cenário 
são necessárias ações relacio-
nadas à incorporação do rastre-
amento mamográfico popula-
campanhas de autoexame não 
têm os efeitos esperados
Presidente eleito da SBM cita estudos que apontam que autoexame não ajudou na 
redução da taxa de mortalidade por câncer de mama. Mamografia é a melhor opção
cional de maneira adequada, 
não só nos grandes centros, mas 
também para as cidades do inte-
rior deste vasto país. Entretanto, 
não somente o rastreamento 
mamográfico é fundamental, mas 
também a melhoria relacionada 
ao diagnóstico por agulha em cen-
tros especializados e centros de 
maiorcomplexidade destinados 
ao tratamento rápido e adequado 
da neoplasia mamária precisam 
ser incentivados e aumentados 
por todo território nacional.
 
Qual avalição que o senhor 
faz das iniciativas realizadas 
devido ao Outubro Rosa?
Outubro Rosa serve prima-
riamente para sensibilizar a 
sociedade de uma forma geral 
a estar atenta para o câncer de 
mama. Em outras palavras, cha-
ma atenção para um problema 
de saúde pública que é o câncer 
de mama; mostrando que são 
necessárias ações governamen-
tais e não governamentais de 
forma que a mulher tenha aces-
so a rastreamento mamográfi-
co, ao diagnóstico rápido e ao 
tratamento adequado.
Qual deve ser o foco em 
campanhas, a mamografia 
ou o autoexame?
O autoexame, de fato, não é a 
maneira mais adequada de se fa-
zer o rastreamento da mulher. Os 
dois grandes estudos padroniza-
dos, tanto na China como na Rús-
sia, mostraram que o autoexame 
não conseguiu reduzir a taxa 
de mortalidade nos locais onde 
ele foi utilizado. No Brasil, mais 
especificamente na cidade de 
Goiânia, em um estudo de coorte 
retrospectivo, organizado pela 
Rede Goiânia de Pesquisa em 
Mastologia, concluiu que apesar 
de ser uma estratégia para que a 
mulher conheça as suas mamas, 
o autoexame não trouxe nenhum 
benefício no que se refere aos 
grandes questionamentos sobre 
estadiamento e redução da mor-
talidade do câncer de mama.
 
A SBM acaba de lançar um 
aplicativo inédito gratuito 
que visa ao autocuidado 
personalizado. O que 
vocês esperam com a 
plataforma life hank?
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Essa ferramenta auxilia a 
mulher a se lembrar de fazer a 
mamografia anual. Nós acredi-
tamos, em decorrência de não 
haver um programa de rastre-
amento populacional adequa-
do, que essa plataforma possa 
aliviar a carga para a mulher e 
aumentar a adesão em relação 
ao rastreamento mamográfico.
Mesmo com a internet e as 
campanhas de prevenção, 
ainda há falta de informação 
sobre o câncer de mama?
As mulheres, hoje, com suas 
vidas corridas, divididas entre os 
três turnos de trabalho, deixam 
de procurar o rastreamento 
adequado pela falta de tempo, 
pela falta de uma liberação do 
trabalho, pela impossibilidade 
de deixar filhos em casa ou pela 
distância que têm que percorrer 
entre seu local de trabalho ou 
sua residência até o mamógrafo 
mais próximo dela. Basta ressal-
tar que a metade dos mamógra-
fos no país ou quase isso está 
localizado nas capitais, estando 
a outra metade espalhada por 
uma vasta área do País, de forma 
inadequada e irregular. Isso pro-
picia situações em que a mulher, 
por vezes, tem que rodar 300 a 
400 km para simplesmente fazer 
um raio-X da mama.
 
Em 2013 completou-se 
cinco anos desde a lei 
federal 11.664. O que 
significou essa lei?
A lei federal 11.664 é um 
marco para a mulher brasileira. 
Apesar do Instituto Nacional do 
Câncer e do Ministério da Saúde 
ainda promulgarem de que o 
rastreamento mamográfico 
deva ser entre 50 e 69 anos, as 
três sociedades incluindo Socie-
dade Brasileira de Mastologia, 
Colégio Brasileiro de Radiologia 
e Federação das Sociedades 
Brasileiras de Ginecologia e 
Obstetrícia (FEBRASGO), em 
um trabalho científico fabuloso, 
publicado na revista “Radiologia 
Brasileira”, em 2012, observa-
ram que a mamografia deve ser 
feita para o rastreamento do 
câncer de mama para todas as 
mulheres acima de 40 anos e não 
acima de 50 anos. Ressalto ainda 
que 1/4 dos cânceres de mama 
em brasileiras são detectados 
entre os 40 e 49 anos de idade. 
Se isso é verdade, é incabível o 
início da utilização da mamogra-
fia com 50 anos.
O PETSCAN, no caso de 
câncer de mama, ainda 
não foi inserido pela ANS 
dentro da lista da cobertura 
obrigatória dos planos. 
Isso deveria ser uma 
prioridade para o governo?
Certamente esse é um dos 
pontos que acreditamos que 
deva ser mudado no futuro 
próximo. O PET-CT é um exame 
que faz com que haja a diferen-
ciação para o tratamento do 
câncer de mama, uma vez que 
ele pode detectar metástases 
pequenas e, eventualmente, 
mudar o curso da terapêutica 
a ser oferecida para aquela 
determinada paciente. Assim, 
acreditamos que o governo 
deva de fato inserir essa “arma” 
no “arsenal de diagnóstico”.
 A falta de médicos foi 
o principal argumento do 
governo em defesa do pro-
grama Mais Médicos. Como a 
SBM vê o cenário da especia-
lidade no país?
O governo antecipou de fato 
a falta de médicos no país. Hoje o 
que observamos é que faltam ge-
neralistas e especialistas. Dessa 
forma, a SBM vê a necessidade da 
formação de mais mastologistas 
em todo o território nacional. 
Deve ser notado que nas áreas 
onde há a presença de mastolo-
gistas, a qualidade da saúde em 
relação às doenças da mama é 
melhorada, havendo um bene-
fício real no rastreamento, no 
diagnóstico e também no trata-
mento, principalmente, no que 
se concerne ao câncer de mama.
 
Quais são suas metas como 
presidente da SBM?
Deverei continuar o trabalho 
dos meus antecessores, prin-
cipalmente no que se refere à 
divulgação da especialidade, 
formação e estimulação para me-
lhor adequação das residências 
médicas por todo país, educação 
continuada de maneira bem 
evidente (através da Escola Brasi-
leira de Mastologia) e lutaremos 
pela possibilidade de estudos 
multicêntricos apoiados pela 
SBM. A marca Eu Amo meus Pei-
tos será revisitada e a partir daí, 
para 2014, teremos novas ações 
relacionadas a essa ação que lem-
bra às mulheres a importância 
dos seus seios, do rastreamento 
e, também, a do mastologista 
enquanto médico que lida com 
cuidados da saúde das mamas. 
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Números da Organização 
Mundial de Saúde (OMS) apon-
tam que de 2000 para 2011 do-
enças vasculares permaneceram 
no topo do ranking das principais 
causas de morte no mundo. No 
ano retrasado, 7 milhões de pes-
soas morreram de doença cardí-
aca isquêmica e 6,2 milhões, de 
acidentes vasculares cerebrais 
(AVC). Entretanto, apesar do ele-
vado número de mortes, a ciência 
avançou no desenvolvimento de 
tecnologias que permitem diag-
nósticos precisos, que são um 
importante passo para se evitar 
situações de risco como um AVC.
O Centro de Medicina Nuclear 
da Guanabara (CMNG), que inves-
te constantemente na aquisição 
de novas tecnologias, tem à dispo-
sição dos pacientes a tomografia 
computadorizada helicoidal mul-
tislice, que permite imagens mais 
rápidas e precisas do que a tomo-
grafia computadorizada padrão.
- A TC helicoidal permite um 
exame radiográfico dos vasos san-
guíneos, fornecendo um “mapa” 
vascular, que facilita a localização e 
a quantificação de anormalidades 
e, com isso, um diagnóstico preciso 
de determinadas doenças, como 
aneurismas e obstruções vascu-
lares – explica o radiologista do 
CMNG Mauro Esteves de Oliveira.
Mauro observa que para o mé-
dico o equipamento significa me-
lhores condições para aferir com 
precisão o diâmetro do vaso san-
guíneo, a gravidade das ectasias e 
PRECisão nA hoRA DA toMogRAfiA
estenoses vasculares, a extensão 
de lesões, além do envolvimento 
de estruturas adjacentes.
- Além disso, a TC helicoidal 
multislice introduziu uma varie-
dade de novas aplicações que não 
eram possíveis com a TC conven-
cional, permitindo a realização 
de exames mais rápidos, mais 
precisos e com maior conforto aos 
pacientes – completa.
como funciona
Na TC helicoidal, o paciente é 
movido através do suporte circu-
lar designado “gantry” continua-
mente, enquanto o exame tam-
bém é realizado ininterruptamen-
te, duranteo qual o feixe de raios 
X atravessa o paciente, permitin-
do aquisição de dados em espiral 
(hélice). Depois de toda a região 
anatômica ser examinada, os da-
dos podem ser reconstruídos em 
cortes individuais. A aquisição de 
um conjunto de dados do volume 
anatômico examinado permite 
excelentes reconstruções de ima-
gens bi e tridimensionais.
Mauro esclarece que a grande 
vantagem das imagens que po-
dem ser combinadas bidimensio-
nal ou tridimensionalmente (3D), 
é que poderão orientar adequa-
damente o planejamento cirúrgi-
co e na indicação do tratamento.
Além disso, a TC helicoidal for-
nece um estudo simples, rápido e 
menos invasivo para o paciente. 
Os tempos de exames estão 
entre 20 e 80 segundos, com o 
paciente no aparelho por no má-
ximo 5 a 10 minutos. Uma tomo-
grafia computadorizada padrão 
pode durar de 15 a 30 minutos, 
dependendo da área do corpo 
que estiver sendo examinada.
Atualmente, as unidades de 
Copacabana, Tijuca e Centro es-
tão equipadas com um aparelho 
helicoidal multislice. Mas já há in-
vestimentos para equipar as uni-
dades de Campo Grande, Caxias 
e Nova Iguaçu. Em breve, os pa-
cientes dessas regiões terão mais 
essa tecnologia à disposição.
contraindicação
Por usar contraste a base de 
iodo, administrado por via endo-
venosa, o exame, dependendo 
do período em que está a gesta-
ção, não é aconselhado para grá-
vidas. Também é contraindicado 
para quem é alérgico ao iodo ou 
que apresente disfunção renal. 
Velocidade e nitidez da imagem fazem do TC helicoidal importante ferramenta no 
combate a doenças vasculares. Rapidez do exame exige menos dos pacientes
C H E C K - u p
check-up como forma de preVenção
O ritmo acelerado da rotina diária deixa pouco tempo 
para que as pessoas possam se 
dedicar à família, lazer e, prin-
cipalmente, à saúde. Com isso, 
cuidados com a alimentação e a 
prática de atividades físicas são, 
muitas vezes, colocadas nos últi-
mos lugares na lista de priorida-
des de cada pessoa. Dentro desse 
cenário, cresce cada vez mais a 
importância da realização de che-
ck-ups periódicos como forma de 
prevenir doenças. A variedade de 
exames realizados numa sessão 
de check-up pode levantar uma 
série de alterações do organismo 
do paciente, em tempo hábil para 
tratamento adequado.
- Há doenças, como a hiper-
tensão arterial, que em certos 
casos não apresentam sintomas, 
não dando motivos para a pessoa 
desconfiar de que algo esteja 
errado. E a realização periódica do 
check-up signifi ca para população 
evitar futuras idas ao médico e 
economizar gastos com consultas 
e remédios – alerta o clínico-geral 
responsável pelo Centro Check 
Up do Centro de Medicina Nuclear 
da Guanabara, Eduardo Duarte.
A lógica do check-up é iden-
tifi car doenças e seus fatores de 
risco em estágios bastante ini-
ciais, quando as chances de cura 
são maiores. Ainda de acordo 
com o especialista, o fato de ser 
jovem não exclui a necessidade 
de fazer a bateria de exames. 
Duarte lembra que muitos jo-
vens de hoje já vivem situações 
de vida estressantes como a 
pressão do vestibular ou ter que 
conciliar trabalho e estudo, além 
disso muitos fumam e bebem. 
- Entretanto, quanto mais 
cedo se intervém nesses hábi-
tos, maior a chance de mudança. 
E os resultados dos exames mos-
tram para a pessoa a necessida-
de de mudar – explica.
Duarte cita um estudo de 
2012 do Hospital do Coração de 
São Paulo, que aponta que jovens 
entre 20 e 40 anos estão tendo 
mais problemas cardiovascula-
res, como, por exemplo, infartos. 
Os casos nesta faixa etária já 
representam, em média, 12% do 
total. Há dez anos, esse número 
não passava de 6%.
No caso do Centro de Medi-
cina, explica Duarte, o paciente 
tem à disposição especialistas em 
diversas áreas (oftalmologia, car-
diologia, urologia, ginecologia, 
pneumologia, otorrinolaringolo-
gia, radiologia, fonoaudiologia, 
ecografi stas, entre outras), além 
de contar com equipamentos de 
ponta e inovações tecnológicas. 
As avaliações são realizadas em 
ambiente planejado, tentando 
evitar o estresse dos hospitais e 
duram aproximadamente quatro 
horas. Neste período, o cliente 
poderá desfrutar de um saboro-
so café-da-manhã, apreciando a 
bela vista da Baía da Guanabara.
indicaçÕes
Para quem nunca realizou um 
check-up, é importante saber 
que periodicidade das avalia-
ções deve seguir alguns critérios 
como: sexo, idade, antecedentes 
familiares, antecedentes pes-
soais, função que desempenha, 
entre outros. O importante é que 
o rol de exames seja escolhido 
em comum acordo com os pro-
fi ssionais de saúde das empresas. 
Quanto à população em geral, 
essa indicação deve ser discutida 
com o médico assistente. 
- O certo é que cada vez mais 
a medicina tem orientado para 
que os cuidados em prevenção 
se realizem desde a concepção, 
assim, a inserção do cliente em 
nosso serviço pode ser iniciada 
com a maioridade e a entrada 
no mercado de trabalho – ob-
serva Duarte. 
Bateria de exames é uma importante ferramenta para diagnosticar doenças em seus 
estados iniciais. Periodicidade deve seguir critérios e acompanhamento médico
vista da bahia de guanabara 
é um dos diferenciais do 
check-up do cMng.
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C om o conhecimento de que o câncer de mama 
é uma doença local com evo-
lução sistêmica, passamos de 
um cenário no passado em que 
os cânceres de mama se apre-
sentavam com sinais de doença 
avançada, tais como massas pal-
páveis e alterações cutâneas, 
para um cenário atual em que o 
diagnóstico é feito em pacien-
tes assintomáticas.
Hoje sabemos que as maiores 
chances de cura para o câncer 
de mama são diretamente de-
pendentes da precocidade do 
diagnóstico. Muito se aprendeu 
e muito foi feito com o uso sis-
temático da mamografia como 
método de rastreamento. Se 
por um lado se observou um au-
mento na incidência do câncer de 
mama com a implementação dos 
programas de rastreamento, viu-
se que este aumento se deu nos 
grupos com estágio mais inicial. A 
recomendação atual do Colégio 
Brasileiro de Radiologia(CBR), da 
Sociedade Brasileira de Mastolo-
gia (SBM) e Federação Brasileira 
das Sociedades de Ginecologia e 
Obstetrícia(FEBRASGO) é de que 
o rastreamento mamográfico 
se inicie aos quarenta anos e seja 
feito anualmente, na população 
geral. Caso haja história familiar 
de câncer de mama em parente 
de primeiro grau, o rastreamen-
to anual deve se iniciar 10 anos 
antes da idade do referido paren-
te quando do diagnóstico.
a r t i g o
câncer de mama: abordagem 
atual pelos métodos de imagem
Ana Claudia Rodrigues*
MaMogRafia bilateRal evidenciada: nódulo espiculado, altaMente 
suspeito, na união dos quadRantes infeRioRes da MaMa esqueRda
A mamografia v isa a en -
contrar pequenos nódulos, 
agrupamentos de microcalci-
ficações, áreas de assimetrias 
de densidade e sítios de distor-
ção arquitetural focal, tendo 
uma boa especificidade para 
o diagnóstico do câncer de 
mama, em especial quando se 
trata de nódulos espiculados 
ou agrupamento de microcal-
cificações pleomórficas.
 Com relação à sensibilidade, 
a mamografia apresenta algu-
mas limitações importantes, es-
pecialmente no caso de mamas 
densas. A alta densidade mamá-
ria dificulta ou mesmo impede 
a identificação dos achados de 
suspeição do câncer de mama.
Assim, surge, em muitos casos, 
a necessidade de complementar o 
rastreamento com outros méto-
dos de imagem. 
A escolha natural seria a ul-
trassonografia mamária por ser 
um exame que não faz uso de 
radiação ionizante, estar ampla-
mente disponível para as popu-
lações e por não ter sua acuraria 
diagnóstica limitada pela abun-
dância de tecidofibroglandular.
Entretanto, estudos multins-
titucionais mostraram que, ape-
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sar de se diagnosticar mais casos 
de cânceres de mama quando a 
ultrassonografia mamária é as-
sociada à mamografia no rastrea-
mento das pacientes com mamas 
densas, o aumento no número de 
casos não foi significativo e hou-
ve um grande aumento no núme-
ro de casos referidos para biópsia 
com resultado benigno ( grande 
número de falsos positivos).
Assim, o papel da ultrassono-
grafia mamária nos dias de hoje 
é a caracterização de nódulos só-
lidos/císticos, avaliação de mas-
sa palpável em pacientes jovens 
e guiar procedimentos invasivos.
Cada vez mais, a Ressonância 
Magnética mamária vem ga-
nhando corpo e força, não só no 
cenário de complementação da 
abordagem de achados duvido-
sos ao exame físico e aos outros 
métodos de imagem, mas, es-
pecialmente, no rastreamento 
de pacientes com alto risco para 
susPEito (bi-Rads tM iv)
AltAMEntE susPEito (bi-Rads tM v)
BióPsiA
CiRuRgiA
(Marcação pré-cirúrg.
roll ou fio metálico)
“CoRE” BioPsy
BióPsiA A VáCuo
(mamotomia)
Lesão impaLpáveL - Metódo de iMageM paRa guiaR o pRocediMento
RM MaMáRia positiva, evidenciando Realce nodulaR de aspecto suspeito no quadRante ínfeRo-Medial da MaMa esqueRda.
lógica dos achados, bem como 
a avaliação da cinética de realce 
pelo contraste, o que aumenta 
a especificidade das avaliações.
Uma vez que se detecte uma 
lesão suspeita, sendo esta impal-
pável terá que ser biopsiada uti-
lizando-se um método de ima-
gem para guiar o procedimento.
A biópsia pode ser cirúrgica 
ou percutânea, ficando a esco-
lha a cargo do médico assisten-
te. O método de imagem que 
será usado para guiar o proce-
dimento será aquele em que se 
consegue identificar a lesão.
Temos, desta forma, que 
os métodos de imagem estão 
presentes em todas as etapas da 
abordagem do câncer de mama, 
quais sejam, o rastreamento, a 
imagem diagnóstica, a orienta-
câncer de mama, no planeja-
mento do tratamento e no mo-
nitoramento deste tratamento.
A Ressonância Magnética ma-
mária com contraste tem uma 
excelente sensibilidade para o 
diagnóstico do câncer de mama e, 
com o aprimoramento da tecnolo-
gia e o maior conhecimento sobre 
as características das lesões, uma 
especificidade bastante alta.
 A RM mamária permite uma 
excelente caraterização morfo-
ção de procedimentos invasivos, 
o planejamento e a monitoriza-
ção do tratamento.
Sendo assim, é fundamental 
que haja uma integração entre 
as diferentes modalidades de 
imagem, em cada caso, para cada 
paciente, evitando-se, desta for-
ma, que ao final da investigação a 
paciente apresente vários exames 
realizados com resultados confli-
tantes e até mesmo contraditórios.
Se queremos, realmente, con-
tribuir para a cura do câncer de 
mama, temos que ser compro-
metidos com os laudos, com as 
pacientes e até mesmo com os co-
legas solicitantes que depositam 
em nós a confiança para o manejo 
de suas pacientes. 
Coordenadora do Centro 
de Diagnóstico Avançado 
em Mama do CMNG*
CENTROCENTRO
COPACABANACOPACABANA
CAMPO
GRANDE
TIJUCATIJUCA
CAXIASCAXIAS
NOVA
IGUAÇU
N O S S A S U N I D A D E S
centro
Rua Buenos Aires,
68 - 2º, 3º, 7º, 15º e 17º andares
Rua Buenos Aires, 70
Rua Miguel Couto, 34
Tel.: (21) 3221-53000
Fax: (21) 2509-0225
centro check-up
Rua Buenos Aires, 68 - 36º andar
Tel.: (21) 2509-2525
campo grande
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Tel.: (21) 2411-5570
Fax: (21) 2415-3255
copacabana
Praça Serzedelo Correa,
15 - Loja, 3º e 5º andares
Tel.: (21) 2549-0033
Fax: (21) 2547-7373
duQue de caxias
Av. Brigadeiro Lima e Silva,
1.976 - Jardim 25 de Agosto
Tel.: (21) 2672-2470
Fax: (21) 2674-0852
tiJuca
Rua Conde de Bon� m, 344 - Sobrelojas
Tel.: (21) 2264-6511
Fax: (21) 2565-8516
tiJuca ii
Rua Antonio Basílio, 400
(Anexo ao Tijurama)
Tel.: (21) 8868-4275
noVa iguaçu
Rua Cel. Bernadinho de melo, 1.679
Rua Barão de Tinguá, 655, 669, 672
Tel.: (21) 2668-6272
Fax: (21) 2768-2718

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