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Revista SOBECC Jan-Mar-2019

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Ano VI • Nº 1 • Jan - Mar/2019
O impacto das
consultas públicas
da ANVISA na 
segurança do paciente
e na rotina do 
profi ssional de saúde
Entrevista Especial
Os enfermeiros Ronia de Castro Santiago 
e João Possari falam sobre Retenção de 
Objetos Intracavitários e protocolos.
Sorvete reduz efeitos da quimioterapia 
em pacientes com câncer
Sobbec-Revista-Ed20-v1.3.indd 1 09/04/19 09:55
Sobbec-Revista-Ed20-v1.3.indd 2 09/04/19 09:55
Editorial 4
Juntos somos mais fortes!
Agenda 5
Programação de eventos.
Giro de Notícias 8
Destaques da SOBECC Nacional.
14º Congresso 11
A partir de 01 de abril, faça sua inscrição 
para 14º Congresso SOBECC Nacional com 
menor valor, e parcele em 3 vezes no cartão 
de crédito.
Especial 16
Sorvete reduz efeitos da quimioterapia em 
pacientes com câncer.
Opinião do especialista 19
O impacto das consultas públicas da ANVISA 
na segurança do paciente e na rotina do pro-
fi ssional de saúde.
nesta edição
Diretoria da SOBECC — Gestão 2017-2019
Presidente: Giovana Abrahão de Araújo Moriya; *Vice-presidente: Mar-
cia Cristina Pereira de Oliveira; *Primeira-secretária: Andréa Alfaya 
Acunã; *Segundo-Secretário: Rafael Bianconi; *Primeira-Tesoureira: 
Maria Lucia Leite Ribeiro; *Segunda-Tesoureira: Ana Lucia Gargione 
Sant´Anna; *Diretora do Conselho Fiscal: Marcia Hitomi Takeiti; *Mem-
bro do Conselho Fiscal: Liraine Laura Farah; *Membro do Conselho 
Fiscal: Cecília da Silva Ângelo; *Diretora da Comissão de Assistência: 
Simone Garcia Lopes; *Membro da Comissão de Assistência: Juliana 
Rizzo Gnatta; *Membro da Diretoria da Comissão de Assistência: Thia-
go Franco Gonçalves; *Diretora da Comissão de Educação: Vanessa de 
Brito Poveda; *Membro da Diretoria de Educação: Debora Cristina Po-
pov; *Membro da Comissão de Educação: Wagner Aguiar Junior; *Di-
retora da Comissão de Publicação e Divulgação: Rachel de Carvalho; 
*Membro Comissão de Publicação e Divulgação: Rita Catalina Aquino 
Caragnato; *Membro da Comissão de Publicação e Divulgação: Maria 
Belén Salazar Posso; *Diretora de Eventos Regionais: Soraya Palazzo.
Órgão	ofi	cial	da	Associação	Brasileira	de	Enfermagem	em	Centro	Ci-
rúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização 
(SOBECC	Nacional).
Comissão de Publicação e Divulgação – Diretora: Dra. Rachel de Carva-
lho	–	Faculdade	Israelita	de	Ciências	da	Saúde	Albert	Einstein	(FICSAE),	
São Paulo *Membros: Dra. Rita Catalina Aquino Caragnato – Universi-
dade	Federal	de	Ciências	da	Saúde	de	Porto	Alegre	(UFCSPA),	Dra. Ma-
ria Belén Salazar Posso	–	Faculdade	de	Pindamonhangaba	(FUBVIC).
Equipe Técnica — Coordenação: Sirlene Aparecida Negri Glasenapp 
•	 Redação:	 Luciano	Milici	 •	 Revisão:	 Profa.	 Dra.	 Rachel	 de	 Carvalho	 •	
Projeto	Gráfi	co:	Ages	Comunicação	Integrada	Ltda.	•	Secretaria:	Maria	
Elizabeth	Jorgetti	e	Claudia	Martins	Stival	•	Tiragem:	6.000	exemplares	
•	Editora	e	Impressão:	Cartago	Editorial	Ltda.
A	SOBECC	com	Você	é	uma	publicação	trimestral	da	SOBECC	Nacio-
nal,	dirigida	a	profi	ssionais	de	Enfermagem	do	Bloco	Operatório,	com	
o	objetivo	de	divulgar	informações	sobre	boas	práticas	de	assistência	
de	 Enfermagem.	 A	 reprodução	 parcial	 ou	 total	 de	 qualquer	matéria	
desta	edição	só	é	permitida	mediante	autorização.	
Rua	Vergueiro	875	•	Conj.	64	•	Liberdade	•	01504-001	•	São	Paulo	•	SP
CNPJ:	67.185.215/0001-03
Fone:	(11)	3341-4044	•	www.sobecc.org.br
CONTATO, DÚVIDAS E SUGESTÕES: sobecc@sobecc.org.br
EXPEDIENTE
SOBECC com Você 3
Entrevista 22
Retenção de Objetos Intracavitários: protocolos.
AORN 25
Três caminhos para o Enfermeiro atingir a resi-
liência em 2019.
Fora da profi ssão 26
A talentosa Michelle Mota é, além de competen-
te enfermeira, uma afi nada violinista.
Bem-estar 28
Chocolate na medida certa: gostoso e saudável.
Resenha 30
Assistência de enfermagem ao paciente neu-
rológico.
Sobbec-Revista-Ed20-v1.3.indd 3 09/04/19 09:55
SOBECC com Você4
EDITORIAL
SOBECC com Você
EDITORIAL
Juntos somos mais fortes!
D
eu-se início a um novo ano e, com isso, lançamos com muito entu-
siasmo a campanha “SOMOS TODOS SOBECC”. Esta campanha tem 
como tema o infinito. Juntos somos mais forte, portanto a Família 
SOBECC conta com você para somar forças!!
Um grande desafio será a inauguração da nova sede, localizada na Alameda San-
tos, próxima a Avenida Paulista, que está sendo preparada com muito carinho 
para você. O novo espaço comportará auditório e um centro de simulação com 
sala operatória, recuperação anestésica e centro de material e esterilização, pre-
visto para o 2º semestre.
Vale destacar que os cursos EAD em CME e atualização em CC tiveram uma 
adesão expressiva. Também, já se anuncia o curso preparatório para o Título 
de Especialista nessa modalidade. As Jornadas Científicas têm contemplado 
as várias regiões do nosso País, assim como o 14º Congresso Brasileiro de 
Enfermagem em CC, RA e CME apresentará uma programação IMPERDÍVEL de 
3 a 6 de setembro deste ano, tendo como tema central o Empoderamento do 
Enfermeiro Perioperatório.
Na seção Especial, uma matéria sobre a redução dos efeitos colaterais da qui-
mioterapia pelo sorvete, uma criação de oito pesquisadoras, encabeçadas pela 
Dra. Raquel Salles, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ainda na 
entrevista, você conhecerá mais sobre protocolos de retenção de objetos intra-
cavitários. Não se pode deixar de destacar o artigo da AORN, que discorre sobre 
os três caminhos para o enfermeiro atingir a resiliência em 2019. E no “Fora da 
Profissão”, notas suaves da enfermeira violinista.
Tenha uma ótima leitura!
Giovana Abrahão de Araújo Moriya
Presidente SOBECC Nacional
Giovana Abrahão de 
Araújo Moriya
Presidente SOBECC Nacional 
Gestão 2017/2019
...a Família 
SOBECC conta 
com VOCÊ para 
somar forças!!!
4
Sobbec-Revista-Ed20-v1.3.indd 4 09/04/19 09:55
I JORNADA CIENTÍFICA SOBECC
BELÉM DO PARÁ 
Data: 15 de junho de 2019
Local: Hotel Sagres - Belém - PA
Informações: www.sobecc.org.br 
14º CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM EM 
CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA 
E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
Data: 4 a 6 de setembro de 2019
Local: Palácio das Convenções do Anhembi, São Paulo - SP
Informações: www.sobecc.org.br 
IAHCSMM ANNUAL CONFERENCE & EXPO
ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE 
CENTRAL DE MATERIAL DE SERVIÇO DE SAÚDE
Data: de 28 de abril a 1º de maio de 2019
Local: Anaheim Marriott Convention Center, 
Anaheim, CA - EUA
Informações: www.iahcsmm.org/2019-conference-
information 
EAD – III CURSO PREPARATÓRIO PARA A PROVA 
DE TÍTULO DE ESPECIALISTA SOBECC NACIONAL
Período do curso: Julho e agosto 2019
Inscrições: de 17 a 28 de junho de 2019
As 200 primeiras vagas são destinadas aos associados da SOBECC
Informações: www.sobecc.org.br
20° CONGRESSO MUNDIAL DE
ESTERILIZAÇÃO WFHSS
Data: 31 de outubro a 2 de novembro de 2019
Local: Haia - Holanda, Província de Holanda do Sul
Informações: www.wfhss.2019thehague.com
10° CONGRESSO PANAMERICANO DE 
ESTERILIZAÇÃO / 7º CONGRESSO ARGENTINO
Data: de 28 a 31 de maio de 2019
Local: Centro de Convenções e Exposições de 
Buenos Aires - Buenos Aires - Argentina
Informações: https://goo.gl/am2ziv 
71º CEBEn - CONGRESSO BRASILEIRO DE 
ENFERMAGEM
Data: de 11 a 14 de novembro de 2019
Local: Centro de Convenções do Amazonas - 
Manaus - AM
Informações: www.abeneventos.com.br/71cben 
V JORNADA CIENTÍFICA REGIONAL – SUL 
Data: 4 de maio de 2019 
Local: Hotel Embaixador Porto Alegre - RS
Informações: www.sobecc.org.br 
SOBECC com Você 5SOBECC com Você 5
AGENDA
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SOBECC com Você6
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#Somos todos SOBECC
A SOBECC Nacional acredita no círculo virtuoso, em que 
competência atrai competência, talento atrai talento, profi s-
sionalismo atrai profi ssionalismo. Assim, nasce a campanha 
“SOMOS TODOS SOBECC”, na qual todos saem ganhando!
É simples: associado que indicarum colega para se associar 
à SOBECC ganhará 10% de desconto no valor da anuidade 
2019. Aqueles que indicarem seis ou mais colegas ganharão 
acesso livre ao 14º Congresso, que ocorrerá de 3 a 6 de 
setembro. Isso mesmo: apresente seis colegas e ganhe a 
sua inscrição para o 14º Congresso!
Associados da SOBECC com mais de cinco anos consecuti-
vos terão, no sexto ano, sua anuidade com 50% de desconto. 
Repetindo: Indicou 1 amigo –› 10% de desconto na anuidade.
Indicou 6 ou mais amigos –› inscrição cortesia para partici-
par do 14º Congresso.
Associados da SOBECC com mais de cinco anos consecuti-
vos –› sexto ano com 50% de desconto na anuidade. 
Mas, lembre-se: o valor da anuidade continua o mesmo até 
30 de junho de 2019. Após essa data, o valor muda; por isso, 
corra! Indique o máximo de colegas que puder!
Você pode parcelar o valor da anuidade em até 3 vezes sem 
juros. Acesse o site e parcele com o cartão de crédito. Essa é 
mais uma conquista em benefício dos associados SOBECC!
20
19
ANUIDADE
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SOBECC com Você 7
C
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ANUIDADE
20
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Carteira de associado
Todos os associados recebem, pelo 
correio, sua carteirinha de sócio com 
validade de 2019:
Anuidade 2019
Aproveite agora o menor valor da anui-
dade SOBECC 2019.
Entre no site da SOBECC, atualize o 
cadastro de associado e efetue o pa-
gamento, que pode ser parcelado em 
até 3 vezes sem juros pelo cartão de 
crédito. Todas as bandeiras são aceitas.
CATEGORIA PERÍODO VALORES
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
01/01/2019 a 30/06/2019 R$ 125,00
01/07/2019 a 20/12/2019 R$ 150,00
Enfermeiros
01/01/2019 a 30/06/2019 R$ 230,00
01/07/2019 a 20/12/2019 R$ 250,00
SOBECC NACIONAL: Rua Vergueiro 875, Bairro Liberdade • São Paulo • SP • CEP. 01504-001 • tel. (11) 3341-4044 • www.sobecc.org.br
ASSOCIADOS
• Integrar a diretoria da SOBECC Nacional.
• Pode-se tornar membro dos grupos de estudos SOBECC Nacional.
• Organizar cursos e eventos na sua cidade com o apoio da instituição.
• Presidir eleições da SOBECC e/ou compor comissões da instituição.
PUBLICAÇÕES 
VÍDEO AULAS
REVISTAS
DESCONTOS
GRATUIDADE
CONFRATERNIZAÇÃO
SORTEIOS
Desconto de 50% na compra do convite para participar do jantar de 
confraternização nas edições do congresso e simpósio internacional 
realizado pela SOBECC Nacional.
Direito de participar dos sorteios de inscrições para congressos, 
simpósios internacionais, jornadas científicas e cursos EAD 
promovidos pela SOBECC Nacional.
CONHEÇA AS
VANTAGENS DE SER 
UM ASSOCIADO DA 
SOBECC NACIONAL
Associados podem submeter de publicar os resultados de pesquisas 
ou artigos na revista científica SOBECC Nacional. Além disso, o 
associado terá seu artigo publicado no sistema SEER/OJS tendo o 
artigo traduzido na íntegra para o inglês sem nenhum ônus. 
Acesso aos conteúdos educativos de videoaulas no site da SOBECC
Nacional.
Receber trimestralmente as revistas na sua casa: 
Revista SOBECC com Você e Revista Científica SOBECC Nacional.
Curso EAD preparatório para os inscritos para prestar a prova do título 
de especialista da SOBECC Nacional.
• Em inscrições de congressos e simpósios internacionais.
• Em cursos, jornadas e cursos EAD realizados pela SOBECC Nacional.
• Em todos os eventos apoiados pela SOBECC Nacional.
AINDA NÃO É ASSOCIADO?
APROVEITE TODOS OS BENEFÍCIOS E 
PARCELE A SUA ANUIDADE EM ATÉ TRÊS VEZES 
NO CARTÃO DE CRÉDITO SEM JUROS!
Leia atentamente cada benefício e 
não perca mais tempo, entre para 
o time “SOMOS TODOS SOBECC”!
Sobbec-Revista-Ed20-v1.3.indd 7 09/04/19 09:55
SOBECC com Você8
GIRO DE NOTÍCIAS
Debate das consultas públicas
No dia 28 de fevereiro, a SOBECC Nacional promoveu o de-
bate das Consultas Públicas (CP) 584/585/586, com a finali-
dade de discutir sobre os requisitos das Boas Práticas para o 
Processamento de Produtos utilizados na Assistência à Saú-
de. Por se tratar de instrução normativa relativa à validação 
do monitoramento e ao controle da rotina dos processos 
de esterilização e dos processos automatizados de limpeza 
e desinfecção, foram analisadas as discordâncias e tivemos 
brilhantes contribuições, com muito profissionalismo para 
a CP. Foi uma noite especial para os apaixonados por boas 
práticas em CME! Participaram do debate Giovana, Kazuko, 
Eliane e Camila. Marcia foi nossa mediadora.
Da esquerda para direita Marcia Hitomi Takeiti, Kazuko 
Uchikawa Graziano, Giovana de Abrahão de Araújo Moriya, 
Eliane Molina Psaltikidis e Camila Quartin de Moraes Bruna.
Curso de Instrumentador Cirúrgico 
Minimamente Invasivo e Robótica
Profa. Dra. Debora Cristina Popov
Nos dias 02 e 03 de fevereiro de 2019, foi realizado Icard Unidade Cidade de Barre-
tos – SP, o Curso de Instrumentador Cirúrgico Minimamente Invasivo e Robótica. 
Este curso é destinado ao profissional que deseja se aprimorar no manejo de equi-
pamentos e instrumentais de cirurgia videolaparoscópica e robótica. São apresen-
tados conhecimentos teóricos e práticos, em laboratório, com a orientação dos 
melhores profissionais de cada área. É realizado anualmente, no mês de fevereiro.
Neste curso, apresentamos desafios para o futuro, com metas que contribuirão 
para a formação do aluno em dois dias intensivos de curso. O participante tem 
oportunidade de conviver com profissionais de diversos centros, em um ambiente 
de excelência. Trata-se de um programa amplo, que tem como meta contribuir na 
carreira e na evolução daquele se dedica à instrumentação cirúrgica e que possui 
papel fundamental no resultado da cirurgia.
A SOBECC Nacional foi representada pelo membro da Diretoria Nacional, a Profa. 
Dra. Debora Cristina Popov que ministrou a palestra “O instrumentadador cirúrgico 
e seu papel na prvenção dos eventos adversos”. Mais uma vez o curso superou as 
espectativas.
Curso EAD de Atualização em Centro Cirúrgico
No período de novembro/2018 a feve-
reiro/2019, foi realizado nosso Curso 
EAD de Atualização em Centro Cirúrgi-
co, com 422 profissionais inscritos. Este 
curso ofereceu aos alunos vídeo-aulas, 
material teórico disponível (apresen-
tações e apostilas), avaliação final e 
certificado de realização. Durante os 
fóruns online às segundas-feiras, hou-
ve entre os 13 temas apresentados no 
curso EAD, quatro temas com muitos 
questionamentos na prática assistencial 
do CC: SAEP, Agendamento Cirúrgico, 
Dimensionamento de Pessoal e Eletro-
Profa. Ms. Soraya Palazzo
cirurgia, com relatos de experiência en-
tre os alunos e a docente responsável. 
Momentos de trocas de experiência, 
esclarecimentos de dúvidas e, o mais 
importante, a SOBECC cumprindo seu 
objetivo principal como Sociedade de 
Especialistas de capacitar e atualizar 
nossos futuros enfermeiros, técnicos e 
auxiliares de enfermagem e profissio-
nais da área de saúde, garantindo uma 
assistência atualizada, segura, com 
qualidade e ética à equipe multipro-
fissional na área de Bloco Operatório, 
Paciente Cirúrgico e sua família.
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SOBECC com Você 9
Acompanhe as Eleições 2019
O processo de eleição da SOBECC Nacional começou 
em fevereiro. 
No início de 2019 haverá eleição da nova diretoria da SOBECC Nacional. O processo para concorrer começou com 
as inscrições das chapas em 12 de fevereiro.
Fique atento ao regulamento:
Comissão Eleitoral da SOBECC Nacional
Confira a composição dos cargos 
para SOBECC Nacional: 
Acompanhe o calendário do 
processo eleitoral:
• Somente poderão concorrer à eleição os associados ativos da SOBECC Nacional há, pelo menos, dois anos conse-
cutivos; brasileiros ou estrangeiros naturalizados que estiverem em pelo gozo de seus direitos estatutários.
• Estar atuando por, pelo menos, dois anos nas áreas de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica ou Centro de 
Material e Esterilização.
• Cada sócio poderá se candidatar a um único cargo, não sendo permitida a acumulação de cargos executivos.
• Os membros dadiretoria Nacional só poderão ser reeleitos individualmente, uma única vez, para o mesmo cargo, 
em mandatos consecutivos. 
• Os cargos de Presidente Nacional, 1º Secretário e 1º Tesoureiro deverão ser exercidos por sócios efetivos em gozo 
de seus direitos estatutários e que residam na cidade da sede da SOBECC Nacional. 
• Presidente
• Vice-Presidente
• 1º Secretário 
• 1º Tesoureiro 
• 2º Secretário 
• 2º Tesoureiro 
• Diretor da Comissão de Publicação e Divulgação + 
2 membros
• Diretor da Comissão de Assistência + 2 membros 
• Diretor da Comissão de Educação + 2 membros
• Diretor do Conselho Fiscal + 2 membros
• Diretor de Eventos Regionais 
• De 12/02/2019 a 20/03/2019 – Inscrição das chapas;
• De 25/03/2019 a 11/04/2019 – Elegibilidade das 
chapas;
• De 06/05/2019 a 13/05/2019 – Divulgação das cha-
pas inscritas;
• 17/06/2019 – Eleições;
• 28/06/2019 – Divulgação do resultado do pleito;
• 04/09/2019 – Posse da chapa eleita durante o 14º 
Congresso Brasileiro de Enfermagem em Centro Ci-
rúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Mate-
rial e Esterilização, realizado pela SOBECC Nacional 
ENC
ERR
ADO
ELEIÇÕES 2019
SOBECC com Você 9
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SOBECC com Você10
Trabalho Científico: essa é 
a sua grande oportunidade 
para apresentar seu 
trabalho no 14º Congresso
Atenção para o período de inscrições dos trabalhos
Inscrição de trabalhos (Categoria Resumo e Categoria 
Artigo): submissão a partir de 02 de abril de 2019 até 30 
de maio de 2019, exclusivamente pelo site da SOBECC 
(www.sobecc.org.br).
Resultado da seleção: divulgação do aceite e forma de 
apresentação (e-Pôster ou oral) prevista para 02 de julho de 
2019, no site da SOBECC. Estará disponível um Modelo de 
apresentação em Power Point, nesta data. 
Envio dos trabalhos aprovados na versão final a ser apre-
sentada durante o evento: até 07 de agosto de 2019. O não 
envio até essa data implica em desclassificação automática.
Data e horário das apresentações serão divulgados até 21 de 
agosto de 2019. O autor que submeteu o trabalho receberá 
a data, o horário e o local para apresentação do e-Pôster e 
Categoria Oral pelo e-mail informado em sua inscrição. 
O trabalho aprovado deverá ser apresentado durante o 
congresso pelos autores, sendo cinco (5) minutos para 
apresentação na forma de e-Pôster e (10) minutos para 
apresentação oral. 
Para garantir a confidencialidade durante o processo de se-
leção e avaliação, não é permitida a inclusão de nome de 
autores e/ou da instituição no texto do resumo submetido. 
Estas informações deverão ser inseridas no formulário 
apropriado, conforme indicação do sistema de submissão.
Cada trabalho estará vinculado a uma inscrição e ao CPF 
correspondente. Os trabalhos para serem avaliados pela 
Comissão de Temas Livres deverão submetidos como: Ca-
tegoria e-Pôster ou Categoria Oral, porém ambos seguem 
as mesmas regras para confecção do resumo.
O primeiro lugar da Categoria e-Pôster e o selecionado na 
Categoria Oral serão apresentados por um dos autores na 
plenária do Grande Auditório, dia 06 de setembro de 2019.
Coordenação de Temas Livres
14º Congresso Brasileiro de Enfermagem 
em Centro Cirúrgico, 
Recuperação Anestésica e Centro de 
Material e Esterilização
14º CONGRESSO
SOBECC com Você10
Sobbec-Revista-Ed20-v1.3.indd 10 09/04/19 09:55
SOBECC com Você 11SOBECC com Você 11
14º CONGRESSO
Você pode, a partir de 01 de abril, fazer a sua inscrição para 14º 
Congresso SOBECC Nacional com menor valor e, ainda, pode 
parcelar em 3 vezes no cartão de crédito.
14º Congresso Brasileiro de Enfermagem 
em Centro Cirúrgico, Recuperação 
Anestésica e Centro de Material e 
Esterilização
Confira os valores
Para participar do curso pré-congresso, dia 3 de setembro, o associado paga apenas uma taxa simbólica. 
Confira os valores abaixo.
Veja as vantagens de ser associado.
Associados: Participação Cursos Pré-congresso
CATEGORIA de 01/04/2019 a 30/06/2019 de 01/07/2019 a 20/08/2019 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem R$ 20,00 R$ 30,00 R$ 40,00
Enfermeiros R$ 30,00 R$ 40,00 R$ 50,00
Associados: Participação do 14º Congresso
CATEGORIA de 01/04/2019 a 30/06/2019 de 01/07/2019 a 20/08/2019 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem R$ 120,00 R$ 140,00 R$ 160,00
Enfermeiros R$ 300,00 R$ 350,00 R$ 400,00
Técnicos e auxiliares de 
enfermagem
Valor da Anuidade R$ 125,00 + inscri-
ção R$ 120,00 = R$ 245,00, o valor do 
não associado é R$ 260,00, economi-
za de 15,00, o NÃO associado paga 
R$ 260,00. Além de economizar na 
inscrição, o associado possui todos os 
benefícios oferecidos durante o con-
gresso. Terá direito a todos os eventos 
realizados pela SOBECC durante o ano. 
Conferir toda as vantagens na página 7. 
Enfermeiros 
Valor da anuidade R$ 230,00 + inscri-
ção 14º Congresso R$ 320,00 = R$ 
550,00, para o NÃO Associado o valor 
da inscrição é R$ 580,00, se associan-
do terá uma economia de R$ 30,00. 
Vale a pena você se associar, além 
de todos os descontos, como ASSO-
CIADO, ainda terá os descontos nos 
cursos da SOBECC Nacional durante 
o ano todo.
Fique Atento!
Lembramos que quando 
receber uma inscrição 
cortesia (Patrocínio), você 
não estará se tornando 
associado. O patrocínio é 
apenas da sua inscrição. 
Fique atento!
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SOBECC com Você12
14º CONGRESSO
SOBECC com Você12
Participação diária
Temos também a opção de participar de apenas um dia do evento. Veja qual dia você pode participar 
e faça, desde já, sua inscrição.
Associados: Participação por 1 dia
CATEGORIA de 01/04/2019 a 30/06/2019 de 01/07/2019 a 20/08/2019 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem R$ 40,00 R$ 50,00 R$ 60,00
Enfermeiros R$ 100,00 R$ 120,00 R$ 150,00
Não associados: Participação cursos Pré-congresso
CATEGORIA de 01/04/2019 a 30/06/2019 de 01/07/2019 a 20/08/2019 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem 
Instrumentador
R$ 50,00 R$ 60,00 R$ 70,00
Enfermeiros R$ 60,00 R$ 80,00 R$ 100,00
Não associados: Participação do 14º Congresso
CATEGORIA de 01/04/2019 a 30/06/2019 de 01/07/2019 a 20/08/2019 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem 
Instrumentador
R$ 260,00 R$ 280,00 R$ 300,00
Enfermeiros R$ 580,00 R$ 600,00 R$ 640,00
Não associados: Participação por 1 dia 
CATEGORIA de 01/04/2019 a 30/06/2019 de 01/07/2019 a 20/08/2019 Local do Evento
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem 
Instrumentador
R$ 80,00 R$ 95,00 R$ 100,00
Enfermeiros R$ 190,00 R$ 200,00 R$ 225,00
Estudantes
Estudantes de graduação também podem participar do evento, tanto na opção de participar dos Cursos 
Pré-Congressos, dos três dias completos ou de apenas um dia do evento. Confira os valores: 
Estudantes: Participação no Pré-congresso
CATEGORIA de 01/04/2019 a 30/06/2019 de 01/07/2019 a 20/08/2019 Local do Evento
Estudante de Graduação R$ 20,00 R$ 30,00 R$ 40,00
Estudantes: Participação dos 3 dias de Congresso
CATEGORIA de 01/04/2019 a 30/06/2019 de 01/07/2019 a 20/08/2019 Local do Evento
Estudante de Graduação R$ 100,00 R$ 120,00 R$ 150,00
Estudantes: Participação por 1 dia 
CATEGORIA de 01/04/2019 a 30/06/2019 de 01/07/2019 a 20/08/2019 Local do Evento
Estudante de Graduação R$ 35,00 R$ 40,00 R$ 50,00
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SOBECC com Você 13SOBECC com Você 13SOBECC com Você 13
3 de setembro de 2019
Programação Pré-congresso
8h30 – 9h30 – Entrega de material aos inscritos nas oficinas do período da manhã e atendimento de 
novas inscrições.
9h30 – 12h – Entrega de material e atendimento de novas inscrições 
Auditório 1 Auditório 5
Auditório 2 Auditório 9
Auditório 4 Auditório 8
9h30 – 12h / 14h – 16h30 10h – 12h / 14h – 16h
9h30 – 12h / 14h – 16h 9h30 – 16h30
10h – 12h / 14h – 16h 14h – 16h30
Oficina: Time out: o desafio que nunca acaba! Oficina: Há o que se falar de novas tecnologias na 
limpeza das salas cirúrgicas.
Oficina: Hands on: processamento de endoscópios!Mesa de discussão: As diversas facetas da cirurgia 
Robótica: da concepção à realização.
Oficina: Como garantir a eficiência operacional no 
Centro Cirúrgico
Oficina: Paralisia residual anestésica: paciente ainda so-
nolento?
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SOBECC com Você14 SOBECC com Você14
4 de setembro de 2019 - Grande Plenária
Programação Científica
7h – 8h30 – Entrega de material e atendimento de novas inscrições.
9h – 10h – Cerimônia de abertura.
10h – 11h – Conferência de abertura: Empoderamento do Enfermeiro Preparatório: competências que salvam vidas.
5 de setembro de 2019 - Grande Plenária
Programação Científica
8h – 9h – Palestra: Quem bem se comunica, salva vidas!
8h – 10h (Auditório 9) – Mesa redonda: Ensino: novas diretrizes na formação da enfermagem na graduação.
9h – 10h15 – Mesa redonda: A presença da vulnerabilidade no Centro Cirúrgico: estamos preparados?
11h45 – 13h – Mesa redonda: Assisto ao paciente ou cumpro o e-social: e agora?
11h – 12h30 – Mesa redonda: Gritando por socorro: códigos emergenciais no bloco cirúrgico.
14h30 – 17h – Protocolo Projeto ERAS: otimização da recuperação do paciente no pós-operatório.
16h15 – 17h15 – Assembléia com os associados
17h15 – 19h30 – Apresentação temas livres: Categorias Oral e E-poster
16h45 – 18h – Mesa redonda: Onde há fumaça há........estratégias para reduzir ou eliminar a fumaça. Quais os riscos?
18h – 20h30 – Visitação aos estandes e apresentação de simpósios-satélites.
14h30 – 15h15 – Palestra: Inteligência artificial: a era da colaboração entre humanos e máquinas.
15h15 – 16h – Palestra: Gerenciamento e prevenção de infecção hospitalar.
14h30 – 15h30 – Mesa redonda: Repercussões das Consultas Públicas 584, 585, 586/2018: como ficarão as RDC?
15h30 – 16h30 – Mesa redonda: A engrenagem multiprofissional no bloco operatório: o meu, o seu e o nosso trabalho como 
equipe profissional.
11h – 11h45 – Coffee Break e Inauguração da exposição tecnológica
10h15 – 11h – Coffee Break
16h – 16h15 – Coffee Break
16h30 – 16h45 – Coffee Break
19h30 – 22h – Coquetel de boas vindas
13h15 – 14h30 – Almoço | Apresentação simpósios-satélites
12h30 – 14h30 – Almoço | Apresentação simpósios-satélites
Auditório 4Programação Paralela
6 de setembro de 2019 - Grande Plenária
Programação Científica
8h30 – 10h – Palestra: As infinitas oportunidades para o ambiente seguro na S0.
10h45 – 12h – A minha verdade x a sua realidade: você vê o que eu vejo?
10h – 10h45 – Coffee Break
14º CONGRESSO
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SOBECC com Você 15
14º CONGRESSO
14h30 – 15h15 – Palestra: Otimização do fl uxo do pacien-
te cirúrgico - nova ferramenta para agendamento cirúrgico 
on-line ou eletrônico
15h15 – 16h – Mesa redonda: O silêncio ensurdecedor das 
cargas de trabalho
16h – 16h45 – Premiação.
16h45 – 17h – Apresentação dos trabalhos premiados.
17h – 17h15 – Sorteios.
17h15 – Encerramento.
13h – 14h30 – Almoço Apresentação de simpósios-satélites
21h30 – Jantar de confraternização
10h45 – 12h – Mesa redonda: Inovações tecnológicas.
11h30 – 13h – Mesa redonda: Sobrevivendo às disrupções 
do mercado de saúde: novos modelos de remuneração.
Auditório 9Programação Paralela
Empresas que já confirmaram sua 
presença na exposição tecnológica do 
14º Congresso 
Apoio:
14º CONGRESSO 2019 - SOBECC
DE 03 A 06 DE SETEMBRO DE 2019
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• Hotel de 03 a 07 de Setembro de 2019 (4 diárias) com taxas inclusas. 
Obs.: as diárias se iniciam às 14h e terminam às 12h;
• Café da manhã, servido no restaurante;
• Transfer Aeroporto GUARULHOS / Hotel / Aeroporto GUARULHOS. 
Para desembarque em Congonhas, sob consulta;
• Transporte entre os hotéis e local do evento, ida pela manhã e retorno no final do dia, 
OFERECIDO PELA SOBECC.
IMPORTANTE:
• Valores calculados em Reais (R$) POR APARTAMENTO e sujeitos a reajustes;
• Valores válidos serão sempre fornecidos no ato da confirmação da reserva;
• Transfer Regular, pressupõe a possibilidade de até 30 minutos de espera para saída do aeroporto para
o hotel e saída do hotel com destino ao aeroporto com 2 a 3 horas de antecedência para voos nacionais 
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RESPONSABILIDADE: a MLT – Mice & Leisure Travel declara que as condições gerais e específica para 
a prestação dos serviços aqui oferecidos são as constantes da Deliberação Normativa n.º 161 de 09/08/85, 
que se encontra a disposição em nosso escritório ou em qualquer Órgão Oficial de Turismo.
CANCELAMENTO: até 30 dias antes do evento poderemos aceitar pedido de cancelamento por escrito, com 
devolução do valor com desconto das taxas de Comunicação e Administrativas.
FORMA DE PAGAMENTO: parcelado no cartão de crédito ou através de depósito bancário a crédito
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dados bancários para depósito.
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SOBECC com Você16
ESPECIAL
SOBECC com Você16
Sorvete reduz efeitos 
da quimioterapia em 
pacientes com câncer
Pesquisadoras da Universidade 
Federal de Santa Catarina (UFSC) 
desenvolveram um sorvete, em parceria 
com indústria local, que aumenta o 
bem-estar de pacientes com câncer.
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SOBECC com Você 17
V
ocê já ouviu falar em crioterapia? O nome pode 
parecer estranho, mas, analisando aos poucos, 
temos uma ideia do significado dessa palavra: 
“crio” vem do grego krýos que significa frio. Logo, 
crioterapia seria a terapia do frio ou a terapia que se vale de 
itens gelados em sua conduta.
Assim que começou a quimioterapia, Márcia já sentiu os efei-
tos colaterais do tratamento. “O cabelo e a fraqueza me inco-
modam, claro, mas não conseguir comer está sendo o pior 
de tudo”, comenta a paciente que reside e se trata na cidade 
de São Paulo, sem fazer ideia de que em outro Estado, no 
Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Santa 
Catarina (UFSC), na cidade de Florianópolis, pesquisadoras 
desenvolveram um sorvete especial para pacientes em tra-
tamento de câncer, que alivia os sintomas da quimioterapia.
Márcia e seus colegas em tratamento reafirmam resultadosjá comprovados em estudos variados de que pacientes em 
quimioterapia têm preferência do consumo de frutas, su-
cos naturais e gelados. “O frio alivia o enjoo, tira a vontade 
de vomitar e anestesia a boca”, explica. Sobre o produto 
desenvolvido no Sul do País, Márcia é taxativa: ”Estou doida 
para experimentar!”
O Câncer e a Quimioterapia
A cada ano, cerca de 600 mil novos casos de câncer são 
registrados em nosso País. Entre os tratamentos conhecidos, 
o mais frequentemente aplicado para impedir o avanço da 
doença e alcançar a tão almejada cura ainda é a quimioterapia. 
Chamada por muitos apenas de quimio, a quimioterapia é 
o tratamento de doenças por meio de substâncias químicas 
que afetam diretamente o funcionamento celular, princi-
palmente a mitose, ou seja, a divisão celular. Os farmacos 
utilizados na quimioterapia são chamados de citotóxicos ou 
citostáticos e, além de desacelerar o crescimento, também 
causam morte celular programada.
De necessidade e utilidade inquestionável, a quimiotera-
pia é extremamente eficaz, porém, traz grande número 
de efeitos colaterais desagradáveis, como: fadiga, perda 
de cabelo, hematomas, hemorragias, infecções, anemia, 
diarreia, constipação, náuseas, enjoos, vômitos, perda 
de apetite, alteração do paladar, aftas e feridas na boca. 
Estes últimos estão diretamente relacionados à vontade 
e à disposição de comer, o que pode comprometer gra-
vemente o estado nutricional dos pacientes que passam 
pela quimioterapia.
“Santo Sorvete”
Com base nessa necessidade nutricional e na dificuldade 
de ingestão causadas pelas aftas e feridas na boca e na 
ESPECIAL
SOBECC com Você 17
garganta, a Professora do Departamento de Nutrição da 
UFSC, Raquel Kuerten de Salles, em conjunto com outras 
pesquisadoras, desenvolveu um projeto que visa melhorar 
as preparações alimentares oferecidas aos pacientes em 
quimioterapia. O primeiro passo foi a criação de um sorvete 
especial que alivia os sintomas e ainda tem um importante 
valor nutritivo. “O sorvete alia todas as características nutri-
cionais desejadas, com sabor bastante interessante e gos-
toso para atender, não só as demandas nutricionais, mas 
também as necessidades afetivas e emocionais. Foi uma 
atenção nutricional mais humanizada”, explica a professora 
que contou com a parceria de uma indústria local no de-
senvolvimento do sorvete.
A coordenadora da pesquisa também salienta que não são 
só os pacientes de quimioterapia que podem se beneficiar 
das propriedades do sorvete. “Pessoas com dificuldade de 
se alimentar, com risco nutricional, cirurgias bucomaxilares, 
desnutridos, idosos inapetentes, enfim, pacientes em risco 
nutricional são possíveis consumidores”, detalha, apresen-
tando a possível abrangência do alimento.
Nada é mais emocionante 
do que ver o paciente aceitar 
e considerar este alimento 
um bom recurso nas horas 
especialmente de muita náusea 
e outras intercorrências bucais, 
que dificultam comer outros 
alimentos.
Raquel Kuerten de Salles
A característica gelada do sorvete ajuda a anestesiar a ca-
vidade bucal. Além disso, o sorvete supre a alteração no 
paladar e a dificuldade de alimentação que os pacientes en-
frentam. Presente nos sabores morango, chocolate e limão, 
a composição do alimento traz – além da fruta – azeite de 
oliva desodorizado, whey protein isolado e fibras. Não apre-
senta gordura trans, lactose ou glúten em sua composição, 
mas, o mais importante, faz com que os pacientes se sin-
tam acolhidos pela equipe em suas necessidades.
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SOBECC com Você18 SOBECC com Você18
Doce alívio: fabricado, testado e aprovado
A empresa responsável pelo desenvolvimento levou cerca de seis meses para chegar à fórmula ideal. O azeite de oliva 
desodorizado é uma gordura de maior valor nutricional, mas sua inserção na fórmula do sorvete não foi tão simples assim, 
bem como a grande quantidade de proteína que também difi cultou na composição do resultado fi nal. 
Inicialmente, a equipe de pesquisa da UFSC e do HU, em conjunto com a empresa, desenvolveram em 2017 o produto e 
seus sabores. A partir de setembro daquele mesmo ano, o sorvete foi testado por provadores sem câncer e em tratamento 
de quimioterapia. A aceitação de ambos os grupos foi acima de 75% e, rapidamente, a pesquisa foi transformada em artigo 
científi co publicado no renomado Journal of Culinary Science & Technology na edição de março de 2018. O artigo, em 
inglês, pode ser comprado no seguinte link: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/15428052.2018.1509752
A partir daí, as pesquisadoras e o HU foram procurados por dezenas de jornalistas e curiosos com o intenso desejo de 
testemunhar e até experimentar essa delícia acolhedora que, além de ser adotada no tratamento dos pacientes do hospital, 
também passou a ser comercializada em grande parte do Estado de Santa Catarina e, inclusive, no interior de São Paulo. A 
ideia é aumentar a distribuição para que mais pacientes possam usufruir do sorvete. Outra avaliação realizada pela equipe 
de pesquisadoras mostra que a aceitação das sobremesas convencionais, em relação ao complemento alimentar na forma 
de sorvete, deixa clara a necessidade de se investir em sobremesas hospitalares.
ESPECIAL
18
As cientistas envolvidas na 
pesquisa são:
Francilene Gracieli Kunradi Vieira, 
Raquel Kuerten De Salles,
Paloma Mannes,
Akemi Arenas Kami,
Telma Búrigo,
Ana Paula Gines Geraldo e
Yara Maria Franco Moreira.
Mesmo não tendo contraindicações, por conter gorduras e proteínas diferenciadas e em 
quantidade especial, o consumo do sorvete deve ser acompanhado por nutricionistas 
e a quantidade diária recomendada para os pacientes é de uma a duas porções diárias.
Graças à pesquisa das cientistas e à parceria da empresa, logo Márcia, do início desta 
matéria, poderá se deliciar com essa inovadora sobremesa que, além de muito gos-
tosa, satisfaz as necessidades alimentares e envolve, cada vez mais, os pacientes em 
uma nutrição mais acolhedora.
Para saber detalhes sobre o sorvete, onde encontra-lo e a respeito da Ypy, empresa 
fabricante, acesse o site: ypysorvetes.com.br/complemento.
Composição Nutricional do Sorvete – Fonte: Site Ypy (ypysorvetes.com.br)
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SOBECC com Você 19SOBECC com Você 19
OPNIÃO DO ESPECIALISTA
O impacto das consultas 
públicas da ANVISA na 
segurança do paciente e na 
rotina do profi ssional de saúde
Por Benefran Júnio da Silva Bezerra
O
Centro de Material e Esterilização é, sem dú-
vida, o grande coração de um hospital! Sem a 
sua existência, os tratamentos realizados nas 
unidades de saúde seriam inviáveis, não apenas 
do ponto de vista econômico, mas, especialmente porque 
os avanços na busca por melhores práticas têm contribuído 
substancialmente para aumentar a segurança dos pacientes 
ao longo dos últimos anos. 
A OMS estima, com base em dados de 56 países, que 
anualmente ocorram, no mundo, cerca de 234,2 milhões 
de procedimentos cirúrgicos (uma cirurgia para cada 25 in-
divíduos), o que resulta em cerca de dois milhões de óbitos 
e sete milhões de complicações, com cerca de até 60% 
destes eventos sendo considerados preveníveis(1).
As Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC) são as que produzem 
maior mortalidade, complicações e elevação de custos ao 
paciente internado. Estima-se que representem cerca de 20 
a 31% das infecções em pacientes internados, com impac-
to de aumento do tempo extra de permanência de 3 a 15 
dias após complicações e acréscimo em 5 vezes do risco 
de re-hospitalização. As ISC atingem cerca de 2 a 5% dos 
pacientes internados para procedimentos cirúrgicos, o que 
signifi ca de 160.000 a 300.000 casos a cada ano. Assim, 
apesar da variação de custos, estima-se que as ISC custem, 
nos Estados Unidos, cerca de 3,5 a 10 bilhões de dólares, 
por ano e no Reino Unido, cerca de 1.594 por infecção(1-4).
Há clareza sobre a natureza multicausal das infecções, 
cujas recomendaçõessão categóricas, ao afi rmar que as fa-
lhas em limpar, desinfetar ou esterilizar um produto podem 
acarretar riscos importantes de transmissão de doenças en-
tre indivíduos, bem como contribuir para infecção por pa-
tógenos ambientais de serviços de saúde(5-7). Apesar disso, 
há falsa impressão de segurança, uma vez que, a cada ano 
aumenta o contingente de expostos a procedimentos en-
doscópicos, cirúrgicos, o que sugere a impressão de que se 
conhece apenas a “ponta do iceberg” a respeito dos riscos 
epidemiológicos reais relativos ao processamento de dispo-
sitivos médicos(8). Destarte, existe um consenso a respeito 
de que negligenciar as Boas Práticas para Processamento 
incorre em riscos, muitos deles, inaceitáveis do ponto de 
vista do conhecimento técnico-científi co atual. 
As ciências da limpeza, desinfecção e esterilização têm 
avançado ao longo das últimas décadas, o que demanda, 
cada vez mais, atualização profi ssional e expertise técnica. 
Enquanto ciências, as verdades em relação a estas práticas 
estão sempre sujeitas a serem questionadas e substituídas 
por práticas mais atuais, baseadas em novos conhecimen-
tos científi cos, como a substituição das pastilhas de formal-
deído por outros agentes microbicidas, tendo em vista sua 
baixa difusibilidade e o perfi l de segurança, ou a substituição 
de estufas por autoclaves entre outras atualizações. 
Tendo em vista que a ciência é mutável, cabe às entidades 
profi ssionais, instituições científi cas e governamentais posi-
cionar-se com relação às melhores práticas, no sentido de 
proteger a saúde das pessoas, considerando as evidências 
mais recentes. Do ponto de vista de Saúde Pública, o pro-
cessamento de produtos é uma das questões prioritárias no 
trabalho da Vigilância Sanitária em Serviços de Saúde, ente 
do Estado responsável por atuar sobre os riscos relativos 
aos processos e ambientes utilizados para fi ns prevenção, 
diagnóstico e recuperação da saúde. 
SOBECC com Você 19
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SOBECC com Você20 SOBECC com Você2020
OPNIÃO DO ESPECIALISTA
Após a investigação de vários surtos infecciosos, possivel-
mente associados ao processamento, e com o trabalho da 
vigilância sanitária estadual e municipal, que demonstrou a 
baixa adesão dos hospitais às Boas Práticas para o Proces-
samento, a ANVISA editou a RDC nº 15/2012. Atualmente 
muito bem aceita por profi ssionais da saúde e acadêmicos, 
esta norma representou um grande avanço na organização, 
estrutura e processos de trabalho dos CME, trazendo re-
quisitos sanitários de Boas Práticas de Processamento para 
empresas processadoras e CME de hospitais, com impor-
tantes parâmetros técnicos para os processos de trabalho, 
validação, testes de desempenho e qualifi cação, além de 
municiar os profi ssionais de enfermagem na garantia de 
recursos para a melhoria da qualidade perante os gestores 
de serviços de saúde. Para a academia, a RDC nº 15 deu 
visibilidade a anos de pesquisa, contribuindo para o fortale-
cimento e o repensar das práticas baseadas em evidências. 
Para as vigilâncias sanitárias, trouxe critérios mais claros para 
serem observados durante as inspeções, de certa forma, 
contribuindo para uma harmonização de exigências. Com 
todas as críticas relativas à norma, há um relativo consenso 
sobre os seus impactos positivos.
Após sete anos, a ANVISA realizou uma Análise de Impacto 
Regulatório relativa às normas sobre Boas Práticas de Pro-
cessamento* e está com duas Consultas Públicas (CP) de 
revisão da RDC nº 15/2012: As CP nº 585 e 586 de 2018. A 
CP nº 585 dispõe sobre as boas práticas em geral, e a CP 
nº 586 incorpora normas técnicas ISO e ABNT, enquanto 
padrões para validação, monitoramento e controle de roti-
na dos processos automatizados de limpeza e desinfecção, 
bem como dos processos de esterilização. 
Os principais pontos de mudança nestas CP podem ser 
descritos:
1.	 Mudanças na nomenclatura, de “produto para 
saúde” para “dispositivos médicos”, de “Centro de 
Material e Esterilização” para “Unidade de Processa-
mento de produtos”;
2.	 Mudanças na Classifi cação das “Unidades de Proces-
samento de Produtos” em tipo 1, 2 ou 3;
3.	 Mudanças nas defi nições: “pré-limpeza”, sendo am-
pliada para “preparo prévio”, inclusive trazendo artigos 
específi cos relativos ao pré-processamento, com a 
pré-limpeza, desmontagem e outros conceitos;
4.	 Aplicabilidade: deixa de ser aplicável apenas às CME 
de hospitais e unidades básicas para ser aplicável 
também a consultórios médicos e odontológicos, 
bem como diversos outros serviços;
5.	 Traz diversas responsabilidades para o Comitê de 
Processamento de Produtos, que passa a ser obri-
gatório em toda instituição hospitalar. Vários itens 
extremamente prescritivos (exigência de equipa-
mentos para canulados com diâmetro menor que 
5 mm), uso de Indicadores Biológicos para liberação 
de carga de implantáveis, passam a ser defi nidos no 
âmbito deste Comitê;
6.	 Baseado no conceito de accountability, o Serviço 
de Saúde deve assumir a responsabilidade pelo pro-
cessamento enquanto ação estratégica, descrita por 
meio de um Plano de Gestão da Qualidade no Pro-
cessamento com decisões descritas a respeito dos 
produtos que processa, de como são processados e 
de como os demais processos do serviço de saúde 
se relacionam com estes;
7.	 Tenta trazer maior clareza sobre as responsabilidades 
que o gestor do serviço de saúde assume ao decidir 
processar um Produto para Saúde com a rotulagem 
de “Uso Único”.
Sobre os produtos para saúde com rotulagem de adver-
tência “Single-Use” (Uso Único) cabe abrir um parêntese. 
Após o seu surgimento na década de 1980, e mais de 20 
anos de discussão, o órgão federal de vigilância sanitária 
posicionara-se em 2006 da seguinte forma: determinou 
a proibição de processamento dos produtos que estavam 
citados em uma lista (RE/Anvisa nº 2605/06) e daqueles 
que continham, em sua rotulagem os dizeres “proibido re-
processar” (RDC/Anvisa nº 156/06), em conformidade com 
o registro na ANVISA. Após a identifi cação de vários proble-
mas relacionados a estas normas por mais de 12 anos, a for-
mação de diversos grupos de discussão, e a realização de 
duas consultas públicas, a ANVISA publicou a mais recente 
Consulta Pública nº 584/2018, que altera toda esta lógica, e 
incorpora os dizeres “Uso Único” enquanto frases de adver-
* Relatório Preliminar de Análise de Impacto Regulatório. Disponível no Tema 15.3 da Agenda Regulatória da ANVISA, por 
meio do site: http://portal.anvisa.gov.br/2017-2020/servicos-de-saude
Sobbec-Revista-Ed20-v1.3.indd 20 09/04/19 09:56
SOBECC com Você 21SOBECC com Você 21
OPNIÃO DO ESPECIALISTA
SOBECC com Você 21
tência na rotulagem, exclui a lista de produtos proibidos e 
permite a reutilização de dispositivos rotulados como ‘Uso 
Único’ sob responsabilidade por quem decide reutilizá-los a 
partir da adoção de uma série de medidas descritas na CP 
nº 585, como a defi nição institucional dos produtos a ser 
processados, mediante requisitos técnicos; a colocação, 
no prontuário do paciente, de que este foi tratado com um 
produto para saúde rotulado como de “Uso Único”, permi-
tindo a sua rastreabilidade durante o processamento e etc.
Todas estas propostas são complexas, impactantes e inter-
ferem na lógica de funcionamento dos serviços de saúde, 
trazendo mais critérios para os CME, criando requisitos 
para os consultórios médicos, odontológicos e demais 
estabelecimentos que executam o processamento. Cabe, 
entretanto, uma refl exão extremamente crítica sobre o que, 
de fato, é avanço ou retrocesso em cada item das Con-
sultas Públicas que vão impactar diretamente no trabalho 
do profi ssional de saúde, na lógica de funcionamento das 
instituições, e, principalmente, na Segurança do Paciente. 
Após tantas críticas a respeito das normas vigentes, o mo-
mento de se manifestare discutir é agora! As Consultas 
Públicas estarão abertas até o dia 10 de maio. Participe!
ANVISA. Análise Preliminar de Impacto 
Regulatório sobre o Processamento de 
Dispositivos Médicos; 2018.
1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Aliança Mundial 
para Segurança do Paciente. Cirurgias seguras salvam 
vidas. OMS; 2013.
2. Dimick JB, Shen SL, Taheri PA, Henderson WG, Khuri SF, 
Campbell Jr DA. Hospital costs associated with surgical 
complications: a report from the privite-sector National 
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org/10.1016/j.jamcollsurg.2004.05.276
3. Whitehouse JD, Friedman ND, Kirkland K, Richardson WJ, 
Sexton DJ. the impact of surgical-site infections follo-
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university hospital: adverse quality of life, excess length 
of stay, and extra cost. Infection Control and Hospital 
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hospitals. Journ Hospital Infection 2005; 69(2):93-103. 
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5. Rutala WA, Weber DJ, Healthcare Infection Control 
Practices Advisory Committee (HICPAC). Guideline for 
disinfection and sterilization in healthcare facilities. Cen-
ters for Disease Control and prevention (CDC); 2008. 
Available from: https://www.cdc.gov/infectioncontrol/
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6. Schimidt TC. Epidemiologia e surtos de infecção rela-
cionada a procedimentos endoscópicos. Palestra. XVI 
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miologia Hospitalar. Porto Alegre (RS), Brasil; 2018.
7. Southworth PM. Infections and exposures: reported in-
cidents associated with unsuccessful decontamination 
of reusable surgical instruments. Journ Hospital Infec-
tion 2014; 88(3):127-31. DOI: https://doi.org/10.1016/j.
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reprocessing lapses: the tip of the iceberg. Am Journ 
Infection Control 2013; 41(12):1188-94. DOI: https://doi.
org/10.1016/j.ajic.2013.04.022
Especialista em Regulação e 
Vigilância Sanitária, na ANVISA. 
Mestrando em Saúde Pública 
pela FIOCRUZ. Cursa MBA em 
Gestão de Centro de Materiais e Esterilização pela Faculda-
de INESP/SP. Especialista em Vigilância Sanitária pela PUC-
-GO. Atua desde 2014 com Vigilância Sanitária de Serviços 
de Saúde, especialmente em Gestão Sanitária de Melhoria 
da Qualidade dos Serviços de Saúde e Gerenciamento de 
Riscos em Serviços de Saúde.
Benefran Júnio da 
Silva Bezerra
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SOBECC com Você22
Assistência à Saúde mostrou que, no período de janeiro de 
2014 a julho de 2017, dos eventos notificados, 1,7% eram 
relacionados à retenção não-intencional de objetos no pa-
ciente após cirurgia.
João Possari: No Centro Cirúrgico do ICESP, raríssimas 
vezes ocorreu a retenção de objetos na cavidade abdominal, 
em virtude da alta aderência da equipe interdisciplinar do CC 
ao protocolo de Cirurgia Segura.
SOBECC com Você: Por que esse tipo de incidente ocorre?
Ronia Santiago: Com a implantação da Cirurgia Segura, 
preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 
com intuito de salvar vidas e prevenir complicações cirúrgi-
cas, foram criadas medidas preventivas práticas para evitar a 
ocorrência desses eventos.
João Possari: Esse tipo de incidente ocorre devido à desa-
tenção ao estresse da equipe cirúrgica, quebra de protoco-
lo, autoconfiança, urgência e/ou emergência durante uma 
operação, mudança de plano cirúrgico, fadiga do cirurgião, 
troca de equipes durante a operação e comunicação não-
-efetiva da equipe que está atendendo o paciente.
Retenção de objetos 
intracavitários: protocolos
C
orpos estranhos retidos na cavidade abdominal 
após procedimento cirúrgico fazem parte de um 
assunto sério, mas de escasso estudo e pouca di-
vulgação. Tal escassez se dá devido às consequên-
cias legais e éticas enfrentadas pelos envolvidos. Qualificada 
como um erro médico, a retenção de objetos pode ocorrer 
nas mãos de cirurgiões ou equipes experientes, além de 
preocupar pacientes e familiares.
Para reduzir esse problema, Centros Cirúrgicos desen-
volvem protocolos de atenção e tomam diversos outros 
cuidados. Conversamos com a Enfermeira Ronia de Castro 
Santiago, do Hospital Moriah e com João Possari, gerente 
do Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização do 
Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Juntos, 
responderam sobre a retenção de objetos e seus protoco-
los com exclusividade para a SOBECC com Você:
SOBECC com Você: É comum a retenção de objetos na cavi-
dade abdominal após procedimento cirúrgico?
Ronia Santiago: Esses eventos não deveriam ocorrer. No 
entanto, o Relatório Nacional de Incidentes Relacionados à 
ENTREVISTA
Sobbec-Revista-Ed20-v1.3.indd 22 09/04/19 09:56
SOBECC com Você 23
ENTREVISTA
SOBECC com Você: Quais são os possíveis problemas 
ocasionados por essa retenção?
Ronia Santiago: Podem ocorrer infecções do sítio cirúrgi-
co, rebordagem cirúrgica para remoção do objeto, fístulas, 
obstruções, perfurações, aumento no tempo de internação 
e, inclusive, óbito.
João Possari: Mais tempo de utilização da sala de opera-
ção, enquanto não se tem o desfecho do caso; submeter 
o paciente à radiação (radiografia simples do abdômen e 
tomografia computadorizada); submeter o paciente a uma 
nova intervenção cirúrgica, com riscos de complicações e 
aumento da mortalidade; aumento de custo para a institui-
ção e para o paciente; imagem negativa da instituição e 
da equipe, além de gerar estresse para a equipe cirúrgica e 
aumento nos custos jurídicos.
SOBECC com Você: Quais são as condutas, após essa 
identificação?
Ronia Santiago: Podemos classificar a questão com dois 
entendimentos: o primeiro quando for identificada a situa-
ção no transoperatório, adota-se a conduta de notificar a 
equipe cirúrgica da divergência e solicita-se escopia para 
que seja avaliada a ausência de corpo estranho, realizando 
anotação sobre a divergência e anexando a imagem ao 
prontuário. O segundo entendimento parte do pressuposto 
que o paciente retorna com quadro de dor abdominal e 
desconforto. Assim, identifica-se a necessidade da avaliação 
pós-cirurgia (exames de imagem). Constatado o evento, 
realiza-se nova abordagem cirúrgica para retirada do objeto. 
Nesse caso, as instâncias que compõem o Sistema Nacio-
nal de Vigilância Sanitária (SNVS) devem ser notificadas.
João Possari: Existem dois momentos importantes, um deles 
é com o paciente dentro da sala de operação e o outro é pos-
terior e de caráter administrativo (veja o quadro em destaque).
SOBECC com Você: Quais são os protocolos desenvolvi-
dos para que isso não ocorra?
Ronia Santiago: Foi desenvolvido um protocolo para 
“Prevenção de Retenção Não Intencional na Cavidade”. 
Antes da incisão cirúrgica, é realizada a conferência junto à 
equipe. Quantidade de compressas, gazes e agulhas abertas 
na mesa cirúrgica e conferência dos instrumentais abertos, 
tanto em caixas, como avulsos. Também foi implantado o 
“Checklist de Cirurgia Segura”.
João Possari: O “Protocolo de Cirurgia Segura” descreve 
procedimentos, como o “Checklist de Segurança Cirúrgica”, 
a “Contagem de Campo Operatório, Gazes, Agulhas e Ins-
trumental Cirúrgico” e a “Marcação do Sítio Cirúrgico”.
A conscientização dos profissionais 
que atuam em Centro Cirúrgico 
sobre a dimensão do problema, 
sobre a importância de se seguir 
rigorosamente os protocolos e o 
treinamento constante das equipes são 
fundamentais para a melhoria contínua 
do processo.
João Possari
Na Sala de Operação
1.	 Cavidade cirúrgica aberta: o cirurgião realiza a 
revisão manual e retira o objeto, caso o encontre, 
fechando, assim, a cavidade. Se o objeto não for 
encontrado, tenta-se uma radiografia simples do 
abdômenou, em caso de falha na localização do 
objeto, uma tomografia computadorizada em até 
24 horas, com a cavidade fechada.
2.	 Cavidade cirúrgica fechada: o processo de busca 
pelo objeto parte da radiografia simples, segue 
para a tomografia computadorizada e, em último 
caso, o paciente é submetido a uma nova inter-
venção cirúrgica.
Notificação à Gestão de Risco
Fora da sala de operação, a equipe da qualidade faz aná-
lise do evento, discute com os profissionais envolvidos 
e, em conjunto, propõe melhorias para o processo.
Classificação das Cirurgias pelo Risco de 
Retenção de Corpo Estranho
Pequeno Risco: cirurgias minimamente invasivas e 
exéreses cutâneas.
Médio Risco: cirurgias abertas em cavidades (ab-
dominais, torácicas) e sem a presença do instrumen-
tador cirúrgico na equipe cirúrgica.
Alto Risco: cirurgias abertas em cavidades (abdo-
minais, torácicas) com participação de mais de uma 
especialidade cirúrgica, com ou sem a presença do 
instrumentador cirúrgico na equipe.
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SOBECC com Você24
SOBECC com Você: Como surgiram esses protocolos?
Ronia Santiago: Em 2008, a OMS lançou o Segundo 
Desafio Global para a Segurança do Paciente: Cirurgias 
Seguras Salvam Vidas. Um dos objetivos determina que “A 
equipe impedirá a retenção inadvertida de instrumentais ou 
compressas nas feridas cirúrgicas”. A instituição identificou 
a necessidade de desenvolvimento e implantação baseadas 
nessa premissa, buscando a segurança dos pacientes e 
equipes cirúrgicas.
João Possari: A segurança em cirurgia foi destaque no 
ICESP, desde o início de suas atividades cirúrgicas, em 
dezembro de 2008. Dessa forma, foi descrito um proto-
colo de cirurgia segura segundo recomendações da Joint 
Commission Board of Commissioners (JCAHO) que propôs 
o “Protocolo Universal para Prevenção do Lado Errado, 
Procedimento Errado e Paciente Errado”, nas diretrizes da 
Organização Mundial da Saúde (OMS).
SOBECC com Você: Como foi a implantação dos protocolos?
Ronia Santiago: Primeiramente, foi implantado o checklist 
“Cirurgia Segura”, visando minimizar os riscos gerados por 
esse evento, com treinamento da equipe de enfermagem. 
Em seguida, desenvolveu-se o protocolo para “Prevenção 
de Retenção Não-Intencional na Cavidade”.
João Possari: Todos os enfermeiros, técnicos de enfer-
magem, instrumentadores cirúrgicos, cirurgiões e aneste-
siologistas foram treinados. No processo educativo, foram 
abordados os tópicos, como definição de erro e evento 
adverso, perfil de erros e eventos em CC, as etapas de im-
plantação do Protocolo para do lado certo, procedimento 
certo e paciente certo e como preencher o checklist. Na 
prática diária, o enfermeiro instrutor, acompanhou e ainda 
acompanha como estão sendo realizadas as etapas do 
checklist (Sign In, Time Out e Sign Out), o preenchimento 
na lousa norteadora (afixada na parede da sala de operação) 
e, posteriormente, a transcrição dos dados no prontuário 
eletrônico do paciente. Também as atividades do circu-
lante de sala na organização, controle de uso e contagem 
da quantidade de compressas, de gazes e agulhas e os 
registros em impresso próprio e, finalmente, do instrumen-
tador cirúrgico na contagem da quantidade de peças de 
instrumental cirúrgico existente em cada container antes e 
no final do procedimento cirúrgico, registrando, também, 
em impresso próprio. O desempenho e o conhecimento 
dos profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos 
de enfermagem e instrumentadores cirúrgicos) foram ava-
liados por questões abertas e fechadas, sendo atribuídos 
conceitos A, B, C e D. Os profissionais com conceitos A e 
B foram considerados habilitados e os demais realizaram 
novamente o treinamento até serem aprovados. A maioria 
dos profissionais de enfermagem apresentou excelente de-
sempenho, não relatando dificuldade na compreensão dos 
conceitos. O treinamento é contínuo.
SOBECC com Você: Quais foram os resultados obtidos 
após a implementação e qual era esse cenário antes?
Ronia Santiago: Desde o início da instituição, sempre 
houve um cuidado com a segurança do paciente. Esse pro-
tocolo veio para consolidar ainda mais essa cultura.
João Possari: A experiência do ICESP mostrou que a 
implantação do protocolo de cirurgia segura pode ser reali-
zada, desde que tenha empenho de toda a equipe interdis-
ciplinar do CC. O protocolo ajudou a prevenir a ocorrência 
de retenção de objetos, pois a comunicação efetiva entre os 
membros da equipe cirúrgica foi fundamental na prevenção 
de erros na contagem de compressas, gazes e instrumental 
cirúrgico. Em 2010, foi publicado o primeiro trabalho, de 
Vendramini et al (REEUSP. São Paulo; 2010: 44(3):827-832.), 
coordenadora de enfermagem do CC, sobre a segurança 
do paciente em cirurgia oncológica, experiência do Institu-
to do Câncer do Estado de São Paulo. Como já comentado 
anteriormente, não teve o antes, pois no CC as atividades já 
foram iniciadas com o protocolo descrito.
Para encerrar, Ronia Santiago ressalta: “A assistência ci-
rúrgica é complexa, dinâmica e requer desenvolvimento 
de mecanismos e ferramentas necessárias, nos quais a 
coesão entre a equipe faz com que os resultados sejam 
positivamente alcançados. Para tal, temos de valorizar e 
praticar os protocolos”.
João Possari
Ronia de Castro 
Santiago
É graduado pela Escola de 
Enfermagem São José. Mestre 
e Doutor pela Escola de Enfer-
magem da USP. Trabalhou no 
Hospital das Clínicas desde 1982 
em diversas áreas assistências e 
administrativas e, a partir de 2008, no Instituto do Câncer 
do Estado de São Paulo. Atualmente, trabalha no ICESP 
como gerente do Centro Cirúrgico e Centro de Material 
e Esterilização.
É graduada em Enfermagem pela 
UNINOVE e tem Especialização 
em CC/RA/CME pela mesma 
instituição. Atualmente, é en-
fermeira no centro cirúrgico do 
Hospital Moriah.
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SOBECC com Você 25
AORN
Três caminhos para o Enfermeiro 
atingir a resiliência em 2019
Uma conversa com Cheryl Connors, RN, MS, NEA-BC
A
tingir a resiliência para lidar com um trabalho alta-
mente emocional, como os cuidados de enferma-
gem perioperatória, é um grande desafio que che-
ga, inclusive, a ser impossível para alguns. Muitas 
vezes, é necessário o apoio de um colega.
Em 2011, nós lançamos o programa Resilience in Stressful 
Events (RISE), Resiliência em Eventos Estressantes (REE), no 
hospital Johns Hopkins, para ajudar vítimas secundárias, 
ou seja, profissionais de saúde que lidam com traumas de 
pacientes de eventos trágicos.
Apesar de não sermos especialistas em saúde mental, por 
meio desse programa, aprendemos que não são eventos 
traumáticos únicos que levam os Enfermeiros a se tornarem 
vítimas secundárias. Frequentemente, são os eventos de 
grande estresse emocional do dia a dia que derrubam os 
profissionais de enfermagem e dificultam sua recuperação.
Felizmente, encontramos algumas maneiras importantes 
para consolidar e manter a resiliência que os profissionais 
de saúde precisam para gerenciar o estresse se sentirem 
bem física e emocionalmente.
Seguem abaixo três estratégias que usamos e ensinamos 
em nosso programa de apoio para ajudar a construir resi-
liência e lidar com o estresse do trabalho:
Converse
Combine com um colega para criar um espaço de compar-
tilhamento de experiências estressantes e recebimento de 
apoio. Pode ser formalmente, por meio de um programa 
oficial de apoio entre colegas ou informalmente, com um 
colega de confiança. Essa conversa não deve ser centrada Fonte AORN 
Cheryl Connors, RN, MS, NEA-BC é especialista em segurança do 
paciente no Hospital Johns Hopkins, em Baltimore
nos detalhes do evento, mas sim na experiência emocional 
e/ou psicológica gerada pelo evento.
Recomponha-se
Concentre-se no momento presente e aprenda a se sentir 
mais equilibrado e consciente. Por exemplo, se você está 
em um lugar calmo, logo após passar por um evento es-
tressante, pratique a respiração profunda e conscientize-sede que não está mais na experiência estressante. Acalme-se 
e se recomponha.
Use as ferramentas de construção de 
resiliência
Tenha em mente uma pessoa, um lugar ou uma experiência 
que lhe traga boas sensações (um lugar feliz) e se coloque 
imediatamente nesse lugar mentalmente, deixando que 
esses sentimentos tomem conta de você. Também vale 
realizar algo, alguma ação, que faz com que você se sinta 
melhor, como dormir bem ou correr. Essas ferramentas 
podem ser compartilhadas com um colega de confiança 
ou com um amigo, para que ele possa lhe ajudar a lembrar 
de usá-las quando sua resiliência estiver baixa.
Connors e sua equipe RISE apresentarão estas e outras 
recomendações	sobre	a	construção	de	resiliência	por	
meio do apoio de colegas na AORN Global Surgical 
Conference	&	Expo,	no	dia	9	de	abril	em	Nashville,	TN.
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SOBECC com Você26
FORA DA PROFISSÃO
Perfeita afinação
Os colegas do hospital 
ficaram surpresos e 
animados quando 
descobriram, em uma rede 
social, que a talentosa colega 
Michelle Mota é, além de 
competente enfermeira, uma 
afinada violinista.
N
otas alegres de piano acompanhadas por um rá-
pido violino despertaram a pequena maranhense 
da cidade de Barra do Corda, Michelle Katiuscia 
Melo Mota de seu sono infantil. A menina, então 
com menos de dez anos, perguntou à mãe que som era 
aquele que era tão belo e, ao mesmo tempo, tão intrigante. 
“É Mozart. Sonata para Violino número 26”, respondeu a 
mãe, que sempre foi uma entusiasta da boa música. Além 
de Mozart, as manhãs de Michelle eram envolvidas também 
por grandes obras de Bach e Haendel.
O constante contato com os clássicos levou a pequena 
Michelle a iniciar aulas de piano com uma professora par-
ticular. Já aos 12 anos, na Escola de Música do Estado do 
Maranhão, a menina trocou as teclas monocromáticas pelo 
arco de um instrumento muito diferente. “Naquela idade, 
mesmo me dedicando ao piano, senti uma forte atração 
pelo violino”, explica a enfermeira que, atualmente, mora 
em Dourados, Mato Grosso do Sul.
Assim, Michelle seguiu com afinco a prática do violino até o 
fim do Ensino Médio. 
SOBECC com Você26
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SOBECC com Você 27
Já na idade de prestar vestibular, o desejo de entrar em uma 
universidade foi maior que tudo na vida de Michelle, maior, 
inclusive, que seu amor pela música. O objetivo era atuar na 
área de saúde, inicialmente em Odontologia ou Engenharia 
Alimentar, mas o destino direcionou a jovem musicista para 
a Enfermagem. “A cada aula, matéria e trabalho eu percebia 
que minha escolha havia sido perfeita”, diz, orgulhosa e 
ainda encantada pela escolha dessa profi ssão que lhe pro-
picia satisfação pessoal e material, além de grande orgulho 
familiar. Com isso, Michelle afastou-se do violino.
Tempos depois, já feliz e realizada na Enfermagem, Michelle 
foi tomada por um sentimento que a acompanha até hoje: 
a forte crença de que existem ainda muitas possibilidades 
de crescimento e muitos planos profi ssionais a serem reali-
zados em sua vida. Dessa maneira, a enfermeira que traba-
lhava na atenção básica em um município próximo a São 
Luís-MA, como Coordenadora de Programa de Imunização, 
enfrentou os desafi os de um concurso público e da mudan-
ça de residência para assumir uma nova função no Hospital 
Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados.
Após 15 anos sem praticar violino, Michelle decidiu voltar 
à música em 2018. Hoje, com um professor particular e 
a disciplina de uma hora diária dedicada aos estudos, a 
enfermeira acredita que, em seu trabalho, a música age 
como um combustível que assegura o bom humor e a 
felicidade necessários para distribuir cuidados e sorrisos 
àqueles que mais precisam. “Na verdadeira ‘panela de 
pressão’ que é o dia a dia corrido da Enfermagem, a músi-
Hiato na música
Desafi os e Aprendizado
Enfa. Michelle 
Katiuscia Melo Mota
Tem 36 anos e é Especialista em 
CC, RA e CME pela Faculdade 
Albert Einstein e Mestranda no 
Mestrado Profi ssional em Ensino 
em Saúde pela Universidade 
Estadual de Mato Grosso do Sul. 
Atualmente, trabalha no Hospital 
Universitário da Universidade Fe-
deral da Grande Dourados.
FORA DA PROFISSÃO
ca é o alimento para a paz e o equilíbrio que 
me fazem seguir serena e feliz”, explica.
Michelle, que mantinha esse lado musical res-
trito aos familiares, já participou de recitais de 
piano e, em dezembro de 2018, destacou-se 
em um recital de violino. E foi uma postagem 
das fotos do recital nas redes sociais de Mi-
chelle que chamou a atenção dos colegas de 
trabalho que, até então, não faziam a mínima 
ideia de que aquela dedicada profi ssional tam-
bém era uma talentosa musicista. “À princípio, 
espantaram-se, mas logo fui convidada para 
participar do coral do hospital. Como retornei 
há pouco ao violino e estou lentamente lem-
brando do mundo da música, acho cedo para 
aceitar o convite. Ainda me considero uma 
principiante, uma eterna aprendiz”, desabafa.
É um erro acreditar que o gosto da enfermeira se restringe 
aos clássicos. Michelle também é fã de contemporâneos 
como os violinistas Lindsey Stirling e Daniel Jang, além de 
George Ezra, The Lumineers, Imagine Dragons, reggae, 
pop-rock e forró pé-de-serra.
Questionada de qual seria o maior desafi o para quem quer 
tocar violino, Michelle é enfática: “O maior desafi o do vio-
lino é solfejar as fi guras musicais, pois cada uma tem um 
tempo e um ritmo. É necessário ter muita paciência, força 
de vontade e determinação, assim como na Enfermagem”.
Com um grande caminho a ser percorrido na profi ssão e na 
música, Michelle deixa sempre um conselho: “Faça aquilo 
que quer fazer e não por infl uência de terceiros. Faça algo 
que você se identifi que. Arrisque-se. Não permita que o 
medo do desconhecido, opiniões pessimistas, ou as difi -
culdades do cotidiano o impeçam de seguir seus sonhos. 
O mais gratifi cante, no fi nal, é o maravilhoso gostinho de 
vitória que só as boas conquistas trazem.” 
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SOBECC com Você28 SOBECC com Você
BEM-ESTAR
Chocolate na 
medida certa: 
gostoso e saudável
No período de 
Páscoa, é comum 
ouvirmos falar dos 
prazeres e perigos 
do chocolate. Será 
que esse popular 
alimento feito da 
amêndoa do cacau 
fermentada e torrada 
é amigo ou inimigo 
da saúde?
C
omo todos os assuntos, polêmi-
cos ou não, o chocolate tam-
bém está envolto a mitos, lendas 
e – seguindo os tempos atuais – 
muitas fake news. Engorda? Dá espinhas? 
É afrodisíaco? Melhora o humor? É antioxi-
dante? Preste atenção às informações para 
aproveitar melhor os ovos de Páscoa, sem 
culpa, mas também sem exageros.
Antes de mergulhar nas qualidades desse 
delicioso alimento, lembre-se de que to-
dos os excessos são prejudiciais. A inges-
tão exagerada de chocolate traz efeitos 
colaterais imediatos, como insônia, azia 
e diarreia, e pode provocar problemas a 
médio prazo, como aumento de peso e 
até cálculos renais
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SOBECC com Você 29
Amargo (ou negro): é aquele chocolate mais escuro. Apre-
senta mais cacau (entre 60% e 85%) e, por isso, é mais rico 
em antioxidantes e nutrientes, além de ter menos açúcar 
e gorduras. As crianças geralmente não apreciam, mas os 
benefícios para a saúde são maiores.
Meio-Amargo: é aquele que apresenta entre 40% e 55% 
de cacau em sua formulação. Tem também manteiga de 
cacau e açúcar em sua composição.
Ao Leite: como o próprio nome diz, é uma mistura de uma 
pequena parte de cacau com leite e açúcar. É mais aceito 
pelas crianças pelo sabor, porém, menos saudável.
Branco: não é exatamente um chocolate. Não tem cacau 
e ainda mantém grande quantidade de açúcar e gordura, 
sendo muito calórico.
Diet: desenvolvido para pessoas que não podem ou não 
querem consumir açúcar (diabéticos, por exemplo), esse 
tipo de chocolate não é indicado para quem quer perder 
peso porque apresenta grande quantidade de gordurapara 
assegurar a consistência.
Light: Com menos gordura em sua composição (entre 25% 
e 75%), é um chocolate indicado para quem está de dieta.
Muita gente ainda acredita que chocolate causa acne, 
mas como essa relação nunca foi comprovada, pode-se 
afirmar que esse é um dos principais mitos relacionados 
ao alimento. 
O mesmo ocorre quanto à cefaleia. É errado afirmar que o 
chocolate causa dor de cabeça a todas as pessoas. Estudos 
indicam que somente pessoas sensíveis a componentes es-
pecíficos do cacau ou à cafeína podem sentir cefaléia após 
o consumo exagerado.
E quanto ao estímulo sexual? Chocolate é mesmo afrodi-
síaco? Não há, no alimento, a presença de nenhum com-
ponente que possa aumentar a disposição de uma pessoa 
nesse sentido. Ainda assim, podem ser comercializados 
chocolates cuja composição esteja atrelada a outros pro-
dutos com esse efeito. O fato é que o chocolate realmente 
aumenta as sensações de bem-estar, devido à liberação de 
serotonina, o que interfere na disposição geral da pessoa.
Há ainda quem acredite que chocolate cause dependência, 
principalmente pela presença de substâncias estimulantes 
e antidepressivas, como a afenietilamina, a serotonina e a 
cafeína. É um exagero. Até hoje não foram encontrados 
casos severos de viciados em chocolate. Existem, sim, 
pessoas que têm preferência pelo sabor do doce, mas essa 
predileção não pode ser considerada uma dependência.
Em contrapartida, há muitos benefícios para a saúde no 
consumo moderado de chocolate. O chocolate amargo, 
principalmente, é rico em antioxidantes e flavonoides. Re-
duz a oxidação de LDL (colesterol ruim) e evita que ele se 
acumule nas artérias.
Quem frequenta academia sabe que uma das substâncias das 
barrinhas de chocolate, a epicatequina, aumenta o desem-
penho em exercícios físicos e pode substituir suplementos e 
shakes que precedem os exercícios, além do fato de que o 
chocolate combate a dor e a inflamação, comuns aos atletas.
BEM-ESTAR
Mentiras amargas
Verdades docesTipos de chocolate
Os antioxidantes presentes no chocolate são diretamente 
proporcionais à quantidade de cacau de sua composição. 
Ou seja, quanto mais cacau, maior a quantidade desses 
elementos capazes de neutralizar radicais livres. Escolha 
sempre chocolates amargos e com grande quantidade de 
cacau (80%, por exemplo). Fumantes podem se beneficiar 
com esse fato porque a catequina e a epicatequina redu-
zem os efeitos maléficos do cigarro.
Em 2008, a Universidade de Georgetown, nos Estados Uni-
dos, divulgou uma pesquisa que indicava que o chocolate 
pode ajudar a combater o câncer de intestino, devido a mo-
léculas chamadas de procianidinas, que protegem contra o 
tumor. Da mesma maneira, na Universidade Johns Hopkins, 
os cientistas descobriram que a epicatequina protege as 
células do cérebro contra Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O consumo de chocolate durante a gravidez ajuda a pre-
venir a pré-eclâmpsia. Segundo a Universidade de Yale, 
mulheres que consomem chocolate ao menos cinco vezes 
por semana têm 40% menos chances de desenvolver hiper-
tensão, em relação às que consomem menos de uma vez.
Muito ainda precisa ser estudado a respeito dos efeitos do 
chocolate no organismo, mas, até agora, nutrólogos e nu-
tricionistas recomendam o consumo moderado para quem 
não apresenta restrições aos componentes do cacau, por 
isso, vá fundo e mergulhe de cabeça nas delícias dos ovos, 
barras e bombons de chocolate!
Feliz Páscoa!
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Assistência de 
enfermagem ao 
paciente neurológico
O
livro Assistência de Enfermagem ao Paciente 
Neurológico é uma obra elaborada coletiva-
mente por diversos autores, profi ssionais com 
experiência na área, doutores, mestres, mes-
trandos, professores, residentes e bolsistas de iniciação 
científi ca. Apesar da maior parte dos capítulos ter sido pro-
duzida por enfermeiros, houve, também, a participação de 
duas farmacêuticas e um médico infectologista.
Os 26 capítulos desta obra estão subdivididos em cinco se-
ções, de acordo com as diferentes áreas de atendimento de 
enfermagem ao paciente neurológico adulto e pediátrico 
clínico-cirúrgico. A Seção 1, denominada Avaliação Neuro-
lógica do Paciente Adulto, aborda: semiologia neurológica 
na prática de enfermagem, escalas de avaliação neurológi-
ca, exames diagnósticos em pacientes neurológicos, moni-
torização da hipertensão intracraniana e morte encefálica e 
manutenção do doador de órgão. A seção 2, direcionada à 
pediatria, discute a avaliação neurológica de enfermagem 
do recém-nascido e o paciente pediátrico pós-operatório 
de cirurgia neurológica. A Seção 3 apresenta nove patolo-
gias neurológicas mais frequentes e os cuidados específi cos 
para cada uma delas. A Seção 4 é direcionada à assistência 
do paciente neurológico no atendimento pré-hospitalar, 
transoperatório, pós-operatório imediato, unidade de 
internação clínico-cirúrgica, ventilação mecânica, dor, ad-
ministração de medicamentos e interação medicamentosa, 
segurança do paciente e infecções relacionadas à assistên-
cia à saúde e o transporte seguro. A Seção 5, denominada 
Seção Especial, discute a sepse em neurologia.
A neurocirurgia, por ser uma especialidade de alta comple-
xidade, com cirurgias cranianas, de coluna vertebral, cere-
brovasculares e de nervos periféricos, necessita da assistên-
cia de enfermagem realizada por profi ssionais preparados e 
RESENHA
Organizadores:
Rita Catalina Aquino Caregnato
Adriana Roloff 
Victória Tiyoko Moraes Sakamoto
Editora: Moriá
Ano: 2018
Nº de páginas: 511
ISBN: 9788599238387
Organizadoras: Rita Catalina Aquino 
Caregnato, Adriana Roloff, Victória 
Tiyoko Moraes Sakamoto
com conhecimento da dinâmica do processo de trabalho 
no contexto dos períodos pré, trans e pós-operatório. Em 
todos os estágios do paciente neurocirúrgico, faz-se neces-
sária atenção e pró-atividade para a realização dos cuidados 
específi cos, participando ativamente de todo o processo e 
realizando plano de cuidados seguro e qualifi cado. Por isso, 
o conhecimento para uma avaliação neurológica rigorosa 
e identifi cação precoce de possíveis complicações contri-
buirá para a tomada de decisões e o processo de cuidado.
O livro é direcionado a todos que possuem interesse nesta 
área de cuidado e que desejam aprofundar o seu olhar para 
esse tema, não apenas para ampliar o seu conhecimento, 
mas também para promover uma refl exão acerca da im-
portância do papel que desempenhamos no âmbito do 
cuidado aos pacientes e seus familiares, cujo momento é 
de fragilidade. Somos responsáveis por desempenhar um 
cuidado de qualidade, que seja, ao mesmo tempo, sensível, 
humanizado e seguro. Por isso, independente da profi ssão, 
seja enfermeiro, técnico, acadêmico de enfermagem, ou, 
ainda, das demais áreas multidisciplinares, esse livro é de-
dicado a todos aqueles que desejam conhecer um pouco 
mais sobre o universo do cuidado ao paciente neurológico 
nas diferentes patologias, do pré-hospitalar ao intra-hospita-
lar, tanto na área clínica, quanto na área cirúrgica.
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