Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sucessão Testamentária Introdução: Examinou-se no primeiro semestre a sucessão legítima, em que a herança opera por força de lei aos membros de uma família apontados pelo legislador. Assim, a sucessão legítima, é quando a herança é deferida a pessoa da família do de cujus, por não ter este deixado testamento. Lembrando que haverá também a sucessão legítima quando o testamento não incluir todos os bens deixados pelo de cujus. No direito brasileiro prepondera a sucessão legítima, apesar de que, o legislador dedicou um maior número de artigos à sucessão testamentária. Haverá sucessão testamentária quando o autor da herança deixar testamento. Conceito: É o ato revogável pelo qual alguém, de conformidade com a lei, dispõe total ou parcialmente de seu patrimônio, para depois de sua morte. É uma manifestação de vontade onde o autor da herança divide o seu patrimônio entre certas pessoas para fazer valer apenas após a sua morte. Características: É um ato personalíssimo: é um ato privativo do autor da herança. Não se admite a sua feitura por procuração, não sendo proibido buscar orientação de profissional da área. É um ato unilateral: aperfeiçoa-se apenas com a vontade do autor da herança. É solene: o testamento, necessariamente, para ter validade deve cumprir as formalidades legais exigidas pelo legislador. É um ato gratuito: não visa a obtenção de vantagens. É revogável: é possível a revogação a qualquer momento e sem limitação. É proibida a cláusula que possa invalidar a revogação. Causa mortis: os efeitos jurídicos serão produzidos necessariamente após a morte do autor da herança. É proibido no direito brasileiro o testamento conjuntivo: isto é, feito por mais de uma pessoa. Cada cédula testamentária somente pode ser utilizada por uma única pessoa. Os romanos falavam que é proibido testamento à quatro mãos.
Compartilhar